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2) UMIDADE DO LEITE EM PÓ
MATERIAL – Balança analítica Placa de Petri
Dessecador Leite em pó
Estufa a 90-95°C
PROCEDIMENTOS – Em uma placa de Petri (previamente pesada e tarada), pese 5g da
amostra. Aqueça o conjunto, em estufa, a cerca de 95°C por 1 hora,
deixando esfriar em dessecador e pese-o mais uma vez. Repita o
procedimento até obter um resultado constante.
CÁLCULOS – % Umidade = (mi – mf) . 100
mi
ONDE: mi = Massa da amostra inicial
mf = Massa da amostra após desidratação
4) DETERMINAÇÃO DE FORMALDEÍDO
MATERIAL – Proveta graduada de 10ml
Tubos de ensaio de 20ml
Leite de vaca tipo “longa vida”
REAGENTES – Solução de floroglucina a 1%
Solução de NaOH a 10%
PROCEDIMENTOS – Transferir 10ml da amostra para um tubo de ensaio de 20ml. Adicione
1ml de solução de floroglucina a 1% e 2ml de solução de NaOH a 10%.
Agite e observe. O aparecimento de uma coloração salmão indicará a
presença de formaldeído.
5) DETERMINAÇÃO DE URINA
MATERIAL – 2 Béquer de 20ml 2 Tubos de ensaio graduados de 20ml
Pipeta de 1, 10 e 20ml Leite de vaca cru e tipo “longa vida”
REAGENTES – Ácido clorídrico
Ácido nítrico
Álcool absoluto
PROCEDIMENTOS – Transferir 5ml da amostra para um tubo de ensaio graduado de 20ml.
Adicione 5ml de ácido clorídrico, 5ml de álcool absoluto e 0,5ml de
ácido nítrico. Em presença de urina, haverá o aparecimento de uma
coloração rosa-violácea.
6) PEROXIDASE
MATERIAL – 2 Tubos de ensaio de 20ml
Leite de vaca cru e tipo “longa vida”
REAGENTES – Água oxigenada de 10 e 20 volumes
Solução de guaiacol incolor a 1%
PROCEDIMENTOS – Transferir 10ml da amostra para um tubo de ensaio de 20ml. Adicione
2ml de solução de guaiacol e 2 a 3 gotas de água oxigenada, agitando em
seguida. O aparecimento de uma coloração salmão indica que o leite
não foi aquecido além de 75°C.
7) CINZAS
MATERIAL – Balança analítica Pinça
Cápsula de porcelana de 100ml Tela de amianto
Dessecador Tripé
Mufla de aquecimento a 550°C Leite de vaca tipo “longa vida”
PROCEDIMENTOS – Transferir, com o auxílio de uma pipeta, 20ml da amostra para uma
cápsula de porcelana de 100ml previamente pesada e tarada. Evapore
40ml de leite em estufa a 60°C, depois incinere em uma mufla a 550°C
por cerca de 1h (as cinzas deverão estar brancas. Deixe que esfrie em
um dessecador, pese e repita a operação até obter peso constante.
CÁLCULOS – % Cinzas = mcinzas . 100
A
ONDE: mcinzas = Massa em gramas de cinzas
A = Volume da amostra em mililitros
9) GORDURA EM LEITE EM PÓ
(MÉTODO BLIGH & DYER)
MATERIAL – Agitador para erlenmeyer Estufa a 100°C
Balança analítica Funil
Bécher de 50ml Papel de filtro
3 Buretas de 25ml Pêra
Dessecador Pipeta de 25ml
Erlenmeyer de 250ml com tampa Pipeta de 10ml
Espátula Tubo de ensaio com tampa de rosca (30ml)
REAGENTES – Clorofórmio Leite de vaca em pó
Metanol Sulfato de sódio anidro
PROCEDIMENTOS – Pesar 5g de leite em pó em um erlenmeyer provido de tampa, adicionar
10ml de clorofórmio, 20ml de metanol e 8ml de água destilada,
fechando imediatamente o erlenmeyer. Agitar manualmente e submeter
ao agita-dor por cerca de 30min. Adicionar mais 10ml e clorofórmio,
tampar e agitar novamente. Deixar em repouso por 10 min. Ou até a
separação das fases. Retirar, com auxílio de uma pipeta e pêra, uma
alíquota de 10ml da fração inferior e colocá-la num tubo de ensaio
contendo 1g de sulfato de sódio anidro. Tampar o tubo e agitar
vigorosamente, filtrando rapidamente num funil pequeno para outro
tubo de ensaio. A solução deve estar límpida. Pipetar 5ml do filtrado
em um bécher de 50ml previamente pesado e tarado. Colocar o bécher
numa estufa a 50°C até a evaporação do excesso de solvente, deixando o
bécher numa estufa a 100°C por 1h. Deixe esfriar em dessecador e pese.
CÁLCULOS – % Lipídeo = (m1 – m2) . 100
A
ONDE: m1 = Massa do bécher + gordura
m2 = Massa do bécher
A = Massa da amostra
2) AMONÍACO
A primeira etapa da decomposição da carne caracteriza-se pela presença do amoníaco que, ao
encontrar-se com os íons cloreto do reagente de Éber produz fumaças brancas de cloreto de amônio
(NH4Cl).
3) RANCIDEZ
MATERIAL – Balança analítica Pipeta de 10 e 20ml
Erlenmeyer de 50ml provido de tampa Sardinha em lata
REAGENTES – Ácido clorídrico
Solução de floroglucina a 0,1% em éter.
PROCEDIMENTOS – Pese 5g da amostra em um erlenmeyer provido de tampa, pipete 5ml de
ácido clorídrico e agite por 30 segundos. Pipete 5ml de floroglucina a
0,1% e agite por mais 30 segundos e deixe em repouso a 10min. na
presença de substância rançosa, a camada inferior apresentará uma
coloração rósea ou vermelha.
4) CINZAS
MATERIAL – Balança analítica Espátula
Cadinho de porcelana de 50ml Estufa a 105°C
Carne em conserva Mufla a 550°C
Dessecador
PROCEDIMENTOS – Pese 2g da amostra num cadinho previamente pesado e tarado. Seque a
amostra em estufa por 30min., carbonize e incinere em mufla a 550°,
deixando esfriar em dessecador até temperatura ambiente e pese nova-
mente. Repita o procedimento até obter uma massa constante.
CÁLCULOS – % Cinzas = mcinzas . 100
m
ONDE: mcinzas = Massa de cinzas
m = Massa da amostra
5) NITRATO
MATERIAL – Balança analítica Papel de filtro
Bastão de vidro Pipeta graduada de 1 e 5ml
Bécher de 250ml Proveta graduada de 50ml
Carne em conserva Tubo de ensaio
Funil
REAGENTES – Ácido sulfúrico Solução saturada de cloreto ferroso
Água destilada quente
PROCEDIMENTOS – Pese 5g da amostra e adicione cerca de 25ml de água destilada quente,
misturando bem e filtrando em seguida. Transfira 2ml do filtrado para
o tubo de ensaio, adicione 4ml de H2SO4 e deixe esfriar. Adicione 5
gotas de solução saturada de FeCl2 pelas paredes do tubo
cuidadosamente, evitando que os dois líquidos se misturem. Em
presença de nitratos, forma-se de um anel marrom na superfície de
contato das duas soluções.
6) NITRITO
MATERIAL – Balança analítica Papel de filtro
Bastão de vidro 2 Pipetas graduadas de 1ml
Bécher de 250ml Pipeta de 5ml
Carne em conserva Proveta graduada de 50ml
Funil Tubo de ensaio
REAGENTES – Solução de ácido sulfanílico (0,5g de ácido sulfanílico + 150ml de ácido
acético)
Solução de cloridrato de alfanaftilamina (0,4g de cloridrato de
alfanaftilamina + 150ml de ácido acético 20%, aquecendo até dissolver)
PROCEDIMENTOS – Pesar 5g da amostra e adicione 25ml de água destilada, misturando
bem e filtrando em seguida. Transfira 2ml do filtrado para um tubo de
ensaio e adicione 4 gotas de cada uma das soluções reagentes. Uma
coloração rósea indicará a presença de nitritos.
III – ÓLEOS E GORDURAS
1) ACIDEZ
MATERIAL – Bureta de 25ml Óleo de soja virgem
2 Erlenmeyer de 125ml 2 Pipetas de 5ml
Óleo de soja usado Proveta de 50ml
REAGENTES – Solução de éter-álcool etílico (2:1) neutra
Solução d fenolftaleína
Solução de NaOH – 0,1N
PROCEDIMENTOS – Transferir 2 g da amostra para um erlenmeyer, adicione 25ml e solução
éter-álcool e agite. Adicione 2 gotas de solução de fenolftaleína e titule
com solução de NaOH – 0,1N até o aparecimento de uma leve coloração
rósea permanente. Faça o ensaios com amostras de óleo de soja virgem e
com óleo de soja depois de usado e compare os resultados
2) ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO
É o número de miligramas de KOH necessários para saponificar um grama de gordura. Quanto
maior o índice de saponificação, mais base será consumida, é portanto uma gordura que se presta
para a fabricação de sabão.
4) RANCIDEZ
MATERIAL – Erlenmeyer de 50ml provido de tampa Pipetas graduadas de 5 e 25ml
Óleo de soja Proveta graduada de 10ml
REAGENTES – Ácido clorídrico
Solução de floroglucina a 0,1% em éter
PROCEDIMENTOS – Transferir 5ml da amostra para o erlenmeyer, adicione 5ml de ácido
clorídrico e agite por 30 segundos. Adicione 5ml de solução de floro-
glucina, agite novamente por uns 30 segundos e deixe em repouso por
10min. na presença de substâncias rançosas, a camada inferior
apresentará uma coloração rósea avermelhada.
5) UMIDADE
MATERIAL – Balança analítica Estufa a 95°C
Dessecador Margarina
Espátula Placa de Petri
PROCEDIMENTOS – Pesar 5g da amostra numa placa de Petri, previamente pesada e tarada
e aqueça em estufa a 95°C por 3h. Deixe esfriar em dessecador e pese
novamente. Repita o procedimento até obter uma massa constante.
CÁLCULOS – % Umidade = (mi – mf) . 100
mi
ONDE: mi = Massa da amostra inicial
mf = Massa da amostra após desidratação
IV – CEREAIS E AMILÁCEOS
1) CINZAS
MATERIAL – Balança analítica Mufla de aquecimento a 550°C
Cadinho de porcelana de 50ml Arroz moído
Dessecador
PROCEDIMENTOS – Pesar 5g da amostra em um cadinho de porcelana de 50ml previamente
pesado e tarado. Carbonize e incinere em uma mufla a 550°C por cerca
de 1h (as cinzas deverão estar brancas). Deixe que esfrie em um
dessecador, pese e repita a operação até obter massa constante.
CÁLCULOS – % Cinzas = mcinzas . 100
A
ONDE: mcinzas = Massa em gramas de cinzas
A = Massa da amostra
2) UMIDADE
MATERIAL – Balança analítica Estufa a 130°C
Dessecador Farinha de trigo
Espátula Placa de Petri
PROCEDIMENTOS – Pesar 2g da amostra numa placa de Petri, previamente pesada e tarada
e aqueça em estufa a 130°C por 1h. Deixe esfriar em dessecador e pese
novamente. Repita o procedimento até obter uma massa constante. A
operação pode ser realizada em uma estufa a 105°C por 5h.
CÁLCULOS – % Umidade = (mi – mf) . 100
mi
ONDE: mi = Massa da amostra inicial
mf = Massa da amostra após desidratação
3) GLÚTEN
MATERIAL – Balança analítica Farinha de trigo
2 Bécher de 100ml Peneira de malha
Dessecador Pipeta graduada de 1ml
Espátula Proveta de 50ml
Estufa a 105°C Vidro de relógio
REAGENTES – Solução aquosa de cloreto de sódio a 5%
Solução aquosa de iodo saturada
PROCEDIMENTOS – Pesar 20g da amostra num bécher, adicione 10ml de solução de NaCl a
5%, misture com o auxílio de uma espátula até obter uma massa
aglome-rada compacta e deixe em repouso por 30min. Transfira a
massa para outro bécher e adicione água destilada até cobri-a. Deixe em
repouso por 30min e lave o aglomerado sob água corrente por cima de
uma peneira, apertando e amassando levemente com os dedos. Continue
a lavar até que a água corra clara e não tome coloração azul em
presença de solução de iodo. Reúne à massa, os fragmentos que tenham
caído da peneira e deixe a massa na peneira na água corrente por 30
min. Trans-fira a massa para um vidro de relógio previamente pesado e
tarado, corte o glúten em fatias e coloque na estufa a 105°C por 5h.
Resfrie em dessecador e pese. Repita a operação até obter massa
constante.
CÁLCULOS – % Glúten = (mi – mf) . 100
mi
ONDE: mi = Massa da amostra inicial
mf = Massa da amostra após aquecimento
4) BRANQUEADORES
MATERIAL – Balança analítica Farinha de trigo
Dessecador Funil
2 Erlenmeyer de 250 provido de tampa Papel de filtro
Espátula Proveta de 100ml
REAGENTES – Éter de petróleo
PROCEDIMENTOS – Pesar 20g da amostra num erlenmeyer, adicione 100ml de éter de
petróleo e tampe. Agite vigorosamente por 5min. e deixe em repouso
por 16h. Agite levemente até a farinha depositada se desprender do
fundo e filtre. A obtenção de um filtrado incolor indicará um
tratamento prévio com branqueadores. Farinhas não tratadas com
branqueadores fornece-rão um filtrado de coloração amarela.
5) PODER DIASTÁSICO
MATERIAL – Balança analítica Espátula
2 Bureta de 50ml Funil
Banho-Maria a 30°C Papel de filtro Whatman n° 4
Dessecador 4 Pipeta de 5ml
2 Erlenmeyer de 100 proveta de 25ml
Erlenmeyer de 125ml tubo de ensaio de 50ml
PROCEDIMENTOS – Meça 10ml da amostra em uma proveta, adicione 20ml de água previa-
mente fervida e resfriada, misture bem e transfira 10ml da solução
obtida em cada tubo e ensaio. Em cada tubo de ensaio, adicione 1ml da
solução de amido em cada tubo, agite e mergulhe um dos tubos em
banho-maria a 45°C por 1h. Retire do banho, adicione 1ml de solução
de iodo nos dois tubos e compare as colorações obtidas. Na presença de
fermentos diastásicos (mel não aquecido acima de 45°C) aparecerá uma
coloração verde-oliva ou castanha. Em ausência de fermentos
diastásicos (mel adulterado ou mel aquecido acima de 45°C) aparecerá
uma colora-ção azul.
4) REAÇÃO DE FIEHE
(DET. DE AÇÚCAR INVERTIDO NO MEL)
MATERIAL – Erlenmeyer de 50ml provido de tampa Pipeta de 2ml
Mel 2 Proveta de 10 ml
Pipeta de 1ml Tubo de ensaio
REAGENTES – Éter etílico P. A. Solução clorídrica de resorcina
(1g de resorcina + 100ml de HCl)
PROCEDIMENTOS – Transferir 5ml da amostra para um erlenmeyer, junto com 5ml de água
destilada e misture bem. Adicione 5ml de éter etílico e agite, deixando
em repouso depois até a separação das camadas (a camada etérea deve
estar clara). Transfira 2ml da solução etérea para um tubo de ensaio,
junte 2 gotas da solução de resorcina e agite. Na presença de açúcar
invertido aparecerá uma coloração vermelho cereja dentro de 5 a
10min.
5) SUBSTÂNCIAS INSOLÚVEIS EM
ÁGUA NO AÇÚCAR REFINADO
MATERIAL – Açúcar Estufa a 105°C
Balança analítica Funil de vidro
Bécher de 2000ml Papel de filtro
Dessecador
PROCEDIMENTOS – Dissolva 500g da amostra em 900ml de água destilada quente, filtre em
papel e filtre previamente pesado e tarado e lave com 500ml de água
quente. Seque o papel de filtro em estufa a 105°C, deixe esfriar em
dessecador e pese. Repita o procedimento até obter massa constante. A
quantidade de matérias insolúveis em água presente nos açúcares deve
ser inferior 0,25mg/100g de amostra.
CÁLCULOS – % S. I. = Massa das substâncias Insolúveis . 100
Massa da amostra
2) ANTIOXIDANTES