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INTRODUÇÃO

Responsabilidades sociais correspondem a atividades, práticas, políticas e


comportamentos esperados no sentido positivo e negativo por membros da sociedade,
apesar de não codificados em leis. Elas envolvem uma série de normas, padrões ou
expectativas de comportamento para atender àquilo que os diversos públicos
(stakeholders) com as quais a empresa se relaciona consideram legítimo, correio, justo
ou de acordo com seus direitos morais ou expectativas''.

Essas responsabilidades correspondem a valores morais específicos.Valores morais


dizem respeito a crenças pessoais sobre comportamento eticamente correto ou incorreto,
tanto por parte do próprio indivíduo quanto com relação aos outros. É dessa maneira
que valores morais e ética se complementam. A moral pode ser vista como um conjunto
de valores e de regras de comportamento que as coletividades, sejam elas nações,
grupos sociais ou organizações, adotam por correios e desejáveis. Ela abrange as
representações imaginárias que dizem aos agentes sociais o que se espera deles, que
comportamentos são bem-vindos, qual é a melhor maneira de agir coletivamente, o que
é o bem e o que é o mal, o permitido e o proibido, o certo e o errado, a virtude e o
vício". A ética é mais sistematizada e corresponde a uma teoria de ação rigidamente
estabelecida. A moral, em contrapartida, é concebida menos rigidamente, podendo
variar de acordo com o país, o grupo social, a organização ou mesmo o indivíduo em
questão.

Muito se tem falado nas responsabilidades das empresas perante seus funcionários,
acionistas, clientes, enfim, todos os stakcliolders tomados no sentido mais geral
possível do termo, o que englobaria, no limite, a sociedade como um todo e até o
mundo, hoje cada vez mais globalizado. A preocupação com princípios éticos, valores
morais e um conceito abrangente de cultura é necessária para que se estabeleçam
critérios e parâmetros adequados para atividades empresariais socialmente responsáveis.

Especificamente na área de ética e responsabilidade social, há muitos trabalhos


interessantes que mostram preocupação com a cultura. Em administração, vários autores
também estão se voltando, com freqüência, para esses mesmos temas.
Em comum entre essas duas vertentes da literatura acadêmica há um reconhecimento de
que ética, cultura e valores morais são inseparáveis de qualquer noção de
responsabilidade empresarial. Afinal, o próprio fato de se considerar que uma
organização tem determinadas responsabilidades para com seus interlocutores
necessariamente envolve uma elaboração ética e vice-versa: qualquer reflexão sobre
ética sempre tem em mente as responsabilidades percebidas como intrínsecas às
organizações1.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS

1.1.DEFINIÇÃO

A palavra responsabilidade possui um sentido muito inteligivel, sempre que as empresas


ou pessoas singular tem de apresentar contas, pelas consequencias das suas acções. A
responsabilidade relaciona-se com os papeis profissionais e corresponde muito áqueles
niveis de consciencia morais que certos gestores e psicologos tendem a descobrir
dentros das problematicas sociais.

Resposabilidade social: é o grau de obrigações de uma organização em assumir ações


que protejam e melhoren o bem estar da sociedade na medida em ela procura atingir
seus próprios interesses.

Para Chiavenato (2004, p. 112), a responsabilidade social, refere-se ao grau de


eficiencia e eficacia que uma organização apresenta no alcance de suas
responsabilidades sociais

E para o mesmo autor, afirma que, uma organização deve ser socialmente responsável
quando desempenha as seguintes funções:

1. Incorpora objectivos sociais em seus processos de plenaemanto.


2. Aplica normas comparativas de outras organizações em seus programas sociais.
3. Apresentar relatorios aos membros organizacionais e aos parceiros sobre os
progressos na sua responsabilidade social.
4. Experimentar diferentes abordagens para medir o seu ponto de desempenho
social.
5. Procura medir os custos dos programas sociais e o retorno dos investimentos em
programas sociais.

Para Tamo (2012, p. 92), a responsabilidade social trata apenas de uma tentativa na
participação da compreensão na qual os gestores procuram restituir os seus fundamentos
morais e sociais que sao condicionantes dos comportamentos individuais,
organizacionais, sociais.

Entendo as enormes responsabilidades sociais, Tamo (2012), apresenta diversas


tipologias de fontes dos comportamentos responsáveis, a saber:
1. Fonte de imperativo moral indivudual;
2. Fonte de imperativo moral da sociedade;
3. Fonte imperativo moral da organização;

Áreas da responsabilidade social.

Cada organização depende de seu ambiente para suas entradas e saidas.


Fundamentalmente podem se considerar áreas de onde a responsabilidade é mais
discutida e levantada as preocupações.

Teixeira (2013, p 371), mostra-nos quatros áreas primordias para uma responsabilidade
social activa, os comsumidores, os empregados, o ambiente e a sociedade em geral.

Chiavenato (2004, p.113), algumas organizações se engajam em objectivos sociais que


dependem de seus próprios objectivos organizacionais.

É de referir que a responsabilidade social pode-se instalar em certas áeras das


organizações. (ibden).

1. Área Funcional economica: esta área refere-se ao desempenho organizacional e


das actividades como a produção de bens e serviço que às pessoas necessitam.
2. Área de qualidade de vida: proporciona uma produção de bens de alta
qualidade, e as relações com os empregados e clientes.
3. Área de investimentos sociais: a organização pode envolver-se em assistir
certas organizações da comunidade em que esta inserida, em projectos
educacionais, saúde, e de caridades.
4. Área de solução de problemas: resolve problemas socias, participa nos
projectos sociais da comunidade e em estudos para localizar os problemas de
indole internos e externos da empresa.

Visão da responsabilidade social.

No que se refere ao mundo das empresas, esta situação tem envolvido de um modo em
geral, no sentido de fazer crescer os pontos da responsabilidade soais das empresas e
dos seus gestores.

Teixeira S. (2013, p.369), aborda duas fundamentais visões da responsabilidade social,


a classica e a contemporanea.
Para este autor, concorda que existem outros defensores sobre estas duas visões, onde
na primeira, afirma que as empresas não tem de assumir qualquer responsabilidade
social, mas apenas fazer tantos lucros quanto possível para os seus titulares. Na visão
contemporanea, as empresas devem actuar como membros importantes e influentes da
sociedade, estes são responsaveis na ajuda e amanter o menlhoramento do bem estar
desta mesma sociedade como um todo.

De acordo com este autor, a visão contemporanea responde cinco parametros


importantes a saber:

1. A responsabilidade surge como factor de poder social.


2. As empresas devem actuar como ssistema aberto.
3. Os custos e os beneficios sociais devem corresponder as actividades da empresa.
4. Os custos sociais, relactivos as actividades devem ser transferidos para a
comunidade.
5. As empresas tem de se envolverem em certos problemas sociais que estão fora
de suas áreas de negócio.
CONCLUSÃO

Nesse sentido, devemos pensar um modelo que nos ajude a transformar a


responsabilidade social e que preciamos necessariamente levar a sério a influência dos
novos valores éticos e morais que vêm sendo assimilados ao repertório cultural e
inserindo-se não apenas nas actividades e nos princípios de gestão das organizações,
mas na sociedade como um todo. Se os valores culturais são como mapas simbólicos e
cognitivos para organizarmos nossa realidade, essa realidade será necessariamente
afetada de modo positivo quanto mais se tornarem prevalecentes os valores da
responsabilidade social nas empresas e no mundo dos negócios.
Assim, poderíamos estar assistindo a uma modificação profunda em nosso país: o
crescente predomínio de uma cultura da responsabilidade social empresarial.
Da mesma forma que as sociedades transformam-se ao longo do tempo, os valores
culturais de que os indivíduos se servem para organizar sua realidade e suas ações
também tendem a sofrer modificações. Essas modificações podem, à primeira vista,
parecer modestas, mas sempre acabam por afetar as realidades e os sistemas
socioculturais dos quais fazem parte.
Afinal, as representações simbólicas que regem nosso cotidiano só existem na medida
em que nascem de fatos concretos das estruturas sociais e das experiências vividas.

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