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RELATÓRIO DO ABASTECIMENTO E PÁGINA – PAGE

DESIGN DA DISTRIBUIÇÃO 2 de/of 12

ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 3
2. REDE DE ABASTECIMENTO / ABERTURA DE POÇO ............................................................................. 4
3. MÉTODO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ...................................................................................................... 4
3.1. OBJETIVO .......................................................................................................................................................... 4
3.2. CRITÉRIOS AMBIENTAIS ADOTADOS ........................................................................................................ 4
3.3. NORMAS BÁSICAS DE HIGIENE E PROTEÇÃO AMBIENTAL................................................................. 4
4. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ................................................................................................ 6
4.1. IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES POLUIDORAS .......................................................................................... 6
4.2. CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES .......................................................... 6
4.3 TANQUE SÉPTICO ............................................................................................................................................ 6
4.4 FILTRO ANAERÓBIO ........................................................................................................................................ 9
4.5 VALA DE INFILTRAÇÃO ................................................................................................................................. 10
5. CONSIDERAÇÕES.......................................................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

Será demostrado a seguir os cálculos da necessidade de água para os dois parques fotovoltaicos, tendo
em vista que teremos apenas um canteiro principal, localizado no PFV LAPA. Será denominado como
Parque Solar Lapa Cluster os dois empreendimentos.

Os cálculos do volume de água necessário para execução das obras de implantação do Parque Solar
Fotovoltaico foram estimados conforme as planilhas abaixo:

Quadro I: Memoria de cálculo necessidades de água durante a construção do Parque Solar


Lapa Cluster

Consumo de
Volume
Consumo Duração água por
Atividades Total de (%)
diário (m³) (dias) unidade de
agua (m³)
serviço (m³)

Terraplenagem 62,0 110 6.800,63 0,18 42%

Concreto (fudação e
4,0 35 140,00 0,2 0,9%
cerca)

Subestação 3,8 330 1.265,85 N/A 8%

Umectação 7,7 450 3.452,30 N/A 21%

Canteiros 10,0 450 4.500,00 N/A 28%

Total 87,5 16.158,77 100%

O volume diário no pico da obra está estimado em 87,5 m³/dia durante as etapas de construção do Parque
Solar Fotovoltaico Lapa Cluster. Segue abaixo o detalhamento de cada item listado:

Terraplenagem: Será realizado terraplenagem em aproximadamente 326 ha, sendo este total subdividido
em:
- Área Lapa: 179 ha
- Área Bom Jesus: 147 ha

Concreto: Será utilizado aproximadamente 256 m³ de concreto para construção do Parque Solar
Fotovoltaico. Para cada plataforma dos eletrocentros estima-se utilizar 7 m³ de concreto. Serão instalados
32 eletrocentros, totalizando 224 m³. Os demais 32 m³ de concreto serão utilizados para instalação dos
postes e da cerca e caso necessário, na área interna no canteiro de obras.

Subestação: O volume de água estimado para subestação considera o consumo para terraplenagem da
área da subestação, agua para concreto e alvenaria do pátio, das fundações e edificações.

Umectação dos Acessos: Devido ao grande número de veículos que passam pelo acesso durante a fase
de construção, faz-se necessário a umectação das vias não asfaltadas com frequência de 1-2 vezes por
dia, para evitar pó em suspensão. A umectação deverá ocorrer através de caminhão pipa com distribuidor
de água para evitar impacto de pó na vizinhança próxima ao canteiro e evitar possíveis acidentes nos
acessos.

Canteiro: O consumo médio do canteiro está detalhado no Quadro II abaixo.


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Quadro II: Memoria de cálculo das necessidades de água durante a construção do Parque Solar
Lapa Cluster - Detalhamento consumo Canteiro de Obras

Consumo de
Quantidade
Local água Total (l)
de pessoas
(l/pessoa.dia)
Escritório 50 69 3.450,00
Cozinha 25 400 10.000,00
Total 13.450,00

2. REDE DE ABASTECIMENTO / ABERTURA DE POÇO

A água a ser utilizada para construção do Parque Solar Fotovoltaico em Lapa Cluster será oriunda da rede
municipal do município de Bom Jesus da Lapa (SAAE). Caso necessário será solicitado aos órgãos
ambientais competentes a autorização (outorga) para abertura de poço para auxiliar e/ou substituir o
abastecimento da via rede municipal.

Será informado ao órgão ambiental as seguintes informações para abertura do poço: Propriedade,
proprietário, coordenadas com a localização do poço, data da perfuração, capacidade diária (m³/dia) e
capacidade a ser outorgada (m³/dia).

Ressalta-se que durante a operação do Parque Solar Fotovoltaico Lapa Cluster o consumo de água será
bastante reduzido, restringindo-se apenas à Casa de Comando/Subestação, onde estarão concentradas
as atividades de operação do Parque e as atividades de limpeza dos painéis fotovoltaicos, que deverá
ocorrer 2 vezes por ano.

3. MÉTODO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL


3.1. OBJETIVO

O objetivo desse procedimento é estabelecer o método de proteção ambiental e destinação dos resíduos
sólidos, líquidos e orgânicos gerados no canteiro de obras.

3.2. CRITÉRIOS AMBIENTAIS ADOTADOS

Diversas disciplinas de projeto, construção e montagem encontram relações com os critérios e


especificações ambientais a serem adotados na construção da usina solar. Os itens que se seguem
apresentam tais critérios e especificações para cada disciplina considerada.

3.3. NORMAS BÁSICAS DE HIGIENE E PROTEÇÃO AMBIENTAL

Estas especificações apresentadas a seguir foram elaboradas com o propósito de proteger os


empregados, materiais, equipamentos e instalações de propriedades do instalador e do cliente.

Água: Será fornecida água potável, em condições de uso, para seus empregados, procedendo à análise
da mesma através de laboratório devidamente qualificado. Estas análises serão periodicamente refeitas
pelo instalados, ou sempre que algum fato novo assim justifique.

Lixo: O lixo e os resíduos terão destino e tratamento que os torne inócuos aos empregados, à coletividade
em geral e ao meio ambiente. As áreas de trabalho e vias de circulação serão mantidas limpas e
desimpedidas.
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Incêndio: O instalador atenderá aos requisitos de proteção contra incêndio, previamente aprovados pelo
cliente, na forma da legislação em vigor. Caso ocorra incêndio no local de trabalho, o responsável pela
segurança industrial do cliente será comunicado imediatamente, independentemente das providências que
sejam adotadas.

A empresa instaladora manterá em suas instalações de canteiro e nos veículos, os extintores necessários
e adequados para combate ao fogo, que serão mantidos em lugar de fácil e livre acesso. Os
equipamentos não deverão ser empregados ou removidos a não ser para manutenção ou combate a
incêndios.

Os empregados deverão estar familiarizados com o sistema de combate e prevenção incêndios no local
da obra, através de treinamento específicos.

Instalações sanitárias e vestuários: Todas as instalações serão conservadas e mantidas, de forma


satisfatória ao uso, obedecendo aos padrões de higiene e limpeza. Tratamento conveniente será dedicado
aos efluentes, evitando a contaminação da área com agentes patológicos.

Refeições: todas as refeições serão oferecidas no refeitório, evitando desta forma o envio de refeições
para frente de serviço. Serão providenciados vasilhames com tampa para o recolhimento de lixo, restos de
comida, etc. A área será mantida permanentemente limpa, isenta de lixos, restos de comida, papéis,
detritos, etc.
3.4. DESCRIÇÃO DE TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS

Na fase de operação e instalação da obra serão utilizadas algumas tecnologias com o intuito de minimizar
o consumo de água de um modo eficiente.

Serão utilizados no mínimo restritores de vazão nas torneiras do site que permitem uma redução de vazão
tal como indicada abaixo.

Equipamento Convencional
Consumo Equipamento Economizador Consumo Economia

Bacia com caixa acoplada 12 litros/descarga Bacia VDR 6 litros/descarga 50%


Bacia com válvula bem regulada 10 litros/descarga Bacia VDR 6 litros/descarga 40%
Ducha (água quente/fria) - até 6 mca 0,19 litros/seg Restritor de vazão 8 litros/min 0,13 litros/seg 32%
Ducha (água quente/fria) - 15 a 20 mca 0,34 litros/seg Restritor de vazão 8 litros/min 0,13 litros/seg 62%
Ducha (água quente/fria) - 15 a 20 mca 0,34 litros/seg Restritor de vazão 12 litros/min 0,20 litros/seg 41%
Torneira de pia - até 6 mca 0,23 litros/seg Arejador vazão cte (6 litros/min) 0,10 litros/seg 57%
Torneira de pia - 15 a 20 mca 0,42 litros/seg Arejador vazão cte (6 litros/min) 0,10 litros/seg 76%
Torneira uso geral/tanque - até 6 mca 0,26 litros/seg Regulador de vazão 0,13 litros/seg 50%
Torneira uso geral/tanque - 15 a 20 mca 0,42 litros/seg Regulador de vazão 0,21 litros/seg 50%
Torneira uso geral/tanque - até 6 mca 0,26 litros/seg Restritor de vazão 0,10 litros/seg 62%
Torneira uso geral/tanque - 15 a 20 mca 0,42 litros/seg Restritor de vazão 0,10 litros/seg 76%
Torneira de jardim - 40 a 50 mca 0,66 litros/seg Regulador de vazão 0,33 litros/seg 50%
Mictório 2 litros/uso Válvula automática
Fonte: Relatório Mensal 3 Projeto de Pesquisa Escola Politécnica / USPxSABESP - Junho/96 e
informações técnicas da ASFAMAS.

Exemplo de Restritor de Vazão

Outra alternativa será o uso de vasos sanitários com acionamento duplo de descarga permitem melhorar o
consumo de água em relação à necessidade de limpeza dos dejetos, acionando descargas de 2 ou 6
litros.
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4. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


4.1. IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES POLUIDORAS

A principal fonte poluidora no contexto deste projeto é aquela que deriva das atividades do canteiro de
obra do referente empreendimento. O dimensionamento do sistema de esgotos sanitário deverá atender
as premissas da ABNT vigentes para coleta e tratamento de efluentes líquidos.

Serão, também, utilizados sanitários químicos de carácter temporário, posicionados próximos às frentes
de trabalho, fornecidos por empresas especializadas (subcontratadas), licenciadas junto ao órgão
ambiental competente.

4.2. CONCEPÇÃO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

Para definição do tipo de tratamento procurou-se adotar um processo natural de tratamento e que
proporcione confiabilidade no desempenho.

Diante do exposto o sistema de esgotamento sanitário será composto pelo sistema de fossa séptica, filtro
anaeróbio e vala de infiltração, visando atender de forma adequada aos padrões de emissão e qualidade
definidos pela legislação ambiental vigente.

A fossa séptica ou tanque séptico consiste de um tanque enterrado, estanque, projetado e construído para
receber esgotos domésticos, separar os sólidos dos líquidos, digerir parcialmente a matéria orgânica,
armazenar sólidos e descarregar o efluente líquido para tratamento adicional.

A parte sólida retida nas fossas sépticas (lodo) deverá ser removida periodicamente, de acordo com o
período de armazenamento estabelecido no cálculo destas unidades.

Figura 1 - Esquema de um tanque séptico

A seguir o efluente é encaminhado para o filtro anaeróbio que é um processo de tratamento apropriado
para o efluente do tanque séptico, por apresentar resíduos de carga orgânica relativamente baixa e de
pequena concentração de sólidos em suspensão. As britas presentes no filtro vão reter em sua superfície
as bactérias anaeróbias responsáveis pelo processo biológico.

No filtro anaeróbio ocorre o polimento dos efluentes da fossa séptica e a manutenção do filtro deverá ser
realizada com bomba de recalque para a retirada do lodo.

4.3 TANQUE SÉPTICO

A seguir será disposto os cáculos para dimensionamento do tanque séptico. As tabelas a seguir estão
dispostas na NBR 7229/1993.
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Logo teremos os seguintes cálculos:


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DIMENSIONAMENTO
V
Sistema Unidades N C T K Lf
l m3
Escritório ADM 4657 4,657 69 pessoas 80 litros/dia 0,5 65 0,2
Ambulatório 1076 1,076 2 pessoas 50 litros/dia 0,5 65 0,2
Refeitório 8600 8,6 400 refeições 25 litros/dia 0,5 65 0,1
TOTAL 14.333,00 14,333

Número
Unidades H (m) L(m) C(m) C/L V(m3)
Adotado
ÚNICO 2 2 4 2 16 1

Figura 2- Dimensionamento do Tanque Séptico

Os tanques sépticos podem ser cilíndricos ou prismáticos retangulares. Para este caso foi adotado o
tanque prismático retangular. Nos desenhos de projeto são representados os demais detalhes do tanque
séptico. Pequenos ajustes nas dimensões são possíveis de acordo com restrições construtivas.

4.4 FILTRO ANAERÓBIO

O volume útil do leito filtrante foi calculado segundo a fórmula:

DIMENSIONAMENTO
V
Unidades N C T
I m³
Escritório ADM 276,00 2,76 69 pessoas 50 Litros/dia 0,5
Ambulatório 80,00 0,08 2 pessoas 50 Litros/dia 0,5
Refeitório 8.000,00 8 400 Pessoas 25 Litros/dia 0,5
TOTAL 9.040,00 10,76

DIMENSÕES
Número
Unidades H (m) L(m) C(m) V(m3)
Adotado
ÚNICO 1,5 2 3,6 10,8 1
Figura 3 - Dimensionamento do Filtro Anaeróbio

Nos desenhos de projeto são representados os demais detalhes do Filtro Anaeróbio. Pequenos ajustes
nas dimensões são possíveis de acordo com restrições construtivas.
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4.5 VALA DE INFILTRAÇÃO

Considerou-se o Ci de 75,00 litros/m2/dia, pois o solo é arenoso, conforme verificado em campo.

DIMENSIONAMENTO
V
Unidades N C Ci A
I m³
Escritório ADM 3.450,00 3,45 69 pessoas 50 Litros/dia 75 46,00
Ambulatório 100,00 0,10 2 Pessoas 50 Litros/dia 75 1,33
Refeitório 10.000,00 10,00 400 Pessoas 25 Litros/dia 75 133,33
TOTAL 13.550,00 13,55 180,67

DIMENSÕES
Número
B L B+2L C
Adotado
0,3 0,55 1,4 129,05 16
Figura 4 - Dimensionamento da vala de infiltração

A dimensão “C” corresponde ao comprimento necessário da vala trapezoidal (L=0,55 e B=0,3), para
adequada infiltração do solo. Esse trecho foi dividido em 16 linhas, o que resulta em 4 linhas por
subsistema de tratamento.

Nos desenhos de projeto são representados demais detalhes da vala de infiltração. Pequenos ajustes nas
dimensões são possíveis de acordo com restrições construtivas.

5. CONSIDERAÇÕES

Eficiência do tratamento

A NBR 13969 da ABNT divulga as prováveis faixas de remoção de poluentes, utilizando-se a combinação
de tanque séptico com seis sistemas de tratamento conforme figura abaixo.
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Figura 5 - Faixas prováveis de remoção de poluentes, conforme o tipo de tratamento, consideradas


em conjunto com o tanque séptico. Fonte: NBR 13969/1997 da ABNT

Operação e Manutenção

Para o bom funcionamento dos sistemas de tratamento devem ser levadas em consideração as seguintes
observações:
 Os tanques sépticos, antes de entrar em operação, devem ser cheios com água a fim de detectar
possíveis vazamentos.
 Na época da manutenção, a remoção de lodo deve ocorrer de forma rápida e sem contato do mesmo
com o operador. Para isso recomenda-se a introdução de um mangote, através da tampa de inspeção,
para sucção por bombas.
 Os sumidouros devem ser inspecionados semestralmente e havendo a redução da capacidade de
absorção, novas unidades deverão ser construídas.

 Para a limpeza dos filtros deve-se retirar o lodo, esvaziando o filtro pela base e escoando a água pelo
topo (calha). A retirada do lodo da base é feita por sucção e a lavagem do filtro é feita por injeção de
água, através do tê instalado no tubo que leva o efluente do tanque séptico para o filtro.
 Periodicamente serão realizadas análises químicas e biológicas dos efluentes para verificação da
eficácia do sistema, por laboratório certificado. Os métodos utilizados obedecerão aos critérios
reconhecidos pelos órgãos competentes.

Fase de Desativação

No momento de desativação dos sistemas de tratamento de esgoto, o lodo das fossas sépticas e filtros
anaeróbios serão coletados com caminhão vácuo licenciado para esta atividade pelo órgão ambiental
competente.

Os efluentes e resíduos retirados do local serão destinados para locais que possuam Licença junto ao
Órgão Ambiental da região. Após a destinação final, a CONTRATADA apresentara o Certificado de
Destinação de Resíduo (CDR) assinado pela recebedora do resíduo.

Após esse procedimento os resíduos construtivos serão removidos e será feito o uso de cal e solo para
aterrar e higienizar o local. Após um período de cerca de 50 dias o local já pode ser revitalizado conforme
especificações definidas no Programa de Recuperação das Áreas Degradadas – PRAD.

Manejo de Resíduos Sólidos


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Para atendimento das demandas geradas pela legislação municipal, estadual e federal, assim como os
requisitos estabelecidos no Plano de Controle Ambiental do empreendimento, será elaborado um Plano de
Gerenciamento de Resíduos de Serviços – PGRS, descrevendo as ações quanto ao manejo de resíduos
sólidos observando suas características, os aspectos referentes à geração, segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como a
proteção à saúde pública.

Todos os resíduos gerados durante a obra, e por suas atividades, serão caracterizados conforme as
normas ABNT NBR 10004, 10005, 10006, 10007 e Resolução CONAMA N° 307, de 05/07/2002.

Os resíduos gerados na obra e em suas atividades de apoio serão recolhidos semanalmente e


segregados de acordo com as classes a que pertencerem (ABNT NBR 10004: Classes I, IIA ou IIB /
Resolução CONAMA N° 307/02: A, B, C ou D).

A coleta seletiva obedecerá aos critérios da Resolução CONAMA N° 275, mantendo inclusive nos
canteiros e frentes de obra, dispositivos para a coleta seletiva dos resíduos domésticos diferenciados para
lixo orgânico e inorgânico. Após a segregação, os resíduos serão transferidos para os respectivos pontos
de armazenamento.

Serão construídos, em número suficiente e em áreas previamente aprovadas pelo setor de SMS do
cliente, locais para o armazenamento temporário dos resíduos, conforme ABNT NBR 12235 e NBR
11174 e Resolução CONAMA N° 307/02. Esse armazenamento será realizado em local distante, no
mínimo, 100 (cem) metros de cursos de água, e será devidamente sinalizado e identificado.

Além disso, será realizada a destinação seletiva e sempre que possível, após a segregação dos resíduos,
será identificado o que poderá ser reutilizado e/ou reciclado, garantindo que sejam encaminhados a
entidades e/ou associações com fins sociais.
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A A

B B

C C

D D

E E

SIMBOLOGIA DENOMINAÇÃO

F AC TUBULAÇAO DE AÇO CARBONO GALVANIZADO


F
PVC TUBULAÇAO DE PVC RÍGIDO

QA QUADRO DE ALARME DE NÍVEL BAIXO

ATC CHAVE DE NÍVEL

ÁGUA TRATADA - CANTEIROS

VÁLVULA GAVETA NORMAMENTE ABERTA


G G
VÁLVULA ESFERA NORMAMENTE FECHADA

REDUÇÃO

H H

L L

M M
A 25/01/2016 EMITIDO PARA COMENTÁRIOS G.B V.C.F. F.J.L.M M.A.M.M
REV. DATA OBSERVAÇÃO PREPARADO COLABORAÇÃO CONTROLADO APROVADO
REV. DATE COMMENTS PREPARED CO-OPERATIONS CHECKED APROVED
RESPONSÁVEL TÉCNICO/TECHINICAL RESPONSIBLE REGISTRO CREA/CREA REGISTER ASSINATURA RESPONSÁVEL TÉCNICO
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXX XXXXXX
NOME DO ARQUIVO / FILE NAME FORMATO / FORMAT ESCALA / SCALE
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX A1 1:10
CLASSIFICAÇÃO / CLASSIFICATION ESC. PLOTAGEM / PLOT SACALE FOLHA / SHEET

XXXXXX 1:1 1/1


N PROJETO / PROJECT APLICÁVEL AO PROJETO / ISSUD FOR PLANT
N
PFV LAPA CLUSTER - 120 MW NOMINAL PARQUE SOLAR LAPA
TÍTULO / TITLE
LAPA CLUSTER
CROQUI DE ABASTECIMENTO

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TIPO EMITENTE PAÍS TEC. PROJETO SISTEMA PROGRESSIVO REVISÃO
P TYPE ISSUED BY COUNTRY TEC. PLANT SYSTEM PROGRESSIVE REVISION P
DIBUJO DISEÑO REVISO APROBO ESCALA
V.C.F G.B F.J.L.M M.A.M.M 1:10 D 2 5 B R P 8 1 0 5 6 1 2 0 4 9 - A
PLANO N° MOD. FECHA
A 25-01-2016 This document is property of Enel Green Power SpA. It is strictly forbidden to reproduce this document, in whole or in part, and to provide to others any related information without the previous written consent by Enel Green Power SpA.

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