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que citada a fonte e sem finalidade comercial.
A política de privacidade e de uso e reprodução de conteúdo do Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) está disponível em:
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O PHS, seus membros e organizações parceiras não se responsabilizam pela autenticidade das informações produzidas ou
divulgadas por usuários deste Guia, tampouco pelo eventual uso indevido dessas informações por terceiros. Este Guia tem
objetivo de orientar organizações de saúde no uso da ferramenta de cálculo de emissões do Programa Brasileiro do GHG
Protocol, não caracterizando aval ou garantia por parte do PHS ou de seus parceiros em relação aos resultados obtidos pelos
usuários. Todas as marcas citadas nesta publicação são propriedade das respectivas organizações.
Elaboração
Projeto Hospitais Saudáveis
Coordenação
Vital Ribeiro - Arquiteto | Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo
Desenvolvimento
Diego Pereira Ramos - Especialista em Sustentabilidade | Projeto Hospitais Saudáveis
Isabel Santos - Gestora de Sustentabilidade e Comunicação | Projeto Hospitais Saudáveis
Victor Kenzo - Especialista em Sustentabilidade | Projeto Hospitais Saudáveis
Colaboração
George Magalhães - Coordenador do Programa Brasileiro do GHG Protocol | GVces – Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Ingrid Cicca - Consultora de Sustentabilidade | Rede D’Or São Luiz
Jonas Age Saide Schwartzman - Engenheiro Ambiental | Sociedade Paulista para o Desenvolvimento da Medicina
(SPDM)
Neilor Cardoso Guilherme - Engenheiro Ambiental | Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein
Vitor Silva - Analista de Governança | Hospital 9 de Julho
Ficha Catalográfica
Guia para Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa em Organizações de Saúde / Projeto Hospitais
Saudáveis – São Paulo, Projeto Hospitais Saudáveis, 2017
38 p: il. (2017)
1. Mudança Climática – Brasil 2. Meio Ambiente e Saúde Pública – Brasil I. Projeto Hospitais Saudáveis. II.
Saúde Sem Dano. III. Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima.
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Índice
Apresentação 4
Tipos de Emissões 14
Combustão Estacionária 20
Combustão Móvel 22
Emissões Fugitivas 26
Links úteis 47
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Apresentação
O Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) tem o prazer de apresentar a edição 2017 do Guia para
Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa em Organizações de Saúde. Este documento
é uma atualização da versão lançada em 2016, incorporando as modificações apresentadas na
ferramenta GHG Protocol versão 2017.
A ferramenta de cálculo do Programa Brasileiro GHG Protocol é importante indutora das competências
necessárias para inventariar emissões de GEE. Trata-se de metodologia amplamente utilizada em
diversos países e organizações. Por atender aos mais diversos setores, a ferramenta contempla
numerosos recursos que, à primeira vista, podem intimidar usuários menos familiarizados ou limitar
sua aplicação em setores em que é menos conhecida. Um dos objetivos deste Guia é facilitar às
organizações de saúde o uso das ferramentas do GHG promovendo um ambiente favorável ao debate
de questões comuns em direção à formação de consensos, compartilhamento de experiências e
construção de conhecimento.
Para tanto, evitamos uma abordagem de simplificação que pudesse limitar o potencial das ferramentas,
ao contrário, buscamos promover o acesso integral à ferramenta, para que a incorporação dos
inventários de emissões se incorpore progressivamente à cultura de gestão do setor saúde.
Entendemos que inventariar emissões de GEE não implica inaugurar novo capítulo na gestão de
recursos e processos em hospitais e demais unidades de saúde. Observamos que, em sua maioria,
os dados necessários para compor os cálculos já são rotineiramente administrados pelas
organizações. O consumo de insumos, as relações com fornecedores de produtos e serviços, bem
como os principais processos internos ou externos já são gerenciados com vistas à eficiência e
qualidade da atenção à saúde. Nesse sentido, critérios ambientais e, em especial, emissões de GEE,
pode ser aliados da boa gestão e adicionados às práticas com relativa facilidade.
O Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima propõe o engajamento do setor saúde no combate à mudança
do clima por meio de uma matriz que combina a defesa de políticas públicas (Liderança), o
fortalecimento da capacidade de resposta às demandas crescentes e situações desfavoráveis
(Resiliência) e o engajamento do setor saúde no esforço global por uma economia de baixo carbono
(Mitigação). Inventariar emissões de GEE beneficia essas três frentes de ação, como exemplo para a
sociedade e por permitir identificar vulnerabilidades e gerenciar os esforços na redução de emissões.
O engajamento do setor saúde no debate sobre clima é movimento natural e necessário, que aproxima
a assistência à saúde ao enfrentamento da principal ameaça à saúde pública no século XXI. Reverter
o aumento na carga de doenças por causas ambientais se apresenta como oportunidade singular para
preservar os avanços em saúde e qualidade de vida conquistados nas últimas décadas e também a
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como forma de contornar a escalada de custos na assistência, particularmente frente aos desafios de
financiamento do setor.
Uma versão preliminar deste Guia foi apresentada e discutida por especialistas durante o VIII
Seminário Hospitais Saudáveis, em setembro de 2015 em São Paulo. A edição lançada em 2016,
incorporou contribuições dos primeiros usuários e, entre as alterações, destacamos a redução de três
para dois níveis de abrangência, agora limitados à Básico e Avançado. Com esta alteração, buscamos
estimular o benchmarking e acelerar a disseminação dos inventários no setor saúde. Nesta edição do
Guia, destacamos a inclusão das alterações promovidas pelo Programa Brasileiro GHG Protocol na
ferramenta, em sua versão 2017. Dentre essas alterações está a inclusão das informações da antiga
ferramenta para emissões por transporte, que passam a ser incorporadas à uma única planilha e o
detalhamento do cálculo de emissões para deslocamento casa-trabalho.
Desejamos uma boa leitura e que este Guia seja um estímulo para continuidade dos trabalhos de todos
que já participam, e que mais organizações de saúde comecem a inventariar e gerenciar a redução de
suas emissões unindo-se à campanha global Desafio 2020 - a Saúde pelo Clima.
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Contexto da Mudança do Clima
Esta afirmação foi feita em 2009 e, desde então, a crise climática tem se agravado. Enquanto a ciência
demonstra a gravidade dos cenários futuros, já começamos a sentir seus efeitos de forma cada vez
mais evidente.
Se as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) não forem sensivelmente reduzidas, a mudança do
clima imporá danos significativos e, possivelmente, irreversíveis em questão de poucas décadas,
comprometendo áreas tão diversas como abastecimento de água, produção de alimentos, qualidade
do ar, desertificação e perda de biodiversidade, conflitos e movimentos migratórios, desastres naturais
e, certamente, fortes crises econômicas, implicando no empobrecimento de grandes contingentes, em
especial as populações atualmente já vulneráveis.
A principal causa da mudança no clima é nossa dependência, a nível planetário, dos combustíveis
fósseis. Reverter este processo exige que a sociedade se mova em direção a uma economia baseada
em fontes de energias limpas e renováveis. A transição para uma economia de baixo carbono é uma
urgência para o planeta e também para a saúde pública.
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A Mudança do Clima e o Setor Saúde
O setor da saúde pode ter um papel central para ajudar as sociedades a se adaptar aos efeitos da
mudança climática e aos riscos que esta representa para a saúde humana.
Saúde Sem Dano, 2016
A mudança do clima afetará diretamente a capacidade dos sistemas de saúde de desenvolver suas
atividades, não apenas devido aos desastres naturais, progressivamente mais intensos e frequentes,
como principalmente pelo acesso limitado a recursos essenciais como água ou energia combinado à
crises sistêmicas de ordem econômica e social.
Este alerta tem sido repetido por centenas de cientistas e pelos principais órgãos internacionais, como
a Organização Mundial da Saúde, o Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC, na
sigla em inglês) e a Comissão para Mudança Climática e Saúde da The Lancet que estudam os efeitos
deletérios da mudança do clima sobre a saúde pública.
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A mudança do clima implica aumento da demanda e maior pressão sobre os custos da assistência
cobrando dos sistemas de saúde capacidade de resposta sem precedentes. O resultado deste desafio
dependerá da habilidade das organizações de saúde em ampliar sua eficiência no uso dos recursos
humanos, materiais, naturais e financeiros disponíveis, mantendo ou ampliando suas operações,
mesmo que em condições adversas e evitando contribuir para o agravamento da crise. A esta
habilidade podemos chamar resiliência.
Trata-se de produzir mais e melhor assistência, mais efetiva, consumindo menos recursos naturais,
emitindo menos Gases de Efeito Estufa e não ultrapassando os limites do meio ambiente. O setor
Saúde deve reconhecer a importância e a relevância de seu papel de liderança, engajando outros seus
atores e servindo de exemplo para a sociedade.
Para cumprir este objetivo ambicioso, o PHS, a organização internacional Saúde Sem Dano e a Rede
Global Hospitais Verdes e Saudáveis, se pautam pelo compartilhamento de valores, conhecimento e
experiências. A interação entre as mais de 20 mil organizações de saúde que atualmente compõem
essa rede faz com que acreditemos no sucesso do Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima e que as ações
de liderança, resiliência e mitigação possam ser disseminadas por todo o mundo a partir do setor
saúde.
O Saúde Sem Dano promove programas para o setor saúde que visam a redução
dos impactos ao ambiente e à saúde pública. Para saber mais sobre o Saúde sem Dano, acesse:
https://saudesemdano.org/
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Projeto Hospitais Saudáveis
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Sobre o Desafio 2020 – A Saúde pelo Clima
Esta campanha se fundamenta em três pilares que definem os compromissos das organizações
participantes:
Liderança – Educar equipes de saúde e público em geral e promover políticas de proteção à saúde
pública face à mudança do clima.
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a. Adesão ao Desafio 2020 - a Saúde pelo Clima: para participar formalmente desta iniciativa global
é necessário acessar o site do PHS, www.hospitaissaudaveis.org e seguir os passos indicados.
Esses dados serão ainda mais úteis ao processo de decisão se puderem ser associados aos dados de capacidade
instalada e produção de cada período.
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Sobre este Guia
Este Guia para Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa em Organizações de Saúde foi
desenvolvido pela equipe do Projeto Hospitais Saudáveis e colaboradores de organizações membros,
com objetivo de auxiliar na elaboração de inventários e dar apoio para o uso da Ferramenta Intersetorial
(planilha de cálculo), desenvolvida pelo Programa Brasileiro GHG Protocol.
Ao disponibilizar este Guia, o PHS busca estimular as organizações de saúde a medir e gerenciar suas
emissões de GEE, auto avaliando seu desempenho e relatando seus resultados de forma a estimular
a evolução constante dos inventários divulgados, gerando um processo virtuoso de avanço no
gerenciamento das emissões de GEE dessas organizações.
Ao utilizar o Guia já estou fazendo parte do Desafio 2020 - a Saúde pelo Clima?
Não. O Guia é uma ferramenta para auxiliar no cálculo de emissões de GEE. Este cálculo é parte do
processo de adesão ao Desafio 2020, que implica em medir e estabelecer metas voluntárias de
redução de GEE. Para aderir ao Desafio, consulte a site do PHS ou clique aqui.
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Iniciando o Processo de Elaboração de um Inventário
É recomendável que a planilha de cálculo seja adquirida no site do Programa Brasileiro GHG Protocol,
pois no processo de download é solicitado o e-mail do responsável, por onde serão enviadas as
atualizações que podem acontecer na planilha. Além disso, pelo fato da planilha ser aberta para
edição, se for recebida por e-mail pode ter sofrido alteração acidental, impactando nos cálculos de
emissões.
Uma vez realizado o download, renomeie a planilha com o CNPJ de sua instituição (sem pontos ou
traços) seguido de underline e o ano de referência das informações prestadas, conforme o exemplo:
se seu CNPJ é 12.345.678/0001-96 nomear a planilha como 12345678000196_2015 para o inventário
de 2015.
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Caso sua instituição seja composta por várias unidades assistenciais, cada uma deve utilizar uma
planilha própria e independente. Uma unidade pode ser um hospital, uma unidade básica de saúde ou
um centro de diagnóstico, desde que caracterizem claramente unidades ou filiais distintas, tenham
CNPJ diferente e/ou se localizem em diferentes endereços. Se sua organização está realizando
inventários em diversas unidades poderá, se desejar, consolidar posteriormente os dados obtidos em
cada unidade em um relatório geral integrado, no entanto, é importante utilizar desde o início planilhas
distintas para cada unidade, para evidenciar o perfil das emissões de GEE de cada uma delas.
É importante observar que após a inserção de cada dado, a planilha realizará todos os cálculos das
emissões de GEE automaticamente, atualizando o resultado final imediatamente após cada nova
entrada. Esse recurso pode ser útil por dar uma rápida ideia do impacto de determinado item no total
de emissões calculadas até aquele momento. Esta funcionalidade também serve para simular os
efeitos de determinadas medidas que se cogita empregar na redução das emissões, por exemplo, a
substituição de fontes de energia ou a redução do consumo de certos insumos.
Tipos de Emissões
Os Gases de Efeito Estufa (GEE) são emitidos por diferentes fontes primárias. Essas fontes podem
ser agrupadas de acordo com a forma como os gases a ela associados são emitidos, sendo esses
grupos definidos por categorias.
As categorias são classificadas conforme responsabilidade e controle das emissões pela organização
relatora.
Essa diferenciação ocorre com a finalidade de evitar a dupla contabilização da mesma emissão por
organizações diferentes.
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Escopo 1
Escopo 2 Escopo 3
Emissões diretas de
Emissões indiretas de GEE Outras emissões indiretas de GEE
GEE
Todas as demais emissões indiretas
Emissões de Emissões da geração de
que são consequência das
responsabilidade e eletricidade ou energia
atividades da organização, mas
controle direto da térmica adquiridas pela
ocorrem em fontes que não são de
organização. organização e utilizadas nas
propriedade ou controladas pela
suas atividades.
mesma.
Exemplo: emissões da
queima de combustível
em fontes fixas como: Exemplo: energia elétrica Exemplo: serviços de transportes
óleo Diesel usado em comprada da concessionária terceirizados, tratamento externo de
geradores ou fontes conforme fatura. resíduos, viagens de negócios.
móveis e a gasolina
utilizada nos automóveis.
É importante notar que a ferramenta foi planejada para atender às atividades dos mais variados setores
produtivos, o que resulta em grande quantidade de campos menos relevantes, ou mesmo, não
aplicáveis às organizações de saúde.
Este Guia visa auxiliar os gestores, indicando os pontos que requerem mais atenção durante o
preenchimento da planilha e destacando as informações prioritárias a serem apresentadas por uma
unidade de saúde.
Isso não significa que fontes que não aparecem na relação do [Conteúdo Básico] não devam ser
incluídas nos inventários. Os esforços para ampliar a cobertura são sempre positivos.
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Níveis de Abrangência
Combustão estacionária Óleo combustível, óleo diesel, GLP, gás natural, lenha
Resíduos
Sim
(Tratamento fora unidade)
Viagens a negócios Opcional Sim
Escopo 3 Deslocamento casa-
Opcional Sim
trabalho
Outras categorias de
Opcional
escopo 3
Tabela 2 - Níveis de Abrangência do Inventário
Observações importantes:
Carbono biogênico:
Para cada categoria de emissão, em cada nível de abrangência, espera-se que seja informada a respectiva
emissão de carbono biogênico. Esse dado é calculado automaticamente pela ferramenta a partir das
informações prestadas e identificado nas tabelas de emissões totais como CO 2 – biogênico.
Uma proporção significativa das emissões de CO2 tem origem na queima de biomassa. Sua queima resulta
em emissões consideradas neutras em termos de impacto climático, pois o CO 2 é gerado através de um
ciclo biológico e não um ciclo geológico, como no caso do CO 2 de origem fóssil.
Nos termos do Protocolo de Quioto, o uso de biomassa e de seus subprodutos como combustíveis
alternativos é considerado uma importante contribuição para a redução nas emissões de GEE.
Biocombustíveis: O consumo de biocombustíveis não é neutro em emissões de GEE, pois também gera
gás metano e óxido nitroso (N2O).
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A classificação entre [Conteúdo Básico] e [Conteúdo Avançado] busca ainda facilitar o
reconhecimento das fontes prioritárias para as atividades de assistência à saúde, destacando dentre
a variedade de opções oferecidas pela planilha, aquelas que melhor representam as emissões típicas
do setor.
A definição dos níveis de abrangência [Conteúdo Básico] e [Conteúdo Avançado] também tem
como objetivo melhorar a comparabilidade entre os resultados obtidos por diversas organizações, o
que possibilitará estabelecer um benchmarking básico e consistente para o setor. As organizações que
aderirem ao Desafio 2020 poderão fazer parte desse benchmarking a partir do atendimento integral do
[Conteúdo Básico].
!
Os inventários que não contemplarem todos os campos do [Conteúdo Básico]
serão recebidos como inventários em desenvolvimento, sendo estimulados a
complementar o preenchimento.
O [Conteúdo Avançado] inclui, além do [Conteúdo Básico], a categoria “Combustão móvel”, o gás
refrigerante (HFC 134-A), recarga de extintores de incêndio e outros gases refrigerantes, na categoria
“Emissões fugitivas” e a categoria “Viagens a negócios”, este último muito importante quando são
consideradas organizações com intensa atuação nacional.
Para as instituições de saúde que realizaram o inventário de emissões como [Conteúdo Básico],
recomenda-se a inclusão de mais categorias buscando a abrangência do [Conteúdo Avançado]. Com
isso, é possível obter maior conhecimento das emissões da instituição e desencadear ações de
mitigação.
Para auxiliar o preenchimento da planilha, esse Guia apresenta, de forma padronizada, as seguintes
informações de apoio para cada categoria de emissão:
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Preenchendo a Planilha do GHG Protocol
Essa ferramenta é dividida em abas, posicionadas na parte inferior da planilha e identificadas pelo
nome e por uma legenda de cores. No cabeçalho de cada aba é possível utilizar o “Menu de
navegação” para ir diretamente à aba selecionada. Os campos para preenchimento estão claramente
identificados pela cor “laranja claro”.
Cada aba da planilha possui orientações específicas, para as quais recomendamos a leitura atenta.
Atenção: Para cada ano inventariado deve ser preenchida uma nova planilha, sendo que a versão
da planilha do ano vigente, ou seja, com os dados atualizados para cálculo do ano anterior, é
disponibilizada em março de cada ano.
Recomenda-se fortemente que a estrutura e os fatores da planilha NÃO sejam alterados. Deve-se
preencher apenas os locais indicados.
Na aba cinza - “Introdução”, preencha o nome e endereço de sua organização, o nome e telefone do
responsável, a data do preenchimento e selecione o ano inventariado.
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A abas em laranja refere-se às emissões indiretas provenientes da aquisição de energia elétrica e
térmica que é consumida pela organização (Escopo 2).
As abas em amarelo referem-se às outras emissões indiretas, não relatadas no Escopo 2. São
emissões que ocorrem em fontes que não pertencem ou não são controladas pela organização
(Escopo 3).
Ao final de cada categoria desses escopos, apresenta-se o total de emissões de GEE calculado
automaticamente com base nos dados inseridos, incluindo o CO2 - biogênico.
As abas em cinza ao final apresentam informações gerais, com destaque para a aba Resumo onde
você encontrará os totais de GEE emitidos em cada escopo e categoria. É nesta aba que você vai
conhecer o resultado final do seu trabalho.
O restante das abas em cinza são informações de apoio, como: Fatores de Emissão, Fatores
Variáveis e Fatores de Conversão que podem ser observados nas respectivas abas.
Vale mencionar que o preenchimento da planilha é extenso e pode ser realizado em etapas, não
necessariamente na sequência das categorias apresentadas no Guia.
Mantenha a mesma fonte de coleta de dados, por exemplo, o consumo de óleo diesel pode ser
fornecido tanto pela área de “Manutenção” quanto por “Contas a pagar”, nesse caso, busque manter
o critério, ou caso mude de um ano para o outro, justifique e ajuste a série histórica de dados para o
novo padrão.
Recomenda-se que utilize, sempre que possível, o valor das faturas de compra e armazene em uma
pasta, visando garantir a qualidade dos dados de maneira que eles possam ser sempre auditáveis.
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Escopo 1 – Emissões Diretas
As abas em azul representam as emissões do Escopo 1 – Emissões diretas – ou seja, as emissões
de responsabilidade e controle diretos da organização como, por exemplo, emissões da queima de
combustível em fontes fixas ou em fontes móveis, como por exemplo veículos automotores.
Combustão Estacionária
Definição
Fontes de combustão estacionárias incluem todas as fontes de emissões de GEE fixas, ou seja,
emissões do consumo de combustível em equipamentos fixos.
Preparação
[Conteúdo Básico]: Levante os dados de consumo dos seguintes combustíveis:
➢ Óleo combustível (litros);
➢ Óleo diesel (litros);
➢ GLP (toneladas);
➢ Gás natural (m3);
➢ Lenha (toneladas).
Preenchimento
1) No campo “Selecione o setor” (linha 36, coluna “D-F”), selecione a opção “Comercial ou
Institucional”;
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Figura 4 – Tela da aba “Combustão estacionária” para preenchimento do setor
2) Na “Tabela 1. Fontes Estacionárias de Combustão” (linha 45, coluna “B”), insira os dados de
consumo de combustíveis indicados em Preparação desse item:
➢ Selecionar o combustível na coluna “Combustível utilizado”.
➢ Cada linha deve conter apenas um tipo de combustível.
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Combustão Móvel
Definição
Fontes de combustão móveis incluem fontes de emissões de GEE que não possuem localidade
específica, ou seja, aeronaves, veículos automotivos, veículos utilizados no transporte de documentos
e funcionários e em outras atividades sem local fixo.
Observação
• Devem ser informados somente dados da frota própria da unidade e no caso de frota de terceiros
para os serviços de ambulância. Nos casos dos demais serviços terceirizados que utilizam
transporte, esses devem ser relatados em Transporte & Distribuição (Upstream), quando houver
relação com a aquisição de bens e serviços, e em Transporte & Distribuição (Downstream),
quando não houver essa relação. Ambos no Escopo 3.
Preparação
Observação
Além da opção por tipo de combustível, há opções de consumo de combustível por tipo e ano da frota
(litros) – mais precisa – e por distância percorrida por tipo e ano frota (km) – menos precisa. Somente
uma opção deve ser preenchida.
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Preenchimento
1) Em “Transporte rodoviário” (linha 22, coluna “B”), há 3 opções de preenchimento, somente uma
delas deve ser preenchida. Os exemplos mencionados na seção Preparação desse item dizem
respeito à opção 2.
As 3 opções de tabela para preenchimento estão na ordem da mais precisa para menos precisa em
relação à qualidade da emissão calculada:
➢ Opção 1 (linha 33, coluna “B”) – por tipo e o ano de fabricação da frota de veículos
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➢ Opção 3 (linha 159, coluna “B”) - distância percorrida pela frota.
Em qualquer opção escolhida, os itens aplicáveis à organização devem ser preenchidos em cada linha,
selecionado a partir da lista da coluna “D” e informando os respectivos dados mensais OU anuais.
2) Em “Transporte aéreo” (linha 413, coluna “B”), os combustíveis aplicáveis à frota da organização,
selecionados a partir da lista da coluna “D”, devem ser preenchidos em cada linha da Tabela 6.
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3) Preencha o consumo de combustível também para os modais ferroviário e hidroviário, se aplicável.
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Emissões Fugitivas
Combustão Combustão Emissões Compra de Resíduos Viagens a Deslocamento
Efluentes sólidos gerados
estacionária móvel fugitivas energia elétrica negócios casa-trabalho
na operação
Definição
Emissões fugitivas incluem todas as emissões não intencionais (ex. por vazamentos) de gases
utilizados para refrigeração, isolamento, nos extintores de incêndio e óxido nitroso (N2O) proveniente
dos gases anestésicos.
Preparação
[Conteúdo Básico]: Levante os dados de compra de:
➢ Óxido nitroso (N2O) (kg)
Observação
Indicamos o preenchimento da Opção 1 - Abordagem por Estágio do Ciclo de Vida por tipo de
combustível, por ser mais precisa. Para conhecimento, a Opção 2 - Abordagem por Balanço de Massa
(Compra) e a Opção 3 - Triagem: estimativa baseada em fatores de emissão e taxas de vazamento
padrão dos equipamentos também são formas de coletar as informações para esta categoria.
Existem outros gases que são utilizados em instituições de saúde e precisam ser conhecidos, assim
como a sua relevância para as emissões totais. Alguns exemplos que estão sendo estudados por
hospitais são: SF6 na cabine primária, CF4 e C2F6 em equipamentos de imagem, entre outros.
Preenchimento
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➢ [Conteúdo Avançado]: Gás refrigerante HFC-134a:
Observação: Caso o gás utilizado na organização não conste entre as opções relacionadas, este não
faz parte do Protocolo de Quioto e logo, não faz parte do escopo do inventário de emissões de GEE.
Figura 11 - Imagem de tela da “Opção 1. Abordagem por estágio do ciclo de vida” na aba Emissões fugitivas
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Emissões Fugitivas
Combustão Combustão Emissões Compra de Resíduos Viagens a Deslocamento
Efluentes energia elétrica sólidos gerados
estacionária móvel fugitivas na operação negócios casa-trabalho
Definição
Efluentes incluem fontes de emissões de GEE provenientes do tratamento de efluentes líquidos
realizado no terreno da instituição.
Preparação
Levante os dados de:
➢ Quantidade de tratamentos aplicados sequencialmente;
➢ Quantidade de efluente líquido gerado;
➢ Quantidade de componente orgânico degradável do efluente em DBO (demanda biológica de
oxigênio) ou DQO (demanda bioquímica de oxigênio);
➢ Tipo de tratamento aplicado ao efluente.
Observação
Estão sendo levantados dados mínimos para o cálculo de emissões de GEE provenientes de
tratamento de efluentes, por meio dos passos 1, 2, 3 e 4, sendo que este último sem o detalhamento
da quantidade de nitrogênio no efluente. Porém, caso a instituição queira detalhar, é necessário buscar
os dados com empresa especializada.
Preenchimento
1) No passo 1 “Tratamentos sequenciais aplicados aos efluentes”, selecionar a célula na linha 34,
coluna “E”, indicando se existem dois tratamentos anaeróbicos sequenciais ao efluente gerado.
2) No passo 2 “Dados da geração de efluentes líquidos”, preencher a célula na linha 39, coluna “D”
com a quantidade de efluente líquido gerado.
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Figura 12 - Tela dos passos 1 e 2 da aba "Efluentes"
3) No passo 3 “Dados da composição orgânica do efluente”, preencher as células na linha 46, colunas
“D” e “E” com a quantidade de componente orgânico degradável do efluente e com o tipo, sendo
DBO (demanda biológica de oxigênio) ou DQO (demanda bioquímica de oxigênio), que podem ser
verificadas por meio de uma análise de um laboratório especializado.
Este passo pode ser finalizado sem o detalhamento da quantidade de nitrogênio no efluente.
Porém, para uma melhor precisão no cálculo, é necessário conseguir estes dados por meio de
análise do efluente gerado.
4) No passo 4 “Tipo de tratamento aplicado ao efluente”, selecionar a célula na linha 58, coluna “D-E”
com o tipo de tratamento aplicado ao efluente.
5) No passo 5 “Recuperação de CH4”, preencher a célula na linha 64, coluna “E” com a quantidade
de metano (CH4) recuperada no tratamento, caso ocorra a recuperação. A recuperação pode ser
por meio de um queimador (“flare”) ou utilizado para geração de energia (eletricidade, calor, etc).
Este tipo de recuperação deve ser selecionado na linha 67, coluna “D-E”.
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Figura 14 - Tela do passo 5 na aba "Efluentes"
Os passos de 6 a 9 só podem ser preenchidos caso exista dois tratamentos anaeróbicos sequenciais
aplicados ao efluente gerado. Caso contrário, não deve ser preenchido.
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Escopo 2 – Emissões Indiretas por Consumo de Energia
As abas em laranja referem-se às emissões do Escopo 2 – Emissões indiretas – que são as
emissões decorrentes da eletricidade comprada da concessionária de distribuição de energia
ou energia térmica adquirida, como vapor. A aba “Compra de Energia Térmica” também não
precisa ser preenchida devido a sua baixa representatividade no setor.
Definição
Compra de energia elétrica inclui as emissões de GEE provenientes da aquisição de energia elétrica
e térmica que é consumida pela instituição. Neste escopo, as emissões ocorrem fisicamente no local
onde a energia é produzida, sendo estas fora do limite da instituição.
Preparação
Observação
Caso a instituição utilize o mercado livre de energia, é necessário verificar o fator de emissão das
fontes utilizadas para o cálculo da emissão, sendo que deve possuir a unidade tCO2e/kWh para
multiplicar pelo consumo anual.
Preenchimento
1) Preencher em Sistema Interligado Nacional (SIN) a energia elétrica comprada (em kWh) mensal
(Tabela 1, linha 36, coluna “D” até “O”) OU anual (Tabela 1, linha 36, coluna “P”).
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Figura 15 - Tela da opção "Sistema Interligado Nacional (SIN)" na aba Compra de Energia Elétrica.
➢ Preencher com dados somente da unidade inventariante, e não com dados de outras unidades
de um membro grupo;
➢ Somente as organizações da região amazônica devem inserir dados em Sistema Isolado do
Amazonas (linha 110, coluna “B”).
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Escopo 3 – Outras Emissões Indiretas
As abas em amarelo tratam das emissões do Escopo 3 – Outras emissões indiretas – que se referem
à todas as outras fontes de emissão atribuíveis à atividade da organização, como serviços de
transportes por empresas terceirizadas/contratadas, tratamento externo de resíduos ou viagens de
negócios.
Preparação
Observação
Preenchimento
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Figura 16 - Tela dos Passos 1 e 2 da opção "Resíduos aterrados" na aba Resíduos sólidos da operação.
3) No “Passo 3. Dados da composição do resíduo”: insira a estimativa (%) para cada categoria de
resíduo gerado em sua unidade nas células da coluna “E”, linhas 75 a 81.
Caso não possua essa estimativa, utilize o padrão de acordo com a realidade da unidade de saúde
em relação ao padrão de reciclagem, conforme tabela abaixo. Por exemplo, caso o hospital faça a
reciclagem de secos e orgânicos, utilizar a primeira coluna de percentuais.
A tabela abaixo foi desenvolvida com base na combinação de referências da literatura com dados
empíricos fornecidos por membros do PHS. Os valores adotados para cada categoria de unidade
hospitalar visam gerar resultados que reflitam diferentes situações. Destacamos que os valores
adotados foram adaptados para melhor adequação à ferramenta do GHG, de forma que sua aplicação
deve ser exclusiva à este contexto pois não refletem com precisão a real gravimetria dos resíduos de
serviços de saúde, e sim, apresentam valores que emulam o potencial de emissões desses resíduos.
Ainda que esta solução tenha limitações e não apresente a precisão de uma análise gravimétrica
realizada com resíduos da própria unidade, entendemos que atende à proposta de proporcionar uma
avaliação inicial acessível.
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Observação
4) No “Passo 4. Qualidade da disposição de resíduos [MCF¹]”, na linha 97, coluna “E”, informe a
classificação do aterro para onde os resíduos de sua unidade são enviados.
➢ Essa informação pode ser obtida em pesquisa na internet e por meio da concessionária de
abastecimento e saneamento público que atenda seu município;
➢ Caso não seja possível atestar a classificação do aterro, selecione a opção “A”.
➢ Na linha 102, coluna “D”, caso não saiba a Concentração do biogás, não será necessário
preencher esse campo.
Figura 17 - Tela do Passo 4 da opção "Resíduos aterrados" na aba Resíduos sólidos da operação.
5) No Passo 5. Recuperação de CH4, na linha 108, coluna “E”, informe “Sim” ou “Não” para a
existência ou não de recuperação de metano no aterro para onde os resíduos de sua unidade são
enviados.
➢ Essa informação pode ser obtida em pesquisa na internet e por meio da concessionária de
abastecimento e saneamento público que atenda seu município;
➢ Caso desconheça, selecione a opção “Não”.
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Figura 18 - Tela do Passo 5 da opção "Resíduos aterrados" na aba Resíduos sólidos da operação
Figura 19 - Imagem de tela da opção "Compostagem anaeróbica" na aba Resíduos sólidos da operação.
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7) Em “Incineração”: preencha na linha 163, colunas “D-F”, as emissões de CO2, CH4 e N2O, em
toneladas.
➢ Caso não seja possível realizar essa estimativa, utilize a “Ferramenta auxiliar para cálculo
das emissões por incineração de resíduos” que está disponível na plataforma do Desafio
2020 – a Saúde pelo Clima no site do Hospitais Saudáveis.
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Viagens a Negócios
Definição
Observação
Podem ser incluídos nesta categoria funcionários de outras entidades relevantes (por exemplo,
prestadores de serviços terceirizados), assim como consultores e outros indivíduos que não são
funcionários da organização inventariante, mas que se deslocam às suas unidades.
Preparação
Para viagens de aeronave é possível utilizar apenas as informações referentes aos aeroportos
utilizados. Já para as viagens de automóvel, é possível utilizar as informações de consumo de
combustível, porém é necessário informar o tipo de veículo, tipo de combustível e o ano da frota.
Preenchimento
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➢ Caso possua o nome da cidade ou sigla do aeroporto da partida e chegada, utilize a
Opção 1.
Figura 21 – Tela da opção “Viagens em aeronaves” a partir das informações de aeroportos de origens e destino na aba
“Viagens a Negócios”
Figura 22 - Tela da opção "Viagens em aeronaves" a partir das informações de quilometragem percorrida na aba "Viagens
a Negócios"
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3) Para viagens de trens ou metrô, preencha o tipo de transporte (metrô ou trem urbano),
número de passageiros e distância percorrida por trecho (em km).
4) Para viagens de ônibus, preencha com tipo de transporte (ônibus municipal ou rodoviário),
número de passageiro e distância percorrida por trecho (em km).
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Deslocamento casa-trabalho
Definição
Preparação
o Tipo e ano do veículo (caso não possua estas informações, é possível realizar o
cálculo, porém com menor precisão do cálculo);
o Tipo de combustível do veículo;
o Consumo médio de combustível por dia para ida e volta ao trabalho;
o Distância média percorrida para ida e volta ao trabalho (esta informação é
necessária apenas se não possuir o consumo médio de combustível por dia, porém
fornece menor precisão no cálculo);
o Dias trabalhados por mês;
Preenchimento
1) Selecione o tipo de meio de transporte utilizado por meio do botão “+” à esquerda (Transporte
público ou Veículos particulares).
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➢ Metrô e/ou trem urbano: utilize os dados coletados na Tabela 1 (linha 35);
Figura 25 - Tela de opção "Transporte público" para cálculo de metrô e/ou trem urbano na aba "Deslocamento casa-
trabalho"
➢ Ônibus municipal e/ou de viagem: utilize os dados coletados na Tabela 2 (linha 248).
Figura 26 - Tela de opção "Transporte público" para cálculo de ônibus municipal e/ou de viagem na aba "Deslocamento
casa-trabalho"
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3) Para deslocamento por Veículos particulares:
➢ Utilize os dados coletados na Tabela 3 (linha 469) para cálculo da emissão por
deslocamento casa-trabalho com base no tipo e ano da frota.
Figura 27 - Tela da opção "Veículos particulares" para cálculo com base no tipo e ano da frota na aba "Deslocamento casa-
trabalho"
➢ Utilize os dados coletados na Tabela 4 (linha 581) para cálculo da emissão por
deslocamento casa-trabalho com base no tipo de combustível e consumo médio.
Figura 28 - Tela da opção "Veículos particulares" para cálculo com base no tipo de combustível e o consumo médio na aba
"Deslocamento casa-trabalho"
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➢ Utilize os dados coletados na Tabela 5 (linha 694) para cálculo da emissão por
deslocamento casa-trabalho com base na distância média percorrida.
Figura 29 - Tela da opção "Veículos particulares" para cálculo com base na distância média percorrida na aba
"Deslocamento casa-trabalho"
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Outras Categorias de Escopo 3
Definição
Preparação
Observação
As categorias abaixo, são preenchidas na aba Categorias de Escopo 3. Nesses casos, atentar para
os comentários e exemplos de cada categoria.
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Envio dos Dados da Planilha
1) Renomear a planilha com o CNPJ de sua instituição (sem pontos ou traços) seguido de underline e
o ano de referência das informações prestadas, conforme o exemplo: 1318993400165_2016.
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Crédito das imagens
Geleiras: https://www.pexels.com/photo/climate-cold-glacier-iceberg-2969/
Links úteis
47
Desafio 2020 – a Saúde pelo Clima
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