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DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL
Direito da Criança e do Adolescente - Aulas 1 e 2
Cristiane Dupret
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atuam na promoção, proteção e defesa dos este artigo, as pessoas encarregadas, por
direitos da criança e do adolescente para o razão de cargo, função, ofício, ministério,
desenvolvimento das competências profissão ou ocupação, do cuidado,
necessárias à prevenção, à identificação de assistência ou guarda de crianças e
evidências, ao diagnóstico e ao adolescentes, punível, na forma deste
enfrentamento de todas as formas de Estatuto, o injustificado retardamento ou
violência contra a criança e o adolescente; omissão, culposos ou dolosos.”
IV - o apoio e o incentivo às práticas de
resolução pacífica de conflitos que envolvam Inclusão do Art. 94-A. As entidades,
violência contra a criança e o adolescente; públicas ou privadas, que abriguem ou
V - a inclusão, nas políticas públicas, de recepcionem crianças e adolescentes, ainda
ações que visem a garantir os direitos da que em caráter temporário, devem ter, em
criança e do adolescente, desde a atenção seus quadros, profissionais capacitados a
pré-natal, e de atividades junto aos pais e reconhecer e reportar ao Conselho Tutelar
responsáveis com o objetivo de promover a suspeitas ou ocorrências de maus-tratos.”
informação, a reflexão, o debate e a
orientação sobre alternativas ao uso de Alteração do Art. 136, incluindo seu inciso
castigo físico ou de tratamento cruel ou XX:
degradante no processo educativo;
VI - a promoção de espaços intersetoriais XII - promover e incentivar, na comunidade e
locais para a articulação de ações e a nos grupos profissionais, ações de
elaboração de planos de atuação conjunta divulgação e treinamento para o
focados nas famílias em situação de reconhecimento de sintomas de maus-tratos
violência, com participação de profissionais em crianças e adolescentes.
de saúde, de assistência social e de
educação e de órgãos de promoção, Comentaremos a Lei 13106/15 ao final da
proteção e defesa dos direitos da criança e apostila, na parte referente aos crimes
do adolescente. previstos no ECA.
Parágrafo único. As famílias com crianças e
adolescentes com deficiência terão CONCEITOS IMPORTANTES
prioridade de atendimento nas ações e
políticas públicas de prevenção e proteção. DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL
O ECA é regido pela Doutrina da
Art. 13. Os casos de suspeita ou Proteção integral e pelo princípio do
confirmação de castigo físico, de tratamento melhor interesse do menor.
cruel ou degradante e de maus-tratos contra Art.1º ECA – Doutrina da proteção
criança ou adolescente serão integral – foi adotada no lugar da antiga
obrigatoriamente comunicados ao Conselho doutrina que era o parâmetro do antigo
Tutelar da respectiva localidade, sem código de menores (Lei 6697/79). O objetivo
prejuízo de outras providências legais. da antiga lei era tão somente tratar das
situações dos menores infratores. Com a
Vejamos as alterações promovidas pela Lei revogação dessa lei e com entrada em vigor
13046/14: do ECA consagra a adoção da doutrina da
Inclusão do artigo Art. 70-B. As entidades, proteção integral e o ECA vai se dirigir a
públicas e privadas, que atuem nas áreas a toda e qualquer criança e adolescente, ou
que se refere o art. 71, dentre outras, devem seja, em situação regular ou situações de
contar, em seus quadros, com pessoas risco. Logo, fica superada a antiga doutrina
capacitadas a reconhecer e comunicar ao da situação irregular
Conselho Tutelar suspeitas ou casos de
maus-tratos praticados contra crianças e CONCEITO DE CRIANÇA E
adolescentes. ADOLESCENTE
Parágrafo único. São igualmente Art.2º do ECA – conceitua criança como
responsáveis pela comunicação de que trata pessoa que tem até 12 anos incompletos
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acolhidos como forma de transição, para a esse tipo de família? Atualmente, família
reintegração em sua família natural ou extensa ou ampliada.
colocação em família substituta. Não há de O ECA estabelece expressamente que o
se confundir a medida de acolhimento menor deva permanecer na sua família
institucional com a medida socioeducativa natural (art.19 do ECA) – se não pode
de internação. A instituição de acolhimento estar com sua família natural, deve seguir a
não caracteriza privação de liberdade; pelo ordem e colocar em família extensa ou
contrário, trata-se de lar coletivo, sempre ampliada e caso não seja possível, deve ser
com o intuito de proteger a criança ou colocado em família substituta.
adolescente. Acolhimento institucional – é uma medida
protetiva provisória como forma de transição
Modalidades de colocação em família para colocação em família substituta. Se o
substituta menor é afastado do convívio familiar e é
recolhido pelo Conselho Tutelar,
1. Guarda (art. 148, §único, “a” do ECA) provisoriamente, como forma de transição
- só será competente o juiz da vara da ficará na família voluntária (inclusão em
infância e juventude se houver situação programa de acolhimento familiar) ou na
de risco para o menor. instituição de acolhimento (antigo abrigo).
2. Tutela (art. 148, §único, “a” do ECA) - Logo, assim fica a ordem:
só será competente o juiz da vara da 1º família natural;
infância e juventude se houver situação 2º família extensa;
de risco para o menor. 3º família substituta, mas se não for possível
3. Adoção – competência exclusiva do juiz sua imediata colocação, a criança ou
da vara da infância e juventude (art.148, adolescente ficará provisória e
III ECA). transitoriamente em acolhimento familiar ou
institucional.
Art.101, VII e VIII - saiu a palavra abrigo e A família voluntária concorda em receber
colocação em família substituta, mas com o provisoriamente a criança ou adolescente
advento da lei 12010/09 no lugar do abrigo para depois colocar na família substituta.
entra a nomenclatura acolhimento Essa família que recebe criança como
institucional e acolhimento familiar e mantida família voluntaria tem preferência na
a colocação em família substituta, tendo adoção.
havido renumeração, do inciso VIII para o Prazo do acolhimento institucional – 2
IX. A Lei 12010/09 realizou importantes anos.
alterações no ECA.
MODALIDADES DE COLOCAÇÃO EM
Lei 12010/09 – dispõe sobre o FAMÍLIA SUBSTITUTA
aperfeiçoamento da sistemática relacionada
a garantia do direito a convivência familiar. Guarda
A lei 12010/09 criou mais uma
modalidade de família que é a família Art. 33. A guarda obriga a prestação de
extensa ou ampliada. assistência material, moral e educacional à
Família extensa ou ampliada – é a criança ou adolescente, conferindo a seu
comunidade formada pelo menor com seus detentor o direito de opor-se a terceiros,
parentes próximos, com os quais ele possua inclusive aos pais. (Vide Lei 12.010, de
relação de afinidade e afetividade. (art. 25, 2009) Vigência
par. Único) § 1º A guarda destina-se a regularizar a
Família natural – é a comunidade formada posse de fato, podendo ser deferida, liminar
pelos pais com seus filhos. Ou só pai e filho ou incidentalmente, nos procedimentos de
ou só mãe e filho. (art. 25, caput) tutela e adoção, exceto no de adoção por
Quando o menor é criado pelo irmão estrangeiros.
mais velho, pelo tio, pelo primo, qual é § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a
guarda, fora dos casos de tutela e adoção,
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melhores condições de assumi-la. (Redação Art. 40. O adotando deve contar com, no
dada pela Lei 12.010, de 2009) máximo, dezoito anos à data do pedido,
salvo se já estiver sob a guarda ou tutela
Art. 38. Aplica-se à destituição da tutela o dos adotantes.
disposto no art. 24.
A tutela é medida de colocação em família Art. 41. A adoção atribui a condição de filho
substituta que, diferentemente da guarda, ao adotado, com os mesmos direitos e
pressupõe a morte dos pais, sua declaração deveres, inclusive sucessórios, desligando-o
de ausência, qualquer outra forma de perda de qualquer vínculo com pais e parentes,
ou ainda suspensão do Poder Familiar. salvo os impedimentos matrimoniais.
§ 1º Se um dos cônjuges ou concubinos
A Lei 12.010/2009 realizou duas alterações adota o filho do outro, mantêm-se os
no ECA quanto à tutela. A primeira foi no vínculos de filiação entre o adotado e o
artigo 36, alterando o limite de idade para 18 cônjuge ou concubino do adotante e os
anos, tornando letra da lei algo que já era respectivos parentes.
aplicado desde o advento do novo Código § 2º É recíproco o direito sucessório entre o
Civil. A segunda alteração foi realizada no adotado, seus descendentes, o adotante,
artigo 37, que antes dispunha sobre a seus ascendentes, descendentes e
especialização da hipoteca. Na vigência do colaterais até o 4º grau, observada a ordem
Código Civil de 1916, a especialização de de vocação hereditária.
hipoteca era obrigatória, mas passou a não Art. 42. Podem adotar os maiores de 18
se adequar à Constituição Federal de 1988. (dezoito) anos, independentemente do
Com a vigência do novo Código Civil, a estado civil.
exigência de prestação de caução passou a § 1º Não podem adotar os ascendentes e os
ser faculdade do juiz, que apenas deverá irmãos do adotando.
exigi-la se necessária ao superior interesse § 2o Para adoção conjunta, é indispensável
do menor. Ainda assim, apenas nos casos que os adotantes sejam casados civilmente
em que o patrimônio do menor for de valor ou mantenham união estável, comprovada a
considerável (artigo 1.745, parágrafo único, estabilidade da família.
Código Civil). § 3º O adotante há de ser, pelo menos,
Com a atual redação, o artigo 37 do ECA dezesseis anos mais velho do que o
passa a dispor sobre o pedido judicial de adotando.
controle do ato, nos casos de tutor nomeado § 4o Os divorciados, os judicialmente
em testamento ou em outro documento separados e os ex-companheiros podem
legítimo. Nesses casos, deve o tutor adotar conjuntamente, contanto que
ingressar com tal pedido no prazo de 30 dias acordem sobre a guarda e o regime de
a contar da abertura da sucessão. Com isso, visitas e desde que o estágio de convivência
a prestação de caução será regida pelo tenha sido iniciado na constância do período
Código Civil nos termos do artigo 1.745. de convivência e que seja comprovada a
existência de vínculos de afinidade e
5.3.3 – Adoção afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade
Art. 39. A adoção de criança e de da concessão.
adolescente reger-se-á segundo o disposto § 5o Nos casos do § 4o deste artigo, desde
nesta Lei. que demonstrado efetivo benefício ao
§ 1o A adoção é medida excepcional e adotando, será assegurada a guarda
irrevogável, à qual se deve recorrer apenas compartilhada, conforme previsto no art.
quando esgotados os recursos de 1.584 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
manutenção da criança ou adolescente na 2002 - Código Civil.
família natural ou extensa, na forma do § 6o A adoção poderá ser deferida ao
parágrafo único do art. 25 desta Lei. adotante que, após inequívoca manifestação
§ 2o É vedada a adoção por procuração. de vontade, vier a falecer no curso do
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Art. 49. A morte dos adotantes não inscrição das crianças e adolescentes em
restabelece o poder familiar dos pais condições de serem adotados que não
naturais. tiveram colocação familiar na comarca de
Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em origem, e das pessoas ou casais que
cada comarca ou foro regional, um registro tiveram deferida sua habilitação à adoção
de crianças e adolescentes em condições de nos cadastros estadual e nacional referidos
serem adotados e outro de pessoas no § 5o deste artigo, sob pena de
interessadas na adoção. responsabilidade.
§ 1º O deferimento da inscrição dar-se-á § 9o Compete à Autoridade Central
após prévia consulta aos órgãos técnicos do Estadual zelar pela manutenção e correta
juizado, ouvido o Ministério Público. alimentação dos cadastros, com posterior
§ 2º Não será deferida a inscrição se o comunicação à Autoridade Central Federal
interessado não satisfazer os requisitos Brasileira.
legais, ou verificada qualquer das hipóteses § 10. A adoção internacional somente será
previstas no art. 29. deferida se, após consulta ao cadastro de
§ 3o A inscrição de postulantes à adoção pessoas ou casais habilitados à adoção,
será precedida de um período de mantido pela Justiça da Infância e da
preparação psicossocial e jurídica, orientado Juventude na comarca, bem como aos
pela equipe técnica da Justiça da Infância e cadastros estadual e nacional referidos no §
da Juventude, preferencialmente com apoio 5o deste artigo, não for encontrado
dos técnicos responsáveis pela execução da interessado com residência permanente no
política municipal de garantia do direito à Brasil.
convivência familiar. § 11. Enquanto não localizada pessoa ou
§ 4o Sempre que possível e recomendável, casal interessado em sua adoção, a criança
a preparação referida no § 3o deste artigo ou o adolescente, sempre que possível e
incluirá o contato com crianças e recomendável, será colocado sob guarda de
adolescentes em acolhimento familiar ou família cadastrada em programa de
institucional em condições de serem acolhimento familiar.
adotados, a ser realizado sob a orientação, § 12. A alimentação do cadastro e a
supervisão e avaliação da equipe técnica da convocação criteriosa dos postulantes à
Justiça da Infância e da Juventude, com adoção serão fiscalizadas pelo Ministério
apoio dos técnicos responsáveis pelo Público.
programa de acolhimento e pela execução § 13. Somente poderá ser deferida adoção
da política municipal de garantia do direito à em favor de candidato domiciliado no Brasil
convivência familiar. não cadastrado previamente nos termos
§ 5o Serão criados e implementados desta Lei quando:
cadastros estaduais e nacional de crianças e I - se tratar de pedido de adoção unilateral;
adolescentes em condições de serem II - for formulada por parente com o qual a
adotados e de pessoas ou casais habilitados criança ou adolescente mantenha vínculos
à adoção. de afinidade e afetividade;
§ 6o Haverá cadastros distintos para III - oriundo o pedido de quem detém a
pessoas ou casais residentes fora do País, tutela ou guarda legal de criança maior de 3
que somente serão consultados na (três) anos ou adolescente, desde que o
inexistência de postulantes nacionais lapso de tempo de convivência comprove a
habilitados nos cadastros mencionados no § fixação de laços de afinidade e afetividade, e
5o deste artigo. não seja constatada a ocorrência de má-fé
§ 7o As autoridades estaduais e federais ou qualquer das situações previstas nos
em matéria de adoção terão acesso integral arts. 237 ou 238 desta Lei.
aos cadastros, incumbindo-lhes a troca de § 14. Nas hipóteses previstas no § 13 deste
informações e a cooperação mútua, para artigo, o candidato deverá comprovar, no
melhoria do sistema. curso do procedimento, que preenche os
§ 8o A autoridade judiciária providenciará, requisitos necessários à adoção, conforme
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a previsto nesta Lei.
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Art. 51. Considera-se adoção internacional adequação dos solicitantes para adotar, sua
aquela na qual a pessoa ou casal postulante situação pessoal, familiar e médica, seu
é residente ou domiciliado fora do Brasil, meio social, os motivos que os animam e
conforme previsto no Artigo 2 da Convenção sua aptidão para assumir uma adoção
de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à internacional;
Proteção das Crianças e à Cooperação em III - a Autoridade Central do país de acolhida
Matéria de Adoção Internacional, aprovada enviará o relatório à Autoridade Central
pelo Decreto Legislativo no 1, de 14 de Estadual, com cópia para a Autoridade
janeiro de 1999, e promulgada pelo Decreto Central Federal Brasileira;
no 3.087, de 21 de junho de 1999. IV - o relatório será instruído com toda a
§ 1o A adoção internacional de criança ou documentação necessária, incluindo estudo
adolescente brasileiro ou domiciliado no psicossocial elaborado por equipe
Brasil somente terá lugar quando restar interprofissional habilitada e cópia
comprovado: autenticada da legislação pertinente,
I - que a colocação em família substituta é a acompanhada da respectiva prova de
solução adequada ao caso concreto; vigência;
II - que foram esgotadas todas as V - os documentos em língua estrangeira
possibilidades de colocação da criança ou serão devidamente autenticados pela
adolescente em família substituta brasileira, autoridade consular, observados os tratados
após consulta aos cadastros mencionados e convenções internacionais, e
no art. 50 desta Lei; acompanhados da respectiva tradução, por
III - que, em se tratando de adoção de tradutor público juramentado;
adolescente, este foi consultado, por meios VI - a Autoridade Central Estadual poderá
adequados ao seu estágio de fazer exigências e solicitar complementação
desenvolvimento, e que se encontra sobre o estudo psicossocial do postulante
preparado para a medida, mediante parecer estrangeiro à adoção, já realizado no país
elaborado por equipe interprofissional, de acolhida;
observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. VII - verificada, após estudo realizado pela
28 desta Lei. Autoridade Central Estadual, a
§ 2o Os brasileiros residentes no exterior compatibilidade da legislação estrangeira
terão preferência aos estrangeiros, nos com a nacional, além do preenchimento por
casos de adoção internacional de criança ou parte dos postulantes à medida dos
adolescente brasileiro. requisitos objetivos e subjetivos necessários
§ 3o A adoção internacional pressupõe a ao seu deferimento, tanto à luz do que
intervenção das Autoridades Centrais dispõe esta Lei como da legislação do país
Estaduais e Federal em matéria de adoção de acolhida, será expedido laudo de
internacional. habilitação à adoção internacional, que terá
Art. 52. A adoção internacional observará o validade por, no máximo, 1 (um) ano;
procedimento previsto nos arts. 165 a 170 VIII - de posse do laudo de habilitação, o
desta Lei, com as seguintes adaptações: interessado será autorizado a formalizar
I - a pessoa ou casal estrangeiro, pedido de adoção perante o Juízo da
interessado em adotar criança ou Infância e da Juventude do local em que se
adolescente brasileiro, deverá formular encontra a criança ou adolescente,
pedido de habilitação à adoção perante a conforme indicação efetuada pela
Autoridade Central em matéria de adoção Autoridade Central Estadual.
internacional no país de acolhida, assim § 1o Se a legislação do país de acolhida
entendido aquele onde está situada sua assim o autorizar, admite-se que os pedidos
residência habitual; de habilitação à adoção internacional sejam
II - se a Autoridade Central do país de intermediados por organismos
acolhida considerar que os solicitantes estão credenciados.
habilitados e aptos para adotar, emitirá um § 2o Incumbe à Autoridade Central Federal
relatório que contenha informações sobre a Brasileira o credenciamento de organismos
identidade, a capacidade jurídica e nacionais e estrangeiros encarregados de
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incidirem também as disposições dos artigos Cabe ressaltar que a adoção simples, antes
1.618 a 1.629 do Código Civil. Com a existente nos termos do Código Civil de
reforma, a Lei 12.010/2009 revogou os 1916, continha determinadas restrições e
artigos 1.620 a 1.629 do Código Civil, que deixou de existir com o Código Civil de
passou a estabelecer em seu artigo 1.618 e 2002. Desde seu advento, a adoção é plena
1.619 que a adoção de crianças e e irrestrita.
adolescentes passa a ser regida Antes da reforma, o artigo 39 do ECA
exclusivamente pelo ECA, que também continha um parágrafo único, que
incidirá, no que couber, na adoção de estabelecia a vedação da adoção por
maiores de 18 anos. procuração. Tal disposição passa a constar
no parágrafo 2º, tendo sido incluído um
Art. 1.619. A adoção de maiores de 18 parágrafo 1º, que repete a regra antes
(dezoito) anos dependerá da assistência prevista no artigo 48, no sentido de ser a
efetiva do poder público e de sentença adoção irrevogável. Além de estabelecer a
constitutiva, aplicando-se, no que couber, as irrevogabilidade, o parágrafo 1º dispõe
regras gerais da Lei no 8.069, de 13 de julho acerca da excepcionalidade da adoção, que
de 1990 - Estatuto da Criança e do apenas deve ocorrer depois de esgotados
Adolescente. todos os recursos para a manutenção da
criança ou adolescente em sua família
O STJ já se manifestou expressamente no natural ou extensa.
sentido de que não é mais possível em caso
de adoção de maiores a mera escritura - Natureza jurídica
pública, havendo necessidade de processo Quando uma pessoa é adotada, novos
judicial. Dada a importância da matéria e as vínculos são constituídos entre adotante e
consequências decorrentes da adoção, não adotado. Os vínculos com a família biológica
apenas para o adotante e adotado, mas são desconstituídos, mas não se
também para terceiros, faz-se necessário o desconstituem os impedimentos
controle jurisdicional que se dá pelo matrimoniais. A partir da adoção, os pais
preenchimento de diversos requisitos, adotivos em tudo se igualam aos pais
verificados em processo judicial próprio. Ao naturais; o filho adotivo possui todos os
exigir o processo judicial, o Código Civil direitos inerentes ao filho natural, sendo
extinguiu a possibilidade de a adoção ser proibida pela CF e pelo ECA qualquer forma
efetivada mediante escritura pública. Toda e de discriminação.
qualquer adoção passa a ser encarada
como um instituto de interesse público, Art. 41. A adoção atribui a condição de filho
exigente de mediação do Estado por seu ao adotado, com os mesmos direitos e
poder público. A competência é exclusiva deveres, inclusive sucessórios, desligando-o
das Varas de Infância e Juventude quando o de qualquer vínculo com pais e parentes,
adotante for menor de 18 anos e das Varas salvo os impedimentos matrimoniais.
de Família, quando o adotando for maior. CF: Art. 227
Não se pode falar em excesso de ...
formalismo nesses casos, pois o processo § 6º - Os filhos, havidos ou não da relação
judicial específico garante à autoridade do casamento, ou por adoção, terão os
judiciária a oportunidade de verificar os mesmos direitos e qualificações, proibidas
benefícios efetivos da adoção para o quaisquer designações discriminatórias
adotante e adotando, seja ele menor ou relativas à filiação.
maior, o que vai ao encontro do interesse
público a que visa proteger. Sendo assim, é - Da adoção unilateral
indispensável, mesmo para a adoção de Apenas em uma modalidade de adoção não
maiores de 18 anos, a atuação jurisdicional, haverá desconstituição total dos vínculos.
por meio de processo judicial e sentença Trata-se da adoção unilateral, que é aquela
constitutiva. em que o cônjuge ou companheiro adota
o filho do outro. É lógico que o mero fato
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de constituir nova união não faz com que a comprovação de afinidade e afetividade
seja possível a desconstituição do poder com o não detentor da guarda, de forma
familiar do pai ou da mãe com seu filho. Um que se justifique a excepcionalidade da
pai não pode perder o poder familiar medida. O dispositivo legal continuou
simplesmente porque a mãe da criança se exigindo que o estágio de convivência
casou novamente. Dessa forma, a adoção tenha-se iniciado na constância da união
unilateral é extremamente excepcional; e que os pais adotivos acordem sobre a
somente deve ser deferida nos casos em guarda e o regime de visitação.
que se justifique a perda do poder familiar Recentemente, o Código Civil sofreu
de um dos pais e que se reconheça a reforma em seu artigo 1.584, passando a
paternidade socioafetiva existente entre prever, expressamente, a guarda
padrasto ou madrasta e seu enteado. compartilhada. A Lei 12.010/2009 faz
A adoção unilateral é, portanto, a única que menção a essa reforma, estabelecendo no
possibilita que ainda permaneçam vínculos parágrafo 5º do artigo 42 que a guarda
anteriores com um dos pais. Nas demais poderá ser compartilhada, nos termos do
hipóteses de adoção, a desconstituição é artigo 1.584 do Código Civil.
total, exceto no que tange aos impedimentos O ECA não dispõe expressamente acerca
matrimoniais. da possibilidade de casais homoafetivos que
É importante destacar que a adoção vivam em união estável poderem adotar. No
unilateral não se confunde com as hipóteses entanto, como vimos acima, possibilita a
em que uma pessoa adota sozinha. Quando adoção conjunta por pessoas que vivam em
classificamos a adoção como unilateral, isso união estável, comprovada a estabilidade
significa que a desconstituição de vínculos familiar. A questão há de ser analisada à luz
só ocorre em um dos lados, unilateralmente. da Jurisprudência. O STJ admitiu a adoção
Quando uma pessoa adota sozinha, todos conjunta por casal homoafetivo. O STF
os vínculos anteriores são desconstituídos. admitiu a união estável entre pessoas do
- Quem pode adotar mesmo sexo. Em interpretação
Qualquer pessoa capaz que preencha os principiológica deste julgado, o STJ admitiu
requisitos elencados a seguir, ainda que a habilitação para o casamento entre
seja o tutor da criança ou adolescente e que pessoas do mesmo sexo.
tenha prestado contas, poderá adotar, desde
que a adoção apresente reais vantagens - Cadastro de adoção
para o menor e se fundamente em motivos A matéria era tratada no artigo 50 do
legítimos. Estatuto da Criança e do Adolescente que
Quanto à idade, podem adotar os maiores estabelecia a necessidade de a autoridade
de 18 anos. Antes da reforma, o ECA previa judiciária manter, em cada comarca, um
no artigo 42 a idade mínima de 21 anos. cadastro das pessoas interessadas na
Para não nos tornarmos repetitivos, adoção. Colocava como requisito para o
remetemos o leitor para o capítulo inicial, em cadastro, a necessidade de satisfazer as
que tratamos das recentes alterações exigências legais previstas para a adoção,
legislativas. bem como de oferecer um ambiente familiar
Quanto ao estado civil, podem adotar as adequado e não apresentar
pessoas solteiras. As casadas e as que incompatibilidade com a medida pleiteada. O
vivem em união estável podem adotar cadastro somente se efetivaria após a prévia
conjuntamente, desde que comprovada a consulta aos órgãos técnicos do Juizado da
estabilidade da família. O ECA possibilita Infância e da Juventude, com a
ainda que, excepcionalmente, possam manifestação do Ministério Público.
adotar os divorciados, os judicialmente
separados e os ex-companheiros. Nesse Em face desta normatividade, as
aspecto, o parágrafo 4º do artigo 42 especificidades relativas ao cadastro eram
sofreu pequena alteração. Os ex- detalhadas em provimentos dos Tribunais. O
companheiros foram incluídos pela Lei Conselho Nacional de Justiça, através da
12.010/2009, que também passou a exigir Resolução nº 54, de 29 de abril de 2008,
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elaborar o estudo técnico a que se refere o Parágrafo único. Caso não sejam
art. 197-C desta Lei; requeridas diligências, ou sendo essas
II - requerer a designação de audiência para indeferidas, a autoridade judiciária
oitiva dos postulantes em juízo e determinará a juntada do estudo
testemunhas; psicossocial, abrindo a seguir vista dos
III - requerer a juntada de documentos autos ao Ministério Público, por 5 (cinco)
complementares e a realização de outras dias, decidindo em igual prazo.
diligências que entender necessárias. Art. 197-E. Deferida a habilitação, o
postulante será inscrito nos cadastros
Art. 197-C. Intervirá no feito, referidos no art. 50 desta Lei, sendo a sua
obrigatoriamente, equipe interprofissional a convocação para a adoção feita de acordo
serviço da Justiça da Infância e da com ordem cronológica de habilitação e
Juventude, que deverá elaborar estudo conforme a disponibilidade de crianças ou
psicossocial, que conterá subsídios que adolescentes adotáveis.
permitam aferir a capacidade e o preparo § 1o A ordem cronológica das habilitações
dos postulantes para o exercício de uma somente poderá deixar de ser observada
paternidade ou maternidade responsável, à pela autoridade judiciária nas hipóteses
luz dos requisitos e princípios desta Lei. previstas no § 13 do art. 50 desta Lei,
§ 1o É obrigatória a participação dos quando comprovado ser essa a melhor
postulantes em programa oferecido pela solução no interesse do adotando.
Justiça da Infância e da Juventude § 2o A recusa sistemática na adoção das
preferencialmente com apoio dos técnicos crianças ou adolescentes indicados
responsáveis pela execução da política importará na reavaliação da habilitação
municipal de garantia do direito à concedida.
convivência familiar, que inclua preparação
psicológica, orientação e estímulo à adoção - Adoção internacional
inter-racial, de crianças maiores ou de
adolescentes, com necessidades Art. 51. Considera-se adoção internacional
específicas de saúde ou com deficiências e aquela na qual a pessoa ou casal postulante
de grupos de irmãos. é residente ou domiciliado fora do Brasil,
§ 2o Sempre que possível e recomendável, conforme previsto no Artigo 2 da Convenção
a etapa obrigatória da preparação referida de Haia, de 29 de maio de 1993, Relativa à
no § 1o deste artigo incluirá o contato com Proteção das Crianças e à Cooperação em
crianças e adolescentes em regime de Matéria de Adoção Internacional, aprovada
acolhimento familiar ou institucional em pelo Decreto Legislativo no 1, de 14 de
condições de serem adotados, a ser janeiro de 1999, e promulgada pelo Decreto
realizado sob a orientação, supervisão e no 3.087, de 21 de junho de 1999.
avaliação da equipe técnica da Justiça da
Infância e da Juventude, com o apoio dos § 1o A adoção internacional de criança ou
técnicos responsáveis pelo programa de adolescente brasileiro ou domiciliado no
acolhimento familiar ou institucional e pela Brasil somente terá lugar quando restar
execução da política municipal de garantia comprovado:
do direito à convivência familiar. I - que a colocação em família substituta é a
solução adequada ao caso concreto;
Art. 197-D. Certificada nos autos a II - que foram esgotadas todas as
conclusão da participação no programa possibilidades de colocação da criança ou
referido no art. 197-C desta Lei, a autoridade adolescente em família substituta brasileira,
judiciária, no prazo de 48 (quarenta e oito) após consulta aos cadastros mencionados
horas, decidirá acerca das diligências no art. 50 desta Lei;
requeridas pelo Ministério Público e III - que, em se tratando de adoção de
determinará a juntada do estudo adolescente, este foi consultado, por meios
psicossocial, designando, conforme o caso, adequados ao seu estágio de
audiência de instrução e julgamento. desenvolvimento, e que se encontra
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intermediação, mediante ato administrativo Nos casos em que o país de origem não
fundamentado da Autoridade Central seja ratificante da Convenção de Haia ou
Federal Brasileira. São eles: nos casos em que delegue o processo de
A não renovação do credenciamento adoção ao país de acolhida, tal processo
poderá ser concedida mediante será o observado para a adoção nacional
requerimento protocolado na (artigo 52-D).
Autoridade Central Federal Brasileira Embora a adoção internacional seja medida
nos 60 dias anteriores ao término do extrema, que nega a nacionalidade brasileira
respectivo prazo de validade; ao adotado, além de inseri-lo em uma
A cobrança de valores, por parte dos cultura diferenciada, muitas vezes é a única
organismos credenciados, que sejam hipótese de garantir e assegurar o direito à
considerados abusivos pela convivência familiar para as crianças e
Autoridade Central Federal adolescente que são preteridas em
Brasileira; detrimento da sua etnia, idade, estado de
O repasse de recursos provenientes saúde, sexo e aparência, no próprio país de
de organismos estrangeiros origem.
encarregados de intermediar pedidos Quando a preterição ocorre em razão da
de adoção internacional a idade, denomina-se a hipótese de adoção
organismos nacionais ou a pessoas tardia. Alguns consideram tardias as
físicas. adoções de crianças com idade superior a
de dois anos de idade.
O adotando brasileiro só poderá sair do
país em companhia dos pais adotivos Os postulantes à adoção optam pela adoção
quando transitar em julgado a decisão de crianças com idade menor possível,
que defere a adoção, mediante alvará de buscando a possibilidade de uma adaptação
autorização de viagem, expedido pelo juiz tranquila7 na relação de pai e filho,
com cópia autenticada da decisão e seu almejando imitar o vínculo biológico-
trânsito em julgado. Tal autorização sanguíneo. Sonham acompanhar
abrangerá a emissão de passaporte e integralmente o desenvolvimento físico e
aposição de todos os dados, todas as psicossocial, que se manifestam desde as
características do adotando. primeiras expressões faciais, como o
É importante destacar que o ECA dispõe sorriso, e movimentos dos olhos
sobre a adoção internacional também nos acompanhando objetos e demonstrando o
casos em que o Brasil é o país de acolhida, reconhecimento das figuras parentais, além
consoante o disposto no artigo 52. Nesses das primeiras falas e passos. Querem
casos, a decisão da autoridade competente realizar o desejo materno e paterno de
do país de origem será conhecida pela trocar as fraldas, dar colo, amamentar, ninar,
Autoridade Central Estadual Brasileira6 que dar banho, trocar-lhe as roupas, dentre
tiver processado o pedido de habilitação dos outros; enfim, construir uma história familiar
pais adotivos, sendo o fato comunicado à e registrá-la, desde os primeiros dias de vida
Autoridade Central Federal. Cabe a esta do filho. (CAMARGO, 2006).
expedir o CNP (Certificado de Naturalização
Provisório). MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS
Medidas socioeducativas (art.112 do CP)
Apenas o adolescente poderá receber
medida socioeducativa, quando praticar ato
6
Ouvido o Ministério Público, a Autoridade infracional.
Central Estadual somente deixará de reconhecer
os efeitos daquela decisão se restar
demonstrado que a adoção é manifestamente
contrária à ordem pública ou não atende ao 7
Grafia alterada para adaptar-se à reforma
interesse superior da criança ou do adolescente. ortográfica que suprimiu o uso do trema.
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