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Comentarios e Anotações Sobre Crimes Contra A Administracao Publica
Comentarios e Anotações Sobre Crimes Contra A Administracao Publica
PÚBLICA
ARTIGOS 312 A 359 DO CÓDIGO PENAL
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
Cinco espécies:
Crimes cometidos por Funcionários Públicos contra a
Administração Pública em geral: Capítulo I- Artigos 312 a 327 do
CPB
PECULATO – CP 312:
Vem de peculatu – pecus: gado – em certa época foi o gado a base das
fortunas.
Artigo 303 do CPM – Dos crimes contra a Administração Militar: Pena:
Reclusão de 03 a 15 anos.
1. Bem jurídico. patrimônio público e probidade administrativa
2. Sujeitos.
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2. Sujeitos:
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2. Sujeitos
a) Ativo: somente o funcionário público.
b) Passivo: o Estado e, secundariamente, a entidade de direito
público ou outra pessoa prejudicada.
2. Sujeitos:
a) ativo: funcionário público.
b) passivo: o Estado, secundariamente, a entidade de direito
público prejudicada.
CONCUSSÃO – CP 316
2. Sujeitos
a) ativo: somente o funcionário público.
b) passivo: Estado e, secundariamente, a entidade de direito
público ou a pessoa diretamente prejudicada.
2. Sujeito
a) Ativo. Funcionário público no exercício da função
b) Passivo. O Estado
8. Legislação especial
art. 10, §4º -> lei 1521/51 => crimes contra a economia popular;
art. 345 -> lei 4737/65 => prazos da lei eleitoral;
art. 23 -> lei 7492/81 => lei do sistema financeiro (justiça
federal);
art. 7º -> lei 4729/65 => sonegação fiscal;
art. 15, §2º -> lei 6938/81 => previsão na lei do meio ambiente.
3. Sujeitos
a) ativo. Funcionário público
b) passivo. O Estado
5. Condutas típicas
Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar
subordinado que cometeu infração no exercício do cargo;
Deixar o funcionário, por indulgência, de levar ao conhecimento
de autoridade competente para punir, o fato de que outro funcionário
público tenha cometido infração no exercício do cargo, evitando assim que
o infrator seja responsabilizado.
8. Classificação.
3. Sujeitos
a) ativo. Funcionário público
b) passivo. A Administração Pública
5. Outras condutas
Lei 8137/90, art. 3º, inc. III funcionário público patrocinado
interesse privado contra a Administração Fazendária;
Lei 8666/93, art. 94 funcionário público patrocinado interesse
privado no âmbito das licitações.
VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA – CP 322
2. Sujeitos.
a) ativo: somente funcionário público nomeado, porém sem ter
tomado posse; na segunda hipótese, há de estar afastado ou exonerado.
b) passivo: Estado.
2. Sujeitos
a) ativo: o funcionário público, abrangendo o aposentado ou em
disponibilidade.
b) passivo: o Estado, secundariamente, a pessoa prejudicada
com a revelação.
2. Sujeito
a) Ativo. Qualquer pessoa, inclusive o funcionário público.
b) Passivo. A Administração Pública.
RESISTÊNCIA – CP 329
3. Sujeito
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DESOBEDIÊNCIA – CP 330
3. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa, inclusive funcionário público.
b) passivo: Estado.
DESACATO – CP 331
3. Sujeito.
a) Ativo. Qualquer pessoa, inclusive funcionário público.
b) Passivo. O Estado.
2. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa.
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b) passivo: Estado.
2. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa. Se houver participação de funcionário
público, pode configurar-se o tipo autônomo do artigo 318 (facilitação de
contrabando ou descaminho)
b) passivo: Estado.
2. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa.
b) passivo: Estado.
2. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa.
b) passivo: Estado; secundariamente, a pessoa prejudicada.
2. Sujeitos
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3. Sujeitos do delito:
2. Formas:
4. Sujeitos do delito:
2. Sujeito
a) Ativo. Estrangeiro expulso.
b) Passivo. A administração da Justiça ou o próprio Estado.
6. Competência
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4. Sujeitos
a) Ativo: Qualquer pessoa.
b) Passivo: b1) Principal: O Estado. b2) Secundário: A pessoa
prejudicada em face da falsa imputação.
2. Sujeito
a) Ativo: Qualquer pessoa, desde que não tenha sido autor, co-
autor ou partícipe; se estiver em qualquer dessas situações poderá ser
beneficiado com a atenuante genérica da "confissão".
b) Passivo: A administração da justiça.
fato quando se sabe que é); calar a verdade (deixar de dizer a verdade,
omiti-la, permanecer calado quando se sabe qual é a verdade).
9. Sujeitos
a) Ativo. Testemunha; perito; contador; tradutor e intérprete
judiciais.
b) Passivo. A administração da justiça.
CP 343
2. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa.
b) passivo: Estado, primordialmente. Em segundo plano, pode
ser a pessoa prejudicada pelo depoimento ou pela falsa perícia.
3. Sujeitos
a) Ativo: Qualquer pessoa
b) Passivo: O Estado
7. Consumação
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a) 1ª Corrente
O crime já está perfeito somente com a violência, independente
da satisfação. É crime formal pois se consuma com a realização da
conduta tendente à satisfação da pretensão. (Luiz Régis Prado; Cezar
Roberto Bittencourt; Noronha; Damásio e Nucci).
b) 2ª Corrente
Por ser crime material, se perfaz com a satisfação da pretensão
do agente. (Nelson Hungria; Claudio Heleno Fragoso; Delmanto)
8. Ação penal
Se inexistir violência contra a pessoa a ação é de iniciativa
privada. Em havendo violência física contra a pessoa é crime de ação
pública incondicionada.
CP 346
3. Sujeitos
a) Ativo. Proprietário da coisa que se tirou, suprimiu, destruiu ou
danificou, quando se achava em poder de outrem.
b) Passivo. O Estado e a pessoa que se achava na posse do
objeto material do tipo (coisa móvel ou imóvel sob responsabilidade de
outrem).
3.Sujeitos
a) Ativo: Qualquer pessoa.
b) Passivo: O Estado.
4. Inovação artificiosa
A inovação artificiosa consiste em modificar, alterar substituir
determinada situação referente ao estado de lugar de coisa ou de pessoa.
3.Sujeitos
a) Ativo. Qualquer pessoa, exceto o co-autor ou partícipe do
crime anterior.
b) Passivo. O Estado.
350 do Código Penal foi inteiramente revogado pela Lei 4.898/65, que tem
todas as possibilidades possíveis de abuso de autoridade previstas em
suas figuras típicas.
3. Sujeitos
a) Ativo: Qualquer pessoa; normalmente quem custodia o preso.
b) Passivo: O Estado.
8. Figura qualificada
a) Cometido a mão armada // b) Concurso de 2 ou mais
pessoas // c) Mediante arrombamento
§ 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma
pessoa, ou mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de 2 (dois) a 6
(seis) anos.
4. Legalidade da prisão
3. Sujeito
a) Ativo. Qualquer pessoa, crime comum, podendo ser praticado
inclusive por funcionário público.
b) Passivo. Principal o Estado e, secundariamente, o preso
arrebatado.
2. Sujeitos
2.a) Ativo: Advogado ou procurador judicial (defensor público,
procuradores estaduais, municipais, federais, distritais, estagiários).
2.b) Passivo: O Estado.
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4. Deveres profissionais
Art. 33 da lei 8906/94 (EAOAB): O advogado obriga-se a cumprir
rigorosamente os deveres consignados no Código de Ética e Disciplina.
Parágrafo único. O Código de Ética e Disciplina regula os deveres do
advogado para com a comunidade, o cliente, o outro profissional e, ainda,
a publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de assistência jurídica, o
dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares.
Art. 2º do CED: O advogado, indispensável à administração da
Justiça, é defensor do estado democrático de direito, da cidadania, da
moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do
seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce. Parágrafo
único. São deveres do advogado: I - preservar, em sua conduta, a honra, a
nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de
essencialidade e indispensabilidade;
II - atuar com destemor, independência, honestidade, decoro,
veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé; III - velar por sua reputação
pessoal e profissional; IV - empenhar-se, permanentemente, em seu
aperfeiçoamento pessoal e profissional; V - contribuir para o
aprimoramento das instituições, do Direito e das leis; VI - estimular a
conciliação entre os litigantes, prevenindo, sempre que possível, a
instauração de litígios; VII - aconselhar o cliente a não ingressar em
aventura judicial; VIII - abster-se de: a) utilizar de influência indevida, em
seu benefício ou do cliente; b) patrocinar interesses ligados a outras
atividades estranhas à advocacia, em que também atue;
c) vincular o seu nome a empreendimentos de cunho
manifestamente duvidoso;
d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, a moral,
a honestidade e a dignidade da pessoa humana; e) entender-se
diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o
assentimento deste. IX - pugnar pela solução dos problemas da cidadania
e pela efetivação dos seus direitos individuais, coletivos e difusos, no
âmbito da comunidade.
2. Sujeitos
a) ativo: somente pode ser advogado ou procurador judicial.
b) passivo: Estado e, secundariamente, a pessoa prejudicada.
2. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa.
b) passivo: Estado. Na modalidade receber exige o concurso de
outra pessoa, que faz o pagamento.
2. Sujeitos
a) ativo: qualquer pessoa.
b) passivo: Estado, podendo em segundo plano, figurar o
terceiro prejudicado (participante da arrematação ou licitante).
2. Sujeitos
a) ativo: somente a pessoa suspensa ou privada de direito por
decisão judicial.
b) passivo: Estado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NUCCI, Guilherme de Souza. Código penal comentado. 2.ed. São Paulo: RT,
2002.
Na internet:
www.jus.com.br
www.faroljuridico.com.br
www.neofito.com.br
www.planalto.gov.br
TÍTULO XI
DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CAPÍTULO I
DOS CRIMES PRATICADOS
POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO
CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Peculato
Peculato culposo
Concussão
Excesso de exação
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Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei
nº 8.137, de 27.12.1990)
Corrupção passiva
Prevaricação
Condescendência criminosa
Advocacia administrativa
Abandono de função
Art. 323 - Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:
Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que
deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:
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§ 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei
nº 9.983, de 2000)
Funcionário público
CAPÍTULO II
DOS CRIMES PRATICADOS POR
PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL
Resistência
Desobediência
Desacato
Corrupção ativa
Contrabando ou descaminho
CAPÍTULO II-A
(Incluído pela Lei nº 10.467, de 11.6.2002)
Denunciação caluniosa
Auto-acusação falsa
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Fraude processual
Favorecimento pessoal
Favorecimento real
III - submete pessoa que está sob sua guarda ou custódia a vexame
ou a constrangimento não autorizado em lei;
Arrebatamento de preso
Motim de presos
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Patrocínio infiel
Exploração de prestígio
CAPÍTULO IV
DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS
(Incluído pela Lei nº 10.028, de 2000)
Art. 359-D. Ordenar despesa não autorizada por lei: (Incluído pela Lei
nº 10.028, de 2000)
63
DISPOSIÇÕES FINAIS
GETÚLIO VARGAS
Francisco Campos