JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO SUL DO ONTÁRIO - O OBJECTIVO

PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER

Terça -Feira, 12 de Outubro 2010 | Ano I N.º17 www.pcnewsnetwork.com *www.abcpcn.ca *www.abcpcn.com DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Já avisou o marido ainda preso Mestre Hildebrando

Que tinha ganho o Prémio Nobel da Paz ainda dá cartas
Com oitenta e muitos anos,
Ele chorou e dedicou o prémio “aos mártires” da repressão das autoridades chinesas
Hildebrando Silva é, sem dúvida,
contra os manifestantes da Praça de Tiananmen, precisou a organização de direitos
humanos Freedom Now. Agora, Liu Xia está sob prisão domiciliária na sua casa em um dos expoentes máximos
Pequim, embora não tenha sido acusada de nada, adianta a organização de defesa dos das Artes Plásticas entre nós.
direitos humanos, num comunicado colocado online. Só pôde sair de casa para visitar Tem exposição na Galeria Almada
o marido. Não pode usar o telemóvel nem receber jornalistas ou amigos. Negreiros. Merece ser visitada.
Pág. 4
A 25 de Outubro há Eleições
Vai alta O Minho
a campanha aqui
tão
perto...
Rob Ford
apresenta-se
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Faial vai bem No Arsenal do Minho,

eram as celebrações

e... recomenda-se do 24.º ano

de actividade.
Destaque
para o Festival
de Folclore.

José Ferreira
e a sua Avião da Air Transat em aterragem
de emergência
Adiáspora.com
trouxeram a
Toronto uma
nutrida comitiva Foi ontem, segunda-feira. Uma aterragem forçada,
do Faial. Era sem consequências de maior, interrompeu uma
mais uma festa viagem que estavaa ser feita para Londres.
de convívio O aviãoseguia de Toronto para Gatwick
dos antigos alunos e a esta hora já os passageiros
do Liceu da seguiram noutro avião
Horta. Mas
deu para tudo. para o seu destino.. PÁG. 8
 2 . Nossa Gente
Uma teoria que deu, e dará
que falar (II)
Pedro Jorge
Costa Baptista
Com a falência da URSS, ficou como se sabe e - foi demon-
strado (até certo ponto) na última coluna - um vazio. Com
este, veio a “explosão” do crescimento dos Estados Unidos
da Europa, mas também de outras regiões com destaque para
o continente asiático com os “dragões” e os “tigres” asiáti-
cos (uma forma de representar o comportamento e a atitude
destes países na economia e no comercio internacionais),
mas também foi possível observar um outro acontecimento
que é curioso para os internacionalistas. Um desafio (que
contudo carrega imensas oportunidades) para os mesmos e
para os especialistas na disciplina do direito internacional, e
nos seus vários ramos (este tema iremos tratar).
O acontecimento foi a implosão, que as organizações de
carácter regional conheceram, sobretudo na área da econo-
mia (comércio – NAFTA, MERCOSUL, ASEAN…) e da
cooperação e aqui junta-se a economia, a estabilidade/segu-
rança política e a segurança militar, caso da OTAN – militar
e UE para a política e económica. Curioso é, contudo, obser-
var que os novos membros da UE e da OTAN são em quase
todos os casos membros das duas organizações. Sendo que a
Federação Russa não é parte destas duas OR, conclui-se que
um cuidadoso distanciamento ainda existe.
Tendo este ponto sido abordado vamos ao essencial. Após
a queda do muro de Berlim a Europa que apesar de estar já
numa evoluída CE, ao invés de optar por austerizar e excluir
a reunificada Alemanha, optou pelo contrario. Esta decisão
realista do mundo é não só maquiavélica... como sapiente.
Com a falência do sistema soviético, os aliados que antes se
sentiam no mínimo reprimidos e contidos, tiveram assim a
oportunidade de florescer.
Mas não foram só os aliados que tiveram esta oportunidade,
outros se não a tiveram, aproveitaram-se do facto de outros a
terem, tirando assim em seu proveito o que fosse possível. O
que a década de 90 começou foi uma verdadeira internacio-
nalização do mundo onde os serviços, as trocas, o comércio,
as comunicações, ideias e culturas tornaram-se definitiva-
mente e quase irremediavelmente globalizados.
A cultura ocidental foi importada para todo o mundo. Com
isso, regiões anteriormente estranhas à economia de mercado
passaram agora a fazer parte dele, não esquecendo que estas
culturas passaram a comprar e a consumir... ocidental.
Estamos no período do domínio da tríade, que compreende
os três grandes. NAFTA, UE, Japão. Que foi e ainda é o gru-
po que acumula mais receitas, mas também entre os três mais
se produz e maior volume de trocas.
Na III parte falar-se-á da tríade e do fenómeno da Ásia e da
China, e falar-se-á também de um acontecimento essencial
para o mundo de hoje. Antes irá fazer-se uma relação com a
teoria do Professor S. Huntington.
R E F E Ê N C I A
D E P
S E L E C Ç Ã O
A NOS S A
SAGRES
Diga lá...
*Situação económica entre nós. O que pensa?
A situação económica entre nós não é, de facto, das melhores. E mesmo que o Canadá tenha aguentado – esteja a
aguentar – a chamada crise internacional, há sectores que sofrem mais do que outros. Talvez por isso, demos connos-
co a perguntar a leitores o que pensa dessa mesma situação. Socorremo-nos, especialmente, de pessoas que tenham
“negócios” em empresas diversificadas.
De facto, o que pensa a nossa gente da situação económica?
LOURDES GÕRJÃO e JOÃO
LOPES (Caravela Restaurante)
- O negócio está, efectivamente,
JOSÉ DUARTE muito complicado. As pessoas
(Vista Sol Touirs) – Tudo está não aparecem e há pouco din-
em “lukewarm”, se assim me heiro para pagar as contas. Com
posso expressar. O nosso verão este novo imposto, H.S.T., tudo
até nem foi mal. Este H.S.T. aumentou. As taxas, as bebidas,
tem afectado bastante. O tempo a renda. Com tudo a subir, a
dirá o que isto irá... dar. Mas a situação é, cada vez mais, muito
verdade é que a crise afectou complicada. É esperar a ver até
onde isto vai...
todo o mundo.
Clubes e Associações
Envie-nos a sua lista de eventos semanais
ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE RABO DE PEIXE - Sábado,
23, 12.ºAniversário da Associação, a celebrar no salão de festas do
Local 183, com início às 19h00. Actuação do bailinho tradicional
de Rabo de Peixe, “Baile dos Pescadores” e actuação do conjunto
Mexe-Mexe e do artista Eddy Sousa e suas bailarinas. Contactar:
416-654-9313, 416-898-1413 ou 905-794-7517.
CASA CULTURAL DE VILA DO CONDE - No dia 13 de Novem-
bro, leva a efeito o seu 13º aniverssário. Às 7:00 pm., será servido
o Porto de Honra seguido do jantar o tradicional Bacalhau a narciso
e bife grelhado e sobremesa. No mesmo evento, será celebrado o
S.Martinho com castanhas, sendo feita a entrega dos trofeus aos
pescadores do concurso que foi realizado no passado mes de Junho.
O baile será abrilhantado pelo DG Mainstraim Entertainment. Para
mais informações, tel (905)629-9179 ou (416)558-9038.
CASA DO ALENTEJO – XXVI Semana Cultural Alentejana.
Quarta-feira, 13, Encontro literário com lançamento do livro de Do-
mingos Melo “Terei eu algo que dizer?”, pelas 18,30. Às 20h00 será
apresentado ainda o livro do grémio literário “Primeira Antologia”.
Quinta-feira, 14, Abertura oficial das festividades, com dia dedicado
ao sócio. Abertura das exposições de queijos alentejanos, artesana-
to, banca de turismo e de pintura. Conferência “Portugal através dos
12 de Outubro 2010
Por: Lara Ingrid/Sérgio Alexandre
HELDER COSTA (Caldense
Bakery) – O negócio em si não
CARLOS TEIXEIRA (Teix-
eira Accounting) - Em Julho, tem mudado muito. Ainda está
um pouco em baixo. Contrari-
tivemos um baixo GDP. As
taxas aumentaram. As despe- amente ao que muitos pensam,
a crise ainda não passou. A nova
sas aumentaram. O mercado
de Real Estate está muito caro. taxa não tem ajudado e os cus-
tos das coisas têm continuado a
Veja que há, até, muitos negó-
cios a fecharem as suas portas, subir. A electricidade, o gás e as
taxas de propriedades. A cidade
mesmo em áreas até aqui con-
sideradas muito boas. de Toronto está a ficar cara para
se viver.
cartoons de Luis Afonso” com o palestrante Luis Afonso. Espectá-
culo nocturno, com início às 21h30 e a presença de diversos grupos
corais e folclóricos. Sexta-feira, 15: Conferência “Alô Portugal”
com o apresentador e cantor José Figueiras. Espectáculo nocturno,
com início às 21h30 e a presença de diversos artistas. Sábado, 16:
Conferência “Venham ao Alentejo porque no Alentejo há mais!”.
Espectáculo nocturno de fado, com início às 21h30 e a presença de
Nuno da Câmara Pereira com os seus músicos privados. Primeira
parte por Minah Jardim. Domingo, 17: Exposição de numismática
com abertura às 10h00. Espectáculo “Festival de Música de Con-
certinas e Folclore à volta do mundo”, com início às 14h30 e a
presença de diversos grupos musicais e folclóricos da comunidade.
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DE MISSISSAUGA - Sába-
do, 16, Aniversário do Rancho, com o grupo Unique Touch.
FIRST PORTUGUESE - Quinta-feira, 14, Passeio a St. Jacob’s e
apanha da maçã.
GRACIOSA COMMUNITY CENTRE - Sábado, 16, Noite de
teatro “Três em Lua de Mel”, com o grupo “A Semente”, com jan-
tar e baile.
ORFEÃO STELLA MARIS, no Oásis Convention Centre Missis-
sauga, Sábado, 15 de Outubro, jantar de Gala em celebração do 5.º
Aniversário do Órfeão Stella Maris. Para reservas ou informações,
contactar: 905-273-5671 ou 416-653-2705.
RANCHO FOLCLÓRICO DA NAZARÉ - Sábado, 16 de Outu-
bro, Jantar comemorativo do 51.º aniversário da fundação do grupo,
com início às 19h00, no Salão da Igreja Slovak Roman Catholic
(5255 Thornwood Drive, Mississauga).
RANCHO FOLCLÓRICO ESTRELAS DO NORTE, 337B Sym-
ington Avenue – Sábado, 23 de Outubro, a Festa do Sarrabulho,
com comida tradicional (papas de sarrabulho e rojões). Musica e
som a cargo do John Santos e Concertinas. A festa decorre na Casa
da Madeira, 1621 Dupont Avenue, com inicio às 7:00 p.m. Detalhes
e marcacoes, com Lina Pedrosa, 416-988-2896.
SPORT CLUBE ANGRENSE - Sábado, 16, Baile das Vindimas,
pelas 19h00, com Tony Silveira.
SPORTING CLUBE PORTUGUÊS DE TORONTO - Sábado, 16
de Outubro, Jantar dos Campeões e baile com o Conjunto Sympatia.
 12 de Outubro 2010 Material Editorial . 3
EDITORIAL

*À procura de um ditador?
Até por cá. Os que deixaram o País para encontrar um novo rumo
para o futuro, ainda olham com amor e saudade... o País que se
chama Portugal e que vai de mal a pior. Até por cá se olha para o
torrão pátrio e se pensa que... assim não. Agora é o PSD a insistir
que não vai aceitar novos aumentos de impostos. E a esparramar
essa ideia por tudo o que é sítio... pedindo mesmo ideias... mais
ideias para, sem aumentar impostos... fazer entrar o País no sadio
“deve e haver” que é apanágio de todos, menos nosso.
E é aí que surgem ideias de longes terras. Com gente que, de há
muito, é marginalizada e mesmo assim quer que Portugal se rege-
nere. Em lugar comum crescente, as gentes da sede de S. Caetano
insistem em que é importante atacar a máquina do Estado. Claro,
claro. Entendemos. E os serviços obsoletos que servem de sede
a compadrios? Com nome de institutos ou de fundações, de em-
presas públicas e de quejandas há centenas de coisas assim... que
fazem que andam sem andar. E aí, sim, é preciso cortar... cerce.
E é no meio de tudo isto, no meio de todo este “bruá”, que apa-
rece o novíssimo Governador do Banco de Portugal a dizer que o
que faz falta... é animar a malta... com mais poupanças. Que os de
hoje não têm o hábito de poupar.
Pois... poupar o quê? Se é por essas e por outras que Portugal se
transformou, aos poucos, num protectorado dos mercados finan-
ceiros. Ninguém disse a este senhor – e a muitos outros senhores da
(des)governação portuguesa... que há pouca gente que pode poupar.
Sobretudo agora.
É que o pacote de austeridade que aí vem... torna tudo ainda mais
difícil. Os funcionários públicos, por exemplo, têm o seu orçamen-
to cortado. E em muito. E todos, mas todos, vão pagar mais impos-
tos. E o pior de tudo isto é que estes constrangimentos (?) vão criar
mais desemprego.
Poupar no salário? Exercício de ginástica que, infelizmente, não
está na mão de muitas centenas de milhar de famílias.
Diz-se agora – e não seremos nós quem o negaremos – que os Re-
publicanos quando foram para o Poder não tinham noção alguma
do que era governar. E tantas fizeram... que conseguiram criar
lastro e condições para aparecer a Ditadura. Sim, foram os Re-
publicanos de que os socialistas são herdeiros. A chamada Pri-
meira República não foi, de forma alguma, um mar de rosas. Foi
o regime de então que, em vez de sair da tal crise... criou outra
bem pior. De tal forma que foi preciso ir a Coimbra buscar um
quase Messias... para salvar tudo aquilo. Em termos financeiros
e económicos. Em termos de ordem pública... a República foi, de
facto, uma calamidade.
Hoje, pelos vistos, estamos na mesma. Não há dinheiro. Não há
empregos. E não há, sobretudo, vergonha para ver que o País não
se aguenta, assim, por muito mais tempo. Se até os jovens estão
agora a enfileirar pela Emigração! Se os jovens são, afinal, os
mais castigados na onda de desemprego!
Não sei se os que acreditam no País – lá como cá – não andam já à
procura de um caudilho, minimamente decente, para salvar o que
resta de um País que já foi nobre e generoso. E nem sabemos se
esse caudilho existe... algures!

Em tempo de crise... Crise: Mito ou realidade?

gastos escusados
Ninguém o ignora, estamos a viver um tempo
muito difícil. Numa altura em que se comemora
os 100 anos da República, devemos ter presente
os acontecimentos que levaram a que o sonho
de então se esvaísse, face à luta intensa política
fratricida.
Parece que o nosso Primeiro-Ministro não apren-
deu a lição e a sua persistente obstinação de que
é o único dono da verdade, está a levarmos para
o precipício. Ele não quer aperceber-se do que
o povo pense e não liga nenhuma às manifesta-
ções… Faz-me lembrar aquele Primeiro-Minis-
tro que não lia os jornais e é assim que, 22 anos
depois, os trabalhadores vão sair à rua para uma
greve geral.
Sócrates vai ser lembrado como um Primeiro-
Ministro sinistro, pois Portugal regista neste
momento a maior taxa de desemprego, o maior
défice, a maior dívida pública. A incompetência
campeia e a despesa do Estado é sempre a subir
com exemplos de gastos desmesurados para o
período que atravessamos, sem que o Governo
venha explicar com transparência os que se passa
com as contas do Estado.
As medidas anunciadas vêm asfixiar ainda mais a
economia do país e sem crescimento económico
não há criação de emprego. Corta-se a despesa
essencial para desviar as atenções dos verda-
deiros cortes da despesa acessória, onde o despe-
Segundo o relatório semestral “World Economic Cristina Alves
António Pedro Costa Outlook” do Fundo Monetário Internacional
Deputado Regional (FMI), em 2011 o desemprego em Portugal vai
jornalista (Lisboa)
dos Açores estar a caminho dos 11 por cento da população
activa e a economia deverá estagnar (zero por grande risco na sociedade portuguesa, que é o
cento de crescimento no próximo ano). A insti- risco da overdose, que está a provocar medidas
à classe média, enquanto se não penaliza dura-
tuição sedeada em Washington contraria assim o ilegais, como o encerramento ilegal de empre-
mente quem ganha somas astronómicas.
relativo optimismo do Governo português relati- sas, lay-offs, salários em atraso e também des-
É escandaloso e é preciso acabar, por exemplo,
vamente a 2011. Em Julho, o executivo de Lis- pedimentos colectivos, muito para além do que a
com aquisição pelas entidades públicas de frotas
boa avançou com uma previsão de 0,5 por cento crise tornaria eventualmente necessário.
de viaturas de luxo ou mesmo os jantares da de
de crescimento no próximo ano e com uma pro- Para que terminem todas as ilegalidades é ex-
220 mil euros da Direcção de Impostas, na sua
jecção de 10,1 por cento para o desemprego. tremamente importante que o Governo faça do
festa dos 160 anos ou da ANACOM que custou
combate à ilegalidade uma prioridade, porque de
150 mil. Por outro lado, a administração pública
O FMI mostra que 2011 será mais um ano para facto poderão ter um efeito bola de neve profun-
gastou com as festas 12 milhões, com destaque
esquecer: a inflação deverá ser muito baixa, re- damente negativo.
para o espectáculo das 7 maravilhas de Portugal,
que só a parte do Governo Regional foi de 1.5 flexo da total anemia em que Portugal vai cair.
Razão: as políticas de austeridade do Governo e Para mim é bastante visível que alguns em-
milhões.
a falta de competitividade das empresas. presários estão a aproveitar-se das dificuldades
Acontece que todas as instituições financeiras
Portugal está constrangido pelos desequilíbrios actuais e este risco de uma overdose de crise e a
não têm boas previsões para o nosso país e que
orçamentais de competitividade, pelo que o grande insegurança que está a criar nas pessoas
o próximo ano será ainda mais difícil para os
nosso crescimento será muito mais baixo do e também nos empresários pode provocar uma
portugueses, com nova recessão, e isto porque
que noutros países. Actualmente, temos no ter- reacção em cadeia.
a quebra no consumo das famílias e no investi-
mento das empresas, terá efeitos muito negativos reno as medidas mais duras de redução do défice,
uma opção de política que explica as dores da Resta saber se quando esta depressão financeira
no abrandamento económico.
economia, do mercado de trabalho e das nossas passar, mesmo que seja daqui a muitos anos, as
Aos olhos dos cidadãos, a austeridade apregoada
carteiras. empresas não vão continuar a utilizar este argu-
pelo Governo tem de ser consequente e os gastos
mento como um escape, já que esta questão se
substanciais em questões menores devem ser evi-
Perante esta crise, muitas empresas e empresári- tem revelado um verdadeiro ‘filão’ para todo o
tados ao máximo, para que o exemplo venha de
os aproveitam-se disso para reagir de maneira tipo de oportunismos, com o qual os empregados
cima e “o mal seja efectivamente repartidos por
excessiva à própria situação económica. Há um fazem face diariamente.
todas as aldeias”.

SAGRES
sismo é enorme, pedindo-se sacrifícios sobretudo

PURO
SABOR
 4 . Comunidades 12 de Outubro 2010

Mais uma Exposição de Mestre Hildebrando Silva

*Na Galeria Almada Negreiros... “Motivos Portugueses”
Motivos Portugueses é o título da exposição que, desde quinta-fei-
ra, está patente na Galeria Almada Negreiros, Consulado-Geral de
Portugal em Toronto. Uma exposição de Hildebrando Silva. Nas-
cido na freguesia da Sé, em Angra do Heroísmo, a 24 de Outubro
de 1922, Hildebrando Silva tirou o curso comercial e ingressou nas
artes gráficas como ilustrador de várias revistas e manuais técnicos.
Autodidacta, especializado em pintura a óleo, aguarela, carvão e
acrílico, as suas obras destacam-se pelo seu colorido vivo e pe-
los seus tons dramáticos. Para além de inúmeras exposições indi-
viduais e colectivas, as suas obras encontram-se representadas em
igrejas, clubes e associações, espaços comerciais, galerias de arte e
em muitas colecções privadas.
Chegam-nos ecos da abertura de ontem da exposição em causa.
Muita gente falou na sua obra. E ganhou particular relevância a
“apreciação” que captámos de “oficiais do mesmo ofóicio”, Luis
Palaio e António Louvado. Para um e outro, Hildebrando Silva é
mesmo “um mestre”.
Palaio entende que é como que uma “legenda nossa” que temos de
preservar. Sobretudo pelo que ele representa na Arte. Para António
Livado, saber a sua idade e vê-lo ainda a trabalhar, é algo que “nos
empolga”.
Fernando Cruz Gomes
também de lá, e a mãe, Maria de Lourdes Borges da Silva, nascera
na freguesia das Velas, São Jorge. Reside em Toronto há mais de
três décadas. É casado com Guiomar Borges da Silva, natural da
Fonte do Bastardo, Ilha Terceira.
Faz da modéstia e humildade a sua arma de eleição. Com ela brinca
e trabalha, entretendo-se a tutear o Futuro que aí vem e a recordar
(só por recordar) coisas e loisas do antigamente. Antigamente era
assim...
Tem 88 anos de vida. E tem ainda amor para dar e vender. Amor à
terra que o viu nascer. À terra onde lhe vão ficando os ossos, como
diz. E amor ao seu trabalho de sempre. “Quando a saudade me
invade... canto o fado” – alguém cantava. No caso de Hildebrando
Silva, quando a saudade o invade... passa à tela os sentimentos que
lhe povoam o coração.
O Canadá abriu-se-lhe em 1966. Já em Toronto, participou em
várias exposições individuais e colectivas. Muitas igrejas locais ai-
nda hoje têm a sua marca quando de Arte se fala. E deu, com o seu
labor, a noção de que “pelo trabalho se consegue tudo...”
Se puderem... passem pelo Consulado. Hildebrando Dsilva merece.

Honra e glória para um Pintor

Já não falta muito para o segundo aniversário de uma data interes-
sante. Os anais hão-de dizer que, a 24 de Novembro de 2008, o
Estado Português cumpriu a obrigação de homenagear um Grande
Português – amante da sua terra Açores – e um Grande Artista. Um
grande Embaixador das coisas de Portugal entre nós. A Ordem de
Mérito, no grau de comendador, foi entregue a Hildebrando Borges
Silva, um “dos nossos...”
Hildebrando Silva nasceu a 24 de Outubro de 1922, na freguesia
da Sé, cidade de Angra de Heroísmo. O pai, Manuel da Silva, era

“Confluências da Alma Lusa”

em mais um aniversário
de Adiaspora.com
Subordinados ao tema “Confluências da Alma Lusa”, os trabalhos
vão decorrer nos dias 23 e 24 de Outubro, no Salão da Filarmónica
Lajense, Lajes do Pico, Açores.
Segundo José Ferreira, o portal Adiaspora.com tem como missão
promover e divulgar a Lusitanidade em toda a sua pluridimension-
alidade com recurso às novas tecnologias, por forma a fomentar
uma maior interactividade entre os diversos agentes actuantes na
Diáspora Lusa.

A acompanhar
Este ano, o painel de convidados inclui Jorge Eduardo St. Aubyn
de Figueiredo, Presidente da Câmara Municipal do Sal, que neste
evento representará não só os seus munícipes, mas também todo
o componente caboverdiano da vasta tapeçaria Lusa presente no

o dia-a-dia das comunidades

Mundo.

Há, entretanto, a indicação de que todos são bem vindos, “para

juntos celebraramos a nossa Lusitanidade comum, na edénica Ilha
do Pico”.
12 de Outubro 2010
Comentário Semanal de Economia e Mercados
– Semana de 4 a 8 de Outubro
FMI prevê recessão
Parceria ABC/Montepio
para Portugal
em 2011
Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI)
veio publicar o seu World Economic Outlook, revendo em alta
as previsões para o crescimento da Economia Mundial, para este
ano, em 0.2 pontos percentuais (p.p.), para 4.8% – o crescimento
mais elevado desde 2007, mas revendo em baixa, em 0.1 p.p., as
perspectivas de crescimento para o próximo ano (+4.2%).
A liderar a recuperação estarão as Economias Emergentes, onde
o Fundo espera que o crescimento atinja os 7.1%, mais 0.3 p.p.
do que o estimado nas suas previsões de Julho. Também as pre-
visões para as Economias Desenvolvidas foram revistas em alta,
mas, apenas, em 0.1 p.p., e para um crescimento bastante infe-
rior, de 2.7%. Já para 2011, o FMI aponta para um crescimento
de 6.4% nas Economias Emergentes, mantendo a sua anterior
projecção, mas revendo, em baixa, em 0.2 p.p., o crescimento
das Economias Desenvolvidas (+2.2%), onde a recuperação do
Mercado Laboral e do Consumo Privado tem vindo a ser real-
izada de uma forma lenta e o sistema bancário permanece com
critérios de concessão de crédito restritivos.
Relativamente às perspectivas de crescimento para as principais
economias, para os EUA, o FMI veio não só rever em baixa
as perspectivas para este ano, de 3.3% para 2.6%, como para
o próximo ano, em 0.6 p.p., para 2.3%. Já para a Zona Euro,
o FMI veio rever em alta as suas previsões de crescimento de
1.0% para 1.7%, em resultado, essencialmente, de um 1º semes-
tre claramente mais forte do que anteriormente antecipado, facto
que, devido ao efeito de carry-over, levou o Fundo a aumentar as
Comunidades . 5
Miller apoia Pantalone
na sua corrida para Mayor
Rodeado de dezenas de apoiantes, numa Escola de Inglês
para recém-chegados, em Scarborough, Joe Pantalone rece-
beu, com satisfação e orgulho, o apoio do Mayor David
Miller.
No Centro Canadiano para Estudos Linguísticos e Culturais,
o Mayor falou de Joe Pantalone como tendo desempenhado
um grande papel nos avanços feitos nos últimos 7 anos, para
uma cidade mais inclusiva, mais equilibrada e próspera. “Ele
tem um palmarés de 30 anos de bom trabalho a construer
consensus em ordem à edificação de Toronto. Sabe como tra-
balhar com as pessoas de cada crença política, de qualquer
origem”.
David Miller referiu especialmente “a extraordinária visão
e sucesso” de Joe, transformando a Exhibition Place numa
empresa lucrativa e uma fonte de energia verde, bem como
fazer de Toronto a primeira cidade da América do Norte com Joe Pantalone agradeceu a Miller o ter construido os funda-
turbinas a vento, trazendo os Pinewood Studios para Toron- mentos para uma cidade do século 21, e prometeu lever este
to, e outros avanços do género. trabalho para o próximo patamar. “Estamos precisamente
Sublinhou ainda o facto de Joe Pantalone ser o único can- aqui, em Scarborough, porque aqui estamos, depois de sete
didate progressista na corrida, não hesitando em tomar at- anos, a ser confrontados com os desafios da amalgamação”,
titudes que sejam mesmo de acordo com o progresso da ci- disse.
dade. “Nós criámos financiamentos para um novo trânsito rápido,
“Tenho estado a acompanhar a corrida ao lugar de mayor o primeiro numa geração, e o primeiro a atingir os subúrbi-
com incrível frustração e uma certa angústia”, disse Miller. os. Começãmos a investir em prioridades para os arredores.
“Tenho visto candidatos que querem deitar a cidade abaixo. Fizemos grandes passos em programas de emprego para
Nós estamos aqui no centro de pessoas que escolheram esta jovens, segurança das comunidades e rejuvenescimento da
cidade como o melhor lugar oara viver, e temos apenas um nossa habitação social”.
candidate preparado para fazer frente aos desafios que eles Terminou com uma promessa clara: “Muito já foi cumprido.
também deveriam ver. E este é Joe Pantalone”. Muito mais há a fazer”.

Rob Ford apresenta-se

perspectivas de crescimento igualmente para o próximo ano, em
0.2 p.p., para 1.5%. Para o Japão, a previsão do FMI foi revista
em alta, em 0.4 p.p., para 2.8%, mas o forte abrandamento na 2ª

metade deste ano conduziu a uma revisão em baixa, em 0.3 p.p.,
das previsões do próximo ano (+1.5%).
Relativamente a Portugal, em que as anteriores previsões data-
vam ainda de Abril, a previsão de crescimento, para 2010, foi
revista de 0.3% para 1.1% (também decorrente da forte dinâmica
da economia nacional, na 1ª metade do ano), enquanto, para
2011, a revisão foi no sentido oposto, esperando uma estagnação
face aos 0.7% anteriormente previstos.
Também o Banco de Portugal (BdP) actualizou, na semana pas-
sada, as suas perspectivas para a economia portuguesa, no âmbito
da publicação do seu Boletim Económico de Outono, apontando
para crescimentos em linha com os avançados pelo FMI. Com
efeito, a Autoridade Monetária espera, igualmente, que a econo-
mia registe uma estagnação no próximo ano, após o crescimento
de 1.2% projectado para 2010 (apenas 0.1 p.p. acima do previsto
pelo FMI). Esta evolução resultará do efeito conjugado da con-
tracção da Procura Interna, a partir da 2ª metade de 2010, com o
abrandamento das Exportações em linha com a desaceleração do
crescimento da Procura Externa dirigida às empresas portugue-
sas. O BdP refere que os riscos da projecção são marcadamente
descendentes, encontrando-se exacerbados pelo facto de apenas
se incluir o conjunto de medidas de política orçamental que satis-
faz os critérios acordados no âmbito dos exercícios de projecção
do Eurosistema, ou seja, as medidas especificadas com detalhe
suficiente e já aprovadas em termos legais, ou com elevada pos-
sibilidade de aprovação legislativa, não incluindo, nesse sentido,
o novo pacote de medidas de austeridade recentemente anuncia-
das pelo Governo português.
De resto, também o FMI referiu que as suas últimas previsões
não têm ainda em conta aquelas medidas. No entanto, de acordo
com um dos economistas da instituição, Jörg Decressin, tendo
de “rosto humano”
A verdade é que cá em casa não conheciam muito bem Rob
Ford. Ouvia-se falar nele, sim, mas não havia altura para es-
tarmos com ele e com a sua maneira de ver os problemas.
Até que isso aconteceu, há dias, em plena Dundas, numa re-
união que teve, designadamente com elementos da comuni-
dade portuguesa.
Para já ouvimo-lo a dizer que vai fazer “marcha atrás”
naquela coisa do estacionamento da Dundas e College. Pen-
sar também em fazer o mesmo – ou seja eliminar – um es-
quema de estacionamento que estaria previsto para a Bloor e
Danforth, a favor das linhas para as bicicletas.
Pretende, também, anular a recente By-Law de restrição de
estacionamento nos driveways privados.
Conversas de fala-só? Quem o conhece bem diz que não.
Que as suas promessas são mesmo para se cumprir.
Se assim for, vão ser também eliminados os 60 dolares de
sêlo de automóvel para os moradores de Toronto.
Menos gastos camarários
Tudo isto para fazer com que a City Hall posdsa, efecti-
vamente, “emagrecer” um pouco mais. A este propósito, a
recolha do lixo também vai sofrer remodelações para mel-
hor. Como teremos um certo desenvolvimento dos TTC e a
respectiva limpeza. Pensa, a este propósito, ser interessante
que os funcionários do TTC tenham obrigatoriamente o
nome na camisa ou casaco, para fácil identificação.
Na conversa que se foi entabulando, Rob Ford insistiu em
que quer trabalhar para todos os cidadãos de Toronto, sem
favoritismo de qualquer espécie. Acha que se deve eliminar
o imposto de transacção promulgado pelo presente Mayor.
Por outro lado, vai dando o seu “não” ao aumento de taxas,
tanto comercial como residencial, pois procurará poupança
noutros campos.
Gostámos. Valeu a pena. Bento de São José tentou que mui-
tos Portugueses estivessem com Ford e vai, em breve, tentar
fazer uma apresentação do candidato aos meios de Informa-
ção de expressão portuguesa.
Vale a pena.

“Experiência mágica e inesquecível” no Canadá

em conta o impacto no PIB dessas medidas – que incluem, desig-
nadamente, um corte de 5% na massa salarial da função pública
e uma nova subida para 23% da taxa normal do IVA –, será de
esperar uma contracção de 1.4% do PIB português, no próximo
ano. Trata-se de um valor relativamente em linha com os que têm
sido lançados para a imprensa, na última semana, mas que, numa
- promete Herman José
Depois de 25 anos, Herman José volta ao Canadá a 23 de Outubro
primeira análise, nos parece um pouco excessivo. Com efeito, e
com um espectáculo único, para celebrar uma noite de agradeci-
embora consideremos que dificilmente Portugal conseguirá es-
mento com Pedro Maia e Carla Tavares, duas personagens, que
capar a uma nova recessão, no próximo ano, esta não deverá ser
Herman considera “muito activas e especiais e que com o tempo se
tão acentuada, prevendo-se uma contracção do PIB, em 2011,
tornaram amigos e grande apoiantes da minha actividade artística”.
na ordem dos 0.5%. Também para este ano prevemos um cresci-
Dia 23 de Outubro é o dia marcado para esta “Hora de Agradeci-
mento superior ao projectado pelo FMI e pelo BdP, na ordem dos
mento” no Toronto Centre for the Arts.
1.5%. Tal resulta do facto de, ao contrário do implícito na pre-
Ao ser contactado pelo ABC, Herman confessou que esta “será uma
visões destas duas entidades, considerarmos que no 2º semestre
bela forma de estabelecer laços com um público muito especial, e
a economia portuguesa terá conseguido manter-se relativamente
muito receptivo, fazendo aquilo que melhor faço na vida, e que foi
estagnada, beneficiando, no último trimestre deste ano, de um
a base de toda a minha carreira: o meu ‘one man show’”.
eventual efeito de antecipação de aquisições por parte de alguns
Enquanto português, o artista considera que este tipo de participa-
agentes económicos, atendendo ao anunciado agravamento da
ções junto da comunidade emigrante “são actividades essenciais,
carga fiscal no início de 2011. A menos de três semanas da sua passagem pelo Canadá, Herman
não só para o artista, que estende a sua actividade a outros públicos,
Rui Bernardes Serra (RBSerra@Montepio.pt) José confessa que mais do que expectativas para a sua participação
como para quem assiste, porque para além das quase duas horas de
José Miguel Moreira (JoseMoreira@Montepio.pt) junto da comunidade portuguesa tem certezas: “a de que vai ser
gargalhadas e música, têm a oportunidade de matar saudades das
suas raízes e da sua língua”. uma experiência mágica e inesquecível!”. - CA
 6 . Comunidades 12 de Outubro 2010

O Minho aqui tão perto…

* Santoinho já entrou nos hábitos dos Portugueses de cá... Carlo Miguel Cruz Gomes

Carlos Gonçalves já antes nos tinha dito que a festa
grande – a “festa maior” – era mesmo a do Santoinho.
É, de facto, a festa maior. Decorreu, lá para cima, no
Downsview Park, a partir das 4 horas da tarde de do-
mingo.
E nós estivemos lá. Acompanhámos todo o desenrolar
das “cerimónias”... que não eram mais do que a anima-
ção constante, o viver uma tradição que vem de pais
para filhos... e estes hão-de transmitir aos vindouros.
Cerimónias populares, portanto.
E a verdade é que há gente – vinda de toda a parte, des-
ignadamente dos Estados Unidos – que se reencontra
sempre por esta altura. Há quem se despeça, no fim,
com um “então até para o ano no Santoinho...”
que seguidos...”, como nos disse Francisco José, que já
há muito se chama Frank e tudo. “E olhe que para o ano
cá estaremos de novo...” Era a esposa a dizer-nos. Uma
Soledade que já há muito fala o Português mas com um
sotaque assim meio hispânico.
“Dicas” de fervor
Lá dentro era o António César a dar-nos “dicas” sobre
a forma como tudo estava a decorrer. “Dicas” que nos
serviram para andarmos por ali. A ver tudo o que havia
a ver, designadamente, os “cabeçudos”,

De Newark, pois claro

A Associação Cultural do Minho, agora a celebrar os
seus 33 anos de existência – e há quem diga que são
mais... – está em plena actividade. E ganhou, decerto,
nova força com a realização das Festas do Santoinho.
Festas que, a exemplo do que acontece – lá como cá –
são mesmo um dos ex libris daquela bonita Província
de Portugal.
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Uma das “forças” maiores veio com o Rancho Fol-
clórico Barcuense de Newark. Que ainda encontrámos
cá fora... e que até aceitou parar para nos deixar tirar
uma foto. Rindo-se até quando lhe atirámos – a jeito de
provocação sadia... – com um “Viva o Sporting”. Fan-
tásticos aqueles jovens. Fantásticos os elementos que
os acompanhavam. Newark é também “nossa”, não é?
Em conversa muito rápida, com alguns dos que atraves-
saram a fronteira... até encontrámos quem nos dissesse
que já vinha ao Santoinho... “há cinco anos”. E “olhe
os “gigantones” e os “Zés Pereiras” que davam o habit-
ual ar da sua graça. Só os mais miúdos é que chegaram
a ter medo. Pelo menos um que nós vimos...
Não sabemos é se este género de divertimento e de es-
pectáculo... não é mesmo úinico. É que os “cabeçudos”
só se deixam ver neste Santoinho que já é bem nosso.
Os “cabeçudos” e os Zés Preiras. Embora estes, às vez-
es, já apareçam noutras romarias nossas.
Isto sem esquecer o “Império Show, que veio de Por-
tugal, e que é considerado um dos melhores da Europa,
no seu género.
Claro que esteve presente, também – e já o tínhamos
visto a “brilhar” muitas vezes - o Rancho Folclórico da
Associação Cultural do Minho. Um Ranchjo à altura
das circunstâncias. E que, em termos do Santoinho –
mas não só – brilha em grande.
Nós nem tivemos muito tempo para provar... mas
houve por lá sardinhas, febras, caldo verde e... o vinho
verde, claro.
 12 de Outubro 2010 Comunidades . 7

António César já é “habitué” destas coisas. E não perde uma pitada do interesse que é, Zés P´reiras. A zumbar. A dar um ar todo seu. E a dizer que também por aí a tradição não se perde.
afinal, de todos. E não deixa de ser, também, dos orgãos de Informação. E vai sendo transmitida de pais para filhos. E destes para os que hão-de vir.

O Arsenal do Minho (24 anos) também... Fernando Cruz Gomes

O Arsenal do Minho es-
teve, neste fim-de-semana, a
comemorar os seus 24 anos
de existência. Na sexta-fei-
ra, era o Porto de Honra na
sede. Com algum entusias-
mo e animação. Depois, no
sábado, era o chamado Jan-
tar de Gala e no domingo,
para António Moreira, Presi-
dente da Direcção, a quem
chamam “Avô”.
E quando lhe perguntamos
porquê o tratamento de
“avô”... há apenas uma ri-
sada e pouco mais. Acredita
que o Arsenal vai continuar
um clube como o Arsenal do
Minho”, como diz António
Letra.
No jantar de gala do vi-
gésimo quarto aniversário,
o mesmo entusiasmo. A
mesma certeza de que o Ar-
senal... veio para ficar.
das Beiras, da Casa do Alen-
tejo e, naturalmente, do Ar-
senal do Minho.
Todos a actuarem a primor,
perante os seus apoiantes.
Sim, porque os Ranchos tra-
ziam os seus “públicos”. O
que é natural.
Muitas palmas.
Muito entusiasmo. E nin-
guém levou a mal... que
ao Rancho da casa – o do
Arsenal do Minho – fosse
tributada a maior ovação. O
director Jorge Gonçalves, o
ensaiador Manuel Silva e a
incansável Fernanda Brás
– além do mais, ensaiadora
dos mais pequenos – es-
tavam eufóricos. Felizes.
De facto, o Minho está aqui
tão perto. E nós, às vezes,
não o visitamos.

Victor Ferreira, EPC, RFC

foi o já habitual Festival de
Folclore na Escola da Saint
Luke.
Uma colectividade que traz
consigo muita tradição e, va-
mos lá, muitos bons serviços
a esta comunidade. E que
representa a rica Província
do Minho.
Arsenal do Minho. Tradição.
Folclore. As concertinas a
abrirem caminho. Uma col-
ectividade que tem nos seus
membros – mesmo nos mais
velhos, mas não só – a sua
maior força. Para os mais
velhos... a certeza de que é
possível continuar. Mesmo
“por muitos e bons anos”,
ainda que com as “naturais
dificuldades de... serem
sempre os mesmos na Di-
recção”.
Para o Presidente da As-
sembleia-Geral, António
Letra, um entusiasmo e um
acreditar num futuro que
está baseado na juventude. É
que, segundo ele, aos sába-
dos, por exemplo, os mais
novos aparecem pela sede
da colectividade. E em bom
número. Vão para ensaiar no
Rancho?
É bem possível, mas vão
também para conviver. “Para
aprender o que é pertencer a
E o Festival?
O Festival de Folclore, na www.lifehealthandwealth.ca
Escola da St Luke… foi,
de facto, uma maravilha.
Talvez com pouca gente, já
que muitos se tinham des- Corrector de Seguros
locado patra o Downview Corrector de Investimentos
Park, para o Santoinho. De
qualquer modo, um grupo Conselheiro Financeiro
bom que, em certa altura,
quase enchia o vasto salão Seguros Investimentos
da escola.
Presentes, e a actuar, os Gru- Seguros de Vida RRSPs/RIFs/LIFs
pos Folclóricos da Associa-
ção Migrante de Barcelos,
Seguros de Hipoteca RESPs (Educação)
da Casa da Madeira, da Casa Seguros de Invalidez Planos de Poupança
Doenças Graves Fundos Mútuos
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 8 . Comunidades
Avião da Air Transat em aterragem de emergência
Um avião de passageiros, que se dirigia para a Inglaterra, foi
obrigado a fazer uma aterragem de emergência, em New-
foundland, na manhã de ontem, segunda-feira.
O Air Transat A310, a viajar de Toronto para Gatwick, foi
desviado para St. John, devido a uma pequena avaria anun-
ciada como “cracked windshield”.
O avião, transportando 254 passageiros, aterrou em segu-
Faial está bem... e recomenda-se
*Na Festa dos Antigos Alunos do Liceu da Horta
O Faial está mesmo bem e... recomenda-se. Quem nos dfisse
isso, em trabalho que acabaremos por fazer na próxima ed-
ição, foi o Presidente da Câmara Municipal da Horta, João
Castro, com quem estivemos à fala. “O Faial Municipal
está a recuperar da crise... está bem e recomenda-se”. Para
o autarca, “o Faial passou um período conturbado, depois
do tremor de terra de 98... reconstruiu-se e hoje tenta re-
tomar a sua actividade normal do ponto de vista da activi-
dade económica, das actividades sociais, da reorganização
de instituições de apoio, quer à população mais idosa, quer à
população juvenil e aos edifícios de creche”.
O XXII Encontro dos Antigos Alunos do Liceu Nacional da
Horta, que decorreu entre nós no dias 10 e 11 de Outubro,
no Salão Nobre do Sport Club Lusitânia de Toronto, permi-
tiu um “mergulho” mais “expedito” na realidade do Faial e
Alergias e doencas são provocadas pelo pó, por pelos de animais,
ou por bacterias e fungos que permanecem no sistema...
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12 de Outubro 2010
rança, às 5.30 da manhã (hora local). Equipas de emergência
estavam a postos.
O porta-voz do aeroporto, Bob Nurse, disse que a companhia
destacou outro avião para levar os passageiros para Gatwick.
A Air Transat fez seguir também para o local uma equipa de
reparações para resolver o problema.
empresas. Claro que aquilo que eram os chamados provei-
tos legítimos e directos estão grandemente reduzidos mas
alguns estão já a usar algo do seu mealheiro...”
Uma conversa interessante que vamos abordar.
A Comissão de 2010 - José Ilídio Ferreira, Fátima Toste, An-
tónio José Medeiros, Fernando Flores, José Simões, Jorge
Almeida e Maria Santa Bettencourt – fez um trabalho mer-
itório. Em todos os aspectos e, especialmente, nos convida-
dos que teve.
Ervanária
dos Açores. É que, a edição deste ano reuniu um grupo de
convidados, vindos expressamente dos Açores para o acon-
tecimento, entres os quais, os antigos alunos João Castro, LAGOA AZUL
Presidente da Câmara Municipal da Horta, Genuíno Madru-
ga, o célebre navegador, e ainda Ângelo Duarte, Presidente FLORA UNIVERSAL, Inc
da Câmara do Comércio e Indústria da Horta. Ângelo Duarte
trouxe, de resto, consigo um conjunto de empresários açoria- Ao serviço da comunidade há mais de 40 anos
nos, com o intuito de estimular e consolidar o intercâmbio GRANDE SELECÇÃO DE CHÁS
comercial entre a Região Autónoma dos Açores e a América
do Norte.
PARA A MAIOR PARTE
Aliás foi mesmo nesse snetido – como nos disse José Fer- DAS DOENÇAS.
reira – que se escolheram os convidados. O objectivo é mes-
mo estreitar ainda mais “os laços do nosso Canadá com os
Açores”. CREMES DE BELEZA
Genuíno Madruga, logo no primeiro dia, partilhou com os Produtos importados de Portugal
presentes algumas das suas muitas aventuras no mar.
Enviamos à cobrança COD
Produtos regionais dos Açores em foco Aceitamos Interac, VISA e MC
Já na segunda-feira, ontem, portanto, houve um certame ABERTA DE SEGUNDA A SÁBADO
e degustação de Produtos Regionais dos Açores. Houve
mesmo oportunidade de interagir com os empresários ex-
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positores e agentes comerciais daquela região, e ainda uma Toronto, ON M6J 1X6
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Ângelo Duarte, com quem falamos, lembrou-nos que a sua Fax 416 533-5324
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o Pico ao Corvo, passando pelo Faial e pelas Flores. “As
empresas faialenses – disse-nos, em entrevista que vamos www.bam-internacional.com
publicar na próxima edição – são pequenas empresas e penso e-mail: ervanaria@bam-internacional.com
que nesta conjuntura são aquelas em que o empresário pre-
scindiu de alguns proveitos... mas conseguiu aguentar-se”. PARA O SEU BEM ESTAR!
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 10 . Desporto
NOME: Frank S. Alvarez
NATURAL DE: Ardo, Minho, Portugal
MELHOR SENTIMENTO: Sentimento de Paz
de Espirito
PIOR SENTIMENTO: Guerra. Guerra de Armas.
Guerra de Palavras. Guerra das Pessoas. Inveja.
COR PREFERIDA: Todas as Cores. Vermelho do
Benfica. Vermelho de Vinho Tinto. Para vestir, tons de
Azul. Azul-Escuro, azul marinho. Verde na bandeira
Portuguesa ao lado do vermelho. Gosta de amarelo, e
tem algumas camisas de golfe amarelas. E em fotogra-
fias, gosta de ver fotos de Preto e Branco.
SIGNO: Carneiro
Não sei no que nos deu...
para ir ter com o Frank Al-
varez. E isto porque... mais
do que conhecido, o Frank
é, afinal, amado por muitos
e odiado por alguns. Entende
bem os ódios e malqueren-
ças, porque sabe destrinçar
estes do somatório maior dos
que o admiram e entendem o
seu percurso. Quando fomos
ter com ele, ainda pensáva-
mos que iríamos encontrar
um homem “difícil”, quase
“intratável”, a ver apenas o
aspecto material das coisas,
talvez. E, no entanto, foi a
nossa primeira surpresa. Af-
ável, sereno, a entender as
perguntas de novatos... que
queriam saber coisas. Nova-
tos que eram bem capazes de
querer aprender com ele.
No fundo, Frank Alvarez
pareceu-nos um homem dos
nossos dias. Que se fez à sua
custa. E que entende bem os
problemas que o rodeiam.
Que sabe entender esses
mesmos problemas e ajudar
à sua resolução. É, afinal,
o que ele tem feito durante
toda a sua vida.
O conceito alargado
de Família
No fundo, Frank S. Alvarez
Será o signo Carneiro... quem sabe?!
Objectivos são para cumprir
e*Umsem desistências
homem do nosso tempo... fala do seu tempo...
é um verdadeiro “gentle-
men”. É um senhor educado,
inteligente e que, sobretudo,
valoriza muito a familia.
Para ele, a família já não é
apenas a sua família car-
nal. O conceito alarga-se a
todo um somatório de pes-
soas que o rodeiam, quer
no trabalho, quer no todo
comunitário, onde actua
“como peixe na água”, quer
produzindo presidências de
organismos intrinsecamente
fortes da comunidade, quer
fazendo “de raiz” outros.
Entende-se, assim, que ainda
recentemente, o seu nome
tivesse sido dado a um troço
de rua onde se movimenta
no trabalho. Ás vezes pensa-
mos que, pelo que é e pelo
que faz, mereceria bem mais
do que um troço de rua... ou
a comenda com que o Estado
Português não há muito o
agraciou...
É um homem de negócios,
claro. É, sobretudo, uma
pessoa que não desiste da-
quilo que quer. Quando tem
algum objectivo em mente,
faz de tudo para ultrapas-
sar qualquer barreira que
aparecer. Admite que isso é
mesmo um dote dos nativos
de Carneiro. Talvez. A sua
persistência ao longo dos
anos tem vindo a ser notada.
Amigo do seu amigo, Frank
Alvarez continua a querer
aperfeicoar-se e está sem-
pre à procura de aprender.
Como sabe que o saber não
ocupa espaço, tem a tendên-
cia de querer progredir cada
vez mais. E quem o conhece
bem, sabe que ele é uma
pessoa simples, generosa e
está sempre disposto a aju-
dar quem precisa. E luta por
causas nobres. Já conquistou
várias vitórias. E as poucas
que não conquistou... para
lá caminha. Até por que se
considera um homem afor-
tunado por serem mais as
vitórias nos projectos em
que se empenhou. Obteve
êxitos na maior parte.
Amor à primeira vista
A familia é a sua maior
riqueza. Casado com a Lola,
há muitos anos – nem lhe
perguntámos quantos... -
conta-nos que foi uma es-
pécie de Amor À Primeira
Vista, quando, em Lisboa,
se avistou com ela então
com 17 anos. Apaixonaram-
se. Amizade cresceu junta-
mente com o seu amor. E o
verdadeiro amor foi-se con-
quistando. E hoje, passando
muitos anos, e com um casal
de filhos, o seu orgulho, Car-
men e Frank Jr., são muito
felizes. Lola ajuda-o bas-
tante e é uma pessoa que
acredita no potencial do seu
marido.
O sonho começou em 1982
quando Frank Alvarez com-
prou o então Rádio Clube
12 de Outubro 2010
Por: Lara Ingrid/Sérgio Alexandre
Português, produtor dum
Serviço de cabo telefonico
onde tudo era limitado.
Com um “sunrise/sunset”
de potência onde, ao pôr do
sol, diminuia a potência da
emissão. Cobertura muito
limitada e no Inverno muito
menos horas para o auditório
português.
Em 1985, quis dar mais ao
povo de expressão Portu-
que os empregados tinham Acredita que não se deve
guesa, e obteve uma licença
de ser pagos. fazer aos outros o que não
multicultural da CRTC.
O sonho foi concretizado. gostaríamos que nos fizes-
No início começou com
E, com sua fé e determina- sem a nós.
três linguas, com uma baixa
ção - coisas que talvez só um O Sol como elemento
potência, para audiência pu-
Carneiro saiba... - trabalha de fé
blica, 88.7. Depois, teve 5
exactamente como trabal- É... pessoa de Sol. Acredita
idiomas e foi para uma maior
hava ha 25 anos atrás. Com muito no sol. E na sua im-
potência com o 88.9 FM.
a mesma satisfação. Gosta portância no dia-a-dia de
muito do que faz. E está cada um. Nao conseguia
Um sucesso evidente sempre disposto a aprender
Hoje proprietario do CIRV viver num sitio onde não
mais. havesse sol. O sol, para o
Radio FM desde dia 1 de Para ele, o tempo faz com
Junho de 1986, e com 11 Frank Alvarez, é como que
que as pessoas sejam mel- uma vitamina, abre o espiri-
linguas multiculturais, Frank hores.
Alvarez sente-se com uma to e é, sem duvida para ele,
É uma pessoa positiva. uma energia positiva!
enorme satisfacao ao ver o
sucesso que ao longo dos
anos tem construido. A faz-
er as suas bodas de Pratas,
25 anos de muito esforco
e dedicacao, confessa-nos
que foram tempos dificeis
nos primeiros 4 anos. Com
grandes limitações em cobe-
rturas, Frank nunca perdeu a
sua fe.
Enquanto alguns sócios não
estavam a acreditar no son-
ho, e vendiam as suas quo-
tas, Frank Alvarez viu-se a
investir tudo o que tinha na
Radio enquanto não via o lu-
cro aparecer. E a verdade é
KARAOKE
KARAOKE
 12 de Outubro 2010
Este Espírito Santo
tem muita força
*Na Casa dos Açores a Festa
ao Padroeiro juntou muita gente
Os mordomos Lucília e An-
tónio Simas tinham feito o con-
vite. E a verdade é que a avaliar
pelas centenas de pessoas que
estiveram presentes, na Casa
dos Açores, o convite foi aceite.
De resto, o Divino Espírito
Santo é o Padroeiro da Casa dos
Açores. E Este Espírito Santo,
especialmente para os Açoria-
nos, têm, de facto, muita força.
Por ali, em plena sala, eram os
símbolos do Divino Espírito
Santo. Com muitas prendas
para serem leiloadas. Símbolos
e prendas que são, afinal, con-
stantes nas festas em causa em
qualquer parte do mundo. Aliás,
chega a parecer que esta é a “se-
melhança” mais evidente que
há em toda a parte do mundo
onde residem Açoreanos e onde
há festas do Divino Espírtito
Santo.
O que é que faz
andar a nossa
gente?
O que é que faz andar aquela
gente? Sim, o que será? Fomos
fazendo a pergunta, sábado
passado, quando assistimos ao
evento. E as respostas que fo-
mos ouvindo não são, afinal,
mais do que a expressão de um
Povo como o nosso. Que vem
para o estrangeiro, talvez para
melhorar a vida, mas traz con-
sigo as suas devoções, os seus
amores, melhor dizendo. Neste
caso, trouxe consigo o amor à
Terceira Pessoa da Santíssima
Trindade.
Este Espírito Santo tem, de
facto, muita força. Lucília Si-
mas acredita que a devoção ao
Divino vaiu manter-se por cá. O
mesmo acredita António Simas,
ainda que com algumas reticên-
cias.
Naturalmente, ambos funcio-
nam, pela primeira vez, como
mordomos na Casa dos Açores.
Interessante foi seguir as tradi-
cionais arrematações. O dou-lhe
Comunidades . 11
VOTE BEM
VOTE
Tony LETRA
uma, dou-lhe duas... e a chegar
só às três, quando se sente que o
dinheiro está na marca... foi-se
ouvindo.
Mário Marinho foi o artista
convidado para as variedades.
Cumpriu a preceito. Até porque Em plena azáfama de campanha, Manuel Pinto e Tony Letra
conhece o público... com o qual
joga a forma de cantar. Tem, de
facto, carisma. Um dos bons va-
lores da nossa gente.
No sábado passado, era, as- RAZÕES SUFICIENTES Chamo-me MANUEL PINTO. Empresário há
sim, a primeira Festa do Divi- muitos anos e enquadrado na
no Espírito Santo na Casa dos Comunidade desde sempre, entendo cada vez
Açores, no 1136 da College St. mais que não faz sentido não termos nenhum
Uma sala cheia – cerca de 300
Vereador de origem Portuguesa na Câmara
pessoas – recebeu, assim, um
Municipal de Toronto. É cada vez mais
conjunto de sócios e amigos da
Casa dos Açores que está agora importante que Tony Letra seja mesmo eleito
a atravessar um momento de pelo Ward 17, que merece bem melhor do que
alto entusiasmo. tem tido até aqui.
Acho, por isso, ser meu dever apoiar Tony
O Presidente Letra. Mais do que isso, considero necessário
gostou que todos os cidadãos de origem portuguesa
VOTEM BEM... votando em Tony Letra.
O Padroeiro Divino Espírito
Santo está, assim, a entrar no Respeito pelos eleitores, liderança
dia-a-dia da nossa gente. responsável, Orçamento realista e uma
Para o presidente da Casa dos Comunidade revigorada - são objectivos
Açores, Carlos Botelho, era a passíveis de serem atingidos com Tony Letra.
“satisfação”. Para ele, nestas E já agora, deixem, também, que vos diga
Festas do Espírito Santo, “é
sempre a casa cheia”. que, no mesmo sentido, gostaria de ver a
Deixámos cair a pergunta so- ANA BAILÃO eleita pelo Bairro 18. Seriam
bre o que é que faz andar esta dois Vereadores com origem lusa.
gente. “É a fé, o crer, o acreditar Ainda estamos a tempo de CRESCER MAIS,
no Espírito Santo”. E quando os também na nossa City Hall.
mais velhos forem embora, para
o presidente, “há que acreditar,
porque nós temos aí alguns Manuel Pinto
jovens, um bom grupo de jo-
vens, que nos fazem acreditar
É preciso arregaçar as mangas
no futuro”. Acha, por isso, que
“tudo isto vai continuar sempre,
enquanto houver sangue na veia
dos portugueses, um sangue na
e ir ao trabalho!
LETRA
veia dos açorianos, as Festas do
Espírito Santo vão continuar
sempre”.
Para António Simas, “é preciso
TONY
tentar mais” para que os mais Já o fez várias vezes
jovens apareçam a estas coisas.
“Eu já tentei – vai dizendo –
e vai fazê-lo de novo.
várias vezes a ensinar a bailar
a Chamarrita... e eles dizem
Informe-se como pode ajudar
que sim, que sim... mas depois ali na St. Clair e Caledonia
nunca aparecem”. Lucília Si-
mas entende que “teria muito
1647 St. Clair Ave. W.
gosto se fizessem por ali um Toronto
bom Rancho Folclórico na Casa
dos Açores”. Telefone: 647-348-6930
Tudo isto... na Festa do Espírito
Santo.
Este anuncio foi pago pela campanha de Tony Letra
 12 . Desporto
Portugal “reaprendeu” a ganhar...
*Nani e Ronaldo
as figuras do jogo
Portugal derrotou, sexta-
feira, a Dinamarca, por 3-1.
Nani marcou por duas vezes,
Cristiano Ronaldo fez um
golo. Ricardo Carvalho in-
troduziu a bola na própria
baliza e permitiu à Dinamar-
ca reduzir a desvantagem.
A Selecção Nacional alca-
nçou o primeiro triunfo na
campanha de apuramento
para o Campeonato da Eu-
ropa. Uma grande vitória na
estreia de Paulo Bento, numa
noite marcada pela inspira-
ção de Nani.
O extremo do Manchester
United realizou uma exi-
bição fantástica e, em dois
minutos, tranquilizou os mil-
hares de adeptos portugueses
que se deslocaram ao Está-
dio do Dragão. Dois bons
remates, um com cada pé, e
eis que o avançado permitia
a Portugal chegar ao inter-
valo com uma vantagem de
dois golos.
No segundo tempo, a Se-
lecção baixou o bloco, deu
mais posse de bola aos dina-
marqueses, porém, saiu sem-
pre para o contra-ataque de
forma perigosa. E não fosse
a inspiração de Lindegaard...
muitos mais golos apare-
ciam. Sobretudo dos pés de
Cristiano Ronaldo, que atir-
ou à barra duas vezes.
Contra a corrente do jogo,
a Dinamarca reduziu a des-
vantagem aproveitando um
erro de marcação da equipa
portuguesa e a infelicidade
de Ricardo Carvalho que
introduziu a bola na própria
baliza.
O génio de Nani voltou a
vir ao de cima, entregando
de bandeja a possibilidade
de Ronaldo fazer o terceiro
golo. Este não desperdiçou e
matou o encontro.
Portugal ganhou, conven-
ceu e volta a estar na rota do
apuramento para o campe-
onato da Europa.
Portugal venceu o primeiro
“mata-mata” para o Euro-
peu. Quando falta disputar
15 pontos, a Noruega conti-
nua imparável.
A selecção nacional es-
tava proibida de voltar a
perder pontos e não falhou.
A vitória com a Dinamarca
(3-1), um dos concorrentes
directos no apuramento para
a fase final do Europeu, co-
locou a equipa das quinas no
segundo lugar, mas a cinco
pontos do líder, a Noruega.
A Noruega continua
imparável
Para a noite do Dragão ter
12 de Outubro 2010
sido perfeita faltou apenas o primeiro lugar porque a
que Chipre tivesse dado Noruega, se perder apenas o
uma ajudinha, mas não con- duelo com a equipa das qui-
seguiu lidar com o maior nas, somará 21 pontos.
poderio dos noruegueses, No entanto, há que ter em
que ao intervalo já venciam conta que a Dinamarca, que
por 2-0, graças aos golos tem apenas duas partidas re-
de John Arne Riise e John alizadas, é um rival a ter em
Carew. No início da segunda conta não só na discussão do
parte, os cipriotas reduziram apuramento, mas também noruegueses, que ainda vão hoje, terça-feira, tem de
por Okkas, mas a defesa dos para roubar pontos a por- encontrar-se duas vezes. A vencer a Islândia para con-
nórdicos manteve-se com- tugueses - fecham o apura- equipa de Paulo Bento está tinuar a recuperação pontual
pacta e evitou o empate. mento em Copenhaga - e já em Reiquejavique, onde e anímica.
Com estes resultados, Por-
tugal fica a depender de si
próprio para conseguir o
segundo lugar do grupo H,
que dará acesso ao play-off
de apuramento para o Euro
2012, que se realiza na Poló-
nia e na Ucrânia.
O acesso directo à fase final
depende daquilo que fizer-
em entretanto os noruegue-
ses, que somam três vitórias
em outros tantos jogos,
sendo que já contabilizam
dois triunfos fora - na Is-
lândia e Chipre - e um em
casa, precisamente, com
Portugal. A 26 de Março, os
nórdicos recebem em Oslo
a Dinamarca num jogo que
pode ser importante para as
contas finais, uma vez que
um triunfo dos líderes do
grupo deixa as contas mais
complicadas para a equipa
de Paulo Bento, que folga
nessa jornada e recebe em
Junho a Noruega, numa par-
tida de tudo ou nada.
Um panorama
ainda complicado
O novo seleccionador já ha-
via traçado, com frieza, o
panorama da equipa das qui- Manuel Teresa
nas no percurso que tem de Silva Lopes
fazer até ao Campeonato da
Europa de 2012: vencer to-
dos os jogos. E, na verdade,
as condições mantêm-se. Gabriel Teves (guitarra) Januário Araújo (viola) Leonardo Medeiros (baixo)
Se juntar os 15 pontos que
faltam disputar aos 4 que
tem actualmente, faz 19,
que podem não chegar para
 12 de Outubro 2010
Rumo ao Euro: Mudanças no onze e discurso de vitória agradam
Paulo Bento recupera confiança
de jogadores e adeptos
A avaliar pelo que diz Sérgio
Pereira Cardoso, no “Correio da
Manhã”, respira-se ar renovado
em torno da selecção nacional.
Paulo Bento logrou reunir con-
senso nos jogadores, entre os
adeptos e até mesmo nos cole-
gas de profissão. A vitória (3-1)
e a exibição frente à Dinamarca
parecem ter promovido o re-
encontro entre os portugueses
e a equipa das quinas. Reina a
confiança na comitiva que hoje,
terça-feira, joga na Islândia.
Mas, afinal, o que mudou Ben-
to? Desde logo, as peças do
xadrez. Premeia quem está em
melhor forma e assim se expli-
cam as escolhas de Moutinho
e Carlos Martins para o meio-
campo. A resposta de ambos
foi extremamente positiva.
João Pereira, na lateral-direita,
cumpriu em pleno. Depois, o
discurso. Bento foi pragmático
na análise ao jogo com a Dina-
marca: admitiu o contexto com-
plicado mas garantiu uma eq-
uipa a lutar, “desde o primeiro
segundo”, pela vitória. Isto,
nas palavras para o exterior.
No balneário, percebe-se, até
pelo depoimento de Eduardo,
que o antigo médio injectou
doses maciças de motivação
que chegaram para consagrá-lo
como o 11º técnico a conseguir
estrear-se com um triunfo no
comando da equipa portuguesa.
Crítica unânime
A crítica parece unânime. Os
aplausos nos treinos logo a se-
guir ao jogo com a Dinamarca
e o rol de reacções positivas de
diversos técnicos espelham os
ventos de confiança que Bento
trouxe. O passo em frente exige
continuidade na Islândia.
CRISTIANO RONALDO
É EXEMPLO PARA TODOS
– Como está o ambiente no
balneário após o triunfo (3-1)
sobre a Dinamarca?
Eduardo –Está óptimo.
As vitórias trazem outro tipo de
espírito, depois do que aconte-
ceu. Mas esse jogo com a Dina-
marca já é passado e estamos
empenhados no encontro com a
Islândia. Viemos com a missão
de ganhar os dois jogos, e é isso
que queremos. Vencer um e não
vencer o outro ia dar ao mesmo.
Fizemos uma boa exibição, es-
tamos felizes, mas queremos
mais.
Desporto . 13
– O que mudou com a entrada
de Paulo Bento?
– É um novo ciclo. Tem-nos
tentado passar as suas ideias e
nós tentamos corresponder ao
máximo. Paulo Bento conse-
guiu passar-nos grande confian-
ça e vamos tentar retribuir tudo
o que ele nos deu.
– Quando teve a bola nos pés,
lembrou-se do jogo com a
Noruega (derrota, por 1-0)?
– Não, não penso mais nisso.
Foi um erro meu, não estive
bem, mas os erros fazem parte
da vida e temos de os superar.
Felizmente, tenho evoluído ao
longo da vida e nesse aspecto
também estou a evoluir.
– Notou-se em Cristiano Ron-
aldo a vontade de marcar um
golo. Como sentiu o grupo
esse momento?
– Todos sabemos o empenho e
a dedicação que ele tem na se-
lecção nacional, por isso sem-
pre que marca ficamos muito
felizes. Ele merecia voltar aos
golos.
– Ronaldo é um líder incon-
testado no seio do grupo?
– Nunca foi contestado. Por
tudo o que ele é, por tudo o que
transmite ao grupo, pela força
de vontade e pela entrega, o
Ronaldo é um exemplo para to-
dos nós.
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o no
 14 . Menssagens
DOIS CLUBES – SORTES IGUAIS
*Porto e Sporting... dois empates
A fechar uma semana em que
procurou diluir tensões inter-
nas, projectando-as em forma
de revolta dirigida para o ex-
terior, o Sporting voltou a me-
ter travão a fundo. E vai daí
desperdiçou o moral ganho na
goleada com o Levski. Como se
dizia no “Correio da Manhã”, a
equipa não consegue desligar o
pisca-pisca: acende-se na Eu-
ropa, apaga-se na Liga, onde já
leva 12 pontos perdidos e não
ganha há quatro jornadas.
Ao contrário do que fizera
na Luz, o técnico optou por
aproveitar a embalagem euro-
peia, repetindo onze e estraté-
gia perante um Beira-Mar cujo
4x4x2 procurava estancar a
dinâmica leonina a partir dos
flancos. O objectivo só em par-
te foi conseguido, já que João
Pereira e Evaldo apareceram
várias vezes em apoio a Posti-
ga, que não demorou a deixar
sinais de boa forma.
Com uma dinâmica interes-
sante, o Sporting viu o golo
ser-lhe negado pelo poste (16’)
e pela atenção de Rui Rego (12
e 22’), mas acabou traído por
uma falha de Patrício, num livre
de Renan a 30 metros da baliza
(38’). A reacção foi imediata, e
uma boa combinação entre João
Pereira e Postiga valeu o golo
do empate, que sugeria uma
reviravolta na segunda parte
como cenário mais provável.
No entanto, o eclipse de Matías
e o progressivo apagamento
de Vukcevic e Salomão, bem
como o desgaste acentuado de
Postiga, tornaram mais fácil a
missão defensiva, sempre com
Rego em grande plano.
Em desespero, Paulo Sérgio
optou por jogar com três defe-
sas nos minutos finais e então
a equipa desuniu-se, deixando
12 de Outubro 2010
Boas confortavelmente insta- período, o dragão aumentou a Na segunda parte, o FC Porto
lada no topo, mas que abre intensidade, apertou marcações colocou menos tensão nas mar-
uma pequenina fresta por onde a meio-campo e encostou o cações. Uma quebra sabiamente
a concorrência espreita, ainda adversário às cordas. Paradox- aproveitada pelos vimaranenses
que à distância. Mérito para o almente, foi dos vimaranenses para chegarem à igualdade,
V. Guimarães, primeira equipa a melhor oportunidade de golo num lance de futebol directo:
da Europa (do Mundo!) a tra- neste período (uma perdida lançamento longo de João
var a cavalgada imperial do FC de Toscano, digna de figurar Alves, erro de marcação de
Porto. numa antologia de falhanços), Fucile e golo de Faouzi. O jogo
Durante cerca de dez minutos, mas o lance era contra-natura. manteve-se aberto até final. O
os primeiros dez minutos, o A ordem natural das coisas foi FC Porto apertou o andamento,
V. Guimarães jogou olhos nos reposta quando Hulk recebeu mas teve de o refrear quando
olhos com o FC Porto. Jogo a bola, tirou um do caminho, Fucile viu o segundo amarelo e
rápido, futebol vivo, espectá- depois outro e rematou forte, foi expulso. Assim, o jogo ficou
culo garantido. Passado esse numa jogada com assinatura. equilibrado.
a sensação de que com mais
alguns minutos acabaria por
sofrer outro golo. O que, con-
venhamos, seria um desfecho
totalmente desajustado para o
filme do jogo.
Ao sétimo jogo
o dragão tropeçou
E ao sétimo jogo o dragão
tropeçou. Um empate que
mantém a equipa de Villas-
 12 de Outubro 2010 Do mundo . 15
Nobel da Paz para dissidente chinês detido Nobel da Literatura
*Surpresa e indignação na China para Mario Vargas Llosa
A China manifestou a sua surpresa e indignação ao Comité O galardão deste ano vai para o escritor
dos Prémios Nobel na Noruega pela concessão do galardão
ao dissidente Liu Xiaobo, ainda sob detenção, pelos seus peruano pela sua “cartografia das estruturas do
apelos a reformas políticas e sociais de maior alcance na poder e as suas imagens da resistência, revolta e
China. derrota do indivíduo”.
A reacção do governo chinês foi rápida e inequívoca através
do website do Ministério dos Negócios Estrangeiros que O nome de
classificou a concessão do galardão como sendo, nas suas
palavras, uma obscenidade, que ultrapassa os objectivos do Mario Vargas Llosa
prémio, o que, advertiu o ministério chinês, poderá prejudi- foi anunciado pela
car as relações entre a China e a Noruega, o país anfitrião da Academia Sueca,
Comissão do Premio Nobel.
A notar que a indignação do governo chinês foi expressa em que atribuiu ao escritor
termos agressivos, nos últimos dias, através do porta-voz do peruano o Prémio Nobel
Ministério dos negócios Estrangeiros, Jiang Yu:
“Jiang não se referiu a Liu Xiaobo pelo nome, salientando da Literatura deste ano.
apenas que o recipiente foi condenado pelas autoridades ju- Mario Vargas Llosa
diciais a uma pena de prisão por violação das leis chinesas”. nasceu a 28 de Março
Em Dezembro ultimo, Liu Xiaobo foi condenado a 11 anos
de prisão por subversão, embora o governo não tenha reve- de 1936, em Arequipa,
lado a gravidade das leis violadas. Peru. Com o divórcio
O escritor chinês, de 54 anos de idade, foi detido em Dezem- veiculou também o centro Quero agradecer a todos o
bro de 2008,pouco antes do libelo intitulado ”Carta 2008”, dos pais, cresceu com a mãe e avô na Bolívia.
de informação dos direitos apoio”, afirmou.
um manifesto que ajudou a compor e a organizar, apelando a humanos e da democracia Em declarações à AFP, Liu Na nota biográfica disponibilizada pela Academia
reformas políticas de grande alcance na China. na China, que tem sede em Xia pediu com “insistên- Sueca, lê-se que a família do escritor voltou para o Peru
Patrick Poon, um dos membros do Centro Pen, de Escritores Hong Kong. cia” a libertação do marido.
Independentes Chineses, disse ser de opinião que uma pos- quando ele tinha 10 anos e estabeleceu-se em Lima.
“Peço ao governo chinês
tura de linha mais dura do governo chinês poderia inspirar Obama apela para libertar Liu Xiao-
muitas outras pessoas na China a manifestarem as suas opin- à libertação do Nobel bo”, disse ela também em
iões: Vargas Llosa frequentou aí uma escola católica, antes de
da Paz vigilância policial. A esposa
“Como se pode ver… nos últimos anos têm-se registado O presidente dos Estados do Nobel disse ainda ter sido ser enviado para uma escola militar.
uma serie de repressões…mas não temos constatado uma Unidos elogiou, logo na informada que se deslocará O agora Nobel estudo direito e literatura, e, entre outras
redução do numero dos dissidentes…de pessoas que têm sexta-feira, a escolha de Liu à província de Liaoning, no
manifestado as suas opiniões…pelo contrário, temos con- ocupações, ensinou inglês em Paris e foi jornalista da
Xiabao para Nobel da Paz nordeste do país, para infor-
statado que o numero dos peticionários...e dos defensores e apelou ao governo chinês mar Liu Xiaobo da distin- France Press.
dos direitos humanos tem aumentado cada vez mais…sou de para que liberte o activista. ção.
opinião que esse numero poderá crescer ainda mais…pro- “Ao atribuir o prémio a Liu,
duzindo um efeito contrario…pessoas irão para as ruas em o Comité Nobel escolheu
defesa das suas opiniões e dos seus direitos…se o governo um porta-voz eloquente e
chinês…neste caso… tomar medidas mais repressivas”. corajoso da causa dos va-
De notar que a expressão da indignação do governo chinês lores universais defendidos
foi transmitida através das redes de comunicações do Minis- por meios pacíficos e não-
tério dos Negócios Estrangeiros, e que a noticia do galardão violentos, nomeadamente
outorgado a Liu Xiaobo não foi divulgada nos meios da co- a democracia, os direitos
municação social na China, tais como transmissões humanos e o Estado de Di-
radiofónicas ou antenas tele- atribuição do Nobel da Paz reito”, lê-se no comunicado
visivas, até agora em silên- a Liu Xiaobo em Pequim, de Obama. “Apelamos ao
cio. Os utentes da rede da Xangai e Jinan.”Na noite governo chinês para libertar
internet puderam apanhar a passada, várias pessoas Liu o mais depressa possív-
noticia apenas por vias in- foram levadas pela polícia. el”, acrescenta.
directas revelia da rede da Não querem que as pessoas Recorde-se que também
internet chinesa, bloqueada se juntem e celebrem”, de- Barack Obama foi distin-
pelo governo que filtra a nunciou o advogado Teng guido em 2009 com o Nobel
informação segundo o seu Biao. “É um verdadeiro que- da Paz.
próprio critério de legali- bra-cabeças para o Governo,
dade e sensitividade. que não quer que as pessoas Esposa de Liu Xiaobo
Dezenas de detenções saibam”, disse. insiste na libertação
na China “Quando alguns se juntaram Liu Xia disse ter ficado
Uma organização de defesa em pequenos grupos para “muito satisfeita” com a
dos direitos humanos de- celebrar este acontecimento atribuição de Nobel da Paz
nunciou, sábado passado, importante, algumas deze- a Liu Xiaobo, seu marido.
a detenção de dezenas de nas de simpatizantes de Liu “Estou tão feliz, estou tão
pessoas que festejaram a foram levados e detidos”, feliz e nem sei o que diga.

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16 . Ainda a Tempo
Eleições Presidenciais já marcadas
As candidaturas às eleições
presidenciais de janeiro
terão de ser apresentadas
até 23 de dezembro e a
campanha eleitoral para as
eleições marcadas para 23
de janeiro irá iniciar-se no
dia 09 desse mês.
De acordo com o artigo 14º
da Lei Eleitoral do Presiden-
te da República, a apresen-
tação de candidaturas faz-se
perante o Tribunal Consti-
tucional “até trinta dias an-
tes da data prevista para a
eleição”.
Paulo Bento quer
que se vença
e jogue bem
O selecionador português de
futebol quer vencer na Islândia,
hoje, terça feira, com “seriedade
e qualidade”, no quarto jogo de
apuramento para o Europeu de
2012.
Na conferência de imprensa de
antevisão ao jogo, Paulo Bento
sublinhou que Portugal “já so-
freu o que tinha a sofrer”, em
alusão aos cinco pontos perdi-
dos no empate com o Chipre (4-
4) e na derrota com a Noruega
(1-0), e garantiu ainda não ser
tempo de se pensar “além do
jogo com a Islândia”.
“Já respiramos de maneira dife-
rente e, ganhando à Islândia,
passamos a respirar por nós
próprios”, disse Paulo Bento.
Segundo uma nota divul-
gada ontem, segunda-feira,
pela Presidência da Repúbli-
ca, o atual chefe de Estado,
a quem compete marcar as
eleições para Belém, marcou
o sufrágio para o dia 23 de
janeiro de 2011.
A Lei Eleitoral estabelece no
artigo 13º que “as candidatu-
ras só poderão ser apresenta-
das por um mínimo de 7.500
e um máximo de 15.000 ci-
dadãos eleitores”.
“Será eleito o candidato que
obtiver mais de metade dos
Pastelaria DOCE MINHO Padaria
Pão quente
de hora a hora
Salão de chá
Ambiente
Broa de milho Acolhedor produzir melhor!
como se faz na terra
Pastelaria fina
Agora também em Bradford ! (416) 652-8666
2189 Dufferin St. Toronto ( Entre a Rogers e Eglinton)
12 de Outubro 2010
votos validamente expres-
sos, não se considerando
como tal os votos em bran-
co”, lê-se ainda no número 1
do artigo 10º da Lei Eleito-
ral para o Presidente da
República.
Se nenhum candidato obti-
ver mais de metade dos vo-
tos validamente expressos,
realiza-se um segundo sufrá-
gio ao qual concorrerão ape-
nas os dois candidatos mais
votados, refere o número 2
do mesmo artigo.
“O segundo sufrágio reali-
Tony
& Dina Araujo
Uma casa
com a tradicao
de bem servir
porque sabe
Para encomendas
ligue:
zar-se-á no 21º dia posterior
ao primeiro”, estabelece o
número 2 do artigo 11º.
Ou seja, caso seja necessário
a realização de uma segunda
‘volta’ nas presidenciais de
janeiro, esta irá decorrer a 13
de fevereiro. Até agora já an-
unciaram que se candidatam
às eleições presidenciais M.
Alegre, que é apoiado pelo
PS e pelo BE, o independen-
te Fernando Nobre, Fran-
cisco Lopes, que é apoiado
pelo PCP, e o independente
Defensor de Moura.
 12 de Outubro 2010 Portugal . 17
Uma “sentença” que muitos teimam em esquecer... Carlo Miguel Cruz Gomes

Filho (a) és... Pai (Mãe) serás...!

- Assim como fizeres... assim acharás!
Hoje li um artigo que me chocou. Confesso. O artigo contava que, em meados de Fevereiro, em Nova
Gales, sul de Austrália, foram encontrados, já em decomposição, corpos de sete pessoas adultas. Cinco
foram descobertos dez dias depois de terem falecido. Os outros dois corpos demoraram até oito meses
para serem descobertos.
A razão de ter ficado tão chocado é simples. É que todos os corpos pertenciam a pessoas idosas, e as
primeiras cinco pessoas encontradas em dez dias, moravam num lar de terceira idade.
Quer dizer: mesmo com enfermeiras, assistentes, funcionários do lar, só depois de 10 dias é que repa-
raram o estado destas pessoas?
As outras duas pessoas que foram encontradas, depois de 8 meses, também pertenciam a pessoas ido-
sas. Essas moravam em casas próprias. Neste caso, nem familiares que principalmente - penso eu... -
Mas, se calhar, a negligência é pior.
Um ser humano que se sente abandonado, só, sem companhia especialmente de familiares dia após dia,
ano após ano, tem de ser sem duvida o pior sentimento.
São só 5 perguntas... de respostas de “sim” ou “não”
Nesta edição do Jornal ABC, fazemos um pequeno inquérito de apenas cinco perguntas para “medir o
pulso” da nossa comunidade em termos do nosso relacionamento com os nossos mais idosos. Idosos
que, em verdade se diga, são os nossos pais, avós, irmãos, familiares ou amigos. Foram eles que nos
criaram, ou ajudaram a criar a formarem os seres que hoje somos.

Que relacionamento temos,

tinham a responsabilidade de cuidar do bem estar dos seus pais ou avós se preocuparam. Nem vizinhos
e amigos quiseram saber das pessoas.

E, no entanto... tivemos e temos com eles?

Todos nós caminhamos para a chamada Terceira idade. Uns podem ter um percurso até lá chegar
mais curto. Outras mais comprido. Mas, num piscar de olhos, lá estamos todos. Entre 1996 e 2001
um ultimo estudo produzido por STATSCAN (Agência de Estatísticas do governo do Canada) que diz
respeito aos mais velhos mostra que cidadãos canadianos de 65 anos de idade ou mais velhos constitu- As cinco perguntas (Respostas só podem ser sim ou não)
iriam aproximadamente 3.9 milhões de pessoas, equivalente a 13% da população nacional.
Também nesse estudo está a estimativa de que, até ao ano 2026, o número dos mais velhos vai ser de 8
-Você foi criada(o) por avós ou teve-os por perto?
milhões, ou seja, 21% da população nacional. -Atribui alguma influência na pessoa que hoje é a seus Avós?
De acordo com as melhores estimativas disponíveis, “entre 1 e 2 milhões de norte- americanos, com
idades entre 65 ou mais velhos, foram feridos, explorados, ou maltratados por alguém de quem depen- -Tem Avós ou Pais idosos vivos?
diam para o seu cuidado ou protecção, no ano passado”, diz o National Center on Elder Abuse.
Abuso contra os nossos mais velhos pode tomar varias formas diferentes e incluir comportamentos -Costuma falar com eles várias vezes por semana?
como por exemplo, abuso emocional/psicológico, assaltos físicos, manipulação, exploração financeira,
ou ainda negligência. Todos estes exemplos são de facto muito triste de ouvir. Maus mesmo. -Sentou-se à mesa com eles este mês?

Albino Brás Alexandra Da Silva Ana Ferreira Cindy Moniz Dalila McMehen Eva Lopes
1 Não 1 Sim 1 Sim 1 Sim 1 Sim 1 Sim
2 Não 2 Não 2 Sim 2 Sim 2 Sim 2 Sim
3 Não 3 Sim 3 Sim 3 Sim 3 Sim 3 Sim
4 Não 4 Sim 4 Sim 4 Sim 4 Não 4 Sim
5 Não 5 Sim 5 Sim 5 Sim 5 Não 5 Sim

Graça Ferreira Helio Batista Hope Silva Ilda Batista Jason Silva Júlia Sousa
1 Sim 1 Sim 1 Não 1 Sim 1 Não 1 Sim
2 Não 2 Sim 2 Não 2 Sim 2 Não 2 Sim
3 Não 3 Sim 3 Não 3 Sim 3 Não 3 Sim
4 Não 4 Sim 4 Não 4 Sim 4 Não 4 Sim
5 Não 5 Sim 5 Não 5 Sim 5 Não 5 Não

Luis Frazão Marco Pontes Mário Micael Mário Simões Olivia De Sá Paula Abelha
1 Sim 1 Sim 1 Não 1 Sim 1 Não 1 Sim
2 Sim 2 Sim 2 Não 2 Sim 2 Não 2 Sim
3 Sim 3 Sim 3 Não 3 Sim 3 Sim 3 Sim
4 Não 4 Sim 4 Não 4 Sim 4 Sim 4 Sim
5 Não 5 Sim 5 Não 5 Sim 5 Sim 5 Sim

Sandra Simões Sonia Antunes Steve Ferreira Toni Pereira Tony Da Silva Vitor Vila
1 Sim 1 Sim 1 Sim 1 Sim 1 Sim 1 Sim
2 Sim 2 Sim 2 Sim 2 Sim 2 Não 2 Sim
3 Não 3 Não 3 Sim 3 Não 3 Sim 3 Sim
4 Não 4 Sim 4 Sim 4 Não 4 Sim 4 Sim
5 Não 5 Sim 5 Sim 5 Não 5 Sim 5 Não
 18 . Coisas e loisas 12 de Outubro 2010

No que a idade No “Dia do Animal”

nos vai transformando
Um grupo de amigos de 40 anos discutiam e discutiam para
escolher o restaurante onde iriam encontrar-se para jantar.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque
as empregadas usavam mini-saias e blusas muito decotadas.
10 anos mais tarde, aos 50 anos, o grupo reuniu-se nova-
mente e mais uma vez discutiram e discutiram para escolher
o restaurante.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque a
comida era muito boa a havia uma óptima selecção de vin-
hos.
10 anos mais tarde, aos 60 anos, o grupo reuniu-se nova-
mente e mais uma vez discutiram e discutiram para escolher
o restaurante.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque
ali podiam comer em paz e sossego e havia sala de fuma-
dores.
10 anos mais tarde, aos 70 anos, o grupo reuniu-se nova-
mente e mais uma vez discutiram e discutiram para escolher
o restaurante.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical porque
lá havia uma rampa para cadeiras de rodas e até um pequeno
elevador.
10 anos mais tarde, aos 80 anos, o grupo reuniu-se nova-
mente e mais uma vez discutiram e discutiram para escolher
o restaurante.
Finalmente decidiram-se pelo Restaurante Tropical. Todos
acharam que era uma grande ideia porque nunca lá tinham
estado antes.
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crianças expressam o seu amor
Mais de uma centena de crianças dos ATL municipais de animais..
Ponta Delgada assinalaram o Dia Mundial do Animal, que O Dia Mundial do Animal foi instituído em 1931, no decor-
se comemora na segunda-feira passada, com actividades di- rer de uma convenção de ecologistas em Florença, Itália, e
versas no Parque Urbano da Cidade. surgiu com objectivo de dar visibilidade ao problema das es-
A iniciativa da autarquia, que se prolongou durante toda a pécies em risco e, ao mesmo tempo, alertar a sociedade para
tarde, contou com a colaboração de várias entidades, nome- a protecção e para os direitos dos animais. Este dia serve
adamente, da equipa Cinotécnica da GNR, Quinta das Ter-
ças, Quinta do Vento, APA e Teresa Gago da Câmara (terapia
assistida com animais). Estiveram ainda no Parque Urbano
elementos da Polícia Municipal e do Canil Municipal. Aliás,
o Canil de Ponta Delgada promoveu mais uma campanha de
adopção de animais, com o objectivo de voltar a sensibilizar
as crianças para a necessidade de se acabar com o abandono
dos animais domésticos.
As duas Quintas que participaram nesta iniciativa levaram
cavalos até ao Parque Urbano. As crianças tiveram, assim,
oportunidade de andar a cavalo, mas também de assistirem
a várias demonstrações com cães, quer da equipa da GNR,
quer relativamente à terapia assistida. Foi uma tarde única ainda para comemorar o relacionamento entre humanos e
para a maioria das crianças que esteve no Parque Urbano da animais.
Cidade. A Presidente da Autarquia, Berta Cabral, esteve no local e
A iniciativa da Câmara Municipal de Ponta Delgada teve aproveitou para alertar as crianças para a necessidade de pro-
como grande objectivo a interacção entre as crianças e os tegerem os animais e defenderem os direitos destes.

UM ROMANCE QUE O NÃO É
Qualquer semelhança com
casos ou factos da vida real
pode não ser pura coincidência
Livro a editar ainda este ano e que vamos apresentar
aos leitores de ABC como extractos em fascículos
(continuação)
- Não vais dizes tu. Temos de ir todos...
- Eu não... que sou meio negro.
- Pois sim... fia-te nessa! Negros e brancos... tudo para a fogueira. Pelo menos por enquanto,
apesar de lá no puto já haver quem fale em não haver tropa obrigatória.
Ambos falavam naquilo por falar. De facto, não havia ainda manifestações nem tomadas de
posição contra o recrutamento obrigatório. O tema aparecia, já, isso sim, em publicações
clandestinas do Partido Comunista...
- ...do teu partido - dizia a rir Domingos para o Tozé.
Nas conversas como no dia a dia dos estudos, ambos se entendiam às mil maravilhas. A
Guida dissera mesmo ao Maiato, há dias, numa curta visita que este fizera a Luanda, que
acreditava que para onde um fosse... o outro iria também.
- Que um não se lembre de se atirar a um poço... vão ambos!
Maiato estava prestes a regressar a Luanda. Um velho jornalista - de resto escritor de nomea-
da - que era director de um diário de certo prestígio já lhe falara nisso. Insistia na necessidade
de ele crescer, ainda mais, como jornalista, o que não poderia acontecer em cidade como a do
Uige e num jornal como aquele onde Antunes trabalhava. Esperava-se apenas uma oportu-
nidade. Para mais, com o 62 em meio, Maiato Antunes estava de certo modo cansado. Fazer
pràticamente sòzinho o jornal e a rádio era muito. Para o Uige, ainda em perigo, não vinha
gente nova e por lá não havia grandes vocações para o jornalismo. Mesmo assim, ajudara
a entrar sobretudo na rádio - mais aliciante - dois ou três rapazes, um dos quais tropa que
gostava de fazer rádio e, nas horas vagas, ajudava o Maiato.
Tomás começou a não acreditar muito na solução que o governo ia dando. Pelo contrário,
começara já a dar ordens para que o dinheiro do café vendido na praça de Nova Iorque ficas-
se por lá, por forma a ter fundos fora de Angola, para o que desse e viesse. O seu exemplo,
de resto, era seguido por muitos outros fazendeiros daquela zona. O Uige, nesse aspecto, e
desde 1961, começara a definhar, contràriamente ao que acontecia quase por todas as outras
cidades de Angola, onde o progresso começava a assentar arraiais. Luanda, por exemplo, era
disso exemplo flagrante. A partir de 61, era o avanço em todos os domínios.
Talvez porque as faúlhas que se alastravam um pouco por toda a parte não se viam tão nítidas
na capital. Ou então... era a tentativa desesperada para, com o progresso à vista, evitar o pior.
De resto, havia uma grande elite de gente branca, mestiça e negra que desejava a indepen-
dência - ou a quem não repugnava a independência - mas queria que ela se verificasse quan-
do o país estivesse em condições adequadas de preparação. O que, naturalmente, contrastava
com os cérebros do Terreiro do Paço, atolados em “slogans” que punham Portugal do Minho
a Timor e que insistiam em considerar Angola uma província de Portugal.
Conceitos que, de um lado e do outro, tinham seguidores. Mesmo com as faúlhas da grande
fogueira a alastrar por toda a parte. E com o mundo inteiro a olhar o novo cenário que se
abria aos seus investimentos. A despeito de, oficialmente, se debater o tema da eventual
independência, nos areópagos internacionais, piscava-se o olho a Portugal, pedindo.lhe para
aguentar. Logo a seguir, se fosse caso disso, era o voto a favor dos “novos ventos”. Acon-
tecia isso, um pouco, em todas as reuniões internacionais, de Nova Iorque a Genebra, e de
Bruxelas a Belgrado. Muita gente a apoiar a pretensão das colónias e a dizer, logo a seguir,
aos diplomatas portugueses, para não se assustarem com o voto, já que não havia outra ma-
neira para que as coisas continuassem a andar de feição a um determinado equilíbrio que se
pretendia.
Muita gente se interrogava, assim, sobre o futuro de tudo aquilo. Sem grande cul-
tura política - que o Governo não deixava que a Política entrasse nos Liceus - os jovens não
entendiam tudo o que se estava a passar. Por essa altura, começaram a surgir emissões de
Rádio (de potentes emissores) de Moscovo e de Washington, com Brazzaville a surgir, logo
a seguir, com emissões que tinham a inspiração de um dos movimentos de libertação de
Angola.
Muita gente começou, então, a dar-.se conta de que havia “outra verdade” que não aquela
propagada por Portugal e pela sua Emissora Nacional.
Por outro lado, começaram a notar-se, ainda que vagamente, as entradas indiscriminadas,
em determinados serviços públicos, de elementos que tinham vindo do estrangeiro, especial-
 12 de Outubro 2010 Coisas e loisas . 19

Uma história dramática Rita Pereira

que vale a pena ler e meditar
A história chega até nós pela Internet. E diz-nos, desde logo,
que a religião muçulmana é a que mais cresce em número
nos Estados Unidos. Especialmente nos chamados grupos
minoritários.
No mês passado – conta-nos Rick Mathes, capelão de prisões
(USA) - assisti a uma classe de treino, para manter as minhas
condições de segurança no departamento de prisões do Es-
tado.
Durante a reunião, foram apresentados três dos interveni-
entes que dissertaram sobre o tema: um sacerdote católico,
um pastor protestante e um imã muçulmano, que nos deram
diversas explicações. Na minha qualidade de capelão, inter-
essava-me sobretudo o que o imã islamico diria.
O imã fez uma completa e detalhada apresentação da sua
troca juras de amor
pelo Facebook
as todos os católicos que matassem todos os muçulmanos e
que o Dr. Stanley ordenasse a todos os protestante que fizes-
sem o mesmo para também poderem ir para o céu...
O imã ficou mudo.
Continuei: Também estou com um problema que é ser seu
amigo, quando o senhor e os seus colegas, dizem aos seus
pupilos que me matem. O que preferiria o senhor: a Álá que
lhe ordena matar-me para poder ir para o céu ou a Jesus que
me ordena amá-lo a sí, para que eu vá para o céu e que o leve
comigo.
Podia-se ouvir caír uma agulha no chão de tanto silêncio,
quando o imã inclinou a cabeça de vergonha.
Rick Mathes - Capelão de prisões (USA)
Após ter partido para Los Angeles, Estados Unidos, onde vai

religião de base do islamismo, apresentando inclusivamente
alguns vídeos.
Depois das apresentações, foi concedido um tempo para per-
guntas e respostas. Quando chegou à minha vez, perguntei
ao imã:
Por favor, corrija-me se me equivoco, mas, segundo enten-
do, a maioria dos imãs e clérigos do islão, declararam a “JI-
HAD” (guerra santa), contra os infiéis de todo o mundo. De
modo que matando um infiel, que é uma ordem para todos os
muçulmanos, têm assegurado um lugar no céu. Se assim é...
pode dar-me uma definição de infiel?
Sem discutir as minhas palavras, o imã disse: “São os não
crentes”.
Questionei: Permita assegurar-me que o entendi bem: A to-
dos os seguidores de Álá, é-lhes ordenado que matem a todo
aquele que não é da sua fé, para poderem ir para o céu? Está
correcto?
A expressão da sua cara mudou de uma autoridade para a de
uma criança apanhada em flagrante a ir à caixa das bolachas.
Com ar envergonhado respondeu: ASSIM É!
Acrescentei: pois bem, senhor imã, tenho um verdadeiro
problema quando imagino se o Papa Bento XVI ordenasse
somos abc
portuguese
canadian newspaper
“projectámos o melhor, esperamos o pior e aceitamos,
de bom grado, o que Deus mandar”.
É uma fórmula que iremos manter. Estamos, permanente-
mente “em serviço”. Para descobrirmos, todos juntos, coisas
que podem ser úteis para o Jornal e para a comunidade que
representamos.
Privilegiamos o Português mas viemos com a ideia de dar um
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tirar um curso de representação, Rita Pereira tira o melhor
partido das novas tecnologias para trocar mensagens român-
ticas com o namorado, Miguel Mouzinho.
Primeiro, o empresário colocou a fotografia de um coração
na rede social Facebook e depois trocou-a por uma onde está
ao colo com Índia, a cadela da actriz. Depois seguiram-se as
palavras.
Miguel Mouzinho escreveu “Miss u” - “Sinto a tua falta”
traduzido para português - referindo-se claramente à ama-
da. Rita Pereira não se deixou ficar e respondeu à frase do
amado: “Tanto, e tão pouco passou”, desabafou a actriz.
Seguiram-se as juras de amor.
Mouzinho escreveu um texto de 34 linhas intitulado “Um
novo amanhecer” onde fala do passado onde nada fazia sen-
tido, e de um presente onde se sente completo e realizado no
amor. “Passamos a ser dois em vez de um sozinho”.
Rita Pereira ficou emocionada com o que leu e respondeu à
sua cara-metade. “Um novo amanhecer, no qual quero viver,
combater cada dia e vencer. E no fim, quando o sol se voltar
a pôr, estaremos de mãos dadas, estarei serena, pois tudo
pelo que passei, valeu a pena”, escreveu.

mente de alguns países africanos. O Governo
Português, na sua ânsia de resolver o que não
tinha resolução - pelo menos quando não pre-
parada com tempo - começava a abrir mão de
determinadas prorrogativas. A determinado mo-
mento, em serviços públicos, começava a pre-
valecer o conceito de ser entregue determinado
lugar, já não apenas aos mais aptos, mas àqueles
que fossem angolanos. Era algo que só pecava
por ser tardio, na óptica de muitos, enquanto ou-
tros havia que achava que se estava a ir longe
demais...
Um determinado governador-geral trouxera
mesmo a ideia de uma certa campanha psico-
-social, como se chamava. “Rebuçados” em vez
de “balas”. Era o tudo-por-tudo para resolver
um problema que estava a fazer com que um
determinado estilo de fazer política rebentasse
pelas costuras...
- Ai é?! Então não sei porque é que tu lá estás...
Desatavam a correr um atrás do outro, como se andassem ainda por entre os cafèzais do
norte, em demanda de um pequeno sardão ou de um insecto bonito. De facto, continuavam
como nesse tempo, pelo menos na amizade que os unia.
Com um ano a menos, Tozé não se decidira ainda sobre se se meteria nos comandos ou se,
ao contrário, iria apenas para um sector que lhe permitisse, mais tarde, sair sem sofrer. É que
Domingos dizia querer seguir a carreira das armas, rindo-se, afinal, do que o companheiro e
amigo dizia, muitos anos antes. É que foi Tozé, sempre, que insistia na carreira das armas,
enquanto Domingos falava em tudo menos em ser militar.
Domingos contava, muitas vezes, ao amigo, as agruras que teve de passar para completar
com êxito o curso de comandos. De vez em quando havia as longas marchas a pé que o fati-
gavam mais do que tudo o resto. Uma viatura deixava dois ou três, quando não apenas um,
a 300 quilómetros de distância, em território que às vezes estava (ou poderia estar) infestado
de inimigos. Davam, então, aos instruendos, um dia para se apresentarem no quartel. Tinham
de se desenrascar, fosse como fosse, mesmo roubando (ou pedindo) uma bicicleta ou um
carro. E isso acontecia, afinal, duas ou três vezes durante o curso.

Tudo isto enquanto a onda de desordens e a Domingos, uma vez, fora deixado a cerca de 200 quilómetros, numa zona junto ao mar.
guerrilha alastrava por toda a parte... Contava que teve de entrar num rio infestado de crocodilos, com os quais teve de lutar, e
que conseguira, depois, apanhar, sem que ninguém visse, um barquito de pesca que, pela

DOIS COMANDOS
Em meados de 70... Domingos era um mocetão de tez tisnada e de cor cada vez menos negra.
Um mestiço que se embrenhava, afinal, aos poucos, na sua condição de angolano a querer
o melhor para a sua terra. Aos 18 anos, entrara nos comandos e fizera um árduo curso, nos
arredores de Luanda. Um curso que, de facto, só a sua estrutura sólida e a sua maneira de ser
afável e dócil, lhe permitira aguentar.
Dizia-se à boca pequena que um curso daqueles era apenas para “homens de barba rija”.
Doseado com aspectos técnicos, o curso tentava moldar, também, a contextura humana do
candidato. Árduo, como todos reconheciam, os soldados que dali saíam eram mesmo bons.
E na luta contra a guerrilha eram os melhores. De resto, aos poucos, Portugal estava a ser um
dos raros países - para não dizermos o único - que estava a bater-se a sério contra a guerrilha.
sua “leitura”, seguia para Luanda. Só foi visto no barco quando estavam a chegar a Luanda.
Devido à cor, ainda pensaram tratar-se de um terrorista disfarçado em comando. Não os con-
seguindo convencer da pureza das suas intenções... acabaria por fugir num barco de borracha
que baloiçava junto ao barco de pesca como salva-vidas. Valeu-lhe, na altura, o facto de estar
pràticamente a dois passos da praia da Samba, já em Luanda. Apanhou um automóvel, ainda
não sabe como... fez uma ligação directa e avançou para o centro de comandos. Quando lá
chegou... já estavam todos na parada, porque faltava 1 minuto para expirar o prazo e as horas
que lhe tinham dado...
- E o carro? - perguntava Domingos.
- Sei lá. Quando acabei a parada... ainda fui à procura dele, para o voltar a pôr no lugar de
onde o tinha tirado... mas já lá não estava...
- Roubaste um carro...?

Domingos gostava daquela vida. Entretinha-se, agora, quando em casa, a gozar com o Tozé,
que tinha preferido não se oferecer para as Forças Armadas e esperar, paulatinamente, a
idade em que seria obrigado a ir.
- Esta vida é só para homens a sério....
- Roubei, não... tirei-o como se fosse emprestado...
Tozé gostava das histórias que o Domingos contava. Impressionava-o aquele treino tão duro,
mas entendia que outra coisa não poderia acontecer, já que dos comandos se esperava, efec-
tivamente, a dureza extrema quando em combate.
(Continua)
 20 . Automobilismo 12 de Outubro 2010
Vettel comprova Smart USA vai lançar modelo
superioridade de cinco portas
e vence no Japão Paulo Alves – Carlos Moreira
A Smart USA anunciou que irá lançar um modelo de cinco

Vettel comprova
portas naquele mercado, dentro de 15 meses. O novo veículo
terá por base uma plataforma da Nissan e será comercial-
izado exclusivamente nos Estados Unidos da América.

superioridade «Estamos a ser confrontados com a procura contínua por um

Smart com capacidade para mais ocupantes» - revelou Roger
Penske, presidente do grupo Penske Automotive, responsáv-

e vence no Japão el pela distribuição da marca naquele mercado.

Os detalhes adicionais sobre o novo modelo serão anuncia-

dos posteriormente.
Depois de um sábado marcado pela forte chuva, que impediu até
mesmo a realização do treino classificatório, o domingo amanheceu

Honda no Salão Automóvel de Paris

com céu aberto e sem chuva na região do circuito de Suzuka, no
Japão. E, com pista seca, todos sabiam que dificilmente alguém ti-
raria a vitória da Red Bull. O time dos energéticos não apenas ven-
ceu, como garantiu uma dobradinha, com Sebastian Vettel e Mark
Desta vez, a honra coube ao pequeno mas espaçoso Jazz, que assim
Webber, respectivamente.
se torna no primeiro veículo utilitário do mercado a receber um
sistema de locomoção deste tipo.
Vivo na luta pelo titulo, o espanhol Fernando Alonso ficou na ter-
ceira posição, fechando o pódio. Com uma estratégia diferente dos
O Jazz híbrido utiliza um motor a gasolina i- VTEC de 1,3 litros
demais, largando com pneus duros, Jenson Button garantiu a quarta
e 88 CV, combinado com uma caixa de velocidades de variação
posição. Mesmo vivendo um fim de semana cheio de problemas,
contínua, e um motor eléctrico localizado entre os dois. Ou seja,
inclusive perdendo a terceira marcha durante a corrida, Lewis
exactamente a mesma mecânica que encontramos no Insight.
Hamilton ficou com a quinta posição.
Além do sistema IMA, o Jazz híbrido exibe também novos detalhes
O sexto classificado na prova foi o alemão Michael Schumacher,
estéticos, destacando-se a grelha frontal redesenhada, os faróis com
seguido por Kamui Kobayashi e Nick Heidfeld. Rubens Barrichello
moldura em azul e os pára-choques com novo formato.
e Sebastien Buemi fecharam a zona de pontuação.

A corrida Com novos motivos de interesse, o Honda Jazz recebeu tecnologia

O inicio da prova foi marcado por dois acidentes logo na partida.
O primeiro foi a espetacular escapada de Vitaly Petrov logo após
o apagar das luzes. Após tocar com Nico Hulkenberg, o piloto da
híbrida e feições renovadas.
A grande estreia da Honda no Salão de Paris é, ao mesmo tempo,
uma reafirmação da sua aposta nos híbridos.
No interior encontramos o típico selector da caixa de velocidades
CVT e um tablier mais escuro, em forte contraste com a luz azul
dos mostradores, a dar ao Jazz um ambiente mais tecnológico.
No Jazz híbrido a Honda conseguiu manter as possibilidades de ar-
rumação interior que caracterizam este pequeno monovolume.

Senna na tela grande

Renault atravessou a reta principal e bateu contra o muro. Logo
mais à frente, na primeira curva, Nico Rosberg forçou para cima de

– o cartaz
Felipe Massa, que perdeu o controle e bateu em Vitantonio Liuzzi,
os dois abandonaram a prova.

Quem fez uma grande largada foi o polonês Roberto Kubica, que A Paramount Pictures lançou o cartaz do filme sobre o brasileiro.
largava em terceiro e ganhou a segunda posição. Após os acidentes
cartaz de divulgação do primeiro A produção já tem página na in-
da partida, o safety-car entrou na pista e, no período de bandeira
amarela, o piloto da Renault abandonou com problemas em seu filme sobre a vida do tricampeão ternet no mercado japonês (http://
carro. Dessa forma, Vettel manteve a frente, seguido por Webber, Ayrton Senna feito para o cin- www.senna-movie.jp/). Em algu-
Alonso, Button, Hamilton, Barrichello e Schumacher, fechando os ema. A produção estreia nas telas mas salas, a venda de ingressos
seis primeiros. brasileiras no dia 12 de novembro, chegou a 60% do total de entradas
na sexta-feira seguinte ao GP do disponíveis em apens três dias. O
Logo na primeira volta após a relargada, o alemão da Mercedes Brasil de Fórmula 1, em Interla- filme será distribuído nos países
foi para cima de Barrichello e ganhou a sexta posição. Fechavam a gos, penúltima corrida da tempo- que a Fórmula 1 visita. O cartaz do
zona de pontuação neste momento da prova: Heidfeld, Sutil e Algu- rada 2010. O documentário “Sen- filme no Japão tem o título “Senna
ersuari, que logo foi superado pelo piloto da casa, Kamui Kobayas- na” será exibido no Rio de Janeiro, – a lenda do maior piloto que já
hi. O novato da Sauber foi um dos protagonistas da corrida, fazendo
em São Paulo e possivelmente viveu”. A produção é dirigida pelo
também uma bela ultrapassagem sobre Adrian Sutil, da Force India.
A entrado nos pits stops começaram na volta 22, com Barrichello em outras quatro capitais brasilei- britânico Asif Kapadia e tem várias
sendo o primeiro a entrar para a troca de pneus. O pit do brasileiro ras. Além do tradicional capacete imagens e declarações de arquivo,
foi um dos mais demorados, o que resultou na perda de duas amarelo e do olhar do tricampeão, além de entrevistas inéditas com
posições. Os últimos a pararem foram Button e Kobayashi, na volta uma frase de Niki Lauda está em personalidades como Alain Prost,
número 39, depois de largarem de pneus duros. destaque.- Ele foi o melhor piloto Ron Dennis e Frank Williams. As-
que já existiu – são os dizeres no sistam!
Depois do pit, a corrida seguiu sem grandes alterações. Apenas

Álvaro Parente: “Foi bom ter voltado às vitórias

Hamilton sofreu com um problema na caixa de velocidades, per-
dendo a terceira marcha, e perdendo a posição para Button. Res-
tando cinco voltas para o final, Rosberg perdeu a roda traseira es-
querda e abandonou depois de bater na barreira de pneus.
Nas voltas finais ainda houve tempo para um pouco mais de show de gasolina não quis colaborar e fui obrigado a desistir”, afirmou
de Kobayashi, que ganhou as posições de Barrichello e Heidfeld. Álvaro Parente.
Enquanto isso, na frente, Vettel tocou para voltar a vencer na tem-
De qualquer forma, e como não há mal que sempre dure, o jovem
porada. piloto do Porto não baixou os braços e, num circuito com pouca
Confira o resultado do GP do Japão: visibilidade devido ao nevoeiro característico da capital chinesa,
assumiu rapidamente o segundo posto da segunda corrida, depois
1) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull) 13) Jarno Trulli (ITA/Lotus) de ter arrancado da quarta posição da grelha de partida, chegando
2) Mark Webber (AUS/Red Bull) 14) Timo Glock (ALE/Virgin) depois à liderança.
3) Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 15) Bruno Senna (BRA/HRT) Contudo, as condições meteorológicas pioraram e as dificuldades
4) Jenson Button (ING/McLaren) 16) Sakon Yamamoto (JAP/HRT) aumentaram ao longo do traçado chinês, com diversos pilotos
5) Lewis Hamilton (ING/McLaren) OUT) Nico Rosberg parados em pista, até que os Comissários Desportivos decidiram
6) Michael Schumacher (ALE/Mercedes GP) mostrar a bandeira vermelha, interrompendo a corrida, no preciso
(ALE/Mercedes GP) OUT) Adrian Sutil momento que Parente fazia um pião: “Havia muito pouca visibili-
7) Kamui Kobayashi (ALE/Force India) Álvaro Parente esteve novamente em destaque em Pequim, onde dade e o piso estava muito escorregadio. Até eu acabei por fazer
(JAP/BMW Sauber) OUT) Robert Kubica se realizou mais um evento da Superleague Formula by Sonangol, um pião para evitar um piloto atrasado que não me tinha visto. No
8) Nick Heidfeld (POL/Renault) tendo triunfado na segunda corrida, apesar das difíceis condições reinício, controlei o andamento dos meus perseguidores de modo a
(ALE/BMW Sauber) OUT) Nico Hulkenberg verificadas em pista. poder cortar a linha de meta em primeiro”, explicou Álvaro Parente
9) Rubens Barrichello (ALE/Williams) Depois de boa prestação de ontem, quando alcançou a pole posi- que acrescentou: “Foi muito bom ter voltado às vitórias depois de
(BRA/Williams) OUT) Felipe Massa (BRA/Ferrari) tion para primeira corrida de hoje, esperava-se que o piloto do Fute- tantos problemas que nos tem afligido nos últimos eventos. Espero
10) Sebastien Buemi OUT) Vitaly Petrov (BRA/Renault) bol Clube do Porto pudesse ser um dos protagonistas desde a prova que em Navarra possamos prosseguir com bons resultados”.
(SUI/Toro Rosso) OUT) Vitantonio Liuzzi matinal, mas a verdade é que assim que os semáforos se apagaram, A Super-Final não foi disputada devido ao intenso nevoeiro que
11) Jaime Alguersuari (ITA/Force India) o português percebeu que não tinha potência no seu carro e não lhe se abateu sobre o circuito chinês, uma vez que a visibilidade era
(ESP/Toro Rosso) OUT) Lucas di Grassi restou outra opção senão rumar às boxes para abandonar. “Foi de- cada vez mais escassa, não estando reunidas as condições de segu-
12) Heikki Kovalainen (FIN/Lotus) (BRA/Virgin) sapontante, dado que sabia que tinha carro para vencer, mas bomba rança para que fosse realizada uma corrida de automóveis.
12 de Outubro 2010 Coisas e loisas . 21

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22 . Passatempos 12 de Outubro 2010

Gossip Horóscopo
Carneiro
Novo planeta tem potencial para conter vida. 21-3 A 20-4
Um astro com apenas três vezes a massa da Terra foi detectado a 20 Mesmo com energias positivas a dominarem a semana, é
anos-luz, a orbitar uma estrela da constelação de Libra conhecida aconselhável não actuar de forma impulsiva.
como Gliese 581. Astrónomos da Universidade da Califórnia e
da Carnegie Institution de Washington afirmam que o planeta é o Touro
primeiro a apresentar potencial real para conter vida. 21-4 A 20-5
A descoberta foi divulgada pela Fundação Nacional de Ciência dos Boa semana para fazer uma pausa e tentar reflectir sobre a
Estados Unidos. O astro fica numa região na qual os astrónomos sua vida. No amor, prepare-se para enfrentar um afastamento.

julgam que um planeta pode apresentar água líquida para formar

oceanos, rios e lagos. No local, a distância da estrela permitiria um Gémeos
ambiente com clima ameno, nem tão frio, nem tão quente. 21-5 A 20-6
A órbita do planeta à volta da estrela Gliese 581 dura pouco mais A conjuntura é uma das mais fortes e felizes. No trabalho,
de um mês terrestre, com as possíveis estações de ano a durarem semana de grande dinamismo, especialmente para os homens.
apenas dias. Os cientistas também estimaram que a temperatura
média na superfície varia de 31 a 12 graus Celsius negativos.
Caranguejo
21-6 A 20-7
Reserve algum tempo para reflectir, não é altura para tomar
atitudes. Os assuntos económicos devem ser bem avaliados.

Sudoku Palavras Cruzadas Leão

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 21-7 A 20-8
2 5 1 A conjuntura é possível, mas necessita de disciplina pessoal. Na
1 saúde, possibilidade de problemas respiratórios.
7 3 2
3 Virgem
8 4 3
21-8 A 20-9
4 Não estrague a sua semana sendo negativo ou fomentando
7 6 4 hostilidades. No amor, semana preciosa.
5
9 8 5 6 7 6
Balança
6 1 8 7 21-9 A 20-10
A semana marca um conjuntura irregular; deve desenvolver
8 posturas confiantes, optimistas e coerentes.
7 2 9
9
8 3 10 Escorpião
11 21-10 A 20-11
7 5 1 Algumas realidades poderão revelar-se duras e os assuntos
tendem a desenrolar-se de forma lenta.
11- Atola;Redor 11- Sarda;Amear Horizontais Verticais
10- Unta;Menina 10- Ora;Babuíno 1- Esp. de contador mecânico 1- Homem gordo e pachorrento
para fazer cálculos/Cada 1 das (fig.)/Festa comemorativa da
Sagitário
9- Bananas;Cie 9- Muro;Da;Cid.
8- II;Um 8- Aar;Anal;NE
faces lat. do pescoço do cavalo; entrada de Jesus em Jerusalém;
21-11 A 20-12
7- Toco;Caaba 7- El;EC;Ser
6- Repreenda 6- Ota; Iam 2- Babadouro/Antigo (abrev.); 2- Língua (fig.)/Vento brando e
5- Oiros;Ba 5- Ela; Sr.;In 3- Nome feminino/O que há de aprazível; Sentirá necessidade de fazer modificações na sua vida ou de
mais íntimo (fig.); 3- Protecção (fig.)/Causar tomar novos rumos. Deve controlar as emoções no trabalho.
4- CE;Al; 4- Dá; Copo; AAL
3- Aba;Aterrar 3- Ada; Recanto
2- Badalo;Aura 2- Babeiro; Ant. 4- Ministra/Porção de lã que se medo a;
1- Abade;Ramos 1- ábaco; Tábua põe de uma vez na roca de fiar/ 4- Comunidade Europeia/
Antiga porcelana do Oriente; Símbolo do alumínio (quím.); Capricórnio
VERTICAIS HORIZONTAIS
Palavras Cruzadas 5- Pronome pessoal/Senhor 5- 1 dos 4 naipes das cartas de
(abrev.)/Pref. que exprime a jogar/Apelido carinhoso que as
21-12 A 20-1
Esta semana dará passos decisivos para o seu futuro. Mostre-se
ideia de negação, de falta; amas dão às crianças (Bras.);
1 5 4 3 9 7 2 6 8
firme e decidido em todas as suas opções.
6- Antiga base aérea portuguesa/ 6- Admoeste energicamente;
3 2 7 6 8 1 5 9 4 Caminhavam para lá; 7- Executo música/Pedra
7- Forma arcaica do art. o/Era sagrada existente na gr.
Aquário
6 9 8 5 4 2 7 1 3
Cristã/Tudo o q s. opõe ao nada; mesquita de Meca, venerada
9 8 5 7 1 3 4 2 6 8- Rio da Suíça/Relativo ou por Muçulmanos; 21-1 A 20-2
7 1 6 2 5 4 8 3 9 pertencente ao ânus/Nordeste; 8- 2 em numeração romana/O A conjuntura é de emoções muito profundas. Mantenha-se
9- Obra de alvenaria, q. cerca 1º da série dos nºs inteiros; atento e não se envolva em nada que não conheça bem.
4 3 2 9 6 8 1 7 5 terreno/Contr. da prep. de com 9- Pessoas sem energia (fig.)/
5 7 3 4 2 9 6 8 1 o art. def. a/Cidade (abrev.); Reme para trás para travar o
10- Além disso/Mamarracho movimento da embarcação;
2 6 1 8 3 5 9 4 7 (fig.); 10- Besunta/Designativo de
Peixes
11- O m. q. cavala (ictiol.)/ uma variedade de abóbora; 21-2 A 20-3
Semana de desenvolvimentos promissores. Evolução
8 4 9 1 7 6 3 5 2 Sudoku Guarnecer de ameias; 11- Atasca/Operário salineiro q.
conduz a água para os viveiros; sentimental positiva, se souber adaptar-se às circunstâncias.

LEIA E DIVULGUE ABC

 12 de Outubro 2010 Coisas e loisas . 23
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devido á sua acção diurética para reduzir os líquidos que para tomar conta
indevidamente estão retidos no corpo quer no caso de insu- de senhora idosa
ficiência cardíaca quer devido a problemas de má circula- fazendo-lhe companhia.
ção, hipertensão arterial, também é usada nas pessoas que Por favor contacte
sofrem de doenças metabólicas com retenção indevida de
edemas como é o caso das doenças da tiróide, supra-renais, Aurora
obesidade, diabetes e no tratamento da celulite. (416)894-2610.
Também é benéfico usar a Alfavaca em caso de doenças
do Sistema Urinário em que seja bom provocar a saída de
mais urina em casos de retenção, pedras nos rins, associada PROFESSORA
ao Phillantus (quebra pedras), á Uva-ursina (beneficiadora PARA PORTUGUÊS
do trabalho renal) e do morangueiro, pés de cereja ou barbas Anos 5, 6, 7,8
de milho se houver infecções associadas, quer elas sejam
renais ou na bexiga. Contactar Dália ou
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hiperuricémia. SALÃO PRECISA
Tem tradicionalmente utilização com bons resultados, nas De
tosses crónicas devido a bronquite, assim como é conhecida
a sua utilização em queimaduras e feridas como bálsamo. CABELEIREIRA
e Esteticista
Muito mais se poderia dizer sobre os efeitos medicinais de-
sta planta, acabo por lembrar que como em todos os produ- 647 232 6000
tos pode haver alergias, caso nunca tenha tomado, comece
por tomar com pouca concentração e confirmando que não
há problemas, tome na concentração indicada em chá ou ex-
tracto homeopático.
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Redacção:Fernando Cruz Gomes, Lara Ingrid,
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(Lisboa), John Paz (Bradford),
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Secretária de Redacção: Lara Ingrid DISPONÍVEL
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 Espiritualidade
Epístola aos Coríntios
Revisto minha alma de alegria
quando falo convosco através
deste jornal. Sempre é bom
partilhar! Hoje, mudando o
foco de atenção, desejo comen-
tar convosco sobre a Segunda
Leitura do 29˚ Domingo do
Tempo Comum (17 de Outu-
bro de 2010), que na verdade é
um trecho da Primeira Epístola
de São Paulo à comunidade de
Corinto (1Co 10,1-6.10-12).
Vamos lá: o Apóstolo Paulo fi-
cou cerca de um ano e meio em
Corinto. No meu ver, tempo
suficiente para a formação e
estruturação da Comunidade
Cristã naquele local.
Na ocasião, Corinto estava
submissa ao Império Romano,
era uma cidade valiosa. Segun-
do alguns estudiosos, a cidade
possuía cerca de 400 a 500 mil
habitantes, sem levar em con-
sideração os escravos e as es-
cravas, que não eram contados.
Era uma cidade que chamava a
atenção de todos os migrantes
que passavam, fazendo com
que armassem “tenda” no lo-
cal. Com o tempo, o prestígio
da cidade fora crescendo até o
ponto de se tornar a “Capital
da Acaia” - Província Roma-
na, comandada pelo Procônsul
Galião.
Bem se sabe que Corinto era
uma cidade portuária. Possuia
2 portos famosíssimos: um a
oeste, chamado Laqueu, outro a
leste, chamado Cencréia. Estes
portos transformavam Corinto
numa cidade altamente com-
ercial, com empresários muito
bem sucedidos em todas as
áreas. Graças a eles, Corinto era
uma “cidade-ponte”. Roma usa-
va essa cidade como ponte para
todo o comércio com a Ásia.
Um dado importante: to-
dos os navios que chegavam do
oeste, atracavam no Porto de
Laqueu. Os escravos descar-
regavam o navio. Faziam sua
limpeza. Carregavam-no com
uma outra carga. Depois disto,
chegavam ao absurdo, de serem
forçados a empurrar o navio,
por longos 6 km (seis quilômet-
ros), até o Porto de Cencréia,
ora para terminar de carregar
a carga ali, ora para pegar os
tripulantes.
As pessoas que estudam a
Bíblia acreditam que a maioria
dos cristãos de Corinto perten-
ciam à classe dos escravos: cer-
tamente não eram muitos, talvez
não passassem de cem pessoas.
Estes primeiros cristãos eram
completamente marginalizados,
pois, não tinham acesso à cul-
tura nem à educação nem à vida
social nem a nada do que uma
outra classe de pessoas pudesse
aproveitar.
Novamente Nosso Deus,
semelhante ao que fez com o
povo de Israel, vocaciona São
Paulo para aunciar o Evangelho
à essas pessoas sem importân-
cia para a sociedade local, tor-
nando-os povo amado e querido
d’Ele.
Corinto possuía uma for-
taleza, onde o governador vivia
e onde o imperador se refugiava
em tempo de visitas e guer-
ras. Nesta fortaleza, havia um
“templo” consagrado à deusa
“Afrodite”, considerada a deusa
do amor e da fertilidade. Muito
venerada pelos agricultores,
pelos casais que buscavam ter
filhos, pelas regiões áridas ou
semi-áridas... Essa deusa pos-
suía cerca de mil mulheres con-
sagradas, que tinham a finali-
dade de seduzir todos os seus
“devotos” a cultuá-la, através
da arte do amor, pelo sexo,
utilizando-se de todas as técni-
cas possíveis de sedução. Essas
consagradas eram chamadas de
“santas”. Viviam com o cabelo
solto. Pintavam-se. Enfeita-
vam-se com lindas jóias. Usa-
vam roupas espalhafatosas e
insinuantes. Por isso, São Paulo
tenta orientar as mulheres de
Corinto para que se comportem
de outra maneira.
Escreveu esta Epístola du-
rante sua terceira viagem apos-
tólica, em Éfeso, por volta do
ano 54. Sua estada em Corinto
foi decepcionante. São Paulo
foi pregar para os ricos e sábios
da cidade. No entanto, todo seu
trabalho com esse grupo foi
perdido. Com o tempo, Paulo
enxergou que deveria levar o
Evangelho para os mais pobres
e marginalizados, inclusive, os
escravos. Percebeu que eram
um “campo fértil” para o cul-
tivo da Palavra de Deus e o
germinar do Reino. Com isto,
identificou-se de uma tal ma-
neira com os mais empobreci-
dos e escravizados, que vivia,
ali, uma vida semelhante à dos
escravos.
Paulo trabalhava com as
próprias mãos, fazendo redes,
para ganhar o próprio sustento,
Padre Edvando Marcos
(Da Paróquia de Santa Inês)
ao invés de tirá-lo da Comuni-
dade.
A leitura do próximo Domingo
Falando um pouco mais da
Leitura que vamos escutar no
próximo Domingo, vemos nos
versículos de 1 a 4 que Paulo,
lembrando a tradição judaica,
mostrando o que Deus realizou
na vida do povo, quando este
fora liberto do Egito: a nuvem,
que protegia do sol no deserto;
a travessia a pé enxuto pelo mar
vermelho; o maná e as codor-
nizes; a água que saía da ro-
cha... Deus é fiel e na sua fideli-
dade abençoa e protege a quem
ama. O povo viu e participou
de todas as graças e os milagres
de Deus junto com Moisés, por
isso São Paulo diz que foram
batizados em Moisés.
No versículo 4, uma coisa
interessante: segundo a tradição
judaica, o povo carregou, du-
rante anos, pelo deserto, até
chegar à terra prometida, a “Ro-
cha”, na qual Moisés bateu com
o cajado e de onde verteu água
(cf. Nm 20,1-13). Essa Rocha,
mais tarde, tornou-se o símbolo
do “Messias”.
O versículo 5 nos mostra
que por causa da desobediên-
cia, Deus mandou a praga das
serpentes (cf. Nm 21, 4-9).
Estar prostrados no deserto
é uma referência ao fato das
serpentes picarem os isra-
elitas (cf. v. 9). O versículo 6
exorta para que não se repita
o mesmo ato dos infiéis: sa-
bendo qual o castigo daqueles
que dão as costas para Deus,
devemo-nos manter fiéis.
Finalmente, pelos ver-
sículos de 10 a 12, vemos o
quanto o povo infiel sofreu.
Não devemos imitá-lo, usan-
do de vãs murmurações con-
tra Deus e fazendo o que fez.
Caso contrário, vai acontecer
conosco o que aconteceu com
ele. O sofrimento do povo he-
breu no deserto foi um exem-
plo de superação para os pri-
meiros cristãos em Corinto e
deve ser um exemplo também
para nós. Deus escolhendo os
fracos torna-os fortes na sua
graça.
Uma boa semana a todos vós!

Mário Silva dá o seu apoio a Ana Bailão

AINDA A TEMPO

O Deputado Federal Mário Silva acaba de assinar
uma nota de apoio explícito à candidata a um lugar de
Vereadora na Câmara Municipal, pelo Bairro 18, Ana
Bailão.
Depois de recordar que “nos últimos sete anos,
tivemos um Vereador que se recusou a ouvir a nos-
sa Comunidade e tomou decisões contra os desejos
dos residentes locais, em muitas ocasiões”, entende
que “é preciso mudar tudo isto”.
Como primeiro representante Luso-Canadiano no Par-
lamento, Mário Silva diz saber bem “quão importante
é para a nossa comunidade ser representada efecti-
vamente” e diz não ter dúvidas de que “Ana Bailão é
a única candidata que pode vir a ser a nossa voz na
Câmara Municipal de Toronto”.
O deputado federal Mário Silva – também ele residen-
te na área da Davenport - lembra que Ana tem vindo
a estar profundamente envolvida em trabalhos comu-
nitários, durante muitos anos, especialmente na área
da Davenport. “Tem trabalhado arduamente ao ser-
viço de muitas organizações e agências, conhece bem
as necessidades da nossa comunidade e tem vindo a
ser, desde sempre, uma autêntica líder”, afirma Mário
Silva.
Ana Bailão, devido ao seu trabalho dedicado e ao ser-
viço de há muitos anos em prol da comunidade, por
toda a parte, merece esse apoio, até porque “ela tem
vindo a dar muito de si, em muitos anos, e eu sei
que vai ser uma excelente Conselheira ao serviço
da nossa comunidade”, termina o deputado federal
luso-canadiano, que lembra que o sistema de “advance
poll”, vai ter lugar em 16 e 17 de Outubro, na Escola
Católica de Santa Helena, 1196 da College Street, das
10 da manhã às 6 da tarde, pedindo aos que não pos-
sam exercer o seu direito de votar a 25 de Outubro que
o façam – como ele próprio vai fazer – nesses mesmos
dias.
O deputado Mário Silva diz, a finalizar, que “nesta
eleição devemos fazer a escolha certa”. Diz, designa-
damente: “Ana Bailão é a melhor pessoa para nos
representar como Conselheira na City Hall. Por fa-
vor... venha votar em Ana Bailão”.