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Nessa cosmovisão também concluíram que a Terra também era esférica e que
ela girava ao redor de um centro. Alguns pitagóricos chegaram até a intuir a
rotação da Terra em volta de um eixo, mas o esoterismo que se atribuia ao
pitagorismo impediu que suas idéias a respeito da astrologia fossem levadas a
sério.
Um dos números mais importante na cosmogonia pitagórica era o 10, que eles
consideravam triangular. Esse número era chamado por eles de Tetraktys, ou,
em português, a tétrada. A Tetractys era uma espécie de pirâmide, ou triângulo
onde se inscrevia os primeiros numerais, base de toda numeração ordinal,
dando como resultado um número místico, representativo dos quatro elementos
base da natureza: fogo, água, ar e terra: ou numericamente : 10=1 + 2 + 3 + 4,
série que servia de representação para a totalidade do universo. Assim, a série
1,2,3,4, representaria individualmente a mônada, a dualidade, a trindade e o
sólido, que equivalem, de per si, ás quatro fases de manifestações de Deus no
mundo da Cabala.
α
αα
ααα
αααα
Assim, a tétrada, que sempre era desenhada com um alfa em cima, dois alfas
abaixo deste, depois três alfas e por fim quatro alfas na base da piramide, era o
principal símbolo do conhecimento, segundo a filosofia pitagórica.
"Abençoa-nos, divino número, tu que dás geração aos homens e aos deuses! Ó
divina, divina Tectractys, tu que conténs as raízes da vida e mantém a criação
fluindo eternamente! Tu começas com a profunda e pura unidade e chegas ao
sagrado quaternário. Então tu te tornas a mãe de tudo, o que comporta, que
engrandece, o primeiro nascido, o que nunca desaparece, o fundamental e
sagrado número dez, que tudo integra."
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“O Centro Interno de Equilíbrio” foi publicado pela primeira vez, sem nome de
autor, na revista “Theosophy”, de Los Angeles, em maio de 1922, p. 221. Uma
análise
do seu conteúdo e estilo indica que foi escrito por John Garrigues (1868-1944).
Título Original: “A View-Point”.
Cada esfera, desde um átomo até o sistema solar, tem o seu ponto de equilíbrio.
É nele que todas as forças têm igual influência e a harmonia reina suprema.
É nele que podemos encontrar o nosso lugar, num plano que não é demasiado
elevado, nem demasiado baixo. Este é o ponto que podemos considerar
realmente nosso. Ele não é nosso no sentido de posse pessoal, mas no sentido
de que nele encontramos o lugar próprio para aquilo que é Supremo.
Deste ponto de vista, parece simplesmente absurdo que alguma vez tenhamos
desejado cumprir um dever que não era o nosso, ou ocupar o lugar de outra
pessoa, por mais agradável que ele pudesse parecer quando comparado com a
desarmonia e as limitações que nos rodeiam.
Cada ser humano deve fazer os ajustes adequados dentro da sua própria
esfera. Ao fazê-los, ele não trabalha apenas para o seu bem individual, mas
para o bem de todos, porque percebe que este centro é o único Centro de tudo
o que há.
Inútil arrepender-se, lamentar-se, ter vontade de estar em qualquer outro lugar
diferente daquele em que se está. Em algum momento, cada indivíduo deve
realizar esta tarefa. Mantendo uma firmeza de sentimentos, podemos erguer-
nos e dedicar-nos, com uma decisão inabalável, ao cumprimento do nosso
dever.
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