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ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
FISCALIZAÇÃO
DÍVIDA ATIVA
CERTIDÃO NEGATIVA
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
FISCALIZAÇÃO
STF
“I- Inadmissibilidade de apreensão de livros
contábeis e documentos fiscais realizada, em
escritório de contabilidade, por agentes
fazendários e policiais federais, sem mandado
judicial.
(Continua)
JURISPRUDÊNCIA
STF
“II- Espaço privado, não-aberto ao público,
sujeito à proteção constitucional da
inviolabilidade domiciliar (CF, art. 5º, XI).
Subsunção ao conceito normativo de ‘casa’.
Necessidade de ordem judicial.
(Continua)
JURISPRUDÊNCIA
III- Impossibilidade de utilização, pelo
Ministério Público, de prova obtida em
transgressão à garantia da inviolabilidade
domiciliar. Prova ilícita. Inidoneidade
jurídica.”
(STF - HC nº 82.788/RJ – RJ – Habeas Corpus
– Relator: Min. Celso de Mello – Julgamento:
12/04/2005 – Órgão: Segunda Turma –
Publicação: DJ 02/06/2006)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
É defeso à administração impedir ou cercear a
atividade profissional do contribuinte, para
compeli-lo ao pagamento de débito, uma vez
que este procedimento redundaria no bloqueio
de atividades lícitas.
(Agravo Regimental no Recurso Especial nº
2005/0027.678-4 – Rel. Ministro Luiz Fux – DJ
13/03/2006, p. 213.)
LEI COMPLEMENTAR 105/01
Art. 6º. As autoridades e os agentes fiscais
tributários da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios somente poderão
examinar documentos, livros e registros de
instituições financeiras, inclusive os referentes a
contas de depósitos e aplicações financeiras,
quando houver processo administrativo
instaurado ou procedimento fiscal em curso e
tais exames sejam considerados indispensáveis
pela autoridade administrativa competente.
LEI COMPLEMENTAR 105/01
STF
O Plenário, por maioria, proveu recurso
extraordinário para afastar a possibilidade de
a Receita Federal ter acesso direto a dados
bancários da empresa recorrente. (Continua)
JURISPRUDÊNCIA
Observou-se que o motivo seria o de
resguardar o cidadão de atos extravagantes
que pudessem, de alguma forma, alcançá-lo na
dignidade, de modo que o afastamento do
sigilo apenas seria permitido mediante ato de
órgão equidistante (Estado-juiz).
(RE 389808/PR, Rel.: Min. Marco Aurálio,
Julgamento em 15/12/2010, Publicação no
DJE nº 25 em 07/02/2011)
TERMO DE INÍCIO DE FISCALIZAÇÃO
Art. 196...
Parágrafo único. Os termos a que se refere este
artigo serão lavrados, sempre que possível, em
um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados
em separado deles se entregará, à pessoa
sujeita à fiscalização, cópia autenticada pela
autoridade a que se refere este artigo.
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR
INFORMAÇÕES AO FISCO
Art. 197. Mediante intimação escrita, são
obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com
relação aos bens, negócios ou atividades de
terceiros:
I - os tabeliães, escrivães e demais
serventuários de ofício;
II - os bancos, casas bancárias, Caixas
Econômicas e demais instituições financeiras;
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR
INFORMAÇÕES AO FISCO
Art. 197. Mediante intimação escrita, são
obrigados a prestar à autoridade
administrativa todas as informações de que
disponham com relação aos bens, negócios ou
atividades de terceiros:
III - as empresas de administração de bens;
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes
oficiais;
...
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR
INFORMAÇÕES AO FISCO
IV - os corretores, leiloeiros e despachantes
oficiais;
V - os inventariantes;
VI - os síndicos, comissários e liquidatários;
VII - quaisquer outras entidades ou pessoas
que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou
profissão.
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR
INFORMAÇÕES AO FISCO
Art. 197, Parágrafo único. A obrigação
prevista neste artigo não abrange a
prestação de informações quanto a fatos
sobre os quais o informante esteja
legalmente obrigado a observar segredo
em razão de cargo, ofício, função,
ministério, atividade ou profissão.
OBRIGAÇÃO DE PRESTAR
INFORMAÇÕES AO FISCO
São obrigados a
dar informações ao
Fisco Salvo se
a lei os
obrigar
Mediante intimação ao sigilo
administrativa
escrita:
Os tabeliães, escrivães e demais serventuários
de ofício;
Os bancos, casas bancárias, Caixas Econ. e
demais instituições financeiras;
STJ
“O dever de prestar informações não se
restringe ao sujeito passivo da obrigação
tributária – contribuinte e responsável –, mas
alcança, também, a terceiros, na forma
prevista em lei.”
(Continua)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Nesse sentido, a regra contida no art. 197 do
CTN estabelece a obrigação a terceiros de
fornecer dados que subsidiem a fiscalização
tributária.”
(REsp nº 147.215/RJ – Recurso Especial
nº 1997/0062.763-2 – Rel. Ministro Castro
Meira – DJ 13/06/2005, p. 217.)
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES PELO
FISCO
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na
legislação criminal, é vedada a divulgação,
por parte da Fazenda Pública ou de seus
servidores, de informação obtida em razão do
ofício sobre a situação econômica ou
financeira do sujeito passivo ou de terceiros e
sobre a natureza e o estado de seus negócios
ou atividades.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Art. 198......
§ 1º. Excetuam-se do disposto neste artigo,
além dos casos previstos no art. 199, os
seguintes:
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
I – requisição de autoridade judiciária no
interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa
no interesse da Administração Pública, desde
que seja comprovada a instauração regular de
processo administrativo, no órgão ou na
entidade respectiva, com o objetivo de
investigar o sujeito passivo a que se refere a
informação, por prática de infração
administrativa.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
Art. 198. ...
§ 2º. O intercâmbio de informação sigilosa, no
âmbito da Administração Pública, será
realizado mediante processo regularmente
instaurado, e a entrega será feita
pessoalmente à autoridade solicitante,
mediante recibo, que formalize a transferência
e assegure a preservação do sigilo.
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES
2
Na troca de informações entre as Fazendas
Públicas, desde que autorizadas por lei ou
convênio.
POSSIBILIDADES DE DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÕES PELO FISCO
3 Na troca de informações com Estados
estrangeiros, desde que autorizado por
tratado, acordo ou convênio.
4
Por solicitação da autoridade administrativa,
desde que seja comprovada a instauração
regular de processo administrativo.
POSSIBILIDADES DE DIVULGAÇÃO DE
INFORMAÇÕES PELO FISCO
5
Informações relativas a:
1) Representações para fins penais;
2) Inscrições na Dívida Ativa da Fazenda
Pública; e
3) Parcelamento ou moratória.
REQUISIÇÃO DA FORÇA PÚBLICA
Art. 200. As autoridades administrativas
federais poderão requisitar o auxílio da força
pública federal, estadual ou municipal, e
reciprocamente, quando vítimas de embaraço
ou desacato no exercício de suas funções, ou
quando necessário à efetivação de medida
prevista na legislação tributária, ainda que não
se configure fato definido em lei como crime
ou contravenção.
CÓDIGO PENAL
Art. 316. (...)
Fato Lançamento
Jurídico
Suspensão
Extinção
Crédito Exclusão
Tributário Dívida Ativa
Dívida em fase de
Ativa execução
Termo Certidão
de Inscrição na de Inscrição na
Dívida Ativa Dívida Ativa
DÍVIDA ATIVA
Art. 201. Constitui dívida ativa tributária a
proveniente de crédito dessa natureza,
regularmente inscrita na repartição
administrativa competente, depois de
esgotado o prazo fixado, para pagamento,
pela lei ou por decisão final proferida em
processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora
não exclui, para os efeitos deste artigo, a
liquidez do crédito.
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Nos tributos sujeitos a lançamento por
homologação, a declaração do contribuinte por
meio da Declaração de Contribuições e Tributos
Federais – DCTF elide a necessidade da
constituição formal do débito pelo Fisco.
(Continua)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
Súmula 392
A Fazenda Pública pode substituir a certidão
de dívida ativa (CDA) até a prolação da
sentença de embargos, quando se tratar de
correção de erro material ou formal, vedada a
modificação do sujeito passivo da execução.
JURISPRUDÊNCIA
“In casu, verifica-se que CDA embasadora do
executivo fiscal engloba vários exercícios num
só, sem que haja discriminação do principal e
dos consectários legais de cada ano, o que
impossibilita o exercício assegurado da ampla
defesa, posto dificultar a exata compreensão do
quantum exeqüendo. Dessarte, depreende-se
que a CDA em comento não atende aos
requisitos dispostos no art. 202 do CTN.”
(STJ - Recurso Especial nº 2005/0152.273-0 –
Rel. Ministro Luiz Fux – DJ 18/05/2006.)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A substituição da certidão de dívida ativa é
permitida até o momento em que for
proferida decisão de primeira instância, mas,
tão-somente, quando se tratar de erro formal
ou material, e não em casos que impliquem
alteração do próprio lançamento.”
(REsp nº 826.927/BA – Recurso Especial nº
2006/0051.444-7 – Ministro Castro Meira –
DJ 08/05/2006, p. 191.)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“A indicação, na certidão de dívida ativa, do
nome do responsável ou do co-responsável
(Lei nº 6.830/80, art. 2º, § 5º, I; CTN, art. 202,
I) confere ao indicado a condição de
legitimado passivo para a relação processual
executiva (CPC, art. 568, I), ....
(CONTINUA)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“... mas não confirma, a não ser por presunção
relativa (CTN, art. 204), a existência da
responsabilidade tributária, matéria que, se
for o caso, será decidida pelas vias cognitivas
próprias, especialmente a dos embargos à
execução.
(CONTINUA)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“É possível o reconhecimento, de ofício, de
matéria inerente à nulidade de título
executivo.
(CONTINUA)
JURISPRUDÊNCIA
“No entanto, ‘(...) insignificante defeito formal
que não compromete a essência do título
executivo não deve reclamar por parte do
exequente um novo processo com base em um
novo lançamento tributário para apuração do
tributo devido, posto conspirar contra o
princípio da efetividade aplicável ao processo
executivo extrajudicial’.
(CONTINUA)
JURISPRUDÊNCIA
“Tendo o tribunal a quo declarado, de
ofício, a nulidade da CDA, somente em
razão da falta de indicação temporal da
origem do tributo, culminou por afrontar o
art. 202, III, do CTN, aplicando-o com
excesso de rigorismo formal.
(STJ - Recurso Especial nº 2006/0052257-
4 – Rel. Ministro Francisco Falcão – DJ
01/06/2006, p. 169.)
PRESUNÇÃO “JURIS TANTUM” DE
CERTEZA E LIQUIDEZ
Art. 204. A dívida regularmente inscrita goza
da presunção de certeza e liquidez e tem o
efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere
este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo
ou do terceiro a que aproveite.
Dívida oriunda Crédito
do direito inscrito em
privado dívida ativa
STJ
“O crédito tributário só pode ter sua
exigibilidade suspensa na ocorrência de uma
das hipóteses estabelecidas no art. 151 do
mesmo diploma legal.
(Continua)
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“O ajuizamento de ação anulatória de débito
fiscal, desacompanhada de depósito no
montante integral, não tem o condão de
suspender o curso de execução fiscal já
proposta.”
(Agravo Regimental no Recurso Especial nº
2005/0015.836-2 – Rel. Ministro Luiz Fux – DJ
18/05/2006, p. 189.)
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:
(...)
VI – a certidão de dívida ativa da Fazenda
Pública da União, Estado, Distrito Federal,
Território e Município, correspondente aos
créditos inscritos na forma da lei;
(...)
§ 1º. A propositura de qualquer ação relativa ao
débito constante do título executivo não inibe o
credor de promover-lhe a execução.
CERTIDÃO NEGATIVA
Art. 205. A lei poderá exigir que a prova da
quitação de determinado tributo, quando
exigível, seja feita por certidão negativa,
expedida à vista de requerimento do
interessado, que contenha todas as
informações necessárias à identificação de
sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de
negócio ou atividade e indique o período a
que se refere o pedido.
CERTIDÃO NEGATIVA
RESPONSABILIDADE
PESSOAL FUNCIONAL CRIMINAL
Tem que Perde o Vai
pagar emprego preso
JURISPRUDÊNCIA
STJ
“Negócio executado à vista de certidão negativa
de débito para com a Fazenda Estadual. Fé
pública ao documento. Ato jurídico perfeito.
Impossibilidade de penhora sobre o bem
vendido.”
(REsp nº 37.523/SP – Recurso Especial nº
1993/0021.742-9 – Rel. Ministro Américo Luz –
DJ 19/09/1994, p. 24.677.)
CTN
DIPOSIÇÕES FINAIS
Art. 209. A expressão "Fazenda
Pública", quando empregada nesta
Lei sem qualificação, abrange a
Fazenda Pública da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios.
CONTAGEM DOS PRAZOS
Art. 210. Os prazos fixados nesta Lei ou
legislação tributária serão contínuos,
excluindo-se na sua contagem o dia de
início e incluindo-se o de vencimento.
Parágrafo único. Os prazos só se iniciam ou
vencem em dia de expediente normal na
repartição em que corra o processo ou deva
ser praticado o ato.
Dia do mês Dia da semana Observações
09/02 Quinta ----------
10/02 Sexta ----------
11/02 Sábado de ----------
carnaval
12/02 Domingo ----------
13/02 Segunda Ponto facultativo
14/02 Terça Feriado
15/02 Quarta de Meio expediente
cinzas
CONTAGEM DOS PRAZOS
Se o pedido foi feito no dia 09/02, a
contagem começa no dia 10/02 e é
contínua.
Se o pedido foi feito no dia 10/02, a
contagem começa no dia 16/02.