O historiador grego Heródoto, não por acaso considerado o Pai da História, usa a palavra História com o significado de investigação, de procurar saber: o “ver” desencadeando o saber. História enquanto narração, relato e testemunho “daquele que vê”.
Ao perguntar no presente pelo passado, a história tenta responder à inquietude da busca do sentido de nossa vida individual e da coletividade, sendo assim as perguntas que cada época faz ao passado reflete os questionamentos pelos quais ela passa naquele momento.
A pesquisa histórica é um exercício de “olhar para trás”, indo em busca da apreensão do tempo com as vivencias do presente impregnada do conhecimento de que o tempo se recria pela memória, única forma de retê-lo, de apreendê-lo. Poder, com o olhar do presente e a memória do passado vislumbrar o futuro como conhecimento. A força mobilizadora da História não é apenas o futuro; é o passado também na medida em que, cumprindo o papel de volta à origem, empurra para frente e não para trás. Realiza-se assim a função da história no compromisso com o presente, mesmo que indagando sobre os egípcios, gregos, romanos, celtas ou outros; de compreender o presente, papel que era desempenhado pelo mito nas sociedades ditas primitivas e que passa a sê-lo pela história a partir dos gregos.
Os antiquistas, e os historiadores em geral, estão hoje preocupados e voltados em suas análises para a situação de violência generalizada, em suas diferentes formas e desdobramentos, que assola o mundo ocidental e oriental. Sensível a tal problemática histórica e acadêmica a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva propôs a seus pares a discussão do tema “Corrupção, Crimes e Crises na Antiguidade”.
Sinto-me feliz e honrada em prefaciar esse livro, entre outros motivos, por dois principais. O primeiro intrínseco ao próprio trabalho: a excelente qualidade dos textos, de todos os capítulos produzidos por pesquisadores altamente qualificados e titulados. Esse, por si só, já justifica a relevância da publicação e o efeito multiplicador que a mesma terá no meio acadêmico como motivador de novos conhecimentos e novas pesquisas.
O segundo se refere ao evento propiciador da produção destas pesquisas: o encontro acadêmico ocorrido na UFSM: I Ciclo Internacional do GTHA-RS e II Ciclo Nacional do GTHA-RS e & V Jornada de Estudos do GEMAM/UFSM. Há dezoito anos atrás eu estava atuando na criação do GTHA-RS e hoje tenho a felicidade de ver que, graças à atuação solar, aglutinadora e carismática da Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva, o GT de História Antiga da ANPUH-RS foi, sob sua coordenação, reativado em 2016 e produziu, em 2018 na UFSM, junto com sua equipe de trabalho, e com o Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos, a convocatória para o encontro. A acolhida, para participar, de grandes nomes de docentes, de diferentes universidades e regiões do país e do exterior mostrou o acerto do convite/chamado, da escolha do tema e do prestígio dos proponentes e daquela universidade federal. O arrojo da realização e o sucesso do evento, com tal amplitude e qualificação, possibilitaram o apoio dos órgãos de fomento e a realização alvissareira dessa publicação.
O livro, ao registrar os temas do evento na apresentação, já tão bem resenhados pelos organizadores, abre um leque importante de oportunidade de conhecimento das novas abordagens da história da antiguidade em curso em nossas universidades, ao mesmo tempo em que possibilita a amplitude e multiplicação das mesmas através de novas motivações. Ouso dizer que certamente abre-se assim um novo ciclo de saberes, capitaneado pelos pesquisadores aqui representados e impulsionado pelos dois coordenadores desta obra que passa a se tornar tão vital aos estudos de nosso campo de conhecimentos e de nossa paixão pela descoberta da história da antiguidade e dos inícios do medievalismo.
A temática geral de Corrupção, crimes e crises na antiguidade é analisada pelos diferentes autores na gama de facetas que a compõe em estudo
Título original
Corrupção, crimes e crises na Antiguidade, de Semírames Corsi Silva e Carlos Eduardo da Costa Campos
O historiador grego Heródoto, não por acaso considerado o Pai da História, usa a palavra História com o significado de investigação, de procurar saber: o “ver” desencadeando o saber. História enquanto narração, relato e testemunho “daquele que vê”.
Ao perguntar no presente pelo passado, a história tenta responder à inquietude da busca do sentido de nossa vida individual e da coletividade, sendo assim as perguntas que cada época faz ao passado reflete os questionamentos pelos quais ela passa naquele momento.
A pesquisa histórica é um exercício de “olhar para trás”, indo em busca da apreensão do tempo com as vivencias do presente impregnada do conhecimento de que o tempo se recria pela memória, única forma de retê-lo, de apreendê-lo. Poder, com o olhar do presente e a memória do passado vislumbrar o futuro como conhecimento. A força mobilizadora da História não é apenas o futuro; é o passado também na medida em que, cumprindo o papel de volta à origem, empurra para frente e não para trás. Realiza-se assim a função da história no compromisso com o presente, mesmo que indagando sobre os egípcios, gregos, romanos, celtas ou outros; de compreender o presente, papel que era desempenhado pelo mito nas sociedades ditas primitivas e que passa a sê-lo pela história a partir dos gregos.
Os antiquistas, e os historiadores em geral, estão hoje preocupados e voltados em suas análises para a situação de violência generalizada, em suas diferentes formas e desdobramentos, que assola o mundo ocidental e oriental. Sensível a tal problemática histórica e acadêmica a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva propôs a seus pares a discussão do tema “Corrupção, Crimes e Crises na Antiguidade”.
Sinto-me feliz e honrada em prefaciar esse livro, entre outros motivos, por dois principais. O primeiro intrínseco ao próprio trabalho: a excelente qualidade dos textos, de todos os capítulos produzidos por pesquisadores altamente qualificados e titulados. Esse, por si só, já justifica a relevância da publicação e o efeito multiplicador que a mesma terá no meio acadêmico como motivador de novos conhecimentos e novas pesquisas.
O segundo se refere ao evento propiciador da produção destas pesquisas: o encontro acadêmico ocorrido na UFSM: I Ciclo Internacional do GTHA-RS e II Ciclo Nacional do GTHA-RS e & V Jornada de Estudos do GEMAM/UFSM. Há dezoito anos atrás eu estava atuando na criação do GTHA-RS e hoje tenho a felicidade de ver que, graças à atuação solar, aglutinadora e carismática da Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva, o GT de História Antiga da ANPUH-RS foi, sob sua coordenação, reativado em 2016 e produziu, em 2018 na UFSM, junto com sua equipe de trabalho, e com o Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos, a convocatória para o encontro. A acolhida, para participar, de grandes nomes de docentes, de diferentes universidades e regiões do país e do exterior mostrou o acerto do convite/chamado, da escolha do tema e do prestígio dos proponentes e daquela universidade federal. O arrojo da realização e o sucesso do evento, com tal amplitude e qualificação, possibilitaram o apoio dos órgãos de fomento e a realização alvissareira dessa publicação.
O livro, ao registrar os temas do evento na apresentação, já tão bem resenhados pelos organizadores, abre um leque importante de oportunidade de conhecimento das novas abordagens da história da antiguidade em curso em nossas universidades, ao mesmo tempo em que possibilita a amplitude e multiplicação das mesmas através de novas motivações. Ouso dizer que certamente abre-se assim um novo ciclo de saberes, capitaneado pelos pesquisadores aqui representados e impulsionado pelos dois coordenadores desta obra que passa a se tornar tão vital aos estudos de nosso campo de conhecimentos e de nossa paixão pela descoberta da história da antiguidade e dos inícios do medievalismo.
A temática geral de Corrupção, crimes e crises na antiguidade é analisada pelos diferentes autores na gama de facetas que a compõe em estudo
O historiador grego Heródoto, não por acaso considerado o Pai da História, usa a palavra História com o significado de investigação, de procurar saber: o “ver” desencadeando o saber. História enquanto narração, relato e testemunho “daquele que vê”.
Ao perguntar no presente pelo passado, a história tenta responder à inquietude da busca do sentido de nossa vida individual e da coletividade, sendo assim as perguntas que cada época faz ao passado reflete os questionamentos pelos quais ela passa naquele momento.
A pesquisa histórica é um exercício de “olhar para trás”, indo em busca da apreensão do tempo com as vivencias do presente impregnada do conhecimento de que o tempo se recria pela memória, única forma de retê-lo, de apreendê-lo. Poder, com o olhar do presente e a memória do passado vislumbrar o futuro como conhecimento. A força mobilizadora da História não é apenas o futuro; é o passado também na medida em que, cumprindo o papel de volta à origem, empurra para frente e não para trás. Realiza-se assim a função da história no compromisso com o presente, mesmo que indagando sobre os egípcios, gregos, romanos, celtas ou outros; de compreender o presente, papel que era desempenhado pelo mito nas sociedades ditas primitivas e que passa a sê-lo pela história a partir dos gregos.
Os antiquistas, e os historiadores em geral, estão hoje preocupados e voltados em suas análises para a situação de violência generalizada, em suas diferentes formas e desdobramentos, que assola o mundo ocidental e oriental. Sensível a tal problemática histórica e acadêmica a Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva propôs a seus pares a discussão do tema “Corrupção, Crimes e Crises na Antiguidade”.
Sinto-me feliz e honrada em prefaciar esse livro, entre outros motivos, por dois principais. O primeiro intrínseco ao próprio trabalho: a excelente qualidade dos textos, de todos os capítulos produzidos por pesquisadores altamente qualificados e titulados. Esse, por si só, já justifica a relevância da publicação e o efeito multiplicador que a mesma terá no meio acadêmico como motivador de novos conhecimentos e novas pesquisas.
O segundo se refere ao evento propiciador da produção destas pesquisas: o encontro acadêmico ocorrido na UFSM: I Ciclo Internacional do GTHA-RS e II Ciclo Nacional do GTHA-RS e & V Jornada de Estudos do GEMAM/UFSM. Há dezoito anos atrás eu estava atuando na criação do GTHA-RS e hoje tenho a felicidade de ver que, graças à atuação solar, aglutinadora e carismática da Profa. Dra. Semíramis Corsi Silva, o GT de História Antiga da ANPUH-RS foi, sob sua coordenação, reativado em 2016 e produziu, em 2018 na UFSM, junto com sua equipe de trabalho, e com o Prof. Dr. Carlos Eduardo da Costa Campos, a convocatória para o encontro. A acolhida, para participar, de grandes nomes de docentes, de diferentes universidades e regiões do país e do exterior mostrou o acerto do convite/chamado, da escolha do tema e do prestígio dos proponentes e daquela universidade federal. O arrojo da realização e o sucesso do evento, com tal amplitude e qualificação, possibilitaram o apoio dos órgãos de fomento e a realização alvissareira dessa publicação.
O livro, ao registrar os temas do evento na apresentação, já tão bem resenhados pelos organizadores, abre um leque importante de oportunidade de conhecimento das novas abordagens da história da antiguidade em curso em nossas universidades, ao mesmo tempo em que possibilita a amplitude e multiplicação das mesmas através de novas motivações. Ouso dizer que certamente abre-se assim um novo ciclo de saberes, capitaneado pelos pesquisadores aqui representados e impulsionado pelos dois coordenadores desta obra que passa a se tornar tão vital aos estudos de nosso campo de conhecimentos e de nossa paixão pela descoberta da história da antiguidade e dos inícios do medievalismo.
A temática geral de Corrupção, crimes e crises na antiguidade é analisada pelos diferentes autores na gama de facetas que a compõe em estudo