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Texto: Televisão e Violência

Nos dias de hoje, a formação da mentalidade e da opinião públicas é largamente dependente dos veículos de comunicação
de massa, que selecionam o que devo ver, ouvir e ler. Eles não apenas informam mas, na grande maioria das vezes, interpretam o
que transmitem, de maneira a bloquearem em mim a possibilidade de exercer meu próprio senso crítico para interpretar o fato
divulgado.
A televisão, o rádio, o cinema, o jornal são elementos do cotidiano. Sua presença constante, a intimidade que sugerem,
leva-nos a consumir suas verdades como se fossem nossas, despoja-nos do poder de crítica e habitua-nos à passividade.
Dentre esses meios de comunicação, ganha especial realce a televisão, que cria intimidades falando; a fascinação que
exerce sobre a população, seu domínio sobre nossas vontades, parecem estar no fato mágico de diluir realidades e fantasias,
amalgamando-as num consumismo puramente passivo de imagens e idéias.
A televisão nossa de cada dia está cheia de violências políticas que, interiorizam passivamente – também uma violência –
como se o que nos mostra nenhuma relação tem conosco. Criando ilusões de novos estilos de vida, repletos de carros modernos, de
barcos singrando mares verdes, com mulheres belas dourando seus corpos em sóis permanentemente primaveris, com a única
condição que fumemos o cigarro X ou Y, ela não somente nos vende um produto de consumo – incidentalmente que pode levar-
nos à morte -, ela impõe valores de vida, transforma as fantasias douradas em razões de vida e nos diz que o fumo – como qualquer
outro tipo de droga – pode dar o que a realidade nega.
No fundo, no fundo, ela tenta nos imbecilizar, fazendo crer que o põe à nossa frente é a verdade. Assim sendo, prepara o
caminho para dizer outras verdades – não aquelas que se referem ao consumo de outros produtos, mas aquelas que dizem mais de
perto à nossa condição de cidadão.
Afinal, quem no dia-a-dia, vende a calça que uso, o cigarro que fumo, a pasta de dente que utilizo, o apartamento em que
moro, que me aconselha como investir o dinheiro, acaba, naturalmente, por dizer-me também o que devo pensar, o que devo fazer,
como devo agir em tais ou tais situações, numa palavra, determinando meu comportamento não apenas como consumidor, mas,
sobretudo, como cidadão.
Nilo Odália – O que é violência

Exploração do texto

1) O autor começa o texto com esta afirmação: “Nos dias de hoje, a formação da mentalidade e da opinião públicas é largamente
dependente dos veículos de comunicação de massa... “ Em seguida, ele justifica essa afirmação. Segundo o autor, por que isso
ocorre?
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2) Por que os veículos de comunicação de massa são assim chamados?


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3) Por que, segundo o autor, os meios de comunicação de massa chegam a despojar as pessoas de seu poder de crítica, habituando-
as à passividade?
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4) De que forma a televisão pode influenciar o comportamento das pessoas não apenas como consumidoras de produtos mas
também como cidadãs?
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5) Por que a influência da televisão é considerada pelo autor como uma violência contra as pessoas?
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6) Na sua opinião, a influência da televisão pode ser realmente tão forte a ponto de fazer com que os telespectadores cheguem a
perder seu senso crítico, aceitando passivamente o que é transmitido? Por quê? Como reagir a essa situação?
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Reflexão e Uso da Língua

7) Preencha o espaço em branco com uma das formas verbais sugeridas entre parênteses, observando as normas de concordância:

a) “A família de minha tia ___________________ -se na casa da vizinha.” (alojou – alojaram)


b) “__________________ -se há alguns anos aqueles dois confidentes.” (casou – casaram)
c) “O grupo, depois de tantos anos de convivência e de trabalho, ________________________ . (dispersou-se – dispersaram-se)
d) O bando _____________________, durante anos, os promotores da campanha. (pressionou – pressionaram)
e) Dois Córregos ______________________ no interior de São Paulo.(situa-se – situam-se)
f) Os Andes ____________________ a América do Sul. (percorre – percorrem)
g) Os Estados Unidos não se _________________________ com os escândalos pessoais do seu presidente. (abalou – abalaram)
h) ______________________ melhores ocasiões para nos encontrarmos. (haverá – haverão)
i) ____________________ dias límpidos nesse inverno. (fez – fizeram)
j) Os prognósticos indicam que ________________________________ eleições em um único turno. (poderá haver – poderão
haver)
l) Já ______________________________ mais de três meses que não a vejo. (deve fazer – devem fazer)
m) “O relógio em cima do guarda-roupa __________________ cinco pancadas secas.” (deu – deram)
n) No relógio em cima do guarda-roupa __________________ cinco pancadas secas.” (deu – deram)
o) ________________ meia-noite no relógio do armazém. (deu – deram)
p) A maior parte das crianças daquela rua _______________________ pelo Papai Noel. (espera – esperam)

8) Indique a alternativa correta:

a. ( ) Tratavam-se de questões fundamentais.


b. ( ) Comprou-se terrenos no subúrbio.
c. ( ) Precisam-se de digitadores.
d. ( ) Reformam-se ternos.
e. ( ) Obedeceram-se aos severos regulamentos.

9) Nas quatro alternativas, há duas concordâncias verbais erradas. Indique-as e corrija-as.

a. ( ) Eu, tu e nosso amigos iremos no mesmo avião. _____________________________________________________________


b. ( ) Tu e meus amigos ireis no mesmo avião. __________________________________________________________________
c. ( ) V. Exa., eles e aqueles garotos seguireis depois. ____________________________________________________________
d. ( ) Margarida e vossa tia seguireis primeiro. __________________________________________________________________

10) Marque as alternativas certas quanto à concordância verbal.

a. ( ) Fomos nós quem se responsabilizou pela operação de resgate.


b. ( ) Fomos nós que vimos primeiro o acidente.
c. ( ) Não sabemos quais de nós deve se submeter ao concurso.
d. ( ) Não sabemos quais de nós devemos nos submeter ao concurso.
e. ( ) Mais de um deputado votou contra o projeto.

Prezado (a) aluno (a)

Acredito em você porque é alguém que, com certeza, luta por um ideal.
Não deixe jamais morrer os sonhos que traz dentro de si.
Siga seu caminho confiante, com coragem! Seja persistente, incomode, vá à luta.
Confie em Deus. Um Pai de Amor é sempre fonte de luz, de esperança e de vida!

Professora Nádia Aparecida

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