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três últimas décadas do século XIX alguns arquitetos britânicos deram con
sistência ao chamado English Domestic Reviva/, modestas mas convincentes
construções de espírito simplificado e racionalizado, precedendo rumos do
modernismo funcional do continente.
Seria da Inglaterra que outros fatores ainda trariam uma cota das
mais importantes para o desencadeamento no continente, no final do
século, de um amplo movimento de renovação das artes aplicadas e de
corativas, em conexão com a arquitetura. A continuidade de estilos so
breviventes do passado seria posta em xeque por uma criatividade de
fantasiosos recursos de caráter ornamental, extremamente individualiza
dos e manifestos como uma tendência de abrangência internacional que
refluiu na própria Inglaterra. A mais usual de suas várias denominações
nacionais era a de Art Nouveau. Correspondia a um momento de intensi
ficação da vida urbana, marcada pela crescente intervenção da máquina
nas atividades mais comuns, criadora de hábitos de uma realidade nova,
mas com resistências sedimentadas dos meios artesanais.
A renovação nesses domínios da arte na Europa continental entre os
dois séculos, e paralelamente nos Estados Unidos, tem uma grande dívida
com a Inglaterra. Em primeiro lugar, em relação a William Morris, persona
gem-chave da cultura do século XIX, em seu pensamento conjugado à ação
através de escritos, pronunciamentos e oficinas que organizara. Dívida que
inclui o. conhecimento da experiência de corporações de artes e ofícios e
exponencialmente da Arts and Crafts Exhibition Society, criada em 1888.
Mesmo em breves palavras, é imprescindível deter-se em Morris.
Espírito identificado a John Ruskin em princípios morais e estéticos, as
sim como iniciado na sua ideologia socialista, acompanhou-o no interes
se pela arte medieval (devendo-se lembrar o antecedente de Augustus
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