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Projeto Final de Curso

Controle Hı́brido de Posição e Força Baseado em Passividade


de um Manipulador Robótico

Gabriel de Carvalho Eiras Alves

Orientador: Fernando Cesar Lizarralde


Universidade Federal do Rio de Janeiro
Índice

1. Introdução

2. Cinemática de Manipuladores Robóticos

3. Controle de Força

4. Controle Baseado em Passividade

5. Simulações

6. Conclusão e Trabalhos Futuros

1
Introdução
Motivação

As três questões para a definição de um sistema robótico:

• Mobilidade - Capacidade de livre movimentação no ambiente;


• Destreza - Execução de tarefas com alta precisão e eficiência;
• Percepção - Habilidade de perceber os fatores fı́sicos do ambiente de
operação.

2
Motivação

• Aumento de eficiência na execução de tarefas


realizadas autonomamente e que exigem
contato com o ambiente;
• Ampliação de uma nova dimensão de
percepção de contato, através da utilização de
interfaces hápticas, estabelecendo uma
conexão cinemática entre o robô e o operador,
quando se refere a teleoperação;
• Diminuição de riscos mecânicos ao sistema
robótico e ao ambiente;
• Mitigação de erros devido à incertezas
paramétricas e à erros de modelagem.

3
Objetivos

Controle Robô Ambiente

Software Hardware

• Implementação de estratégia de controle de posição baseada na


cinemática do manipulador;
• Implementação de estratégia de controle de força por passividade,
para garantia de estabilidade do sistema;
• Integração do controle de força por passividade e controle de posição
através de uma estratégia hı́brida;
• Validação da estratégia hı́brida adotada através de simulações.

4
Cinemática de Manipuladores
Robóticos
Configuração de um Corpo Rı́gido

θ3

Manipuladores robóticos são


L3
estruturas mecânicas constituı́das
por elos e juntas.
θ2

A cinemática é o ramo da mecânica


L2
que estuda o movimento dos corpos, L1
sem se preocupar com a análise das θ1
suas causas.

5
Configuração de um Corpo Rı́gido

A posição do corpo é dada em respeito ao


sistema de coordenadas inerciais:

y~2
~p = px ~x1 + py ~y1 + pz ~z1 ,
z~2
E¯2
P x~2 A orientação de um corpo é dada pela
z~1
relação entre dois sistemas de coordenadas,
~p12
denominada de matriz de rotação,
orientação, atitude, ou de cossenos
E¯1 y~1 diretores, denotada por
x~1

R12 = e ĥθ = I + sen(θ)ĥ + (1 − cos(θ))ĥ2

6
Configuração de um Corpo Rı́gido

Do ponto de vista de controle é interessante


reduzir o número de parâmetros e ~z
θ
restrições. Dessa forma a representação de
orientação em Quaternion Unitário, possui vz
boas caracterı́sticas computacionais e
ausência de singularidades.
~v vy
" #
q0 θ ~y
q= , q0 = cos ∈R
qv 2 vx
θ
qv = sen h ∈ R3 ~x
2

7
Configuração de um Corpo Rı́gido

A posição do ponto P pode ser


representada no sistema de coordenadas de
referência como:
P
y~2 p1 = p12 + R12 p2
p2 z~2
Esta equação pode ser reescrita numa
E¯2 x~2
p1 forma matricial compacta, dada por
z~1 p12 " # " #" #
p1 R12 p12 p2
= , com
1 03×3 1 1
E¯1 y~1
x~1
" #
R12 p12
T12 = ∈ R4×4
03×3 1

8
Cinemática Direta

O objetivo da cinemática direta é calcular a posição e orientação do


efetuador (ou ferramenta), com relação a um sistema de coordenadas
fixo, em função das variáveis das juntas

... Tn−1,n Tne

z~0

Tb0 y~0 z~n z~e


E¯0 y~n

x~0 E¯n
y~e
E¯e
z~b x~n x~e

E¯b y~b
x~b

T0n (θ) = T01 (θ1 ) T12 (θ2 ) T23 (θ3 )...Tn−1 (θn ) = Tbe (θ) = Tb0 T0n (θ) Tne

9
Cinemática Diferencial

A cinemática diferencial é responsável por estabelecer a relação analı́tica


entre as velocidades das variáveis das juntas e as velocidades angular e
linear do efetuador de um manipulador robótico
" # " #
~v Jp (θ)
= J(θ)θ̇ onde J(θ) =
ω
~ Jo (θ)

" #
~h1 × ~p1i ~h2 × ~p2i . . . ~hn × ~pni
J(θ) = ~h1 ~h2 ~hn
...

10
Cinemática Diferencial

O Jacobiano depende do sistema de coordenadas em que a velocidade do


efetuador é expressa
" #
Rab 03×3
(J(θ))a = (J(θ))b
03×3 Rab
Caso a orientação do efetuador seja especificada numa representação de
orientação com número mı́nimo de parâmetros, a equação de cinemática
diferencial pode ser obtida como uma derivada temporal da equação de
cinemática direta, expressa por
" # " #
ṗ Jp (θ)
ẋ = = θ̇ = JA (θ)θ̇
φ̇ Jφ (θ)

11
Controle Cinemático de Posição

O controle cinemático pode ser aplicado quando:

• Baixas velocidades utilizadas na realização das tarefas;


• Elevados fatores de redução nas engrenagens das juntas do
manipulador;
• Existência de uma malha de controle de velocidade de alto
desempenho para cada junta.

u + evel v τ θ̇ R θ
K PWM Robô

12
Controle Cinemático de Posição

O sistema de controle de posição é dado por

ṗ = Jp (θ)u

onde o objetivo de controle é

p 7→ pd (t) ep = pd − p 7→ 0 para t 7→ ∞

Calculando-se a dinâmica do erro, tem-se que

ėp = ṗd − ṗ
ėp = ṗd − Jp (θ)u

13
Controle Cinamático de Posição

Considerando Jp não singular e quadrada, observa-se que a lei de controle

u = Jp−1 (θ) [ṗd + Kp ep ]

lineariza o sistema, fazendo com que a dinâmica do erro do sistema em


malha fechada seja dada por

e˙p + Kp ep = 0

14
Controle Cinamático de Orientação

O objetivo do controle cinemático de orientação, para uma determinada


tarefa, consiste em manter uma orientação desejada, a partir de uma
orientação inicial do efetuador. Considerando a representação em
quaternion, o erro de orientação é dado por

eo = eqv = qs qvd − qsd qv + q̂vd qv

Logo, a seguinte lei de controle pode ser adotada

uo = ωd + Ko eo

onde num controle desacoplado entre posição e orientação, tem-se que


uo = ω, logo

ωd − ω + Ko eo = 0

15
Controle de Força
Controle de Força

– Controle Indireto de Força:


• Controle por Complacência
• Controle por Impedância
– Controle Direto de Força:
• Controle Hı́brido
• Controle Paralelo

16
Controle de Força

O objetivo do controle de força é


Pela Lei de Hooke
dado por

fm = Km x
fm 7→ fd ef = fd − fm

Assumindo a hipótese de controle


Considera-se um filtro de primeira
cinemático, tem-se que
ordem devido à ruı́dos

αz̈f + żf + Km Jφ uf = 0
αz˙f 0 = ef − zf

Utilizando
Rt
uf = Jφ−1 [Kf zf + Kif 0 zf (τ )dτ ]

17
Controle Hı́brido de Força e Posição

fd − ef Controle de
Res S Rse
+ Força uhf

+ Manipulador
uh fm
Je−1 +
+ Ambiente
p, R

pd + ep Controle de uhp
Res I −S Rse
− Posição
p uo

ωd

Rd
+
Quaternion Controle de
Unitário Orientação +
R

18
Controle Baseado em
Passividade
Passividade para Sistemas Não-Lineares

Considere um sistema dinâmico representado pelo seguinte modelo de


estado

ẋ = f (x, u), y = h(x, u)

O sistema é dito estritamente passivo se existe uma função semi-definida


positiva continuamente diferenciável V (x), chamada função de
armazenamento, tal que

∂V
u T y ≥ V̇ = f (x, u), ∀(x, u) ∈ Rn × Rp
∂x

19
Controle Baseado em Passividade

É dito que o sistema é saı́da estritamente passivo se


u T y ≥ V̇ + y T ρ(y ) > 0, ∀y 6= 0

Se o sistema é passivo com a função de armazenamento V (x) positiva


definida, então a origem de ẋ = f (x, 0) é estável.

Um sistema é dito observável estado-zero se nenhuma solução de


ẋ = f (x, 0) pode ser encontrada em S = {x ∈ Rn |h(x, 0) = 0}, exceto a
solução trivial x(t) ≡ 0.

20
Sistemas Realimentados

Considere a conexão de dois


sistemas dinâmicos invariantes no
tempo. A origem do sistema malha
fechada, quando u = 0 é
u1 + e1 y1 assintoticamente estável se
H1
• ambos componentes feedback

são estritamente passivos.
− • ambos componentes são saı́da
y2 e2 u2
H2 estritamente passiva e
+
observáveis estado-zero; ou
• um componente é estritamente
passivo e o outro é saı́da
estritamente passivo e
observável estado-zero.
21
Controle de Força Baseado em Passividade

Força
Superfı́cie
4

Unidade
2

0 1 2 3 4 5
Manipulador Tempo (s)

Força desejada Força Medida


Chão Sinal de Controle

22
Controle de Força Baseado em Passividade

Força 30
Superfı́cie

20

Perturbação

Unidade
10

−10

6 7 8 9 10
Manipulador Tempo (s)

Força desejada Força Medida


Chão Sinal de Controle

23
Controle de Força Baseado em Passividade

Rp

Li M

+
+ +
Fd −
+ +
Fd − Fm − Fc Rc Fe Ze
+
Fc −
− −

R Rc 
c
Fcmd (s) = Fd (s) + Rc Vc (s) = Fd (s) + (Fd (s) − Fm (s)) +
Rp Li s

24
Controle de Força Baseado em Passividade

Caso um sistema do tipo


ẋ = f (x, u), y = h(x, u)
seja passivo e possuir energia inicial armazenada igual a zero, tem-se que
Z t
u(s)T y (s)ds ≥ 0, ∀t ≥ 0
0
Define-se a energia no sistema como
PN
ECPO (N) = n=0 Fd (n)Vc (n)∆t

25
Controle de Força Baseado em Passividade

Fd + ef uf
Controlador

Fm
Robô + Ambiente Rc
Fcmd +
+

Kff

Observador Controlador
de de
Passividade Passividade

26
Novos Observadores de Passividade

Observador de Passividade em Janelas (EWPO )


 N
X



 Fd (n)Vc (n)∆t, se N < Twin
n=0
EWPO (N) = N
 X
Fd (n)Vc (n)∆t, caso contrário




n=N−Twin +1

27
Novos Observadores de Passividade

Observador de Passividade Reiniciável (ERPO )

N
X
ERPO (N) = Fd (n)Vc (n)∆t
n=r (N)

função r (N)
se N < 2, então
retorne 0
se minimolocal(ps (n), N − 2) && ERPO (N − 2) ≥ 0, então
r (N) = N − 1
senão
r (N) = r (N − 1)
fim da função
28
Simulações
Controle de Posição

O objetivo do controle de posição é fazer com que o efetuador do


manipulador robótico siga um trajetória desejada. É utilizada a lei de
controle de posição do tipo controle proporcional + feedforward.
A trajetória de referência escolhida é dada pela equação
 
Ax (sen(ωn ) + sen(4ωn ))
pd =  −1.3
 

Az (sen(ωn + π2 ) + sen(4ωn + π2 )) + 0.912

29
Controle de Posição

Posição [Coordenadas da Base]

1.05

Posição xyz (t)


Posição Desejada (t)$
1 xyz

0.95
z (m)

0.9

0.85

0.8
-1.29
-1.3
-1.31 0.15
0.1
-1.32
0.05
-1.33
0
-1.34
-0.05
-1.35 -0.1
y (m) -1.36 -0.15 x (m)

30
Controle de Posição

Posição X
[Coordenadas da Base]
0.2
x r (t)
0.1
x (t)
d
x(m)

-0.1

-0.2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Posição Y
[Coordenadas da Base]
-1.28
y r (t)
-1.3
y d (t)
y(m)

-1.32

-1.34

-1.36
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Posição Z
[Coordenadas da Base]
1.1
z r (t)
1 z d (t)
z(m)

0.9

0.8
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

31
Controle de Posição

Erro de Posição X
[Coordenadas da Base]
0.01

0.005
Erro (m)

-0.005

-0.01
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Erro de Posição Y
[Coordenadas da Base]
0.06

0.04
Erro (m)

0.02

-0.02
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Erro de Posição Z
[Coordenadas da Base]
0.15

0.1
Erro (m)

0.05

-0.05
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

32
Controle de Posição

Sinal de Controle da Posição


15
u1
u2
u3
10

0
u (grau/s)

-5

-10

-15

-20
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

33
Controle de Posição e Orientação

O objetivo de controle de posição e orientação consiste fazer com que o


efetuador siga uma trajetória desejada, mantendo uma orientação
constante. É utilizada a lei de controle de posição do tipo proporcional +
feedforward e a lei de controle de orientação do tipo proporcional.
 
0 −1 0
Rd = 0 0 −1
 
1 0 0

34
Controle de Posição e Orientação

Erro de Posição X
[Coordenadas da Base]
0.01

0.005
Erro (m)

-0.005

-0.01
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Erro de Posição Y
×10 -3 [Coordenadas da Base]
1

0
Erro (m)

-1

-2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Erro de Posição Z
[Coordenadas da Base]
0.15

0.1
Erro (m)

0.05

-0.05
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

35
Controle de Posição e Orientação

Orientação via Quaternion


0.56
q x (t)

0.54 q xd (t)
Amplitude

0.52

0.5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Orientação via Quaternion
-0.48
q y (t)

-0.49 q yd (t)
Amplitude

-0.5

-0.51
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Orientação via Quaternion
0.51
q z (t)
0.5
q zd (t)
Amplitude

0.49

0.48

0.47
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

36
Controle de Posição e Orientação

Erro de Orientação via Quaternion


0.01
e ox
0
Amplitude

-0.01

-0.02

-0.03
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Erro de Orientação via Quaternion
0.04
e oy
0.03
Amplitude

0.02

0.01

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)
Erro de Orientação via Quaternion
0.06
e oz
0.04
Amplitude

0.02

-0.02
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

37
Controle de Posição e Orientação

Sinal do Controle de Posição


20
u1
u2
u3
10
u (grau/s)

-10

-20
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

Sinal do Controle de Orientação


400
u4
u5
u6
200
u (grau/s)

-200

-400
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

38
Controle Hı́brido de Posição, Orientação e Força

O objetivo de controle hı́brido de posição, orientação e força consiste


fazer com que o efetuador siga uma trajetória desejada, mantendo uma
orientação e uma força de contato, com uma superfı́cie conhecida,
constantes. É utilizada a lei de controle de posição do tipo proporcional
+ feedforward , a lei de controle de orientação do tipo proporcional e a
lei de controle de força do tipo proporcional + integral.

39
Controle Hı́brido de Posição, Orientação e Força

Erro de Posição X
×10 -3 [Coordenadas da Base]
4

1
Erro (m)

-1

-2

-3
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

Erro de Posição Z
[Coordenadas da Base]
0.12

0.1

0.08

0.06
Erro (m)

0.04

0.02

-0.02
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

40
Controle Hı́brido de Posição, Orientação e Força

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


4
e ox
2
Amplitude

-2

-4

-6
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

×10 -4 Erro de Orientação via Quaternion


20
e oy
15
Amplitude

10

-5
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


1
e oz

0.5
Amplitude

-0.5

-1
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

41
Controle Hı́brido de Posição, Orientação e Força

Referência de Força vs Força Sentida


Coordenadas da Ferramenta
35
Ref fz
Fs z

30

25

20
Amplitude (N)

15

10

0
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

42
Controle Hı́brido de Posição, Orientação e Força

Sinal do Controle de Posição e Força


30
u1
20 u2
u3
10

-10
u (grau/s)

-20

-30

-40

-50

-60

-70
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

Sinal do Controle de Orientação


60
u4
u5
40 u6

20
u (grau/s)

-20

-40

-60
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

43
Controle Hı́brido por Passividade - Clássico

Erro de Posição X
×10 -3 [Coordenadas da Base]
4

1
Erro (m)

-1

-2

-3
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

Erro de Posição Z
[Coordenadas da Base]
0.12

0.1

0.08

0.06
Erro (m)

0.04

0.02

-0.02
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

44
Controle Hı́brido por Passividade - Clássico

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


2
e ox

0
Amplitude

-2

-4

-6
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

×10 -4 Erro de Orientação via Quaternion


20
e oy
15
Amplitude

10

-5
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

×10 -4 Erro de Orientação via Quaternion


4
e oz
2

0
Amplitude

-2

-4

-6

-8
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

45
Controle Hı́brido por Passividade - Clássico

Referência de Força vs Força Sentida


Coordenadas da Ferramenta
35
Ref fz
Fs z

30

25

20
Amplitude (N)

15

10

0
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

46
Controle Hı́brido por Passividade - Clássico

Observador de Passividade
0.05
Po(t)

-0.05
Amplitude

-0.1

-0.15

-0.2

-0.25
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

Ganho Variável
1
Rc(t)
0.9

0.8

0.7

0.6
Amplitude

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

47
Controle Hı́brido por Passividade - Clássico

Sinal do Controle de Posição e Força


30
u1
20 u2
u3
10

0
u (grau/s)

-10

-20

-30

-40

-50

-60
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

Sinal do Controle de Orientação


60
u4
u5
40 u6

20
u (grau/s)

-20

-40

-60
0 5 10 15 20 25
Tempo (s)

48
Controle Hı́brido por Passividade - Janelas

Erro de Posição X
×10 -3 [Coordenadas da Base]
4

1
Erro (m)

-1

-2

-3
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

Erro de Posição Z
[Coordenadas da Base]
0.12

0.1

0.08

0.06
Erro (m)

0.04

0.02

-0.02
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

49
Controle Hı́brido por Passividade - Janelas

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


4
e ox
2
Amplitude

-2

-4

-6
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


8
e oy
6
Amplitude

-2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


6
e oz

4
Amplitude

-2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

50
Controle Hı́brido por Passividade - Janelas

Referência de Força vs Força Sentida


Coordenadas da Ferramenta
45
Ref fz
Fs z

40

35

30

25
Amplitude (N)

20

15

10

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

51
Controle Hı́brido por Passividade - Janelas

Observador de Passividade
0.05
Po(t)

-0.05
Amplitude

-0.1

-0.15

-0.2

-0.25
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

Ganho Variável
1
Rc(t)
0.9

0.8

0.7

0.6
Amplitude

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

52
Controle Hı́brido por Passividade - Janelas

Sinal do Controle de Posição e Força


30
u1
u2
20 u3

10

0
u (grau/s)

-10

-20

-30

-40
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

Sinal do Controle de Orientação


80
u4
60 u5
u6

40

20
u (grau/s)

-20

-40

-60

-80
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

53
Controle Hı́brido por Passividade - Reiniciável

Erro de Posição X
×10 -3 [Coordenadas da Base]
4

1
Erro (m)

-1

-2

-3
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

Erro de Posição Z
[Coordenadas da Base]
0.12

0.1

0.08

0.06
Erro (m)

0.04

0.02

-0.02
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

54
Controle Hı́brido por Passividade - Reiniciável

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


1
e ox
0

-1
Amplitude

-2

-3

-4

-5
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


6
e oy

4
Amplitude

-2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

×10 -3 Erro de Orientação via Quaternion


6
e oz

4
Amplitude

-2
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

55
Controle Hı́brido por Passividade - Reiniciável

Referência de Força vs Força Sentida


Coordenadas da Ferramenta
45
Ref fz
Fs z

40

35

30

25
Amplitude (N)

20

15

10

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

56
Controle Hı́brido por Passividade - Reiniciável

Observador de Passividade
0.1
Po(t)
0.05

-0.05

-0.1
Amplitude

-0.15

-0.2

-0.25

-0.3

-0.35

-0.4
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

Ganho Variável
1
Rc(t)
0.9

0.8

0.7

0.6
Amplitude

0.5

0.4

0.3

0.2

0.1

0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

57
Controle Hı́brido por Passividade - Reiniciável

Sinal do Controle de Posição e Força


30
u1
u2
20 u3

10

0
u (grau/s)

-10

-20

-30

-40
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

Sinal do Controle de Orientação


60
u4
u5
40 u6

20
u (grau/s)

-20

-40

-60
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Tempo (s)

58
Conclusão e Trabalhos Futuros
Conclusão

• Os controladores de posição e orientação se baseiam na ação


proporcional adicionada de um feedforward para seguimento das
referências desejadas, enquanto o controlador de força se baseia nas
ações proporcional e integral para aumento da robustez do sistema
quanto ao atraso de tempo de medição e a regulação com erro zero
para referências constantes em regime permanente;
• A passividade contribui para a detecção de perturbações externas,
permitindo ação sobre elas;
• Vantagem dos dois novos observadores de passividade.

59
Trabalhos Futuros

• Implementação das estratégias de controle projetadas no


manipulador industrial Motoman MH12;
• Projeto e validação de novos controladores de passividade;
• Aplicação em controle coordenado de robôs móveis e manipuladores
e em controle colaborativo homem-máquina;
• Aplicação de controle por servovisão.

60
Trabalhos Futuros

61

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