TÉCNICAS DE NORMALIZAÇÃO
DOCUMENTAL
Sónia Lopes,
janeiro 2018
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Objetivos:
Conteúdos:
- Normalização
- Principais normas
- NP 5; NP 6; NP 7; NP 9; NP 13; NP 17; NP 950
- Tipo de letra
- Mancha de escrita
- Marginação
- Entrelinhamento e espaçamento
- Centragem vertical e horizontal
- Técnicas de elaboração de documentação
- Conceito e funções dos documentos
- Classificação dos documentos
- Tipos de documentos
- Textos e relatórios
- Cartas/Ofícios
- Sobrescrito
- Nota de serviço
- Memorando
- Comunicado/Comunicação/Nota informativa/Informação
- Outros documentos
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Índice
1.Normalização…………………………………………………………………………4
1.1.Principais normas……………….………………………………………………………………4
1.2.Tipo de letra …………………………………………………………………….…………….…18
1.2.1. Mancha de escrita..……………………………………………………………………….18
1.2.2.Marginação……………………………………………………………………….………….…18
1.2.3.Entrelinhamento e espaçamento……………………………………..……………19
1.2.4.Centragem vertical e horizontal…………………………………………………….19
Bibliografia……………………………………………………………………….……..40
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1.Normalização
Vantagens da Normalização
· Economia
· Facilidade de fabricação -> mais barato -> mais qualidade
Internacionais
Elaboradas por um organismo internacional. Estabelecem a uniformização de
normas, estipulando formatos, dimensões e pesos.
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Objetivo: Facilitar a cooperação técnica, industrial e económica entre os vários
Países e assegurar a coordenação das normas nacionais.
Nacionais:
· Elaboradas dentro de cada país, o limite é a fronteira.
· Definem orientações com vista à uniformização de procedimentos e
sempre que possível de acordo com as normas internacionais.
· A repartição da normalização, em Portugal, está integrada na Direcção
Geral de Qualidade do Ministério da Indústria e Energia.
Particulares:
· Encontram-se dentro de cada organização, para funcionamento interno.
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representação de Portugal em entidades Europeias e internacionais relevantes
para a sua missão.
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NP79 – “Arredondamento de Números Ligados”
NP112 – “Fotocópias – Formatos”
NP113 – “Numeração Progressiva das Secções de um Documento”
NP139 – “publicações periódicas – Abreviaturas dos Títulos”
NP 154 – “Símbolos das grandezas e das Unidades de Medida”
NP303 – “Microcópias – Terminologia e Definições”
NP950 – “Tratamento da Informação – Escrita Numérica das datas”
NP951 – “Numeração das Semanas do Ano”
NP 5
Ofício ou carta em formato A4 (210 x 297 mm) – impressão da
primeira Página
Legenda:
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NP 7
Sobrescritos e bolsas – formatos
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Seguindo a orientação da figura, a carta inserida no sobrescrito com janela
deixa ver, por fora, o endereço do destinatário, neste sentido, não é necessária
a repetição da endereçagem no sobrescrito.
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OUTROS FORMATOS
NP 9
Escrita dos números
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Os grupos de três algarismos serão separados por um espaço em branco, que
será igual ao ocupado por qualquer dos algarismos no caso da escrita
dactilografada, e um pouco inferior, no caso da impressão.
Princípios:
· A vírgula é exclusivamente destinada a separar, nos números, a parte
inteira da parte decimal.
· Os números serão escritos em grupos de três algarismos a partir das
unidades, quer para a esquerda, quer para a direita (parte decimal).
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Portanto, deve escrever-se: 1 437 385,327 61 e não 1.437.385,327.61
nem 1437385,327661 nem tão-pouco 1:437:385,327:61 etc.
Excepções:
· Os princípios atrás expostos não se aplicam à parte inteira ou à parte
decimal no caso de as mesmas serem formadas só por quatro
algarismos, salvo quando os números são escritos em coluna.
NP 13
Sobrescritos e bolsas – sua impressão e utilização
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A utilização das zonas de endereçagem é clarificada pela observação da figura
seguinte:
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Há empresas que recorrem à utilização de máquinas com o intuito de dobrar,
inserir e franquiar a correspondência, de modo a acelerar o processo de
expedição.
Via CTT
· Correio Normal
· Correio azul nacional – É entregue em 24 horas e aplica-se a
correspondência até 2 Kg.
· Correio registado – Permite confirmar o envio ao destinatário.
· Com aviso de recepção – Permite confirmar a entrega ao
destinatário, com recepção do comprovativo respectivo.
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· Correio azul internacional – É entregue até 3 dias úteis na Europa e
5 dias no resto do Mundo e aplica-se a correspondência até 2 Kg.
· Correio verde nacional ou internacional – O envelope terá de ser
précomprado, mas dispensa pesagem ou selagem.
Pessoalmente
· P.M.P. (por mão própria) – Entregue ao destinatário por portador,
quer este seja um colaborador da organização ou um estafeta externo
(neste caso, em regra é preenchido um formulário onde depois é
recolhida a assinatura do destinatário);
· Por protocolo – Entregue ao destinatário por portador, que este seja
um colaborador da organização ou um estafeta externo. Em ambas as
situações, o destinatário terá que assinar um livro, afirmando ter
recebido a correspondência em causa.
· Via courrier – Serviço expresso porta a porta, nacional ou
internacional – ex: CT, DHL, Seur, Fedex, etc. Existem diversas situações
em termos de prazos de entrega, volumes, pesos, modos de envio e,
consequentemente, preços.
· Por encomenda – Correspondência entre 2 Kg e 20 Kg, no caso dos
CTT.
· Por camionagem – Envios com peso superior a 2 Kg por volume.
NP 17
Formato dos papéis
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materiais passou a ser mais simplificado, tendo em atenção a existência de
formatos normalizados de papel.
Todas as empresas, de uma maneira geral, beneficiaram com os formatos
normalizados de papel, pois, para além das vantagens já assinaladas, tornou-
se mais fácil, mais rápida e menos onerosa a impressão de documentos. As
tipografias possuem papel para impressão de acordo com os formatos
normalizados.
Sucessivos cortes definem a série A de tamanhos A1, A2, A3, A4…, cujas
medidas são arredondadas na ordem dos milímetros.
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Medidas standard para cada formato (em mm):
NP 950
Tratamento da informação – escrita numérica das datas
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1.2.Tipo de letra
1.2.1.Mancha de escrita
1.2.2.Marginação
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· A paginação deverá ser efectuada em todas as páginas, em numeração
árabe, a partir da página de rosto.
· As margens e espaçamento devem ser suficientes entre as manchas de
texto.
· Evitar colunas de texto muito estreitas ou próximas entre si.
1.2.3.Entrelinhamento e espaçamento
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No Microsoft Office Word, é possível escolher a partir de uma galeria de folhas
de rosto pré-desenhadas ou criar uma folha de rosto manualmente, centrando
o texto na página. Se criar uma folha de rosto manualmente, centra o texto
entre as margens laterais e entre as margens superior e inferior.
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• Aumento da segurança na circulação.
Quanto à natureza:
· Unitários: Aqueles que se bastam a si próprios. Contêm um conjunto
completo de informação.
· Processo ou Dossier: Conjunto de documentos ordenados que dizem
respeito ao mesmo assunto e que podem ser objecto de várias
utilizações. Ex: factura
· Não protegidos ou sem classificação: São de larga difusão.
· Confidenciais: São objecto de medidas restritivas.
· Comerciais: Destinam-se a fins comerciais.
· Científicos: Informação científica ou didáctica.
· Oficiais: A sua organização tem como função auxiliar e assessorar a
Administração Pública. Ex: decretos
Quanto à Finalidade:
· Posição: Objectivo de conservar ideias ou informações, o doc. Funciona
como fonte de informação. Ex: registo de um hotel
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· Circulação ou transmissão: Servem para fazer circular as ideias ou
informações, o doc. é veículo de transporte. Ex: factura, letra.
2.3.Tipos de documentos
2.3.1.Textos e relatórios
Tipos de relatório:
· Formal / Informal
· Interno / Externo
· De rotina / acontecimento específico
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· Participações em congressos, conferências, seminários;
· Anomalias, avarias;
· Estudos de mercado;
· Peritagem;
· Relatório de contas.
Estrutura:
Nos relatórios mais simples:
· Introdução, desenvolvimento do tema e conclusão.
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· Recomendações - Sugerir alternativas à matéria tratada. As
recomendações devem estar devidamente argumentadas e
fundamentadas.
· Anexos / Apêndice - documentos que podem vir a completar a
informação do relatório. Os apêndices funcionam como dados
suplementares (essenciais para completar os factos narrados) e como
forma de actualizar o relatório.
· Glossário - Pode ser de termos técnicos, uma listagem de abreviaturas.
· Agradecimentos - No fim. Podem também vir no início a seguir ao
índice.
· Referências - Lista de material não publicado aos quais fomos recolher
informação.
· Bibliografia - Livros ou outras fontes de pesquisa. Apelido, nome do
autor, nome do livro, nº de edição; local, editora, ano.
· Glossário - Quando se trata de um relatório muito técnico deverá conter
um glossário de termos.
Linguagem:
A linguagem do relatório depende dos objectivos e do destinatário.
· Deve ser precisa, exacta - verificar se está a usar a palavra certa no
trabalho certo;
· Breve e concisa. Evitar construções complexas. Quanto mais simples,
mais eficaz é a comunicação e maior é o seu alcance;
· Clareza - não deve deixar lugar a ambiguidades e ideias erradas;
· Evitar palavras compridas;
· Usar voz activa, deve dar-se a informação pela positiva no intuito de
captar maior atenção do leitor;
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· Deve ser feito na 1ª pessoa do singular. Quando realizado por
várias pessoas na 1ª pessoa do plural;
· Ser concreto - usar termos práticos, evitar termos indefinidos (um
certo, alguns...);
· Evitar a gíria;
· Frases curtas. Parágrafos curtos e frequentes. Cada nova ideia
um novo parágrafo;
· O relatório deve ser completo e não deixar espaço a dúvidas;
· Deve-se ter em conta a pontuação, bem como a ortografia;
· Quando é criado por um grupo restrito, utilizando palavras muito
técnicas, no fim do relatório deve-se criar um glossário.
2.3.2.Cartas/Ofícios
Cabeçalho ou timbre:
· É centrado ou à esquerda
· Deverá conter: nome da empresa, nº de contribuinte, nº de registo,
capital social, endereço, apartado postal, nº telefone. Fax, e-mail, URL...
Endereço do destinatário:
· Colocado à esquerda
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· Deve conter: nome da empresa; departamento, seção, a pessoa à
atenção de quem vai a carta e o endereço.
Referências:
· Indicação impressa que permitirá identificar e localizar as cartas mais
rapidamente.
· É o espaço onde vão ser indicadas:
o/as iniciais do remetente, o nº da comunicação (N/ Refª)
o/os mesmos elementos referentes a uma comunicação anterior do
n/destinatário (V/ Refª:)
Data:
· Todas as cartas devem ser datadas;
· Pode colocar-se do lado direito, por baixo do destinatário;
· À esquerda a seguir ao cabeçalho e alinhado com o destinatário;
· Não se usam abreviaturas ou formas numéricas: deve ser, por ex: 5 de
Agosto de 2000;
· Deve também colocar-se o local antes da data: Lisboa, 5 de Agosto de
2000.
Assunto:
· Trata-se de resumir o conteúdo da carta no menor nº de palavras, não
deixando contudo, escapar todos os factores relevantes para a posterior
identificação da carta.
Vocativo:
· É a forma de cortesia com a qual se inicia a carta: o Ex.mos Senhores;
o V. Exª; o Ex.ª; o Senhor; o Caro.
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Introdução:
O primeiro parágrafo da carta deve identificar claramente:
· A recepção de qualquer comunicação anterior (com referência à data);
· Quem é o remetente;
· A razão porque escreve a carta.
Corpo da carta:
· Constituído por factos, explicações, opiniões que desenvolvem o
assunto ordenados de forma lógica.
Parágrafo de encerramento:
· É o modo de terminar a carta (fórmulas finais).
Assinatura
· Por cima do nome e cargo escritos por extenso.
P. S./Nota:
· Anotação na margem que podem dizer respeito a qualquer pormenor
que, por lapso, não foi incluído no corpo.
Anexos:
· Espaço reservado para referir os documentos que acompanham a carta.
Iniciais identificativas:
· De quem redige e de quem dactilografou.
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Tipos de cartas comerciais
Carta de Encomenda:
Podemos servir-nos de uma carta comercial para efectuar uma encomenda de
produtos ou esta pode servir para acompanhar a nota de encomenda/venda. A
nota de encomenda é emitida pela empresa compradora – em documento com
o seu timbre, especificando a quantidade, qualidade e condições de transporte,
de entrega e de pagamento dos artigos a encomendar.
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Carta de Reserva:
Habitualmente, uma carta de reserva é utilizada para confirmar uma reserva
feita por telefone, formalizando assim o contacto.
Elementos estruturais:
· Data de entrada e saída ou, em alternativa, a data de partida
pretendida (reserva de hotel).
· Dados de identificação de quem reserva e número de pessoas.
· Especificação do que se pretende reservar.
· Pedido de confirmação por escrito da reserva.
· A forma de pagamento – em especial se se tratar de pagamentos a
serem facturados a empresas, devendo, nesse caso, indicar-se o número
de contribuinte da empresa que vai efectuar o pagamento.
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A carta de envio, transporte e entrega de mercadorias:
Estrutura:
· Especifique correctamente o assunto – refira a que nota de
encomenda/venda diz respeito ao envio;
· Forneça detalhes sobre o envio:
· Informação sobre documentação anexa ao envio: guia de remessa,
factura, conhecimento de embarque, senha…
· Confirmação das condições de venda/ pagamento acordadas;
· Encerramento.
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Exemplo de carta de envio de mercadorias:
A carta de Cobranças:
· Aviso de rotina – nesta fase limite-se a lembrar ao seu cliente que o
prazo acordado para efectuar o pagamento já foi ultrapassado.
· Incumprimento do prazo de pagamento – se o cliente é habitualmente
cumpridor, mas não efectuou o pagamento no prazo acordado, pode
estar a passar dificuldades, pelo que, em nome do seu comportamento
passado, há que delicadamente abordar a situação, enviando uma carta
onde se sugere ajuda e não se pressiona demasiado.
· Incumprimento do prazo de pagamento – o contencioso – quando o
incumprimento do prazo de pagamento já ultrapassou todas as fases e
não se obtiveram quaisquer resultados, há que enviar uma carta em tom
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mais duro, onde se pode chegar à ameaça de cobrança por meios
judiciais.
Carta de Reclamação:
Nesta situação específica da carta de reclamação, pretende-se reclamar, ou
seja, apresentar queixa contra uma situação incorrecta.
Estrutura:
· Identificação do remetente;
· Identificação do destinatário;
· Data;
· Resumo do assunto da carta (numa linha só e em poucas palavras);
· Corpo da carta: o Descrição da situação que levou ao envio da carta; o
Exposição clara do que se pretende; Assinatura; o Referência a
documentos em anexo (se for necessário).
Cuidados a ter:
Guarde cuidadosamente uma cópia (uma fotocópia da carta já assinada) e, se
a entregar em mão, peça que o destinatário a assine, com a menção “Recebi
em ___/___/___”. Se se tratar de uma empresa ou outra entidade, também
deverá ser carimbada.
O Ofício
O ofício é uma forma de correspondência que se utiliza no serviço público.
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A redacção de um ofício obedece a determinadas normas, nomeadamente:
· Simplicidade: uso da linguagem simples, evitando-se frases
rebuscadas ou muito adjectivadas.
· Clareza: expressão clara e lógica do pensamento, de modo que a
mensagem possa ser entendida perfeitamente.
· Objectividade: abordagem directa do assunto, evitando-se palavras
desnecessárias ou expressões que nada acrescentam ao texto.
· Concisão: resumo do texto ao essencial, evitando-se alongar muito o
assunto.
O ofício deve ser digitado, como toda comunicação que se faz entre
repartições.
2.3.3.Sobrescrito
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· Ter cuidado de deixar em branco, a toda a volta do sobrescrito, uma
margem com cerca de um centímetro, não a ocupando com qualquer
registo, nem com a colagem do selo.
2.3.4.Nota de serviço
2.3.5.Memorando
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Dispensa o uso de formalidades exigidas em uma carta. É uma comunicação
rápida e objectiva, assemelhando-se a um bilhete.
O formato do memorando, em geral, é de 21 cm de largura por 15 cm de
altura (ou 148 m.mx 210 m.m.). E ainda pode ser interno ou externo. No 1º
caso é dirigido a funcionários de um mesmo órgão ou departamento. No 2º é
dirigido a pessoas alheias ao departamento.
Estrutura:
1) Timbre
2) Número
3) Remetente
4) Destinatário
5) Assunto
6) Local e Data
7) Texto
8) Fecho
9) Assinatura e Cargo
2.3.6.Comunicado/Comunicação/Nota informativa
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· O despedimento colectivo.
Estrutura:
· Enquadrar o acontecimento – se referir um melhoramento do serviço da
empresa, deve valorizar o facto e realçar as vantagens para os clientes e
colaboradores;
· Informar pormenorizadamente em que consiste a mudança;
· Encerrar com uma nota de optimismo, se houver motivo para
congratulações.
2.3.7.Outros documentos
Circular:
A Circular é o meio de comunicação escrita, utilizado por um órgão ou por uma
empresa para se dirigir a vários outros órgãos ou a várias pessoas, sobre o
assunto de interesses geral.
A circular é uma correspondência multidireccional e, por isso, dela não consta
o destinatário. O endereçamento só aparece no envelope de encaminhamento.
Quando um Ofício, uma Carta ou um Memorando forem dirigidos a mais de
uma entidade ou pessoa, serão denominados.
A circular apresenta a seguinte estrutura ou esquema gráfico
Timbre:
O timbre ou cabeçalho é a identificação do órgão ou de empresa expedidor (a)
e já vem impresso na folha de papel utilizada.
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Numeração:
A numeração, seguida dos dois últimos algarismos do ano de exercício,
separados por barra, vem junto á margem esquerda, dois espaços duplos
abaixo do timbre, após a palavra “circular”, acompanhada do dia, mês e ano
do exercício.
Procedência:
Em determinadas circulares costuma-se indicar a procedência (origem). Nesses
casos, junto à margem esquerda, dois espaços duplos da numeração, vem do
nome completo do Sector, da Secção ou do Órgão expedidor.
Assunto:
O resumo do conteúdo da circular, em todas as circulares, vem junto á
margem esquerda, dois espaços duplos abaixo da numeração ou da
procedência.
Contexto:
O contexto da circular é constituído pela “Introdução” que consta da titulação
do signatário da circular, seguida da expressão “no uso de suas atribuições,
(ou expressões semelhantes) e pela numeração dos itens da Circular, cuja
numeração vem rente á margem esquerda, mas os itens iniciam-se na posição
do parágrafo, bem como a “introdução”.
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Iniciais do signatário e do digitador:
As iniciais do remetente e do digitador vêm, separados por barra, ao pé da
folha.
Requerimento
Dá-se o nome de requerimento a uma petição geralmente escrita, segundo as
normas legais, dirigida a uma entidade oficial, da justiça ou da administração.
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Abertura:
· Vocativo ou destinatário/ entidade a quem se dirige (parte superior
direita da folha);
· Indicação do seu cargo ou função, com a forma de tratamento
adequada/ órgão a que se dirige.
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Bibliografia
AA VV. Normas Portuguesas de Documentação e informação - CT, Biblioteca
Nacional de Portugal/ Instituo Português da Qualidade, 2010
Borges, Maria João, Secretariado: uma visão prática, Lidel, 2009
Estrela, Edite et. al, Saber escrever uma tese e outros textos, D. Quixote,
2006
Lousã, Aires et al., Técnicas administrativas, Porto Editora, 2006
Moreira, Isabel, Correspondência comercial, Lidel, 2010
Webgrafia
Instituto Português da Qualidade
http://www.ipq.pt
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