Você está na página 1de 94

EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DO COLENDO TRIBUNAL

SUPERIOR ELEITORAL, MINISTRA ROSA WEBER

JAIR MESSIAS BOLSONARO, brasileiro, casado, Deputado


Federal, então candidato à Presidente da República, portador da carteira de
identidade SSP/DF nº 3.032.827, inscrito no CPF sob o nº 453.178.287-91, CNPJ de
campanha nº 31.214.261/0001-38 e COLIGAÇÃO BRASIL ACIMA DE TUDO,
DEUS ACIMA DE TODOS, integrada pelos partidos políticos 17-PSL e 28-
PRTB, representada pelo Sr. Gustavo Bebianno Rocha, também Presidente
Nacional do PSL, brasileiro, divorciado, advogado, inscrito na OAB/RJ sob o nº.
81.620, todos com endereço no SHN, Quadra 02, Bloco F, Ed. Executive Office
Tower, Sala 1122, Asa Norte, Brasília/DF, onde receberá intimações e notificações,
vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, por seus advogados que esta
subscrevem, com fulcro no art. 22, da Lei Complementar nº 64/90, vêm, perante
Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL

R. Ewerton Visco, 290 | Sala 1203 Av Brigadeiro Luiz Antônio, 3813 |


Caminho das Árvores | Salvador – BA Jardim Paulista | São Paulo – SP |
CEP: 41.820-022 | 71 2137-5531 CEP 01401-002

contato@acpa.adv.br SHS QD.06, Conjunto A | Bloco A | Sala 606 |


www.acpa.adv.br Ed. Business Center Park | Brasília/DF |
CEP: 70316-102

 11 3663-1006
contato@kufa.adv.br
www.kufa.adv.br
em face FERNANDO HADDAD, candidato ao cargo de Presidente
da República, e MANUELA PINTO VIEIRA D´ÁVILA, candidata ao cargo de Vice-
Presidente da República, identificados nos RRC nº 0601171-07.2018.6.00.0000 e
0601170-22.2018.6.00.0000, respectivamente, arquivados neste TSE, LUIZ
FRIAS, Presidente do Grupo Folha, endereço na Al. Barão de Limeira, 425, Campos
Elísios, São Paulo/SP, CEP 01202-900, MARIA CRISTINA FRIAS, Diretora Editorial
e de Redação da Folha de S.Paulo, com endereço na Al. Barão de Limeira, 425,
Campos Elísios, São Paulo/SP, CEP 01202-900 e PATRICIA CAMPOS MELLO,
brasileira, jornalista, com endereço na Rua Al. Barão de Limeira, 425, Campos Elísios,
São Paulo/SP, CEP 01202-900 pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir
delineados:

I – DA LEGITIMIDADE PASSIVA DOS REQUERIDOS

Como é cediço, inúmeros são os sujeitos que podem assumir o polo


passivo das ações eleitorais, podendo integrá-lo, conforme jurisprudência desta
Colenda Corte Superior, os atores e beneficiários das condutas ilícitas perpetradas
por terceiros, como se tem no presente caso.

Nesse sentido, este Colendo Tribunal Superior Eleitoral já pacificou o


entendimento no sentido de que não há necessidade da participação direta dos
candidatos no ato ilícito que os beneficia, nos casos em que estamos tratando de
abuso do poder econômico e dos meios de comunicação social, razão pela qual
justificada está a inclusão destes no polo passivo principal desta demanda.

Tendo em vista que sanções de inelegibilidade e cassação do registro


ou diploma, nos moldes da Lei Complementar 22/90, não podem atingir pessoas

Página 2 de 94
jurídicas, conforme entendimento jurisprudencial desta Corte (AgR-Rp nº 3217-
96/DF, Rel. Min. Aldir Passarinho Junior, DJe de 30/11/2010; AgRgRp nº 1.229/DF,
Rel. Min.Cesar Asfor Rocha, DJ de 13/12/2006; e Rp nº 720/RJ, Rel. Min. Humberto
Gomes de Barros, DJ de 24/6/2005), os autores trouxeram ao polo passivo
integrantes da Folha de S.Paulo, completando, assim, a relação processual.

II - CABIMENTO DA AIJE FACE AO ABUSO DE PODE ECONÔMICO E USO


INDEVIDO DOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) tem como


fundamento para seu ajuizamento a norma inserta no art. 22, da Lei Complementar
nº 64/97, prevendo que “Qualquer partido político, coligação, candidato ou Ministério
Público Eleitoral poderá representar à Justiça Eleitoral, diretamente ao Corregedor-
Geral ou Regional, relatando fatos e indicando provas, indícios e
circunstâncias e pedir abertura de investigação judicial para apurar uso
indevido, desvio ou abuso do poder econômico ou do poder de autoridade,
ou utilização indevida de veículos ou meios de comunicação social, em
benefício de candidato ou de partido político, (...)”.

In casu, tem-se como objetivo a apuração de abuso de poder


econômico e uso indevido dos veículos de comunicação social em favor da
candidatura dos Representados, mormente pela Folha de S. Paulo, tanto em suas
versões impressas quanto virtuais, de sorte que seja resguardada a normalidade e a
legitimidade das eleições.

Página 3 de 94
Sobre o tema, já lecionou o Ex-Ministro deste Colendo TSE Fernando
Neves da Silva, em artigo publicado na edição 39 da Revista Justiça & Cidadania 1,
conforme segue:

“Em tese, é possível a caracterização de abuso


do poder econômico e uso indevido dos meios de
comunicação se o candidato aparecer
sistematicamente em matérias, sempre de forma
elogiosa, sendo enaltecida sua atuação, ou ao
contrário, se determinado candidato é sempre
apresentado de forma depreciativa. Em suma, o
uso indevido configura-se pela utilização dos
meios de comunicação social, aí incluídas as
emissoras de rádio, televisão e a imprensa
escrita, de modo relevante, com objetivo de
beneficiar ou de prejudicar determinada
candidatura. Como em toda forma de abuso, há
que ficar claro ter havido excesso na
utilização do meio de comunicação. Esse excesso
ou desvirtuamento é difícil de se verificar.
Depende de uma série de fatores, entre os quais
pode-se citar o destaque dado à matéria, à
duração ou ao tamanho da notícia, ao prestígio
e à popularidade da emissora ou do jornal e o
alcance, ou seja, à parcela da população
atingida. O que se dá numa situação como essa,
é a utilização de um meio de comunicação
social, não para fins de informar e de

1
http://www.editorajc.com.br/o-uso-indevido-dos-meios-de-comunicacao-social-e-o-abuso-do-poder-
economico/

Página 4 de 94
proporcionar o debate de temas de interesse
comunitário, mas para por em evidência um
determinado candidato com fins eleitorais, ou
seja, o desvirtuamento do uso do veículo de
comunicação. Essa conduta poderia desequilibrar
o pleito devido à influência que o eleitorado
sofreria em relação a esse candidato, em
detrimento dos demais concorrentes que não
tiveram o mesmo acesso à programação da
emissora ou às matérias da imprensa escrita.”

Assim, vê-se que plenamente cabível o ajuizamento dessa AIJE para


apuração dos fatos ora trazidos, que, certamente, conduzirão à procedência dessa
ação, com a responsabilização dos Investigados pela utilização indevida dos veículos
de comunicação social, com adiante restará demonstrado.

III- DA REALIDADE FÁTICA E JURÍDICA DA DEMANDA

É fato público e notório que a candidatura do Investigante tem


revelado uma novidade há muito esquecida pelo eleitorado brasileiro, qual seja, o
desejo voluntário do eleitor de abraçar uma candidatura, bem como atuar como
articulador espontâneo de novos apoiadores. Desta feita, o principal meio de
arrecadação da campanha do Investigante é a “vaquinha virtual”, já que o candidato
Jair Bolsonaro decidiu não utilizar recursos do Fundo Especial de Financiamento de
Campanha - FEFC.

Página 5 de 94
Assim, considerando a situação supra, tem-se que os veículos de
comunicação social, mormente a internet, se tornaram a principal fonte de busca de
informações sobre o candidato Jair Bolsonaro, considerando, inclusive, que no
primeiro turno das eleições o mesmo contou apenas com 8 (oito) segundos por
programa no horário eleitoral gratuito em bloco e 11 (onze) inserções de 30 (trinta)
segundo, durante os 35 (trinta e cinco) dias de propaganda eleitoral no rádio e TV.

Logo, o que se viu desde a realização do primeiro turno, que sagrou


vencedores os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, foi a ação exacerbada
dos veículos de comunicação social, que partindo de seu papel informativo, passaram
a insuflar a já preocupante polarização política. Assim agindo, tornaram-se parciais e
passaram a interferir na vontade do eleitor, o que representa desequilíbrio na
paridade de armas dos candidatos.

Conforme se vê adiante, a Folha de S.Paulo foi o principal veículo de


comunicação que firmou como alvo explícito o ataque à candidatura dos candidatos
Requerentes, veiculando notícias inverídicas, infundadas, depreciativas, difamatórias,
caluniosas e, até mesmo, criminosas, alcançando enorme atenção face a linha de
edição adotada, tudo com vistas a influenciar o eleitor a NÃO VOTAR em Jair
Bolsonaro, fato grave que deve receber a necessária reprimenda por parte desta
Colenda Corte.

O modus operandi deste veículo de comunicação é o de criar fatos


sem qualquer lastro probatório, imputando ao candidato Jair Bolsonaro a prática de
atos ilegais, criando situação mentirosa que afeta sua imagem, sua honra e sua
dignidade.

Página 6 de 94
Necessário, portanto, trazer a Vossas Excelências as provas e/ou
indícios da prática do noticiado uso indevido dos veículos de comunicação social em
favor da candidatura dos Investigados.

A perseguição da Folha de S. Paulo ao candidato Jair Bolsonaro ficou


mais explícita quando em 18/10/20182, o referido jornal denunciou sem provas o
impulsionamento de mensagens de WhatsApp em massa, contratado e pago por
empresas favoráveis à campanha do candidato Jair Bolsonaro, objetivando depreciar
a campanha de seu oponente, Fernando Haddad. A acusação sem lastro, posto que
até o momento não foram apresentadas as provas, destinou-se nitidamente a criar
um fato político para justificar o ingresso de uma Ação de Investigação Judicial
Eleitoral pela campanha petista de Fernando Haddad contra a campanha do
candidato Jair Bolsonaro. A ação tramita por esta Corte sob o n. 0601771-
28.2018.6.00.0000.

Tem-se que, a Folha de S. Paulo, na matéria jornalística em questão,


denuncia contratações de impulsionamento na ordem de R$12 milhões, sem apontar
onde, como e com quem teriam sido firmados tais contratos. Considerando a alta
cifra envolvida, era de se esperar que a acusação apontasse provas. No entanto, não
há nenhum outro jornal que corrobore a assertiva, nem testemunhos, recibos,
mensagens, e-mails, bilhetes, cartas, telas printadas, gravações, vídeos, contratos,
nada que possa embasar tão grave acusação.

Para tentar criar um cenário de verdade para essa falsa denúncia, o


Jornal Folha de S.Paulo uso o empresário Luciano Hang, proprietário das empresas
Havan, que é ostensivo apoiador da campanha eleitoral do candidato Jair Messias

2
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/empresarios-bancam-campanha-contra-o-pt-pelo-
whatsapp.shtml

Página 7 de 94
Bolsonaro, com o fim de justificar o injustificável, denegrindo, inclusive, a honra de
pessoas honestas e inocentes, com o único e irrefutável intuito de beneficiar a
candidatura de Fernando Haddad.

Em outras palavras, não tendo como comprovar suas assertivas, a


Folha de S. Paulo se valeu de um empresário que apoia publicamente a campanha
do candidato Requerente, Luciano Hang, tentando, com isso, traçar uma rota
empresarial entre ambos e construir a prova faltante para essa denúncia infundada.

Cumpre destacar que o apoio de pessoa física a campanha é


permitido pela legislação eleitoral, além de ser decorrente da livre prática do direito
constitucional de expressão, preconizado pelo artigo 5º, IX. É fato noticiado pela
imprensa que o empresário já adotou medidas judiciais contra o Jornal Folha de
S.Paulo, que, como dito, indevida e criminosamente usou seu nome e de sua
empresa para criar fato político, o que é inadmissível.

A jornalista que assinou a matéria, por sua vez, Patrícia Campos


Mello, agiu com parcialidade que salta aos olhos. Em vídeo, é possível constatar que
a jornalista declara explicitamente: “Eu sou uma pessoa de esquerda... sempre
votei no PT”: https://www.youtube.com/watch?v=007ruph46ps.

Página 8 de 94
Veja que outros periódicos on line dão conta da militância petista da
jornalista Patrícia Campos Mello:
https://www.jornaldacidadeonline.com.br/noticias/11837/jornalista-que-fez-a-
denuncia-contra-bolsonaro-sou-de-esquerda-e-sempre-votei-no-pt-veja-o-video

Página 9 de 94
No calor dos fatos, os meios de comunicação veicularam que a
jornalista Patricia Campos Mello, além de militante, é filha de Helio Campos Mello,
dono da “Revista Brasileiros” e cofundador da Revista “Isto É”. A “Revista
Brasileiros”, conforme noticiário, foi citada na Operação Lava Jato, por ter recebido
de Marcelo Odebrecht cerca de R$1,5 milhões de reais. O pagamento teria sido
realizado por meio da empresa Braskem a pedido do então Ministro da Fazenda
Guido Mantega.

E com qual objetivo? Pagar a publicação de matérias favoráveis


ao governo petista. Em suma, a conduta que a autora atribui aos candidatos réus

Página 10 de 94
é tão e somente projeção de seu modus operandi no meio político, o que demonstra
seu vínculo e total interesse na vitória de Fernando Haddad.

A notícia foi publicada no jornal Valor Econômico em 14/04/2017:


https://www.valor.com.br/politica/4938442/marcelo-patrocinio-revista-pedido-por-
mantega-foi-de-r-159-milhao. Vejamos:

Esta informação está sendo veiculada por vários meios de


comunicação: https://mci.radio.br/politica/eleicoes-2018/jornalista-que-publicou-
fake-news-contra-bolsonaro-tem-pai-citado-na-lava-jato/.

Página 11 de 94
A indignação pela conduta da jornalista declaradamente petista foi
significativa: https://republicadecuritiba.net/2018/10/20/empresa-do-pai-da-
jornalista-da-folha-que-acusou-bolsonaro-e-suspeita-de-receber-r-15-mi-em-propina-
do-pt/.

Página 12 de 94
O fato é gravíssimo: (i) um jornal de grande circulação,
como a Folha de S.Paulo, (ii) valendo-se de uma jornalista que milita abertamente
na ala petista, (iii) filha de dono de revista citada na Operação Lava Jato, por receber
recurso desviado da Odebrecht para publicar matérias favoráveis ao governo petista
da época, (iv) vem a público criar notícia infundada que prejudica a campanha
dos Representantes. É claro e preocupante p abuso de poder econômico e uso
indevidos dos meios de comunicação social na conduta demonstrada, que
infringe o artigo 6º, parágrafo 2º, da Resolução n.23.551/2017, do Tribunal Superior
Eleitoral.

Página 13 de 94
Há, aqui, ainda, tipificação clara do crime de denunciação
caluniosa, previsto no artigo 399, do Código Penal.

Art. 339. Dar causa à instauração de


investigação policial, de processo judicial,
instauração de investigação administrativa,
inquérito civil ou ação de improbidade
administrativa contra alguém, imputando-lhe
crime de que o sabe inocente. (grifamos)

Há, ainda, prática de crimes eleitorais, previstos no Código Eleitoral,


a saber:

Art. 323. Divulgar, na propaganda, fatos que


sabe inveridicos, em relação a partidos ou
candidatos e capazes de exercerem influência
perante o eleitorado (grifamos)

Art. 324. Caluniar alguém, na propaganda


eleitoral, ou visando fins de propaganda,
imputando-lhe falsamente fato definido como
crime: (grifamos)

Art. 325. Difamar alguém, na propaganda


eleitoral, ou visando a fins de propaganda,
imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação
(grifamos)

Página 14 de 94
Art. 327. As penas cominadas nos artigos. 324,
325 e 326, aumentam-se de um terço, se qualquer
dos crimes é cometido:
[...]
III - na presença de várias pessoas, ou por
meio que facilite a divulgação da ofensa
(grifamos)

Referida denúncia, veiculada pela Folha de S. Paulo, como se


comprova, foi elaborada especialmente para descontruir a imagem do candidato Jair
Bolsonaro e instalar o caos no processo eleitoral 2018. E há provas disso.

Verifica-se, assim, em vídeo acessível pelo endereço eletrônico


https://www.youtube.com/watch?v=gLHUFWvD1BQ&t=445s, intitulado “Eleições
2018 - Jovem Pan sabatina Manuela D'Ávila”, entrevista concedida à Jovem
Pan, em 25/09/2018, pela candidata a Vice-Presidente pela Coligação Investigada,
Manuela D`Avila, que a mesma sabia antecipadamente dos eventos que ocorreriam
em 18/10/2018, tendo descrito com exatidão o modus operandi:

Página 15 de 94
Segue abaixo a degravação:

Na realidade o que nós levamos ao Tribunal


Superior Eleitoral é um conjunto de notícias
falsas, o que nós chamamos de “Fake News”, que
tiveram uma amplificação muito veloz nas redes
sociais, e portanto, provavelmente tenham sido
alvo de financiamento, porque todos nós que
agimos nas redes sabemos que uma publicação não
vai de 1 mil compartilhamentos a 19 mil
compartilhamentos em 10 minutos, como eu vi
acontecer com meus próprios olhos....né... e
nós levamos essa notícia ao Tribunal Superior
Eleitoral, porque trata-se de uma notícia
falsa, como diversas, mas de um caráter muito
mais grave, por que? Porque ela diz, não é nem
uma indireta, é algo bastante direto, que eu

Página 16 de 94
havia monitorado os passos, durante o dia
inteiro, do sujeito que esfaqueou o candidato
Jair Bolsonaro, percebam, no mesmo momento que
o candidato diz que é vitima de um crime
político e que sabe que a polícia federal quer
abafar o crime, portanto cria um ambiente de
altíssima intensidade de raiva contra mim,
porque, imaginem vocês, um candidato que
desperta amores e ódios como Bolsonaro, né, ter
sido alvo, em tese, por essa notícia falsa, de
uma armação minha. Então, o que nós levamos ao
Tribunal Superior Eleitoral é o pedido que
retirem isso do ar, que esclareçam quem são as
pessoas que publicam, se há financiamento, se
não há financiamento, que descubram a partir de
investigação da polícia federal os IPs dos
computadores que propagaram essa notícia e que
forneçam não mais segurança, mas segurança
porque a polícia federal não fornece segurança
aos candidatos a vice-presidente como é o meu
caso, apenas aos presidentes.
(grifamos)

Extrai-se do relato, datado de 25/09/2018, que a candidata da Vice-


Presidente da República, Manuela D´Avila, descreveu com detalhes aquilo que a
Folha de S.Paulo veio a transformar em notícia somente em 18/10/2018. Em outras
palavras, a fim de criar um fato político para atacar a campanha de Jair Bolsonaro
com uma AIJE e criar uma teia de notícias desfavoráveis, influenciando o
negativamente eleitor, os candidatos Fernando Haddad e Manuela D´Avila valeram-

Página 17 de 94
se de uma jornalista petista, de um Jornal de grande circulação, que assentiu em
cometer abuso de poder econômico e uso indevidos dos meios de comunicação
social e, ainda, criar fato político para embasar o plano descrito por Manuela D´Avila
23 (vinte e três) dias antes: https://www.oantagonista.com/brasil/manuela-falou-em-
financiamento-de-mensagens-23-dias-antes-de-escandalo/.

A notícia da ciência prévia da autora acerca dos fatos que eclodiram


posteriormente ganhou destaque: https://renovamidia.com.br/manuela-falava-sobre-
escandalo-do-whatsapp-bem-antes-da-folha/

Página 18 de 94
A gravidade da situação, contudo, ganha nuances cada vez mais
sombrias. A Folha de S. Paulo, em sua narrativa prefacial, descreve (sem qualquer
prova) o passo-a-passo da contratação de disparos de mensagens eleitorais.
Vejamos:

a) Contratação de disparos de mensagens em massa via WhatsApp


por empresas, favorecendo campanha ou desqualificando o
oponente;
b) Os preços das mensagens variam entre R$ 0,08 a R$ 0,40,
conforme a base de dados utilizada;
c) Tais gastos passam pelo financeiro das empresas, não sendo
computado no gasto eleitoral da campanha;
d) As mensagens se destinam a enaltecer a campanha do candidato
beneficiado pelas empresas, bem como denegrir e espalhar "Fake
News" acerca da campanha do candidato concorrente.

Página 19 de 94
Apesar de conhecer tão bem o mecanismo do qual acusa a
campanha do candidato Jair Messias Bolsonaro, a Folha de S. Paulo não foi capaz
de apresentar nenhuma prova.

Diversamente do que o Jornal tentou demonstrar, referidos


disparos são praticados pela Campanha Investigada, integrada pelo Partido dos
Trabalhadores. A assertiva fica demonstrada pela própria reação do PT no dia da
denúncia perpetrada injustamente pelo Jornal Folha de S.Paulo. No auge da
confusão política provocada pela suposta denúncia, o Partido dos Trabalhadores
começou a divulgar que estaria sendo alvo de disparos de WhatsApp a favor do
candidato Fernando Haddad, e que tal impulsionamento só poderia estar sendo
produzido pela campanha do candidato Jair Messias Bolsonaro, no intuito de causar
confusão e incriminar o Partido dos Trabalhadores pelos fatos noticiados:
https://br.noticias.yahoo.com/grupos-whatsapp-pr%C3%B3-haddad-proliferam-
000200418.html

Página 20 de 94
Segundo os relatos espalhados pelo Partido dos Trabalhadores,
diversas pessoas estariam denunciando terem sido incluídas indevidamente em
grupo de WhatsApp, que inicialmente tinham mensagem em favor do PT, iniciando-
se com o seguinte texto de boas-vindas:
https://www.mixvale.com.br/2018/10/19/grupos-de-whatsapp-pro-haddad-
proliferam-e-pt-desconfia-de-armadilha-bolsonarista/

Página 21 de 94
"Defesa Democracia". "Somos defensores da
democracia e de Haddad presidente. Você foi
inserido aqui porque seu nome consta como
filiado ao PT no TSE. Se você não é filiado,
simpatizante ou mesmo defensor da democracia,
desculpe-nos", diz mensagem de boas vindas aos
novos integrantes.

A matéria destaca, ainda, que um dos pseudo grupos criados seria


administrado por Jonhhy Cozer Goulart, filiado ao Partido dos Trabalhadores e sócio
da Agência Prospect Comunicação e Marketing, que já prestou serviços ao PT. O
empresário nega. Evidente que este “conto infantil” foi, nada mais, nada menos, que
um ardil da campanha investigada para desviar o foco, plantar notícia falsa e
massificar propaganda eleitoral a seu favor.

O cenário político criado pelo Partido dos Trabalhadores, com base


na denúncia criminosa feita pela Folha de S.Paulo, portanto, resume-se na seguinte
estratégia jurídica-eleitoral:

a) Apresentam Ação de investigação contra os ora Investigantes


que tramita perante esta Corte sob o n. 0601771-
28.2018.6.00.0000;

b) Criam os disparos em favor próprio, utilizando-se indevidamente


de ferramenta vedada, massificando mensagens positivas à sua
campanha;

Página 22 de 94
c) Colocam eleitores e autoridades em meio a uma cortina de
fumaça, turbando a percepção da sociedade;

d) Não demonstram, nem questionam, a autoria e a origem dos


disparos;

O plano, contudo, não surgiu o efeito desejado, pois cautelar de


busca e apreensão e prisão requeridas pelo Fernando Haddad foram negadas por
esta Corte na ação 0601771-28.2018.6.00.0000. A decepção do candidato fica clara
em vídeo postado no Facebook, acessível pelo endereço
https://www.facebook.com/gabriel.chaddad/videos/1110278815798349/

Página 23 de 94
Nesta manifestação, Fernando Haddad declara que lamenta que a
Justiça Eleitoral não tenha deferido a busca e apreensão de computadores e
documentos e a prisão de um empresário, afirmando, de modo criminoso, que o
candidato Jair Bolsonaro utilizou 100 (cem) mil robôs eletrônicos. Segue degravação:

Nós precisamos é denunciar a armação do


WhatsApp do Bolsonaro. Esse esquema de
corrupção que foi montado para ajudá-lo precisa
ser desbaratado. Eu lamento que a justiça
eleitoral não tenha permitido a busca e
apreensão, porque a busca e apreensão dos
computadores das empresas criminosas e eventual
prisão de um dos empresários que fez
contribuição ilegal, poderia resolver esse
problema agora e ele sair do 1º turno com a
entrada do Ciro. Nós pedimos uma liminar para
pender pelo menos um dos empresários e
apreender os computadores. Como fez o WhatsApp.
O WhatsApp atendeu as nossas reivindicações e
já baniu mais de 100 mil perfis falsos ligados
ao Bolsonaro. Ele tinha 100 mil robôs, 100 mil
robôs, trabalhando pra ele a peso de ouro,
robôs, mentindo sobre mim e minha família. Ele
é um sujeito desqualificado, por isso que ele
não me enfrenta. É uma quadrilha que tem que
ser desbaratada porque pode atuar em outras
eleições. Já atuou no 1º turno elegendo
parlamentares que ninguém conhece. São
parlamentares do WhatsApp, ninguém conhece, só
conhece pelo WhatsApp. Já elegeu deputado, já

Página 24 de 94
elegeu senador, e pode eleger governador que
nunca ninguém viu. Não tem currículo. E isso
exclusivamente forjando santinhos no WhatsApp
na véspera da eleição. É muito grave para a
democracia. O próprio jornalismo está sendo
comprometido, porque os jornalistas estão sendo
ameaçados. A Patricia está sendo ameaçada. O
Ricardo Galhardo teve seu telefone exposto por
um empresário ligado ao Bolsonaro pra ser
vítima de violência. Onde é que nós vamos parar
gente? Vamos acordar que temos 8 dias pra
acordar e banir essa aberração da cena
política.
(grifamos)

Do vídeo, e mesmo da leitura da degravação, é possível


observar o tom de desespero político de Fernando Haddad. Ele lamentou que a
Justiça Eleitoral, na AIJE 0601771-28.2018.6.00.0000, se escusou de determinar a
busca e apreensão de computadores e a prisão de empresário. Ou seja, lamentou
que a Justiça Eleitoral deixou de agir de forma truculenta e ilegal e comemorou que
o WhatsApp suspendeu a voz de diversos usuários (censura).

Ao longo dos dias que se seguiram ao fato 18/10/2018, o tom


do candidato Fernando Haddad contra a atitude do Tribunal Superior Eleitoral
recrudesceu. No dia 23/10/2018, em entrevista, declarou que “Por isso eu disse
que o TSE é analógico demais para enfrentar essa situação”, o que pode ser
verificado no endereço eletrônico:
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/2018/10/22/haddad-cobra-
agilidade-e-diz-que-tse-e-analogico-demais-contra-fake-news.htm

Página 25 de 94
Estranho notar, contudo, que mesmo que Fernando Haddad
venha declarando, em entrevistas, pormenores dos pseudo disparos de mensagens
dos quais acusa os candidatos requeridos, não há qualquer prova efetiva até o
momento, nem nos jornais, nem nos autos da AIJE 0601771-28.2018.6.00.0000.

No vídeo acessível pelo link


https://www.facebook.com/gabriel.chaddad/videos/1110278815798349/ , degravado
na página anterior, o candidato Fernando Haddad afirmou taxativa e veementemente
que o candidato Jair Messias Bolsonaro utilizou 100 mil robôs, repita-se, 100 mil
robôs para impulsionar conteúdos.

Em diversas outras notícias que a campanha petista vem


veiculando, há, também, dados minuciosos. Tais falácias somente são utilizadas para
produzir mais e mais “Fake News”. Veja:

Página 26 de 94
https://www.obrasilfelizdenovo.com/jair-bolsonaro-e-sua-plateia-de-androides-5-em-
cada-7-interacoes-sao-feitas-por-bots/

https://www.obrasilfelizdenovo.com/calculadora-lavazap-do-bolsonaro/

Mas o ápice da mostra de desespero político é a assertiva de


que foram eleitos, nas eleições 2018, pelos 100 mil “robôs” de Jair Messias

Página 27 de 94
Bolsonaro, “parlamentares de Whatsapp”, que ninguém conhece, que não
têm currículo, podendo até chegar a eleger governador
(https://www.facebook.com/gabriel.chaddad/videos/1110278815798349/ ).

De fato, a renovação no Congresso Brasileiro nas eleições 2018


saltou aos olhos. O próprio Senado Federal divulgou notícia intitulada “Eleições:
Senado tem a maior renovação da sua história”:
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2018/10/08/eleicoes-senado-tem-a-
maior-renovacao-da-sua-historia

A Câmara dos Deputados igualmente se renovou:


https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/10/taxa-de-renovacao-da-
camara-dos-deputados-foi-maior-em-20-anos.html

Página 28 de 94
E a renovação ocorreu pelo voto do eleitor. A motivação de
renovar, naturalmente, decorreu do descontentamento com a recessão econômica e
os escândalos perpetrados ao longo de anos pelo Partido dos Trabalhadores, que
tem como candidato Fernando Haddad.

Tentar apelativamente atribuir sua má projeção nas pesquisas


eleitorais ao uso de “Fake News” e impulsionamento empresarial no WhatsApp é
fazer vista grossa à quantidade de petistas presos ou envolvidos em escândalos de
corrupção, ao desemprego de 14 milhões de brasileiros e à grave insegurança
econômica vivenciada pela população: https://jovempan.uol.com.br/opiniao-jovem-
pan/o-pt-jogou-o-pais-na-maior-crise-da-historia.html

Página 29 de 94
.

Prova da infundada acusação da Folha de S. Paulo, é que,


como reação popular à matéria e às manobras jurídicas dos Investigados,
intensificou-se nas redes social o movimento #marketeirosdojair:
https://www.youtube.com/watch?v=9O7exTQaS18

Página 30 de 94
Além de vídeos no YouTube e grupos de WhatsApp
espontâneos e gratuitos, o movimento #marketeirosdojair tem fanpages no
Facebook:

https://www.facebook.com/groups/495040141011717/?ref=br_rs

Página 31 de 94
https://www.facebook.com/groups/554362721674739/?ref=br_rs

https://www.facebook.com/groups/2133979803301539/?ref=br_rs

Para comprovar o apoiamento espontâneo e isento nas redes,


os militantes organizaram convocação de eventos em prol da campanha do
candidato Jair Messias Bolsonaro. Em tempo recorde, os eventos foram organizados

Página 32 de 94
pelas redes sociais e o resultado espantoso foi visto no domingo, 21/10/2018, que
reuniu milhões de pessoas favoráveis à vitória do candidato Investigante no 2º turno
das eleições presidenciais:
https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/10/21/manifestacoes-a-favor-da-
candidatura-de-bolsonaro-ocorrem-em-varias-cidades-do-pais.ghtml

Inconformados, Fernando Haddad, Manuela D´Avila e a


Coligação que integram, em conluio com a Folha de S.Paulo e a partir da matéria
jornalística assinada por Patricia Campos Mello, vêm tentando aterrorizar o eleitor,
criando pânicos morais como essa falsa notícia de disparos de mensagens no
WhatsApp. Não é a toa que esta Corte suspendeu recentemente propaganda de TV,

Página 33 de 94
tendo em vista usar de artifícios para incitar o medo:
https://exame.abril.com.br/brasil/ministro-do-tse-suspende-peca-publicitaria-do-pt-
por-incitar-medo/

O pânico moral e a tentativa de manipulação da mente dos


eleitores pelos Requeridos, vem sendo objeto de debate de diversos veículos de
comunicação, cujos argumentos demonstram haver forte e irreversível tendência do
eleitorado na direção contrária ao Partido dos Trabalhadores. Não é à toa que os
candidatos investigados, na passagem para o 2º turno, tiraram a imagem de Lula de
sua propaganda, alteraram seu logotipo, suprimiram a cor vermelha representativa
do PT, reconheceram erros petistas na gestão pública e, como nada disso bastou
para melhorar a performance do candidato Fernando Haddad nas pesquisas, se
uniram à Folha de S.Paulo e à jornalista Patricia Campos Mello para criarem factoide
político e atacarem agressivamente o candidato Jair Bolsonaro.

Página 34 de 94
O nível de conscientização do eleitor acerca do “não voto” no
Partido dos Trabalhadores fica evidenciado em recente pesquisa Datafolha sobre
Ditadura: https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/eleicao-em-
numeros/noticia/2018/10/19/50-dos-eleitores-afirmam-que-ha-alguma-chance-de-
haver-nova-ditadura-no-brasil-diz-datafolha.ghtml

O instituto aponta ainda que a percepção de que


há “alguma chance” de uma nova ditadura é mais
alta entre os eleitores de Fernando Haddad
(PT), com 75%. Entre os eleitores de Jair
Bolsonaro (PSL), a percepção de não haver
possibilidade de uma nova ditadura no país é
mais alta: 65%.
Entre os eleitores de Jair Bolsonaro
Sim, há muita chance – 13%
Sim, um pouco de chance – 16%
Nenhuma chance – 65%
Entre os eleitores de Fernando Haddad
Sim, há muita chance – 53%
Sim, um pouco de chance – 22%
Nenhuma chance - 16%
(grifamos)

Como se vê, a desconfiança para com o Partido dos Trabalhadores é


gritante comparação com o candidato Jair Bolsonaro, pois enquanto 65% da
população considera inexistir chance de ditadura na gestão Bolsonaro, somente 16%
dos entrevistados pensa o mesmo sobre em eventual gestão Haddad.

Página 35 de 94
Este fato decorre das atitudes autoritárias e do desrespeito às
autoridades e à liberdade de expressão que o Partido dos Trabalhadores e o
candidato Fernando Haddad vêm mostrando ao povo brasileiro.

Basta ver a quantidade de “Fake News” contra o candidato Jair


Bolsonaro que a coligação investigada, o candidato Fernando Haddad e os veículos
de comunicação a seu favor, como a Folha de S.Paulo, disseminam diariamente.

Vejamos alguns exemplos dessas matérias publicadas pela Folha de


São Paulo com o único intuito de beneficiar os candidatos Investigados. De todas as
matérias publicadas pelo Jornal, seja impresso ou na internet, nesse período de
campanha eleitoral, cerca de 90% (noventa por cento) são no sentido de prejudicar
a imagem e candidatura de Jair Bolsonaro. Vejamos:

https://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/2018/10/se-comprovada-ilegalidade-candidatura-de-
bolsonaro-tem-de-ser-penalizada-diz-leitor.shtml

Página 36 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/pedropassos/2018/10/e-hora-de-bolsonaro-explicitar-
compromisso-com-a-democracia-e-seu-plano-de-governo.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/bolsonaro-pode-ser-punido-se-foi-beneficiado-
dizem-especialistas.shtml

Página 37 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/surpreendente-e-evidente-que-nao.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2018/10/autoridades-analogicas-
fracassam-no-faroeste-da-campanha-digital.shtml

Página 38 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2018/10/centrao-faz-fila-para-o-bote-
salva-vidas-de-bolsonaro.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nelsondesa/2018/10/o-unico-homem-que-pode-parar-
bolsonaro-diz-economist-sobre-haddad.shtml

Página 39 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/reacomodacao-geral.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/mentira-que-prolifera.shtml

Página 40 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2018/10/bolsonaro-nunca-se-aprofundou-no-tema-da-
seguranca-diz-especialista.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/raquellandim/2018/10/o-mercado-ignora-os-riscos-de-um-
governo-bolsonaro.shtml

Página 41 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/reporter-que-descobriu-envio-de-mensagens-anti-
pt-participa-do-eleicao-na-chapa.shtml

Página 42 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/sobrinho-de-bilhante-ustra-doa-r-1000-para-
campanha-de-bolsonaro.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/2018/10/um-pais-primitivo-prestes-a-regredir-
mais.shtml

Página 43 de 94
https://telepadi.folha.uol.com.br/sonia-braga-vladimir-brichta-e-outros-atores-apelam-ao-tse-sobre-
campanha-de-bolsonaro/

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/influenciadores-burlam-lei-ao-usar-posts-pagos-
para-divulgar-bolsonaro-no-facebook.shtml

Página 44 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/empresarios-bancam-campanha-contra-o-pt-pelo-
whatsapp.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/bruno-boghossian/2018/10/guerra-de-rejeicoes-congela-
disputa-e-favorece-bolsonaro.shtml

Página 45 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2018/10/francois-hollande-bernie-
sanders-e-noam-chomski-assinam-manifesto-contra-bolsonaro.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/presidente-de-diretorio-do-psol-na-grande-sp-sofre-
ameaca-de-estupro-coletivo.shtml

Página 46 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/whatsapp-notifica-agencias-que-disparam-
mensagens-anti-pt.shtml

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/10/19/material-de-campanha-tucana-alvo-de-operacao-
da-pf-pregava-voto-bolsodoria/

Página 47 de 94
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/09/21/evangelicos-reagem-a-apoio-de-neopentecostais-a-
bolsonaro-e-lancam-carta-por-estado-laico/

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/09/22/marina-pede-que-tse-investigue-bolsonaro-por-
orquestracao-de-ataque-hacker-a-grupo-de-mulheres/

Página 48 de 94
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/10/16/cid-gomes-vai-ao-tse-para-impedir-que-programa-
de-bolsonaro-na-tv-use-seu-discurso-critico-ao-pt/

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/jair-bolsonaro-propos-projeto-favoravel-ao-
whattsapp.shtml

Página 49 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/historiadores-internacionais-elaboram-carta-para-
pedir-apoio-de-fhc-a-haddad.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/nem-todos-vao-atuar-como-eu-gostaria-diz-haddad-
sobre-fracasso-de-frente-democratica.shtml

Página 50 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/haddad-afasta-fake-news-e-diz-que-temas-como-
aborto-ficarao-com-congresso.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/nos-estamos-com-a-mao-na-faixa-diz-
bolsonaro.shtml

Página 51 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/ele-nao-debate.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/eleicao-na-chapa-explica-polemica-do-kit-gay-
durante-gestao-de-haddad-no-mec.shtml

Página 52 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/pf-pode-atuar-em-acao-de-investigacao-eleitoral-se-
acionada-pelo-tse.shtml

https://aovivo.folha.uol.com.br/2018/10/19/5564-aovivo.shtml#post383627

Página 53 de 94
https://aovivo.folha.uol.com.br/2018/10/19/5564-aovivo.shtml#post383626

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/jair-bolsonaro-so-poderia-surgir-no-brasil.shtml

Página 54 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2018/10/um-governo-de-milicias.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/brasil-a-direita.shtml

Página 55 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/a-democracia-merece-respeito.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/leandrocolon/2018/10/o-que-se-espera-de-bolsonaro-e-
haddad-no-segundo-turno.shtml

Página 56 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/2018/10/jair-bolsonaro-e-o-adversario-dos-sonhos-
dos-petistas-afirma-leitor.shtml

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/10/08/pt-fala-em-massacre-no-primeiro-turno-e-decide-
reorientar-campanha-de-haddad/

Página 57 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/bolsonaro-diz-que-foi-alvo-de-fraude-e-pede-
mobilizacao-a-eleitores.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/haddad-avanca-com-milagre-e-missao-de-recalibrar-
campanha.shtml

Página 58 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nelsondesa/2018/10/em-horas-bolsonaro-vai-de-grande-
vitoria-a-fracassa-em-assegurar.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/bolsonaro-e-onipresente-em-igreja-de-esposa-e-
culto-de-cabra-machos.shtml

Página 59 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/alianca-de-centro-esquerda-nao-bastara-para-
derrotar-bolsonaro-dizem-analistas.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/venezuelanos-desconhecem-eleicao-mas-temem-
resultado.shtml

Página 60 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/havera-oposicao.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2018/10/ditadura-e-revisionismo.shtml

Página 61 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/estatizante-bolsonaro-se-diz-convertido-ao-
liberalismo.shtml#erramos

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/haddad-e-bolsonaro-descartam-mudar-
constituicao.shtml

Página 62 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marco-aurelio-ruediger/2018/10/campanha-de-bolsonaro-
mudou-a-forma-e-o-conteudo-da-eleicao.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/trump-e-bolsonaro-matam-os-mensageiros-da-
midia-tradicional.shtml

Página 63 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/ataque-ao-nordeste-surge-em-rede-online-pro-
bolsonaro-petistas-mostram-desanimo.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/bolsonaro-ja-busca-executivos-do-setor-privado-
para-governo-e-estatais.shtml

Página 64 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/economista-de-bolsonaro-paulo-guedes-viveu-
mudanca-radical-em-chicago.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nizanguanaes/2018/10/horario-digital-comecou-muito-
antes-que-o-horario-eleitoral.shtml

Página 65 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2018/10/o-cheiro-de-napalm-pela-
manha.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2018/10/antipetismo-pendular.shtml

Página 66 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/2018/10/bolsonaro-esta-alinhado-com-os-anseios-
da-sociedade-afirma-leitor.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/economista-de-bolsonaro-paulo-guedes-viveu-
mudanca-radical-em-chicago.shtml#erramos

Página 67 de 94
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2018/10/10/aliados-querem-que-haddad-defenda-mais-armas-
nas-maos-certas-pt-vai-a-evangelicos/

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/procuradoria-geral-deu-parecer-favoravel-a-
emissoras-que-receberam-bolsonaro.shtml

Página 68 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/haddad-vai-precisar-avancar-no-sudeste-para-
vencer-pleito.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/bolsonaro-ja-tem-nove-nomes-para-ministerios-em-
eventual-governo.shtml

Página 69 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/para-meirelles-programa-de-haddad-retoma-
recessao-e-de-bolsonaro-e-duvidoso.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/10/bolsonaro-e-parte-do-consenso-antissistema-na-
america-latina-diz-analista-americano.shtml

Página 70 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/procuradoria-investiga-guru-de-bolsonaro-sob-
suspeita-de-fraude.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2018/10/jair-bolsonaro-em-obras-mito-e-
realidade.shtml

Página 71 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/reforma-da-previdencia-de-temer-nao-passa-diz-
bolsonaro.shtml

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/10/ninguem-quer-nada-de-reforma-da-previdencia-
em-2018-diz-coordenador-politico-de-bolsonaro.shtml

Página 72 de 94
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelocoelho/2018/10/pelo-voto-surge-o-elogio-da-
bala.shtml

Nesse sentido, a atribuição de "Fake News" ao candidato Jair Messias


Bolsonaro é uma das vertentes do pânico moral criado pelos Investigados e seus
correligionários. “Fake News” gera uma carga emocional que, por um breve
momento, ofusca a capacidade cognitiva do indivíduo para que ele, tomado por
indignação, compartilha a informação sem fazer a devida análise do conteúdo
apresentado. Esse efeito tem um potencial "viral" na rede social e cria efeitos rápidos
para a parte interessada.

E, nesse ponto, foi o conluio entre os candidatos Investigados, a


Folha de S. Paulo e a jornalista Patricia Campos Mello tendente a destruir a
candidatura de Jair Bolsonaro, ao ponto de lançar dúvidas sobre fato sabidamente
inverídico, sem provas e sem medir as consequências de tal ato. Assim o fez, pois,
mesmo que desmascarada a estratégia, o desgaste da imagem para a parte oposta
é, muitas vezes, irreversível e, por isso, "Fakes News" continuam sendo produzidas

Página 73 de 94
por oferecerem resultados benéficos para o praticante, além de um baixíssimo custo
em termos de investimento e responsabilidade. De tal sorte, deve ser combatida
veementemente, condutas como esta.

Por esta razão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em período


anterior às Eleições 2018, travou honrosa batalha contra a disseminação de “Fake
News”. No mês de junho de 2018, o TSE promoveu o Seminário Internacional Brasil
– União Europeia “Fake News: Experiências e Desafios”:
http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Junho/tse-e-uniao-europeia-
realizam-primeiro-seminario-internacional-sobre-fake-news

No evento, o Ministro Luiz Fux discorreu sobre a importância do


combate às notícias falsas no período eleitoral:
http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Junho/seminario-internacional-
sobre-fake-news-luiz-fux-afirma-que-nao-existe-voto-livre-sem-opiniao-livre

Fake news viraliza, massifica e destrói uma


candidatura, além de atentar contra a

Página 74 de 94
democracia. Porque, na verdade, são notícias
sabidamente inverídicas, dolosamente veiculadas
e que influem no voto do eleitor (Min. Luiz
Fux)

Na ocasião, o TSE convocou todos os partidos políticos para


ratificação do Termo de Compromisso de não proliferação de notícias falsas nas
eleições 2018: http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Junho/eleicoes-
2018-tse-e-partidos-firmam-acordo-de-nao-proliferacao-de-noticias-falsas

Em outubro de 2018, o G1 apurou que o Partido dos Trabalhadores


(PT), partido do candidato investigado, Fernando Haddad, ainda não havia ratificado
o documento: https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/10/04/pt-
pco-pstu-e-ptc-nao-assinam-compromisso-contra-disseminacao-de-fake-news.ghtml

Página 75 de 94
E, como é cediço, quem promove “Fake News” em campanhas
eleitorais brasileiras, há muito anos, não é o candidato Jair Messias Bolsonaro, e sim,
o Partido dos Trabalhadores e seus candidatos. O fato é inarredável. Senão,
vejamos.

Na campanha presidencial de 2010, foi criado o blog “Seja Dita a


Verdade” que se dizia dar “a notícia transparente”. O blogueiro, sob o pseudônimo
de Armando Santiago Jr, o “Companheiro Armando”, passava o dia construindo boa
imagem da então candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma Rousseff, e
desconstruindo a dos oponentes. Como consequência, o candidato José Serra
terminou derrotado no 2º turno. Segundo publicação da BBC, acessível no link
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-43118825

Esse "Armando", no entanto, nunca existiu. Seu


blog e seus perfis no Orkut e no Twitter eram

Página 76 de 94
administrados por quatro pessoas que teriam
recebido, para tanto, de R$ 3,5 mil a R$ 4 mil
mensais entre maio e outubro de 2010. A BBC
Brasil entrevistou sob a condição de anonimato
três dessas quatro pessoas, que dizem ter sido
recrutadas sem contrato formal por uma empresa
de marketing político baseada em São Paulo para
levar isso a cabo.
[...]
Seu trabalho, segundo relatam, era alimentar o
blog com postagens desmentindo supostos boatos
sobre Dilma Rousseff e publicar textos parciais
e contrários a seu principal adversário, José
Serra (PSDB), que acabou derrotado no segundo
turno. A página também chegou a ter notícias
falsas. E, para disseminar seu conteúdo, o
trabalho acabou envolvendo a criação de perfis
falsos - ao menos 131 deles no Twitter, segundo
uma lista à qual a BBC Brasil teve acesso.

Página 77 de 94
Em sabatina realizada pela pelo Estadão na Faap, no dia 28/08/2018,
a candidata Marina Silva (REDE) declarou textualmente: “Não foi Trump que
inventou as ‘fake news’. Foi João Santana e a Dilma”:
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/agencia-
estado/2018/08/28/nao-foi-trump-que-inventou-fake-news-foi-dilma-contra-mim-diz-
marina.htm
...Segundo a candidata, o PT foi responsável
por uma grande campanha de difamação de sua

Página 78 de 94
imagem na eleição de 2014, quando também
disputou a Presidência da República. "Não foi
Donald Trump (presidente dos Estados Unidos)
que inventou as 'fake news'. Foi João Santana e
a Dilma (Rousseff, ex-presidente petista)
contra mim", disse.
(grifamos)

Outra “Fake News” encomendada e financiada pelo Partido dos


Trabalhadores foi a “Dilma Bolada”. A matéria veiculada pela Revista Época de
21/08/2015 expõe um grave esquema de manipulação de informações pela internet
em troca de pagamentos milionários:
https://epoca.globo.com/tempo/noticia/2015/08/agencia-contratada-pelo-pt-paga-r-
20-mil-de-salario-dilma-bolada.html

Página 79 de 94
No PT, existem duas Dilmas. Aquela que preside
o país, a Rousseff, de que quase nenhum
brasileiro gosta nestes idos de 2015. E a
outra, a Bolada, que dois milhões de
brasileiros curtem nas redes sociais. Como
Bolada diz: “Sou a Rainha da Nação, a Diva do
Povo, a Soberana das Américas… Sou linda, sou
diva, sou Presidenta. SOU DILMA!”.
As provas estão em documentos enviados por
advogados da agência Pepper Interativa ao
Superior Tribunal de Justiça. A Pepper é uma
espécie de agência parapartidária do PT. É
usada para tudo que o partido não pode fazer
diretamente em campanhas ou nas redes sociais –
como guerrilha digital a favor do governo e
contra os assim declarados inimigos da causa. A
Pepper trabalhou nas duas campanhas
presidenciais de Dilma – Rousseff, não a Bolada
– e tem contrato com o PT. Está sendo
investigada no STJ na Operação Acrônimo, em que
a PF descobriu evidências dum esquema de
lavagem de dinheiro e corrupção envolvendo o
governador de Minas, Fernando Pimentel, e
operadores do PT. ÉPOCA já mostrou que a dona
da Pepper, Danielle Fonteles, é investigada por
intermediar pagamentos do BNDES para a mulher
do governador Fernando Pimentel, Carolina
Oliveira, no período que ele era ministro de
Dilma e chefiava o banco. Dani, como é chamada,
usou até contas secretas na Suíça para receber

Página 80 de 94
dinheiro, enquanto pagava faturas de cartão de
crédito da mulher de Pimentel.
No ano passado, ÉPOCA revelou que o criador de
Dilma Bolada exigia receber meio milhão de
reais da campanha à reeleição da petista. Num
ato pouco amoroso, chegou até a tirar a
personagem do ar, de modo a pressionar a
campanha. Depois mudou de ideia. Quando ÉPOCA
revelou o caso, Bolada, ou Jeferson Monteiro,
desceu do salto, fez um barraco, reafirmou que
a personagem “não estava à venda” - e não
recebeu um real do tesoureiro João Vaccari,
amigo de Dani. A mesada de R$ 20 mil,
intermediada pela Pepper, surgiu logo depois,
como “agrado”, nas palavras de um alto
dirigente petista. Começou a ser paga neste
ano. O dinheiro sai das contas do PT, entra na
Pepper e segue para a empresa do publicitário.
Nesse caso, não parece haver ilegalidade. Há
apenas hipocrisia. É uma relação comercial. Mas
a Pepper não quis explicá-la à ÉPOCA. [...]
Novos documentos obtidos pela reportagem
mostram que Danielle, ao se aproximar de
petistas, fez fortuna com o dinheiro do PT.
Atualmente, a Pepper Interativa tem oito
clientes, numa receita mensal na casa de R$ 1,2
milhão. O PT é, de longe, o principal cliente
de Danielle. Todo mês o partido paga R$ 530 mil
à Pepper, algo como 45% das receitas
(declaradas) da empresa. A lista de

Página 81 de 94
funcionários da agência, por outro lado, mostra
como a operação é lucrativa. Os 61 funcionários
da empresa custam por mês R$ 362 mil, uma média
de R$ 6 mil por cabeça. O diretor de criação do
escritório de Brasília, por exemplo, tem um
salário de R$ 11.400. Não é à toa que Dilma
Bolada e seus R$ 20 mil mensais são o maior
salário da agência do PT. Êta governismo bem
pago!
(grifamos)

A “Fake News” e manipulação digital Dilma Bolada foi parte das


delações premiadas dos publicitários João Santana e Mônica Moura, processados na
Operação Lava Jato: https://g1.globo.com/politica/operacao-lava-

Página 82 de 94
jato/noticia/publicitario-recebeu-r-200-mil-para-reativar-dilma-bolada-diz-monica-
moura.ghtml
A marqueteira Mônica Moura relatou em delação
premiada que pagou R$ 200 mil ao publicitário
Jeferson Monteiro em 2014 para que ele
reativasse o perfil "Dilma Bolada" nas redes
sociais e fizesse postagens favoráveis ao
governo petista.
[...]
Em seu perfil pessoal no Facebook, Jeferson
Monteiro ironizou a suspeita, ressaltando não
ter sido a única vez em que foi acusado de
receber dinheiro para defender o Partido dos
Trabalhadores.
“Pelos meus cálculos, eu já teria que ter, no
mínimo, R$ 1,7 milhão de reais na conta: R$ 500
mil segundo a 'Revista Época', R$ 1 milhão
segundo Marcelo Odebrecht e agora mais R$ 200
mil segundo Mônica Moura. Alguém, por gentileza,
me avisa onde que tenho que retirar a quantia
porque estou com o aluguel atrasado e o telefone
cortado. Obrigado!”, afirmou.
[...]
Ela diz na delação que utilizou parte da propina
que recebia por serviços publicitários e
repassou R$ 200 mil em espécie para o
publicitário, que reativou a página no Facebook
e no Twitter seis dias depois de ter retirado o
perfil do ar.
(grifamos)

Página 83 de 94
Recentemente, jornais denunciaram o “Mensalinho do Twitter”, pelo
qual candidatos do Partido dos Trabalhadores contavam com rede de
influenciadores digitais de empresas especializadas para propagar notícias
e pautas positivas sobre eles:
https://noticias.uol.com.br/politica/eleicoes/2018/noticias/deutschewelle/2018/08/29/
como-funcionava-o-mensalinho-do-twitter.htm

Nos últimos dias veio à tona um esquema de


pagamento de influenciadores de redes sociais
para propagação de pautas positivas disfarçadas
de notícia, que ficou conhecido popularmente
como "Mensalinho do Twitter". O esquema teria
surgido da promessa do deputado federal Miguel
Corrêa, do PT de Minas Gerais, a candidatos de

Página 84 de 94
seu próprio partido e do PR de criar uma
estratégia diferenciada de campanha via redes
sociais. [...]Na lista de clientes que teriam
contratado o serviço aparecem ainda a senadora
Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, Luiz Marinho,
que concorre ao governo de São Paulo, e o
governador Wellington Dias, que tenta a
reeleição no Piauí.
(grifamos)

Página 85 de 94
Petistas já foram denunciados no 'Mensalinho do Twitter, empresas
de deputado federal do PT contrataram influenciadores digitais para
postarem conteúdos favoráveis a candidatos do próprio partido:
https://noticias.r7.com/eleicoes-2018/petistas-ja-foram-
denunciados-no-mensalinho-do-twitter-18102018

Entre as empresas contratadas estava a agência


Lajoy e a Follow Análises Estratégicas. A
última foi criada em 30 de julho pelo deputado.
Já a Lajoy informou que tinha sido contratada
pela empresa Be Connected, que tem como
proprietário Rodrigo Queles Teixeira Cardoso.

Página 86 de 94
A turba que busca vencer a eleição presidencial 2018, confundindo a
mente do eleitor, foi torpe e ágil o suficiente para, em poucas horas, instalar o caos
no país em pleno período eleitoral, tão somente, utilizando-se de notícia veiculada
pela Folha de São Paulo, sem provas e de modo totalmente criminoso.

A natureza autoritária do Partido dos Trabalhadores está escondida


sob o frágil manto da democracia. No entanto, a produção, por anos, de “Fake
News”, máxime em período de campanha eleitoral, torna o PT reincidente e culpado,
devendo os investigados sofrerem penalização por esta Justiça Especializada.

Página 87 de 94
Os Investigados não podem se utilizar dos veículos de comunicação
escrita, nem da internet, com o fim de atacar desta maneira, sem provas, os
Investigantes, que hoje são falsamente acusados de irregularidades que não
praticaram, especialmente por ter esta ação embasamento puramente calcado na
“Fake News” inventada pela parte contrária. O combate à “Fake News” começa pela
proteção das vítimas de notícias falsas, que necessita ser coibida por esta Egrégia
Corte.

IV - DO ABUSO DO PODER ECONÔMICO

O abuso do poder econômico caracteriza-se desvirtuamento das


campanhas eleitorais pelo uso de valores não contabilizados, seja pelos próprios ou
através de benefício direto da atuação de terceiros, a configurar verdadeira doação
estimada não contabilizada, o que, no presente caso, torna-se ilícita pelo simples fato
de se tratar de pessoas jurídicas, além da gravidade demonstrada na vultosa quantia
envolvida.

Evidencia-se, assim, ofensa ao artigo 22, da Lei Complementar


64/90, pelo seu viés de financiamento eleitoral ilícito por pessoa jurídica, a justificar
o abuso do poder econômico em prol das candidaturas dos Requeridos, além de
caracterizar, ainda, eventual prática de crime e, também, ato de improbidade
administrativa, a merecer a devida apuração.

Art. 22. Qualquer partido político, coligação,


candidato ou Ministério Público Eleitoral
poderá representar à Justiça Eleitoral,
diretamente ao Corregedor-Geral ou Regional,
relatando fatos e indicando provas, indícios e
circunstâncias e pedir abertura de investigação
judicial para apurar uso indevido, desvio ou
abuso do poder econômico ou do poder de
autoridade, ou utilização indevida de veículos

Página 88 de 94
ou meios de comunicação social, em benefício de
candidato ou de partido político,
obedecido o seguinte rito:
[...]
XIV – julgada procedente a representação, ainda
que após a proclamação dos eleitos, o Tribunal
declarará a inelegibilidade do representado e
de quantos hajam contribuído para a prática do
ato, cominando-lhes sanção de inelegibilidade
para as eleições a se realizarem nos 8 (oito)
anos subsequentes à eleição em que se
verificou, além da cassação do registro ou
diploma do candidato diretamente beneficiado
pela interferência do poder econômico ou pelo
desvio ou abuso do poder de autoridade ou dos
meios de comunicação, determinando a remessa
dos autos ao Ministério Público Eleitoral, para
instauração de processo disciplinar, se for o
caso, e de ação penal, ordenando quaisquer
outras providências que a espécie comportar.

O abuso do poder econômico, por certo, é causa de extrema


gravidade nas campanhas eleitorais e compromete a lisura do pleito, desequilibrando
a disputa e a liberdade do eleitor no seu bem mais precioso que é o voto, através da
interferência pela exacerbação de recursos financeiros em benefício de um
candidato, com o fim de cooptar votos em seu favor, interferindo no resultado
normal da eleição, a merecer, assim, a devida intervenção desta Justiça
especializada.

Nesse sentido, não há que se falar mais em potencialidade lesiva a


influenciar o resultado, mas, sim, na gravidade da conduta ilícita praticada, como
ficou devidamente pacificado por esta Colenda Corte Superior, devidamente
comprovada pelas provas anexadas a estes autos, a demonstrar a interferência
direta de um grande veículo de comunicação, a Folha de S.Paulo, utilizando-se de
seu poderio, agindo contra legem, com o fim único de prejudicar uma candidatura.

Página 89 de 94
O conluio entre a Folha de S.Paulo e os candidatos Investigados,
com participação da jornalista petista Patricia Campos Melo, no intuito publicar falsa
matéria jornalística de que o candidato Jair Bolsonaro teria se utilizado de disparos
impulsionados no WhatsApp para desfavorecer a campanha petista, dando azo à
apresentação da AIJE contra Bolsonaro, é abuso de pode econômico. O veículo
utilizado (Folha de S.Paulo) tem orçamento milionário e alcance em todo território
nacional. A força econômica e a fama do jornal foram indevidamente emprestados à
campanha petista.

A Folha de S.Paulo utilizou seus recursos empresariais para interferir


diretamente no pleito eleitoral. Além da ausência de contabilização de tais doações
estimáveis à campanha dos Investigados, pesa, ainda, o fato de que o Colendo
Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional a doação realizada por
pessoa jurídica, conforme ficou assentado nos autos da ADI nº 4650, julgada em
17 de setembro de 2015, o que foi reeditada pela Reforma eleitoral de 2015, através
da Lei nº 13.165, que teve referida previsão vetada pela então Presidente da
República.

V - DO USO INDEVIDO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Não bastasse isso, um veículo jornalístico de larga escala como a


Folha de S.Paulo, acessada por milhares de brasileiros diariamente, detentora de
sólida imagem consolidada ao longo de anos na imprensa nacional, não pode forjar
notícia para favorecer candidatura.

O fato é gravíssimo: (i) um jornal de grande circulação,


como a Folha de S.Paulo, (ii) valendo-se de uma jornalista que milita abertamente
na ala petista, (iii) filha de dono de revista citada na Operação Lava Jato, por receber

Página 90 de 94
recurso desviado da Odebrecht para publicar matérias favoráveis ao governo petista
da época, (iv) vem a público criar notícia infundada que prejudica a campanha
dos Representantes.

Para tanto, utiliza-se de todo seu poderios e alcance jornalístico,


levando a notícia a todos os recantos do país, emprestando roupagem de “verdade”
a fato político sem provas, criado no único intuito de desequilibrar o pleito eleitoral
em detrimento da campanha do candidato Jair Bolsonaro, que ocupa primeira
colocação em todas as pesquisas eleitorais, infringindo, assim, o artigo 6º, parágrafo
2º, da Resolução n.23.551/2017, do Tribunal Superior Eleitoral, bem como o artigo
22, da Lei Complementar 64/90.

VI- DA GRAVIDADE DOS ATOS E DA ROBUSTEZ DAS PROVAS CARREADAS

Por sua vez, pela gravidade dos atos perpetrados pelos requeridos, a
robustez das provas apresentadas revelam-se aptas à caracterização do abuso do
poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social.

Desse modo, uma vez que o artigo 22, da Lei Complementar nº


64/90 estabelece a possibilidade da abertura de investigação com vias a apurar o uso
indevido, desvio ou abuso do poder econômico, em benefício de candidato ou partido
político, bastando que, para tanto, relate fatos e indique as provas, indícios e
circunstâncias, outra medida não comporta a presente, senão o recebimento da
mesma com a consequente procedência da presente.

Página 91 de 94
VII - DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto, requerem, à Vossa Excelência, o que


segue:
a) O recebimento da presente Ação de Investigação Judicial Eleitoral,
nos termos do artigo 22, da Lei Complementar 64/90, com a
determinação de citação dos requeridos para, querendo, apresentar
defesa, no prazo legal;

b) Seja intimado a d. Procuradoria Geral Eleitoral para se manifestar no


presente;

c) a designação de audiência para oitiva de testemunhas ao final


arroladas;

d) No mérito, seja julgada totalmente procedente a presente demanda,


com fulcro no previsto no inciso XIV, do artigo 22, da Lei
Complementar nº 64/90, para que seja cassado o registro ou
diploma dos requeridos, com a consequente inelegibilidade dos
mesmos pelo prazo de 8 (oito) anos;

e) Ainda, a remessa de cópia integral à d. Procuradoria-Geral da


República para que seja devidamente apurada a prática de crimes
comuns e outros ilícitos cíveis e administrativos, inclusive,
improbidade, pelas entidades relacionadas.

Página 92 de 94
Protesta pela produção de todas as provas em direito admitidas, sem
exceção, que forem necessárias ao deslinde da presente demanda, inclusive
documental suplementar.

Termos em que,
pede deferimento.
Brasília/DF, 27 de outubro de 2018.

Gustavo Bebianno Rocha Karina de Paula Kufa


OAB/RJ 81.620 OAB/SP 245.404
Presidente Nacional do PSL

Tiago Ayres Amilton Augusto da Silva Kufa


OAB/BA 22.219 OAB/RJ 154.639
OAB/DF 57.673 OAB/SP 351.425

Página 93 de 94
ROL DE TESTEMUNHAS:

LUCIANO HANG
CPF de n.516.814.479-91
Rua Carlos Boss, nº 901, Gravata,
Navegantes/SC, CEP 88372580;

Página 94 de 94

Você também pode gostar