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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUDESTE

DE MINAS GERAIS CÂMPUS BARBACENA

WILLIANS DE OLIVEIRA

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DO BOTÃO DE OURO (TITHONIA


DIVERSIFOLIA) EM DIFERENTES IDADES DE CORTE NO PRIMEIRO ANO DE
IMPLANTAÇÃO E APÓS O REBROTE

BARBACENA – MG

2015
WILLIANS DE OLIVEIRA

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DO BOTÃO DE OURO (TITHONIA


DIVERSIFOLIA) EM DIFERENTES IDADES DE CORTE NO PRIMEIRO ANO DE
IMPLANTAÇÃO E APÓS O REBROTE

Trabalho de Conclusão de curso


apresentado ao Curso de Agronomia do
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sudeste Minas Gerais
Câmpus-Barbacena, como requisito
parcial para obtenção do título de
Bacharel em Agronomia.
Orientador: Wellyngton Tadeu Vilela
Carvalho.
Coorientadores: Robson Helen da Silva;
Alex Oliveira Botelho.

Barbacena – MG

2015
Willians de Oliveira

COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DO BOTÃO DE OURO (TITHONIA


DIVERSIFOLIA) EM DIFERENTES IDADES DE CORTE NO PRIMEIRO ANO DE
IMPLANTAÇÃO E APÓS O REBROTE

Trabalho de Conclusão de curso


apresentado ao Curso de Agronomia no
Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sudeste Minas
GeraisCâmpus-Barbacena, como requisito
parcial para obtenção do título de Bacharel
em Agronomia.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________
Prof. Dr. Wellyngton Tadeu Vilela Carvalho
IF SUDESTE MG

_______________________________________
Prof. Dr. Robson Helen da Silva
IF SUDESTE MG

______________________________________
Prof. Dr. Alex Oliveira Botelho
IF SUDESTE MG

Barbacena, 07 de julho de 2015


A Deus, aos meus familiares e a todos os amigos
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por estar concluindo mais uma etapa em


minha vida.
Aos meus pais, minha irmã e familiares por todo o apoio durante estes cinco
anos de caminhada acadêmica.
Aos amigos de turma, principalmente Adenilson, Alexey e Gustavo.
Aos amigos do curso Técnico em Agropecuária que tanto contribuíram para a
realização desse projeto de conclusão de curso.
Ao professor Wellyngton por todo apoio e confiança.
Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de Minas
Gerais – Câmpus Barbacena por todo o conhecimento compartilhado através do
corpo docente e demais funcionários.
“ A agricultura é a arte de saber esperar” (Ricaro Bacchelli)
RESUMO
Ao fazer uma análise do agronegócio nota-se que a pecuária destaca-se no cenário
brasileiro, além de estar presente em todos os estados, o que evidencia a
importância econômica e social desta atividade em nosso país. O clima tropical e
a extensão territorial do Brasil são fatores que contribuem para esse resultado, uma
vez que permitem a criação da maioria dos animais em pastagens. Entretanto, a
produção das gramíneas forrageiras utilizadas nas regiões tropicais é responsável
por grande parte das dificuldades encontradas nos sistemas de produção pecuária,
pois ocorre o problema da sazonalidade, o que gera insuficiência na oferta de
alimento. Sendo assim, a utilização de espécies forrageiras arbóreo-arbustivas
adaptadas às condições edafoclimáticas tropicais e com alta produção de biomassa
pode ser considerada uma importante estratégia alternativa à utilização de silagens
nos período secos do ano. Sendo assim, este projeto teve como finalidade avaliar a
composição bromatológica (xxx) da Tithonia diversifolia em diferentes idades de
corte no primeiro ano de implantação e após o rebrote. O experimento foi
desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sudeste de
Minas - Campus Barbacena, no Núcleo de Zootecnia onde foi implantado uma área
de um hectare com um banco forrageiro de Tithonia diversifolia. Colocar os
principais resutados.......
De acordo com os resultados apresentados é possível concluir que a melhor idade
de corte é com 30 dias, já que nesse estádio a planta apresentou o melhor valor
proteico e produção de matéria natural
Palavra chave: biomassa, forrageira, nutrição.
ABSTRACT

The…..

Keywords:
Sumário

1. Introdução. ...............................................................................................10

2. Referencial Teórico .................................................................................12

3. Objetivo Geral...........................................................................................15

3.1 Objetivo Específico..............................................................................15

4. Materiais e Métodos.................................................................................16

4.1 Localização..........................................................................................16

4.2 Plantio.................................................................................................16

4.3 Tratos Culturais....................................................................................16

4.4 Cortes...................................................................................................17

4.5 Estatística.............................................................................................17

5. Resultados e Discussões...........................................................................18

6. Conclusão...................................................................................................23

7. Referências Bibliograficas............................................................................24
1. Introdução

Ao se fazer uma análise do agronegócio nota-se que a pecuária destaca-se


no cenário brasileiro, além de estar presente em todos os estados, o que evidencia a
importância econômica e social desta atividade em nosso país.
Nesta atividade os ruminantes contribuem de maneira expressiva, segundo
dados do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA),
a caprinocultura com um rebanho estimado em 14 milhões de animais, tem colocado
o Brasil em 18º lugar no ranking mundial de exportações. Já a ovinocultura se
destaca com uma produção anual de 11 milhões de toneladas de lã (MAPA, 2014).
Com relação à bovinocultura, o Brasil apresenta o segundo maior rebanho
bovino do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças (MAPA, 2014). Este
expressivo plantel nacional proporciona o desenvolvimento de dois segmentos
lucrativos, sendo eles: as cadeias produtivas da carne e do leite.
O clima tropical e a extensão territorial do Brasil são fatores que contribuem
para esse resultado, uma vez que permitem a criação da maioria dos animais em
pastagens. Entretanto, a produção das gramíneas forrageiras utilizadas nas regiões
tropicais é responsável por grande parte das dificuldades encontradas nos sistemas
de produção pecuária, pois ocorre o problema da sazonalidade, o que gera
insuficiência na oferta de alimento.
Essa característica promove um impacto negativo na produção,
principalmente no que se refere ao potencial de taxa de lotação e
consequentemente, sobre a produtividade em sistemas de produção animal
baseados na exploração exclusiva a pasto.
Assim, existe a necessidade de suplementação alimentar nos períodos de
escassez (REID et al, 2010). Porém, para diminuir os gastos com a utilização de
concentrados energético/protéico os produtores utilizam o processo de
ensilagemmelhorando o valor nutricional da dieta nos período secos do ano e
consequentementeminimizando as possíveis deficiências.
Dentre as espécies forrageiras utilizadas na produção de silagens destaca-se
o milho (Zea mays) como a principal cultura, devido à possibilidade de boas
produções e com alto valor nutritivo (BALIEIRO et al., 2011).
No entanto, a produção destes volumosos exige considerável demanda em
recursos técnicos e financeiros, o que na maioria das vezes aumenta o custo de
produção da atividade, e em alguns casos torna tal alternativa inviável para alguns
produtores.
Sendo assim, a utilização de espécies forrageiras arbóreo-arbustivas
adaptadas às condições edafoclimáticas tropicais e com alta produção de biomassa
pode ser considerada uma importante estratégia alternativa à utilização de silagens
nos período secos do ano (MAHECHA et al., 2007). Estas plantas apresentam
sistema radicular pivotante, possuindo alta capacidade de utilização de nutrientes
das camadas mais profundas do solo, o que as tornam menos suscetíveis aos
efeitos das sazonalidades climáticas quando comparado às principais gramíneas
forrageiras (BARCELLOS et al., 2008).
Dentre essas espécies destaca-se a Tithonia diversifolia (MURGUEITIO et al.,
2009), planta com grande potencial produtivo e nutricional e que vem sendo
amplamente utilizada em outros países como Colômbia, onde é conhecida como
Botão de Ouro e no México, onde é conhecida popularmente como Girassol
Selvagem. Porém, no Brasil, não têm sido aproveitada de maneira extensiva para
alimentação de ruminantes, já que existem outras espécies utilizadas tais como a
Leucaena leucocephala, Gliricidia sepium, pertencentes à família das leguminosas,
plantas das quais já se tem o conhecimento do elevado teor protéico (BARCELLOS
et al., 2008).
Dessa forma, diante da importância de utilização de novas espécies
forrageiras adaptadas às condições edafoclimáticas tropicais, se faz necessário à
busca por informações sobre o valor nutritivo do Botão de Ouro em nosso país,
informações estas obtidas através da composição bromatológica da forrageira, e que
demandará mais pesquisas experimentais para desenvolver melhores técnicas de
manejo e utilização da espécie.
2. Referencial Teórico

A Tithonia diversifolia é uma planta pertencente ao Reino Plantae,Sub-reino


Traqueobionta (plantas vasculares),División Magnoliophyta (plantas com flor),
Classe Magnoliopsida (dicotiledôneas), Sub-clase Asteridae y Orden Asterales
(PEREZ, 2009).Originária da América Central e posteriormente introduzida em
diversos países da África, Ásia e América do Sul, onde recebeu diversas
denominações, porém é popularmente mais conhecida mais como Botão de Ouro. É
uma planta herbácea muito ramificada que alcança alturas de até cinco metros e
reconhecida facilmente por suas grandes flores amarelas com forte cheiro de mel e
por suas folhas simples e alternadas contendo de três a cinco lóbulos. Se propaga
facilmente a partir de estacas de 30 a 50 centímetros de longitude coletadas do terço
inferior ou intermediário dos talos (DIAZ e MURGUEITIO, 2008). Apresenta
crescimento rápido mesmo em condições edafoclimáticas desfavoráveis (solos ácido
com baixa saturação de bases), podendo se reproduzir por sementes (sexuada) ou
por estacas (assexuada) (DIAZ e MURGUEITIO, 2008).
Alguns autores relatam a facilidade de utilizar lá como adubo verde e de sua
capacidade de melhorar o solo devido a sua rápida velocidade de decomposição e
grande capacidade de mobilizar o fósforo do solo (KASS, 1999).Por esta razão, em
escala global, o botão de ouro e uma das 68 espécies mais utilizadas para o
melhoramento de solos em vários países, além do seu uso como adubo verde em
cultivos ser muito comum (DIAZ e MURGUEITIO, 2008).
No entanto, não é totalmente claro se esta capacidade para restaurar solos
degradados se deve a associação com fungos formadores de micorrizas que
capturam fósforo ou devido a presença de ácidos orgânicos nas raízes que
permitemuma assimilação muito eficiente deste elemento (DIAZ e MURGUEITIO,
2008).
As folhas do botão de ouro têm mais fósforo e potássio que a maioria das
leguminosas empregadas em sistemas agroflorestais. As folhas frescas contem em
em torno de 3,5% de nitrogênio, 0,3% de fósforo e 3,8 de potássio (DIAZ e
MURGUEITIO, 2008).
Há evidências de que plantas de Tithonia diversifolia acumulam nitrogênio
em suas folhas tanto quanto as leguminosas, têm altos níveis de fósforo, um grande
volume radicular, uma habilidade especial para recuperar os escassos
nutrientes do solo, uma ampla faixa de adaptação e toleram condições de
acidez e baixa fertilidade do solo. É umaespécie considerada rústica, podendo
suportar podas ao nível do solo ou mesmo queimadas (WANJAU et al. 1998).
A Tithonia diversifólia é uma espécie que pode ser utilizada de várias formas,
como adubo verde em solos com baixa fertilidade, fonte de néctar na apicultura e
como fitoterápico. No entanto, ela é amplamente utilizada em países como Colômbia
e México na nutrição de ruminantes, porém, no Brasil, ela é pouco estudada no que
se refere a este uso, faltando informações sobre seu valor nutritivo (GUALBERTO et
al, 2010).
As informações sobre o seu valor nutritivo e alimentício são escassas, no
entanto, os estudos reportados, permitem fazer inferências sobre seu potencial de
uso. Em termos gerais, suafolhagem se caracteriza por apresentar boa
aceitabilidade e altos teores de proteína, devido a várias razões, entre elas,
seu conteúdo de nitrogênio, fósforo e a sua rápida degradabilidade e
fermentação a nível ruminal (GUALBERTO, et al, 2010).
Segundo MAURICIO et al, (2013) além das características positivas para
produção de biomassa em condições adversas de solo e clima, a Tithonia
diversifolia, apresenta elevado teor proteico e baixo conteúdo fibroso em
comparação as gramíneas tropicais. NAVARRO e RODRÍGUEZ (1990) avaliando a
composição bromatológica da Tithonia diversifolia em cinco estádios de
desenvolvimento, encontraram teores de proteína bruta variando de 14,8 % a 28,8
%, sendo que os menores valores foram observados para as plantas em estádio de
desenvolvimento avançado (89 dias) e os maiores valores para as plantas em
estádio de desenvolvimento inicial (30 dias). Alem disso, com relação aos
componentes fibrosos da Tithonia diversifolia. ROSALES (1996) encontrou valores
de 35,3% e 30,4% para conteúdo de Fibra Detergente Neutro(FDN) e Fibra
Detergente Ácido (FDA) respectivamente.
LEZCANO, et al (2012) e MURGUEITIO, et al. (2009), referiram-se a Tithonia
diversifolia como uma planta forrageira rica em proteínas e com baixo conteúdo de
fibras, o que a torna uma forrageira de elevada digestibilidade.
Possui capacidade de produzir até 55 t/hade matéria seca por ano, entretanto, este
valor pode variar em função da densidade de plantas por hectare e do manejo de
corte (OLABODE et al., 2007).
Dessa forma, diante da crescente demanda de recursos alimentícios que
possam fornecer toda a exigência nutricional e/ou que possa substituir o uso de
concentrados, tornando menos oneroso o custo de produção, o botão de ouro
apresenta características que o torna uma opção frente às finalidades dos sistemas
sustentáveis de produção animal, já que a utilização de espécies forrageiras
arbóreo-arbustivas adaptadas às condições edafoclimáticas tropicais e que,
portanto, requerem a baixa utilização de insumos, pode contribuir para a
intensificação sustentável desse sistema de produção.
Espera-se, portanto, com o estudo desta espécie forrageira, gerar estratégia
para a alimentação de ruminantes que venha contribuir de forma significativa na
redução de alimentos concentrados energéticos/proteicos.
3. Objetivo Geral

Avaliar a composição bromatológica da Tithonia diversifolia em diferentes


idades de corte no primeiro ano de implantação e após o rebrote.

3.1 Objetivo Específico

Avaliar a composição bromatológia da Tithonia diversifolia em diferentes


idades de corte no primeiro ano de implantação e após o rebrote para posterior
determinação dos níveis de Proteína Bruta (PB), Fibra Detergente Neutro(FDN),
Fibra Detergente Ácido(FDA), Matéria Seca (MS), Matéria Mineral(MM),
Hemicelulose(HEM), bem como a Produção de Matéria Natural(PMN) e Produção de
Matéria Seca(PMS).
4. Materiais e Métodos

O experimento foi desenvolvido no Instituto Federal de Educação, Ciência e


Tecnologia do Sudeste de Minas - Campus Barbacena, no Núcleo de Zootecnia
onde foiimplantado uma área de um hectare com um banco forrageiro de Tithonia
diversifolia, o qual forneceu material para o desenvolvimento da pesquisa.
Após o preparo do solo (aração, gradagem e terraços), foi realizado o plantio
da Tithonia diversifolia, utilizando estacas retiradas da parte basal e do terço médio
da planta conforme especificações de SALAZAR (1992). O plantio foi realizado com
estacas com cerca de 40 cm de comprimento, provenientes da região de São João
del Rei – MG, em sulcos com espaçamento de um metro, onde as estacas foram
sequencialmente posicionadas com espaçamento de 40 centímetros entre elas. Para
este experimento não foram feitas calagem nem adubação de cobertura, somente a
adubação de plantio.
A implantação do banco forrageiro foirealizada no mês de janeiro de 2014,
pois a maior incidência de chuva favoreceu o desenvolvimento inicial das plantas.
Após a implantação e desenvolvimento inicial da forrageira foram delimitados 25
canteiros, com o espaçamento de 2 metros de comprimento por 1 metro de largura.
O corte das plantas no primeiro ano de implantação foi realizado em cinco
idades diferentes: 70, 100, 130, 160 e 190 dias de crescimento vegetativo a partir da
data do plantio, com cinco repetições (canteiros). O material coletado foi moído em
picadeira estacionária em partículas de 2 cm e em seguida acondicionado em sacos
plásticos, onde foram devidamente identificados para posterior armazenagem
(congelamento). Este mesmo procedimento foi realizado para o material proveniente
do rebrote, no entanto, foi realizado um corte de uniformização a partir do qual foram
delimitados novos canteiros com o mesmo espaçamento citado anteriormente,
porém as idades de corte para avaliação do rebrote foram de: 30, 60, 90, 120 e 150
dias a partir da data de corte de uniformização.
Após descongelado, o material foi levado para o Laboratório de Química do
Instituto Federal Sudeste de Minas Gerais - Campus Barbacena onde foram
colocados em estufa com circulação de ar por um período de 72 horas a uma
temperatura de 55º C, para posterior determinação dos teores de matéria pré-seca.
Após a moagem do material em moinho de faca tipo Willye as amostras
foram enviadas para o laboratório de análises químicas em biossistemas (LaqBio) do
Departamento de Engenharia de Biossistema (DEPEB) da Universidade Federal de
São Jão del Rei (UFSJ) onde foram determinados os teores de matéria seca
(MS),matéria mineral (MM) e teores de proteína bruta (PB), segundo os métodos
propostos pela AOAC (1995). Os teores de fibra insolúvel em detergente neutro
(FDN), fibra insolúvel em detergente ácido (FDA) e hemicelulose (HCEL) foram
determinados pelo método sequencial de VAN SOEST et al. (1991).
Com relação às análises estatísticas foi utilizado o delineamento inteiramente
casualisado, com cinco tratamentos (idades de corte) e cinco repetições (canteiros).
A análise dos dados foi realizada através do programa SISVAR (Ferreira, 2006). A
comparação das médias foi feita utilizando o teste Tukey, em nível de significância
de 5% pela seguinte análise de variância:

FONTES DE VARIAÇÃO gl.

Total 24
Idade de corte 4

Erro 20

5. Resultados e Discussões

Na tabela 1 e 2 são apresentados os valores de Proteina Bruta (PB), Fibra


Detergente Neutro (FDN), Fibra Detergente Ácido (FDA),Hemicelulose (HEM),
Produção de Matéria Natural (PMN) em t/ha, Produção de Matéria Seca (PMS) em
t/ha, Matéria Seca (MS) e Materia Mineral (MM) do ano de implantação e após o
rebrote respectivamente.

Tabela 1- Análise Bromatológica (PB/FDN/FDA/HEM/PMN/PMS/MS/MM) do


botão de ouro (Tithonia diversifolia) em cinco idades de corte após sua implantação.
Idades de Corte (dias) C V (%)
70 100 130 160 190
PB(%) 19,84c 16,99bc 12,44ab 8,24a 9,06a 19,45
FDN(%) 50,91a 50,21a 52,54a 55,49a 57,21ª 9,32
FDA(%) 38,49ab 32,27a 38,47ab 41,68b 44,29b 10,54
HEM(%) 12,42a 17,93b 14,07a 13,80a 12,92a 8,53
PMN(t/ha) 4,64a 8,47ab 14,58b 10,57ab 12,86ab 47,59
PMS(t/ha) 0,70a 1,93ab 4,54b 3,49ab 4,72b 52,34
MS(%) 15,24a 23,09b 30,39c 33,11c 36,88d 5,69
MM (%) 12,84c 8,52b 7,00a 5,96a 6,01a 9,38
Médias seguidas da mesma letra, na mesma linha, não diferem pelo teste de SNK (P>0,05).
CV(Coeficiente de Variação).

Tabela 2- Análise Bromatológica (PB/FDN/FDA/HEM/PMN/PMS/MS/MM) do


botão de ouro (Tithonia diversifolia) em cinco idades de corte após o rebrote.
Idades de Corte (dias) C.V (%)
30 60 90 120 150
PB(%) 19,83c 9,6b 6,0a 4,8a 5,9a 11,10
FDN(%) 48,74a 54,53abc 58,77c 55,29bc 50,33ab 5,51
FDA(%) 36,94a 42,31bc 44,39c 42,19bc 38,79ab 6,11
HEM(%) 11,80a 11,92a 14,38b 13,09ab 11,54a 7,7
PMN(t/ha) 19,19a 23,49ab 37,81bc 37,80bc 48,75c 26,76
PMS(t/ha) 2,79a 5,86a 11,21b 12,30b 15,56b 25,63
MS(%) 15,06a 24,84b 29,64c 32,81c 31,71c 7,6
MM (%) 13,63c 7,35b 3,68a 2,89a 2,85a 13,19
Médias seguidas da mesma letra, na mesma linha, não diferem pelo teste de SNK (P>0,05).
CV(Coeficiente de Variação).
A Produção de Matéria Natural, no ano de implantação, variou
significativamente do primeiro tratamento com uma produção de 4,64 t/ha em
relação ao terceiro tratamento que obteve uma produção de 14,58 t/ha (P<0,05).
HERNANDEZ (2008) obteve resultado semelhante com uma produção de 14,00 t/ha
em seu primeiro ano de implantação, resultado que se assemelha ao encontrado
neste experimento. Além disso, ambos os experimentos foram afetados pela falta de
chuva na sua fase de implantação. No entanto, a maior produção foi constatada
após o rebrote na idade de 150 dias, onde o Botão de Ouro apresentou um
rendimento de 48,75 t/ha. Cabe salientar que tanto no ano de implantação quanto
após o rebrote foi ocorrendo um aumento gradativo na produção de matéria natural
conforme o aumento de idade da planta. Isso se deve ao processo de
desenvolvimento vegetativo da planta que tem sua produção de biomassa
aumentada com o decorrer da idade.
Segundo GUALBERTO, et al (2010), em experimento conduzido entre o
período de março a setembro de 2006 na Fazenda Experimental Mesquita Serva no
município de Marília – SP, em condições de campo a uma altitude de 610m, foi
constatada a maior produção de matéria natural no estádio de pós-floração (179
dias) com uma produção de 83,25 t/ha. Porém, no experimento realizado no
Campus Barbacena não foi constatado em nenhum estádio de desenvolvimento da
planta produção semelhante, sendo que a maior produção de matéria natural foi
obtida a partir dos 150 dias (período em que a planta se encontrava sem floração).
Desta forma, essa diferenciação pode ter ocorrido pela diferença entre oslocais de
realização do experimento, já que Barbacena se encontra a uma altitude de 1160 m,
alem, é claro, pelo stress hídrico ao qual a Tithonia diversifolia foi submetida em sua
fase de implantação e a estiagem atípica ocorrida durante o período de avaliação do
rebrote.
Com relação à Produção de Matéria Seca, houve uma variação significativa
de 0,7 t/ha a 4,72 t/ha P(<0,05) na implantação bem como após o rebrote cuja
variação foi de 2,7t/ha a 15,56 t/ha (P<0,05). Como citado anteriormente, isso se
deve ao processo de desenvolvimento vegetativo da planta, o que acarretou em
níveis mais elevados de produção de matéria seca conforme o aumento da idade da
planta. O mesmo processo foi observado em GUALBERTO, et al (2010) cujos
valores variam de 3,43 t/ha a 19,74 t/ha. Em bancos de proteína de alta densidade,
RAMIREZ, et al (2006) obtiveram uma produção de 5 t/ha/corte.
O mesmo observado para a produção de matéria natural e produção de
matéria seca ocorreu com os teores de Matéria Seca que foram aumentando
gradativamente com o processo de senescência da planta, estes variaram de
15,06% a 36,88%. NAVARRO e RODRIGUEZ (1990) encontraram uma variação de
14,1% a 23,2%.
Conforme os dados apresentados observa-se que com relação aos valores de
Proteína Bruta o maior valor encontrado foi de 19,84%, fase em que a planta
apresentava 70 dias de idade e sem floração. Porém, nota-se que tanto na
implantação quanto após o rebrote foi ocorrendo uma diminuição gradativa nos
teores de proteína bruta com o decorrer da idade. Isso se deve, segundo BENICASA
& LEITE (2002), ao fato de que as senescência é um processo programado de
envelhecimento onde a planta perde lentamente clorofila, RNA, lipídios e proteínas.
GUALBERTO,et al (2010), em experimento já citado anteriormente, realizou três
cortes sendo estes com 103, 137 e 179 dias que correspondem respectivamente aos
estádios de pré-floração, floração e pós-floração. Dessa forma, obteve os seguintes
resultados para proteína brutaanalisando a planta inteira: 12,35%, 10,31% e 13,81%,
que correspondem respectivamente aos estádios citados anteriormente.
No entanto, estesresultados não estão de acordo com o encontrado por
NAVARRO e RODRRIGUEZ(1990), que em um trabalho realizado em Ibagué,
Colômbia analisando o conteúdo mineral e de proteínas em cindo idades de corte,
sendo estes: 30, 50, 60, 74 e 89 dias, que correspondem respectivamente aos
estádios de crescimento avançado, pré-floração, floração média, floração completa e
pós-floração,verificaram que a proteína bruta da Tithonia diversifolia oscilou
entre 14,84% e 28,75%, sendo que os valores mais baixos de proteína foram
encontrados em estados avançados da floração (89 dias) ), enquanto que na
fase de crescimento inicial (30 dias) e de pré-floração (50 dias), se encontraram os
valores mais altos de proteínas. Porém, cabe salientar que estes autores avaliaram
as folhas,flores e hastes com até 1,5 cm de diâmetro,
Segundo MEDINA, et al, em ensaio realizado na Estação Experimental e de
Produção Agrícola Rafael Rangel da Universidade dos Andes,Venezuela a análise
bromatológica realizada em plantas inteira provenientes de viveiro com 60 dias de
idade e com diâmetros inferiores a 6mm, apresentaram valores de proteína bruta
que oscilaram entre 21,3% a 23,7.
O teor de Proteína Bruta obtido no experimento realizado no Campus
Barbacena podeser considerado bom, considerando que foi determinado de toda
a parte aérea. Além disso, seu conteúdo proteico se encontra com um valor
semelhante dentro das espécies forrageiras utilizadas para alimentação de
ruminantes. Porém, cabe salientar que após o rebrote foi verificado grande perca de
folhas das plantas após os 30 dias de idade, fato este que acarretou em menores
níveis de proteína obtidos a partir desta fase. Essa queda acentuada de folhas,
segundo BENICASA e LEITE (2002), se deve a maior produção de etileno, já quea
planta ao ser submetida a algum stress tende a aumentar os níveis deste, que por
sua vez em maior concentração age como um regulador primário promovendo a
abscisão de folhas, frutos e outros órgãos vegetais.
Para aos valores de Fibra Detergente Neutro (FDN), este que está
correlacionado com o consumo voluntário, estes variaram de 48,74% a 58,77% o
que torna um fato positivo, pois mesmo com o processo de senescência da planta
esta não teve seus níveis elevados o que consequentemente não acarretariana
redução do consumo por parte dos animais. GUALBERTO, et al (2010) obteve em
alguns estádios resultados superiores, porém omenor teor de FDN (50,48%) foi
obtido na pré-floração o que também ocorreu no experimento realizado no Campus
Barbacena. ROSALES (1996), encontrou valores de 35,35% para FDN, analisando
somente as folhas.
Sendo assim, ao compararmos os experimentos citados anteriormente, nota-
se que os valores obtidos para FDN da Tithonia diversifolia está abaixo dos
encontrados para algumas leguminosas, tais como: Stylosanthes guianensis, 63,7%
(LADEIRA et al., 2001); guandu, 70,40%; mucuna preta, 71,39%; crotalária,
67,16%; leucena, 75,59% (NASCIMENTO; SILVA, 2004). E em alguns casos se
equipara a outras, sendo estas: 59,5% para alfafa (KAWAS, et al 1990), 57,02%
para sesbânia e 40,75 para gliricídia (NOZELLA 2001).
Para o teor de Fibra Detergente Ácido (FDA), que se correlaciona
negativamente com a digestibilidade, os valores variaram de 32,27% a 44,39%.
Para GUALBERTO, et al (2010) os teores variaram de 40,15% a 49,49%, sendo que
ele obteve os menores resultados no estádio em que a planta se encontrava em
pré-floração, fato este também ocorrido no experimento realizado no Campus
Barbacena. Porém, o mesmo encontrou resultados superiores (49,49%) em estádios
semelhantes aos analisados neste experimento. ROSALES (1996) encontrou
valores de 30,4% para FDA analisando somente as folhas.
O teor de Materia Mineral (MM) obtido oscilou de 2,85% a 13,63%, sendo que
os maiores valores encontrados foram de 13,63% e 12,84%,fase em que a planta se
encontrava com30 e 60 dias de idade respectivamente. GUALBETO, et al (2010)
encontrou valores que oscilaram de 10,86% a 12,48%.Estes valores encontrados
para a Tithonia diversifolia podem ser considerados altos, o que provavelmente é um
indicativo de alta concentração de minerais como relata KWABIAH et al. (2003).
BURGOS et al. (2006), relatam que o teor de MM de um alimento normalmente é
menor que 10% na matéria seca e, comentam ainda, que na folhagem de dezenas
de árvores forrageiras analisadas foram poucas que excederam este valor.
Com relação à Hemicelulose houve uma variação significativa de 12,42% a
17,93% P (< 0,05) no ano de implantação e uma variação significativa de 11,80% a
14,38% P (< 0,05) após o rebrote. Em ambas as situações as variações ocorreram
entre as idades inicias, fase em que a planta se deparou com maior intensidade de
stress hídrico. Sendo assim, essa variação está atrelada ao processo de
senescência precoce a que a planta foi submetida, pois ao passar porum stress
hídrico a planta, como citado anteriormente, tende a aumentar os seus níveis de
etileno, o que acarreta em perca de clorofila e mudança de coloração ( BENICASA
e LEITE 2002). Com isso,a planta entra em processo de senescência tornando-se
mais lenhosa e consequentemente com maiores níveis de hemicelulose.

6. Conclusão

De acordo com os resultados apresentados é possível concluir que a melhor


idade de corte é com 30 dias, já que nesse estádio a planta apresentou o melhor
valor proteico,sendo este de 19,83% e a maior produção de matéria natural, sendo
esta de 19,19 t/ha, além, dos teores de FDN e FDA encontrados estarem dentro da
faixa dos indicados para a nutrição animal.
Sendo assim, a Tithonia diversifolia é uma das espécies não leguminosas
que pode ser considerada como promissora para utilização na alimentação de
diferentes espécies animais, em especial de ruminantes.
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