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11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico?

Liberdade, justiça e virtudes burguesas

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justiça e virtudes burguesas
Idéias e uma profunda mudança de atitude geraram nosso
enriquecimento

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Deirdre McCloskey (SearchByAuthor.aspx?id=549&type=articles) terça-feira, 13 set 2016

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O mundo é rico e irá se tornar ainda mais rico.  Pare de se preocupar.

Nem todos já estão ricos, é claro.  Aproximadamente um bilhão de pessoas no planeta ainda
sobrevive com a equivalente a US$ 3 por dia ou menos.  No entanto, no ano de 1800,
praticamente todas as pessoas sobreviviam com US$ 3 ao dia (em valores de hoje).

O Grande Enriquecimento começou na Holanda do século XVII.  No século XVIII, o


fenômeno já havia se espalhado para Inglaterra, Escócia e as colônias americanas.  Hoje, ele
é praticamente universal.

Economistas e historiadores concordam quanto à sua espantosa e surpreendente


magnitude: em 2010, a renda média diária de uma grande variedade de países, incluindo
Japão, EUA, Botsuana e Brasil, havia crescido de 1.000 a 3.000% em relação aos níveis de
1800.  As pessoas deixaram de viver em tendas e cabanas de lama e foram morar em casas
de dois andares e apartamentos em condomínios.  Saíram de uma realidade marcada por
doenças causadas por água suja e infectada e alcançaram uma expectativa de vida de 80
anos.  Saíram da ignorância plena para a alfabetização e o conhecimento.
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Ainda há quem diga que os ricos se tornaram mais ricos e os pobres, mais pobres.  Nada
mais errado.  A se julgar pelo padrão de conforto básico trazido por itens essenciais, as
pessoas mais pobres do planeta foram as que mais ganharam.  Em locais como Irlanda,
Cingapura, Finlândia e Itália, mesmo as pessoas que são relativamente pobres têm acesso a
alimentação adequada, educação, alojamento e cuidados médicos.  Seus ancestrais não
tinham nada disso.  Nem mesmo remotamente.

Desigualdade de riqueza nanceira é algo que varia intensamente ao longo do tempo; no


entanto, no longo prazo, esta se reduziu.  A desigualdade nanceira era maior em 1800 e em
1900 do que é hoje, como até mesmo o economista francês Thomas Piketty reconheceu
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1855).  E quando se toma como base o conforto
trazido pelo consumo de itens básicos — que é o padrão mais importante de mensuração
—, a desigualdade dentro de um país, e também entre países, caiu quase que
continuamente (http://ejpe.org/pdf/7-2-art-4.pdf).

[N. do E.: a este respeito, vale repetir um trecho deste artigo


(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1859):

Diferenças na propriedade de ativos não signi cam uma igual diferença no padrão de vida,
muito embora várias pessoas tenham esse fetiche.  Por exemplo, a riqueza de Bill Gates
deve ser 100.000 vezes maior do que a minha.  Mas será que ele ingere 100.000 vezes mais
calorias, proteínas, carboidratos e gordura saturada do que eu?  Será que as refeições dele
são 100.000 vezes mais saborosas que as minhas?  Será que seus lhos são 100.000 vezes
mais cultos que os meus?  Será que ele pode viajar para a Europa ou para a Ásia 100.000
vezes mais rápido ou mais seguro?  Será que ele pode viver 100.000 vezes mais do que eu? 

O capitalismo que gerou essa desigualdade é o mesmo que hoje permite com que boa parte
do mundo possa viver com uma qualidade de vida muito melhor que a dos reis de
antigamente.  Hoje vivemos em condições melhores do que praticamente qualquer pessoa
do século XVIII.]

Em todo caso, o problema sempre foi a pobreza, e não a desigualdade em si.  O problema
não é quantos iates possui a herdeira da L'Oreal Liliane Bettencourt, mas sim se a francesa
média possui o su ciente para se alimentar.  À época em que se passa a história de "Les
Misérables", ela não tinha.  Nos últimos 40 anos, estima o Banco Mundial, a proporção da
população mundial vivendo com apavorantes US$ 1 ou US$ 2 por dia caiu 50%. 

Paul Collier, economista da Universidade de Oxford, nos exorta


(http://www.ted.com/talks/paul_collier_shares_4_ways_to_help_the_bottom_billion?
language=en) a ajudar aquele "1 bilhão de pessoas mais pobres do mundo" entre as mais de
7 bilhões de pessoas que habitam a terra.  Claro, esse é nosso dever moral.  Mas ele também
observa que, 50 anos atrás, de cinco bilhões de pessoas, quatro bilhões (80%) viviam em
condições miseráveis.  Em 1800, eram 95% de um bilhão.

Podemos melhorar as condições da classe operária.  Aumentar a produtividade — o que


permite aumentos salariais — por meio de engenhos possibilitados pela criatividade
humana é o que sempre funcionou.  Em contraste, tomar dos ricos para dar aos pobres é um
truque que fornece alívio apenas momentâneo.  Por de nição, a expropriação é sempre um
truque efêmero, sem qualquer efeito bené co de longo prazo.  Já o enriquecimento trazido
por aprimoramentos testados e aprovados pelo mercado é algo perene e que pode se
perpetuar por séculos.  Mais ainda: é o que trará ainda mais conforto em termos de acesso a
itens básicos e essenciais a praticamente qualquer pessoa do planeta. 

As causas deste Grande Enriquecimento

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Mas o que então gerou este grande enriquecimento iniciado ainda na Holanda do século
XVII?

Em termos simpli cados, houve uma mudança radical na mentalidade das pessoas.  Houve
uma mudança na atitude das pessoas em relação ao empreendedorismo, ao sucesso
empresarial e à riqueza em geral

Antes de os holandeses, por volta de 1600, ou de os ingleses, por volta de 1700, mudarem o
seu modo de pensar, havia honra em apenas duas opções: ser soldado ou ser sacerdote.  A
honra estava apenas em estar ou no castelo ou na igreja.   As pessoas que meramente
compravam e revendiam coisas para sobreviver, ou mesmo as que inovavam, eram
desprezadas e escarnecidas como trapaceiras pecaminosas.

Um carcereiro, no ano de 1200, rejeitou apelos de misericórdia de um homem rico:


"Ora,  Mestre Arnaud Teisseire, o senhor chafurdava na opulência!  Como  poderia não ser
um pecador?"

E então algo mudou.  Primeiro na Holanda, quando a população se revoltou contra o


controle espanhol do país.  Depois na Inglaterra, com sua revolução, a qual é considerada a
primeira revolução burguesa da história.   As revoluções e reformas da Europa, de 1517 a
1789, deram voz a pessoas comuns fora das hierarquias de bispos e aristocratas.  As pessoas
passaram a  admirar  empreendedores como Benjamin Franklin, Andrew Carnegie e,
atualmente, Bill Gates. A classe média, a burguesia, passou a ser vista como boa e ganhou a
autorização para enriquecer.

De certa forma, as pessoas assinaram o 'Tratado da Burguesia', o qual se tornou uma


característica dos lugares que hoje são ricos, como a Inglaterra, a Suécia ou Hong Kong:
"Deixe-me inovar e ganhar dinheiro no curto prazo como resultado dessa inovação, e eu o
tornarei rico no longo prazo".

E foi isso que aconteceu.   Começou no século XVIII com o pára-raios de Franklin e a
máquina a vapor de James Watt.  Isso foi expandido, nos anos 1820 (século XIX), para uma
nova invenção: as ferrovias com locomotivas a vapor.  E então vieram as
estradas  macadamizadas (http://pt.wikipedia.org/wiki/Macadame), assim chamadas em
homenagem ao engenheiro escocês John Loudon McAdam.  Depois surgiram as ceifadeiras,
criadas por Cyrus McCormick, e as siderúrgicas, criadas por Andrew Carnegie.  Ambos eram
escoceses que viviam nos EUA. 

Tudo se intensi caria ainda mais no restante do século XIX e aceleraria fortemente no
início do século XX.  Consequentemente, o Ocidente, que durante séculos havia cado atrás
da China e da civilização islâmica, se tornou incrivelmente inovador.  As pessoas
simplesmente passaram a ver com bons olhos a economia de mercado e a destruição
criativa (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2097) gerada por suas lucrativas e
rápidas inovações.

Deu-se dignidade e liberdade à classe média pela primeira vez na história da humanidade e
esse foi o resultado: o motor a vapor, o tear têxtil automático, a linha de montagem, a
orquestra sinfônica, a ferrovia, a empresa, o abolicionismo, a imprensa a vapor, o papel
barato, a alfabetização universal, o aço barato, a placa de vidro barata, a universidade
moderna, o jornal moderno, a água limpa, o concreto armado, os direitos das mulheres, a
luz elétrica, o elevador, o automóvel, o petróleo, as férias, o plástico, meio milhão de novos
livros em inglês por ano, o milho híbrido, a penicilina, o avião, o ar urbano limpo, direitos
civis, o transplante cardíaco e o computador.

O resultado foi que, pela primeira vez na história, as pessoas comuns e, especialmente os
mais pobres, tiveram sua vida melhorada.

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Será que o mundo enriqueceu, como diz a esquerda, por meio da exploração de escravos ou
de trabalhadores?   Ou por meio do imperialismo?  Não.  Os números são grandes demais
para ser explicados por um roubo de soma zero.

Não foi a exploração dos pobres, nem investimentos, nem instituições já existentes.  O que
causou o Grande Enriquecimento foi uma mera mudança de mentalidade, uma mera
mudança de atitude.  Ou, para simpli car, uma mera ideia, a qual o lósofo e economista
Adam Smith rotulou de "o plano liberal para a igualdade, a liberdade e a justiça".  Em uma
palavra, foi o liberalismo.  Dê às massas de pessoas comuns igualdade perante a lei e
igualdade de dignidade social, e então deixe-as em paz.  Faça isso e elas se tornam
extraordinariamente criativas e energéticas.

A ideia liberal foi gerada por uma feliz coincidência de acontecimentos no noroeste europeu
de 1517 a 1789: a Reforma, a Revolta Holandesa, as revoluções na Inglaterra e na França, e a
proliferação da leitura.  Estes acontecimentos, conjuntamente, libertaram as pessoas
comuns, dentre elas a burguesia e sua livre iniciativa. 

Em termos sucintos, o Tratado da Burguesia é este: primeiramente, deixe-me tentar este


ou aquele aprimoramento.  Ficarei com os lucros, muito obrigado.  Porém, em um segundo
ato, estes lucros servirão de chamariz para aqueles importunos concorrentes, os quais irão
também entrar no mercado, aumentar a oferta de bens e serviços, pegar parte da minha
clientela e, consequentemente, erodir esses meus lucros (como a Uber fez com a indústria
de táxi).  Já no terceiro ato, após todos os aprimoramentos e melhorias que criei terem se
espalhado, eles farão com que você melhore de vida substantivamente e que rico.

E foi isso o que ocorreu.

Você pode discordar e dizer que idéias são coisas corriqueiras e nada especiais, sendo que,
para torná-las realidade, é necessário termos um capital físico e humano adequado, bem
como boas instituições.  Esta é uma ideia muito popular, principalmente à direita, mas é
errada.  Sim, é necessário ter capital e instituições para implantar e incorporar as idéias. 
Mas capital e instituições são causas intermediárias e dependentes, e não a raiz.

A causa básica do enriquecimento foi, e ainda é, a ideia liberal, a qual originou a


universidade, a ferrovia, as edi cações, a internet e, mais importante de tudo, nossas
liberdades.  A acumulação de capital é extremamente importante, mas não é a causa
precípua do enriquecimento.  Qual foi a acumulação de capital que in amou as mentes de
William Lloyd Garrison (https://pt.wikipedia.org/wiki/William_Lloyd_Garrison) e
Sojourner Truth (https://pt.wikipedia.org/wiki/Sojourner_Truth)?  

Desde Karl Marx, a humanidade criou o hábito de buscar explicações materiais para o
progresso humano.  Depender exclusivamente do materialismo para explicar o mundo
moderno — seja o materialismo histórico da esquerda ou o economicismo da direita — é
um erro.  Idéias sobre a dignidade humana e a liberdade foram as grandes responsáveis.  O
mundo moderno surgiu quando se começou a tratar as pessoas com mais respeito,
concedendo a elas mais liberdade.

Mudanças econômicas em todo e qualquer período da história dependem — muito mais do


que os economistas acreditam — da mentalidade das pessoas.  Dependem daquilo em que
elas acreditam.  Foram idéias e mudanças de atitude o que geraram o nosso enriquecimento.

É claro que nem todas as idéias são doces.  Fascismo, racismo, eugenia e nacionalismo são
idéias que, recentemente, estão adquirindo um alarmante índice de popularidade.  Mas
idéias práticas e agradáveis a respeito de tecnologias lucrativas e de instituições
libertadoras, bem como a ideia liberal que permitiu que pessoas comuns, pela primeira vez
na história, tivessem liberdade para empreender e enriquecer, geraram o Grande

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Enriquecimento.  Por isso é importante inspirar, estimular e encorajar as massas.  As elites


não precisam desse empurrão, pois já são plenamente inspiradas.  Igualdade perante a lei e
igualdade de dignidade ainda são a raiz do desenvolvimento econômico e espiritual.

Por m, a grande ameaça à nossa prosperidade não são as recessões econômicas


temporárias, mas sim a adoção de atitudes contrárias ao lucro e ao progresso.  Quando o ato
de empreender e ganhar dinheiro passa a ser demonizado, e quando a inovação é
obstaculizada, perdemos aquilo que Adam Smith rotulou de "o óbvio e simples sistema da
liberdade natural".  Aceitar e respeitar o capitalismo é uma ideia que funcionou muito bem
para as pessoas ao longo dos dois últimos séculos.  Sugiro que a aceitação e o respeito
devem continuar.

_________________________________________________

Leia também:

O que realmente cria a riqueza - e por que muitas pessoas são contra isso
(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2473)

Uma humilde defesa da liberdade e da não-intromissão de políticos e burocratas em


nossas vidas (http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2485)

(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2485)

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autor

Deirdre McCloskey
é professora de economia, história, inglês, e comunicação na Universidade de
Illinois, em Chicago.  Já escreveu 16 livros e publicou 400 artigos, que abordam
(SearchByAuthor.aspx?
id=549&type=articles) desde os aspectos técnicos da economia até a ética e as virtudes burguesas. Seu
último livro, Bourgeois Dignity: Why Economics Can't Explain the Modern World
(http://www.amazon.com/Bourgeois-Dignity-Economics-Explain-
Modern/dp/0226556743), é o segundo de uma série de quatro sobre a Era
Burguesa.

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comentários (44)

Capital Imoral  13/09/2016 15:20

O capitalismo te enganou de novo. - FORA TEMER

Jà dizia o Padre, Tomás de Kempis, "as palavras do homem, mudam como o vento.

Caro leitor, o dia de hoje está muito bonito, recomendo que você, de uma caminhada, respire o
ar, em quanto o capitalismo ainda te permite respirar um ar limpo. Neste texto, eu compartilho
com vocês, uma reportagem da revista Veja. As informações são muito curiosas, pois ela mostra,
que a minha teoria dos "pastores do capitalismo" estava certa. Para defender o meu ponto, eu
passo por Aristóteles, com uma breve citação do livro, Organon. E logicamente, eu não posso
deixar de falar de Flávio Augusto e o Fetichismo desta sociedade capitalista.

Eu gostaria de compartilhar com vocês uma reportagem, que revela a verdadeira face do
capitalismo: a mentira. È um pequeno texto da revista Veja, com o seguinte Título: "Caso Bel
Pesce reaviva críticas aos 'empreendedores de palco'[1], obviamente a reportagem tenta ter foco
em Bel Pesce, mas eu vou estender a critica para todos empreendedores. Abaixo, alguns trechos
da reportagem.

"O termo empreendedorismo de palco é usado pejorativamente para se referir a palestrantes que
são bons de apresentação, emocionam e cativam o público, mas que em muitos casos não teriam
conteúdo a agregar além de frases de efeito e ideias vazias." [1]

"Assim como Bel Pesce, Luiz Marins, um veterano das palestras motivacionais voltadas a
empreendedores, também já teve seu currículo questionado. Em 2001, a revista EXAME, do Grupo
Abril, que edita VEJA, fez uma reportagem mostrando divergências em relação a itens da sua
formação como um Phd na Austrália, que na verdade era um curso diferente daquele que
equivale a um doutorado. E outro na renomada London School of Economics – que se tratava de
um curso introdutório à economia feito também no país da Oceania, mas em uma instituição
parceira da escola londrina. Ele dizia ter liais da sua empresa no exterior, a Anthropos, que na
verdade eram representações comerciais sem funcionários." [1]

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 7/19
11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

"Os paralelos entre Marins e Pesce não se restringem à controvérsia sobre o currículo. Suas
palestras são recheadas por raciocínios como "o perigo não é você pensar grande, mas pensar
pequeno" e "sem entusiasmo, o sucesso é impossível". Procurado pela reportagem, Marins disse
que não poderia responder ao pedido de entrevista." [1]

Voltei.
Em seu livro Organon, Aristóteles já nos alertava sobre essa artimanha antiga, hoje tão presente
no capitalismo. Eu irei compartilhar com as senhoras, um trecho do livro: "Assim como há
pessoas que preferem parecer sábios a sê-lo, em vez de o serem mesmo sem parecer. Para fazer
uma comparação enumeradora, a meta de quem sabe, seja em que tema for, é a de não lisonjear
o tema acerca do qual sabe e a de desmascarar quem assim proceda, e está dupla meta consiste,
uma em poder dar a razão do que diz, e outra em exigir uma razão para o que o outro diz. [2]

O sistema capitalista é tão cruel, que ele não apenas da voz ao mentiroso, mas permite que ele
ganhe dinheiro com a mentira. Portanto é um sistema inverso de valores, em um sentido
econômico, eu diria que o capitalismo cria estímulos sociais para a mentira.

Pois agora o capitalista sabe, ora existe pessoas que se deixam mover pelos sentimentos,
portanto eu irei mentir para essas pessoas, irei praticar a exploração delas através de uma troca
voluntária e continuar a perpetuar esse sistema de mentiras.

Poderiam argumentar, "ora Professor, Senhor, Escritor, Filósofo, Capital Imoral, se é voluntário,
não é exploração". Eu respondo: Caro estudante de vida, o termo exploração tem o signi cado de
abuso[3], que nos remete a um sistema moral, e não racional. Portanto é neste momento, que
vemos a moral estar acima da razão.

Sobre Flávio Augusto e o Fetichismo


Fui muito criticado neste site, por chamar, Flávio Augusto de "pastor do capitalismo". A verdade
é que, Flávio Augusto é um homem banal, medíocre, ele mesmo admite que não lê os artigos do
instituto Mises [4].

È isto que o capitalismo faz com as pessoas. O sistema torna essas pessoas banais, veja que para
ele, o sucesso, é o material, é o carro bonito, é a estética bonita, e os (desculpe o palavrão)
otários brasileiros, o seguem como se fosse um Deus.

O que acontece no Brasil, é esse fetichismo [5] elevado, temos um culto elevado a objetos, temos
um culto elevado a pessoas. O nosso modelo de pessoa, é Flávio Augusto e seu carro, é Bel Pesce
e suas apresentações no Google, é tudo uma grande mentira, tudo um grande faz de conta.

Conclusão
A minha teoria que o capitalismo rouba tempo das pessoas, cabe perfeitamente na conclusão
deste artigo. È natural da condição humana, está busca por querer encontrar verdades, na
doutrina de igreja católica, tem características espirituais está busca[6]. O ponto central
portanto, diz que o capitalismo deturba a busca pela verdade, e utiliza de nossas fraquezas
humanas, como por exemplo a concupiscência dos olhos, para nos atrair para falsos heróis e para
falsos objetivos.

[1] Caso Bel Pesce reaviva críticas aos 'empreendedores de palco'


veja.abril.com.br/economia/caso-bel-pesce-reaviva-criticas-aos-empreendedores-de-palco/

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 8/19
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[2] Livro Organon, elencos sofísticos, numero 4.

[3] https://www.dicio.com.br/explorar/

[4] www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=405

[5] Fetichismo
admiração exagerada, irrestrita, incondicional por uma pessoa ou coisa; veneração.

[6] Catecismo da igreja católica, do numero 27 a 35.


Edição Loyola.

Capital Imoral, é escritor, losofo, professor de português, e já refutou Mises.


RESPONDER

Mario Pinto  13/09/2016 22:08

KKKKKKKKKK!!!!! Você é maluco!!!


RESPONDER

gustavoab  14/09/2016 00:22

Não aprendeu até hoje a separar sujeito de predicado e quer falar de


capitalismo...quanta groselha em um só texto.
RESPONDER

Euzis  14/09/2016 00:49

Sr. Imoral.

Desculpe ser mal educado e chato, mas para quem faz questão de ter uma assinatura tão
pomposa e, dentre outras coisas, incluir "professor de português", o senhor escreve muito
mal.

Sugiro revisar o texto com mais cuidado.


RESPONDER

Renato Andrade  14/09/2016 03:32

Sr. Descabeçado Capital Imoral Vitimista - Não, você NUNCA refutou Mises! Isso só
existe dentro da sua cabeça e de uma minoria de chimpanzés acadêmicos de
gabinete. Você só escreve asneiras, "argumentos" fantasiosos, desprovidas de
lógica e sem embasamento empírico. Lembre-se, a teoria é a prática em
funcionamento. Enquanto você se mantém na verborragia esquerdista e no
fanatismo de idolatração do Deus Estado, a maioria das pessoas está de FATO,
trabalhando, criando e provando na vivência prática, os benefícios do capitalismo.
E aprenda a e escrever direito. Pra quem se julga graduado em Letras, se expressa
muito mal. O poeta Luiz Vaz de Camões deve estar se revirando no túmulo com
sua "gramática." kkk!!!
RESPONDER

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 9/19
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Ernane  15/09/2016 13:54

Descapitalizado de moral, deixa de ser inconveniente.........! Suas teses são


ridículas que só você e os outros sociopatas acreditam vai procurar uma
lavagem de roupa para ganhar seu tempo.
RESPONDER

Mak  30/09/2016 23:32

Capital imoral,

Vou fazer uma crítica construtiva ao seu comentário,mas espero contar com
a sua contribuicão tambem.

Quando entrei na faculdade fui fortemente atingido pelo fogo cruzado


ideológico político brasileiro. Então decidi estudar, voluntariamente, um
pouco mais de loso a, política e economia para eu não ser mais uma folha
seca ao vento. Estou acompanhando este site pois representa um
pensamento econômico com identidade e legado.

Tenho percebido que muitas pessoas que gostam de criticar apontam


muitos defeitos, problemas ou erros nos seu objetos de crítica; obviamente
faz parte do exercício. Pelo método aristotélico de observação e
classi cação pude identi car três assentos de críticos: os que criticam e
apresentam uma ideia aditiva; os que criticam e apresentam uma outra
proposta; e os que criticam só porquê não gostou. Me parece que você
senta na terceira cadeira, mas...Como estou em processo de aprendizado, e
acreditando que um crítico tem que conhecer do assunto para dar opinião,
gostaria que você apresentasse, resumidamente, onde esta fundada a sua
teoria economica e qual a sua sugestão para o país em relação a política
econômica?
RESPONDER

Mateus  02/01/2017 16:48

Cara, o que tu escrevestes não tem simplesmente nada a ver com o


texto publicado.
RESPONDER

anônimo  13/09/2016 15:28

A economia melhorou com a queda dos impérios, queda das ditaduras, descentralização total do
poder do governo, etc.

As pessoas só podem acumular riqueza, quando o governo parar de expropriar a poupança.


Ninguém vai car rico com governo expropriando a poupança das pessoas.

Os empresários foram os maiores revolucionários da humanidsde. Quando não existiam


empresas, a economia dependia de batatas, bananas, carne, arroz, etc.
RESPONDER

Andre  13/09/2016 16:11

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 10/19
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Bostwana vai completar 50 anos no nal do mês, será que o instituto Mises pode homenagear
esta nação que conseguiu obter resultados econômicos bastante expressivos? Sobretudo naquela
região tão castigada por todo tipo de atrocidade humana.
RESPONDER

Um Cão  13/09/2016 20:57

Fiquei curioso com o comentário do André e acabei fazendo uma rápida pesquisa sobre
Botswana e me surpreendi...

Indice de liberdade economica 2016 no Heritage Foundation:

Botswana: 71.1
Brasil: 56.5

1990:
Botswana GDP per capita, PPP = USD 5.230,00
Brasil GDP per capita, PPP = USD 6.620,00

GDP per capita PPP do brasil 25% maior do que o de Botswana

2015:
Botswana GDP per capita, PPP = USD 15.800,00
Brasil GDP per capita, PPP = USD 15.400,00

GDP per capita PPP de Botswana 2,6% maior do que o do Brasil.

Não sei dizer a respeito de liberdade individual (expressão, posse de armas, drogas etc...),
más em liberdade econômica, botswana parece estar MUITO a frente do Brasil.

Fonte:

Indice de liberdade econômica: www.heritage.org/index/ranking


GDP
GDP per capita PPP 2015: data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.PCAP.PP.CD?
contextual=default&end=2015&locations=BR-
BW&start=1961&view=chart&year_high_desc=true
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Babilonia  13/09/2016 16:16

Fazendo um resumo do artigo, a CULTURA de uma população determina seu grau de


desenvolvimento, quanto mais anti-capitalismo mais subdesenvolvida, o livro as seis lições de
Mises exempli ca isso de maneira bem simples de entender. O fato é que a cultura e o
conhecimento que a população tem é exatamente este, que o culpado pela pobreza é o
capitalismo, o desa o é espalhar a verdade pra população e faze-la defender o certo! Agora
como?! Exemplo: minha família, eu tento faze-los ler Mises, pra que eles entendam que eles não
devem odiar o empreendedorismo, mas sinceramente.... tento explicar e tal, e é bem difícil, agora
imagine o resto do Brasil, imagine trazer esse discurso REVOLUCIONÁRIO, pra dentro de sala de
aula, revolucionário pois, pela quantidade de desinformação espalhado em sala de aula por

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 11/19
11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

doutrinadores é um choque quando você mostra essas ideias, soa aos ouvidos deles como
radicalismo! A batalha do capitalismo no século XXI, é de fato a cultural.
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Carlos Lima  13/09/2016 18:50

eu tenho obtido alguns bons resultados dando exemplos. tudo bem, errar é humano e
persistir no erro é mais humano ainda. daí porque di cilmente alguém admite que está
errado durante o debate. mas pelo menos alguma coisa diferente entra no cérebro do
indivíduo ou daqueles que estão observando a conversa. então, num reprocessamento de
ideias, talvez algumas ligações sejam desfeitas e outras apareçam, pró livre mercado e
anti-estado obviamente. pelo menos esse é o meu desejo. recentemente consegui que
pelo menos quatro amigos declarassem que não iriam mais comparecer às urnas. pra mim
foi uma vitória. antes os mais revoltados diziam que no máximo votariam nulo, mas
compareceriam. hoje já tem gente com coragem pra não aceitar mais fazer papel de idiota
numa la de votação. é trabalho de formiguinha, mas o que mais se pode fazer?
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WDA  20/09/2016 02:58

O negócio é não parar nunca! Se estamos dizendo a verdade, não podemos parar de
defendê-la
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Junior  13/09/2016 16:38

Pra quem sente curiosidade em saber quantas pessoas visitam o Mises!

Link:https://www.similarweb.com/website/mises.org.br
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Anderson Brandão Fernandes  13/09/2016 17:33

Nunca vi um site com uma seção de comentários com o nível deste.


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Carlos Lima  13/09/2016 18:56

concordo totalmente. nunca vi nada nem parecido. por isso costumo dizer que aqui é um
dos poucos locais onde não somos obrigados a deglutir esse enorme lixo disponibilizado
na internet. parabéns aos responsáveis pelo site, principalmente ao LEANDRO ROQUE,
cujo trabalho tenho acompanhado faz algum tempo.
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Anderson Henrique   13/09/2016 17:46

Acho que a tecnologia é um material indispensável para a geração de riquezas, somente com ela
se pode deixar o trabalho mais e ciente e lucrativo. Precisamos urgentemente de uma Revolução
Tecno-Cienti ca no nosso país.
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Rafael  13/09/2016 18:38

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 12/19
11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

Desista. Pelo menos nessa vida. Aqui é tudo atrasado. A onda agora é ir embora. Ou
então prestar concurso pra virar barnabé.
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Andre  13/09/2016 19:21

Este país precisa mesmo é de uma cova para enterrá-lo.


Se você é jovem vá embora disto aqui, se aqui melhorar um dia, ainda vai voltar por cima
dos bobos que aqui caram, na bonança as empresas caem matando em cima de
pro ssionais com experiência no exterior, nem que tenha sido um assistentezinho numa
empresinha familiar de um país de primeiro mundo.
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Babilonia  13/09/2016 19:32

Mas como podemos fazer uma revolução dessas se governo não permite?! Brasileiro não é
burro (nenhum povo o é) eu tenho certeza que diversos brasileiros criariam grandes
empresas e novas tecnologias em pouco tempo, caso governo saísse da frente! Os
elefantes não cairão porque formigas simplesmente querem passar, antes dessa
revolução, nós precisamos da cultural, a cultura de respeito a propriedade privada, a
consciência sobre o roubo que é chamado de imposto, sobre os malefícios que é um
governo gerir (ou tentar) uma economia...... e por aí vai
Um claro exemplo disso, é a manada de cientistas brasileiros que vão embora, porque não
vale a pena car aqui, ninguém pode "colocar um triângulo no chão sem dar dinheiro na
mão de políticos", disse uma vez uns dos diretores da Odebrecht (veja bem, não estou
defendendo essa empresa, apenas dando um exemplo de como é impossível fazer o que
quer que seja nesse país), brasileiro não pode empreender, inovar ou criar, por mais que
ele tenha essa capacidade, porque governo decidiu assim.
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anônimo  13/09/2016 22:46

Jovem, isso aqui não é um país. No máximo, isso aqui é um hospício lotado de
comunistas, socialistas, sociais democratas e progressitas.

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Andre  13/09/2016 23:28

E já que mencionou hospício de socialistas:

emais.estadao.com.br/noticias/gente,bela-gil-comeu-a-propria-placenta-e-a-
internet-nao-esta-sabendo-lidar-com-essa-informacao,10000075582
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anônimo  13/09/2016 23:11

Jovem, há um longo caminho entre o comunismo mínimo e o estado


mínimo.

Nós ainda estamos no comunismo mínimo.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 13/19
11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

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Felipe Scherb  13/09/2016 17:59

Antes da revolução industrial toda riqueza cava com a nobreza e o clero. Os reis eram ricos só
porque nasceram reis. O capitalismo surgiu então e deu a oportunidade das pessoas gerarem
riqueza servindo a população com produtos e serviços que atendem às suas necessidades. Bill
Gates cou rico porque criou um produto que revolucionou a vida das pessoas, e estas pessoas o
deixaram rico por isso. No livre mercado, a população que regula pra onde vai a riqueza através
do consumo. Sem acúmulo de riqueza, o ser humano não tem porque inovar e e criar coisas
novas e a sociedade ca estagnada.
RESPONDER

Carlos Henrique  13/09/2016 19:06

Queria uma matéria sobre Botswana também...... Ótimo texto, na última eleição votei no PT não
me arrependo pq achava que era o melhor é que as pessoas estavam pessimistas demais, com o
tempo pessoas me mostraram o contrário o quanto eu era ignorante e quanto o governo tinha
más intenções e como ele estava nos levando a pobreza, esse site me trouxe mais conhecimento
ainda! Obrigado! Hj digo q sou liberal e sei defender meus ponto de vista.
RESPONDER

Paulo Henrique MB  13/09/2016 19:59

E essa notícia recente aqui?


economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2016/09/08/vacas-sao-abatidas-nos-eua-para-
manter-preco-do-leite-alto.htm

A ''esquerda'' já está em polvorosa atacando as ''falhas de mercado''

Daria um bom artigo acho

(Principalmente sobre os subsídios a essa industria)


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Doutor Lair Ribeiro  13/09/2016 21:22

Esse é um setor que vai morrer. Ainda bem. Como a própria reportagem diz, "as vendas de
leite líquido estão caindo vertiginosamente".

Um dia a humanidade ainda se dará conta de todo o mal que o leite da vaca faz. Leite da vac
é próprio para bezerro, e não para seres humanos. Tomar leite de vaca é algo relativamente
novo na história humana.

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 14/19
11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

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anônimo  13/09/2016 21:52

É só o que me faltava, agora vão reclamar do leite de vaca. Daqui a pouco vão
dizer que só devemos consumir leite materno e orgânicos.
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Pobre Paulista  14/09/2016 01:32

Ainda bem que tem gente que sabe qual a dieta ideal para a humanidade.
Agora só falta convencer o mundo inteiro disso.
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Andre  13/09/2016 21:49

O preço da carne de churrasco e de tantos outros insumos fornecidos


por bovinos vai baixar e mais do que compensar a alta do leite, qual
a falha de mercado aí? No máximo falha de comunicação, ou na
sinapse dos neurônios de quem cai nessa.
RESPONDER

anônimo  13/09/2016 21:11

Me tirem uma duvida sobre reserva fracionaria.


Exemplo se um Banco recebe de correntistas e poupadores 1.000 $. Deposita 280 $ no BACEM. A
Reserva fracionaria são os 820 $? Ou eles emprestam mais que esses 820 $?
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Fiducia  13/09/2016 21:33

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 15/19
11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

De início os $ 820.

Perceba que, logo que o banco empresta esses $ 820 para outra pessoa, surge uma
situação estranha: duas pessoas distintas cam com acesso imediato à mesma
propriedade, um total con ito jurídico.

O correntista tem acesso integral aos seus $ 1.000.

Simultaneamente, o tomador do empréstimo tem acesso aos $ 820 do correntista que lhe
foram emprestados.

Portanto, existem apenas $ 1.000, mas há $ 1.820 em posse de duas pessoas.

O sistema bancário brasileiro e seus detalhes quase nunca mencionados


(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1387)

A esquisitice do sistema bancário de reservas fracionárias


(http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=705)
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Pobre Paulista  14/09/2016 01:34

Não para aí.

Esses 820 emprestados irão necessariamente cair em uma conta corrente, dos
quais $229,6 serão depositados no bacen e $590,4 serão re-emprestados, e assim
por diante.

A conta nal é: $1.000 depositados = $3.571,42 em crédito circulando por aí.

RESPONDER

Leonardo Magalhaes  14/09/2016 16:51

Seguem algumas questões:

primeiro vamos abstrair a questão de incentivo governamental via Banco


Central para manutenção de baixas reservas, uma vez que historicamente
socorre os bancos insolventes, e supor um sistema bancário, realmente sem
intervenção.

Vocês acreditam que as reservas passariam a ser de 100%? (Vale lembrar


que antes dos bancos centrais já existiam reservas fracionárias)

Suponhamos então que a reserva "natural" do mercado seja inferior a


100%, não haveria o citado con ito jurídico de propriedade nessa fração
que seria multiplicada?

Para garantir os 100% de reserva não seria necessária uma imposição ou


mesmo uma acordo, mesmo que via auto-regulação, para isso? Mais, é

https://mises.org.br/Article.aspx?id=2509 16/19
11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

relevante que haja 100% de reserva, um nível alto já não garantiria uma
solvência razoável?
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Andre Cavalcante  13/09/2016 23:41

Favoritadíssimo!!!!

RESPONDER

Paulo  14/09/2016 00:36

Por menos que gostemos de desiguladades, elas surgem até entre lhos criados sob um mesmo
teto. Pessoas têm aspirações, talentos e capacidades diferentes. Ademais, se pode ter diferenças
brutais com a base vivendo dignamente ou igualdade na miséria. O danado é que o caminho da
prosperidade é lento. Pressupõe institições sólidas, liberdades e bons investimentos em educação.
Países que depois que trilham esse caminho podem até se dar ao luxo depois de terem
programas socias mais generosos e leis ambientais mais duras (é daqui que nasce o mito do
socialismo escandinavo). O atalho é o chavismo (e homólogos), que visa acabar com diferenças
na marra (ignorando o fato de que sempre um aparato burocrático passou a ser mais igual do que
os outros), desapropriando, tabelando, nacionalizando, con scando, botando brucutu para
achacar comerciante. Pode até dar resultando no curto prazo... no curto prazo.
RESPONDER

Kynox  14/09/2016 06:17

Alguém possui materiais acerca dessas revoluções que desencadearam o pensamento liberal?
Procurei, mas não obtive sucesso.
RESPONDER

William  14/09/2016 11:39

Como assim? Você nunca ouviu falar da Revolução Gloriosa? Nem da Revolta
Holandesa?

en.wikipedia.org/wiki/Dutch_Revolt (http://en.wikipedia.org/wiki/Dutch_Revolt)

en.wikipedia.org/wiki/Glorious_Revolution
(http://en.wikipedia.org/wiki/Glorious_Revolution)
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Bob Feldas  14/09/2016 12:40

Excelente texto.

Aproveito pra divulgar um bloquezinho mequetrefe:


https://folhabananense.wordpress.com
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Imposto e' roubo  15/09/2016 19:46

folhabananense.wordpress.com is no longer available.

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11/08/2018 Mises Brasil - A fórmula para um mundo mais rico? Liberdade, justiça e virtudes burguesas

The authors have deleted this site.


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Sérgio  15/09/2016 00:24

E quem vai nos proteger dos terroristas jihadistas cultivando "virtudes burguesas"? Se é que
existe "virtude burguesa"...

No século VIII, os muçulmanos invadiram o Reino Franco. Em 732, na Batalha de Poitiers, as


tropas de Cartel Martel derrotaram os muçulmanos e assim salvaram o ocidente...hj os jihadistas
cometem atentados em solo ocidental e nenhuma reação (quantas vezes os jihadistas atacaram a
França desde o atentado do Charlie Hebdo e até agora nenhuma reação?) E pq isso acontece?

Na Idade Média objetivo de vida era a realização de grandes obras...era a glória.

Na concepção burguesa, pelo contrário, a glória não representa nada. O gozo é a razão de ser da
vida. Então é preciso afastar a glória para ter só gozo.
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Buarque  15/09/2016 00:36

Ué, você acabou de dizer que não há mais virtudes burgueses (e, fato, elas foram
perdidas mesmo), e, logo em seguida, questiona a não-reação ao islamismo?

Dissonância cognitiva?
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Rafael JP  25/09/2016 11:18

O valor humano Liberdade antecede ao próprio Capitalismo e aos "ismos" como Esquerdismo e
Direitismo (pseudo loso as de sinônimo como: Facismo, Comunismo, Nazismo e Marksismo).
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