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A CULTURA MUÇULMANA DO ESTUPRO

Daniel Greenfield – 01/05/2011

Quando Lara Logan viajou ao Egito para cobrir os protestos da Praça Tahrir, ela não
sabia que estava indo trabalhar em um país onde os percentuais de mulheres
agredidas sexualmente, principalmente estrangeiras, são tão altos que se tornaram
universais. Em uma profissão politicamente correta, tais verdades são politicamente
incorretas. E mesmo hoje em dia toda a cobertura da imprensa evita
cuidadosamente mencionar uma palavra perigosa: Islã.

A cultura muçulmana do estupro não começou na Praça Tahrir, nem vai terminar lá.
Começou, na verdade, quando no ano 624 Maomé descobriu um modo engenhoso
de recompensar seus seguidores. Em acréscimo aos troféus de guerra, ele lhes deu
permissão para capturar e estuprar mulheres casadas. Antes isso seria considerado
adultério. Agora se tornara um incentivo para ser um dos Santos Guerreiros do
Islã. Não é difícil imaginar como era feio e terrível o acampamento dos seguidores
de Maomé para uma mulher. É por isso que a burca foi inventada.

Os apologetas islâmicos insistem em que a burca tem algo a ver com a modéstia
feminina. Mas o Corão explica abertamente por que ela foi criada. “Digam a suas
esposas e filhas e às mulheres dos crentes que vistam seus mantos (véus) por cima
do corpo todo, para que se distingam e não sejam molestadas.” O hijab foi
inventado por motivo semelhante no Líbano, nos anos 70, para distinguir as
mulheres xiitas, a fim de não serem molestadas por terroristas islâmicos. O
propósito da burca era parecido com uma marcação de gado, separando as
mulheres casadas com maridos muçulmanos das mulheres escravas que eram
capturadas na guerra. As primeiras eram propriedade de seus maridos e intocáveis,
as últimas eram presa legítima para qualquer um. Para um muçulmano, a burca é
um sinal que significa “apenas meu marido pode me estuprar”, enquanto a
ausência da burca significa “todos podem me estuprar”.

Quando o Grande Mufti da Austrália, Sheik Hilaly, justificou uma infame série de
estupros cometidos por gangues ao comparar as mulheres a carne abandonada
diante de um gato, ele explicou o fundamento da cultura muçulmana do estupro. As
mulheres são sempre a parte culpada, porque são mulheres. Se elas recusam-se a
se desfeminizar usando a burca e tornando-se apenas mais um fantasma
assombrando as ruas de Cairo ou Sidney com sua ausência de individualidade,
então elas são automaticamente culpadas de seu próprio estupro.

No Ocidente, o estupro é crime porque é um ataque a um ser humano. No Islã, só


é crime por ser um ato sexual que acontece fora do casamento. Em muitos países
islâmicos, zina, adultério ou conduta sexual imoral em geral, é uma acusação que
pode ser feita tanto contra o estuprador quanto sua vítima.

Mesmo no caso em que Maomé ordenou a execução de um estuprador, ele primeiro


perdoou sua vítima por tomar parte no ato. Na medida em que o Islã criminaliza o
estupro, ele o faz enquanto crime de propriedade ou perturbação da ordem pública.
E impõe exigências elevadas de prova cuja satisfação torna-se quase impossível.

No Islã as mulheres são objetos, não sujeitos. Fisicamente seus corpos inteiros são
considerados awrah, uma palavra árabe que significa nudez, falha ou defeito,
termos que resumem amplamente a visão muçulmana sobre as mulheres. Até
mesmo suas vozes são consideradas awrah, ou seja, até uma mulher totalmente
coberta é uma coisa imoral ao falar. A mulher existe dentro do Islã como um objeto
imoral. E isso dá aos homens muçulmanos a permissão implícita de atacá-la,
enquanto se culpa a própria natureza dela por tentá-los a cometer o ato.

O Islã não considera o estupro como um crime contra a mulher. É um crime contra
os pais e os maridos. Não há crime se um marido estuprar sua própria esposa. Essa
é uma regra que os eruditos muçulmanos continuam a pregar nos dias de hoje. E
um canal de TV islâmico do Reino Unido foi censurado por transmitir essa visão.
Sob a lei islâmica, um marido tem todo o direito de agredir sua esposa se ela se
recusa a servi-lo, até que ela consinta em fazê-lo. A mulher não tem controle sobre
seu corpo. Somente o homem a quem ela pertence tem esse poder.

Em uma sociedade tribal, o estupro é um crime contra a propriedade e a honra.


Para o pai, a virgindade da filha é um item valioso que aumenta seu valor de
mercado. Casá-la é uma maneira de estabelecer um relacionamento entre duas
famílias. Para o marido, a castidade de sua esposa mantém o valor de sua
propriedade e garante que a prole é realmente sua. Atacar uma mulher é cometer
um crime contra a propriedade comunal de uma família. Mas uma mulher sozinha
não tem direitos sobre seu corpo que todo homem é obrigado a respeitar, como
Lara Logan descobriu na Praça Tahrir.

Uma mulher desacompanhada não tem dono. Uma mulher estrangeira está fora da
proteção do sistema tribal que utiliza vendetas familiares para resolver disputas.
Não é à toa que os percentuais já estratosféricos de assédio sexual no Cairo sobem
a um valor universal quando se incluem as mulheres estrangeiras.

A burca coloca a responsabilidade de se desfeminizar e marcar-se como


propriedade nas próprias mulheres. Séculos de jurisprudência islâmica põem na
mulher o peso da responsabilidade por qualquer ataque, como objeto que tenta os
homens a pecar. O raciocínio circular do Islã diz que se um homem ataca uma
mulher, é porque ela o tentou. A feminilidade é inerentemente um objeto de
tentação. A burca e o hijab começaram como um modo de desfeminizar as
mulheres para sua proteção, mas terminaram como uma acusação às mulheres. As
mulheres passaram a não mais ser desfeminizadas para sua proteção, mas para a
proteção dos homens.

Por que teriam que ser desfeminizadas as mulheres, suas faces cobertas e sua voz
silenciada, se não houvesse uma força terrível e misteriosa na feminilidade que
provoca os homens?
Foi exatamente isso o que afirmou o ex-presidente do Irã, quando disse que “as
pesquisas científicas mostram que os cabelos das mulheres emitem raios que
enlouquecem os homens”. Mais recentemente, um clérigo iraniano explicou que as
mulheres que não se vestem com modéstia corrompem os homens e causam
terremotos. As rotas de vôo de aviões iranianos tiveram de ser desviadas de um
estádio onde mulheres jogavam futebol com medo de que seus raios capilares
pudessem afetar os passageiros.

Por trás dessa loucura dos raios capilares esconde-se uma idéia mais feia, a de que
as mulheres são criaturas não-naturais e que os homens não são responsáveis por
sua conduta diante delas. Se um homem estupra uma mulher, talvez os raios
capilares dela o levaram a fazê-lo. Se elas podem causar terremotos, por que não?
A cultura jurídica ocidental diz que os homens têm mais autocontrole quando
tratam com as mulheres. A jurisprudência islâmica cria razões contra as mulheres
para inocentar seus estupradores.

Como é que você vende a idéia de direitos iguais para pessoas que vêem as
mulheres como objetos perigosos que têm de ser trancados a sete chaves?

Sob o Islã uma mulher não pode dizer não exceto passivamente ao se
desfeminizar, ao permanecer de purdah em casa ou levar um purdah ao sair,
cobrindo todo seu corpo e rosto com uma burca, jamais encontrando o olhar de um
homem ou a ele se dirigindo. E mesmo que ela siga todas as regras e seja atacada,
então talvez tenham sido seus raios capilares que ultrapassaram o tecido negro da
burca, no fim das contas. Não há jeito de uma mulher ser inocente, exceto não
nascer. Enquanto objeto, ela é sempre culpada de seduzir os homens. Os níveis de
culpa podem variar. Se os níveis são bastante baixos, ela pode ser perdoada por
causar imoralidade e seu estuprador pode receber uma pena. E sua família ainda
pode matá-la a fim de enterrar, junto com seu corpo, a vergonha que ela
representa para eles.

Como todas as regras sociais, essas não se aplicam igualmente para todas as
mulheres. A filha de uma família rica, urbana e ocidentalizada gozará da imunidade
que a filha de uma família pobre de aldeia não terá. A filha rica vai freqüentar a
Escola Londrina de Economia, usar Twitter e servir como exemplo de que seu país e
o Islã são realmente muito liberais. A filha pobre será a segunda esposa de um
gordo e aborrecido mercador e terá sorte se ele não bater nela até a morte quando
ela perder seus encantos.

Enquanto isso, os rapazes percorrerão as ruas frustrados e chateados. Eles


roubarão tudo que não esteja amarrado, juntar-se-ão aos protestos e assediarão
sexualmente as mulheres. Quando repórteres ocidentais afluíram ao Cairo para
cobrir o movimento pró-democracia, eles foram cercados do que pensaram ser
manifestantes pró-democracia. O que estavam fazendo era adentrar numa das
cidades mais superpovoadas do mundo, onde gangues de manifestantes haviam
esmagado a polícia e criado um estado aberto de anarquia. A cultura muçulmana
do estupro fez o resto.

No que se refere aos atacantes, Lara Logan não tinha direitos que eles eram
obrigados a respeitar. Ela não era a esposa ou filha de ninguém que eles
conheciam. Ela não era nem mesmo muçulmana. Eles não tinham nenhuma relação
de parentesco com ela. Isso quer dizer que, da mesma forma que no acampamento
de Maomé, ela não pertencia a ninguém. Em outras palavras, ela era de quem
chegasse primeiro.

Na cultura muçulmana do estupro, uma mulher não pode ativamente recusar um


homem. Pode apenas passivamente demonstrar que ela lhe é proibida ao
desfeminizar-se a si mesma. Lara Logan não tinha feito isso. Mas mesmo que
tivesse feito, não lhe teria valido muito. Alguns anos atrás, até mulheres cobertas
dos pés à cabeça haviam sido atacadas por gangues no Cairo. Pondo mais lenha na
fogueira, vieram os cantos de “Yahood, Yahood”, “Judia, Judia”. Maomé decidiu
tornar legal a captura e o estupro de mulheres judias. A associação não foi feita
diretamente, mas indiretamente estava lá. Lara Logan foi marcada como membro
de uma tribo inimiga.

O raciocínio é bizarro, mas a jurisprudência islâmica é produto de tal bizarrice. Ela


se origina na vontade de Maomé, cujo único princípio consistente era fazer o que
ele quisesse. Como profeta, ele freqüentemente fazia e descumpria suas próprias
leis, e então fazia outras. Quatro testemunhas são necessárias para um ato de
imoralidade sexual, porque em um determinado momento três testemunhas
acusaram a própria esposa de Maomé de tal ato. Antes disso, Maomé havia agido
baseado no testemunho de apenas uma pessoa.

Maomé modificou a lei para poder se casar com a esposa de seu filho e ficar
trocando de esposas. Depois que Maomé recebeu outra urgente revelação
permitindo-lhe agir sexualmente como bem quisesse, sua esposa Aisha disse, “Ó
Apóstolo de Alá, eu só vejo que teu Senhor sempre se apressa em te satisfazer.”
Eis toda a jurisprudência islâmica. Era um código que existia apenas para satisfazer
os impulsos sexuais de Maomé.

Se Alá existia somente para permitir que mulheres servissem sexualmente a


Maomé, que poder podem ter as mulheres no Islã?

A cultura muçulmana do estupro origina-se daquele mesmo código. Um código que


existe para satisfazer e favorecer os homens muçulmanos e aviltar as mulheres
como uma espécie inferior, cujo corpo é imundície, cuja forma é corrupção e que só
pode ser boa na medida em que ela se torna uma não-pessoa, ficando quieta e
longe da vista. Ele começa com a inferioridade das mulheres e termina no paraíso
cheio de eternas virgens que jamais dizem não. Alguém poderá perguntar o que
ganham as mulheres. Mas o que elas ganham não importa. O Islã não foi mesmo
feito para elas.”

Original: Muslim Rape Culture and Lara Logan. Publicado no Spem in Alium.
Tradução: De Olho na Jihad. Reprodução: Heitor de Paola / Mídia Sem Máscara.
Leia mais: http://forum.antinovaordemmundial.com/Topico-os-estupros-praticados-
por-gangues-de-mu%C3%A7ulmanos-na-europa#ixzz4mAoahj5h

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