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Abordagens no transtorno Bipolar

O artigo em questão, nos dá a certeza que o tratamento farmacológico é essencial


para o transtorno bipolar, com este tratamento a falta de sintomas permanecem por
mais tempo, podendo assim tem uma intervenção psicoterápica.

De acordo com a pesquisa realizada por meio do MedLine, PsycholInfo, até o ano de
2004 foi realizado um levantamento das abordagens utilizadas neste tratamento, e
foi mostrado que várias abordagens que podem ser úteis no tratamento de
transtorno bipolar.

As abordagens onde demonstram maiores consistências foram na psicoeducação e


a terapia cognitivo-comportamental. porém são as mais estudadas, já as terapias
interpessoal e de ritmo social se mostram eficazes em algumas situações.

Apesar de já haverem estudos comprovando, da eficácia da intervenção da


psicoterapia, precisamos de muito mais estudos que comprovem tais dados e que
desenvolvam tratamentos em modelos etiológicos identificando tratamentos
específicos para as diversas faces e tipos de transtorno bipolar.

Por haver vários índices de recaídas, é que o acompanhamento com a psicoterapia


se torna importante, junto com esta recaída vem as depressões. Existe alguns tipos
de intervenções já utilizadas:

 Psicoeducação;
 Terapia interpessoal;
 Terapia Cognitivo-comportamental;
 Ritmo social
 Terapia Familiar e conjugal e a
 Terapia psicodinâmica
As abordagens em questão deveriam ser utilizadas precocemente no
tratamento de transtorno bipolar, para que a adesão do medicamento fossem
melhor e portanto consequentemente um tratamento mais eficaz.
Há evidências que as várias abordagens tem diferentes efeitos nas diversas fases
do transtorno bipolar.
Em estudos futuros, seriam essencial que alguns focos fossem levantados:
A padronização de critérios diagnóstico e de medidas de desfecho para que
comparações apropriadas entre diferentes estudos possam ser feitos;
A utilização de abordagens psicoterápicas específicas para as diferentes
fases e estágios do transtorno bipolar
A avaliação das abordagens psicoterápicas em diferentes tipos de transtorno
bipolar ( Tipo I, II, misto, ciclador rápido );
Utilização das amostras mais significativas e de ensaios clínicos
randomizados que comparem diferentes abordagens psicoterápicas;
Desenvolvimento de n ovas abordagens que levem em conta modelos
etológicos do transtorno bipolar.

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