Você está na página 1de 70

SOLUÇÕES

Sobral – CE
Sumário

1. Introdução

2. Processo de Dissolução

3. Solubilidade e fatores que afetam a solubilidade

3.1. Pressão

3.2. Temperatura
Sumário

4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

4.2. Elevação da Temperatura de Ebulição

4.3. Diminuição da Temperatura de Congelamento

4.4. Osmose

5. Resumo
1. Introdução

• Uma solução é uma mistura homogênea de soluto (presente em


menor quantidade) e solvente (presente em maior quantidade).

Solução 2
Solução 1
Componentes:
Componentes:
Água (solvente)
Água (solvente)
Açucar (soluto)
Açucar (soluto)
Café (soluto)
1. Introdução

• Uma solução é uma mistura homogênea de soluto (presente em


menor quantidade) e solvente (presente em maior quantidade).

Solução 1 Solução 2

SOLUTOS e SOLVENTE são componentes das soluções.


1. Introdução

Soluções
1. Introdução

Ar: N2 e O2,
principalmente.

Água dos oceanos: encontramos


Latão (Cobre + Zinco). vários sais dissolvidos (NaCl, MgCl2,
MgSO4) e vários gases (O2).
1. Introdução

A Água é o solvente mais utilizado e é conhecida com


SOLVENTE UNIVRSAL.

Soluções denominadas de SOLUÇÕES AQUOSAS.


2. Processo de Dissolução

dissolução
SOLUTO + SOLVENTE SOLUÇÃO
precipitação
2. Processo de Dissolução
dissolução
SOLUTO + SOLVENTE SOLUÇÃO
precipitação

Menor entropia Maior entropia

Sólido Líquido Solução

Líquido 1 Líquido 2 Solução


2. Processo de Dissolução
dissolução
SOLUTO + SOLVENTE SOLUÇÃO
precipitação

Vdissolução = Vprecipitação EQUÍLIBRIO

Solução Saturada
2. Processo de Dissolução
dissolução
SOLUTO + SOLVENTE SOLUÇÃO
precipitação

Vdissolução ≠ Vprecipitação

Fora do EQUÍLIBRIO

Solução Insaturada
Solução Saturada com
Corpo de Fundo (Mistura)
Solução Super Saturada
2. Processo de Dissolução
dissolução
SOLUTO + SOLVENTE SOLUÇÃO
precipitação

Vdissolução ≠ Vprecipitação Fora do EQUÍLIBRIO

Solução Saturada com Corpo de Fundo


2. Processo de Dissolução

• Considere o NaCl (soluto) dissolvendo-se em água (solvente):

As ligações de H da água têm que ser quebradas,

O NaCl (cloreto de sódio) se dissocie: em Na+ e Cl-,

Formam-se forças íon-dipolo:

Na+ …… -OH2 e Cl- …… +H2O

Pode-se dizer: Os íons são solvatados pela água.

Se água é o solvente: os íons são hidratados.


2. Processo de Dissolução

• Considere o NaCl (soluto) dissolvendo-se em água (solvente):

As ligações de H da água
têm que ser quebradas.

O NaCl (cloreto de sódio)


se dissocie: em Na+ e Cl-.

Formam-se forças íon-dipolo:


Na+ …… -OH2 e Cl- …… +H2O
2. Processo de Dissolução
2. Processo de Dissolução
2. Processo de Dissolução

Mudanças de energia e formação de solução

• Há três fases de energia na formação de uma solução:

- A separação das moléculas do soluto (H1) e do solvente (H2).

- A formação das interações soluto-solvente (H3).


2. Processo de Dissolução

Mudanças de energia e formação de solução

• A variação de entalpia no processo de dissolução é definada como:

Hdissol = H1 + H2 + H3

• O Hsoln pode tanto ser positivo como negativo, dependendo das


forças intermoleculares.
2. Processo de Dissolução

Mudanças de energia e formação de solução

• Para determinarmos se o Hdissol é positivo ou negativo,


consideramos os comprimentos de todas as interações soluto-
soluto e soluto-solvente:
A quebra de forças
– H1 e H2 são ambos positivos. intermoleculares
é sempre endotérmica.

A formação de
– H3 é sempre negativo. forças intermoleculares
atrativas é sempe exotérmica.

– É possível termos tanto H3 > (H1 + H2) quanto H3 < (H1 + H2).
2. Processo de Dissolução
2. Processo de Dissolução
Mudanças de energia e formação de solução

• Exemplos:

– O NaOH adicionado à água tem Hdissol = -44,48 kJ/mol.

– O NH4NO3 adicionado à água tem Hdissol = + 26,4 kJ/mol.

‘Regra’: os solventes polares dissolvem solutos polares.

Os solventes apolares dissolvem solutos apolares.

– Se o Hdissol é demasiadamente endotérmico, não haverá a


formação de uma solução.
3. Solubilidade

SOLUBILIDADE: é a quantidade de soluto necessária para formar


uma solução saturada.

Depende da Interação SOLUTO-SOLVENTE

• Os líquidos polares tendem a se disssolver em solventes polares.

• Líquidos miscíveis: misturam-se em quaisquer proporções.

• Líquidos imiscíveis: não se misturam.

Generalização: “semelhante dissolve semelhante”.


3. Solubilidade

SOLUBILIDADE: é a quantidade de soluto necessária para formar


uma solução saturada.

Depende da Interação SOLUTO-SOLVENTE

• As forças intermoleculares são importantes: água e etanol são


miscíveis porque as ligações de hidrogênio quebradas em ambos
os líquidos puros são reestabelecidas na mistura.
3. Solubilidade

SOLUBILIDADE: é a quantidade de soluto necessária para formar


uma solução saturada.

Depende da Interação SOLUTO-SOLVENTE


Vitamina A e vitamina C.
3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade

É mais fortemente observado para os gases.

• A solubilidade de um gás em um líquido é uma função da


pressão do gás.
3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade

Quanto maior a pressão, mais próximas as moléculas de gás


estarão do solvente e maior a chance da molécula de gás atingir a
superfície e entrar na solução.

– Quanto maior for a pressão,


maior a solubilidade.

Lei de Henry

S g  kPg
3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade

Lei de Henry
Exercitando….
S g  kPg
3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade

É mais fortemente observado para os gases.


Exemplo:

• As bebidas são engarrafadas com uma pressão parcial de CO2 >


1 atm.

• Ao abrirmos a garrafa, a pressão parcial de CO2 diminui e a


solubilidade do CO2 também diminui.

Bolhas de CO2 escapam da solução.


3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade


3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade

Exercitando….
3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade

Lei de Henry

S g  kPg

S g  kPg

X O 2  PO 2
Patmosférica
3. Solubilidade

Efeito da PRESSÃO sobre a solubilidade

X O 2  PO 2
Patmosférica

Concentração de O2 = 0,0085g/L

Suficiente para
sustentar a vida aquática.
3. Solubilidade

Efeito da TEMPERATURA sobre a solubilidade

Em geral, para os sólidos.

SOLUBILIDADE
TEMPERATURA
DOS SÓLIDOS
3. Solubilidade

Efeito da TEMPERATURA sobre a solubilidade

Em geral,
3. Solubilidade
3. Solubilidade

Efeito da TEMPERATURA sobre a solubilidade

Em geral, para os GASES.

SOLUBILIDADE
TEMPERATURA
DOS GASES
3. Solubilidade

Efeito da TEMPERATURA sobre a solubilidade

Em geral, para os líquidos.


Diminuindo a presença
de vegetação e
animais.

Gases necessários a vida


Aquecimento Global ficam menos solúveis
e a poluição térmica.
Aquecimento de
Mares, rios e lagos.

Poluição Térmica
3. Solubilidade

Efeito da TEMPERATURA sobre a solubilidade

Em geral, para os GASES.

SOLUBILIDADE
TEMPERATURA
DOS GASES
4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

4.2. Elevação da Temperatura de Ebulição

4.3. Diminuição da Temperatura de Congelamento

4.4. Osmose
4. Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas
4. Propriedades Coligativas

Propriedades Coligativas

O soluto incluência de dois modos:


4. Propriedades Coligativas

• As propriedades coligativas dependem da quantidade de


moléculas de soluto..

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

Os solutos não voláteis reduzem a habilidade das moléculas da


superfície do solvente de escaparem do mesmo.

Conseqüentemente, a pressão de vapor é reduzida.

A quantidade da redução da pressão de vapor depende da


quantidade de soluto.
4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor


4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

A Lei de Raoult: PA é a pressão de vapor com soluto, PA é a pressão


de vapor sem solvente e A é a fração quantidade de matéria de A,
logo:

Lei de Raoult: PA   AP A


4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

• A solução ideal: aquela que obedece à lei de Raoult.

A lei de Raoult falha:

Quando as forças intermoleculares solvente-solvente e soluto-soluto

são maiores do que as forças intermoleculares soluto-solvente.


4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

Exercitando….
4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

Exercitando….
4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

Exercitando….
4. Propriedades Coligativas

4.1. Abaixamento Pressão de Vapor

Exercitando….
4. Propriedades Coligativas

4.2. Elevação da Temperatura de Ebulição


ou
4.2. Elevação Ebulioscópica

O soluto não-volátil abaixa a pressão de vapor.

Portanto, a curva do ponto triplo–ponto crítico é reduzida.


4. Propriedades Coligativas

4.2. Elevação da Temperatura de Ebulição

• A 1 atm (ponto de ebulição normal de líquido puro) existe uma


pressão de vapor mais baixa da solução. Conseqüentemente,
uma temperatura mais alta é necessária para atingir uma pressão
de vapor de 1 atm para a solução (Tb).

• Constante molar de elevação do ponto de ebulição, Kb,


expressa quanto o Tb varia com a molalidade, m:

Teb  K eb m ou
4. Propriedades Coligativas

4.2. Elevação da Temperatura de Ebulição

Teb  K eb m

1,0g de benzeno.
4. Propriedades Coligativas

4.3. Diminuição da Temperatura de Congelamento


ou

4.3. Abaixamento Crioscópico

T f  iK f m ou T f  K f m
4. Propriedades Coligativas

4.3. Diminuição da Temperatura de Congelamento

• Quando uma solução congela, congela-se quase só o solvente


puro primeiro.

O ponto triplo ocorre a uma temperatura mais baixa em virtude


da pressão de vapor mais baixa para a solução.
4. Propriedades Coligativas

4.3. Diminuição da Temperatura de Congelamento

• A solução congela a uma TEMPERATURA MAIS BAIXA (Tf) do


que o solvente puro.

• A diminuição do ponto de congelamento (Tf) é diretamente


proporcional à molalidade (Kf é a constante de abaixamento do
ponto de congelamento molal e “i” é o grau de ionização):

T f  iK f m ou T f  K f m
Para soluto ionizável Para soluto não-ionizável
4. Propriedades Coligativas

4.3. Diminuição da Temperatura de Congelamento

Exercitando….

Qual é a temperatura de congelamento da água se for adicionado


1840g do anticongelante etilenoglicol, HOCH2CH2OH em 5,5Kg de
água?

T f  K f m
Para soluto não-ionizável
4. Propriedades Coligativas

4.3. Diminuição da Temperatura de Congelamento

Exercitando….

T f  K f m
Para soluto não-ionizável
4. Propriedades Coligativas Curva do Ponto Triplo
4. Propriedades Coligativas

4.4. Osmose

É o movimento de um solvente a partir de uma concentração baixa


de soluto para uma concentração alta de soluto.

• Membrana semipermeável.

• Permitindo o movimento em
ambos os sentidos.

• A osmose é espontânea.
4. Propriedades Coligativas

4.4. Osmose

Até que o equilíbrio A diferença de pressão entre


seja estabelecido. os braços interrompe a osmose.
4. Propriedades Coligativas

4.4. Osmose
4. Propriedades Coligativas

4.4. Osmose

A pressão osmótica, , é a pressão necessária para prevenir a


osmose:

V  nRT
n
    RT
V 
  MRT
4. Propriedades Coligativas

4.4. Osmose

A pressão osmótica, .   MRT

Exercitando….
4. Propriedades Coligativas

4.4. Osmose

– A cenoura mole colocada em água se torna firme porque a


água entra via osmose.

– A comida salgada provoca a retenção de água e o inchamento


de tecidos (edema).

– A água entra nas plantas via osmose.

– O sal adicionado à carne evita infecção bacteriana (uma


bactéria na presença de sal perderá água através de osmose
e morrerá).
5. Resumo
5. Resumo
5. Resumo
5. Resumo

Solubilidade e fatores que afetam a solubilidade

Pressão

Temperatura

Lei de Henry
S g  kPg
5. Resumo

Propriedades Coligativas

Você também pode gostar