Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
persistem e novas alternativas precisam ainda surgir. O presente estudo pretende rever
significant growth in the last years, mainly after the dependable and most modern
development of techniques for the immunological tolerance. Others factors as the high
quality of the surgical techniques, progress in the selection of the donors and receivers,
you will help in the control from the rejection and the discovery of powerful antibiotics for
the control from the infection, they contributed with the substantial increase in the overlife
of him graft and of the sick receiver. However, complications as persistent infection,
neoplasia, toxicity of the immunosuppressives drugs or chronic rejection still they persist
and new alternatives are necessary still arise. The present I study intends review the
organic mechanisms of barriers to the transplants, as well as comment future and present
Introdução
existiram relatos de transplantes de dentes, nariz e até membros, mas com resultados
quase sempre desastrosos. Os transplantes nasais eram realizados para corrigir lesões
técnicas cirúrgicas, como a descrita por Tagliacozzi em 1596, as quais são até hoje
ciclosporina, que interfere na produção das linfocinas, portanto mais específica, houve um
grande salto nas cirurgias para transplantes de órgãos entre humanos, como o rim,
transplantes e muitos dos conhecimentos sobre a fisiologia e função das células T advém
transplantes, bem como comentar alternativas atuais e futuras para minimizar o problema
da rejeição.
4
Revisão de Literatura
Transplantes
em: autoenxerto (ou enxerto autólogo), isoenxerto (ou enxerto isólogo), aloenxerto (ou
(isoenxertos), são tolerados pelo receptor por não expressar antígenos estranhos e
não idênticos são rejeitados, com uma velocidade que é dependente de onde estão
IgM naturais no receptor ou pela rejeição rápida mediada por células. Se os problemas
transplantes. Doadores vivos são utilizados quando o organismo puder repor ao doador o
material retirado, como o sangue, medula óssea e fragmento de órgão (e.g. fígado), ou
quando se tratar de órgãos pares (e.g. rim). O conceito de cadáver como doador se
baseia no fato de que os tecidos e órgãos do corpo não morrem todos ao mesmo tempo;
vários deles podem ser retirados após a morte cerebral. A morte cerebral, diagnosticada
por exame físico e eletro-encefalograma (EEG), substituiu nos últimos anos a parada
cardíaca como parâmetro para a doação dos órgãos, por ser segura quanto ao
tecido ou órgão transplantado. A rejeição pode ser prevenida pela seleção do doador
antígenos aos linfócitos. Estas moléculas são classificadas em duas classes (I e II) e têm
complemento, ou pode ocorrer até cinco dias após, sendo mediada por ativação de
enxerto, que resulta da ação de fatores humorais, complexos imunes, reação celular lenta
e recorrência de doença. A rejeição não deve ser vista como um fenômeno de tudo ou
últimas décadas, problemas significativos ainda precisam ser resolvidos. Esses problemas
Imunossupressão
Ciclosporina (Sandimmun)
ser usada isoladamente, normalmente é utilizada associada a outras drogas tal como a
merecem atenção especial, pois a ciclosporina pode causar vasoconstrição das arteríolas
droga inibe especialmente a resposta imune mediada por células. Os efeitos colaterais do
prazo. A maior queixa nos animais tem sido relacionada aos efeitos nefrotóxicos em cães
13,14
.
tracolimus (FK 506), citaram que ambos bloqueiam as vias de transdução do sinal cálcio
mais recentes mostram que apesar do efeito semelhante, as duas drogas possuem um
dose-dependente.
renais em humanos.
síntese das purinas através da “via de novo”, que é indispensável para a proliferação dos
linfócitos T e B 5. Além de prevenir a rejeição, esta droga tem sido benéfica também nos
descontinuação do uso da droga 18. Em animais não há relato de utilização dessa droga.
ilha Rapa Nui. Penetra livremente nas células, unindo-se à mesma imunofilina do
sirolimus.
complemento. Tem sido usado em duas doses logo após o transplante, associado a
manutenção.
Dentre eles:
Medula óssea
22
Mathew et al. (2003) avaliaram o efeito de infusão de medula óssea do doador e
do doador e outro não. Os resultados demonstraram que esta associação de drogas pode
pode prolongar ainda mais a ausência de resposta imune. Apesar da resposta satisfatória
Anticorpos monoclonais
tecidos adultos nos quais atuam como células de reposição quando ocorre lesão tissular.
grande número de espécies animais, inclusive o homem, parece constituir uma fonte ideal
constitui a mais promissora terapêutica para doenças como a cirrose hepática, o diabetes
Considerações finais
paciente, visto que pacientes muito deprimidos podem apresentar complicações como
25
Marcén et al. (2003) , estudaram a prevalência de câncer em pacientes humanos
submetidos a transplante renal. Observaram que a incidência de neoplasias foi 10% maior
que a observada na população sadia com a mesma idade. O câncer de pele foi o mais
observado (46% dos casos), seguido pelo Sarcoma de Kaposi (8%) e outros tipos (45%).
pacientes que tomaram azatioprina (10%) e ciclosporina A (11%), e menor incidência para
Conclusão
Referências
1. Park JB.; Lakes RS. Biomaterials – an introduction. New York: Plenum Press; 1992.
2. Tizard IR. Imunologia Veterinária – uma introdução. 6ª ed. São Paulo: Roca; 2002.
3. Starz TE, Hakala TR, Rosenthal JT, et al. The Colorado – Pittsburgh cadaveric renal
transplantation study with cyclosporin. Transplant Proc 1983;15:2459-63.
6. Gartner LP, Hiatt JL. Tratado de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 1999.
14
7. Mathews KA, Holmberg DL, Johnston K, et al. Renal allograft survival in outbred
mongrel dogs using rabbit anti-dog thymocite serum in combination with
immunosuppressive drug therapy with or without donor bone marrow. Veterinary surgery
1994; 23:347:357.
10. Kahan BD, Kirken RA, Stepkowiski SM. New approaches to transplant
immunosupression. Transplantation proceedings 2003;35,1621-1623.
11. Pirch JD, Miller J, Deierhoi MH, et al. A comparison of tracolimus (FK506) and
cyclosporine for immunosuppression after cadaveric renal transplantation. Transplantation
1997;63:977.
12. Morris RE. Mecanisms of action of new immunosppressive drugs. Ther drug monit
1995; 17:564.
13. Vicenti F, Jensi KS, Filo R, et al. A long-term comparison of tracolimus (FK 506) and
cyclosporine in kidney transplantation: evidence for improved allograft survival at five
years. Transplantation 2002;73:775.
14. Pascual J, Segoloni M, Molina MG. Comparison between a two-drug regimen with
tracolimus and steroids and a triple one with azathioprine in kidney transplantation: results
of a European trial with 3-year follow up. Transplantation Proceedings 2003;35:1701-1703.
15. Miller J, Mendes R, Pirsh JD, Jeusik S.C. Dose-Ranging Kidney transplant Study
Group. Micophenolate mofetil (MMF) in cadaveric renal transplant recipients.
Transplantation 2000;69:875-880.
16. Allison AC, Eugni EM, Solinger WM. Mycophenolate mofetil: Mecanisms of action and
effects in transplantation. Transplant Rev 1993;7:129.
17. Ducloux D, Fournier V, Vautrin CB, et al. Mycophenolate mofetil in renal transplant
recipients with cyclosporine associated nephrotoxicity. Transplantation 1998;65:1504-
1506.
19. Kahan BD, Kaplan B, Lorber MI, et al. RAD in de novo renal transplantation.
Comparison of three doses on the incidence and severity of acute rejection.
Transplantation 2001;71:400.
24. Marcén R, Pascual AM, Tato JL. Influence of immunosupression on the prevalence of
cancer after kidney transplantation. Transplantation Proceedings 2003;35:1714-1716.
25. Starzl TE, Murase N. Immunological tolerance: one of biology’s most intriguing
mysteries. Baylor University Medical Center proceedings 1999;12:4.