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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS


PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DEPARTAMENTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO
CURSO DE LETRAS

ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO

ORIENTADOR: Prof. Dr. TANIA MIKAELA GARCIA ROBERTO

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES

Por
Felipe de Souza da Silva
Matrícula 201228509-9

Relatório das atividades concernentes ao ESTÁGIO


SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO I, Atividade
Acadêmica do curso de Letras Português e
Literaturas, como atribuição do Regulamento do
Estágio Supervisionado Obrigatório, capítulo XII.

Seropédica
2º Semestre 2014
Em cumprimento às exigências legais, apresento abaixo as atividades
desempenhadas no estágio Supervisionado I, que foi realizado na escola Fundação
Professor Waldemar Raythe, no período de 24 de setembro a 28 de novembro de
2014, totalizando 30 horas de observação de aula na disciplina de Língua Portuguesa,
sob a supervisão do coordenador Lealdo Mora. Do mesmo modo, descrevo as
atividades acadêmicas relativas ao estágio produzidas por mim sob orientação da
Prof. Dr. Tania Mikaela Garcia Roberto, do curso de Letras da UFRRJ.

2. Com relação às aulas observadas, pude perceber que relação interpessoal


entre a professora e os alunos variava de acordo com a turma. Como observei aulas
de duas turmas de séries diferentes – 6° e 7° anos – e, consequentemente, faixas
etárias diferentes, presenciei uma postura mais comunicativa com os alunos do 7°
ano, talvez pela maturidade, e uma postura mais impositiva com os alunos do 6°, o
que não anulava, também, momentos de descontração. A mediação desenvolvida pela
professora permitiu uma aprendizagem significativa. A maioria as atividades
pedagógicas era feita através do livro didático. A participação dos alunos era efetiva
tendo em vista contemporaneidade dos textos, com o intuito de estimular a
participação, o interesse e a curiosidade dos alunos pelos assuntos abordados.

3. No que diz respeito às atividades de coparticipação, tive a oportunidade de


fazer mais intervenções com a turma do 6° ano, visto que era onde eu passava mais
tempo durante o estágio. Os alunos me procuravam para sanar dúvidas recorrentes
sobre os assuntos abordados voluntariamente, sem nenhuma ordem da professora.
Senti-me satisfeito com o acompanhamento das atividades realizadas pelos alunos.
Muitos assuntos exigiam de mim um conhecimento esquecido há alguns anos, porém,
além da minha revisão individual dos conteúdos e da intervenção da professora em
alguns momentos, o livro didático facilitou o meu processo de compreensão e
explicação aos alunos. Considero minha participação satisfatória.

4. Quanto à prática pedagógica prevista no plano de trabalho, desenvolvi uma


atividade em classe, na disciplina de Língua Portuguesa, sobre Vozes do verbo (voz
ativa e voz passiva), conforme foi combinado com a professora Janer Luciano. A aula
foi expositiva e utilizei como recursos pedagógicos a lousa e o livro didático. A
professora, primeiramente, perguntou minha interação com o assunto e expliquei que
lembrava boa parte, mas precisava fazer alguma revisão. Na aula, após escrever
alguns exercícios na lousa, perguntei o que os alunos entendiam por ‘voz passiva’ e
‘voz ativa’. Após algumas tentativas, expliquei oralmente o conceito desses elementos
e tentei relacionar com o cotidiano dos alunos, como, por exemplo, as manchetes
jornalísticas, as quais, na maioria das vezes, utilizam a voz passiva como eufemismo.
Os alunos também mencionaram relatos pessoais acerca do assunto. Após a
explicação, propus aos alunos que fizéssemos as atividades do livro em conjunto.
Solicitei a eles que lessem, também, os enunciados das atividades, como uma forma
de dinamizar a aula. Alguns alunos se voluntariaram. Durante a correção percebi a
participação efetiva dos alunos, o que gerou, até mesmo, certa euforia na sala de aula,
fato que provocou a minha intervenção. De forma geral, acredito que essa experiência
contribui de forma positiva para os dois lados: alunos e estagiário.

5. Sobre a preparação de atividades com o professor-orientador do curso de


Letras, acredito que as orientações dadas pela professora Mônica Piza foram
esclarecedoras, visto que não fui convocado a fazer alterações nas atividades que
desenvolvi.

6. Por fim, posso dizer que esse estágio contribui para minha formação como
docente no que diz respeito à forma como devo me impor em diferentes turmas. A
professora, por conhecer muito bem cada uma, sabia quais atividades funcionariam
para ambos os casos, quais alunos exigiram mais a sua atenção. Pude, portanto,
vivenciar a realidade da docência e afirmar que não existe uma forma sistemática de
se ensinar.

Seropédica, 1° de dezembro de 2014

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ORIENTADOR DE ESTÁGIO

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ESTAGIÁRIO

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