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Convenção de sinais
Excitação composta
Motor CC – Perdas e rendimento
Vt = Ea + Ra × I a
Ea = K a × Φ × ωm = Vt − Ra × I a
T = Ka × Φ × Ia
It = Ia + I f
Ea = K a × Φ × ωm = Vt - Ra × I a (1)
T = K a × Φ × I a (2)
de (1), temos que :
Vt - Ra × I a
ωm = (3)
Ka × Φ
de (2) em (3), temos que :
Vt R ×I Vt Ra
ωm = − a a = − ×T
K a × Φ K a × Φ K a × Φ (K a × Φ )2
Motor CC paralelo/independente – Característica Torque x Velocidade
Ø Se a tensão terminal Vt e o fluxo produzido pelo enrolamento de campo (Φ)
permanecerem constantes, tem-se uma relação torque versus velocidade linear:
Vt
ωm = k1 − k 2T
ωm Ka × Φ onde
Vt
k1 = é a velocidade da máquina a vazio
Ka × Φ
Ra
k2 = é a inclinação da reta T x ω m
T, Ia (K a × Φ )2
Ø A queda de velocidade com o aumento do torque (da carga) é pequena visto que Ra
é pequeno, ou seja, o motor CC shunt ou independente, mesmo sem controle, tem
boa regulação de velocidade.
Ø Além disso, em máquinas reais o fluxo Φ diminui com o aumento de Ia (reação de
armadura), resultando em aumento da velocidade. Portanto, a reação de armadura
melhora a regulação de velocidade de motores shunt e independente.
Obs: usualmente, a opção de controle via tensão terminal não é recomendada para
o motor de cc com excitação paralela visto que a corrente de campo (e
conseqüentemente o campo) varia com a tensão terminal. Isso exige
controladores mais complexos (controle simultâneo da tensão terminal e da
corrente de campo)
Motor CC paralelo/independente – Controle de velocidade via Vt
Vt Ra
ωm = − ×T
K a × Φ (K a × Φ )2
ωm = cte Vt3
Vt2
Vt1
T1 T2 T3 T
Ø Para cada valor de torque fornecido para a carga há um ajuste correspondente da
tensão terminal de forma a manter a velocidade constante.
Ø Para uma carga fixa pode-se conseguir variação suave de velocidade, desde zero
até valor nominal, através do ajuste de Vt. Porém, este método é caro, pois exige
uma fonte de tensão CC variável para o circuito de armadura.
Vt
Ra Ia
ωm
Motor CC paralelo/independente – Controle de velocidade via Vt
Ø Resumo:
ωm
Rfc|max
Rfc = 0
If
ω m = k3 − k 4T
Vt
onde k3 = é a velocidad e a vazio
Kf ×If
Ra
k4 = é a inclinação da reta T x ω m
(K f × I f )2
ωm = cte
If1
If2
Rfc = 0 If3
If
T1 T2 T3 T
Ø Controle de velocidade de zero até o valor base (velocidade base se refere aquela
atingida quando tensão terminal é nominal) é usualmente obtido através da
variação da tensão terminal Vt.
Ø Controle de velocidade além do valor base é obtido através da diminuição da
corrente de campo If.
Ø Se a corrente de armadura não exceder seu valor nominal, controle de velocidade
além do valor base é restrito a aplicações que demandam potência constante.
P = Vt I a = cte ≈ Ea I a
Portanto, ao se aumentar a velocidade,
Porém, Tω m = Ea I a →
a partir da diminuição da corrente de
Ea × I a cte campo If, o torque diminui.
→T = =
ωm ωm
As características de controle de Vt
P
tensão terminal Vt (operação torque T
Ø Resumo:
Motor CC paralelo/independente – Controle de velocidade via Ra
ω m = k5 − k 6 × T
Vt
onde k5 = é a velocidade a vazio
Ka × Φ
Ra + Rae
k6 =
(K a × Φ )2
Ø Para torque fixo, Rae pode ser ajustada de forma que o motor possa girar em
deferentes velocidades. Quanto maior Rae, menor a velocidade.
Ø Para torque variável, Rae pode ser ajustada para manter velocidade constante.
ωm
Rae = 0
ωcte
Rae1
Rae|max Rae2
Rae3
T1 T2 T3 T
Ø A velocidade pode ser variada de zero até o valor base, considerando torque
constante, através da variação da resistência Rae.
Aumento de Rae
ωbase ωm
Ø Resumo:
Próxima aula
1. MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA
• Motor CC série
• Motor CC composto
• DPP – dispositivo de proteção e partida