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O objectivo deste trabalho é de apresentar os aspectos principais sobre uma das aves e populares
em todo mundo, que é a galinha. A galinha é uma ave que as pessoas criam no mundo inteiro.
Ela pertence ao grupo das chamadas aves de criação, que foram domesticadas pelo ser humano.
Dela se aproveitam a carne, os ovos e as penas. As galinhas têm asas pequenas e corpo pesado, o
que torna seu voo difícil. O macho da galinha é o galo.
Dentre os varios aspectos existentes sobre a galinha, neste presente trabalho falaremos da sua
origem, sistema de criação, alojamento, Alimentação, reprodução, maneio e por fim sua sanidade
animal.
Origem da galinha
Apesar de o senso comum dizer que o ovo veio primeiro, há cientistas que afirmam que foi a
galinha que surgiu antes de botar o ovo. Pela teoria da evolução de Charles Darwin, uma espécie
evolui de outra, mais primitiva. As aves, galinhas inclusive, vieram dos dinossauros, que já
colocavam ovos
Sistemas de Crição da Galinha
1. Sistema extensivo
É um sistema de produção onde as aves são criadas soltas e alimentadas em regime de pastejo ou
pelo fornecimento de verde picado. Esse sistema tem como objetivos principais o
aproveitamento de espaços ociosos dentro da propriedade, além da obtenção de carne e de ovos
de boa qualidade para consumo familiar, a comercialização do excedente da produção (a preços
maiores do que os produtos industriais), a diversificação das atividades na propriedade rural e a
produção e comercialização de pintinhos de raça.
Dentro do conceito caipira, o sistema extensivo é o que oferece as melhores condições para se
criar galinhas, pois as aves podem ficar completamente soltas no pasto. Além disso, pode-se
dispor de galpões para abrigá-las à noite, sendo esta uma medida de maior controle sobre as aves,
por oferecer abrigo da chuva e de predadores, principalmente nos primeiros dias de vida. Nesse
sistema, em geral, as aves de ambos os sexos podem ser criadas soltas, em grupos de até 10 aves.
2. Sistema semi-intensivo
Este sistema requer maiores recursos em insumos e de manejo, como programas de vacinação,
ração balanceada, piquetes, poleiros entre outros, pois é voltado para a obtenção de lucros. Além
disso, é necessário um galpão, para que a as aves possam se abrigar. A fim de reduzir os custos,
o pecuarista pode utilizar, na construção do galpão, restos e sobras de materiais já existentes na
propriedade.
Esse sistema se assemelha muito com a criação industrial, onde se deve fornecer as condições
necessárias para o desenvolvimento das aves. Nele as aves são criadas em galpões por todo o
ciclo de produção, ou seja, em confinamento total, desde um dia de vida até o dia do abate. Por
isso, é essencial que o lote seja mantido saudável e a cama sempre em condições adequadas,
sempre seca e na altura ideal e utilizando sempre material apropriado.
Deve-se evitar introduzir uma densidade maior do que a capacidade do galpão; equipamentos
como bebedouros, comedouros e ventiladores devem ser em número suficiente para atender às
necessidades ideais de manejo; deve-se realizar o controle de pragas e de doenças bem como o
programa de vacinação. Estas são medidas que garantem uma boa produtividade nesse sistema
de criação.
Categorias da galinha
Alojamento
Reprodução
As galinhas reproduzem-se através do contato sexual entre um macho e uma fêmea. O galo não
possui pênis, mas um poro na cloaca por onde ejacula o esperma que se parece com uma espuma
branca.
A cópula leva alguns segundos. O galo pode ou não realizar uma curta dança e então monta a
galinha pisando-lhe as costas e segurando-a pela nuca com o bico. Se a galinha o aceita, a cópula
ocorre, ou seja ela ergue a cauda e o par une as cloacas, momento em que o macho ejacula e a
fêmea recolhe o ejaculado. Após isso, o casal se separa.
As células espermáticas do macho dentro da galinha seguem para um órgão chamado
infundíbulo, onde ficam armazenadas aguardando a chegada de um óvulo maduro para a
fertilização. Cada novo óvulo maduro pode chegar ao infundíbulo em intervalos de 24 a 72
horas, aproximadamente.
No infundíbulo, o esperma pode permanecer viável por até um mês! No entanto, quando os galos
não são mantidos com as galinhas todo o tempo, pelo menos uma cobertura semanal é
aconselhável para a obtenção de ovos férteis. Ainda, na fertilização dos óvulos, funciona o
sistema: o último que entra o primeiro que sai, assim, a grande probabilidade é de que todos os
óvulos sejam fertilizados pelo último galo a ter contato sexual com a galinha, quando diversos
galos o fizeram
Maneio
O manejo geral da criação consiste nas práticas de manuseio das aves, buscando sempre o que é mais
adequado ao criador de aves
Sanidade animal
Principais Doenças das galinhas
Doença de Marek: atinge principalmente animais jovens.
Sintomas: - Andar cambaleante.
- Paralisia das pernas ou asas.
- A ave apóia o peito no chão e estica uma
perna para trás e outra para frente, ficando nessa posição.
Tratamento: Não há.
Prevenção: - Vacinar no primeiro dia de vida.
- Via: subcutânea ou intramuscular.
- Dose: depende da vacina usada.
Doença de “New Castle”: atinge aves jovens e adultas.
Sintomas: - Para ou diminui a alimentação.
- Febre.
- Espirros, tosse.
- Dificuldade de respirar.
- Paralisia parcial, tremores, torcedura do pescoço, cambalhotas para trás, caminhar em círculo.
Prevenção: - É importante seguir o esquema de vacinação:
1a = aos 10 dias de idade.
2a = aos 30 dias de idade.
3a = aos 60 dias de idade.
4a = aos 120 dias de idade.
- Vias de aplicação: nasal, ocular, intramuscular
ou na água dos bebedouros.
Bouba aviária: atinge aves jovens principalmente. Possui duas formas:
Cutânea: verrugas na crista, barbelas, pernas epés.
Diftérica: placas e bolhas na boca, laringe e
traquéia
Tratamento: Não há.
Prevenção: - Vacinação aos 21 dias de idade.
- Reforço aos dois meses após a primeira dose.
- Uma vez por ano se houver surtos.
- Via de aplicação: face interna da coxa.
Coccidiose
Sintomas: - Fezes com sangue e escuras.
- Asas caídas.
- Cristas pálidas (sem cor).
- Perda do apetite.
- Penas eriçadas.
Tratamento: - Pode-se utilizar medicamentos à base desulfas.
- Via de aplicação: na água de beber.
Prevenção: - Usar coccidiostáticos na ração. Esta substância impede o crescimento dos germes
que causam esta doença.
Coriza infecciosa: ataca as aves em qualquer idade,
principalmente nos meses frios.
Sintomas: - Espirros, tosse, dificuldade de respirar.
- Corrimento nasal e ocular.
- Face inchada, e às vezes também a barbela.
Tratamento: - Medicamentos à base de sulfas.
Prevenção: - Não existe vacina.
- É importante a limpeza do galinheiro.
- Evitar correntes de vento e umidade excessiva.
NB: A maioria das doenças de galinhas não tem tratamento e, por esse motivo, a vacinação é
muito importante, sendo uma forma prática, econômica e evita prejuízos.
Parasitas
Os parasitas internos (vermes e lombrigas) e externos (piolhos), causam grandes prejuízos
como: anemia, fraqueza e até morte das aves se for grande a infestação e “roubam”os nutrientes
que as aves necessitam.
- Os piolhos devem ser combatidos com inseticida próprio, tendo o cuidado de não atingir os
olhos, a boca ecloaca para não causar intoxicação, e o operador deve estar devidamente
protegido para também não se intoxicar.
Conclução
Finda a elaboracao do nossso trabalho podemos concluir que Os humanos iniciaram
a domesticação de galinhas de origem indiana com a finalidade de utilizá-las em briga de galos na Ásia,
África e Europa, sendo dada pouca atenção à produção de carne ou ovos.
A galinha apesar de ser conhecida vulgariamente no seu estado bom e apreciavel, esta sujeita a doenças
que podem ser prevenidas e que tem tratamnto, todavia esta também sujeita a doenças incuraveis assim
como o humano esta sujeito.