Princípios Básicos de Análise do Comportamento

Princípios Básicos de Análise
do Comportamento
Medeiros, Carlos Augusto de
Artmed

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Capítulo 4 - Aprendizagem pelas consequências: o

controle aversivo
Se uma determinada consequência altera a 118

probabilidade de ocorrência
31 de outubro de 2018
de um comportamento, dizemos que ela controla o 118

comportamento que a produz
controle aversivo 119
Os estímulos reforçadores negativos e os estímulos 120

punitivos positivos também são chamados de
estímulos aversivos
comportamento é uma fuga no momento em que 123

determinado estímulo aversivo está presente no
ambiente e esse comportamento o retira do ambiente
1 de novembro de 2018
esquiva é um comportamento que evita ou atrasa o 123

contato com um estímulo aversivo, isto é, ocorre
quando um determinado estímulo aversivo não está
presente no ambiente.
Cotidianamente, esses dois tipos de comportamento 124

são diferenciados da seguinte forma: a esquiva é tida
como uma espécie de prevenção, e a fuga, como uma
espécie de remediação
Em resumo, denominamos comportamento de fuga 126

aquele que ocorre no momento em que um estímulo
aversivo está presente no ambiente e cuja
consequência seja a retirada desse estímulo.
Chamamos de comportamento de esquiva aquele que
ocorre no momento em que um estímulo aversivo não
está presente no ambiente e cuja consequência seja o
adiamento ou o cancelamento do contato com tal
estímulo
Punição, em outras palavras, é um tipo de 127

consequência do comportamento que torna a sua
ocorrência menos provável
Punição positiva: diminui a probabilidade de o 129

comportamento ocorrer novamente pela consequente
adição de um estímulo aversivo ao ambiente. Punição
negativa: diminui a probabilidade de o
comportamento ocorrer novamente pela consequente
retirada de um estímulo reforçador (de outros
comportamentos) do ambiente.
recuperação da resposta 130
Quando há quebra da contingência, a frequência do 132

comportamento retorna ao seu nível opera
Entretanto, na extinção, um comportamento produzia 133

uma consequência reforçadora, e, por algum motivo,
esta deixa de ocorrer – o que é diferente da punição
negativa.
Outra diferença entre punição e extinção refere-se ao 133

processo: a punição suprime rapidamente a resposta,
enquanto a extinção produz uma diminuição gradual
na frequência de ocorrência da resposta
tremores, taquicardia, palpitações, choro, etc 136
Existe, ainda, outro problema relacionado à eliciação 139
de respostas emocionais decorrentes de controle
aversivo: a possibilidade de ocorrência de um
condicionamento respondente entre outros estímulos
presentes no momento em que o estímulo aversivo é
apresentado e o próprio estímulo aversivo
o reforçamento negativo aumenta a probabilidade do 140

comportamento que o elimina ou adia
Ocorrência de respostas incompatíveis com o 142

comportamento punido.
Essa segunda resposta é chamada de resposta 142

incompatível com o comportamento , uma vez que é
uma forma de o organismo evitar novas punições.
As respostas de contracontrole são aquelas mantidas 144

por evitarem que outro comportamento do organismo
seja controlado aversivamente
Esta é chamada de contracontrole justamente por 144
impossibilitar que o agente punidor exerça controle
sobre o comportamento que seria punido caso a
resposta de contracontrole não ocorresse.
contracontrole, sempre nos referimos também a 147

comportamentos de esquiva ou fuga
O termo contracontrole é utilizado na descrição 147

dessas relações de controle mais no sentido de
técnica sobre como evitar o controle de um agente
punidor do que no de uma função comportamental
propriamente dita.
Imediaticidade da consequência 147
Eficácia independente da privação. 147
Facilidade no arranjo das contingências. 148
Capítulo 7 - Esquemas de reforçamento
quais critérios uma resposta ou conjunto de respostas 228

deve atingir para que ocorra o reforçamento.
quais condições as respostas devem obedecer para 228

que o estímulo reforçador seja liberado
No esquema de reforçamento contínuo , toda resposta 228

é seguida da apresentação de um estímulo reforçador
Falamos, nesses casos, de esquemas de reforçamento 229

intermitente . A característica definidora desses
esquemas é o fato de que nem todas as respostas são
seguidas de consequências reforçadoras, isto é,
apenas algumas respostas são reforçadas
Nos esquemas de razão, isto é, razão fixa e razão 229

variável, o requisito para a liberação da consequência
reforçadora é o número de respostas emitidas. Já nos
esquemas de intervalo, isto é, intervalo fixo e
intervalo variável, o principal requisito é a passagem
de certo período de tempo desde o reforçamento da
última resposta
Ou seja, para que o reforçador seja apresentado, é 230

necessário que o organismo emita mais de uma
resposta
Nesse esquema, o número de respostas exigido para 230

a apresentação de cada estímulo reforçador é sempre
o mesmo
organismo deve emitir um número sempre igual de 230

respostas para que o seu comportamento seja
reforçado.
o número de respostas necessárias para a 231

apresentação do estímulo reforçador se modifica a
cada nova apresentação.
tempo decorrido desde a apresentação do último 234
estímulo reforçador é o principal critério para que uma 234

determinada resposta seja reforçada.
O intervalo entre a apresentação do último reforçador 235

e a disponibilidade do próximo é sempre o mesmo
para todos os reforçamentos
reforçadores estarão disponíveis depois de 235

transcorridos intervalos fixos.
os intervalos entre a apresentação do último estímulo 236

reforçador e a do seguinte não são os mesmos, ou
seja, são variáveis
é caracterizado por pequenas pausas 238

pós-reforçamento e alta taxa de respostas (
A pausa pós-reforçamento consiste no tempo 238

decorrido entre a apresentação do estímulo reforçador
e o reinício do responder
Ela é calculada dividindo-se o número de respostas 238

ocorridas pelo intervalo de tempo no qual ocorreram.
Em gráficos de frequência acumulada, quanto maior a 239

inclinação da curva, maior é a taxa de respostas
O padrão comportamental gerado por esquemas de 240
razão variável é caracterizado por altas taxas de
respostas e pausas pós-reforçamento praticamente
ausentes e/ou irregulares
O padrão comportamental gerado pelo esquema de 241

reforçamento de intervalo fixo é caracterizado por
baixas taxas de respostas e por longas e consistentes
pausas pós-reforçamento
. O padrão comportamental gerado pelo esquema de 242

reforçamento de intervalo variável é caracterizado por
taxas moderadas e constantes de respostas e
ausência de pausas pós-reforçamento
O CRF é mais eficaz para a modelagem de um novo 243

comportamento do que os esquemas intermitentes.
aumentam a sua resistência à extinção 244
resistência à extinção , como visto anteriormente, 244

descreve o número de respostas emitidas sem
reforçamento até que o comportamento volte ao seu
nível operante (ou o tempo necessário para isso
ocorrer
No dia a dia, estímulos reforçadores que são liberados 245

em esquemas de reforçamento intermitente às vezes
não ficam disponíveis por tempo indeterminado
disponibilidade tenha duração limitada 245
contenção limitada 245
limited hold (LH) . 245

reforçadores potenciais 246
não contingentes . Neles, o estímulo reforçador é 246

apresentado independentemente da ocorrência de
uma resposta específica
Este esquema é caracterizado pela apresentação dos 247

reforçadores em intervalos de tempo regulares,
mesmo que nenhuma resposta ocorra
Quando os reforçadores são apresentados em 247

intervalos irregulares de tempo, independentemente
da ocorrência de uma resposta específica, temos um
esquema de tempo variável (VT
Chamamos essa relação temporal entre resposta e 248

reforçador de contiguidade .
Esse processo é chamado de reforçamento acidental , 248

em que não há uma relação de contingência entre
uma resposta e uma consequência, mas, sim, uma
relação de contiguidade temporal, ou seja, a resposta
e a apresentação do estímulo reforçador estão
próximas no tempo.
Em outras palavras, neles são selecionados 249

(reforçados) intervalos entre respostas (IRT, do inglês
interresponse time ). O intervalo entre respostas é o
tempo decorrido entre a ocorrência de uma resposta e
a ocorrência da seguinte.
DRH, é um esquema desenvolvido para produzir um 249

responder rápido
somente taxas altas de respostas serão reforçadas. 249
parecido com um esquema de razão, 249
esse número de respostas deve ocorrer dentro de um 249

tempo predeterminado para que o reforço seja
apresentado.
datilografia 250
Em um DRL, as respostas serão reforçadas apenas se 251

forem espaçadas por um tempo mínimo
o estímulo reforçador somente será apresentado se 251

um houver um tempo mínimo entre uma resposta e
outra
O padrão comportamental de DRL é caracterizado por 251

um responder pouco frequente
alternativa comportamental, 251
usada para reduzir a frequência de um 251

comportamento sem a utilização de punição ou de
extinção somente.
consiste em reforçar a não ocorrência de um 251

determinado comportamento em um certo período de
tempo.
Nesse esquema, a apresentação do estímulo 252

reforçador é contingente à emissão de
comportamentos de classes diferentes de um
comportamento-alvo cujo objetivo de intervenção seja
a redução da frequência
Esses esquemas foram desenvolvidos para replicar, 253

em situação controlada, com maior precisão, as
situações complexas do nosso cotidiano
Os esquemas múltiplos são utilizados principalmente 253

para estudar o controle de estímulos antecedentes
sobre o comportamento operante em situações que
envolvem discriminações sucessivas.
Um exemplo de esquema múltiplo na vida cotidiana 254

pode ser observado na relação de uma criança com
seus pais divorciados
Já os esquemas mistos seguem o mesmo raciocínio 255

dos múltiplos: cada esquema componente está em
vigor em um momento isoladamente, e, em todos os
componentes, a resposta e o reforço são os mesmos
No entanto, ao contrário do que ocorre no múltiplo, 255

no esquema misto não há estímulos discriminativos
que sinalizam qual esquema está em vigor
Nos esquemas encadeados , os quais envolvem 255
cadeias de respostas, a ocorrência de um reforçador
sinaliza a passagem para o próximo esquema, ou
seja, se constitui em um estímulo discriminativo
Como no caso dos esquemas múltiplos, os esquemas 256

encadeados podem ser realizados sem a utilização de
estímulos discriminativos associados a cada elo. São
os chamados esquemas tandem
Os esquemas concorrentes consistem em duas ou 256

mais fontes de reforçamento disponíveis ao mesmo
tempo (dois ou mais esquemas de reforçamento
disponíveis simultaneamente
Facebook ou o WhatsApp 256
A lei da igualação prevê que a distribuição de 258

respostas entre duas ou mais alternativas de reforços
tende a igualar a distribuição de reforçadores das
alternativas
esquemas concorrentes encadeados envolvem a 259

apresentação de duas ou mais alternativas de
reforçamento que se
constituem em cadeias de respostas. 259

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Princípios Básicos de Análise

Capítulo 4 - Aprendizagem pelas consequências: o

Se uma determinada consequência altera a 118

de um comportamento, dizemos que ela controla o 118

Os estímulos reforçadores negativos e os estímulos 120

comportamento é uma fuga no momento em que 123

esquiva é um comportamento que evita ou atrasa o 123

Cotidianamente, esses dois tipos de comportamento 124

Em resumo, denominamos comportamento de fuga 126

Punição, em outras palavras, é um tipo de 127

Punição positiva: diminui a probabilidade de o 129

Quando há quebra da contingência, a frequência do 132

Entretanto, na extinção, um comportamento produzia 133

Outra diferença entre punição e extinção refere-se ao 133

tremores, taquicardia, palpitações, choro, etc 136

o reforçamento negativo aumenta a probabilidade do 140

Ocorrência de respostas incompatíveis com o 142

Essa segunda resposta é chamada de resposta 142

As respostas de contracontrole são aquelas mantidas 144

contracontrole, sempre nos referimos também a 147

O termo contracontrole é utilizado na descrição 147

Imediaticidade da consequência 147

Eficácia independente da privação. 147

Capítulo 7 - Esquemas de reforçamento

quais critérios uma resposta ou conjunto de respostas 228

quais condições as respostas devem obedecer para 228

No esquema de reforçamento contínuo , toda resposta 228

Falamos, nesses casos, de esquemas de reforçamento 229

Nos esquemas de razão, isto é, razão fixa e razão 229

Ou seja, para que o reforçador seja apresentado, é 230

Nesse esquema, o número de respostas exigido para 230

organismo deve emitir um número sempre igual de 230

o número de respostas necessárias para a 231

tempo decorrido desde a apresentação do último 234

estímulo reforçador é o principal critério para que uma 234

O intervalo entre a apresentação do último reforçador 235

reforçadores estarão disponíveis depois de 235

os intervalos entre a apresentação do último estímulo 236

é caracterizado por pequenas pausas 238

A pausa pós-reforçamento consiste no tempo 238

Ela é calculada dividindo-se o número de respostas 238

Em gráficos de frequência acumulada, quanto maior a 239

O padrão comportamental gerado pelo esquema de 241

. O padrão comportamental gerado pelo esquema de 242

O CRF é mais eficaz para a modelagem de um novo 243

resistência à extinção , como visto anteriormente, 244

No dia a dia, estímulos reforçadores que são liberados 245

disponibilidade tenha duração limitada 245

contenção limitada 245

limited hold (LH) . 245

reforçadores potenciais 246

não contingentes . Neles, o estímulo reforçador é 246

Este esquema é caracterizado pela apresentação dos 247

Quando os reforçadores são apresentados em 247

Chamamos essa relação temporal entre resposta e 248

Esse processo é chamado de reforçamento acidental , 248

Em outras palavras, neles são selecionados 249

DRH, é um esquema desenvolvido para produzir um 249

somente taxas altas de respostas serão reforçadas. 249

esse número de respostas deve ocorrer dentro de um 249

Em um DRL, as respostas serão reforçadas apenas se 251

o estímulo reforçador somente será apresentado se 251

O padrão comportamental de DRL é caracterizado por 251