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ALUNO: _______________________________________________________________
SÉRIE: ________ PROF(A): ________________________ DATA: _____/ ____/ ____
O FANTASMA
Pedro Bloch
Julinho César, de poucos anos, miudinho e vivíssimo, passava pela fase do medo do
escuro. Achava, mal apagava a luz, que ia surgir um velho estranho ou um fantasma.
Os pais, deixavam a luz do corredor acesa para só apagá-la quando Julinho estivesse
adormecido. Mas este, coitado, se calhava despertar no meio da noite, já fazia brotar
fantasmas, já berrava, já se assustava, já tremia sem poder se conter.
Luisinho, outro pirralho, ao tomar conhecimento do fantasma de Julinho, exultou:
Você tem um fantasma de verdade?
Tenho. Garantiu o outro, com a cara mais lavada do mundo.
A gente pode ver mesmo?
Se pode!. Explodiu o outro, arrepiado de pavor.
Que ótimo!. Exclamou o amiguinho.
Ótimo? Você acha ótimo? Espanta-se Julinho. - Ótimo por quê?
E Luisinho esclarece;
Porque fantasma, seu bobo, não existe... Se o teu existir, vai ser formidável. A
gente pega ele, prende numa gaiola e vai ganhar dinheiro mostrando o fantasma, a
mil cruzeiros por pessoa.
04. Para Luisinho seria bom que o fantasma de Julinho existisse porque:
05. No trecho: “ Mas este, coitado, se calhava despertar no meio da noite”, a palavra
destacada refere-se ao:
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