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CORROSÃO DO CONCRETO E DAS ARMADURAS.

1. PATOLOGIA DO CONCRETO ARMADO


1.1. CARBONATAÇÃO
1.2. AGRESSIVIDADE QUÍMICA
2. DETERIORAÇÃO ACELERADA DO CONCRETO
2.1. POROSIDADE NO CONCRETO ARMADO
2.2. FORMAÇÃO DE FISSURAS NO CONCRETO ARMADO
2.3. ESPESSURAS (COBRIMENTO)
3. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE DETERIORAÇÃO
3.1. EXAME VISUAL E SONORO
3.2. RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
3.3. POROSIDADE
3.4. RESISTÊNCIA À TRAÇÃO (TESTE DE ADERÊNCIA).
3.5. PROFUNDIDADE DE CARBONATAÇÃO
3.6. ESPESSURA DO RECOBRIMENTO
3.7. LARGURA DA FISSURA
3.8. PERCENTAGEM DE CLOROS E OUTROS AGRESSIVOS QUÍMICOS
3.9. AVALIAÇÃO DAS FISSURAS
4. RECUPERAÇAO DO CONCRETO ARMADO
4.1. LIMPEZA
4.2. PROTEÇÃO ANTI-OXIDANTE

4.2.1. Recobrimento com argamassa especial

4.2.2. Recobrimento epóxi

4.2.3. Cuidados com o concreto

4.2.4. Tratamento da armadura

4.3. REENCHIMENTO (RECOMPOSIÇÃO)


4.4. ESCOLHA DA ARGAMASSA DE ENCHIMENTO

4.4.1. Características (apropriadas)

4.4.2. Argamassa polimérica

4.4.3. Argamassa composta com resina epóxi.

5. TEMPERATURA E UMIDADE - O QUE CAUSAM NO CONCRETO


5.1. EFEITOS DA TEMPERATURA E UMIDADE
5.2. MOVIMENTO DEVIDO À UMIDADE
5.3. MOVIMENTO DEVIDO À TEMPERATURA
5.4. CONSIDERAÇÃO BÁSICA NA FASE DO PROJETO.
5.5. PROTEÇÃO DA ESTRUTURA
5.6. O CONCRETO COMO PROTETOR DA ARMADURA
6. PROTEÇÃO DO CONCRETO ARMADO
6.1. PROTEÇÃO DO CONCRETO APARENTE
6.2. TINTAS PARA PINTURA DO CONCRETO
6.3. POLÍMEROS EM DISPERSÃO AQUOSA

CORROSÃO DO CONCRETO E DAS ARMADURAS.

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INTRODUÇÃO

O concreto não teria tanta importância na construção se não fosse


possível armá-lo com ferro,

Até alguns anos atrás considerava-se que o concreto armado, bem


executado, teria uma duração praticamente ilimitada. Tanto a
experiência como as observações levaram ao conhecimento de que,
quando o concreto armado fica exposto à umidade, a sua duração
será bastante limitada, a não ser que se proteja o, concreto,
superficialmente, do fenômeno denominado carbonatação, e de
outros agentes químicos agressivos.

Para que o concreto atue como meio de proteção das armaduras de


aço, deve:

- ter um traço bem proporcionado;

- ter um fator água/cimento conveniente e, dentro da plasticidade


desejada, o menor possível;

- ser bem misturado, lançado nas fôrmas e vibrado;

- sofrer um processo de cura adequado;

- a espessura de recobrimento deve ser a maior possível, mas nunca


menos de 2,5 cm.

Deste modo se obtém um concreto razoavelmente impermeável aos


agentes agressivos.

Quando o concreto é poroso ou apresenta trincas e fissuras, permite


a passagem de oxigênio, água, CO2 e gases poluentes, como SO2 e
SO3, que vão deteriorando o próprio concreto e quando atingem a
interface concreto - aço, proporcionam as condições favoráveis ao
processo de corrosão eletroquímica das armaduras.

Os principais agentes químicos ambientais responsáveis pela


deterioração do concreto são:

- CO2, que origina a carbonatação;

- ácidos;

- cloretos;

- sulfatos.

Como é demonstrado a cada dia que passa, há um número crescente


de estruturas de concreto armado a se reparar, e a proteger as que
estão sempre expostas. Os problemas são revistos continuamente
em simpósios, congressos nacionais e internacionais, em que são
mostradas as recuperações de edifícios de concreto aparente, feitas
com o emprego de polímeros líquidos.

Neste estudo indicaremos as causas da patologia do concreto


armado e o seu diagnóstico, os sistemas para sua prevenção e
recuperação, e o que julgamos importante: argamassas poliméricas
desenvolvidas para tal fim.

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1. PATOLOGIA DO CONCRETO ARMADO

(OXIDAÇÃO DO FERRO)

O desenvolvimento espetacular da construção nos últimos 50 anos


foi devido, principalmente, à utilização do concreto armado. Em que
pese estar ele exposto a problemas, na fase do projeto (concepção)
ou durante a construção da obra (desenvolvimento), os mais
freqüentes são produzidos pela ação dó tempo, que ocasiona a
oxidação da armadura. Em uma atmosfera que, quimicamente, não
ofereça agressividade e onde não haja acidentes, como incêndios,
um concreto armado bem executado terá uma vida útil de cerca de
cem anos.

Na realidade, com raras exceções, dificilmente se encontra no Brasil


um concreto armado da estrutura de uma edificação, há mais de 30
anos exposto à umidade ambiental, em que já não se tenha iniciado
o processo de deterioração da ferragem (armadura).

As principais causas que ocasionam a oxidação são:

1.1. Carbonatação

Nos primeiros dias da confecção o concreto tem alcalinidade, pela


presença de hidróxidos e, principalmente, de cálcio.

Neste nível de alcalinidade o ferro está em situação passiva e não há


perigo de oxidação.

Com o passar do tempo vai diminuindo a alcalinidade, pela presença


da umidade.

Com a diminuição do PH o concreto não protege a ferragem.

No processo da oxidação das ferragens há expansão e, em seguida, o


desprendimento do concreto.

c) As reações químicas que se processam na carbonatação são as


seguintes:

CO2 + H2 O = H2CO3

Dióxido de carbono + água = Ácido carbônico

H2CO3 + Ca(OH)2 = CaCO3 =2H2O

Ácido carbônico + Hidróxido de cálcio = Carbonato de cálcio +


água

CaCO3 + H2CO3 = Ca(HCO3)2

Carbonato de cálcio + ácido carbônico = bicarbonato de


cálcio (solúvel)

A velocidade do avanço do processo de carbonatação é a seguinte: P


= K T, onde

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P = profundidade encontrada da carbonatação, em centímetros.

K = coeficiente de 0,2 para um bom concreto, e de 0,5 para um


concreto de controle razoável.

T = tempo de vida do concreto armado, em anos.

OBSERVAÇÃO

K é uma variável de difícil determinação, pois ela é uma dependente


da qualidade do concreto, em função da:

- porosidade do concreto

- espessura de recobrimento

- velocidade da difusão dos gases através do concreto

- atmosfera agressiva que envolve o concreto, etc.

Para exemplificar, serão dados os seguintes valores aos ermos da


equação:

T = 25 anos K = 0,2, então P = 0,2 25 = 1cm

Neste caso a velocidade da carbonatação foi de 0,04cm por ano.

No caso de um concreto com K = 0,5, o valor P passa a ser

P = 0,5 25 = 2,5cm.

Para uma adequada segurança, recomenda-se um recobrimento


mínimo de 2,5cm para que a obra tenha uma duração de, pelo
menos, 50 anos, sem risco de corrosão das armaduras.

Para um concreto de controle razoável P = 0,5 50 = 3,54cm

e) Na prática, usa-se uma solução alcoólica de fenolftaleína


para verificar a ação dos carbonos no concreto. Pingando-se o
reagente no concreto, se ele se mantiver incolor, o PH é menor ou
igual a 9 e ele carbonatou; se ele ficar rosa, o PH é maior que 12 e
ele não carbonatou.

f) Se a qualidade do concreto tiver sido comprometida, de forma a


permitir a penetração do gás dióxido de carbono (CO2), oxigênio (O)
do ar e umidade (água H2O), então o ferro (Fe) passa a ser atacado
pela ferrugem.

A formação de ferrugem se processa pela seguinte reação:

Fe + CO2 + H2O FeCO3 + H2

carbonato de ferro

FeCO3 + CO2 + H2O Fe (HCO3)2

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bicarbonato ferroso

que pela ação do oxigênio ionizado, se oxida.

2Fe (HCO3)2 + O2 Fe2O3 .2H2O + 4CO2

óxido de ferro hidratado.

A formação da ferrugem dá-se acompanhada do aumento de volume


do ferro, que atingirá várias vezes sua espessura original, fazendo
com que, a interface do concreto aderida ao ferro, se desprenda da
armadura enferrujada e em expansão, acelerando a destruição do
concreto armado.

1.2. Agressividade química

Ocorre a corrosão da armadura quando o PH do concreto que


envolve o ferro é igual ou inferior a 9, e o concreto contém cloretos.
Os cloretos, na maioria das vezes, são incorporados aos concretos
pelo excesso de água, que leva cloreto de cálcio, pela presença do
cloreto de sódio. A partir de 0,4% o cloreto de cálcio é de grave
risco, provocando a corrosão das armações, porém, no cloreto de
sódio, a gravidade se inicia a partir de 0,1%. O cloreto de cálcio
chega ao concreto que envolve as armaduras durante a
concretagem, através da água, da areia, da brita, ou simplesmente
através da neblina marinha: é o caso de nossas pontes e viadutos,
próximos do mar ou sobre o mar.

Nos ambientes industriais a agressividade química é mais


freqüentemente devida às impurezas do anídrico sulfuroso que, com
a chuva, forma o ácido sulfúrico, neutralizando a alcalinidade dos
hidróxidos que se relacionam com o carbonato de cálcio, dando,
eventualmente, uma formação de cristais de gesso composto com
alumínio, o que leva a um aumento de volume, provocando o
desprendimento do concreto (orla da Lagoa Rodrigo de Freitas, no
Rio de Janeiro).

Especificamente os agentes químicos têm a seguinte ação obre o


concreto:

º
1 - Ação dos ácidos

Os ácidos baixam o PH do meio e reagem aos carbonatos


eventualmente existentes.

º
2 - Ação dos cloretos

Podem estar presentes no concreto através de várias fontes: da


água de amassamento, de certos aditivos, da impureza dos
agregados e da atmosfera, principalmente em locais perto do mar.

A presença de íons - cloreto que eletrólito (concreto úmido) modifica


a distribuição das regiões ou zonas de corrosão do aço, inclusive nas
regiões de passividade do aço.

Deve-se ter cuidados especiais com o concreto aparente, pois ele é


poroso e permeável.

o
3 - Ação dos sulfatos

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Em certas regiões industriais em que há emanação de óxidos de


enxofre (SO2 e SO3), estes penetram no concreto, reagem com a
água, formando ácido sulfúrico, que reage com o alumínio tricálcio
de cimento, formando sulfo - aluminato de cálcio hidratado. Esta
última reação se dá com grande aumento de volume, criando
grandes tensões internas que desagregam o concreto.

2. DETERIORAÇÃO ACELERADA DO CONCRETO

As causas expostas anteriormente aceleram a oxidação das


ferragens, além de termos de considerar: a porosidade do concreto,
as fissuras, a pouca espessura do cobrimento e a umidade ambiente.

2.1. Porosidade no Concreto Armado

O excesso de poros, com diferentes diâmetros, se esclarece


conhecendo-se o processo de fabricação do concreto, que fica
relacionado à proporção da água e do cimento, chamada relação
A/C.

Neste processo de molhagem do cimento, a água participa de 40%,


em relação ao peso do cimento, sendo que 25% dela atua como água
de cristalização e 15% como água de geleificação, e fica absorvida,
fisicamente desaparece, seca o cimento, dando lugar aos canalitos
ou poros, de diâmetro ao redor de 1,5mm. Se a percentagem da
água superar os 40%, o excesso dará lugar a poros de 4mm, quando
acontece a evaporação. É fato que a existência dos poros favorece a
penetração da água e dos gases, que, em regiões de geadas,
ocasionam os fenômenos de gelo e degelo, que muito deterioram o
concreto. Devemos levar em consideração que, quando aumenta a
relação A/C de 0,4 a 0,75, a velocidade de carbonatação se eleva ao
quadrado, porque o número de poros no concreto aumenta em 1/2
vez, (difusão de CO2 em poros cheios de ar, item 1. l -b).

2.2. Formação de fissuras no concreto armado

As fissuras no concreto armado não podem ser evitadas, porém sua


extensão pode ser limitada, de acordo com a agressividade
ambiental a que ficará exposto o concreto.

Em atmosferas agressivas é sempre recomendado que o


recobrimento da armadura seja superior à espessura da
carbonatação, para que não haja risco de oxidação nas fissuras de
largura inferior a 0,2mm. Nas atmosferas marinhas e industriais, a
largura de 0,1mm é bastante e, no caso de caixas d'água, é
recomendável que a largura da fissura seja inferior a 0,1mm.

2.3. Espessuras (cobrimento)

Ver norma NB-1 de 1978 para projetos e execução de obras de


concreto armado.

O cobrimento das barras das armaduras varia de 2 a 6 cm.

3. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE DETERIORAÇÃO

Para decidir qual sistema de recuperação faz-se necessário:

3.1. Exame visual e sonoro

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O exame visual complementa-se com batidas, sobre a superfície do


concreto, com um pedaço de cano, para ouvir e avaliar as áreas ôcas
do concreto (acústica).

3.2. Resistência à compressão

A resistência à compressão mede-se com um aparelho de impacto


ou, para melhor exatidão, extraindo-se uma parte do concreto e
posteriormente, processando-se ao ensaio de ruptura.

3.3. Porosidade

Adapta-se sobre o concreto uma pipeta graduada, avaliando-se o


índice de absorção da água em função do tempo decorrido.

3.4. Resistência à tração (teste de aderência).

Aplica-se sobre o concreto uma pastilha de aço, colada com epóxi, e


submeter-se-á, posteriormente, à tração.

3.5. Profundidade de carbonatação

(porosidade e capacidade de ligação).

A profundidade da carbonatação é determinada cortando o concreto


verticalmente e impregnando-o com uma solução alcoólica de
fenolftaieína. A área que não ficar colorida indica o término e a
profundidade da carbonatação no concreto (item 1.1. b).

3.6. Espessura do recobrimento

A espessura do recobrimento do concreto sobre a armadura mede-se


por meio do rastreamento, com o detector de metais
eletromagnético. Quando a espessura é inferior à profundidade da
carbonatação (item 3.5), entende-se que a ferragem está oxidada.

3.7. Largura da fissura

A largura da fissura mede-se com um microscópio que a focaliza a


partir de 40 microns. Este dado deve relacioná-lo com a
profundidade da carbonatação (item 3.5) e o tipo de agressividade
ambiental (ítem1.2.2.).

3.8. Percentagem de cloros e outros agressivos químicos

A percentagem de cloros e outros agressivos químicos mede-se


extraindo uma amostra do concreto que esteja perto da ferragem e
analisando-a quimicamente.

3.9. Avaliação das fissuras

Analisados todos os pontos da agressividade química que rodeia a


estrutura de concreto armado, especifica-se o sistema de
recuperação e de proteção preventiva. Pode ocorrer que o grau de
deteriorização do concreto armado seja de tal magnitude que não
seja possível salvar a construção. Exemplo: Viaduto Faria Timbó,
pontes em diversas estradas em todo o Estado do Rio de Janeiro,
marquises que desabaram em outros Estados do Brasil e que foram
obrigadas a serem postas no chão ou substituídas por outras
construções.

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Em outras ocasiões aparecerão fissuras no concreto, que nada têm a


ver com a oxidação da ferragem. Neste caso, processa-se à injeção
de compostos de epóxi fluido e rígido. Caso a fissura não se mova é
porque as causas que a provocaram desapareceram: retração do
concreto, assentamento, etc. Se a fissura for dinâmica, deverá ser
selada com um composto termoplástico, porém, o mais freqüente, é
que a fissura seja motivada pela oxidação da ferragem. Neste caso,
a fissura se apresenta em linhas paralelas à armadura e, para
prescindir da sua eliminação, procura-se ver se o concreto que
envolve a ferragem não está carbonatado, se tem o PH alcalino, isto
é, maior do que 10, e se a percentagem de cloro é inferior à indicada
em ítem 1.2.

A recuperação de um concreto armado fissurado ou que já tenha


perdido parte do recobrimento e do brilho, por oxidação, consiste em
sanear as partes deterioradas e evitar que a ferragem venha a se
oxidar, restaurando-o com um material o mais parecido ao concreto
quanto ao seu módulo de elasticidade, porém, sem os defeitos que
tinha o concreto, que deram origem à sua deterioração:

a) Perda do revestimento

b) Apicoado ou jateado

c) Recoberto

4. RECUPERAÇAO DO CONCRETO ARMADO

4.1. Limpeza

A limpeza do concreto deteriorado deve ser feita mecanicamente,


até encontrar o melhor suporte que tenha um PH maior que 9 e o
percentual de cloro igual ao indicado no item 1.2. O ferro deve ficar
totalmente descoberto em toda a área em que se apresenta
oxidado. A melhor limpeza se faz com um jato de sílica, que é
indispensável para a limpeza da ferrugem. Há também outro modo
de tratamento: utilizar inibidor de ferrugem que, aplicado sobre a
ferrugem do ferro, transformada em fosfato de ferro e incorpora-lhe
uma fina película de asfalto. Se a seção do ferro da armação tiver
escorrido (diminuído) em mais de 10%, ou não seja suficiente para
a carga que vai suportar a estrutura, a armação deve ser completada
ou substituída por novas ferragens.

Nos pilares ou vigas, se as ferragens estiverem muito oxidadas, os


reforços se fazem mediante a técnica de envolvimento, pela parte
externa, com ferros achatados, isto é, ferros mais achatados do que
grossos, e compostos de epóxi.

4.2. Proteção anti-oxidante

Os ferros que pouco diminuem de espessura e que se encontram


enferrujados, devem ser tratados com uma imprimação de inibidor
de ferrugem, que tem propriedade fosfatizante, permitindo, dessa
maneira, uma proteção anti-oxidante, do tipo pintura, sobre a qual o
concreto novo tem uma boa aderência.

O concreto a ser aplicado deve ser composto com uma argamassa


especial, fabricada industrialmente, à base de cimento, sílica e
aditivos que provêm aderência e pequeno graute.

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4.2.1. Recobrimento com argamassa especial

Também se usa o recobrimento com argamassa polimérica que é


feita com mistura de cimento - cola e uma dispersão de polímeros
líquidos, desenvolvidos para esse fim. A argamassa de enchimento
aplica-se posteriormente ao trabalho do chapisco, que é feito com
plastificante acrílico (dispersão de polímeros acrílicos a serem
misturados com cimento - cola até se obter uma massa de
consistência cremosa). Plastificante acrílico/cimento - cola: 1/2
parte em volume.

4.2.2. Recobrimento epóxi

No caso de recobrimento com epóxi, faz-se a mistura dos


componentes sem solventes e aplica-se em duas camadas, porém,
antes de fazer a segunda aplicação, deve-se verificar se a primeira
está dando aderência à segunda, pois há um tempo livre para
promover esta aderência.

Lembrar que a segunda camada de epóxi tem dupla função:


promover aderência tanto para a argamassa hidráulica como para a
argamassa de resina epóxi, que sempre se aplica quando a segunda
camada tiver aderência.

Nas misturas de sílicas de granulometria de ± 0,2mm, projetadas


manualmente, caso o tempo seja exíguo, aplica-se a argamassa de
enchimento no período aberto da aderência. Faz-se imprimação
º
líquida de dois componentes de epóxi, de 20 a 25 C, com tempo de
aderência de 3 horas.

4.2.3. Cuidados com o concreto

Após a remoção do concreto que envolve a área atacada do ferro, a


superfície do concreto - base precisa ser devidamente limpa, isenta
de poeira e totalmente livre de elementos soltos, isto é, deve-se
deixar o concreto firme e coeso, para se lançar o novo concreto.

4.2.4. Tratamento da armadura

Quando o ferro estiver totalmente descoberto, deve-se observar se


existe carepa a ser eliminada. Para tanto, deve-se bater, com outro
ferro, a superfície da carepa. Se a carepa é simplesmente uma
finíssima camada de óxido de ferro, de alta dureza e fortemente
aderida ao ferro base, processa-se à pintura com inibidor de
ferrugem em uma demão, como pré-primer, que, além de incorporar
o óxido de ferro (ferrugem) ao ferro base, transformará a ferrugem
em fosfato, perfeitamente aderido ao ferro base. Passadas 72 horas
da pintura feita com inibidor de ferrugem, verificar se houve alguma
parte da ferrugem que deixou de reagir com a superfície do ferro
base. Neste caso processa-se a uma leve raspagem da área que não
reagiu e repinta-se o local com o inibidor de ferrugem.

As principais funções do inibidor de ferrugem são:

a) Proteger a corrosão do ferro.

b) Eliminar os vestígios de ferrugem do ferro.

c) Duplicar a proteção anticorrosiva do concreto.

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d) Promover melhor aderência da pasta cimento-cola.

e) Reduzir os efeitos da corrosão eletroquímica.

4.3. Reenchimento (recomposição)

Quando o volume da argamassa de enchimento tem espessura


(profundidade) superior a 6 cm, a técnica de enchimento é a
seguinte:

I - Os ferros deverão estar protegidos, por mais de 72 horas, com


inibidor de ferrugem “OXIPRIMER”.

II - Aplica-se uma nata de cimento – cola “DIPLAS EXTRA FORTE” e,


em seguida, a argamassa industrializada, como argamassa de
enchimento e graute “R MORTER”.

Para os demais casos, a recuperação se faz com as argamassas


industrializadas que podem ser preparadas com polímeros líquidos
que substituem a água de amassamento, obtendo-se assim uma
argamassa impermeável.

Há outras argamassas feitas com resinas reativas, de endurecimento


na temperatura ambiente, sendo estas argamassas à base de epóxi.

O processo de aplicação será diferente, porém, pois tanto a


polimérica como a reativa, exigem que o suporte receba uma
imprimação prévia,

4.4. Escolha da argamassa de enchimento

Para decidir sobre a argamassa de enchimento, é necessário


estabelecer as características mais relevantes a exigir de cada obra
de recuperação do concreto.

4.4.1. Características (apropriadas)

A argamassa de recuperação será mais adequada quanto mais


satisfizer às seguintes propriedades:

a) Máxima resistência à compressão e à flexitração.

b) Máxima rapidez de pega e de endurecimento.

c) Módulo de elasticidade e compressão similar ao do concreto do


suporte.

d) Máxima resistência ao CO2, à água, tanto na forma liquida


como na de vapor.

e) Ser isenta de fissuras, e sem nenhuma retração.

f) Máxima resistência à agressividade química ambiente.

g) Perfeita aderência ao concreto suporte, superior à coesão do


mesmo.

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h) Menor custo de recuperação, tanto dos materiais, como da


mão-de-obra de aplicação.

4.4.2. Argamassa polimérica

Não é suficiente introduzir uma parte de polímero em dispersão na


argamassa de cimento e areia, feita, de modo empírico, nas obras.

Para se conseguir uma argamassa de recuperação de concreto,


torna-se necessário fazê-la de acordo com a parábola de Fuller, ou
seja: y = 100 /D sendo:
d

y = percentagem da sílica que passa pelas peneiras.

D = tamanho máximo da sílica, em mm.

d = abertura de cada peneira utilizada, em mm.

Estes são alguns dos requisitos para se conseguir uma argamassa


com propriedades adequadas de impermeabilidade e de resistência à
compressão. Isto, em resumo, nos leva a uma argamassa
absolutamente inorgânica, duradoura, capaz de não se deteriorar,
mesmo que fique exposta ao intemperismo ambienta.

4.4.3. Argamassa composta com resina epóxi.

Neste caso o aglomerante será constituído por resinas reativas que


são encontradas em dois componentes que, uma vez misturados, seu
processo de endurecimento é rápido, alcançando, em poucas horas,
alta resistência mecânica.

Dessa maneira obtêm-se as argamassas feitas com aglomerantes à


base de epóxi. Estas argamassas superam tecnicamente as que são
compostas de polímeros acrílicos, exceto no que se refere ao módulo
de elasticidade; porém, no que se refere à aderência, há
possibilidade de aplicação de argamassa de maior espessura, e de
mantê-la seca por longos anos e imune aos agentes químicos.

Ela também é recomendada quando se necessita alcançar, em


poucas horas, maior resistência mecânica, nos casos em que o
enchimento supere a espessura de 6 cm.

Obs.: A temperatura de aplicação da argamassa epóxi não deve


º
ser superior a 60 .C, para evitar que, ao esfriar, os esforços de
cisalhamento que são produzidos na sua união com o concreto
suporte, afetem sua resistência à tração.

5. TEMPERATURA E UMIDADE - O QUE CAUSAM NO CONCRETO

5.1. Efeitos da temperatura e umidade

Nos projetos para estrutura de concreto armado precisamos levar


em consideração os efeitos da temperatura, da umidade e da água,
sobre a estrutura.

As variações de temperatura provocam dilatações e contrações


amplamente conhecidas, mas muitas vezes esquecidas.

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Menos conhecido ainda é o efeito da variação da umidade sobre a


estabilidade dimensional de uma estrutura. Entretanto, existem
fontes de informações que alertam para as alterações dimensionais,
oriundas das variações da umidade.

As estruturas sofrem também danos causados pela água, com os


quais os engenheiros estão bem familiarizados.

Conforme a composição química da água e sua atuação, as


estruturas podem ser agredidas e dilapidadas, as ferragens podem
enferrujar-se e levar a estrutura a uma erosão caótica ou ao colapso
total.

Estas afirmações são verdadeiras e são comprovadas pela crescente


atividade e desenvolvimento das empresas especializadas na
recuperação de estruturas de concreto, principalmente pontes,
viadutos, estádios e obras públicas em geral, que não receberam a
atenção de uma conservação preventiva.

Como é mais econômico prevenir do que consertar, recomendamos


que as diferentes partes de uma estrutura sejam estudadas com o
objetivo de dotá-las da proteção necessária contra a agressão do
meio ambiente e para que possam acomodar-se às dilatações e
contrações a que serão submetidas.

Apresentamos a seguir uma análise detalhada dos efeitos da


umidade e da temperatura:

5.2. Movimento devido à umidade

a) O concreto mudará sempre de volume, devido à variação da


umidade contida nele.

b) Haverá contração, devida à hidratação do cimento ao curar.


(inicialmente o concreto é submetido a grandes esforços, que devem
ser eliminados com a instalação de juntas).

Uma vez ocorrida esta contração inicial, o concreto não recuperará


sua posição inicial e pode-se assegurar que a contração continuará
com intensidade decrescente, por um período de 3 anos depois da
construção.

c) Uma vez o concreto endurecido, suas variações são devidas à


mudança de umidade, conforme as estações do ano

Estas variações podem alcançar até 3,80 milímetros em uma laje de


30 metros, exposta às condições atmosféricas, porém, nos casos
citados, o movimento varia conforme o conteúdo do cimento e a
relação deste com a água.

5.3. Movimento devido à temperatura

a) O coeficiente médio de dilatação do concreto é de 0.000014


o
por 1 C, porém este coeficiente varia conforme a quantidade do
concreto. Ele também é influenciado pelo tipo e origem do agregado
utilizado. Os compostos de sílicas dão valores elevados e os de pedra
calcárea, baixos. É sabido que o movimento térmico devido ao sol,
nas estruturas expostas a ele, pode ser de até l0,l6mm, numa laje de
30 metros.

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b) O comprimento das lajes tem singular importância nestas


mudanças, devido às mudanças de temperatura e à diferente
natureza destas variações, e da diferença de temperatura entre a
parte superior e a parte inferior das lajes, criando ou produzindo-se
esforços de flexão nos extremos e, sobretudo, nos cantos. Estes
movimentos diferentes fazem com que as lajes se arqueiem. Estes
fenômenos podem ser vistos facilmente nos extremos das peças de
concreto, onde haja uma marcada diferença de temperatura, como
sucede nas lajes de cobertura de um grande edifício que estejam
presas por meio de pilastras.

c) Quando o concreto é submetido a uma carga forte e prolongada,


podem ocorrer deformações plásticas, ao tratar de livrar-se do
esforço a que foi submetido.

A magnitude deste efeito depende da intensidade e da duração do


esforço.

Os movimentos que aparecem numa estrutura de concreto não


atuam, entretanto, igualmente.

A dilatação devida ao aumento da temperatura opõe-se, às vezes, à


contração devida à perda da umidade, o que provoca grandes
tensões na estrutura e a deformação plástica do concreto.

5.4. Consideração básica na fase do projeto.

O projeto de uma estrutura que levar em consideração o postulado


acima, mostrará juntas de dilatação que terão a função de absorver
os movimentos de que falamos.

Os arquitetos precisam também preocupar-se como farão a vedação


destas juntas na execução dos projetos.

O projeto precisa incluir o detalhe da vedação das juntas, senão a


obra tornar-se-á de difícil solução, ter-se-á que recorrer à
improvisação em vez do emprego de uma técnica projetada e
adequada.

As empresas fabricantes de produtos específicos para juntas podem


fornecer uma assistência valiosa durante a fase do projeto, quando
os projetistas devem recorrer a elas para solicitar sua colaboração e
orientação.

5.5. Proteção da estrutura

Na proteção da estrutura contra a agressão da água deve-se levar


em consideração a forma como a água atua, que pode ser:

a) por percolação

b) por pressão hidrostática

c) por capilaridade

d) por higroscopia (ambiente úmido).

5.6. O concreto como protetor da armadura

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O concreto, dependendo da sua espessura e qualidade, é uma


proteção alcalina para a armadura,

Quanto mais impermeável for, melhor essa proteção. Assim, é


indicado no uso de aditivos que, de alguma forma, contribuem para a
impermeabilidade do concreto.

Os fabricantes produzem os seguintes aditivos:

*Plastificantes
*Incorporadores de ar e plastificantes
*Hidrófugos de superfície
*Hidrófugos de massa

- Plastificantes

Usados quando se pretende um concreto denso, mais resistente aos


esforços mecânicos, em que se pode fazer uma redução apreciável
do fator A/C, mantendo trabalhabilidade e facilitando o seu
lançamento nas fôrmas, quando fresco.

- Incorporados de ar plastificantes

Introduzem um certo percentual de ar no concreto, interceptando os


capilares e impedindo assim a penetração de agentes externos.
Permitem a redução do fator A/C, tornam o concreto mais
trabalhável e coeso, mas, apesar disso, é preciso ter em conta que a
resistência final é normalmente menor do que a de um concreto sem
este tipo de aditivo.

- Hidrófugos de superfície

São pinturas que impedem a penetração no concreto de água ou


outros líquidos agressivos.

- Hidrófugos de massa

São aditivos incorporados ao concreto quando é amassado e agem


como repelentes à água no interior dos capilares.

Viu-se que um correto processo de cura é fundamental na obtenção


de um concreto sem trincas superficiais, mais impermeável e com
melhor resistência mecânica. Os processos de cura impedem a
evaporação prematura da água de amassamento. Os produtos
utilizados para serem aplicados sobre a superfície de concreto são a
base de resina emulsionada que, depois de secos, formam um filme
protetor.

6. PROTEÇÃO DO CONCRETO ARMADO

Se não tomarmos medidas que impeçam a deteriorização dos


concretos aparentes, os prejuízos dos usuários serão elevados,
razão pela qual é importante conhecer a atmosfera que envolverá as
estruturas do concreto aparente. Daí a preocupação dos técnicos em
proteger o concreto desde o início da obra, para resguardá-lo da
agressividade química ambientar. Não se deve esquecer o problema
decorativo do concreto, que, com o passar dos anos, vai perdendo
sua uniformidade, dando ensejo ao aparecimento de manchas,
devido à carbonatação desigual e à ação dos fungos (humo) e da
umidade.

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6.1. Proteção do concreto aparente

Quando uma obra é projetada para ser executada em concreto


aparente, poderá visar um dos seguintes objetivos:

a) A estética:

O arquiteto incorpora o aspecto do concreto em sua concepção


arquitetônica.

b) O custo:

Eliminando-se os revestimentos pretende-se reduzir os custos.

Se o objetivo principal for produzir um aspecto estético, a única


proteção que se pode dar ao concreto é um verniz que seja
transparente.

Se o objetivo for unicamente o custo, é necessário levar em conta


que uma obra de custo inicial baixo pode ter elevados custos de
manutenção ou se deteriorar prematuramente.

As estruturas de concreto aparente, em muitos casos, apresentam


problemas prematuros de manutenção muito sérios e onerosos e
uma razão para isto é o fato de que os vernizes não têm longa
duração. Se não forem renovados a cada 3 (três) anos, deixarão de
exercer sua função protetora e o concreto ficará exposto ao
intemperismo, que passa a agir no sentido de produzir os fenômenos
citados neste capítulo. Se a espessura do recobrimento dos ferros
tiver sido feita nos limites inferiores das normas, os problemas se
agravam. Então recomenda-se, para os casos de estruturas
envernizadas, que o recobrimento seja feito com ampla margem de
segurança e a qualidade do concreto seja a melhor possível.

Deve-se também lembrar que o apicoamento, quando usado, reduz a


espessura. Se o objetivo for econômico, recomenda-se então que o
concreto seja pintado e não envernizado, escolhendo-se uma tinta
que o fabricante possa garantir, no mínimo por S anos, com uma
expectativa de vida de 10 anos. A tinta pode evidentemente imitar a
cor do concreto.

Uma tinta é sempre mais durável do que um verniz porque contém


pigmentos e cargas que em muito contribuem para o seu bom
desempenho.

6.2. Tintas para pintura do concreto

A maneira mais econômica de se proteger o concreto armado da


carbonatação e da agressividade química ambiental, é fazer-se um
tratamento contínuo, tipo pintura. Para se comprovar o
desempenho de uma pintura que impeça a penetração de gases
agressivos para o interior do concreto, deve-se submeter a tinta a
um ensaio que determine sua permeabilidade.

Todas as tintas e vernizes permitem a migração do vapor d'água em


determinado grau; existem, porém, produtos mais permeáveis e
outros menos permeáveis. A relativa resistência à migração
depende, essencialmente de três fatores:

- tipo de veículo (resina) usado

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- teor de cargas e pigmentos

- espessura da película.

Nota-se que, quanto maior o teor do veículo (resina) maior será a


resistência à migração dos gases, porém, a durabilidade da tinta é
maior quando contém cargas e pigmentos. Os vernizes incolores
deterioram-se mais rapidamente do que as tintas. Então, na escolha
de produtos, deve-se dar preferência a uma tinta rica em resina e
que apresente maior resistência à migração dos gases, o que terá de
ser determinado por ensaio. Uma característica geral que os
ligantes de um revestimento devem ter, para o tratamento protetor
do concreto, é a sua resistência à alcalinidade e aos raios
ultravioletas.

6.3. Polímeros em dispersão aquosa

São as pinturas denominadas "pinturas plásticas", que se caracterizam:


pela facilidade de aplicação, pela secagem, pela evaporação rápida
da água nelas contidas, pela sua aderência aos suportes úmidos,
pela sua enorme resistência ao intemperismo e pela elevada
participação de resina, que torna a pintura praticamente inalterável
frente à radiação do ultravioleta. Existem também polímeros em
dispersão, especialmente estudados para misturar-se com cimento
Portland e obter-se, assim, pinturas e recobrimentos hidráulicos
poliméricos. Para se escolher o tratamento adequado, deve-se,
estabelecer as características de cada obra em concreto aparente,
assim como as características dos materiais encontrados no
mercado: inalterabilidade da reação alcalina do concreto e exclusão
dos materiais sensíveis à saponificação.

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