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Características Presentes em

Famílias de Dependentes
Químicos

Maria Roseli Rossi Ávila


mariaroselirossiavila@yahoo.com.br
Características Presentes em Famílias
de Dependentes Químicos
 É comum que a doença ativa e todas as
conseqüências que ela traz, se
encarregue de esconder alguns sintomas
doentios dentro da estrutura familiar, que
podem existir de forma independente a
ela. Enquanto a dependência química for
focada como único problema da família,
seus membros são privados de entrar em
contato consigo mesmos e com suas
próprias dificuldades. Vivem e respiram a
doença, esquecendo-se de sua própria
vida. São co-dependentes.
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de Dependentes Químicos
Famílias Disfuncionais

- Patologicamente
Organizadas;

- Ausência Paterna
(separação matrimonial,
morte ou presença
fraca’/omissa)

- Simbiose Materna (apego


exagerado à figura da
mãe).
Características Presentes em Famílias
de Dependentes Químicos

A ausência da figura paterna pode


desembocar numa simbiose materna.

Por outro lado, a simbiose materna


pode ser a promotora do
enfraquecimento da figura paterna
ou provocadora da inexistência da
mesma.
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O ser Humano necessita de


cuidadores, segundo Walz:

 A fragilidade da origem do ser


humano e do seu desenvolvimento
aponta para a necessidade de
cuidadores.
Características Presentes em Famílias
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 A existência do ser humano inicia sob a marca do


desamparo. A sua constituição é frágil, limitada.
Marcada pelo tempo, constrói-se ao longo dos anos sob
a dinâmica das perdas e ganhos, tanto os afetivos e
emocionais como os concretos. Lidar satisfatoriamente
com essa dinâmica constitui um critério importante
para a saúde mental e, simultaneamente, um elemento
essencial para que possamos lidar melhor com os
nossos medos. Poder lidar quer dizer: não ficar
demasiadamente preso às perdas nem viver
ilusoriamente dos ganhos, ou seja, que o sujeito possa
sentir e elaborar psiquicamente, por meio de palavras
e ações verdadeiras, esse processo constituinte e
constante da vida de cada ser humano.

Fonte: WALZ, Aprendendo a lidar com os medos, p.


38.
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de Dependentes Químicos

Kalina e Kovadlof (1976) falando sobre a


família de origem do DSPA, referem-se a
dois tipos de famílias:

 simbióticas
 cismáticas

Fonte: KALINA. KOVADLOF. Drogadicção (Indivíduo, Família e


Sociedade), p. 66-67. 1976. Ou em KALINA, Drogadição II p. 26-34.
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Família Simbiótica:

Os integrantes do sistema simbiótico


estão agrupados uns na vida dos
outros, agem sem discriminação de
limites entre homens e mulheres,
adultos e crianças, jovens e velhos,
mundo externo e mundo interno,
fantasia e realidade.
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Família Cismática:

No sistema cismático os membros


estão separados e nenhum deles
pode se relacionar bem com o
grupo todo.
“Dispersos sobrevivemos; juntos nos
aniquilamos”, parece ser o preceito
desse sistema.
Características Presentes em Famílias
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Uma das constantes desse sistema, independente da
classe social, ... é a ausência de um pai forte que
cumpra o seu papel específico com decisão e firmeza
(...) e as observações que fizemos a partir da
abordagem clínica dessas famílias:

a) ausência de um pai com autoridade que proponha (e


mantenha) valores precisos e consistentes;
b) regras do jogo peculiares, em famílias que aparentam
não contar com elas e;
c) sérias perturbações no emprego dos símbolos.

Fonte: KALINA. KOVADLOF. Drogadicção (Indivíduo, Família e


Sociedade), p. 66-67. 1976. Ou em KALINA, Drogadição II p. 26-34
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Segundo Kalina, por detrás de um dependente de
substâncias piscoativas pode haver uma conduta
drogaditiva:

Pela dupla-mensagem do “Faça o que eu digo, mas


não o que eu faço” (no caso do pai que bebe,
fuma, ingere sedativos e ao mesmo tempo
aconselha o filho a não fumar maconha) e pela
manipulação e/ou mentira que são fenômenos
comunicacionais. A falta de limites elásticos
(firme sem ser rígido) leva a uma oscilação que
vai da rigidez até a liberação total.

Fonte: KALINA. KOVADLOF. Drogadicção (Indivíduo, Família e


Sociedade), p. 69
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de Dependentes Químicos
Existe Modelo Preventivo de Família?

“Faça jogos de mesa, jante todos os dias


com sua família” (Içami Tiba)

Lourenço anexa em seu livro uma lista de


ações que a família poderia ter feito para
prevenir as drogas.

Fonte: LOURENÇO. A Família do Dependente Químico, pg. 176/77.


Características Presentes em Famílias
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Kirsch, em seu artigo sobre a crise do


masculino, cita Cuschnir e Mardegan a
afirmarem que:

“é fundamental para a formação dos filhos


uma relação paterna mais participativa,
com uma presença forte, com mais
brincadeiras, mais abraços e mais amor”.

Fonte: KIRSCH, A Crise do Masculino: Análise e Perspectivas de Solução,


p. 70.
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“Se você quer apanhar de um DSPA, fale


mal de sua mãe. Se você quer fazê-lo
chorar, pergunte a respeito de seu pai”.

Fonte: Mr Rolf R. Kruger, enquanto diretor do CERENE de Palhoça – SC.


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Kury diz que está na hora de fazer da


família um canteiro de festa:

O pai que se comporta como um “palhaço”


para envolver e encantar seu filho tem
muito mais possibilidades de ajudar o
filho do que aquele pai que se comporta
como um “policial” tentando puni-lo.

Fonte: KURY, Superando o cárcere das emoções, p. 149.


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Na ausência paterna – causada pela


separação matrimonial, morte ou
pela indiferença – a
responsabilidade da criação e
educação dos filhos recai sobre a
figura materna, situação em que a
mãe se torna também o ‘pai’.
Caracterizando-se, muitas vezes,
uma forte simbiose materna.
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de Dependentes Químicos

Mesmo nas dificuldades de relacionamento


‘mãe - filho’ parece que salvar a relação
simbiótica com a mãe é uma constante na
vida da maioria dos DSPAs,
permanecendo uma dependência intensa
do filho para com a mãe e – o que reflete
a co-dependência materna – da mãe em
relação ao filho.

Fonte: KALINA. KOVADLOF, Drogadicção (Indivíduo, Família e


Sociedade), p. 64
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de Dependentes Químicos

Isso pode ser reflexo das profundas marcas


deixadas pela separação prematura no
processo de ruptura mãe-filho, de um
lado ou de “incestos emocionais” – a
criança como amparo emocional para um
dos pais – por outro lado.

Fonte: KIRSCH, A Crise do Masculino: Análise e Perspectivas de Solução,


p.58-59. FERREIRA, Um Olhar Pastoral Através da Codependência, p.
26.
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Papéis Invertidos:

Para Pia Mellody, citada por Ferreira, as origens da co-


dependência são encontradas nos abusos sofridos na
infância com repercussões na vida adulta, sinalizadas
pelos relacionamentos co-dependentes. Ela vê no
indivíduo co-dependente ‘complicadores’ que seriam
anteriores à convivência com o dependente: problemas
com estima, limites, paradigmas distorcidos na
espiritualidade, relacionamentos difíceis, e repertório
emocional insuficiente para lidar com os desafios da
vida.

Fonte: FERREIRA, Um Olhar Pastoral Através da Codependência, p. 17.


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Causas de Infância Perdida:

Abusos (de ordem intelectual,


espiritual ou físico).
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Ferreira destaca 5 características, naturais das crianças,
que empresta de Pia Mellody:

Preciosas (valor por ter nascido);


Vulneráveis (precisam de proteção);
Imperfeitas (cometem erros no aprendizado);
Dependentes (precisam dos pais para satisfazer seus desejos e
necessidades);
Imaturas (viver a faixa etária em que se encontram e não uma
inferior ou superior).

Egocentrismo, energia e adaptabilidade são qualidades que


promovem a maturidade.

Fonte: FERREIRA, Um Olhar Pastoral Através da Codependência, p. 51-


56.
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Numa família disfuncional, ocorre abuso
quando não se valoriza, quando se
superprotege ou desampara, quando a
imperfeição vira ‘anormalidade’, quando a
criança não pode exprimir seus desejos
ou são ignoradas e quando se espera
maturidade acima da faixa etária que a
criança está vivendo ou se permite um
comportamento imaturo de uma faixa
etária inferior.

Fonte: FERREIRA, Um Olhar Pastoral Através da


Codependência, p. 51-56.
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Pais Tóxicos: Pais com padrões negativos


de comportamento.

Crianças Salvadoras: Crianças obrigadas


a cuidar de um dos pais, assumindo
responsabilidade de um adulto, levando
essa característica para a vida adulta, ou
seja, a de ser ‘salvador’ de outros

Fonte: FORWARD. BUCK, Pais Tóxicos, p. 14 e 45-50.


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A inversão de papéis ocorre em quase todas


as famílias de pais tóxicos. Na família de
alcoólatras, o pai ou a mãe que bebe
toma o papel de filho, com seu
comportamento patético, carente,
irracional. Ele é de tal maneira infantil
que não deixa espaço para qualquer outra
criança na família.

Fonte: FORWARD. BUCK, Pais Tóxicos, p. 85.


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O Poder de Escolha

Pequenos Adultos transformam-se em


Adultos Pequenos.

Perdem o poder de fazer


satisfatoriamente suas escolhas.
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“Eu tinha uma família realmente estranha. Meu pai era
um arquiteto bem sucedido, mas controlava todo
mundo com seu terrível mau humor. Ficava aborrecido
com qualquer coisinha, como, por exemplo, quando
alguém estacionava o carro em sua vaga, ou eu
brigava com meu irmão. Ele ia para o quarto, fechava
a porta, se atirava na cama e chorava. Igualzinho a um
bebê! Aí minha mãe ficava desmontada; ia para a
banheira e ficava lá, mergulhada na água. Eu era a
única pessoa que tinha que interferir e lidar com o meu
pai. Ficava sentada, ouvindo-o soluçar, tentando
imaginar o que poderia fazer para que melhorasse. Mas
nada adiantava; o jeito era esperar” (Pia Melanie)

Fonte: FORWARD. BUCK, Pais Tóxicos, p. 47


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Depoimento:

Na vida adulta, Pia Melanie, sentia-se sempre


atraída por homens mais problemáticos.
Ela acreditava que através de sua bondade – dar-se,
amar, preocupar-se, ajudar, proteger – poderia
fazer com que o homem visse o seu erro e
corresponderia a ela com amor.

Fonte: FORWARD. BUCK, Pais Tóxicos, p. 46.


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Depoimento:

“Sempre arranjo vagabundos que não


querem nada ou verdadeiros canalhas. Aí,
é claro que tenho que colocá-los na linha.
Sempre acho que posso endireitá-los”
(Pia Melanie)

Fonte: FORWARD. BUCK, Pais Tóxicos, p. 46.


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A situação chamada de ‘negócio inacabado’ impõe à
criança a necessidade de viver uma vida que não
é sua. Aquilo que o pai ou a mãe não chegaram a
concluir torna-se em uma obsessão que precisa
ser perseguida pelo filho(a). As reverberações
podem mesmo se estender à escolha do
companheiro.

Fonte: FERREIRA, Um Olhar Pastoral Através da Codependência, p. 26.


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Filhos adultos de alcoólatras freqüentemente se
casam com alcoólatras. (...) Mas a tendência de
repetir os padrões de sentimentos conhecidos é
comum a todas as pessoas (...) O conhecimento
nos dá uma sensação de conforto para nossas
vidas. Conhecemos as regras e sabemos o que
podemos esperar. Mais importante, revivemos os
conflitos do passado porque desta vez temos a
esperança de fazer com que tudo dê certo –
vamos ganhar a batalha.

Fonte: FORWARD. BUCK, Pais Tóxicos, p. 86.


Características Presentes em Famílias
de Dependentes Químicos
Ferreira diz que:

 Permanecem, desta forma as perguntas,


sobre o que teria influência nas “escolhas”
tão impróprias dos co-dependentes e
como conseguem conviver com as
severas disfunções que envolvem a vida
do dependente de substâncias como a
vergonha, as privações, as críticas
constantes, e tantos outros abusos.
Fonte: FERREIRA, Um Olhar Pastoral Através da Codependência, 2000. p. 21.
Características Presentes em Famílias
de Dependentes Químicos
Forward enfatiza:

 Por sua aceitação, os co-dependentes dão a


entender que sempre estarão por perto para lidar
com os danos do comportamento destrutivo de
seus parceiros. Mesmo que se chateiem,
lamentem, implorem, reclamem, ameacem e
dêem ultimatos, raramente tomam uma posição
dura para forçar qualquer mudança significativa.

Fonte: FORWARD e BUCK. Pais Tóxicos, p. 98.


Características Presentes em Famílias
de Dependentes Químicos
Em suma, a atitude de facilitação tem
origens semelhantes à DSPA. Ambas
oriundas basicamente de famílias
disfuncionais, patologicamente
estruturadas, marcadas fortemente pela
ausência paterna e simbiose materna,
fazendo das crianças ‘pequenos adultos’,
criando fortes dificuldades para escolhas
futuras a serem feitas, inclusive a decisão
de tratar a co-dependência.

Fonte: Kruger, Rolf. A Co-dependência. Curso SPA da Cruz Azul.


2011.
Características Presentes em Famílias
de Dependentes Químicos
Características Presentes no co-dependente:

 Meus sentimentos agradáveis sobre quem eu sou


derivam de ser amado por você.
 Meus sentimentos agradáveis sobre quem eu sou
derivam de receber a sua aprovação.
 Sua luta afeta minha serenidade. Minha atenção
mental foca-se em resolver seus problemas ou no
alívio de sua dor.
 Minha atenção mental foca-se em agradar você.
 Minha atenção mental foca-se em proteger você.
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de Dependentes Químicos
Características Presentes no Co-dependente:

 Minha auto-estima é melhorada por resolver seus


problemas.
 Minha auto-estima é melhorada por aliviar sua
dor.
 Meu próprio lazer e meus interesses são postos
de lado. Meu tempo é aplicado partilhando seus
interesses e lazeres.
 Seu vestir e sua aparência pessoal são ditados
por meus desejos uma vez que eu sinto que você
é um reflexo meu.
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de Dependentes Químicos
Características Presentes no Co-dependente:

 Seu comportamento é ditado pelos meus desejos


uma vez que eu sinto que você é uma reflexão
minha.
 Eu não tenho noção de como eu me sinto. Mas
tenho noção de como você se sente.
 Eu não tenho noção do que eu quero, mas
pergunto o que você quer.
 Eu não tenho noção das coisas, mas eu as tenho
por certo.
 Os sonhos que tenho quanto ao meu futuro estão
ligados a você.
 Meu medo da rejeição determina o que eu digo ou
faço.
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de Dependentes Químicos
Características Presentes no Co-dependente:

 Estou acostumado(a) a dar como uma forma de


me sentir seguro(a) em nosso relacionamento.
 Meu círculo social diminui à medida que me
envolvo com você.
 Eu deixo meus valores de lado para estar
conectado(a) com você.
 Eu valorizo sua opinião e modo de fazer as coisas
mais que as minhas próprias.
 A qualidade de minha vida está em relação direta
com a qualidade da sua.
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de Dependentes Químicos
Características Presentes no Co-dependente:

 Tomar Conta
 Baixa Auto-Estima
 Repressão
 Obsessão
 Controle
 Negação
 Dependência
 Falta de Comunicação
 Limites Fracos
 Falta de Confiança
 Raiva
 Problemas Sexuais
 Extremismo

Fonte: ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência – o


transtorno e a intervenção em rede. AGORA. 2010.
Características Presentes em Famílias
de Dependentes Químicos
Características Progressivas:

 Nos últimos estágios da co-dependência o co-dependente pode:


 Ficar letárgico
 Ficar deprimido
 Isolar-se e afastar-se
 Perder totalmente o controle da rotina e da estrutura diária
 Abusar ou negligenciar os filhos e outras responsabilidades
 Perder as esperanças
 Começar a planejar o afastamento do relacionamento ao qual se
sente aprisionado
 Pensar em suicídio
 Ficar violento
 Adoecer, emocional, mental e fisicamente
 Comer demais ou de menos
 Viciar-se em álcool e em outras drogas

Fonte: ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência – o transtorno e a


intervenção em rede. AGORA. 2010.
Bibliografia

WALZ, Aprendendo a lidar com os medos.


KALINA. KOVADLOF. Drogadicção - Indivíduo, Família e Sociedade. 1976.
KALINA, Drogadição II.
FERREIRA, Sônia Maria Cintra Guimarães. Um olhar pastoral através da
codependência. Dissertação de Mestrado. Universidade Metodista de São Paulo. 155p.
2000.
LOURENÇO. A Família do Dependente Químico.
KIRSCH, A Crise do Masculino: Análise e Perspectivas de Solução.
KURY, Superando o cárcere das emoções.
FORWARD, Susan e BUCK, Graig. Pais Tóxicos: Como superar a interferência
sufocante e recuperar. Rio de Janeiro. Editora Rocco. 1990.
Kruger, Rolf. Co-dependência. Curso SPA da Cruz Azul. 2011
ZAMPIERI, Maria Aparecida Junqueira. Codependência – o transtorno e a
intervenção em rede. AGORA. 2010.

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