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Aula 01- Literatura para Enem e vestibulares - Características da Literatura Brasileira Contemporânea

Contemporaneidade: Se formos falar da literatura nos dias de hoje, não podemos dizer que, pelo menos nos últimos anos,
tenha vivido um período literário específico, com características marcantes suficientes para considerá-lo como tal. Porém,
atualmente, encontramos várias tendências que são tema no Enem e no Vestibular sobre a Literatura contemporânea.
Na poesia, cinco tendências literárias se destacam. São elas:
1 – Concretismo: poema de caráter mais visual do que
verbal, deu fim ao verso em função do aproveitamento
do espaço. Decompõe, monta e desmonta as palavras,
permitindo múltiplas leituras em seus poemas. Seus
principais representantes são: Haroldo de Campos,
Augusto de Campos e Décio Pignatari.
2 – Poema-praxis: estilo trabalhado por poetas que divergem dos poetas concretistas. A poesia-práxis valoriza a palavra,
tendo-a como enérgica, cheia de energia. Seus principais representantes: Mário Chamie, Yone G. Fonseca e Arnaldo
Saraiva.
Forca na força calar na era de calar a boca
————–
a palavra na boca na era de calar a boca
na boca a palavra: força a era de falar à força

a forca da palavra força calar a força da boca com a forca


a palavra rolha fofa falar a boca da forca com a força

a rolha fofa sem força calar falar a palavra


a palavra em folha solta não na ira de era ida

a força da palavra forca falar calar a palavra


a palavra de boca em boca nesta ira de era viva

na boca a palavra forca calar a palavra na era ida da ira


a palavra e sua força falar a palavra na viva era da vida
—————– —————
falar na era da forca mas a forca da palavra força
calar na era da força : um cedilha em sua boca
(Mário Chamie. Objeto Selvagem)
na era de falar a forca
3 – Poema-processo: baseada e trabalhada com os
signos visuais. É feita a partir da proposta radicalizada
do concretismo. Seus principais representantes são:
Wlademir Dias Pino e Moacy Cirne.
4 – Poesia-social: feita com linguagem simples, busca tematizar os problemas da sociedade contemporânea. Seus
principais representantes são: Ferreira Gullar, Afonso Ávila, Thiago de Mello e Alfonso Ramalho de Sant’Anna.
Arte de amar (Thiago de Mello)
Não faço poemas como quem chora, Perdão, amor não se faz.
nem faço versos como quem morre. Quando muito, se desfaz.
Quem teve esse gosto foi o bardo Bandeira Fazer amor é um dizer
quando muito moço; achava que tinha (a metáfora é falaz)
os dias contados pela tísica de quem pretende vestir
e até se acanhava de namorar. com roupa austera a beleza
Faço poemas como quem faz amor. do corpo da primavera.
É a mesma luta suave e desvairada O verbo exato é foder.
enquanto a rosa orvalhada A palavra fica nua
se vai entreabrindo devagar. para todo mundo ver
A gente nem se dá conta, até acha bom, o corpo amante cantando
o imenso trabalho que amor dá para fazer. a glória do seu poder.
5 – Poesia-marginal: produzida artesanalmente, chega ao leitor através do sistemas de “mão em mão”, está presente em
círculos restritos, na maioria das vezes sendo o próprio autor a pessoa que o distribui. Sendo muito diversificada, abre
espaço a diversos temas e formas.
Soneto (Ana Cristina César) Que uso o viés pra amar
Pergunto aqui se sou louca E finjo fingir que finjo
Quem quer saberá dizer Adorar o fingimento
Pergunto mais, se sou sã Fingindo que sou fingida
E ainda mais, se sou eu
Pergunto aqui meus senhores
quem é a loura donzela É um fenômeno mor
que se chama Ana Cristina Ou é um lapso sutil?
E que se diz ser alguém
Veja a Prosa na Literatura Contemporânea:
1. Prosa regionalista: seus principais autores são: Mário Palmério, Bernardo Élis e Ariano Suassuna.
2. Prosa política: produzida a fim de ser uma ferramenta de denúncia política e social. Seus principais destaques são:
Ignácio de Loyola Brandão, Antônio Calado, Ivan Ângelo, Roberto Drummond, Márcio Souza, João Ubaldo Ribeiro.
3. Realismo fantástico: feito com elemento antirracionais, que são metáforas dos desequilíbrios sociais. Principais
autores são: Murilo Rubião, José J. Veiga, Moacyr Scliar.
4. Prosa urbana: trata dos centros urbanos e seus problemas. Os principais autores são: Rubem Fonseca, Dalton Trevisan,
Luís Vilela e João Antônio.
5. Prosa intimista: análise psicológica do homem. Autores principais: Lygia Fagundes Telles, Autran Dourado, Osman
Lins, Adélia Prado.
6. Prosa memorialista ou autobiográfica: principais destaques: Pedro Nava e Érico Veríssimo.
7. Romance reportagem: produções bases em fatos verídicos. Seus principais destaques são: José Louzeiro e Aguinaldo
Silva.
8. Crônicas e contos: são registros literários do cotidiano. De modo geral, são publicadas em jornais e revistas, sendo
um dos gêneros mais usadas nos dias de hoje. Principais destaques: Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino,
Rubem Braga, Lourenço Diaféria, Carlos Eduardo Novaes e Luís Fernando Veríssimo.
Questões
TEXTO I - João Guedes, um dos assíduos frequentadores do boliche do capitão, mudara-se da campanha havia três anos.
Três anos de pobreza na cidade bastaram para o degradar. Ao morrer, não tinha um vintém nos bolsos e fazia dois meses
que saíra da cadeia, onde estivera preso por roubo de ovelha. A história de sua desgraça se confunde com a da maioria
dos que povoam a aldeia de Boa Ventura, uma cidadezinha distante, triste e precocemente envelhecida, situada no confins
da fronteira do Brasil com o Uruguai. MARTINS, C. Porteira fechada. Porto Alegre: Movimento, 2001.
TEXTO II - Comecei a procurar emprego, já topando o que desse e viesse, menos complicação com os homens, mas não
tava fácil. Fui na feira, fui nos bancos de sangue, fui nesses lugares que sempre dão para descolar algum, fui de porta em
porta me oferecendo de faxineiro, mas tava todo mundo escabreado pedindo referências, e referências eu só tinha do
diretor do presídio. FONSECA, R. Feliz Ano Novo. São Paulo: Cia. das Letras, 1989.
1. ENEM - A oposição entre campo e cidade esteve entre as temáticas tradicionais da literatura brasileira. Nos fragmentos
dos dois autores contemporâneos, esse embate incorpora um elemento novo: a questão da violência e do desemprego. As
narrativas apresentam confluência, pois nelas o(a)
a) criminalidade é algo inerente ao ser humano, que sucumbe a suas manifestações.
b) meio urbano, especialmente o das grandes cidades, estimula uma vida mais violenta.
c) falta de oportunidades na cidade dialoga com a pobreza do campo rumo à criminalidade.
d) êxodo rural e a falta de escolaridade são causas da violência nas grandes cidades.
e) complacência das leis e a inércia das personagens são estímulos à prática criminosa.
Das irmãs
os meus irmãos sujando-se e eu aqui fechada
na lama provendo a comida os meus irmãos jogando-se
e eis-me aqui cercada na cama
de alvura e enxovais eles se lambuzando e arrotando e eis-me afiançada
na mesa por dote e marido (QUEIROZ, S. O
eles se provocando e provando e eu a temperada sacro ofício. Belo Horizonte:
Comunicação, 1980)
do fogo servindo, contida
2. ENEM - O poema de Sonia Queiroz apresenta uma voz lírica feminina que contrapõe o estilo de vida do homem ao
modelo reservado à mulher. Nessa contraposição, ela conclui que
a) a mulher deve conservar uma assepsia que a distingue de homens, que podem se jogar na lama.
b) a palavra “fogo” é uma metáfora que remete ao ato de cozinhar, tarefa destinada às mulheres.
c) a luta pela igualdade entre os gêneros depende da ascensão financeira e social das mulheres.
d) a cama, como sua “alvura e enxovais”, é um símbolo da fragilidade feminina no espaço doméstico.
e) os papéis sociais destinados aos gêneros produzem efeitos e graus de autorrealização desiguais.
3. ENEM - Sem formação acadêmica específica em artes
visuais, Heitor dos Prazeres, que também é compositor
e instrumentista, é reconhecido artista popular do Rio de
Janeiro. Suas pinturas de perspectivas imprecisas e com
traços bem demarcados são figurativas e sugerem
movimento. Essa obra retrata
a) a confraternização de uma população socialmente
marginalizada.
b) o inconformismo da população de baixa renda da
capital.
c) o cotidiano da burguesia contemporânea da capital.
d) a instabilidade de uma realidade rural do Brasil. e) a solidariedade da população nordestina.
Leia os excertos a seguir:
“[...] 111 presos indefesos, mas presos são quase todos pretos Ou quase pretos, ou quase brancos quase pretos de tão
pobres E pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos [...]” (“Haiti”, CD Tropicália 2, 1993. Música de Caetano
Veloso e Gilberto Gil, letra de Caetano Veloso).
Ali Kamel: “A face mais feia da sociedade brasileira, mas que frequentemente se manifesta de maneira inconsciente, é o
que chamo de ‘classismo’: o preconceito contra os pobres. Estou cada vez mais seguro de que o racismo decorre
essencialmente do ‘classismo’. O negro que dirige um carro de luxo e é con-fundido com um motorista, e, por isso,
maltratado, é mais vítima de ‘classismo’ do que de racismo. [...] Isso não torna o ‘classismo’ menos odioso que o racismo.”
(Adaptado de KAMEL, Ali. Não somos racistas: uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2006, p. 101).
Alberto Carlos Almeida: “Os resultados reafirmam que há o preconceito racial, favorecendo os brancos em detrimento
de pardos e pretos. E ele não é suave (se é que se pode dizer que há preconceito suave) como o estatístico, trata-se sim de
um preconceito normativo. Tem interação com a posição social men-surada com a ajuda de uma proxy: a profissão. Os
pardos e pretos que alcançam uma posição social melhor [...] são vistos com menos preconceito do que os que ficam na
base da pirâmide social [...].” (Adaptado de ALMEIDA, A. Carlos. A cabeça do brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 253).
4. PUC - O trecho da letra composta por Caetano Veloso e os dois excertos permitem concluir, em comum, que o
preconceito no Brasil:
a) atinge todas as classes sociais independente da etnia.
b) ainda está latente, tanto sob o ponto de vista econômico como étnico.
c) já foi superado em espaços onde a cultura se dissipa, como nas universidades e órgãos públicos.
d) é fruto da mídia e de grandes grupos econômicos que estimulam a cisão entre grupos étnicos, bus-cando lucro com
produtos diferenciados.
e) está restrito as questões econômicas, visto que o acesso aos espaços públicos é livre independente da etnia ou credo.
Uma das propriedades do narrador é, por meio das falas dos personagens, revelar determinada visão de mundo. Leia os fragmentos, sob essa
perspectiva, para responder à questão 5.
I - Ultimamente, sem saber como, (Pedro) havia perdido, um a um, os seus lápis de cor, só lhe restando agora, com uma
velha caixa vazia [...], a saudade das horas que passava à mesa da varanda desenhando e pintando, com a Mãe Lourença
[...], e que por vezes exclamava, envaidecida:
− Este Pedro tem cada estrepolia!
E ela própria, na mesma voz mansa, o advertiu:
− Mas não é para isso que teu avô te quer. Pela vontade dele, tens de ser barqueiro, como ele, como teu pai, como teu avô.
Toda a tua família se fez no mar.
II – O senhor devia por o seu rapaz na Marinha Mercante – sugeriu Clementino, descansando mais o corpo na borda do
balaústre – Tem mais futuro. Conheço muita gente que tem feito carreira por lá. [...] Hoje a rapaziada quer viver num
meio maior. E vamos e venhamos, não deixa de ter as suas razões. Nada como um meio grande. Vive-se a gosto, com
mais conforto. [...]
Mestre Severino, semblante encrespado, cortou a conversa:
− Guarde os seus conselhos. Já vivi mais que o senhor, tenho também minhas ideias. Se quer ir num barco a motor, ainda
está em tempo de saltar. Não me faz falta. MONTELLO, J. Cais da Sagração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.
5. UEMA 2018 - Da fala de Lourença e de Mestre Severino, pode-se deduzir que há defesa de ideias que comportam
a) necessidade de modernização do trabalho. d) progressão social na família.
b) desejo de ascensão econômica de Pedro. e) exaltação ao conforto.
c) valorização da profissão de barqueiro.
As questões de 03 a 05 referem-se ao texto abaixo.
João Grilo: Ah isso é comigo. Vou fazer um chamado especial, em verso. Garanto que ela vem, querem ver? (Recitando.)
Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré! A vaca mansa dá leite, a braba dá quando quer. A mansa dá sossegada,
a braba levanta o pé.
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher.
Encourado: Vá vendo a falta de respeito, viu?
João Grilo: Falta de respeito nada, rapaz! Isso é o versinho de Canário Pardo que minha mãe cantava para eu dormir.
Isso tem nada de falta de respeito!
Já fui barco, fui navio, mas hoje sou escaler. Já fui menino, fui homem, só me falta ser mulher. Valha-me.
Nossa Senhora, Mãe de Deus de Nazaré.
Cena igual à da aparição de Nosso Senhor, e Nossa Senhora, A compadecida, entra.
Encourado, com raiva surda: Lá vem a compadecida! Mulher em tudo se mete!
João Grilo: Falta de respeito foi isso agora, viu? A senhora se zangou com o verso que eu recitei?
A Compadecida: Não, João, porque eu iria me zangar? Aquele é o versinho que Canário Pardo escreveu para mim e que
eu agradeço. Não deixa de ser uma oração, uma invocação. Tem umas graças, mas isso até a torna alegre e foi coisa de
que eu sempre gostei. Quem gosta de tristeza é o diabo.
João Grilo: É porque esse camarada aí, tudo o que se diz ele enrasca a gente, dizendo que é falta de respeito.
A Compadecida: É máscara dele, João. Como todo fariseu, o diabo é muito apegado às formas exteriores. É um fariseu
consumado.
Encourado: Protesto.
Manuel: Eu já sei que você protesta, mas não tenho o que fazer, meu velho. Discordar de minha mãe é que eu não vou.
(...) Fonte: Auto da Compadecida. 15 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1979.
6. Ao humanizar personagens como Manuel e a Compadecida, o autor pretende:
a) Denunciar o lado negativo do clero, na religião católica.
b) Exaltar o sentimento da justiça divina ao contemplar os simples de coração.
c) Mostrar um sentimento religioso simples e humanizado, mais próximo do povo.
d) Retratar o sentimento religioso do povo nordestino, numa visão iconoclasta.
e) Fazer caricatura com as figuras de Cristo e de Nossa Senhora.
7. Com base no texto e nos seus conhecimentos sobre a obra, as personagens João Grilo e Chicó identificam-se com:
a) Os bobos da corte da Idade Média. b) Os palhaços dos circos populares.
c) As figuras de arlequim e pierrô da tradição romântica universal.
d) Tipos humanos autenticamente brasileiros.
e) Figuras lendárias da literatura popular nordestina, semelhantes a Lampião e Padre Cícero.
Contranarciso
em mim o outro em nós
eu vejo o outro que há em mim e só quando
e outro é você estamos em nós
e outro você estamos em paz
enfim dezenas e você mesmo que estejamos a sós
trens passando assim como LEMINSKI, P. Toda poesia. São Paulo:
Cia. das Letras, 2013.
vagões cheios de gente eu estou em você
centenas eu estou nele
8. ENEM 2017 - A busca pela identidade constitui uma faceta da tradição literária, redimensionada pelo olhar
contemporâneo. No poema, essa nova dimensão revela a
a) ausência de traços identitários. b) angústia com a solidão em público.
c) valorização da descoberta do "eu" autêntico. d) percepção da empatia como fator de autoconhecimento.
e) impossibilidade de vivenciar experiências de pertencimento.
O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias
que não comemos, E como sabe que são quatro dias, E um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns
companheiros, Quantos são, Ao todo, sete, Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só
estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu
de nada, Por que diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos
vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está
cega, Toda a gente, a cidade toda, o país. SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
9. ENEM 2017 - A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a
violação de determinadas regras de pontuação
a) revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance.
b) provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança.
c) singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico.
d) representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica.
e) colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado.
Primeiro surgiu o homem nu de cabeça baixa. Deus veio num raio. Então apareceram os bichos que
comiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a roupa, a espada e o dever. Em seguida se criou a filosofia que
explicava como não fazer o que não devia ser feito. Então surgiram os números racionais e a História, organizando os
eventos sem sentido. A fome desde sempre, das coisas e das pessoas. Foram inventados o calmante e o estimulante. E
alguém apagou a luz. E cada um se vira como pode, arrancando as cascas das feridas que alcança. BONASSI, F. 15 cenas do
descobrimento de Brasis. In: MORICONI, Í. (Org.). Os cem melhores contos do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
10. ENEM - A narrativa enxuta e dinâmica de Fernando Bonassi configura um painel evolutivo da história da humanidade.
Nele, a projeção do olhar contemporâneo manifesta uma percepção que
a) recorre à tradição bíblica como fonte de inspiração para a humanidade.
b) descontrói o discurso da filosofia a fim de questionar o conceito de dever.
c) resgata a metodologia da história para denunciar as atitudes irracionais.
d) transita entre o humor e a ironia para celebrar o caos da vida cotidiana.
e) satiriza a matemática e a medicina para desmistificar o saber científico.

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