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3 Coleta de dados

Para o monitoramento foram estabelecidas parcelas aquáticas, conforme protocolo


Básico do Monitoramento Aquático Ambiental aplicado em UC’s (ICMBio & CEPAM,
2017). Nos quais cada parcela aquática, para o módulo de peixes, corresponde a um trecho
de cinquenta metros de comprimento medido acompanhando o leito do riacho. Nos
pontos 0, 25 e 50 metros foram registrados os parâmetros ambientais físicos
(profundidade, temperatura, largura do canal, tipos de substratos, abertura do dossel,
velocidade média e transparência) e logo em seguida a amostragem da ictiofauna, através
de apetrechos de coleta ativos: redes de cerco, puçás/rapichés e peneiras, todos de malhas
muito finas entre 0,1 e 0,5mm, que apresentam adequada eficiência para a ictiofauna de
riachos amazônicos, permitindo a captura de peixes junto à vegetação marginal,
barrancos, bancos de areias, substratos, troncos e diversos outros micro-habitat.
Conforme consenso ético e de acordo com o protocolo aplicado, os exemplares
capturados foram submetidos à eutanásia através da adição do anestésico eugenol antes
de serem fixados em formalina a 10%. Em seguida foram transportados até a base de
apoio do ICMBio PNCA. Local onde foram preliminarmente triados, identificados até o
menor nível taxonômico possível e devidamente etiquetados. Posteriormente foram
destinados ao laboratório de Ecologia Aquática da Universidade Federal do Acre para
análises e identificações através de lupas estereomicroscópicas, uso de chaves
dicotômicas específicas e o auxílio de especialistas. Em sequência depositou-se o material
coletado na Coleção de Peixes da UFAC.

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