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Adilson Pinheiro
Engenheiro Civil (UFSC, 1985)
Mestre em Engenharia de Recursos Hídricos e
Saneamento (IPH-UFRGS, 1990)
Doutor em Física e Química do Ambiente (INPT França,
1995)
Pós-doutorado (INPT-França, 1996, CEMAGREF-Engref,
2006)
Bolsista de produtividade de pesquisa do CNPq
Docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Ambiental (cursos de mestrado e de doutorado) da FURB
Presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos
Conselheiro Regional do CREA-SC
Avaliador de Cursos e Instituições do INEP/MEC
Coordenador de diversos projetos de pesquisa CNPq,
FINEP, FAPESC, FUNASA, CAPES.
Ementa
Saúde Pública e saneamento. Poluição Hídrica.
Poluição atmosférica. Poluição sonora.
Resíduos sólidos e limpeza pública.
Considerações gerais sobre os sistemas de
abastecimento de água. Sistemas públicos de
esgotos sanitários. Administração de sistema
de abastecimento de água e coleta de esgotos
sanitários.
Bibliografia Básica
BAPTISTA, Márcio Benedito et al. Hidráulica aplicada. Porto
Alegre : ABRH, 2001. 619p, il. (ABRH, v.8).
BRAGA, Benedito. Introdução à engenharia ambiental. São
Paulo : Prentice Hall, 2002. 305p,
D'ALMEIDA, Maria Luiza Otero, VILHENA, Andre T. de, et al. .
Lixo municipal : manual de gerenciamento integrado. 2.ed. São
Paulo : IPT : CEMPRE, 2000. 370p.
NUVOLARI, Ariovaldo, et al. Esgoto sanitário: coleta, transporte,
tratamento e reúso agrícola. São Paulo: Edgard Blücher : FATEC-
SP/CEETEPS : FAT, 2003. 520 p,
TSUTIYA, Milton Tomoyuki. Abastecimento de água. São Paulo :
USP. Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola
Politécnica, 2004. 643 p,
TSUTIYA, Milton Tomoyuki; ALEM SOBRINHO, Pedro. Coleta e
transporte de esgoto sanitário. São Paulo : Escola Politécnica da
USP, 1999. 547p,
Bibliografia Complementar
CALIJURI, M. C.; CUNHA, D. G. F.. Engenharia ambiental. Rio
de Janeiro: Elsevier, Campus, 2013, 789 p.
CARVALHO, A. R.; OLIVEIRA, M. V. C. Princípios básicos do
saneamento do meio. 9. ed. São Paulo : Ed. SENAC, 2007. 211 p.,
D'ALMEIDA, M. L. O., VILHENA, A. T. et al. Lixo municipal :
manual de gerenciamento integrado. 2.ed. São Paulo: IPT:
CEMPRE, 2000. 370p.
GOMES, H. P. Sistemas de abastecimento de água:
dimensionamento econômico e operação de redes e elevatórias.3. ed.
João Pessoa: Ed. Universitária UFPB, 2009. 277 p,
TSUTIYA, M. T.; ALEM SOBRINHO, P. Coleta e transporte de
esgoto sanitário. São Paulo: Escola Politécnica da USP, 1999.
547p.
Bibliografia Complementar
AISSE, Miguel Mansur. Sistemas econômicos de tratamento de esgotos
sanitários. Rio De Janeiro : ABES, 2000. 191p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA SANITÁRIA E
AMBIENTAL. Inovações tecnológicas no saneamento: lodos e odores.
Porto Alegre : ABES/RS, 2008. 96 p,
CASTILHOS JUNIOR, Armando Borges de. Alternativas de disposição
de resíduos sólidos urbanos para pequenas comunidades: (coletânea de
trabalhos técnicos). Rio de Janeiro : ABES, 2002. 92 p.
CASTILHOS JUNIOR, Armando Borges de. Resíduos sólidos urbanos:
aterro sustentável para municípios de pequeno porte. Florianópolis : ABES,
2003. 280 p.
FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE (BRASIL). Manual de
saneamento. 3. ed. Brasília, D. F : Fundação Nacional de Saúde, 1999.
374p.
GERGES, Samir N. Y. Ruído: fundamentos e controle. 2. ed. atual. e
ampl. Florianópolis : NR Ed, 2000. 676p.
TSUTIYA, Milton Tomoyuki. Redução do custo de energia elétrica em
sistemas de abastecimento de água. São Paulo : ABES, 2001. 185 p,
AVALIAÇÃO
A avaliação é realizada através de provas escritas,
individuais ao longo do semestre e notas dos
trabalhos individuais e de grupo, seminários e
relatórios técnicos.
Nos instrumentos de avaliação adotados deverá
focar a qualidade das respostas, posicionamento
diante das questões e problemas apresentados,
sobretudo em relação a precisão da base conceitual
dos fenômenos e processos analisados.
No calculo da media final, as provas terão peso 7 e
os trabalhos terão peso 3.
Na avaliação dos trabalhos em grupo será levado
em consideração a participação de cada membro da
equipe, implicando na possibilidade de notas
diferentes por aluno.
AVALIAÇÃO
A média final calculada não será ajustada, no
momento do fechamento da disciplina.
Alunos "formandos" não terão tratamento
diferenciado.
O discente que faltar a qualquer atividade prevista
poderá requerer nova oportunidade de acordo com
Regimento Geral da Universidade (art. 66).
Onde
nda = número de dias em atraso, iniciando a
contagem as 12h (matutino) e 18h (vespertino) do
dia considerado.
Trabalho prático:
Sistema de abastecimento de água e de
esgotamento sanitário.
Conceitos
Meio Ambiente: refere-se a biosfera, a zona
da superfície terrestre, suas águas e atmosfera
que são habitados por organismos vivos e as
relações entre os elementos.
Saneamento: é o controle de todos os fatores
do meio 'físico do homem que exercem ou
podem exercer efeito deletério sobre seu bem
estar físico, mental ou social (ONU).
Saneamento
Saúde: “é um estado de completo bem estar
físico, social e mental e não apenas a ausência
de doenças".
SANEAMENTO
SANEAMENTO SANEAMENTO
AMBIENTAL BÁSICO
Brasil:
Água tratada: 82,5%
Esgoto coletado: 48,6%
Esgoto tratado: 39%
Santa Catarina:
Água tratada: 86,0%
Esgoto coletado: 16,0%
Esgoto tratado: 15,6%
Política Nacional do Meio Ambiente
Conceito: POLUIÇÃO
Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que
direta ou indiretamente:
Prejudicam a saúde, a segurança e o bem estar da população
Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas
Afetem desfavoravelmente a biota
Afetem as condições sanitárias ou estéticas do meio ambiente
Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos
Tipos de Poluição
Poluição da água ou hídrica
Poluição do ar ou atmosférica
Poluição do solo
Poluição sonora
Poluição visual
Poluição luminosa
Poluição radioativa
Concentração da substância: C
(Massa/Volume)
Concentrações não podem ser adicionadas
DECRETO Nº 7.217
DE 21 DE JUNHO DE 2010.
Regulamenta a Lei no 11.445, de 5
de janeiro de 2007, que estabelece
diretrizes nacionais para o
saneamento básico, e dá outras
providências.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7217.htm
Princípios:
Art. 2º. Os serviços públicos de saneamento
básico serão prestados com base nos seguintes
princípios fundamentais:
• I - universalização do acesso;
• II - integralidade, compreendida como o conjunto
de todas as atividades e componentes de cada um
dos diversos serviços de saneamento básico,
propiciando à população o acesso na conformidade
de suas necessidades e maximizando a eficácia das
ações e resultados;
Princípios:
VII - eficiência e sustentabilidade econômica;
VIII - utilização de tecnologias apropriadas,
considerando a capacidade de pagamento dos
usuários e a adoção de soluções graduais e
progressivas;
IX - transparência das ações, baseada em
sistemas de informações e processos decisórios
institucionalizados;
X - controle social;
XI - segurança, qualidade e regularidade;
XII - integração das infraestruturas e serviços
com a gestão eficiente dos recursos hídricos.
Saneamento básico:
a) abastecimento de água potável: constituído
pelas atividades, infraestruturas e instalações
necessárias ao abastecimento público de água
potável, desde a captação até às ligações
prediais e respectivos instrumentos de
medição;
b) esgotamento sanitário: constituído pelas
atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, tratamento e
disposição final adequados dos esgotos
sanitários, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente;
Saneamento básico:
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos:
conjunto de atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de coleta, transporte, transbordo,
tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo
originário da varrição e limpeza de logradouros e vias
públicas;
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas:
conjunto de atividades, infraestruturas e instalações
operacionais de drenagem urbana de águas pluviais,
de transporte, detenção ou retenção para o
amortecimento de vazões de cheias, tratamento e
disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas
urbanas.
Soluções individuais
Art. 5º. Não constitui serviço público a ação
de saneamento executada por meio de soluções
individuais, desde que o usuário não dependa
de terceiros para operar os serviços, bem como
as ações e serviços de saneamento básico de
responsabilidade privada, incluindo o manejo
de resíduos de responsabilidade do gerador.
Prestação regionalizada
Art. 14º. A prestação regionalizada de serviços
públicos de saneamento básico é caracterizada
por:
• I – um único prestador do serviço para vários
Municípios, contíguos ou não;
• II – uniformidade de fiscalização e regulação dos
serviços, inclusive de sua remuneração;
• III – compatibilidade de planejamento.
Prestação regionalizada
• Art. 16º. A prestação regionalizada de serviços
públicos de saneamento básico poderá ser
realizada por:
• I – órgão, autarquia, fundação de direito público,
consórcio público, empresa pública ou sociedade
de economia mista estadual, do Distrito Federal,
ou municipal, na forma da legislação;
• II – empresa a que se tenha concedido os serviços.
Regulação
Regulação: todo e qualquer ato que discipline ou organize
determinado serviço público, incluindo suas características,
padrões de qualidade, impacto socioambiental, direitos e
obrigações dos usuários e dos responsáveis por sua oferta ou
prestação e fixação e revisão do valor de tarifas e outros preços
públicos
Entidade de regulação: entidade reguladora ou regulador:
agência reguladora, consórcio público de regulação, autoridade
regulatória, ente regulador, ou qualquer outro órgão ou
entidade de direito público que possua competências próprias
de natureza regulatória, independência decisória e não
acumule funções de prestador dos serviços regulados;
Princípios da Regulação
• Art. 21º. O exercício da função de regulação
atenderá aos seguintes princípios:
• I - independência decisória, incluindo autonomia
administrativa, orçamentária e financeira da
entidade reguladora;
• II - transparência, tecnicidade, celeridade e
objetividade das decisões.
Objetivos da Regulação:
• I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos
serviços e para a satisfação dos usuários;
• II - garantir o cumprimento das condições e metas
estabelecidas;
• III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico,
ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema
nacional de defesa da concorrência;
• IV - definir tarifas e outros preços públicos que assegurem
tanto o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, quanto
a modicidade tarifária e de outros preços públicos, mediante
mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e
que permitam a apropriação social dos ganhos de
produtividade.
Direitos do usuário:
• Art. 27º. É assegurado aos usuários de
serviços públicos de saneamento básico, na
forma das normas legais, regulamentares e
contratuais:
• I - amplo acesso a informações sobre os serviços
prestados;
• II - prévio conhecimento dos seus direitos e
deveres e das penalidades a que podem estar
sujeitos;
• III - acesso a manual de prestação do serviço e de
atendimento ao usuário, elaborado pelo prestador e
aprovado pela respectiva entidade de regulação;
• IV - acesso a relatório periódico sobre a qualidade
da prestação dos serviços.
Subsídios
Instrumento econômico de política social para
viabilizar manutenção e continuidade de serviço
público com objetivo de universalizar acesso ao
saneamento básico, especialmente para populações e
localidades de baixa renda;
Tipos de subsídios:
Subsídios diretos: quando destinados a determinados
usuários;
Subsídios indiretos: quando destinados a prestador de
serviços públicos;
Subsídios internos: aqueles concedidos no âmbito territorial
de cada titular;
Subsídios entre localidades: aqueles concedidos nas
hipóteses de gestão associada e prestação regional;
Subsídios tarifários: quando integrarem a estrutura tarifária;
Subsídios fiscais: quando decorrerem da alocação de recursos
orçamentários, inclusive por meio de subvenções;
REMUNERAÇÃO
A remuneração pela prestação dos serviços
públicos de abastecimento de água pode ser
fixada com base no volume consumido de
água, podendo ser progressiva, em razão do
consumo.
A remuneração pela prestação de serviços
públicos de esgotamento sanitário poderá ser
fixada com base no volume de água cobrado
pelo serviço de abastecimento de água.
REMUNERAÇÃO
• A remuneração pela prestação de serviço público de
manejo de resíduos sólidos urbanos deverá levar em
conta a adequada destinação dos resíduos coletados,
bem como poderá considerar:
• I - nível de renda da população da área atendida;
• II - características dos lotes urbanos e áreas neles
edificadas;
• III - peso ou volume médio coletado por habitante ou por
domicílio; ou
• IV - mecanismos econômicos de incentivo à minimização
da geração de resíduos e à recuperação dos resíduos
gerados.
REMUNERAÇÃO
• A cobrança pela prestação do serviço público de
manejo de águas pluviais urbanas deverá levar em
conta, em cada lote urbano, o percentual de área
impermeabilizada e a existência de dispositivos de
amortecimento ou de retenção da água pluvial, bem
como poderá considerar:
• I - nível de renda da população da área atendida; e
• II - características dos lotes urbanos e as áreas que podem
ser neles edificadas.
Dos aspectos técnicos:
Art. 44º. O licenciamento ambiental de unidades de
tratamento de esgotos sanitários e de efluentes gerados
nos processos de tratamento de água considerará etapas
de eficiência, a fim de alcançar progressivamente os
padrões estabelecidos pela legislação ambiental, em
função da capacidade de pagamento dos usuários.
TRATAMENTO DE ÁGUAS
RESIDUÁRIAS
Objetivam a remoção ou transformação de elementos
poluentes contidos nas águas residuárias
Requisitos:
•Fontes de energia
•Fontes de carbono
•Fontes de nitrogênio
•Nutrientes Minerais
bactérias líquidos
Crescimento Aderido
camada de
bactérias
meio suporte
(ex: pedras)
PROCESSO DE LODOS
ATIVADOS CONVENCIONAL
Rio
Adensamento
Digestão
Condições anóxicas
2NO3—N +2H+ N2 + 2,5O2 + H2O
Água final
CLARIFICAÇÃO DA ÁGUA
Como funciona?
Saneamento Básico
Sistema de abastecimento de água
Sistema de condutos sob pressão
Gravidade
bombeamento
Projeto: vazão máxima horária no horizonte de
projeto
Fonte: qualquer local (garantia de vazão de
projeto)
Cobrança uso da água captada
Saneamento Básico
Sistema de esgotamento sanitário
Sistema de condutos livres
Gravidade
Estação de recalque
Sistema separador absoluto
Projeto: vazão máxima horária no horizonte de
projeto
Disposição final: corpo receptor (capacidade de
autodepuração):
cobrança uso da água
Licenciamento ambiental: EIA/RIMA
Saneamento Básico
Sistema de esgotamento sanitário
Sistemas individuais de tratamento
No caso de ausência de sistema coletivo
Não deve existir em caso de existência
NBR 7229/93: tanque séptico
NBR 13969/97: Filtro anaeróbio, vala de infiltração,
vala de filtração, filtro aerado, etc.
Indústrias possuem sistemas próprios.
Sistema Simplificados de
Tratamento de Esgotos Sanitários
TANQUE SÉPTICO
TANQUE SÉPTICO
V = 1000 + N(CT + k.L f )
• Relação Comprimento/largura:
• Mínima: 2
• Máxima: 4
• Dimensões internas:
• Largura mínima: 0,80 m (Tanque retangular)
• Diâmetro mínimo: 1,10 m (Tanque cilíndrico)
• Profundidade Útil:
• Volumes inferiores à 6 m3: de 1,20 a 2,20 m
• Volumes de 6 a 10 m3: de 1,50 a 2,50 m
• Volumes superiores à 10 m3: de 1,80 a 2,80 m
Contribuição
Contribuição
Prédio Unidade de lodo fresco
de Esgoto (C)
(Lf)
Ocupantes permanentes
Residência: padrão alto Pessoa 160 1
Residência: padrão médio Pessoa 130 1
Residência: padrão baixo Pessoa 100 1
Hotel (exceto lavanderia e cozinha) Pessoa 100 1
Alojamentos provisórios Pessoa 80 1
Ocupantes temporários
Fabrica em geral Pessoa 70 0,3
Escritório Pessoa 50 0,2
Edifícios públicos e comerciais Pessoa 50 0,2
Escolas, externatos e locais de longa permanência Pessoa 50 0,2
bares pessoa 6 0,1
Restaurantes e similares Refeição 25 0,1
Cinemas, teatro e locais de curta permanência lugar 2 0,02
Bacia
Sanitários públicos (aberto ao público) 480 4
sanitária
TANQUE SÉPTICO
Contribuição (N.C) litros/dia Período de detenção
Dias Horas
Até 1500 1 24
De 1501 a 3000 0.92 22
De 3001 a 4500 0.83 20
De 4501 a 6000 0.75 18
De 6001 a 7500 0.67 16
De 7501 a 9000 0.58 14
Mais de 9000 0.50 12
TANQUE SÉPTICO
Intervalo de Valores de k por faixa de temperatura
limpeza ambiental (T) (Mês mais frio)
(anos) T ≤ 10°C 10°C ≤ T ≤ 20°C T > 20°C
1 94 65 57
2 134 105 97
FILTRO ANAERÓBIO
Temperatura média do mês mais frio
Vazão (l/d) Abaixo de Entre 15ºC e
Mais de 25ºC
15ºC 25ºC
Até 1500 1.17 1.0 0.92
De 1501 a 3000 1.08 0.92 0.83
De 3001 a 4500 1.00 0.83 0.75
De 4501 a 6000 0.92 0.75 0.67
De 6001 a 7500 0.83 0.67 0.58
De 7501 a 9000 0.75 0.58 0.50
Acima de 9000 0.75 0.50 0.50
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010
Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
RESOLUÇÃO/CONAMA Nº 307
DE 5 DE JULHO DE 2002
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos
para a gestão dos resíduos da construção civil.
Resíduos da construção civil: são os provenientes de
construções, reformas, reparos e demolições de obras de
construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação
de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em
geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e
compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento
asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.,
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou
metralha;
Classificação RCD
I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados,
tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de
outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de
terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações:
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento
etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em
concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de
obras;
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como
plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de
tintas imobiliárias e gesso; (redação dada pela Resolução n° 469/2015).
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas
tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua
reciclagem ou recuperação; (redação dada pela Resolução n° 431/11).
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de
construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles
contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas
radiológicas, instalações industriais e outros.
Saneamento Básico
Limpeza pública e manejo de resíduos
Acondicionamento
Coleta/transporte
Convencional
Seletiva: pública e/ou privada (cooperativas)
Sistema integrado entre municípios (consórcios
intermunicipais) ou prestadores de serviços
Projeto: somatório das produções diárias, no
horizonte de projeto
Tratamento e/ou disposição final: aterro sanitário
(licenciamento ambiental EIA/RIMA)
Tratamento
• Processos físicos, térmicos, químicos
ou biológicos, incluindo a separação,
que alteram as características de
forma a reduzir o seu volume ou
periculosidade, a facilitar a sua
manipulação ou melhorar a sua
valorização.
ATERRO SANITÁRIO
Método de engenharia para disposição de resíduos
sólidos no solo, através de confinamento em camadas
cobertas com material inerte, geralmente solo,
segundo normas específicas, de modo a evitar danos
ou riscos à saúde e à segurança, minimizando os
impactos ambientais adversos.
Processos de decomposição
resíduos
Processo aeróbio: decomposição mais rápida
Resíduos resultantes: CO2, sais minerais (N, P, K e outros
nutrientes) e compostos orgânicos de decomposição mais
lenta, sendo de natureza fibrosa ou coloidal.
ATERROS SANITÁRIOS
Elementos de projeto
Dados gerais
Impermeabilização
Drenagens (pluvial e de líquidos lixiviados)
Captação de gás
Tratamento de líquidos lixiviados
Poços de monitoramento
Condições e procedimentos de aterro
ATERROS SANITÁRIOS
Impermeabilização
Argila compactada
Solo-cimento plástico
Asfalto : asfalto oxidado; borracha impregnada
com asfalto
Membranas sintéticas: PVC, polietileno de alta
densidade (PEAD)
ATERRO SANITÁRIO
Produção Densidade
Natureza do Material
(Kg/hab./dia) (kg/m³)
Resíduos domiciliares 0,7 (*) 200 (**)
92
Geração de resíduos
Saneamento Básico
Saneamento Básico
Responsabilidade municipal
Concessão de serviços
Órgão da administração municipal
Empresa pública municipal
Empresa pública estadual
Empresa privada
Saneamento Básico
Saneamento Básico
População fixa
População flutuante: pessoas que a utilizam a cidade
temporariamente
Densidade demográfica: densidade demográfica
(hab/ha)
Fatores
Condições topográficas, expansão urbana, custo das áreas,
planos urbanísticos, facilidades de transporte e
comunicação, hábitos e condições socioeconômicas da
população, infraestrutura sanitária, etc.
Saneamento Básico
População de projeto: população total a que o sistema deverá
atender.
A expressão geral que define o crescimento de uma população
ao longo dos anos é:
P = Po+ ( N - M ) + ( I - E )
Onde:
P = população após "n" anos;
Po = população inicial;
N = nascimento no período "n";
M = mortes, no período "n";
I = imigrantes no mesmo período;
E = emigrantes no período.
Saneamento Básico
CRESCIMENTO ARITMÉTICO
P = Po + a.∆t
Onde:
"P" é a população prevista,
"Po" a população inicial do projeto,
"Δt" o intervalo de anos da previsão, e
"a" é a taxa de crescimento aritmético obtida pela razão entre o
crescimento da população em um intervalo de tempo conhecido e
este intervalo de tempo, ou seja
P2 − P1
a=
t 2 - t1
Saneamento Básico
CRESCIMENTO GEOMÉTRICO
P = Po ( 1 + g ) ∆t
onde :
"P" é a população prevista,
"Po" a população inicial do projeto,
"Dt" o intervalo de anos da previsão e
"g" a taxa de crescimento geométrico que pode ser obtida através
de pares conhecidos (ano Ti, população Pi ), da seguinte forma:
P
g = t 2 - t1 2 - 1.
P1
Saneamento Básico
Curva logística decrescentes ao longo do tempo e
proporcionais a diferença entre população efetiva P e a
população máxima de subsistência na região, ps (população
de saturação).
Ps
P=
1 + ea + b.∆t
Saneamento Básico
Curva logística
Ps - P1 1 P (Ps - P2 )
a = ln b= ln 1
P1 T 2 - T1 P2 (Ps - P1 )
Saneamento Básico
Densidade
Tipo de ocupação urbana da área
(hab/ha)
- Áreas periféricas c/casas isolados e grandes lotes (~ 800m²) 25 a 50
- Casas isolados com lotes médios e pequenos (250 a 450m²) 60 a 75
- Casas geminadas com predominância de um pavimento 75 a 100
- Casas geminadas com predominância de dois pavimentos 100 a 150
- Prédios pequenos de apartamentos (3 a 4 pavimentos) 150 a 300
- Prédios altos de apartamentos (10 a 12 pavimentos) 400 a 600
- Áreas comerciais c/edificações de escritórios 500 a 1000
- Áreas industriais 25 a 50