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LEUCAENA LEUCOCEPHALA

Nome cientifico: Leucaena leucocephala


Nome comum: LEUCENA
Origem: America Central

Caracterização Morfológica
A leucena é uma leguminosa tropical, com crescimento ereto e porte que varia de arbustivo a
arbóreo. Possui folhas bipinadas de 15 cm a 20 cm de comprimento, 10 a 20 pares de folíolos
(Drumond e Ribaski, 2010). O sistema radicular é pivotante e capaz de nodular mediante
simbiose com Rhizobium. O caule é cinza, sem espinhos, sendo mais ou menos ramificado,
conforme o manejo de cortes ou de pastejo (Barcellos et al., 2010).
A inflorescência é axilar, pedunculada, isolada, globosa (capítulos solitários), com numerosas
flores brancas sésseis que se agrupam. Os frutos são vagens finas e achatadas, de 12 cm a 18 cm
de comprimento, marrons, que abrigam 15 a 25 35 sementes de coloração marrom-brilhantes
elípticas. Sua germinação ocorre no início do período das águas e possui dormência física ou
tegumentar de cerca de um ano (Drumond e Ribaski, 2010).

Caracterização Agronômica
Clima e solo
O melhor desempenho da leucena ocorre em regiões com precipitação entre 600 e 3000 mm.
Todavia, pode ser também encontrada em áreas mais secas, com precipitações em torno de 250
mm. Resiste a períodos de estiagem superiores a oito meses e déficit hídrico anual de até 870
mm. Restringe-se aos trópicos e subtrópicos, com temperaturas entre 10 e 40ºC e não são
tolerantes às geadas (Barcellos et al., 2010; Drumond e Ribaski, 2010). Prefere insolação direta,
perdendo as folhas quando sombreada.
A leucena não cresce bem em solos ácidos com altos teores de alumínio e, geralmente,
deficientes em cálcio, magnésio, molibdênio e zinco. Os solos mais apropriados para o cultivo da
leucena são aqueles bem drenados, profundos, de média a alta fertilidade, e com um pH variando
de 5,5 a 7,5 e tolera parcialmente solos salinos.
É considerada uma espécie capaz de melhorar a qualidade de solos pobres em matéria orgânica,
especialmente por apresentar um sistema radicular bem desenvolvido, com capacidade de fixar
nitrogênio atmosférico por meio da simbiose (Drumond e Ribaski, 2010). O seu
desenvolvimento pode ser reduzido substancialmente durante os períodos de alagamento. No
entanto, uma vez estabelecida, pode sobreviver por curtos períodos de umidade excessiva
(Drumond e Ribaski, 2010).
DOLICHOS LABLAB
Nome cientifico: Dolichos lablab
Nome comum Lab-Lab
Origem na Africa no antigo Egpto ena India
Caracterização Morfológica
Leguminosa com longos colmos trepadores; folhas compostas de 3 folíolos largos, com estipulas
pequenas e pontiagudas; as flores apresentam-se em racemos axilares pedunculados e de cor
branca, rosada ou violácea, com 1,5 a 2,0 cm. Frutos em vagens (legumes) pequenas, lineares
com ponta recurvada, curtas, largas e deiscentes (3 a 10 cm), com 3 a 5 sementes elípticas ovais,
hilo bastante saliente, de forma oblonga, cor branca e ocupando aproximadamente 1/3 do
perímetro da semente. A frutificação ocorre em tempos diferentes, durante a fase produtiva,
comportando dessa forma como planta anual ou bianual, sendo quase perene.
Caracterização Agronômica
Clima e solo
É uma leguminosa de clima tropical anual ou bianual, de hábito de crescimento trepador.
Geralmente sensível ao fotoperíodo, sendo algumas variedades de dias curtos e outras de dias
longos, não tolerando geadas e razoavelmente tolerante às secas prolongadas. Tem preferência
por locais onde a temperatura média está entre 19 e 24º C. Adapta-se aos solos argilosos até os
arenosos, com melhor desempenho em áreas drenadas e férteis. Em solos com fertilidade baixa e
pH inferior a 5,5, normalmente o crescimento é mais lento.
CAJANUS CAJAN
Nome cientifico: Cajanus cajan
Nome comum : Feijão guandu
Origem: Africa Tropical Tropical Ocidental
Caracterização Morfológica
As folhas do guandu têm três folíolos inteiros, com pequenas manchas resinosas na parte de
baixo (dorsal). Possui crescimento ereto, com altura variando de 1,2 a 3 m de altura, com caule
lenhoso e forte contendo amido na fase vegetativa, que desaparece na fase reprodutiva, quando
as reservas são mobilizadas para o preenchimento das vagens (Godoy e Santos, 2010). É
importante ressaltar que essa leguminosa é caracterizada como arbustiva, semi-perene, com ciclo
de vida de até três anos, quando podada anualmente (Recomendações Técnicas – Embrapa
Amazônia, 2000).
O sistema radicular é do tipo pivotante, cuja raiz principal, nas plantas mais velhas, se torna mais
grossa e lenhosa. Essa raiz pode atingir até dois metros de profundidade no solo, além de possuir
um sistema de raízes laterais bem desenvolvidas nos primeiros 60 cm de solo (Godoy e Santos,
2010).
As flores geralmente nascem em racemos terminais ou axilares, de 4 a 12 cm, e tem longo
pedúnculo, formando uma panícula terminal nos tipos de crescimento indeterminado e um
conjunto de flores com caules de tamanhos diferentes, de maneira que as pétalas fiquem no
mesmo nível, agrupados na ponta dos ramos, nas plantas de crescimento determinado. As flores
são amarelas com ou sem estrias avermelhadas/roxas. Vagens de coloração castanho-agudo ou
verde ou ainda verde castanho; cada vagem possui 4 a 7 sementes de coloração variável, desde
marrom claro ou escuro até acinzentado, as vezes com pintas avermelhadas, creme ou roxa
(Recomendações Técnicas – Embrapa Amazônia, 2000).
Caracterização Agronômica
Clima e solo
O guandu não tem grandes exigências climáticas e de solos, desenvolvendo-se satisfatoriamente
em regiões de climas tropical, subtropical e semiárido, sendo cultivado entre 14 e 28° de latitude
Norte, com temperaturas variando de 26 a 30°C na estação chuvosa e de 17 a 22°C no restante
do ano (Singh e Oswalt, 1992).
Embora seja recomendado para solos com baixa fertilidade, por ser considerado uma espécie que
apresenta pequena resposta ao uso de fertilizantes e cujas respostas encontradas à inoculação
com Rhizobium têm sido inconsistentes, o guandu em condições brasileiras e em
experimentações realizadas pela Embrapa Sudeste, tem demostrado bons resultados em solos
bem drenados de média a alta fertilidade. A cultura apresenta tolerância à seca, provável razão
para a adaptabilidade a solos arenosos, e apesar de preferir locais com alta pluviosidade,
principalmente durante a estação chuvosa, é uma planta que não tolera encharcamento.
SENNA SIAMEA
Nome cientifico: Vachellia farnesiana
Nome comum: Cassia Amarela, Cássia de sião
Originária da Tailândia sudeste da Ásia
Caracteristicas Morfologicas
Tronco
ereto com cascas parda escura com listras na vertical.
Folhas
As folhas sao bipinadas com 8 a 13 pares de folhas de diferentes tamanhos por ramos alternados . A parte
superior tem um verde escuro brilhante e parte inferior um tom mais claro.
flores
As flores sao amarela com aproximadamente 3 cm de diametro, com cinco petalas.frutos do tipo vagem , com
ate 25 cm de comprimento contendo cerca de 20 semente cada. de corolacao verde roxo quando imaturos ate a
cor marrom quando maduro. suas vagem ficam bem finas, que se contorcem para libertar suas pequenas
sementes quando maduro.
sementes
As sementes sao de cor marrom escuro com uma listra de um tom marrom mais claro no centro.

CARACTERISTISTICA AGRONOMICAS
Apresenta crescimento rapido com vida media de 40 anos

Clima

A espécie pode suportar temperaturas médias mínimas de 12 a 25ºC e médias máximas de 31 a


34ºC (BARBOSA,2002). A área de distribuição desta espécie corresponde principalmente a zona
de clima tropical úmido, com um curto período de seca no inverno e uma precipitação anual total
elevada. As temperaturas próximas da região costeira são altas e uniformes durante todo o ano. A
precipitação percentual média é de aproximadamente 2.100 mm. A. mangium tem preferência
por lugares com chuvas abundantes e as separações na distribuição da espécie poderiam estar
diretamente relacionadas com as faltas de precipitação (MARINHO et al, 2004)
Solo

A planta é adaptável para uma ampla gama de solos ácidos, pH 4,5–6,5, inclusive tolerando
solos de baixa fertilidade ou com baixa drenagem. Cresce em solos com teor de fósforo muito
baixo (MARINHO, et al., 2004) e é pouco adaptada, a solos calcários (TONINI e VIEIRA,
2006).

De acordo com Dias et al. (1990) apud Baliero et al. (2004), sua ampla capacidade de
adaptação é advinda de características como o rápido crescimento, baixo requerimento
nutricional, tolerância a acidez do solo e compactação e a elevada taxa de fixação de N2, quando
em simbiose com bactérias diazotróficas , que resultam em produções elevadas de biomassa e
entrada de nutrientes, via serrapilheira, em áreas degradadas, podendo favorecer a sucessão
vegetal nessas áreas.

Essa espécie apresenta grande potencial para aportar matéria orgânica, nitrogênio e bases
trocáveis no solo, além de produzir serrapilheira de baixa relação C/N. Essas propriedades
influenciam de forma positiva a manutenção da atividade biológica e a ciclagem de nutrientes em
solos degradados. Os valores expressivamente altos de serapilheira que esta espécie pode
depositar no solo permitem a formação de reservatório de matéria orgânica e nutrientes, essencial
para o processo de revegetação (MARINHO, et al.,2004).
LEUCAENA PALLIDA
Nome cientifico: Leocaena pallida

Origem : Espanhol (guaje delgado)

Caracteristas morfológica

Uma árvore pequena a média com uma coroa aberta, muitas vezes saindo de várias hastes. As
folhas se bipinam com 15-27 pares de pinas, com comprimento variável de até 35 cm, com uma
pecíolo em forma de cratera, não-espreita (até 4,0 mm de comprimento x 3,2 mm de largura);
folhetos 39-50 pares / pinna, 6-8 mm x 1-2 mm, assimétrico truncado na base linear ou linear
oblongo, acuminado no ápice. As flores são rosa-púrpura pálido ou opaco, cor malva púrpura na
cor 15 mm de diâmetro, numerosos 95-110 / cabeça em grupos de 3-5 em axilas foliares em
brotos de crescimento ativo. Estames (10 por flor) e pistilo 10 mm de comprimento, anteras
pilosas, deiscentes ao amanhecer. Pod 12-19 cm x 14-18 mm, ligeiramente espessa ou coriácea,
brilhante imaturo castanho-avermelhado virado a vermelho-avermelhado ou castanho-
alaranjado. Sementes 18-22 por vagem, 6-10 mm de comprimento, castanha

CARACTERISTICAS AGRONOMICAS
CLIMA, SOLO E ADUBAÇÃO

"As leucenas crescem nos trópicos e subtrópicos em regiões de até 500 m de altitude, suportando
grandes diferenças de precipitação, luminosidade, salinidade do solo, inundações periódicas,
fogo, geadas leves e seca.

O seu melhor desenvolvimento, no entanto, é obtido em áreas onde chove de 600 a 1.700 mm
suportando bem épocas curtas de estiagem. É uma planta que prefere insolação direta, perdendo
as folhas na sombra e com geadas leves, rebrotando, no entanto, logo após a sua ocorrência.

A leucena não cresce bem em solos ácidos, latossólicos com alto teor de alumínio e geralmente
deficientes em cálcio, molibdênio e zinco, sendo necessário, neste caso, a inclusão de calcário e
fosfatos. Cresce melhor em solos com pH próximo ao neutro, e a nodulação e seu crescimento
são afetados, adversamente, abaixo de pH 5,5.

A calagem de solos ácidos, visando elevar o pH para próximo do neutro, e adubações pesadas de
superfosfato simples melhoram bastante a camada superficial do solo, mas as raízes da leucena,
nestas condições, não se aprofundam, tornando a planta sensível à falta de água que ocorre na
estação seca, reduzindo a produção de forragem.

Experimentos conduzidos em Campo Grande (MS), em solo LVE com pH em torno de 5,5 e com
teor de alumínio 0,3 a 0,5, mostraram que aplicações de 4 t de calcário dolomítico por ha e
adubação de 450 kg de superfosfato simples mais 40 kg de FTE-Br 16/ha, possibilitaram a
obtenção de produções de 5,5 a 6,0 t de MS/ha, na fração utilizável para forragem (folhas +
vagens + hastes finas). No entanto, em anos de seca acentuada, a produção de outono é bastante
baixa (1,5 a 2,0 t de MS/ha).

"É portanto, recomendável que seu plantio seja feito em solos férteis ou fertilizados, em que o
pH esteja acima de 6.

Quando o solo é ácido, mesmo com calagem e adubação, somente serão obtidas altas produções,
se houver, na região, boa distribuição de chuvas ao longo do ano ou através de irrigação no
período seco. Neste caso, a planta não depende do aprofundamento do sistema radicular que,
mesmo superficial, devido ao subsolo acido (Seiffert 1982b), não sofrerão restrições no
suprimento de água
MORINGA OLEIFERA
Nome científico: Moringa oleífera Lam.
Nome comum: Moringa, quiabo de-quina, lírio.
Origem: Nordeste indiano

Carateristicas morfologicas
é uma espécie exótica, perene
3.1 Folhas
Verdes pálidas, decíduas, alternadas, pecioladas e compostas, as folhas da moringa oleífera são
“bipenadas com sete folíolos pequenos em cada pina”. Estes folíolos podem ser localizados na
lateral, com forma elíptica, ou na posição terminal, ligeiramente maiores que os posicionados na
lateral (SILVA; KERR, 1999 apud SANTOS, 2010).

3.2 Flores
Variando entre as cores branca e creme, as flores da moringa oleífera são “relativamente grandes,
diclamídeas, monoclinas, perfumadas, estando agrupadas em inflorescências terminais do tipo
cimosa”. Sobre seus aspectos físicos, descreve-se (CARCERES et al., 1991 apud SANTOS,
2010):
O androceu apresenta estaminoide e estames. Possui pistilo tricarpelar, gineceu siscárpico,
gamocarpelar, pluriovulado e com ovário súpero. A polinização é efetuada principalmente pelos
insetos da ordem Hymenoptera. Em lugares onde o índice pluviométrico é superior à 600mm por
ano, as árvores estão sempre floridas; caso contrário, a planta só se reproduz na estação chuvosa
(CARCERES et al., 1991 apud SANTOS, 2010).

3.3 Frutos
Com cor verde a marrom esverdeada, trata-se de frutos deiscentes, com aproximadamente 30 a
120 cm de tamanho e 1,8 cm de espessura. Os frutos da moringa oleífera são vagens
perpendiculares com formato triangular e se quebra em três partes quando secas e podem conter
de 10 a 20 sementes globais, escura por fora, envolvendo uma polpa branca e oleosa (LORENZI;
MATOS, 2002).

3.4 Madeira e raiz

Apresenta, externamente, casca espessa, mole e reticulada, de cor pardo-clara extremamente e,


internamente, cor branca com lenho mole, poroso, amarelado e com presença de látex. “no cerne
há uma grande quantidade de mucilagem, rica em arabinose, galactose e ácido glucurônico”. A
raiz é comparada, tanto pela aparência como pelo sabor, ao rabanete. Além disso, é considerada
abortiva (SILVA; KERR, 1999 apud SANTOS, 2010).

Caracterista Agronomicas
4.1 Clima
As zonas propícias para o crescimento da moringa são as semiáridas tropicais e subtropicais.
Tolerante à seca, a espécie se desenvolve com precipitações anuais a partir de 250 milímetros
(SEMENTES CAIÇARA, [200-?]; GAZA, 2007).
É nativa dos sopés montanhosos meridionais dos Himalaias (Noroeste da Índia), estendendo-se a
África, à América Central e América do Sul, Sri Lanka, Índia, México, Malásia e nas Filipinas
(SEMENTES CAIÇARA, [200-?]).
Apesar de crescerem bem em altitudes de até 1200 metros, crescem também em zonas com
altitudes até 1200 metros em algumas áreas tropicais. Há registros de variedades (Moringa
stenopetala) que progridem mesmo em altitudes de até 2000 metros. A temperatura ideal para o
seu cultivo é de 25ºC a 35ºC, podendo-se tolerar temperaturas momentâneas de até 48ºC e leves
geadas nas zonas subtropicais (GAZA, 2007).

4.2 Solo

A Moringa Oleífera não exige muitas propriedades para florescer. Tem melhor desenvolvimento
em solos areno-argilosos bem drenados, mas também se avulta em solos argilosos sem
estagnação de água. Esses solos devem ser ligeiramente ácidos e básicos, tendo o pH variando
entre 5 a 9. Pode crescer também em solos pobres, mas dessa forma só começa a florir 8 meses
após o plantio (GAZA, 2007)
DESMODIUM UNCINATUM

Nome Científico: Desmodium uncinatum

Nomes comuns: Desmódio, Desmódio prateado (Brasil

Origem: Continente Americano

CARACTERISTICAS MORFFOLOGICAS

Rasteira e trepadeira, Caule cilíndrico, coberto de pelos curtos e encurvados, Caules longos (5 metros)
Enraíza-se nos nós, em solos férteis e úmidos, Folhas trifolioladas de 3 a 6 cm de comprimento, Ovaladas
e pilosas de ambos os lados, Verde escuras nas bordas e claras no centro, Inflorescência em forma de
racemo, Flores rosas ou púrpuras, Fruto (Lomento) de 4 a 8 segmentos, Semente pequena, 3 mm.

CARACTERISTICAS AGRONOMICAS

Se adapta a uma ampla variedade de solos, Tolera acidez e baixa fertilidade (pouco produtivo), Prefere
solos de fertilidade moderada, Responde bem à adubação (NPK), Eficiente em extrair cobre do solo
(Raízes profundas), Não tolera salinidade, Necessita de precipitação acima de 900 mm

Não persiste em locais com mais de 3000 mm, Boa resistência à seca e à geada

Não há informações sobre a resistência ao fogo


TAMBARINDUS INDICA

Nome cientifico: tambarindus indica

Nome comum (tamarind)

Origem: nas Savanas africanas

CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS

Árvore bastante decorativa, sua altura pode chegar aos 25 metros. O tronco divide-se em
numerosos ramos curvados, formando copa densa e ornamental; as folhas são compostas e
sensíveis (fecham por ação do frio), flores hermafroditas amarelas ou levemente avermelhadas
(com estrias rosadas ou roxas) que se reúnem em pequenos cachos axilares. O fruto - tamarindo
ou tamarino - é uma vagem alongada com 5 a 15 cm. de comprimento, com casca pardo-escura,
lenhosa e quebradiça; as sementes em números de 3 a 8 estão envolvidas por uma polpa parda e
ácida contendo açucares (33%), ácido tartárico (11%), ácido acético, ácido cítrico.
Cem gramas de polpa contêm 272 calorias, 54 mg. cálcio, 108 mg. fósforo, 1 mg. de ferro, 7 ug.
Vit. A, 0,44 mg. Vit. B e 33 mg. Vit. C.

Fruto: a polpa, com sabor agridoce, é usada no preparo de doces, bolos, sorvetes, xaropes,
bebidas, licores, refrescos, sucos concentrados e ainda como tempero para arroz, carne, peixe e
outros alimentos.

Sementes: ao natural, servem de forragem para animais domésticos; processadas são utilizadas
como estabilizantes de sucos, de alimentos industrializados e como goma (cola) para tecidos ou
papel. O óleo extraído delas é alimentício e de uso industrial.

Madeira: o cerne da madeira é de excelente qualidade e pode ser usado para diversas finalidades;
forte, resistente à ação de cupins, presta-se bem para fabricação de móveis, brinquedos, pilões, e
preparo de carvão vegetal.

CARACTERISTAS AGRONOMICAS

Clima: a planta pode ser cultivada em regiões tropicais úmidas ou áridas. A temperatura média
anual deve estar em 25 °C, e as chuvas anuais entre 600 e 1 500 milímetros.

A planta requer boa intensidade de luz e é sensível ao frio.

Solo: Devem ser profundos, bem drenados, pH entre 5,5 e 6,5, de preferência arenoargilosos.
Solos pedregosos e sujeitos a encharcamento devem ser evitados.

Plantio[editar | editar código-fonte]

Mudas: de ordinário, as mudas são formadas a partir de sementes que são lançadas ao solo a 2–
3 cm. de profundidade em linhas de 15 centímetros sobre canteiros de terra constituído de
mistura de terriço (3 partes) e esterco de curral bem curtido (1 parte). Com 10 centímetros de
altura, as mudas vigorosas são transportadas para sacos de polietileno 18 centímetros x
30 centímetros; alcançando 25 centímetros de altura, a muda estará apta ao transplantio.

Espaçamento/covas: espaçamentos de 10 metros x 10 metros (100 plantas por hectare), 12


metros x 12 metros (69 plantas por hectare) ou 10 metros x 8 metros (125 plantas por hectare)
são comuns. As covas podem ter dimensões de 50 centímetros x 50 centímetros x 50 centímetros
ou 60 centímetros x 60 centímetros x 60 centímetros; na sua abertura, separar a terra dos
primeiros 20 centímetros.
Adubação básica: lançar, no fundo da cova, 500 gramas de calcário dolomítico cobrir levemente
com terra; misturar, à terra de separada, 15 litros de esterco de curral bem curtido + 500 gramas
de superfosfato simples e + 120 gramas de cloreto de potássio e lançar na cova trinta dias antes
do plantio.

Plantio: deve ser feito no início do período chuvoso e em dias nublados; irrigar a cova com 15
litros de água e proteger o solo, em torno da muda, com palha ou capim seco sem sementes.
Deixar colo da muda ligeiramente acima da superfície do solo.

Tratos culturais[editar | editar código-fonte]

 Controle de ervas deve ser feito, periodicamente, com capinas em "coroamento" em volta da
muda.
 Podar galhos secos, doentes e aqueles que se dirijam para dentro da copa.

 Efetuar adubações em cobertura, com leve incorporação.


ARACHIS hYPOGA

Nome cientifico: Arachis hypogaea

Nome comum: Amenduim

Origem América do Sul

CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS
Atigem 30 a 50 cm
FOLHA Folhas trifolioladas
FLORES
As flores são pequenas, amareladas e, depois de fecundadas, inclinam-se para o
solo e a noz desenvolve-se subterraneamente.

. Características agronômicas
Durante as fases iniciais de crescimento da planta, o amaranto pode ser confundido com espécies
semelhantes pertencentes ao mesmo gênero, denominadas plantas daninhas. São elas:
Amaranthus hybridus, A. deflexus, A. retroflexus, A. spinosus e A. viridis L, conhecidos
popularmente no nordeste brasileiro por caruru, caruru-bravo, bredo, caruru-rasteiro, entre outros
(SPEHAR, 2003).
O amaranto apresenta cultivo anual, sendo altamente eficiente e de rápido crescimento (DYNER,
et al. 2007). A cultura também se adapta, em altitudes que vão desde o nível do mar até 3.500 m
(COSTA, 2007). Dependendo de como cultivado, têm início da emergência três dias após a
semeadura, e floração 43 dias após a emergência (COSTA & DANTAS, 2009).
Após três meses de plantio, a planta pode atingir por volta de 2 metros de altura, com sementes
claras (sem dormência), com um peso médio de 0,70g em 1000 sementes (COSTA & DANTAS,
2009). Exibe ainda uma elevada capacidade de produção de biomassa (AMAYA-FARFAN,
2005), além de desenvolver-se sobre diversas condições agronômicas (seca, altas e baixas
temperaturas, solos salinos, ácidos e alcalinos), apresentando uma adaptação favorável a diversos
ambientes (DYNER, et al. 2007), o que torna-se favorável para ser cultivado na região semi-
árida do nordeste brasileiro (COSTA, 2007).
Segundo Amaya-Farfan et al (2005), o amaranto apresenta boa adaptabilidade às variações
climáticas devido às suas raízes profundas, sistema radicular vigoroso e ciclo curto,
possibilitando-o superar estresses hídricos, altas temperaturas (entre 35 e 45ºC) e luminosidade
intensa, características estas desejáveis ao cultivo deste pseudocereal no cerrado brasileiro.
O amaranto apresenta frutos do tipo pixídio, com apenas uma semente, presos a uma
inflorescência rósea apical (panícula), segmentada em vários ramos.

(AMAYA-FARFAN, 2005).
Macroptilium atropurpureum

Nome cientifico: Capariscynophallophora

Nome comum: feijao bravo

Origem: Nativa

CARACTERISTICAS MORFOLOGICAS

Plantas 2-4 m. Caules ± teretes, geralmente glabros ou glabrescentes, raramente pubérulos.


Folhas: pecíolo 4-10 mm; lâmina 3-7(-9) × 2-4(-5) cm., base estreitamente cuneada a
arredondada, ápice emarginado, redondo, ou agudo, face abaxial geralmente glabrescente, face
adaxial glabra. Inflorescências (1-)2-6 cm. Pedicelos 7-12 mm, (com textura de feltro). Flores
noturnas, fragrantes; sépalas orbiculares, decusas, par proximal 5-7 × 10-12 mm, par distal 3.5-5
× 1-1.5 mm, caindo antes da antese, glabras; pétalas brancas, tornando-se amareladas ou
avermelhado-esbranquiçadas, oblongo-obovadas, (10-)15-20 × 12 mm; estames 40-60(-120)
mm; ginóforo 4-6(-8) cm. Cápsulas marrom-avermelhadas a amareladas, irregularmente
constrictas entre as sementes, 5-15(-28) × 9-13(-17) mm, sementes verdes, 7-14 mm, recobertas
com polpa branca oleosa. 2n = 16. (FLORA OF NORTH AMERICA)

CARACTERISTICAS AGRONOMICAS

Planta relativamente comum no litoral, em restingas mais preservadas, onde ainda é possível
observar componentes arbóreo-arbustivos, ocorre de modo descontínuo a frequente, crescendo na
areia das dunas fixas ou mesmo em locais extremos como em diminutas fendas em rochas,
tornando-se verdadeiros "bonsais naturais" (observação pessoal). Suas flores de antese noturna e
odor intenso são muito visitadas por insetos pilhadores no final da tarde. Os frutos são de cor
avermelhada, deiscentes e expõe as sementes com cobertura branca para as aves, que as
dispersam.

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