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Introdução

O objectivo deste trabalho é de apresentar os aspectos principais sobre uma das aves e populares
em todo mundo, que é a galinha. A galinha é uma ave que as pessoas criam no mundo inteiro.
Ela pertence ao grupo das chamadas aves de criação, que foram domesticadas pelo ser humano.
Dela se aproveitam a carne, os ovos e as penas. As galinhas têm asas pequenas e corpo pesado, o
que torna seu voo difícil. O macho da galinha é o galo.

Dentre os varios aspectos existentes sobre a galinha, neste presente trabalho falaremos da sua
origem, sistema de criação, alojamento, Alimentação, reprodução, maneio e por fim sua sanidade
animal.
Origem da galinha

As galinhas domésticas são originárias do Sudoeste da Ásia e descendem única ou


principalmente, de uma ave silvestre, a galinha Vermelha do Mato (Red Jungle Fowl), que foi
classificada inicialmente como Gallus bankiva e recentemente como Gallus gallus gallus; ave
selvagem ainda encontrada nas selvas do Sudoeste

As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em cerâmicas coríntias datadas


do século VII a.C. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente
na Ásia, de onde é nativo o galo-banquiva

Os humanos iniciaram a domesticação de galinhas de origem indiana com a finalidade de


utilizá-las em briga de galos na Ásia, África e Europa, sendo dada pouca atenção à produção de
carne ou ovos. Recentes estudos genéticos apontam para múltiplas origens maternas no sudeste,
leste e sul da Ásia, sendo com o clado encontrado nas Américas, Europa, Oriente Médio e África
originário do subcontinente indiano. Apesar de os romanos terem desenvolvido a
primeira raça diferenciada de galinhas, os registros antigos mostram a presença de aves
selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C

Apesar de o senso comum dizer que o ovo veio primeiro, há cientistas que afirmam que foi a
galinha que surgiu antes de botar o ovo. Pela teoria da evolução de Charles Darwin, uma espécie
evolui de outra, mais primitiva. As aves, galinhas inclusive, vieram dos dinossauros, que já
colocavam ovos
Sistemas de Crição da Galinha

1. Sistema extensivo

É um sistema de produção onde as aves são criadas soltas e alimentadas em regime de pastejo ou
pelo fornecimento de verde picado. Esse sistema tem como objetivos principais o
aproveitamento de espaços ociosos dentro da propriedade, além da obtenção de carne e de ovos
de boa qualidade para consumo familiar, a comercialização do excedente da produção (a preços
maiores do que os produtos industriais), a diversificação das atividades na propriedade rural e a
produção e comercialização de pintinhos de raça.

Dentro do conceito caipira, o sistema extensivo é o que oferece as melhores condições para se
criar galinhas, pois as aves podem ficar completamente soltas no pasto. Além disso, pode-se
dispor de galpões para abrigá-las à noite, sendo esta uma medida de maior controle sobre as aves,
por oferecer abrigo da chuva e de predadores, principalmente nos primeiros dias de vida. Nesse
sistema, em geral, as aves de ambos os sexos podem ser criadas soltas, em grupos de até 10 aves.

2. Sistema semi-intensivo

Este sistema requer maiores recursos em insumos e de manejo, como programas de vacinação,
ração balanceada, piquetes, poleiros entre outros, pois é voltado para a obtenção de lucros. Além
disso, é necessário um galpão, para que a as aves possam se abrigar. A fim de reduzir os custos,
o pecuarista pode utilizar, na construção do galpão, restos e sobras de materiais já existentes na
propriedade.

O sistema semi-intensivo é o mais indicado para a criação de frangos e de galinhas caipiras e


sua principal característica é a mescla da criação em galpão com a criação solta, utilizando-se
para isso piquetes. O manejo de criação neste sistema é mais sofisticado, com a utilização de
programas de vacinações, rações balanceadas, piquetes e gaiolas para pastejo. Na incubação, são
utilizados métodos artificiais (incubadoras) para a chocagem dos ovos.
3. Sistema intensivo

Esse sistema se assemelha muito com a criação industrial, onde se deve fornecer as condições
necessárias para o desenvolvimento das aves. Nele as aves são criadas em galpões por todo o
ciclo de produção, ou seja, em confinamento total, desde um dia de vida até o dia do abate. Por
isso, é essencial que o lote seja mantido saudável e a cama sempre em condições adequadas,
sempre seca e na altura ideal e utilizando sempre material apropriado.

Deve-se evitar introduzir uma densidade maior do que a capacidade do galpão; equipamentos
como bebedouros, comedouros e ventiladores devem ser em número suficiente para atender às
necessidades ideais de manejo; deve-se realizar o controle de pragas e de doenças bem como o
programa de vacinação. Estas são medidas que garantem uma boa produtividade nesse sistema
de criação.

Categorias da galinha

 Galinhas poedeiras ou de postura− são aquelas destinadas á produção de ovos, sendo


este de alto valor nutricional, podendo sua qualidade ser influenciada pelas condições de
manejo, instalações, manejo nutricional e ambiente.
 Galinha de corte é o nome dado às aves que serão levadas ao abate com o objetivo da
comercialização da sua carne. Na agropecuária a criação de frango de corte é a mais
desenvolvida por apresentarem um rápido retorno comercial uma vez que o ciclo de
produção é de aproximadamente 50 dias.

Alojamento

O desenho, a construção e a manutenção dos pavilhões e equipamentos para as galinhas devem


ser de maneira a:
 Permitir a realização das necessidades biológicas essenciais e a manutenção de saúde das
aves;
 Pacilitar o bom maneio;
 Permitir a manutenção de boas condições de higiene e da qualidade do ar;
 Fornecer abrigo caso as condições meteorológicas sejam adversas;
 Limitar o risco de doenças, alterações comportamentais, ferimentos e, na medida do
possível, a contaminação das aves pelos excrementos;
 Evitar os predadores, roedores e animais selvagens, bem como diminuir a quantidade de
insectos;
 Permitir a prevenção e o tratamento de infestações de parasitas internos e externos.
Em caso de emergência, como incêndios, inundações, falhas de energia, avaria do equipamento,
devem ser tomadas medidas urgentes no sentido de fazer face aos problemas que surjam.
As gaiolas melhoradas e não melhoradas devem ser mantidas em bom estado de conservação e o
material não deve ser susceptível de causar traumatismos aos animais. Como tal, os animais não
devem ser alojados em gaiolas partidas, deformadas eenferrujadas.
Quando as aves estão alojadas em sistemas alternativos, o chão, os poleiros e os pisos devem ser
adequados, construídos num material apropriado de modo a não causar desconforto, sofrimento
ou ferimentos aos animais.
O chão deve fornecer apoio suficiente, especialmente para as garras anteriores de cada pata
Os sistemas de ventilação, aquecimento, iluminação, os comedouros e bebedouros, bem como
qualquer outro equipamento existente, devem ser projectados, localizados einstalados de maneira
a evitar o risco de traumatismo das aves.
Alimentação
Além dos animais, as galinhas também se alimentam de frutas, sementes, folhas e capins. Elas muitas
vezes são alimentadas com restos de comida provenientes da cozinha dos proprietários.
As galinhas que são criadas em confinamento para fins de abate ou de coleta de ovos vivem em pequenos
espaços onde a alimentação é rigorosamente controlada para a carne e os ovos tenham a melhor qualidade
possível. A ração é geralmente composta por ingredientes como milho-farelo de soja, e diversos
nutrientes como cálcio e fósforo, calcário, fosfatos e micronutrientes (vitaminas e minerais)

Reprodução

As galinhas reproduzem-se através do contato sexual entre um macho e uma fêmea. O galo não
possui pênis, mas um poro na cloaca por onde ejacula o esperma que se parece com uma espuma
branca.

A cópula leva alguns segundos. O galo pode ou não realizar uma curta dança e então monta a
galinha pisando-lhe as costas e segurando-a pela nuca com o bico. Se a galinha o aceita, a cópula
ocorre, ou seja ela ergue a cauda e o par une as cloacas, momento em que o macho ejacula e a
fêmea recolhe o ejaculado. Após isso, o casal se separa.
As células espermáticas do macho dentro da galinha seguem para um órgão chamado
infundíbulo, onde ficam armazenadas aguardando a chegada de um óvulo maduro para a
fertilização. Cada novo óvulo maduro pode chegar ao infundíbulo em intervalos de 24 a 72
horas, aproximadamente.

No infundíbulo, o esperma pode permanecer viável por até um mês! No entanto, quando os galos
não são mantidos com as galinhas todo o tempo, pelo menos uma cobertura semanal é
aconselhável para a obtenção de ovos férteis. Ainda, na fertilização dos óvulos, funciona o
sistema: o último que entra o primeiro que sai, assim, a grande probabilidade é de que todos os
óvulos sejam fertilizados pelo último galo a ter contato sexual com a galinha, quando diversos
galos o fizeram

Maneio
O manejo geral da criação consiste nas práticas de manuseio das aves, buscando sempre o que é mais
adequado ao criador de aves
Sanidade animal
Principais Doenças das galinhas
Doença de Marek: atinge principalmente animais jovens.
Sintomas: - Andar cambaleante.
- Paralisia das pernas ou asas.
- A ave apóia o peito no chão e estica uma
perna para trás e outra para frente, ficando nessa posição.
Tratamento: Não há.
Prevenção: - Vacinar no primeiro dia de vida.
- Via: subcutânea ou intramuscular.
- Dose: depende da vacina usada.
Doença de “New Castle”: atinge aves jovens e adultas.
Sintomas: - Para ou diminui a alimentação.
- Febre.
- Espirros, tosse.
- Dificuldade de respirar.
- Paralisia parcial, tremores, torcedura do pescoço, cambalhotas para trás, caminhar em círculo.
Prevenção: - É importante seguir o esquema de vacinação:
1a = aos 10 dias de idade.
2a = aos 30 dias de idade.
3a = aos 60 dias de idade.
4a = aos 120 dias de idade.
- Vias de aplicação: nasal, ocular, intramuscular
ou na água dos bebedouros.
Bouba aviária: atinge aves jovens principalmente. Possui duas formas:
Cutânea: verrugas na crista, barbelas, pernas epés.
Diftérica: placas e bolhas na boca, laringe e
traquéia
Tratamento: Não há.
Prevenção: - Vacinação aos 21 dias de idade.
- Reforço aos dois meses após a primeira dose.
- Uma vez por ano se houver surtos.
- Via de aplicação: face interna da coxa.
Coccidiose
Sintomas: - Fezes com sangue e escuras.
- Asas caídas.
- Cristas pálidas (sem cor).
- Perda do apetite.
- Penas eriçadas.
Tratamento: - Pode-se utilizar medicamentos à base desulfas.
- Via de aplicação: na água de beber.
Prevenção: - Usar coccidiostáticos na ração. Esta substância impede o crescimento dos germes
que causam esta doença.
Coriza infecciosa: ataca as aves em qualquer idade,
principalmente nos meses frios.
Sintomas: - Espirros, tosse, dificuldade de respirar.
- Corrimento nasal e ocular.
- Face inchada, e às vezes também a barbela.
Tratamento: - Medicamentos à base de sulfas.
Prevenção: - Não existe vacina.
- É importante a limpeza do galinheiro.
- Evitar correntes de vento e umidade excessiva.

Tifo aviário: atinge principalmente aves adultas.


Sintomas: - Sede, perda do apetite, diarréia verdeamarelada.
- Asas caídas, cabeça baixa.
- Crista pálida.
Tratamento: - Medicamentos à base de sulfas e antibióticos.
- Via de aplicação: na água de beber.
Prevenção: - Vacinar aos três meses de idade e depois de
ano em ano.
- Vias de aplicação: subcutânea ou
intramuscular.
Cólera aviária: atinge geralmente aves adultas e maiores.
Sintomas: - Existem três formas de apresentação da doença:
1) Forma superaguda:
- As aves antes sadias, sem mostrar nenhum
sintoma, são encontradas mortas pela manhã.
2) Forma aguda:
- As aves ficam tristes, não bebem, não comem,
ficam pálidas e têm diarréia verde - amarelada.
- A crista, barbela e rosto ficam roxos ou
vermelho escuro.
- A mortalidade é de até 90 %.
3) Forma crônica:
- O rosto e barbelas ficam inchados, e as barbelas,
os brincos, a base dos pés e os joelhos, quentes e bastante
vermelhos.
Tratamento: - À base de Sulfaquinoxalina ou
Sulfametazina. Também pode-se usar
Nitrofuranos, Aureomicina ou Estreptomicina.
Prevenção: - Higiene e desinfecção.
- Fosso de putrefação para eliminar aves
mortas.
- Evitar contato com aves selvagens.
- Piso de cimento, lotes de idade única.
- Boa drenagem.

NB: A maioria das doenças de galinhas não tem tratamento e, por esse motivo, a vacinação é
muito importante, sendo uma forma prática, econômica e evita prejuízos.
Parasitas
Os parasitas internos (vermes e lombrigas) e externos (piolhos), causam grandes prejuízos
como: anemia, fraqueza e até morte das aves se for grande a infestação e “roubam”os nutrientes
que as aves necessitam.

- Deve-se combater os vermes através de vermífugos de amplo espectro dissolvidos na água.

- Os piolhos devem ser combatidos com inseticida próprio, tendo o cuidado de não atingir os
olhos, a boca ecloaca para não causar intoxicação, e o operador deve estar devidamente
protegido para também não se intoxicar.
Conclução
Finda a elaboracao do nossso trabalho podemos concluir que Os humanos iniciaram
a domesticação de galinhas de origem indiana com a finalidade de utilizá-las em briga de galos na Ásia,
África e Europa, sendo dada pouca atenção à produção de carne ou ovos.
A galinha apesar de ser conhecida vulgariamente no seu estado bom e apreciavel, esta sujeita a doenças
que podem ser prevenidas e que tem tratamnto, todavia esta também sujeita a doenças incuraveis assim
como o humano esta sujeito.

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