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Tabela 8.

Índice salino, condutividade elétrica, índice de acidez e alcalinidade e


pH de fertilizantes comerciais.
Fertilizantes Índice Condutividade Índice de pH em
salino elétrica acidez e água
alcalinidade ( 3 ) (1:10)

Nitrato de Amônio 105 1,5 + 62 5,6


Uréia 75 - +71 7,3
Sulfato de Amônio 69 2,1 +110 4,2
Nitrato de 52 1,2 -20 6,5
Cálcio
Nitrato de Sódio 100 - - 29 9,6
Uran - 1,1 + 57 -
Fosfato 30 0,8 + 58 4,5
Monoamônico
(MAP)
Fosfato 34 - + 75 7,5
Diamônico
(DAP)
Fosfato de Uréia - 1,2 - 2,7
Ácido Fosfórico - 1,7 + 110 2,6
(54% P2O5)
Cloreto de 116 1,7 0 5,8
Potássio
Sulfato de 46 1,4 0 5,7
Potássio
Nitrato de - 74 1,3 6,5
Potássio
Sulfato de 43 - 0 5,3
Potássio e
Magnésio
Salitre Potássico 92 - - 29 -
Fosfato 8 0,7 0 4,5
Monopotássico
(MKP)
( 1) Índi ce re l ati vo ao ni trato de sódi o ( val or 100) .
( 2) De te rmi nada na conce ntração de 1 g de fe rtil i zante por l i tro de água.
( 3) Si nal + ( aci de z): kg de CaCO 3 ne ce ssári o para ne utral i zar 100 kg de fe rti lizante
Si nal - ( al cal i ni dade) : kg de CaCO 3 “adi ci onados” pe la apl i cação de 100 kg de fe rtili zante
CALAGEM E ADUBAÇÃO PARA HORTALIÇAS SOB
CULTIVO PROTEGIDO
por Paulo Espíndola Trani

1. Introdução:

Vem crescendo a demanda por informações sobre a aplicação de calcário e


fertilizantes em hortaliças cultivadas sob estufa plástica.

De uma maneira geral as produtividades de hortaliças sob cultivo


protegido, tais como pimentão, tomate e pepino, são duas até quatro vezes
superiores às produtividades obtidas no campo, a céu aberto. Isso tem estimulado
à realização de novas pesquisas científicas voltadas a definição sobre as
quantidades e maneiras de aplicação de fertilizantes neste moderno sistema de
produção.

O presente trabalho apresenta informações e recomendações sobre o


manejo de corretivos e fertilizantes para o sistema de produção de hortaliças sob
cultivo protegido.

2. Interpretação da análise de solo

Pesquisas realizadas no Instituto Agronômico de Campinas, com relação à


adubação de hortaliças baseiam-se no conceito da produção relativa, ou seja,
levam em conta a resposta das culturas aos nutrientes aplicados através da
adubação. Esse conceito é aplicado principalmente para a interpretação dos teores
de fósforo e potássio dos solos.O gráfico a seguir (Figura 1) mostra, como exemplo,
a relação entre as produções relativas das culturas (incluindo hortaliças) e os teores
de potássio no solo.

Figura 1. Interpretação para os teores de potássio no solo e produção relativa de


hortaliças.

Produção relativa para o potássio = Produção com adubação NP x 100


Produção com adubação NPK
Com base neste conceito as adubações indicadas conforme os teores de
nutrientes do solo são as seguintes:

Teor muito baixo: Adubações máximas, inclusive visando elevar o teor


do nutriente no solo.

Teor baixo: Adubações elevadas, ainda visando elevar o teor do nutriente


do solo.

Teor médio: Adubações moderadas, para garantir a produção e manter


ou elevar o teor do nutriente do solo.

Teor alto: Adubações leves de manutenção ou de arranque e para manter


o nutriente na faixa de teores altos.

Teor muito alto: Podem ser dispensadas adubações para culturas menos
exigentes e que retirem poucos nutrientes com as colheitas.

A tabela 1 apresenta a interpretação da análise do solo visando a calagem e


a adubação de hortaliças em geral (campo e cultivo protegido).

Tabela 1. Interpretação de P, K, Ca, Mg, S e V% em solos.


Teor K+trocável P(resina) Ca++trocável Mg++trocável S – SO4- V
-

mmolc/dm3 mg/dm3 mmolc/dm3 mmolc/dm3 %


mg/dm3
muito 0,0 – 0,7 0 – 10 0–4 0–2 0–2 0–
baixo 25
baixo 0,8 – 1,5 11 – 25 5 – 10 3–5 3–5 26 –
50
médio 1,6 – 3,0 26 – 60 11 – 20 6 – 10 6 – 10 51 –
70
alto 3,1 – 6,0 61 – 21 – 40 11 – 15 11 – 15 71 –
120 90
muito > 6,0 > 120 > 40 > 15 > 15 > 90
alto
Fonte: Raij et al. (1997) e Ribeiro et al. (1999)

A interpretação para os níveis de cálcio deve ser adotada com cautela


devendo se levar em conta a textura do solo. Assim é que 15 mmol c de Ca++/dm3
de solo pode ser considerado como teor médio a alto em solo arenoso e teor médio
a baixo em solo argiloso.

A interpretação para os níveis de enxofre (S) como sulfato (SO 4--) que é a
forma mais disponível às plantas, também é apresentada na tabela 1.

Com relação aos micronutrientes presentes no solo, a interpretação visando


a adubação de hortaliças, é apresentada na tabela 2.

Tabela 2. Interpretação dos teores de micronutrientes em solos1.


Teor B Cu Fe Mn Zn

mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3 mg/dm3


3
mg/dm
Baixo 0 – 0,30 0 – 0,2 0–4 0 – 1,2 0 – 0,5
Médio 0,31 – 0,3 – 0,8 5 – 12 1,3 – 5,0 0,6 – 1,2
0,60
Alto > 0,60 > 0,8 > 12 > 5,0 > 1,2
1
Boro extraído por água quente ; Cu, Fe, Mn e Zn extraídos pelo DTPA.
Fonte: Raij et al. (1997)

Quanto ao nitrogênio (N), este é fornecido com base na sua extração pelas
plantas e exportação pelas colheitas. Um indicativo do teor de nitrogênio presente
no solo é a quantidade de matéria orgânica do mesmo. Cerca de 5% da matéria
orgânica do solo é constituída por nitrogênio total. No entanto, este nem sempre
está em forma disponível às plantas. As formas de N no solo, disponíveis às
plantas, como a nítrica (NO3-) e a amoniacal (NH4+) ou mesmo as não disponíveis
, são instáveis ou seja, são sujeitas à rápidas mudanças, devido as ações dos
microorganismos na mineralização da matéria orgânica, às lixiviações provocadas
pelas águas da chuva ou irrigação, etc.

Os teores de matéria orgânica do solo indicam também de maneira indireta,


a textura (granulometria) do solo. Considera-se solo arenoso aquele que contém
matéria orgânica até 15 g/dm3; solo de textura média aquele com matéria orgânica
entre 16 e 30 g/dm3 e solo argiloso aqueles com matéria orgânica entre 31 a 60
g/dm3. Sempre que possível, é interessante realizar a análise granulométrica
(textura) do solo para se conhecer as reais quantidades de areia, silte e argila do
mesmo.

3. Interpretação da análise foliar

A análise foliar é uma ferramenta fundamental na aferição mais precisa para


as recomendações de doses de macro e micronutrientes em hortaliças.

As partes das plantas a serem amostradas, a época de amostragem , o


número de plantas a serem coletadas e a interpretação das análises foliares para
algumas hortaliças conduzidas sob cultivo protegido são apresentadas
respectivamente nas tabelas 3; 4 e 5. Ressalte-se que é importante a adoção
desses critérios de amostragem para permitir a correta interpretação dos resultados
das análises. Caso não seja possível amostrar as hortaliças nas épocas indicadas
deve-se fazer duas amostragens, coletando as plantas “com anomalias”
separadamente das plantas aparentemente “normais”, possibilitando comparar os
resultados. Isso permitirá obter boas conclusões quanto a possíveis problemas de
deficiência ou toxidez de nutrientes.

Tabela 3. Amostragem de hortaliças sob cultivo protegido, para análise foliar


Hortaliça Descrição da amostragem
Folhas recém desenvolvidas, da metade a 2/3 do ciclo: 15
Alface
plantas
Berinjela Pecíolo da folha recém desenvolvida: 15 plantas
5ª folha a partir da ponta, excluindo o tufo apical, no
Pepino
início do florescimento: 20 plantas.
Folha recém desenvolvida, do florescimento à metade do
Pimentão
ciclo: 25 plantas
Tomate Folha com pecíolo, por ocasião do 1º fruto maduro: 25
plantas

Tabela 4. Faixas de teores adequados de macronutrientes nas folhas de


hortaliças.
Hortaliça N P K Ca Mg S

g/kg g/kg g/kg g/kg g/kg g/kg


Alface 30 – 50 4–7 50 – 80 15 – 25 4–6 1,5 – 2,5
Berinjela 40 – 60 3 – 12 35 – 60 10 – 25 3 – 10 –
Pepino 45 – 60 3 – 12 35 – 50 15 – 35 3 – 10 4–7
Pimentão 30 – 60 3–7 40 – 60 10 – 35 3 – 12 –
Tomate 40 – 60 4–8 30 – 50 14 – 40 4–8 3 – 10

Tabela 5. Faixas de teores adequados de micronutrientes nas folhas de


hortaliças.
Cultura B Cu Fe Mn Mo Zn

mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg mg/kg


Alface 30 – 60 7 – 20 50 – 150 30 – 150 0,8 – 1,4 30 – 100
Berinjela 25 – 75 7 – 60 50 – 300 40 – 250 – 20 – 250
Pepino 25 – 60 7 – 20 50 – 300 50 – 300 0,8 – 1,3 25 – 100
Pimentão 30 – 100 8 – 20 50 – 300 30 – 250 – 30 – 100
Tomate 30 – 100 5 – 15 100 – 50 – 250 0,4 – 0,8 30 - 100
300

4. Calagem

A necessidade da calagem é determinada pela porcentagem de saturação


por bases do solo e a tolerância da espécie de hortaliça ao menor ou maior grau de
acidez do solo. A equação para cálculo da calagem é dada por:

NC = CTC (V2 – V1)


10 PRNT

na qual
NC = Necessidade de calagem, em t/ha;
CTC (ou T) = Capacidade de troca de cátions do solo expressa em mmol c/dm3 de
solo.
V1 = Saturação por bases dada pela análise do solo.
V2 = Saturação por bases que se pretende atingir (de uma maneira geral entre
70 e 80%).

A incorporação do calcário deve ser feita até 20 a 30 cm de profundidade,


pois diversas hortaliças tem o sistema radicular tão profundo como culturas
extensivas. Dentre as hortaliças de sistema radicular profundo cultivadas em estufa
agrícola pode-se citar o tomate. Com o sistema radicular moderadamente profundo
destacam-se pimentão, pepino, berinjela, melão, salsa e cebolinha. Entre aquelas
de sistema radicular pouco profundo citam-se a alface, chicória e almeirão.
A aplicação do calcário deve ser feita com pelo menos 30 a 40 dias de
antecedência ao plantio utilizando-se de preferência o calcário finamente moído
(“filler”) com PRNT de 80 a 90% ou parcialmente calcinado (PRNT de 90 a 100%).
Caso seja encontrado apenas o calcário comum (PRNT de 60 a 70%) este deve ser
incorporado ao menos 60 dias antes do plantio das hortaliças. Deve-se preferir os
calcários que contenham boa quantidade de magnésio em sua composição, como os
dolomíticos (acima de 12% de MgO).

5. Adubação orgânica em pré-plantio.

A adubação orgânica para hortaliças sob cultivo protegido apresenta


as seguintes vantagens:

a) Melhora as condições físicas do solo, diminuindo, por exemplo, os


problemas de compactação de solos, freqüente no sistema de cultivo
protegido.

b) Diminui a incidência de nematóides visto que os adubos orgânicos em


geral possibilitam o desenvolvimento nos solos de microorganismos úteis
que tem ação antagônica aos nematóides.

c) Fornece, ainda que parcialmente, nutrientes às plantas de maneira


gradual e contínua. .

Por outro lado a adubação orgânica apresenta algumas limitações:

a) A incorporação dos fertilizantes orgânicos ao solo deve ser realizada pelo


menos 30 a 40 dias antes do plantio, tempo necessário para o processo de
cura ou decomposição sem o que poderá haver “queima” das sementes ou
mudas de hortaliças.

b) Alguns fertilizantes orgânicos mal decompostos podem introduzir sementes


de mato no local.

c) Estercos animais , principalmente de aves poedeiras, podem carregar


resíduos de sal e outros produtos presentes nas rações , acarretando problemas
como salinização do solo.

Dentre os fertilizantes orgânicos indicados para utilização em culturas sob


cultivo protegido, destacam-se o húmus de minhoca, o composto orgânico e a torta
de mamona pré-fermentada.

As quantidades dos fertilizantes orgânicos a serem aplicadas dependem


também de sua disponibilidade local e do custo do transporte e aplicação. A tabela
6 mostra as recomendações de adubação orgânica para diferentes grupos de
hortaliças, válido tanto para o cultivo protegido, como no campo, a céu aberto.

Tabela 6. Recomendações de adubação orgânica para hortaliças no


campo (a céu aberto) e sob cultivo protegido.
Esterco Esterco de Torta de mamona
Grupo de
bovino bem galinha/frango
hortaliças
curtido ou suínos/ovinos e (pré-fermentada)
Composto húmus de
minhoca
kg/m2 de canteiro
Folhosas
(alface, rúcula,
2-4 0,5 - 1 0,1 - 0,2
etc.)
Frutos
(tomate, 2-4 0,5 - 1 0,1 - 0,2
pimentão, etc.)
Bulbos e
Raízes 1-2 0,25 - 0,50 0,02 - 0,05
(cebola, cenoura,
etc.)

Obs: Maiores doses de fertilizantes orgânicos para solos de fertilidade baixa. Aplicar cerca de 30 dias antes
do plantio. Incorporar a 20 a 30 cm de profundidade em área total do canteiro.

A figura 2 mostra o húmus de minhoca em embalagem fechada. Tal adubo


orgânico é um dos mais importantes insumos que proporciona boas produtividades
de hortaliças, mantendo o equilíbrio microbiano do solo

Figura 2. Húmus de minhoca próprio para adubação orgânica em pré-plantio.


Foto: Reginaldo Bassetto (Santa Cruz do Rio Pardo-SP).

6. Características dos fertilizantes minerais utilizados para adubação de


hortaliças sob cultivo protegido.

Os fertilizantes aplicados em pré-plantio para hortaliças sob cultivo


protegido devem preferencialmente ser aplicados de 10 a 15 dias antes do plantio e
incorporados em área total dos canteiros ou nos sulcos de plantio. Devido ao menor
custo e boa eficiência agronômica recomenda-se para o pré-plantio a utilização dos
fertilizantes de solubilidade parcial em água e em ácidos fracos, como o
superfosfato simples , superfosfato triplo, o termofosfato, farinha de ossos, no caso
dos fosfatados e o cloreto e potássio e sulfato de potássio no caso dos potássicos.
Ainda em pré-plantio, onde são aplicadas moderadas quantidades de nitrogênio é
também possível a utilização de fertilizantes como a uréia, sulfato de amônio e
nitrato de amônio, entre outros de menor custo em relação aos nitrogenados
altamente solúveis. Tais fertilizantes, porém, não devem ser aplicados de maneira
indistinta e por períodos contínuos, pois poderão causar problemas de salinização e
acidificação do solo.

Com relação aos adubos de cobertura, aplicados em pós-plantio até a


colheita das hortaliças, recomenda-se a utilização de fertilizantes de alta
solubilidade em água já que estes são aplicados via irrigação, em geral por
gotejamento e, portanto, devem ter alto poder de dissolução na água evitando-se
assim o entupimento dos equipamentos. Entre as principais fontes destacam-se o
monoamônio fosfato (MAP purificado), nitrato de cálcio, nitrato de potássio e o
fosfato monopotássico (MKP) como eficientes fontes de nutrientes via fertirrigação
para as hortaliças sob cultivo protegido.

As tabelas 7 e 8 mostram as composições e características químicas de


fertilizantes comerciais utilizados para adubação de hortaliças em geral.

Tabela 7. Composição, teores de nutrientes e solubilidade de fertilizantes


comerciais.

Solubilidade
Teor do (g/l)
Fertilizante Fórmula elemento
(%) 25°
20°C
C

Nitrogenados

Nitrato de NH 4 NO 3 33 1950 -
Amônio

Nitrato de
Ca(NO 3 ) 2 15(N)20(Ca) 1220 3410
Cálcio
Nitrato de
NaNO 3 16 730 920
Sódio
Sulfato de
(NH 4 )SO 4 20(N)24(S) 710 -
Amônio
Uréia CO(NH 2 ) 2 45 1030 1190
Uran NH 4 NO 3 +CO(NH 2 ) 2 32 Alta Alta

Fosfatados
Superfosfato Ca(H 2 PO 4 ) 2 .2H 2 0+CaS 18(P 2 O 5 )
20
Simples O4 20(Ca)12(S)

Superfosfato 43(P 2 O 5 )
Ca(H 2 PO 4 ) 2 .2H 2 0 40 -
Triplo 12(Ca)1(S)
Ácido
H 3 PO 4 55(P 2 O 5 ) 460 5480
Fosfórico

Potássicos

Cloreto de
KCl 60 347 -
Potássio
Sulfato de
K 2 SO 4 50(K2O) 18(S) 110 -
Potássio
Sulfato duplo
de Potássio e K 2 SO 4 .2MgSO 4 22(K 2 O)10(Mg 250 -
Magnésio ) 22(S)

Nitrogenados-Fosfatados

Fosfato
Monoamônico 10(N)
NH 4 H 2 PO 4 230 -
52(P 2 O 5 )
(MAP)

MAP 11(N)
NH 4 H 2 PO 4 370 -
purificado 60(P 2 O 5 )
Fosfato
Diamônico 17(N)
(NH 4 ) 2 HPO 4 430 -
44(P 2 O 5 )
(DAP)
Fosfato de 18(N)
CO(NH 2 ) 2 H 3 PO 4 625 Alta
Uréia 44(P 2 O 5 )

Nitrogenados-Potássicos

Nitrato de 13(N)
KNO 3 320 -
Potássio 44(K 2 O)

Salitre 15(N)
NaNO 3 KNO 3 623 -
Potássico 14(K 2 O)
Fosfo-Potássicos

Fosfato
Monopotássic 51(P 2 O 5 )
KH 2 PO 4 230 330
o 33(K 2 O)
(MKP
40(P 2 O 5 )
Fosfato K 2 HPO 4 1670 -
53(K 2 O)
Bipotássico

Cálcicos

Cloreto de
Cálcio CaCl 2 .5H 2 O 20 670 -
pentahidratad
o
Cloreto de
Cálcio CaCl 2 .2H 2 O 27 980 -
bihidratado
Sulfato de 18(Ca)
CaSO 4 .2H 2 O 2,4 -
Cálcio (gesso) 16(S)

Magnesianos

Nitrato de
Mg(NO 3 ) 2 .6H 2 O 9(Mg) 11(N) 720 -
magnésio

Sulfato de
magnésio
Mg(SO 4 ) 2 .7H 2 O 710 -
heptahidratad 9,5(Mg)12(S)
o
Micronutrientes

Borax Na 2 B 4 O 7 .10H 2 O 11 B 21 ( 1 ) -

Solubor Na 2 B 8 O 1 3 .4H 2 O 20 B 220 ( 1 ) -


(2)
Ácido Bórico H 3 BO 3 17 B 63 -
Molibdato de
Na 2 MoO 4 .2H 2 O 39Mo 580 -
sódio
Molibdato de (NH 4 ) 6 Mo 7 O 2 4 .4H 2 O 54(Mo) 7(N) 430 ( 1 ) -
amônio
Sulfato de 25(Cu)
CuSO 4 .5H 2 O 240 -
cobre 12(S)
Sulfato
FeSO 4 .7H 2 O 19(Fe) 10(S) 330 -
ferroso
Sulfato de
Fe(SO 4 ) 3 .4H 2 O 23(Fe)18(S) 240 -
ferro
Cloreto férrico FeCl 3 .6H 2 O 20(Fe)30(Cl) 92 -
(1
Sulfato de 1.050
MnSO 4 .4H 2 O 25(Mn)14(S) ) -
manganês
Sulfato de
zinco ZnSO 4 .7H 2 O 21(Zn)11(S) 960 -
heptaidratado
(1)Solubi lidade a 0ºC
(2) Solubil idade a 30ºC
7. Qualidade da água para irrigação e fertirrigação de hortaliças

É fundamental ter o conhecimento da qualidade da água que será utilizada


tanto para irrigação como para fertirrigação das hortaliças cultivadas sob estufa
agrícola ou a campo (a céu aberto). A tabela 9 apresenta as faixas de níveis críticos
ou valores máximos de diversos parâmetros, acima dos quais poderão ocorrer
problemas.

Tabela 9. Faixas de valores máximos ou níveis críticos de diferentes


parâmetros na água de irrigação e fertirrigação para hortaliças.
Parâmetros *
Valores máximos Parâmetros * Valores máximos
pH 7,0 – 7,5 Si 5 – 10

C.E.. (dS / m) 0,5 – 1,2 Pb 0,1

RAS 3–6 Co 0,05 – 0,10

Bicarbonatos 60 – 120 Ni 0,2 – 0,5

Sólidos 480 – 832 Al 5


solúveis
totais (TDS)
Na 50 – 70 F 0,2 – 1,0

Ca 80 – 110 Mo 0,01 – 0,1

Mg 50 – 110 Se 0,01 – 0,02

N total 5 – 20 V 0,1

N03- 5 – 10 Li 0,07 – 2,50

NH4+ 0,5 – 5 Cr 0,05 – 0,10

N02- 1,0 Be 0,1 – 0,5

S04- 100 – 250 As 0,05 – 0,10

H2S 0,2 – 2,0 Ba 1,0

K 5 – 100 Hg 0,002

P 30 Cd 0,01

Cl 70 – 100 CN - 0,2
Fe 0,2 – 1,5 Sn 2,0

Mn 0,2 – 2,0 Fenóis 0,001

Cu 0,2 – 1,0 Col. fecal ** 1.000

Zn 1,0 – 5,0 Col. total ** 5.000

B 0,5 – 1,0

* valores em mg/L com exceção do pH, C.E. e RAS ( Relação de Adsorção de Sódio)

** coliformes em nmp (número mais provável) em 100 ml de água

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