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COMO SÃO IDENTIFICADOS E

CLASSIFICADOS OS MINERAIS?
 Props mecânicas

− Dureza, fratura, clivagem, tenacidade etc...

 Props elétricas

− Condutividade, piezeletricidade, etc...

 Props ópticas

− Cor, brilho, traço, luminescência, birrefringência etc...

 Props intrínsecas

− Densidade, ponto de fusão, hábito etc...

 Props Químicas

− Composição, sistema cristalino, solubilidade, reatividade, radioatividade etc...


PARAGÊNESE
Conjunto de minerais em rochas
ígneas ou em rochas metamórficas que,
por evidências petrográficas e outras,
mostram ter evoluído associadamente em equilíbrio
geoquímico e termodinâmico

Ex: Quartzo e feldspato


Feldspato e biotita, etc...

Ferramenta importante em prospecção mineral.


DENSIDADE
(GRAVIDADE ESPECÍFICA)
Para calcular a densidade de um mineral,
medimos sua massa no ar (Mar);
medimos sua massa imerso em água (Magua)
D = Mar / (Mar - Magua)

Varia de 1 a 20 em geral

Minerais leves (d=1 a 2)


Mediamente pesados (2 a 4)
Pesados= (4 a 6)
Muito pesados= (6 a 20)
SOLUBILIDADE

Reflete a composição química do mineral


Ex: Halita é soluvel em água (NaCl)
Ex: Mármore (rocha) é “solúvel” em HCl (CaCO 3)
Pouco minerais são realmente solúveis, mas é um critério
que pode ajudar na sua identificação.
COR

Acromáticos (incolores), A luz que os atravessa não é


alterada (ex: Cristal de Rocha)
IDIOCROMÁTICOS (COLORIDOS), UMA PARTE DO ESPECTRO É

ABSORVIDA, E DEPENDE DOS ÁTOMOS QUE O CONSTITUEM.


(EX: AZURITA (CU) = AZUL, RHODONITA (MN) = ROSA,
AUTUNITA (U) = AMARELO, ETC...)

ALOCROMÁTICOS (CÔR TEM ORIGEM EM IMPUREZAS), O
MINERAL CONTÉM PEQUENAS QUANTIDADES DE ÁTOMOS
ESTRANHOS À SUA FÓRMULA, SÃO GERALMENTE METAIS DE
TRANSIÇÃO. CENTROS DE COR. (EX: VARIEDADES DE QUARTZO)

Quartzo enfumaçado, ametista e citrino:


Composição similar, diferentes impurezas

PSEUDOCROMÁTICOS (APARENTEMENTE COLORIDOS),
FRATURAS, DOBRAS, ANOMALIAS DO SISTEMA CRISTALINO, DÃO
ORIGEM A FENÔMENOS DE INTERFERÊNCIA.

Opala Labradorita
(a) Butterfly wing scales.

Wickham S et al. J. R. Soc. Interface 2006;3:99-109

©2006 by The Royal Society


HÁBITO
A forma externa com que os minerais se apresentam na

natureza é chamada de HÁBITO do mineral.



Existe uma grande variedade de tipos de hábitos na natureza.

Mesmos minerais podem ter hábitos diferentes.



A estrutura externa é consequência da estrutura interna, mas
também do meio em que se formou.

As formas externas não são necessariamente "ampliações" da estrutura interna.

Alguns tipos de hábito descrevem cristais sózinhos, outros
descrevem agregados cristalinos.

Cristais euédricos:limitados por linhas poligonais correspondentes às faces dos cristais.


Cristais anédricos:possuem limites irregulares.

Para saber mais: (estará no site)


http://mineral.galleries.com/minerals/property/habits.htm
GEODOS OU DRUSAS

Formam-se a partir
de bolhas em magma
HÁBITOS ACICULARES

Irradiam
agulhas
geralmente a
partir
de um ponto
comum
FORMAÇÕES TABULARES
HÁBITO OOLÍTICO
(COMO OVINHOS)
HABITO COLUNAR

Agua marinha

Kernita
Rubilita
HABITO RADIADO
HABITO MAMILAR
CRISTAIS GEMINADOS
(MACLAS)
GEMINADOS

O hábito resultante
pode ter formas muito
variadas, mas muitas são
o resultado de cristais
Geminados (epitaxia)
DUREZA: A ESCALA MOHS DE
DUREZA RELATIVA
CLIVAGEM, TENACIDADE, E
FRATURA

Planos de clivagem: Geralmente brilhantes


Direção cristalográfica definida Correspondem às direções
onde as ligações ionicas ou atomicas são mais fracas.
Podem repetir-se paralelamente a si próprios.
PLANOS DE CLIVAGEM

* A muscovita apresenta uma única direção de clivagem - clivagem basal.


* A calcita apresenta três direções de clivagem - clivagem romboédrica.
* A galena apresenta uma clivagem cúbica.

1. Perfeita (ex: Muscovita)


2. Muito boa(ex: Galena em cubos)
3. Boa (ex: Feldspatos)
4. Imperfeita (ex:Apatita)
5. Inexistente (ex: Pyrite)
FRATURA - PADRÕES

Conchoidal, concoidal: Fratura com superfícies côncavas e


convexas, lisas ou estriadas, semelhantes a conchas.
Ex: quartzo
Esquirolosa: Fratura com esquírolas pontiagudas (aguçadas), à
semelhança da madeira quando parte.
Ex: anfíbolas
Irregular: Fratura onde o mineral parte segundo uma
superfície irregular.
BRILHO
Depende da rugosidade da
superfície
e de seu índice de rafração
Entre outras coisas.

Relação obtida pela quação


de Fresnel

Não depende da cor

Brilho metálico
Brilho Adamantino
Brilho Vítreo
Brilho gorduroso
Brilho nacarado
Brilho sedoso
Brilho Fosco
TRAÇO
Coloração do pó

Cinábrio, pirita, ouropigmento

Malaquita, azurita, hematita


TRANSPARÊNCIA E
BIRREFRINGÊNCIA

1. Transparentes, mesmo quando espessos (ex: Cristal de rocha)


2. Semi-transparentes, a visão turva atraves dele (ex: Esmeralda)
3. Translúcidos, a luz atravessa, mas só. (ex: Quartzo leitoso)
4. Não-transparente, a luz só passa em camadas finas (ex: Amfibólios)
5. Opaco, a luz não o atravessa, nem em finas camadas (ex: Pirita)

Cristal de calcita “optica”


birrefringente. Diferentes
índices de refração ao longo
dos eixos cristalográficos
LUMINESCÊNCIA
Calcita Triboluminescência:
Força mecânica=luz
Termoluminescência:
Calor=Luz
Fotoluminescência:
λ1=λ2+calor, λ1<λ2
fluo e/ou
fosforescência

UV longo UV curto Fosforescência


EMISSÃO DE LUZ
O ESPECTRO
ELETROMAGNÉTICO
MAGNETISMO E
RADIOATIVIDADE

 Alguns minerais podem conter metais que são atraidos por


imã.

 Contém Niquel, cobalto ou ferro (este é o mais frequênte

 Minerais uraníferos ou que contém tório ou potássio

contador Geiger-Müller

Bq, 1 Bq= uma desintegração por segundo

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