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PINHEIRO, Heldic; NOBREGA, Made. Rae da thu “a sabe in TEORIA DA LITERATURA, CRITICA LITERARIA E ENSINO José Hélder Pinheiro Alves* ‘Cada tneratura tom ou trd um da fotalmeme, sua critica ripria. O verdadeiro problema ertico da literatura ‘brasileira ndo pode ser olocado em termes franceses ou Ingleses mas sé em termas brasileros. (Otho Maria, Capea) Innroducdo Pensar possiveiscontribuigdes da critica literria eda ‘cori da literatura para o ensino da literatura.no nivel médio é ‘objetivo deste artigo Estas contribuigdes, como esto sendo propostas aqui, pessupéem uma madenga no modo de ensinar literatura que consist em fer o texto literario come eixo, como Pega principal. partir df, acreditamos ser possivel levantar “algumas propostas de colaboraga da critica e da teoria itera, A proposta que fazemos foge, portanto, do mero aplicacionismo tebrico e, por certo solictaré do professor de literatura uma exigéncia maior de estudo tesrico-metodoldico, [Nao hi propriamente ume novidade no que vai aqui para set discutido, Tentamos apenas fugiro mais possivel a um modelo aplicativo de teoria e de conceitos e buscar, a partir da cexperigneia conereta de leitura de obras de diferentes géneros literitios. como que elaborar com elas eanceits inicias, que, uturamente poderao ser confrontados com os estudos teéricos smiticos. ‘Ao fazermos esta proposta, partimos de algumas "Proto diet Bassa da iene Fer de Canina Grane ne experiéneias de acompanhamento da pritica de ensino de literatura no nivel médio realizadas aqui na UPCG e de nossa Dropria experitneia como professor no nivel médie ¢, atualmente, na universidade. Partimos do prinepio de que os professores que lero ste artgo ji tém uma reflex sobre teria da literature criti litera, Prtanto, nos eximimos de fazermios uma apresentagao ampla destes conceitos o que fusiria de nosso objetivo Indicamos, para uma discussio inital, olivro de René Wellek, Conceitos de Critica, mais especificamente 0 ensaig ‘denontinado “Teoria, Critica e Histvia Literria”™ Que teria? uandoreoramos etm Povti de Ariel, um procedinent,recomene et odo tents, nos can a stensio: untae da referencia a lnimeron esos un dos quis somos que existam apems ela cingao may fila fr em sus obra. Ou seas fron Ariss sebasiam mua ang eld eerie de “iar” das obras de seu tempo, 0 Tiloula pre gy formula costs e terns api do nan, Aeon ca calesda nna expericiaconreta det, Anus deve melhor, sésulos depois). tudo o que 0 inalo tivaoa transformowse, na mio de retricos,profesones¢ wen, em nomas muito mais gis do que certamens speane filo. A risaliapao de determinadostehado eee parece earns experienciesoerejasonan tne oe uso da tern das fans da inguagem, de Jakoboon Oy lives isos do esino mato taiam sen (eae trazem) uma nidade sobre as fungdee de leewcceey ‘compan de inimeton exis de concern ta Funsto predominante. Mas me pergunto. em que eve 13 procedimeo ajudou na formagao de leitores de literatura? Minha perntanasce de minha prépria experiéncia como aluno depois cao professor. Eo problema ndo esti nos conceitos {ormuladospor Jakobson em si, as ne modo como eles foram mecanicanente utilizados, Ofulero, quando se aplica uma teoria consagrada, & Provar queaguele conceito & operante ¢ ensinar ao outro (0 studant)sullicd-lo adequadamente, Ou sea, a preocupagio de terns, criticos,historiadores e professores deina de ser observarasobras, estudi-le, partir dai, ensaiar uma teria Pereebero pascimento ou transformago de um género dentre ‘outros aspestos. Ese ilo for possivel formulae algum conceito ‘ou pelo menos chegar a. algumas abstragSes.a partir da reflexto « apreciagio das obras. O que estou querendo dizer & que

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