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ELEMENTOS DE TRANSIÇÃO NA SOCIEDADE E NO DIREITO

Os dois primeiros modelos de direito antigo são aqueles verificados na Mesopotâmia


(7000 a. C) e no Egito (5500 a. C). Os elementos de transição do direito arcaico para um
novo estilo de direitos trata-se de:
(1) o surgimento das cidades;
(2) a invenção e domínio da escrita (3100 a. C);
(3) o advento do comércio e posteriormente da moeda metálica.

Mesopotâmia: Localizada próxima aos rios Tigre e Eufrates. Como as águas dos rios eram
irregulares, os habitantes da antiga Mesopotâmia enfrentavam variações climáticas,
chuvas torrenciais, enchentes, o que não os fazia pensar na vida de forma cíclica, mas
com inícios e fim (vida e morte). Politicamente a cidade era organizada em monarquia,
mas cada cidade tinha seu governante, divindades, seus órgãos políticos e as vezes até
seu próprio exército. Na Mesopotâmia o rei era apenas um representante de deus. No que
tange a economia, utilizava-se o solo para plantio e a navegação para exploração e
transporte, mas era uma terra pobre em minerais e o solo tinha dificuldade em drenagem.
- Código de Ur-Nammu (2111-2094 a. C)
- Código de Lipt-Ishtar
- Código de Esnunna
- Código de Hammurabi (282 artigos

Egito: Localizado próximo ao rio Nilo. A regularidade do ciclo das águas do Nilo trazia
aos habitantes do Egito antigo, uma sensação de continuidade, de evasão de passagem do
tempo, que acabou por ser associada a um rito de imortalidade. Politicamente a cidade
era organizada em monarquia, mas havia apenas um rei (o faraó) que governava todas as
cidades. No Egito o rei era o próprio deus. No que diz respeito a economia, além da
utilização do solo para plantio e navegação para exploração e transporte, o Egito era rico
em minerais (ouro, cobre, sílex, ametista e granito), mas era pobre em madeira.
- Princípios de justiça que simbolizavam a deusa maat

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