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Sumário
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Introdução..............................................................................................................................................04
O reino de Deus.....................................................................................................................................07
Nova Era................................................................................................................................................14
Jesus e João..........................................................................................................................................17
Bibliografia.............................................................................................................................................40
“A palavra teologia vem do grego Theós (Deus) e Lógos (linguagem que encerra
idéia, palavra). Assim, teologia vem a ser idéia de Deus ou idéia a respeito de Deus.
no sentido da linguagem elaborada, de um sistema de conhecimentos resultantes de
estudo.”
A teologia alcança ao mesmo tempo o divino e o humano, o espiritual e o social, o
eterno e o temporal.
FATOR 1
Jesus Cristo é uma pessoa Real, Histórica e Divina.
FATOR 2
Aceitação e Credibilidade das Escrituras Sagradas Neotestamentárias.
FATOR 3
Reconhecer e Aceitar a Real Atuação do Espírito Santo na Vida dos
Cristãos.
FATOR 4
Entender e Explicar as Experiências Espirituais dos Cristãos Referidos
nas Escrituras do Novo Testamento Sujeitos à Operação do Espírito
Santo.
"Se há algum tipo de consenso entre a maioria dos eruditos, este é que o Reino é, em algum
sentido, tanto presente quanto futuro"
O Reino é o Reino de Deus, não do homem: Deus sempre é visto como governador
soberano sobre todos (inclusive no judaísmo).
Deus sempre tem sido o superintendente que providencia toda a existência
humana. No presente tem manifestado sua atuação redentora em Cristo e no final
revelará sua glória na consumação dos tempos e no surgimento da Era Vindoura.
Aquele que deve ser conhecido pela experiência e não apenas ensinado pela
comunicação intelectual.
A Chegada do Reino, anunciava uma possibilidade nova e desconhecida, que
Deus estava intervindo na História através de Jesus, buscando o pecador, num ato
gracioso e redentor. Jesus veio para ministrar aos pecadores (Marcos 2.15-17);
"O centro das ‘boas-novas’ sobre o Reino é que Deus tomou a iniciativa de buscar e
achar aquilo que se havia perdido".
Enquanto Ele busca o pecador, seu atributo de justiça o mantém no posto de Juiz
para aqueles que rejeitam seu Dom gracioso e salvador.
“O reverso de herdar o Reino será sofrer a punição do fogo eterno” (Mt 25.34,41).
Este destino escatológico, é uma decisão determinada pelo pecador em resposta ao
convite salvador de Cristo Jesus (Mc 8.38 e Mt 10.32,33).
A figura da galinha ajuntando seus pintainhos é do Antigo Testamento (Dt 32.11;
Sl 17.8; 36.7) onde o judeu ao converter um gentio, é visto como trazendo-o sob as
asas da Shekinah (a presença de Deus). O sentido simples, é o de introduzir os
fariseus no Reino de Deus, mas a rejeição fez Jesus chorar conhecendo o que lhes
esperava: "e te sitiarão" (Lc 19.41-44).
Ao rejeitar a chamada graciosa a catástrofe histórica ficou determinada trazendo
morte e destruição.
O Mistério do Reino
“A vós vos é confiado o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes diz por
parábolas; para que vendo, vejam, e não percebam; e ouvindo, ouçam, e não entendam; para
que não se convertam e sejam perdoados” (Marcos 4.11-12).
A Ética do Reino
I – “FILHO DE DEUS”
II – “FILHO DO HOMEM”
I - "FILHO DE DEUS"
Título muito empregado no Antigo Testamento. Os discípulos o ouviram e
entenderam em seu sentido escriturísticamente acostumados.
1. Aplicado a anjos.
1. O sentido messiânico
Só poderia ser usado por aquele que fosse realmente o Messias — o Rei de Israel
(Mt 16.16-20); o Ungido, o Enviado por Deus para redimir a Israel e toda a
criação. Jesus confirmou no Sinédrio (Mc 14.61). Jesus suportou, sendo
escarnecido na cruz (Mt 27.40; Mc 15.32).
2. O sentido ético
Denota que Jesus tinha uma relação especial, íntima e obediente a Deus,
tornando-se jus ao título por atuar intensamente em todos os seus ideais,
propósitos e obra.
Jesus tem a mesma essência e natureza de Deus. Jesus é igual ao Pai. No ventre
da virgem Maria, Jesus foi gerado, não criado, não houve começo para Deus. Ele
veio ao mundo e se encarnou — como Jesus histórico (Jo 1.1) Ele disse: "Antes que
Abraão existisse, eu sou" (Jo 8.57,58).
II - "FILHO DO HOMEM"
"Eu sou aquele que vos consola; quem pois és tu para que temas o homem, que é mortal, ou
o filho do homem que se tornará em feno?" (Is 51.12)
Davis, em o Dicionário da Bíblia, diz que 78 vezes o título "filho do homem" é usado
no NT.
O Senhor Jesus fez uso deste título inúmeras vezes, identificando-se com a profecia
de Daniel (Dn7.13,14,26,27).
Em Mt 25.31,32: "E quando o Filho do homem vier em sua glória e todos os anjos.... se
assentará no trono da sua glória... e apartará uns dos outros..."
Este título no cumprimento da profecia de Daniel nos consola, dando-nos a certeza
de que Jesus Cristo já inaugurou o seu Reino Eterno entre nós.
Isto nos motiva a manter nossa posição de servos, que paciente e
perseverantemente prosseguem na expansão do Reino, pregando, ensinando e
discipulando.
Ele identificou-se conosco através dos sofrimentos, carências, tentações, porém,
vencendo em tudo e tirando o pecado do mundo.
Nós agiremos de tal modo, que resguardaremos o Evangelho das ideologias
políticas, das distorções religiosas de falsos profetas, para apresentar o Evangelho, a
sã doutrina em conquista de almas através da obra missionária.
Nova Era
João Batista, segundo Lucas 1.80, atingindo sua maturidade sentiu forte
necessidade de sair dos grandes centros, e foi para o deserto ( eruditos mais recentes
como Brownlee, J.A. T. Robinson, e Scobie estão certos de que ele era membro da
Seita de Qunram, e esta é uma possibilidade óbvia, porém é melhor que fique no
Seu ministério criou uma Nova Expectativa, a expectativa por um novo tempo ou
uma nova era na vida do povo judeu.
Pode-se imaginar o clima e a reação do povo diante de um profeta portador de uma
mensagem vívida e carregada de autoridade divina. Toda Judéia logo ficou
sabendo, e multidões começaram a se dirigir para o rio Jordão, onde Ele pregava (Mc
1.5) assim ouvindo-o se submetiam ao batismo e suas exigências (Mc 11.32; Mt 14.5).
O Batismo de João
Não se sabe com precisão o fundo histórico do batismo de João. Os eruditos estão
em desacordo quanto a isso.
Uns pensam que João adaptou as abluções (banhos diários de purificação) dos
membros da sociedade de Qumram para o seu batismo de arrependimento.
De uma coisa tem-se certeza: o batismo de João tinha por objetivo preparar o
povo para a era vindoura — caráter escatológico.
A Crise Iminente
Em outro ponto de vista, aquele que estava por vir batizaria os justos com o
Espírito Santo e os ímpios com o fogo.
Jesus e João
A resposta de Jesus
Neste Evangelho, a narrativa acerca de João é bem diferente das encontradas nos
Sinópticos: João descreve o Messias como aquele que é o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo ( Jo 1.29 ).
Trevas e Luz
Carne e Espírito
João fez uso deste termo ("mundo"- kosmos) para designar a obra criada como um
todo (17.5, 24); como a terra em particular (11.9; 16.1; 21.25), como designando (por
metonímia) o gênero humano (12.19; 18.20; 7.4; 14.22). Destaque especial ao uso
como sendo a — humanidade — o objeto do amor e salvação de Deus (3.16, 17; 4.42;
1.29 e 6.33) Deixa transparecer que o mundo criado não é mal, pois "Todas as coisas
foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez" (Jo 1.3), o mundo
criado, continua sendo de Deus.
Satanás
João não registra a luta de Jesus com os poderes das trevas (Satanás e
demônios), ele simplesmente descreve a existência sobrenatural de um poder
maligno (8.44; 13.2), que é “príncipe”(archon – governador, senhor - é assim que
Satanás é denominado nos Sinópticos - Mt 12.24) deste mundo e que está
procurando vencer Jesus, embora seja impotente para tal.
Nos Sinópticos hamartia (pecado) foi utilizado para descrever os atos de pecado,
manifestações de pecado. Em João há uma ênfase maior, colocada sobre o princípio
do pecado. O Espírito Santo deve convencer o mundo do pecado (16.8). O pecado é
um princípio que, neste estágio, se manifesta na descrença em Cristo. Todo aquele
que vive na prática do pecado está em escravidão — é um escravo do pecado (8.34).
O pecado humano é servidão ao poder demoníaco e, conseqüentemente, completa
separação de Deus. A menos que os homens creiam que Jesus é o Cristo, morrerão
em seus pecados (8.24).
Pecado é descrença
A frase, crer em Cristo (pisteuoeis), aparece apenas uma vez nos Sinópticos (Mt
18.6), mas em João, 13 vezes nas palavras de Jesus, e 29 vezes na interpretação de
João. Ela é importante porque expressa a essência da justiça, por outro lado, a
descrença é a essência do pecado (16.9), se os homens não crerem perecerão (3.16)
permanecendo a ira de Deus sobre eles (3.36) morrerão em seus pecados (8.24).
Morte
João não fala muito sobre a morte, a não ser como um fato a respeito da existência
do homem no mundo. Ele não oferece especulações a respeito da origem, quer de
Satanás, do pecado, ou da morte. À parte da vida trazida por Cristo, a raça humana
está entregue à morte, e é responsável por este fato, em virtude de ser pecaminosa. A
morte é característica deste mundo, mas a vida veio a este mundo procedente de
cima, a fim de que todos os homens possam escapar da morte e entrar para a vida
eterna (5.24).
Dualismo Escatológico
O homem sábio que é bem sucedido em dominar suas paixões corporais e permitir
que sua mente reine sobre seus desejos inferiores. Salvação é para aqueles que
dominam suas paixões; e, por ocasião da morte, suas almas serão libertadas de sua
escravidão terrena, corpórea, a fim de, libertas, desfrutarem uma imortalidade
abençoada.
Arrependimento
Fé
Sabemos que o fundamento da salvação é a morte de Jesus Cristo, o que Ele fez
por nós. Como nós nos apropriamos desta tão grande salvação? É pela fé.
João 3. 18-21 fala da fé como condição para que o homem possa apropriar-se da
salvação.
Voltando à figura do pão, poderemos compreender claramente a função da fé. O
que salva o homem da morte pela fome é o pão (ou o alimento que ele representa).
Para o indivíduo apropriar-se do pão, importa que ele o coma. É verdade que o ato
de comer não salva ninguém, o ato é simplesmente o meio pelo qual o pão traz a
salvação. O pão é que salva da morte física, por meio do comer. Assim é o crer em
Jesus.
Por crer, o crente apodera-se da vida do objeto da sua fé. Do mesmo modo que o
homem pelo ato de comer se apropria da vida, da substância do pão, assim também
o crente pelo uso da fé em Cristo, se apropria de todo o poder e vida que estão em
Jesus Cristo.
No discurso de Jesus sobre o pão da vida, as expressões: ‘vem a mim’, ‘crê em
mim’, são sinônimas de ‘comer da minha carne’ e ‘beber do meu sangue’. Todas
falam da mesma fé forte e vigorosa, ativa e frutífera. Elas ensinam também que o
valor da fé se deriva do seu próprio objeto.
Aparece o verbo crer, às vezes, sem o objeto direto como em João 1.7 e 3.12 “Este
veio para testemunho, para que testificasse da luz; para que todos cressem por ele”
— “Se vos falei de coisas terrenas, e não crestes, como crereis, se vos falar das
celestiais?”
A Função da Fé
A fé propicia vida. Assim como a analogia do pão serve para explicar que
fisicamente o homem vive por comer; espiritualmente vivemos pela fé. Mas assim
também, como o ato de comer não nos salva da fome, também a fé não nos salva da
morte. O pão é que salva, seu exercício poderoso sobre o organismo, sacia a fome.
Assim, Jesus é quem salva, com a sua vida, e o seu poder espiritual.
A Natureza da Fé
Visto que o homem está num estado pecaminoso, necessitado de salvação, vimos
que a salvação vem de Jesus.
João 12.24 – Jesus diz que o grão de trigo (Ele) deve cair na terra, morrer, para
muito frutificar. (João 32-33 diz que através da morte de cruz atrairá a todos)
Os Escritos do Novo Testamento estão fundados nesta grande verdade, que João
ensina, bem como os outros — o fundamento da salvação é a morte de Jesus Cristo.
Ele fêz o grande sacrifício pelo qual se realizou a nossa reconciliação com Deus.’
João 6.51 diz: “o Pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”.
Em João 11. 47-53 temos a profecia de Caifás, sumo sacerdote: “convém que um
homem morra pelo povo, e que não pereça toda a nação”.
Mas os dois textos mais importantes que fundamentam a doutrina da nossa
salvação, provavelmente são:
• I João 2.2 onde se indica que Jesus é a propiciação pelos nossos pecados e de todo
o mundo;
• I João 4.10 que revela que Deus nos amou antes, isto é, primeiro, e nos enviou
seu Filho para fazer propiciação pelos nossos pecados.
A para Paulo, aquilo que é feito sem vir de fé é pecado, isto é, não ter a fé como
fundamento (Rm 14.23).
Uma das frases mais características de Paulo é a frase “crer em Cristo” para
descrever um intimo e pessoal relacionamento entre o crente e o Senhor. É a fé que
propicia a entrada nesta relação espiritual com Cristo, este é o objetivo da fé cristã.
Viver pela fé em Cristo é como Paulo expressou aos Gálatas: “É viver em Cristo, ou
Cristo viver no crente” ( Gl 2.20).
É viver em comunhão muito intima, onde as coisas velhas já passaram, tudo se fez
novo (II Co 5.17).
Gálatas 5.6 Diz que “só a fé operada por amor é que tem valor”’.
Ele foi elevado aos céus (Rm 8.34), onde está assentado à mão direita de Deus (Cl
3.1), e agora reina como rei (I Co 15.25). Contudo, seus inimigos não são mais reinos e
impérios — os inimigos terrestres do povo de Deus — mas poderes invisíveis,
espirituais. O objetivo deste reino é subjugar todos estes inimigos rebeldes sob seus
pés; o último inimigo será a morte (I Co 15.26). Isto corresponde ao fato de que o
próprio Jesus havia recusado um reino terrestre (João 6.15), havia afirmado que sua
lei vinha de uma ordem mais alta e não se baseava em poderes mundanos espirituais
do mal (Mt 12.28).
Não pode haver dúvida, para Paulo, que aquele que ressuscitou dentre os
mortos e subiu aos céus, e que agora reina como o Messias à mão direita de Deus não
é ninguém além do Jesus de Nazaré. O debate moderno a respeito do Jesus histórico
e do Cristo exaltado sempre obscureceu o pensamento de Paulo, mesmo porque
Paulo nunca levantou fatos bibliográficos a respeito de Jesus.
Se por um lado Paulo não levantou fatos biográficos do Jesus Histórico, ainda que
ele conheceu algo da tradição sobre a vida de Jesus (I Co 11.23) Paulo sabe QUE:
Ainda que sejam poucas e casuais informações do Jesus histórico, isto não pode
significar que ele fosse um mito, ou um homem com consciência divina, foi porque
ele teve uma experiência com Jesus, o Senhor Exaltado, o que lhe propiciou um
ministério sob a orientação do Espírito, possibilitando-lhe conclusões e implicações
acerca da pessoa divina de Jesus, como uma pessoa já glorificada.
Paulo podia perceber os poderes do Reino que anteriormente estavam em Jesus
(histórico), agora concedidos pelo Espírito Santo para todos os crentes. Assim os
poderes da Era Vindoura, foram libertos das limitações de tempo e de espaço, pois
estas bênçãos não estão mais limitadas pela presença corporal de Jesus na terra.
Tudo o que Paulo fez, foi incluir além do que já havia na História e Missão de
Jesus, a pregação do Jesus glorificado, revelando, expandindo e aumentando tudo o
que a vida, os feitos e as palavras de Jesus significam, expandindo o significado
escatológico total da pessoa de Jesus, seus feitos, sua morte , sua ressurreição e
exaltação.
Jesus, O Senhor.
O Amor de Deus
Paulo vê a morte de Cristo como uma morte expiatória Associada com o ritual e
conceito de sacrifício do Antigo Testamento. Romanos 3.25, por exemplo, faz
alusão à oferta pelo pecado oferecida pelo Sumo Sacerdote no dia da Expiação.
Efésios 5.2 fala de Oferta e sacrifício a Deus em cheiro suave.
Em I Coríntios 5.7 Cristo é nosso cordeiro pascal, sacrificado; através do seu
sangue temos um propiciador (Rm 3.25) que nos justifica (Rm 5.9), nos redime (Ef
1.7), nos aproxima de Deus (Ef 2.13) e nos outorga a paz (Cl 1.20).
Vicária
Teologicamente é usada a palavra "vicária", para significar que Cristo não morreu
meramente como um homem comum e por causa própria. Ele 'morreu por nós'(I Ts
5.10; Rm 5.8, 32; Ef 5.2; Gl 3.13).
Ele indicou que tipo de morte teria (Mc 10.45) "para... resgate de muitos".
Substitutiva
Ele foi o único que não conheceu pecado (II Co 5.21), no entanto ele sofreu a morte
no lugar de todos os culpados (pecadores) que mereciam morrer; por causa dela
fomos libertados da condenação e da experiência da ira de Deus. Cristo já morreu
por todos, "logo todos morreram". Em II Coríntios 5.14; nos identificamos com Cristo
na sua morte.
Propiciatória
Redentora
Triunfante
A morte de Cristo obteve triunfo sobre todos os poderes cósmicos (Cl 2.15). Ele
está reinando até que todos os inimigos sejam postos debaixo de seus pés( I Co
15.24,25). Sejam regentes políticos como Pilatos ou Herodes ou sejam poderes
angelicais, todos estão derrotados na vitória de Cristo na cruz (Cl 2.15).
Jesus nos trouxe uma nova ordem — ordem de reino espiritual, de um povo
constituído por pessoas (homem individual, responsável e consciente)
regeneradas pelo sangue de Jesus Cristo e revestidas da incorruptibilidade pela
ressurreição.
Jesus não tratou do tema sistematizadamente. Ainda que Ele sabia tudo sobre e o
que havia no homem (Jo 2.25) sem que alguém tivesse que lhe testificar, Ele jamais se
referiu, por exemplo à natureza do homem, expressa e objetivamente. O que os
Evangelhos registram são atitudes e ensinos encontrados no decorrer do ministério
de Jesus a respeito do homem, e que são suficientes para fornecerem uma imagem
clara da doutrina de Jesus sobre o homem.
a) O comunismo — a economia
b) O nazismo — a raça
c) O fascismo — a cultura nacional
Neles, ao invés do Estado trabalhar pelo bem de cada indivíduo, o indivíduo age
em função do Estado!!!
Para Jesus:
Ele não exaltou a raça judaica — estabeleceu entre todos os homens a igualdade
perfeita, derrubando as barreiras da separação entre judeus e gentios, inaugurou o
princípio da universalidade do Evangelho (Lc 24.46,47 ) Conforme Gálatas 3.28,
todos são um em Cristo.
A teologia do Novo Testamento nos leva á realidade de que não devemos jamais
nos omitir na Evangelização de pessoas socialmente renegadas.
Na prática Jesus nos mostra que no aplicar da disciplina nas igrejas, não podemos e
nem devemos ferir a dignidade da pessoa de modo a obstruir o caminho da
recuperação.
”Os sãos não precisam de médicos e sim os doentes; ... e sim os pecadores.”(Mc 2.17)
a) Pecado por queda - Ocorre quando sem planejamento inicial; não desejado
(porém, também voluntário, é uma decisão que conduz ao ato e à culpa). Ex.: Pedro
negou 3 x a Jesus
Nenhuma ação humana, seja ela social, política ou econômica poderá melhorar o
estado interior (espiritual) do homem pecador.
Somente a fé em Cristo como Filho de Deus e seu Salvador — como aquele que
morreu na cruz pelo(substituto) pecador cumprindo a lei “a alma que pecar
morrerá” [Graça + fé + arrependimento = salvação.]
Embora Deus se revele aos gentios, a relação de Deus com Israel foi especial,
através do concerto, revelou-se de modo especial, sendo preservado a despeito de
todos os pecados. (Rm 3.1-5). O Propósito de Deus, era que Israel fosse a nação
portadora da salvação determinada graciosamente a todas as nações. Paulo lutou e
sofreu muito, para desfazer esta falsa interpretação de que só judeus eram escolhidos
pelos desígnios de Deus para uma relação redentiva.
O Propósito de Deus falhou, quando os judeus rejeitaram o Plano Divino por meio
de Cristo? Não. Israel o povo escolhido rejeitou a missão (as maiores bênçãos) da
salvação e o próprio Messias.
A Nação fracassou.
Fracassou também o plano de Deus? Não. Romanos 9-11 revela fatos desta
importante questão.
Pode “haver uma eleição dentro de uma eleição; isto é, pode haver um ‘resto’, um
grupo fiel dentro da nação infiel. Podia ser que a massa do povo tornando-se infiel
tivesse de ser rejeitada, porém uma parte deste, um Israel dentro de Israel, houvesse
de se manter sempre fiel aos desígnios e propósitos de Deus
“Assim pois também agora neste tempo ficou um resto, segundo a eleição da graça”(Rm
11.5).
O Plano não falhou: A Palavra de Deus não falta.
Se houve falhas, quem falhou foi o povo judeu, por ter buscado a sua própria
justiça. É como o caso referido por Isaías, quando Deus estendia debalde as suas
mãos a Israel, que não O atendia: “Estendi as minhas mãos todo o dia a um povo rebelde,
que caminha por caminho que não é bom, após os seus pensamentos” (Isaías 65.2).
Mas, mesmo a despeito da rejeição dos judeus ao messias e ao evangelho da graça,
os gentios não tomaram o lugar dos judeus.
Primeiro o Evangelho foi pregado aos judeus, mas com a rejeição ao Messias, foi
apressada a obra de oferecimento do evangelho aos gentios, por meio da pregação
(Rm 11.11; Atos 13.46).
• Teologia do Novo Testamento – Geoge Eldon Ladd – São Paulo- Editora Hagnos
• Esboços em Teologia Sistemática – A . B. Langston – São Paulo- JUERP
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concentração;
b) Não deixe a luz do ambiente em que estiver, apagada, pois a claridade da tela do
computador torna-se ainda maior, provocando dor de cabeça e irritabilidade.
3- Pense na possibilidade de imprimir sua apostila, pois pode ser que isso dê a
opção, por exemplo, de carregá-la para onde quiser e de grifar com caneta,
partes que ache importante.