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Alberto Silva, Pedagogo com Especialização LIBRAS e Necessidades Especiais. Contador de História na
história que a vida conta. 1
O Sol, a terra e o sangue
esta ferramenta de mando é avassaladora, haja vista idiotizar, enfraquecer as relações entre o
que contrata, que por vezes atravessa amadrugada para resolver como vai pagar o salário, e o
contratado, que após suas horas de trabalho só volta no outro dia. Em sua maioria, mesmo em
seus setores mais radicais, acredita que se infiltrar nos movimentos de massas é uma técnica
viável de ação política para a esquerda.
Ao mesmo tempo que os grupos e partidos políticos de esquerda organizam-se à parte,
infiltram-se ou aliam-se aos movimentos, campanhas, partidos e lideranças populistas. É o
poder pelo poder, o benefício dos que estão próximos prontos para aferir lucro nas elevadas
taxas e impostos. Como não tem coragem de produzir, o socialista bandido acredita que, o
estado que é sustentado pelo sangue da maioria pobre tem que manter as instituições. Quem
mantem o estado senão o explorado que tanto o socialista diz defender.
Entendo que se alguém hoje encontrasse Esposa de Marx, Jenny von Westphalen. Ela
deveras poderia dar uma visão ampla da canalhice de um revolucionário. Com o fechamento
da Gazeta Renana em 1843, pelo governo prussiano a miséria e a fome, Janny certamente
falaria da fome e da miséria que lhe foi imposta pelo algoz. Karl Max a filha de um Barão da
Prússia com a qual era noivo desde a Universidade. Noivado que foi mantido em sigilo
durante anos, pois as famílias Marx e Westphalen não concordavam com a união, o Barão
sabia que bela bisca era esse canalha.
Do casamento de Marx com Jenny von Westphalen, nasceram sete filhos, mas devido
às más condições de vida que foram forçados a viver em Londres, apenas três sobreviveram à
idade adulta. As crianças eram: JENNY CAROLINE (1844-1883), JENNY LAURA (1845-
1911), Edgar (1847-1855), Henry Edward Guy ("Guido"; 1849-1850), Jenny Eveline Frances
("Franziska"; 1851-52), JENNY JULIA ELEONOR (1855-1898) e mais um que morreu antes
de ser batisado (Julho, 1857). Não foi corajoso nem para sustentar sua prole.
Os filhos Franziska, Edgar e Guido morreram na infância, provavelmente pela vida
miserável materiais a que a família estava submetida, duas das filhas cometeram suicídio:
Eleanor, 15 anos após a morte de Marx, aos 43 anos idade, após descobrir que seu
companheiro havia se casado secretamente com uma atriz bem mais jovem, mas há quem
suspeite que ele, na verdade, Livrou-se dela. Comunista não mata, descarta e Laura, 28 anos
após a morte de Marx, aos 66 anos, junto com o seu marido, PUAL LAFARGUE, por não
querer viver na velhice. Uma genica desnorteada esta do ídolo comunista.
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Marx também teve um filho nascido de sua relação amorosa com a militante socialista
e empregada de sua família, HELENA DEMUTH. A pedido de Marx, Engels assumiu a
paternidade da criança, Frederick Delemuth, e pagando uma pensão, entregou-o a uma família
de um bairro proletário de Londres, assim é traçado o perfil canalha do gênio dos comunista.
LEONARDO KONDER é fiel em dizer que: - “Karl Marx era produto de seu tempo antes de
poder contestar a sociedade capitalista, Marx pertencia a ela, estava espiritualmente mais
enraizado no solo da sua cultura do que admitiria”, e que diante dos padrões da Inglaterra
Capitalista mostrou, traços típicos das limitações de seu tempo. Como moças aristocráticas,
suas filhas tinham aulas de Piano , canto, desenho mesmo que não tivessem desenvoltura para
tais atividades artísticas. Era um pequeno burguês. Como todo cumunista vivia de aparência,
criticado e cuspindo no prato que o alimenta. Gastava bem o que não produzia.
Pierre Joseph Proudhon um francês contemporâneo e amigo de Marx, disse: “Ser
governado significa ser observado, inspecionado, espionado, dirigido, legislado,
regulamentado, cercado, doutrinado, admoestado, controlado, avaliado, censurado,
comandado; e por criaturas que para isso não tem o direito, nem a sabedoria, nem a virtude”.
Assim essa fina nata da sociedade quer socialista, quer anarquista deveria governar,
este pensador, questionou o socialismo contemporâneo pregado por Marx, produzindo
reflexões que resultaram nos Manuscritos de Paris, Por conta disto, Marx foi expulso da
França em 1845 a pedido do governo da Prússia.
Migrou então para Bruxelas para com Engel. Entre outros escritos redigiram o
Manuscrito Manifesto Comunista 1848 na Belgica. Proudhan era anarquista, estava para além
do comunismo A filosofia da Miséria vai além do Capital de Marx. Em Do Princípio
Federativo Proudhon vai afirmar: “Mas, em uma natureza, concreta e viva, como a
sociedade, 0 direito nao pode reduzir-se a uma noção puramente abstrata, aspiração indefinida
da consciencia, 0 que seria lanprmo-nos as ficções e mitos”. ( ... ) todas estas divisões de
partidos entre as quais nossa imaginação cava abismos, todaqs estas divergências de opinião
que nos parecem insolúveis, todos estes antagonismos de sorte que nos parecem sem remédio,
encontram de repente a sua equação definitiva na Teoria do Governo Federativo. (PIERRE-
JOSEPH PROUDHON 2001). Essa diferença de pensamento vai apartar KARL MARX e
PROUDHON, pois Marx sai do estado capitalismo e mantém o estado proletário onde a
prfopriedade passado indivíduo e passa ao coletivo e mantido os privilégio de alguns, e o
capital continua mantendo o homem contralado pelo estado. O anarquista é violento até
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destruir o estado até chegar a anomia, onde as leis deixam de ter importância, pois o coletivo
chegou ao estágio de desenvolvimento onde não há necessodade de estado nem pátria, nem
propriedade. Assim Marx tira a propriedade do indivíduo que trabalhou para construir e trz
para o estado que nada produz.
Em busca de conquistar o poder pela divsão das massas por meio da divisão daquilo
que não produziu os socialistas são mentirosos e desqualificados, nunca socializa o que lhe
pertence,que não raro é produto de furto, pois como vítima contumaz não se digna à verdade.
Na maioria dos casos, entretanto, transformaram-se eles próprios em populistas; enredaram-se
nas técnicas, na linguagem e nas interpretações do populismo. O empenho do sindicalista é
única e exclusivamente gerar capital político para entrar no jogo da política partidária.
Todo Lider sindical é um parasita. Alimenta-se da miséria dos demais, nessa escola em
que são formados os políticos de esquerda e de extrema direita, indivíduos ávidos por
construir seus pés de meias o mais rápido e mais fácilmente possível.
Acreditam os que governam protegidos por esta ideologia, sustentados pelas massas
trabalhadoras, que de fome morrem nos embates para imposição da miséria, como a saída da
escravidão do capital. Ora Karl Marx divagou no Capital sustentado por Engel e por sua
esposa, sem ter tido um centavo seu para aplicar em qualquer forma de produção e dessa sorte
gerar lucro, o ocioso digno deu-se a divagações.
Na sua reflexão dizia que o trabalhador não usufruia do lucro gerado por seu trabalho,
mas fica a pergunta, quem paga o insumo e a estrutura de produção? Que horas dorme aquele
que gera emprego? Certamente bem depois do vagabundo sindicalista, ou bem mais tarde que
seu empregado. Imagina-se que todos são felizes no socialismo, mas não se apregoa que os
que produzem dividem a miséria para que os membros do partido usufruam da fartura, o uso
fruto da produção deriva de investimento, insumo e mão de obra.
Alegação do preguiçoso comunista é que, a produção deveria ser compartilhada entre
os que geram o lucro, pois, o capitalista, aquele que investe, compra o insumo, que gera
emprego, o que oferta o trabalho não tem direito ao lucro, pois na visão do comunista o
trabalho pertence ao que executa.Talvez, seja por isso que, nas sociedades comunistas, o
partido, que se quer trabalha, que nada produz, fica com o fino da produção e mata quem
contra ele se insurge, é quem fica com a melhor parte do bolo produzido, enquanto os
dominados dividem a sobra racionalmente orientados pelos fatos históricos vendidos. O
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proletário, continua proletário pagando de otário para seus líderes ensandecidos pelo poder e
quando acordam estão desarmados e incapacitados de reagir contra a opressão.
O que busca o poder, mente, mentindo cresce, mas sua solidez desmancha-se no Ar da
verdade, quando fome mata, quando conhecimento é assassinado e o crime prevalece até sob
a clava da justiça, que se prostitue, e a toga que um dia branca, ficou preta de tanta injustiça
cometida e tanta corrupção abraçada nas vacâncias da lei. A impiedade da lei no Comunismo
e no socialismo é para alguns que se erguem contra os regimes, a diferença é que o comunista
se impõe pela força das armas assassinas, enquanto o Socialista se impõe encostado em votos
manipulados com leis causoísticas. O próprio Marx vai dizer no Manifesto Comunista: “Tudo
que é sólido desmancha no ar”. O estado dono de tudo e o cidadão força produtora do capital
que mantém as mordomias faz tudo pelos seus líderes, ou morrem sem reagir a ser divino e
poderoso que dizia ser igual.
As atrocidades do venerado Joseph Stalin, cruel assassino orgulho de todo idiota que
usa boina preta e conjunto vermelho. Ídolo de todo bandido, que renega os simbolos de sua
pátria e adota a bosta da foice e do martelo como sua referência,mas nunca plantou e/ou
ceifou um grão de arroz ou trigo na sua vida inútil. Todo regime autoritário e totalitário usa o
vermelho e a ferramenta de trabalho como simbolo de sua inércia, mas trazem em seu bojo o
sangue do verdadeiro trabalhador, que vive pior e não raro trabalha forçado pra manter os
faustos banquetes e regalias dos seus lideres cheios de impáfia. A cegueira do poder proletário
esconde a verdade do poder pelo poder de preguiçosos que se acham melhores que e se auto
intitulam a elite intelctual, tudo vagando mentirosos, que só visam seus humbigos.
Cópias ignorantes de Che Guevara, um assassino louco, descompromissado com a
vida, um médico, que não amava banho, daí a alcunha de Pancho, um jornalista que vendia
mentiras; morreu como viveu. Nasce Ernesto Guevara de la Serna, em 14 de junho de 1928,
Rosário, Argentina, estudou na Universidade de Buenos Aires entre (1948–1953), casou com
Hilda Gadea (de 1955 a 1959) e depois com Aleida March (de 1959 a 1967), era pai Aleida
Guevara, Hilda Guevara, Camilo Guevara, Célia Guevara, Ernesto Guevara. Como todo lider
comunista para o "CHE", a família não tinha peso em sua vida.
Os comunista idiotas atribuem a este verme feitos surreais, pois na realidade tudo que
tocou ficou pior, roubou banco, matou inocentes, assassinou correligionários, desfrutou do
que não plantou, nunca assumiu qualquer responsabilidade, não hesitava em matar, logo era
um homem sem honra, pois jurou salvar vidas enquato médico. Como todo comunista acha
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que pode pegar porque produziu e quem trabalhou foram seus ancestrais, é herdeiro dos
escravos por ter nascido negro, nunca carregou um fardo de cana. Tudo é desculpa para o
meliante se apoderar do que não produziu.
Todo heroi comunista é um hipocrita, mentiroso e ladrão e os que o seguem ignorantes
letrados ou não, analafabetos funcionais que se põem como verdades interpretações advindas
das verdadeiras lavagens cerebrais. Geralmente são parasitas sustentados, a tal elite intelectual
que, na bagagem de leitura, só leu o que convêm para quem o povo que produz é obrigado a
sustentá-la. Estudantes de meia pataca, que cegos seguem seus mestres advindos de outra
geração de idiotas, que se colocam como donos da verdade sem sequer saber para onde vão,
aficcionados da maconha, concludentes de suas graduações anos depois de seus pares que
pensam, as entidades federais estão cheias destes vermes e nós os contribuente pagamos as
dispesas.
Lênin, Trotsky e Stalin, que usurparam o poder na Rússia a partir de outubro de 1917,
cantados como os caudilhos do proletariado, quando na realidade foram quem forjaram os
mecanismos de um sinistro capitalismo de Estado que oprimiu, explorou milhões de pessoas.
Não existe governo socialista, sem capital que o sustente, que o alimente e que torne seus
líderes milionários. Risível é que os bosta que se dizem donos da verdade, não falam do
quanto custa manter um governo socialista e seus privilégios é caro manter os vagabundos e
seus familiares, numa refrescante lembrança, o Nonodáctilo e seus filhos milionários.
Apoiados nas bandidagens de Marikghela, seguindo as orientações carcerárias de Antonio
Gramsc, recorro ao diário da guerrilha urbana pelo olhar de Ustra:
Em 1968, a partir das idéias de Marighella, se intensificam e aperfeiçoam os atos de
terror e as tentativas de implantação da guerrilha urbana e rural. Começam a atuar,
ativamente, algumas das seguintes organizações terroristas: Ação Libertadora
Nacional (ALN), Ala Vermelha do PC do B, Comando de Libertação Nacional
(COLINA), Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), Movimento
Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), Movimento Revolucionário
Tiradentes(MRT), Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Partido
Comunista Revolucionário (PCR), Vanguarda Armada Revolucionaria Palmares
(VAR-PALMARES), Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Resistência
Democrática (REDE) e outras.(USTRA pg.22 2003)
Esse câncer ideológico invadiu nosso país, os amantes do ócio indigno, aderiram e
multiplicaram as mentiras e a discórdia nas Universidades, mas a luta não foi fácil, a
revolução de março de 31 de março de 1964, sabia o que combatia, mas com todo câncer
social o vermes do socialismo ficaram entocados nas mentes egoístas dos pseudos
intelectuais, formados pelo dinheiro do povo, voltam-se contra o povo que os sustentou.
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Enquanto o chão sugava o sangue sagrado vertido no suor do capital, produzido pelos
trabalhadores de verdade e roubado pelos que desejam dividir, o capital, sustentador da
vagabundagem socialista, apreciadores do luxo e dos bens que o capital oferece, quem
sustenta no poder os socialistas são os que morrem de fome e agradecem pelo bolsa
vagabundagem, que sustenta a miséria. Num país em que o único empregador é o Estado, a
oposição significa morte lenta por inanição. Cruéis na arte de matar.
O velho princípio da imposição: ...quem não trabalha, não come...( Leon Trotsky).
Chavão que para os comunistas, só se aplica aos que habitam fora das castas dominadoras do
partido. Se para se manterem no poder poderem entregar os camaradas o fazem. Roubam e
matam em nome de uma liberdade imoral, pois não teem bases religiosas, nem tão pouco
sustenção ética no proceder. A política quando exercida pela corja sedenta de poder, sem
qualquer preparo moral e intelecual e sem compromisso a miséria é certa.
O desespero da Venezuela destuída por bandidos armados, achacando um povo
miserável, que se deixou macular, o socialismo tira de onde não põe, destroem as fontes de
renda, depois obrigam os pobreza morrerem de fome. Quando vejo a massa venezuelana
marchando mendincante sindo de seu país fugindo fome e da miséria viajo na história do ano
de 1917. Agradeço Deus pelos anos 1990 quando despencou o muro da vergonha.
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orgulhoso povo Venezuelano destruído pelo comunismo, e pior ainda é ver o livre povo
brasileiro quer embarcar nessa mentira pregada pelo Forum de São Paulo, uma quadrilha
organizada pelo bandido LULA DA SILVA, um safado que se multilou para não trabalhar.
Governados por um canalha ditador, ladrão como todo lider vermelho de Stalin a Fidel Castro,
que macaqueados por Chavez o mais idiota das Américas, que deu à Venezuela um imbecil
como lider.
Segundo Trotsky, em texto de meados de 1940: “A guerra mundial é a continuação
da última guerra. Mas continuação não significa repetição. Como regra geral, uma
continuação significa um desenvolvimento, um aprofundamento, uma acentuação”.
Na Enciclopedia Storica de Massimo Salvadori aponta-se o caráter mais
“ideológico” (democracia vs. fascismo) da Segunda Guerra Mundial em relação à
Primeira. Quanto ao caráter da guerra, afirma-se: “Bombardeios maciços,
frequentemente de natureza terrorista, foram realizados sobre um grande número de
cidades, muitas das quais foram totalmente arrasadas, causando imensos estragos,
provocando sofrimentos desumanos e destruindo para sempre grande parte da
herança histórica [da humanidade]” (grifos nossos). 3 Não se poderia descrever
melhor, sinteticamente, a barbárie em ação. A Segunda Guerra Mundial foi, antes do
mais, um retrocesso histórico da humanidade em seu conjunto. Há outra diferença
importante entre os dois conflitos mundiais. A Revolução de Outubro de 1917 foi o
acontecimento mais importante da Primeira Guerra Mundial, e o principal fator que
precipitou seu fim.
Todo socialista é mentiroso e hipócrita, visto que combate a propriedade privada, mas
tem sua propriedade ou está prestes a adquirir, contudo não abre mão do que tem em favor de
ninguém. É errôneo o conceito de um Lênin bondoso, rodeado de um entorno maldade, bem
como será errônea a idéia de um czar bom cercado de cortesãos maliciosos, já que o mesmo,
mentiroso VLADIMIR LENIN , que governou a Russia de 8 de novembro de 1917 a 21 de
janeiro de 1924, não bastasse como engoldo e as promessas de dias melhores, os russos foram
forçados trocar Czar por um proletário que nunca trabalhou, nunca produziu, mas
autodenominou-se trabalhador e matou o Czar que o povo recebeu como ordenado por Deus a
governá-los.
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entidades políticas, que fazem referência a um determinado território
República Francesa, Estados Unidos da América etc.(TROTSKY)
Como sempre eles os comunistas prometem tirar do caos o que eles jogaram no caos,
mas nunca são responsáveis pelos erros que cometem. Os dicipulos de MARX, são o retrato
de seus mentores, incapazes de ter senso crítico, pois , embora preguem a criticidade, estão
sempre a seguir uma mente deturpada, foi Lênin quem integrou Stalin no comitê central do
Partido Comunista, e foi Lênin, pouco antes de sua morte, quem nomeiou Stalin, como
Secretário Geral do Partido Comunista. O Chavez vai se apoio em Cuba para poder tomar o
poder na Venezuela.
Os ditos revolucionários narrados em a História da Revolução RUSSA (pag. 335/336),
narração de TROTSKY, é a mesma falseada ação libertadora que, os atuais trabalhadores, os
que nunca pregaram um prego numa barra de sabão, aqueles que habitam os sindicatos, o
maior trampolim político já criado pelos trabalhadores que nunca trabalharam e marcam
como feito e efeito libertário suas ociosidades.
O patriotismo é ardente por sua própria natureza. Quem pode amar friamente a
pátria? Ele é particularmente o quinhão dos homens simples, pouco capazes de
calcular as conseqüências políticas de uma conduta cívica a partir de sua causa. Qual
é o patriota, mesmo esclarecido, que jamais se enganou? Ora, se admitimos que há
moderados e covardes de boa fé, por que não haveria patriotas de boa fé, cujo
sentimento louvável arrasta-os por vezes mais longe? Se, portanto, olhássemos como
criminosos todos aqueles que, no movimento revolucionário, tivessem ultrapassado
a linha exata traçada pela prudência, colocaríamos em uma proscrição comum, junto
com os maus cidadãos, todos os amigos naturais da liberdade, vossos próprios
amigos e todos os apoiadores da República(ROBSPIERRE p. 113)
Os abnegados que sofrem de aminésia crônica quando perguntados por suas ações
desastrosas. Matar é a arte do proletariado empoderado, afinal é preciso sangue para tornar
válida qualquer revolução. É preciso a promiscuidade para destruir os fundamentos da
religião, para destruir a família base de toda sociedade humana; daí a esquerda promover a
pornografia e a perversão como arte.
Roubar da criança a inocência, do velho o sossêgo e do adulto o trabalho que sustenta
a celula saudável da organização social, por fim, adoecer uma nação para se colocar no poder
semente pelo poder é objetivo de todo idiota , administrativamente incompetente, que renega
os signos de sua história e de seus ancestrais.
Não esquecer que, os mesmo socialistas que fomentam a violência no campo, sem
nunca serem punidos, são os mesmos que promovem a marginalização da criança invertendo
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valores de crescimento humano. A ideologia que se diz libertadora matou crianças Ucranianas
de fome, pois seus campesinos não se curvaram ao mando do partido comunista na Russia,
hoje, mata na Venezuela pela fome e no Brasil estes canalhas adoeceram a saúde, a educação e
destruíram a segurança, desarmaram a sociedade empoderam o crime, criaram uma guarda,
que por certo iriam usar contra o povo no momento de levante.
É a mesma ideologia que fere de morte os não seguidores de Chavez, de Maduros, de
Evo Moralles e dos Castros que por mais de meio século torturam CUBA, todo aquele que
não comunga com os ditames do mal, ganha como caminho o paredão, quer disfarçado de
conflito de revoltados, quer como defensores de uma revolução que nem aconteceu.
Mas o sangue molha o chão, a fome vem à mesa e as taxas sempre dobram, os
governantes mais ricos são prelúdio de povo pobre, que produz o capital, sustentáculo destes
regimes de exceção e fica cada vez mais pobre, mais perseguido, mais desnutrito para não ter
como reagir.
Vem e viaja pelas (10) dez primeiras páginas do Livro Negro do Comunismo, pode
ver evidência da fome como arma, foi polida e lapidada a estratégia, pois hoje usam além da
fome, as drogas para marginalizarem o futuro e o crime como braços paralelos a se manterem
no poder. É a libertação do zumbi humanizado sem esperança, acreditando em mentiras
cruéis, cego o militante é só um rato de esgôto, um mulambo a serviço do mal de si e para si,
e doutrém preferencialmente.
Os atos violentos estudados desde de 2011. Mostram que não há consenso acadêmico
ainda sobre as causas de mortes em grande escala por parte dos Estados de regime
Comunistas. Em particular, o número de estudos comparativos sugerindo causas é limitada.
Os maiores índices de mortes que foram documentados em Estados comunistas ocorreram na
União Russa Soviética, sob governo de Josef Stalin, na República Popular da China sob o
governo Mao Tsé-Tung, o Camboja sob o regime do Khmer Vermelho.
A estimativa do número de não combatentes mortos apenas por esses três regimes,
oscila entre um mínimo de 21 milhões e um máximo de 70 milhões. Também houve mortes
em menor escala na Coréia do Norte e Vietña alguns países europeus e africanos orientais.
Cuba não relatou o eco do paredão que tantas vidas ceifou.
Sustentado sempre sob mentiras de uma democracia de falácia, sobre opressão
impiedosa das armas, os malditos bolivarianos, idiotas que renunciaram à liberdade para
sucumbirem num mar de miséria e cegueira. Tocados por açoites e pela fome cruel das
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crianças e velhos que nada produzem, aquilo que não produz capital de sustentação da
canalhice é descartado, e tudo que produz é oprimido.
Assim a democracia Bolivariana é uma mentira, quem não tolera o pensamento do
outro, não tem o direito de falar em democracia.
Por onde passa o comunismo só deixa miséria humana e bandidos empoderados e
várias ditaduras; e os vagabundos políticos ricos democratas na partilha com o partido,
quadrilhas formada pela violência e para violência, que tomam para si o Estado e matam o
campo coluna de sustentação de toda sociedade livre. Sem campo só resta a fome, a miséria e
a morte.
Isso me remete ao grande império romano, o processo de expansão territorial romano
foi agente determinante para que esta República se enriquecesse e se transformasse em um
dos mais poderosos impérios de toda antiguidade.
O ponto fraco destas conquistas foi uma política de concentração de terras
conquistadas, os comuns contribuiam com a vida, com o sangue para o enriquecimento da
República Romana, percebemos que a riqueza gerada por essas propriedades ocasionou fortes
tensões políticas no interior de Roma.
Com o passar do tempo, os grandes proprietários de terra, na maioria, patrícios ligados
ao Senado, os legisladores de Roma passaram a ameaçar a subsistência dos pequenos
proprietários. O que tinha muito, mais queria e foram necessárias, algumas transformações na
organização política das assembleias para que essa situação se modificasse.
Por volta do século II a.C., uma nova lei instituiu a adoção do voto secreto para a
escolha dos magistrados. Essa transformação permitiu que os irmãos Tibério e Caio Graco
fossem eleitos como tribunos da plebe e elaborassem leis que promoveriam uma grande
reforma agrária nos territórios romanos. Isso desagradou o Senado, logo as fortunas se
organizaram.
No ano 133 a.C., Tibério Graco foi eleito tribuno da plebe e conseguiu a aprovação de
uma lei que delimitava a extensão das terras da nobreza e permitia a distribuição de terras
públicas aos menos favorecidos. Apesar de promover uma transformação benéfica a uma
parcela significativa da população romana, este não teve o apoio popular necessário para
consolidar seu projeto. Vejam que o povo vive em função do que recebe de imediato, por isso,
pelos séculos é fácil oprimir a massa e conduzí-la. Pão e circo é o caminho.
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Acusado de tirania, por ter deposto um tribuno e conseguido a sua reeleição, Tibério
foi, no ano seguinte a sua posse, assassinado junto a mais outros 500 políticos que apoiavam o
processo de redistribuição de terras. No ano de 125 a.C., uma reforma da lei romana passou a
autorizar a reeleição dos tribunos da plebe. Aproveitando dessa mudança, Caio Graco assumiu
seu segundo mandato como tribuno, em 123 a.C., e decidiu retomar o projeto de reforma
agrária de seu falecido irmão.
Inicialmente, foi buscar apoio dos cavaleiros romanos ao aprovar uma lei que permitia
a participação destes na administração das províncias e na organização dos órgãos judiciários
dessa região. Logo em seguida, se aproximou das populações vizinhas à cidade de Roma.
Em um novo projeto de lei, Caio Graco concedeu cidadania plena aos latinos e a cidadania
parcial aos demais habitantes da Península Itálica, fortaleceu-se.
Alcançada a formação de seus grupos aliados, o tribuno estabeleceu reformas, que
realizaram novo modelo de distribuição das terras conquistadas em Tarento e Cápua Roma
estava inaugurando a reforma agrária. Conseguiu a aprovação da Lei Frumentária, que
reduziu o valor de revenda do trigo para pessoas mais pobres. Reeleito em 122 a.C., Caio
iniciou o projeto de fundação de uma colônia em Cartago.
E em 149 A.C. Catão pode sorrir, ao ver que enfim Cartago havia se defendido da
Numídia. Assim Roma declara guerra e cerca a cidade. Foram três anos de cerco.
Cartago se viu unida até os últimos fios de cabelo. Literalmente. É que as mulheres,
segundo a lenda, doavam seus cabelos para fabricação de cordas especiais de
catapulta. As prisões foram esvaziadas. Até idosos se apresentaram para lutar pela
cidade sitiada. “Rearmaram-se todos, com tamanha vontade e determinação que só a
defesa contra os alemães em Estalingrado igualaria”, compara Ross Leckie, citando
a batalha ocorrida entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de 1943 na cidade
soviética de Estalingrado (atual Volgogrado), durante a II Guerra Mundial.
Sentiram-se prejudicados por tais mudanças, os patrícios, buscaram então, o
apoio dos plebeus. Para consegui-lo, a elite romana argumentou que os plebeus
poderiam perder a exclusividade de seus privilégios com a extensão da cidadania às
populações vizinhas. Sem demora, os plebeus não concederam um novo mandato
para Caio Graco, que em resposta tentou armar um golpe de Estado. A política, a
arte da trapaça.(MOURA).
A ação gerou uma enorme conturbação social que desestabilizou o cenário político
romano. O Senado decretou estado de sítio e concedeu poderes ilimitados aos cônsules.
Mediante a pressão dos grandes proprietários e dos senadores, Caio Graco se refugiou no
Monte Aventino junto de seus partidários. Observando que não poderia esboçar uma reação,
Caio acabou ordenando que um de seus escravos o matasse.
Júlio César governava sentado em trono de ouro. Os senadores eram obrigados a
aprovar projetos de lei que não haviam lido. Ele aumentou em mais de 300 o número
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de membros do Senado, nomeando amigos para os novos postos. Em termos
militares, tinha ainda grandes planos. Queria conquistar o reino dos Partos (região
entre o mar de Aral e o mar Cáspio), para formar uma nova monarquia mundial […]
Porém, poucos dias antes de iniciar a nova campanha militar, sucumbiu a um ataque
dos conspiradores. No dia 15 de março de 44 a.C., foi assassinado com 23 facadas,
nas escadarias do Senado, por um grupo de 60 senadores, liderados por Marcus
Julius Brutus, seu filho adotivo, e Caio Cássio. Júlio César ainda se defendeu,
cobrindo-se com uma toga, até ver Brutus, quando então teria dito sua última famosa
frase: "Até tu, Brutus" […] Trata-se do mais conhecido atentado político da
Antiguidade, descrito por Caio Suetônio Tranquilo (70 d.C.-140 d.C.), na biografia
De vita Caesarum (Da vida dos Césares). "César" foi o título dos imperadores
romanos de Augusto (63 a.C.-14 d.C.) a Adriano (76 d.C.-138 d.C.) […] Caio Júlio
César foi morto por haver desprezado a opinião dos seus adversários. Supõe-se que
seus assassinos não tinham apenas motivos políticos, como também agiram por
inveja e orgulho ferido. Matar um tirano, na época, não era considerado crime. Não
há, porém, consenso entre os historiadores de que Júlio César tenha sido um tirano.
Muitos de seus planos não foram concretizados, mas ele deu uma orientação
completamente nova ao desenvolvimento do Império Romano.
No ano 33 a.C, Caio Julio Cesar foi morto no senado romano, por senadores bondoso
que defendiam o povo, afinal o Grande Cesar, General de tantas vitórias para o Senado e para
o povo de Roma, iria editar leis que, repartiam terras conquistadas entre soldados que
ajudaram a conquistar, o pior, leis que iriam diminuir os poderes de corruptos senadores da
República Romana, os patrícios.
Reforma agrária consiste em garantir uma redistribuição da terra, a partir de
alterações no regime de posse e uso da terra, a promover os princípios de justiça
social desenvolvimento rural, aumento da produtividade, com isso comida, fatores
esse que devem ser garantidos por leis […] A ocupação fundiária do Brasil remete-
nos a 1530, com a criação das capitanias hereditárias e do sistema de sesmarias, a
saber, grandes glebas distribuídas pela Coroa portuguesa a quem se dispusesse a
cultivá-las dando em troca um sexto da produção. instaurado durante o período
colonial, garantia concessões de terras a homens economicamente poderosos,
capazes de custear grandes instalações e aquisição de escravos e tornando o
latifúndio como um sistema de poder, pela manutenção do controle da terra. Daí
concentração de terras desde os primórdios coloniais, gerando uma situação de
dependência por parte dos camponeses que dependiam do uso da terra […] A
institucionalização da Reforma Agrária teve inicio em 1964[...] a Constituição de
1988 definiu a terra como um bem social, o que não significou uma mudança muito
substancial, na medida em que a explicitação dos direitos sociais agrários continuam
atrelados ao conceito da Terra patrimônio imóvel, apesar da nossa constituição
garantir a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública, como a
desapropriação da terra para fins de reforma agrária.(SILVA, A.)
Pode-se perceber no relato sobre o sonho romano de redistribuir terra, que todos os
bons pensamentos e benfeitores, olham a partilha pelo mérito, e todas as ditaduras buscam a
concetração de bens pela força, no caso do comunismo partilham a mentira e dividem a
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O Sol, a terra e o sangue
miséria, enquanto acumulam Capital para a manutenção do poder pelo poder exercido por
seus líderes assassinos incapazes de construir senão miséria sobre miséria.
O pior câncer do capitalismo é um consumista comunista. Ricos no regime comunista
que per si é sistema socialista, logo é ditatorial, embora todo comunista jura ser democrático.
A saber só no regime comunista o sistema democrático é unilateral, uma ditadura. No regime
Comunista o debate de interesses é determinado pelo que governa, sem a devida observância
da vontade do governado.
Remetendo-nos 1871 e 1914, durante a chamada Belle Époque, a sociedade europeia,
liberal e capitalista, passou por uma das fases mais prosperas daí, a bela época. O
desenvolvimento industrial trouxe para boa parte da população conforto, como nunca antes
experimentado, enquanto a ciência e a técnologia abriam possibilidades inimagináveis de
comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo, do telefone, do automóvel e do avião,
a humanidade caminha mais largamente no universo a evolução reduz o espaçamento na
cronologia dos povos, embora com discrepâncias bem longas.
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O Sol, a terra e o sangue
reconstrução do ser, quem produzia o bem, mas não tinha acesso ao bem produzidos dada a
desorganização da estrutura organizacional administrativa existente era parte de um número
marginalizado.
A miséria humana, as desigualdades, a ostentação e o luxo sobre a injusta miséria,
tornou-se arma na construção dos que queriam o poder sem nada contribuir, os que só tinham
o ócio digno e reflexões sem bases a oferecer. Como hoje ainda, os comunista vendem ilusões
e entregam a miséria.
Façamos um paralelo entre as revoluções, todas são encabeçadas por mentes
prodigiosas que querem libertar, liberar, salvar a pátria. Foi assim na França de Luis XVI, no
ano de 1789, era um país falido, os exageros da corte, os gastos excessivos com guerras, a
indisposição com a Inglaterra e os privilégios dispensados ao clero e à nobreza, fizeram
aumentar a insatisfação da população que sugada com impostos extorsivos, via inerte a
falta de vergonha dos governantes.
Isso nos dá um flash no Brasil que vivo, só tem político senvergonha e ladrão. E uma
Brasília sonhada com dividas pesadas pagar. Voltemos a França da Bastilha, da reação bruta
de uma massa cansada pela fome e miséria.
A incapacidade administrativa do rei foi o estopim da revolução. Além de levar o país
à falência com a péssima administração econômica, ele ainda controlava os tribunais e
fazia condenações injustas, de acordo com a sua vontade. Os presos eram levados à fortaleza
da Bastilha, que depois foi invadida pela população desmontada pedra por pedra.
A sociedade civil era dividida entre o clero, a nobreza e a burguesia, essa última,
formada por parte da população que pagava impostos. Esse impostos eram altos, e serviam
para custear a boa vida da corte, do clero e da nobreza. Esse foi um dos motivos que levaram
a população a se revoltar.
Eram tantas injustiças, a população se revoltou contra o rei e seu poder absoluto. As
principais reivindicações eram o fim dos privilégios que o clero e a nobreza desfrutavam e a
instauração da igualdade civil, que todos pagassem impostos, aliviando a carga dos pobres.
Observe-se que a ditadura vive do privilégio para o privilégio de modo que, muitos pagam
para pouco gozarem do que seria do todo.
Assim no ano 1791, foi votada e aprovada a constituição que estabelecia a Monarquia
Parlamentar, limitava o poder do rei pela atuação do parlamento, que era formado por uma
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O Sol, a terra e o sangue
parte da burguesia. Na prática, o poder continuava nas mãos de uma minoria privilegiada. O
povo francês ainda permanecia sob os abusos dos impostos, este foi o start da radicalização do
movimento revolucionário.
O rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta buscaram reestabelecer o poder, e para isso
se aliaram à Austria, que tinha intenções de invadir a França. Os burgueses descobriram e
prenderam Luís XVI e Maria Antonieta, acusados de traição. Luís XVI foi condenado e
morreu em janeiro de 1793 na guilhotina, e em setembro do mesmo ano, Maria Antonieta foi
decapitada.
Esse período ficou conhecido como a Era do Terror, e teve como líder supremo o
jacobino Maximilien Robespierre. Foi o momento da Revolução Francesa que mais se utilizou
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O Sol, a terra e o sangue
Acreditavam que era necessária uma intervenção militar para manter a ordem e os
lucros. O general francês mais popular da época, Napoleão Bonaparte, que havia retornado do
Egito, teve o apoio de alguns diretores e de toda a burguesia para extinguir o Diretório e
instaurar o Consulado. O golpe, que ocorreu em 9 de novembro de 1799, ficou conhecido
como “18 de Brumário“, e deu início à era napoleônica na França.
Os baluartes da verdade, investidos pelo poder das massas, fortes senhores da verdade,
empoderados tornam se despudorados. Nascem dessa forma os líderes e os caudilhos, os
condutores de jumentos, que preferem o gado indo ao abate ao diálogo que edifica. O pior é o
veneno que flutua, fluta, mas não se desmancha no ar.
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O Sol, a terra e o sangue
O mundo viu uma guerra bem mais moderada, que a carnificina esperada. Outro
conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25 anos depois. A expressão Grande,
cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu todo o planeta, se justifica
pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela
devastação que provocou.
Não esqueçamos as evoluções alancadas, que o desejo pelo poder, busca no
conhecimento o verdadeiro poder na pureza da essência. É como se o universo fizesse um
controle, após toda guerra a humanidade fica melhor e muito mais autodistrutiva dado o
reconhecimento de seus heróis.
A democracia populista era marcada por uma política de conciliação de classes em
prol do desenvolvimento industrial do Brasil. Ianni (1975) reconhece que essa
política, devido ao seu caráter contraditório, por se tratar de uma aliança entre
contrários, entre classes antagônicas, estava vinculada à existência de crises e
poderia levar a três opções: um capitalismo nacional, o socialismo ou a ditadura
burguesa.
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O Sol, a terra e o sangue
deu origem à chamada paz armada. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais
potências trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos.
O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de
alianças com certos países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a
potêncial inimigos. A aliança entre Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália, e a formada
por Inglaterra, França e Rússia era uma declarqação de guerra.
O assassinato de Francisco Ferdinando em Sarajevo, Bósnia, 28/06/1914, foi o
estopim que detonou a Primeira Guerra Mundial, quando as tensões entre os dois blocos de
países haviam crescido a um nível insuportável.
Os Estados Unidos, ao lado da França e da Inglaterra, e derrota da Alemanha. Entrada
da Itália, membro da Tríplice Aliança, manteve-se neutra até que, em 1915, sob promessa de
receber territórios austríacos, entrou na guerra ao lado de franceses e ingleses.
O poder de intervir de destribuir e de dominar aq econômia que tinha um mercado
aberto e próspero. Tudo interesse não do povo, mas que desejavam enricar sem trabalhar.
A Saída da Rússia, com o triunfo da Revolução Russa de 1917, na qual os
bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para
oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk,
que impôs duras condições para a Rússia.
Os norte-americanos tinham muitos investimentos nesta guerra com seus amigos
aliados Inglaterra e França. Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-
se como pretexto o afundamento do navio Lusitânia, que conduzia passageiros norte
americanos.
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O Sol, a terra e o sangue
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O Sol, a terra e o sangue
Augusto Comte viu na prática sua teoria, baseado em observações e reflexões sobre a
realidade histórica de sua sociedade, estruturou o Positivismo, uma corrente de pensamento
filosófico, sociológico e político que surgiu em meados do século XIX na França. A principal
ideia do positivismo era a de que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o
único conhecimento verdadeiro a guerra mostrou essa necessidade.
Itália que, como ocorre em geral nas ilhas, manteve uma forte iden-
Management, data de 1911. Em 1909, Maria Montessori, a primeira italiana que se formou
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O Sol, a terra e o sangue
A alta oficialidade havia virado as costas ao imperador D Pedro II, acreditando que
eles eram os únicos preparados para governar o país de forma eficiente. Apesar de unidos pela
mesma causa, os militares, a burguesia e os intelectuais brasileiros se desentendem após a
proclamação da república, já que os, militares tinham essa visão positivista de que eram os
mais preparados para governar.
É no Brasil republicano que essas ideias são incorporadas nos corações e mentes do
povo brasileiro. Ao fazer uso do lema ordem e progresso os republicanos e bem mais a frente
os militares que toma o poder a partir de 1964 colocavam à população brasileira que para
haver progresso seria necessário ter a ordem, ou seja, todos deveriam respeitar e aceitar as
regra imposta pelo governo, qualquer protesto era visto como sinal de contrariedade ao
progresso brasileiro e no que parece nesta atualidade, não estavam errados, a abertura
promíscua depois da constituição de 1988, nosso país virou um prostíbulo.
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O Sol, a terra e o sangue
da divisa comteana “ O Amor por princípio e a ordem por base; o progesso por meta”
representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista.
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O Sol, a terra e o sangue
Ernest Renan fora sem dúvida premonitório quando, nos seus Diálogos Filosóficos,
dizia que, para assegurar o poder absoluto numa sociedade de ateus, não basta
ameaçar os insubmissos com o fogo do inferno mitológico, sendo necessário instituir
um "inferno real", um campo de concentração destinado a quebrar os revoltosos e
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O Sol, a terra e o sangue
intimidar todos os outros, servido de uma polícia especial composta por seres
desprovidos de escrúpulos morais e inteiramente dedicados ao poder instituído,
verdadeiras "máquinas obedientes, prontas às maiores ferocidades".(RENAN Apud
Courtois).
pelo Grande Salto para Frente gerou conflitos internos contra o PCC, abrindo caminho para a
perda de poder de Mao Tse-Tung. Não bastasse as conspirações de sua esposa.
Durante algum tempo, o Estado Chinês ficou nas mãos do vice-presidente, Liu Shao-
chi; do primeiro-ministro, Chu Enlai, e do dirigente partidário, Deng Xiaoping. Estes tentaram
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O Sol, a terra e o sangue
reavivar alguns princípios do sistema capitalista como, por exemplo, recompensas por
esforços do trabalho.
Mao Tsé-Tung não perdeu o poder por completo, já que tinha o apoio dos militares e
de algumas facções políticas, e se fortaleceu quando as relações da China com seus vizinhos
ameaçaram a integridade do território chinês.
Mao lançou um programa de educação para converter todos os soldados em comunistas fiéis e
obedientes ao seu partido, além de promover a transferência do controle da Revolução para os
camponeses e operários sob a coordenação de seu partido, dizendo pretender a igualdade
absoluta.
Os jovens foram dispensados das aulas e o Estado forneceu alimento, transporte e alojamento
para que eles percorressem o país como militantes de esquerda. Eles usavam uma braçadeira
vermelha em um dos braços, formando a Guarda Vermelha, que era constituida de milhoes de
jovens. Sua base doutrinária era o “Livro Vermelho” de Mao Tse-Tung.
A Guarda Vermelha cometeu muitas atrocidades e espalhou o terror pela China. Conflitos
foram ocasionados em grande proporção, envolvendo a população e os militantes da Guarda
Vermelha.
Nos anos 70 a desordem provocada pela Guarda Vermelha trouxe problemas políticos para
Mao, que foi criticado devido ao caos socio-político no país. Mao ordenou, portanto, o
desmonte da Guarda Vermelha e a dispersão dos 18 milhões de jovens militantes da mesma.
Aos poucos foi reconhecendo a necessidade do Estado Chinês de contar com cientistas,
técnicos especializados, administradores, educadores, etc, os quais estavam exilados. A
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Revolução Cultural terminou oficialmente em 1976, ano em que Mao Tsé-Tung morreu, aos
92 anos. Com a morte do líder comunista, a facção de direita foi se reestabelecendo e os
esquerdistas foram abolidos da política chinesa.(ANA PAULA)
A partilha da África e da Ásia busca atender aos anseios imperialistas, entretanto, foi
mais tarde, um dos fatores que acaba gerando a animosidade entre as potências européias. A
Negra foi prostituida dilapidada e os libertários asseguraram a miséria intelectual e a pobreza
material, um suporte maravilhoso do poder; essa é a real idiotização que, os vermelhos tanto
combatem, enquanto praticam e esmagam a cultura e a tradição das civilizações por onde
passam com sua ideias do histórico desconstruir par reconstruir.
África dividida, dominada pelo comunismo oportunista no novo caminho tomou o
rumo da violência socialista; e dividida conquistável fez-se, o caminho do saber obrigou O
Socialismo Africano levado por Kwame Nkrumah. Nascido em 21 de setembro de 1909. Foi o
grande líder da independência de Ghana e um dos mais influentes pensadores do chamado
socialismo africano. Influenciado pelas ideias de Marcus Garvey, do marxista C.L.R. James,
do exilado russo Raya Dunayevskaya e do sino-americano Grace Lee Boggs, Nkrumah
desenvolveu sua obra em constante relação com os desenvolvimentos da luta independentista
na África.
No Seminário Africano que ocorreu no Cairo, sob o Título Problemas da Paz e
Socialismo. O termo socialismo tornou-se uma necessidade nos discursos e escritos de
políticos e líderes africanos afinal é só o poder pelo poder. Quanto mais rico é o país, mais
miserável é seu povo, mais forte é seu exército. É a força que os mantem no poder. O controle
é a chave do poder socialista.s
É um termo que nos une no reconhecimento de que a restauração dos princípios
sociais humanistas e igualitários da África que demandavam, o socialismo vendedor se
esperanças fez o sangue jorrar fomentando a discórdia, embora seguindo políticas bastante
contrastantes na tarefa de reconstruir várias nações, ainda usamos o “socialismo” para
descrever respectivos esforços de destruição, a tal desconstrução para reconstrução de novos
valores, os diamantes de sangue que sustentam os ingleses também sustentam africanos
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O Sol, a terra e o sangue
desalmados que tripudiam na fome do povo, o glamour ostentado na fome de toda nação, e
um exército pronto para garantir o poder do ditador.
A questão deve, portanto, ser enfrentada, que significado real o termo retêm no
contexto da política africana contemporânea, miséria. Isoforme pela natureza mentirosa, a
ideologia dos ditos comuns, não passa pela divisão de seus bens e ou de suas propriedades de
origem sempre duvidosa, mas garantem a divisão dos bens daqueles produzem e inviabilizam
a produção. A divisão de renda é sempre dentro do partido, na realidade um quadrilha em
qualquer lugar do mundo. Não existe estadista comunista pobre, a pobreza é deixada aos seus
seguidores, zumbis alienados alijados de vergonha e patriotismo.
Não raro considera-se, a Alemanha como a maior expressão de nacionalismo, na
verdade, muito mais pelos desdobramentos que essa mentalidade teve durante a Segunda
Guerra sob o domínio de Hitler, um dos maiores exemplos da força da propaganada
direcionada a lavagem cerebral, do que pela sua real importância no final do século XIX.
No pois guerra, no século XX, o nacionalismo alemão revive a fenix, destruída a
sociedade se reconfigura, a democracia permite hoje uma Alemanha como ponta na Europa e
no mundo. Os poderes das guerras fazem o povo vencedor poderoso e não raro o vencido,
uma sociedade coesa pronta para se reerguer.
Niguém matou mais, que Josef Stalin (3 de abril de 1922 a 5 de março de 1953),
aquele que não abraçou acausa que impunha foi morto pela fome, teve o fruto de seu suor
negado, quantos de fome vitimados pelas desapropriações.
Nikita Khrushchov (7 de setembro de 1953 a 14 de outubro de 1964) na luta pelo
poder desencadeada com morte de Stalin em 1953, Khrushchov, após muitos anos, saiu-se
vitorioso. Em 25 de fevereiro de 1956, no 20o Congresso do partido Comunista, ele fez o
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O Sol, a terra e o sangue
Discurso Secreto, denunciando os crimes de Stalin e instaurando uma era menos repressiva na
União Soviética.
As políticas internas, muitas vezes destinadas a melhorar a vida dos cidadãos comuns,
eram muitas vezes ineficazes, principalmente na agricultura. Na esperança da defesa nacional
por mísseis, Khrushchov ordenou grandes cortes nas forças convencionais. Apesar desses
cortes, Khrushchov governou durante o período mais tenso da Guerra Fria, culminando no seu
governo a crise dos misseis em CUBA, o que fez da ilha uma espinha na garganta do Tio San.
Leonid Brejnev (14 de outubro de 1964 a 10 de novembro de 1982) Foi em 1966 que
Leonid Brejnev, um líder nada carismático e apegado ao passado, assumiu de fato, ou ao
menos aos olhos do mundo, o poder na União Soviética, que governaria por longos 18 anos.
Até então praticamente desconhecido no Ocidente, Brejnev teve uma ascensão lenta nos
imprevisíveis corredores da política soviética.
A escalada pacífica dos comunistas no Brasil para o poder abrindo a possibilidade de
um novo caminho para a América Latina. (...) oficiais nacionalistas e comunistas
dispostos a garantir pela força, se necessário, um governo nacionalista e
antiimperialista. Implantaremos um capitalismo de Estado, nacional e progressista,
que será a antessala do socialismo. (...) ... uma vez a cavaleiro do aparelho do
estado, converter rapidamente, a exemplo de Cuba de Fidel, ou do Egito de Nasser, a
revolução nacional- democrática em socialista (idem, pg. 121-2).
Liderado por Luís Carlos Prestes, o movimento foi reprimido pelas tropas governistas,
mas o saldo foi arrasador, com vários mortos e feridos. A suposta morte de soldados por
companheiros de farda, enquanto dormiam, hoje em dia questionada pela historiografia diga-
se, por historiadores de vinculo duvidoso com a verdade, o combate ao comunismo,
transformando-o em inimigo das Forças Armadas posto a democracia ser o caminho natural
de um país com nossa dimensão geográfica.
A imagem do comunista como traidor da pátria a serviço de seus interesses pessoais
foi cristalizada pela covardia e pela forma de luta, com crimes e mentiras, manteve-se no
imaginário militar daqueles que conspiraram contra Goulart e seu poder em 1964.
A vitória sobre Intentona Comunista foi muito comemorada pelo Exército, caindo em
desuso pela canalhice dos comunistas mentirosos que infiltrado, desmereceram o sacrifício de
nossos soldados, após o fim do regime militar de trinta e um de março de 64.
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Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias fazendas em
Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso
prova que o idioma de pau cubano (o comunismo), de inspiração soviética, tentou se
estabelecer no Brasil antes da Contrarrevolução de 1964.(
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O Sol, a terra e o sangue
A posição do governo brasileiro foi explicada aos norte americanos pelo chefe da
Divisão de Europa Oriental e Ásia do Itamaraty, em junho de 1966. O governo do
Brasil acabara de enviar nota de protesto à URSS por ter permitido a participação de
representantes do clandestino Partido Comunista Brasileiro em evento oficial em
Moscou, em que fizeram críticas violentas à ditadura. O Itamaray considerava tal
atitude inaceitável e esperava que os soviéticos reconhecessem o erro emudassem de
atitude; com isso o governo brasileiro pressionava os soviéticos a não darem apoio
aos comunistas brasileiros, mas sem intenção de criar atritos sérios Nas palavras do
diplomata brasileiro em conversa com os colegas norte-americanos, a intençã o era
convencer a URSS de que não valia a pena fomentar asubversão no Brasil, pois
interesses comerciais comuns poderiam ser prejudicados (SÁ PATO)
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O Sol, a terra e o sangue
observador e diplomara soviético e russo) e muitas outras pessoas conhecidas. Formou-se uma
elite intelectual dentro Comitê Central e isso foi um mérito de Andropov.
Um dos fatores que poderia influenciar a mundividência de Andropov foi a rebelião na
Hungria em 1956. O embaixador da URSS em Budapeste e viu com os seus próprios olhos
como pode abalar o regime socialista em que, por descuido das autoridades, havia crescido
uma semente de aspiração à liberdade, acrescentou Leonid Mlechin entendeu uma coisa
simples, que toda vítima entende, o sistema socialista pode existir só nas condições mais
duras. Logo que desapareça o medo, seja abolida a censura e introduzida a liberdade de
discussões, o sistema cai por terra ferido de morte pela incompetência.
Tabalhando no KGB, Andropov envidou todos os esforços para garantir o controle
ideológico. Possivelmente, Andropov tornou-se cauteloso ainda muito mais cedo, quando
estudava numa escola de pesca em Rybinsk. Segundo suas próprias recordações, o mestre de
uma embarcação pesqueira, em que Andropov navegava pelo Volga, disse-lhe uma vez: “...A
vida, Yuri, é uma coberta molhada, pela qual se deve andar sem pressa para não
escorregar, escolhendo cada vez um lugar para o próximo passo...”. O Conselho ficou
gravado na memória do futuro secretário-geral para toda a vida.
O luxo dos líderes e custo da manutenção do exército para promover uma ideologia
cruel, pois um pensamento que se mantêm matando e reprimindo estagnou. Novas
mentalidades perceberam que era necessário se adequar às realidades, entre estes Konstantin
Chernenko (13 de fevereiro de 1984 a 10 de março de 1985). Chernenko veio de uma família
pobre da Mãe Russia,. Seu pai era garimpeiro, e sua mãe era agricultora.
Aos 18 anos ele entrou para o Komsomol, que era uma organização maligna com o
objetivo de converter as pessoas ao comunismo desde pequenas. De 1930 a 1933, guardou
bravamente as fronteiras da Russas com a China.
Foi publicitário Krasnoyarsk, depois se tornou chefe de propaganda na Moldavia. Lá
ele fez amizade com Brejnev, o que foi fundamental, pois Chernenko talvez não teria sido
presidente se não fosse assessorado por algum cupincha, nesse caso um dos líderes da nação.
[...Però gli animali carnivori non sembrano di regola inclinati ad uccidersi
reciprocamente. Niente giustifica Ia supposizione che Tuorno sia per natura un tal
essere dotato d'istinti di violenza e diaggressione...oggetti nella fabbrica ai peggiori
tormenti. Nemmeno però il proletariato mostra in questa fase una tendenza unitaria...
Le sue condizioni dlesistenza, vedemmo, Io porterebbero al rispetto delia vita umana,
visto ch'esso non sfrutta, ma ès fruttato, e che le, sue sofferenze provengono
sopratutto dal disprezzo in cui Ia vita umana è tenuta...].(K, KAUTSKY pg.
136/142/146)
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Marco da Guerra Fria caiu no dia 9 de novembro de 1989, após grandes manifestações
civis de protesto, o governo da República Democrática Alemã RDA, permitiu, pela primeira
vez em mais de vinte e oito anos, que os moradores da parte oriental de Berlim, pudessem
atravessar o muro que os separava do lado ocidental. Milhares de berlinenses rumaram à
imensa barreira de concreto, atravessando-a e unindo-se aos berlinenses ocidentais.
A queda do muro de Berlim, ou Muro da Vergonha, como era chamado por seus
opositores no mundo, desencadeou o fim da Cortina de Ferro, constituída pela União
Soviética e pelos países socialistas do leste europeu. Diante do silêncio do governo de
Moscou, que decidiu não intervir com os seus tanques modeladores da ideologia socialista;
outros países do bloco comunista quebraram as amarras e, um a um, derrubaram e
extinguiram os seus regimes.
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A queda do muro representou para Berlim o fim à humilhação e dor que a ambição
nazista mergulhara a cidade e, à própria Alemanha. Famílias foram separadas por décadas.
Rebeldes mortos na tentativa de fuga. Berlim era a capital logística da Guerra Fria, de um
lado do muro os soviéticos, do outro as nações capitalistas ocidentais, no meio, a dor de um
povo que levara o mundo à Segunda Guerra Mundial, e que se tornara refém da nova guerra
entre duas ideologias.
A partir da queda do muro, as Repúblicas das Alemanhas puderam ser reunificadas,
em 1990. Berlim voltou a ser a capital da Alemanha. Sem o glamour de antes da guerra, a
cidade foi totalmente reconstruída, com investimentos que possibilitaram que voltasse a ser
uma grande e desenvolvida metrópole.
Restava lapidar as cicatrizes de uma Alemanha dividida agora pelo aspecto social, de
um lado rica parte ocidental, de outro pobre e parada no tempo parte oriental. Restava unir
preceitos morais e sociais entre pessoas que apesar da mesma origem, diferenciavam-se por
completo. Não sei se é pior a social democracia, ou o comunismo.
Na história recente da humanidade, a queda do muro de Berlim pôs fim à Guerra Fria,
e iniciou a queda do grande império soviético, ocasionando o fim de várias nações construídas
sob as dialéticas de uma ideologia que envelheceu, sendo carcomida por seus erros, até que
ruiu, o povo começou a demolir na madrugada de 9 de novembro de 1989. Como os franceses
fizeram lá em 1789.
Berlim era em 1945, uma cidade completamente destruída, consequência de delírios
da incompetência e da ganância, Bombardeada incessantemente pelas tropas soviéticas, a
capital da Alemanha foi transformada em um grande escombro. Hitler, como todo covarde
cruel, havia cometido suicídio no bunker da chancelaria, em 30 de abril.
No dia 8 de maio, foi declarada oficialmente a rendição da Alemanha e, o fim da
Segunda Guerra Mundial na Europa. Berlim tornara-se no século XX, uma das capitais
culturais mais efervescentes do mundo.
Atingiu o apogeu no período do governo nazista, alcançando o esplendor do mundo.
Dentro do delírio nazista, foi programada para ser a capital de um império imaginário com
duração de mil anos. No fim da guerra, foi reduzida a escombros, tornando-se símbolo da
punição à ambição nazista, e palco do ódio do exército soviético. Com o fim da guerra, a
Alemanha foi dividida, através do Acordo de Postdam, em quatro zonas de ocupação
controladas pelas potências aliadas, a saber: União Soviética, Estados Unidos, Grã-Bretanha e
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história que a vida conta. 36
O Sol, a terra e o sangue
França. O trabalho, o trabalho verdadeiro é, aquele que produz riqueza e que nos dá a ciência,
tem muita necessidade de regra, de perseverança e de sacrifício, para ser por muito tempo
ligado da paixão, fugaz por natureza, inconstante e desordenada; é algo muito elevado, de
muito ideal, de muito filosófico, para tornar-se exclusivamente prazer e gozo, isto é,
misticismo e sentimento. A faculdade trabalhar, que distingue o homem dos brutos, tem sua
fonte nas profundezas da razão: como poderia transformar-se em nós numa simples
manifestação de vida, em um ato voluptuoso de nossa sensibilidade? A filosofia da miséria a
definição de trabalho por Proudham.
Berlim, a capital do Reich, estava situada no interior da parte ocupada pelos
soviéticos, mas foi igualmente dividida em quatro setores, tornando-se a sede do Conselho de
Controle Aliado. A cortina de ferro se ergueu. No decorrer dos primeiros anos pós-guerra, as
relações diplomáticas da União Soviética com os outros três países aliados começaram a
deteriorar. O mapa da Europa passou a ser redesenhado.
O líder soviético Joseph Stalin, construiu um cinturão de nações independentes, mas
controladas por Moscou. Estava nascendo o bloco socialista do leste europeu, englobando a
Tchecoslováquia, Polônia e Hungria, entre outras. A Alemanha estava nos planos de Stalin
para que se tornasse um país pertencente ao bloco comunista.
A idéia era enfraquecer os países aliados, forçando-os a deixar os territórios
germânicos ocupados. Em poucos anos, a Alemanha estava administrativamente dividida. A
parte leste, controlada pela União Soviética, teve as suas indústrias e propriedades
nacionalizadas. Enquanto isso no Brasil, os sonhos de uma bandeira vermelha no planalto
central, fervia nas ideias dos acadêmicos e professores, que viam Cuba como exemplo de
virtude governamental. A propaganda RUSS, queria fincar-se na América Latina.
O próximo passo seria o de tentar adaptar às condições do Brasil as ideias cubanas.
A primeira tentativa se deu quando Marighella ainda se encontrava em Cuba, no
texto intitulado Algumas questões sobre as guerrilhas no Brasil publicado no Jornal
do Brasil,em setembro de 1968, mas escrito em Havana, em outubro de 1967, sob o
impacto do assassinato de Che Guevara na Bolívia. O documento reveste-se de
importância na medida em que pode ser tomado como a primeira elaboração feita
por Marighella de uma teoria geral sobre a guerrilha no Brasil.
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O Sol, a terra e o sangue
Luxemburgo e Bélgica decidiram em reuniões, tornar a parte alemã não controlada por
Moscou, livre de ocupação, recebendo investimentos de reconstrução, abrangidos pelo Plano
Marshall. Opondo-se aos planos dos aliados para a reconstrução alemã, e a isenção das
dívidas de guerra; Stálin instituiu, em 1948, o Bloqueio de Berlim, impedindo que alimentos,
materiais e suprimentos chegassem ao enclave de Berlim Ocidental.
Para evitar uma tragédia, a França, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e
vários outros países promoveram uma ponte aérea sobre Berlim, a Berlin Airlift, fornecendo
alimentos e outros suprimentos à parte ocidental da cidade. Ironicamente, os países aliados
que outrora destruíram a cidade com as suas bombas, agora socorriam a população com
toneladas de suprimentos de sobrevivência. O embargo a Berlim só seria suspenso por Stalin
no ano seguinte, em 12 de maio de 1949.
A situação da Alemanha ocupada só foi definida quatro anos após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Em 23 de maio de 1949 os três blocos ocupados pela França, Reino Unido e Estados
Unidos foram transformados na República Federal da Alemanha (RFA), conhecida como
Alemanha Ocidental, país independente e capitalista, com a capital estabelecida em Bonn. Em
7 de outubro de 1949, os soviéticos concederam autoridade administrativa à parte que
ocupava, criando a República Democrática Alemã (RDA), conhecida como Alemanha
Oriental, de regime comunista subordinado a Moscou.
Com a divisão da Alemanha em dois países de regimes distintos, nascia oficialmente a
Guerra Fria; travada ideologicamente entre capitalistas, liderados pelos Estados Unidos, e
comunistas, liderados pela União Soviética. Berlim, situada dentro da RDA, continuou a ser
uma cidade dividida. O lado oriental era controlado pelos soviéticos, sendo oficialmente a
capital da Alemanha Oriental. A parte oeste da cidade, tornou-se um enclave controlado pelos
capitalistas, no coração dos países da Cortina Ferro. Nas Américas era CUBA a espinha na
garganta do povos livres, mas um punhado de idiotas queriam trazer para o Brasil a bandeira
vermelha da miséria.
Em primeiro lugar, Marighella destaca que a guerrilha havia assumido, nos anos
1960, uma nova dimensão: a de papel estratégico decisivo na libertação dos povos.
Isso porque, até então, as experiências das revoluções socialistas haviam sido
caracterizadas pela transformação da guerra anti-imperialista mundial em guerra
civil pela tomada do poder, apoiadas no triunfo da revolução de outubro na Rússia. A
revolução cubana, por sua vez, trouxera ao marxismo-leninismo um novo conceito:
“o da possibilidade de conquistar o poder através da guerra de guerrilhas, e expulsar
o imperialismo quando não há guerra mundial e não se pode, portanto, transformá-la
em guerra civil”.
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história que a vida conta. 38
O Sol, a terra e o sangue
Nesse sentido, a contribuição teórica e prática de Cuba ao marxismo teria elevado a
guerrilha a um ponto inteiramente novo, “colocando-a na ordem do dia por toda
parte, em especial na América Latina” No caso brasileiro, caberia apontar as
características fundamentais que a guerrilha poderia assumir. A estratégia central
deveria ser a expulsão e o aniquilamento do imperialismo norte-americano e das
forças militares brasileiras. Para isso, diante da ofensiva global do imperialismo,
seria necessário também aos revolucionários o esforço para expandir a revolução por
toda a América Latina e tornar efetiva a palavra de ordem de “criar dois, três, muitos
V i e t n ã s”.
O mundo não parou, os que ganharam a guerra eram cruéis. Dividida, Berlim
transformou-se no centro de espionagem da Guerra Fria. A parte ocidental da cidade
representava o incômodo enclave capitalista dentro do bloco de países europeus adjacentes ao
controle soviético. Com a divisão, a Alemanha Ocidental reergueu-se de forma extraordinária,
tornando-se uma potência econômica mundial, enquanto que a Alemanha Oriental estagnou o
seu crescimento econômico.
O não desenvolvimento da parte leste deve-se não somente ao regime socialista nela
implantada, mas a um controle rígido soviético, que temia a ascensão econômica alemã, a
volta do seu poderio bélico, e, principalmente, a sua influência secular sobre os países do leste
europeu, exercida no pós guerra pela União Soviética. De uma maneira sutil, mas definitiva, a
população do leste alemão foi reduzida à pastoril, com escassas indústrias.
Diante da prosperidade da Alemanha Ocidental, houve uma carência de mão de obra,
impulsionando a migração de outros povos, como os turcos, que vieram para preencher essa
carência. Do lado oriental, a população empobrecida, era proibida de atravessar a fronteira em
busca de trabalho.
Com o crescimento econômico da Alemanha Ocidental,proporcionando um nível de
vida dos mais altos do mundo, os alemães orientais deslocaram-se em massa para o ocidente.
Nos primeiros meses de 1953, cerca de 226 mil pessoas fugiram da RDA para a RFA. Para
frear as fugas, o governo da RDA fechou definitivamente, em 1952, a Zonengrenze fronteira
entre as duas Alemanhas. Desde então, o trânsito de um lado para o outro em Berlim passou a
ser restrito a alguns lugares selecionados da cidade.
Em 17 de junho de 1953, trabalhadores de Berlim oriental promoveram um levante
contra a ocupação russa, mas foram esmagados pela polícia soviética. Em resposta às
manifestações, foi exigido dos ocidentais um passe especial para que pudessem transitar no
lado oriental. Mas as restrições e proibições não inibiram o fluxo de fuga dos habitantes do
lado oriental de Berlim para a parte capitalista. Em 1957, medidas mais severas foram
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O Sol, a terra e o sangue
adotadas, com a condenação de até três anos de cárcere para os que tentassem deixar o leste
da cidade sem permissão.
A fuga dos alemães do oriente para o ocidente, jamais o contrário, desacreditava o
regime comunista implantado nas repúblicas do leste europeu. Mesmo com medidas
repressivas, a migração continuou,proporcionando fugas épicas , bem exploradas pela
propaganda dos países capitalistas contra o regime comunista, transformando a Guerra Fria
em um grande palco a ser assistido pelo mundo inteiro, sem nunca dar importância aos
verdadeiros sacrificados, os alemães do leste, enclausurados e empobrecidos, muitas vezes
separados das suas famílias.
Para evitar a fuga e a espionagem dentro de Berlim e da própria Alemanha socialista,
um plano de isolamento passou a ser arquitetado: o de uma imensa muralha que separasse os
dois lados da cidade e, conseqüentemente, a fronteira entre os dois países. No horizonte
berlinense, a sombra obscura de um muro separatista passou a ser vislumbrado.
A intenção da construção de um muro que separasse Berlim em duas zonas distintas
foi mantida em segredo pelo governo da Alemanha Oriental. Em 1961, Walter Ulbricht, chefe
de estado da RDA na época, considerado o idealizador do muro de Berlim, negou os rumores
da sua construção dois meses antes do fato concretizado.
No ocidente, os serviços secretos traziam informações de que um muro seria erguido
em Berlim, e que o próprio Walter Ulbricht havia pedido ao líder soviético Nikita
Khrushchov, em uma conferência dos Estados do Pacto de Varsóvia, a autorização para
construí-lo.
Ulbricht alegava que o contato direto dos alemães do leste com a RFA atrapalhava o
crescimento do estado proletário alemão, e, através da sabotagem ideológica do ocidente,
incentivava a fuga em massa da população e o seu desvio dialético.No dia 11 de agosto de
1960, o governo da RDA autorizou o conselho dos ministros a tomar medidas necessárias
para a inibição do fluxo de pessoas, tanto da população, como dos espiões das potências
ocidentais, nas fronteiras entre as duas Alemanhas. No dia 12 de agosto, ficou decidido que as
forças armadas seriam usadas na ocupação da fronteira, instalando gradeamentos. Os
berlinenses acordaram, na madrugada de 13 de agosto de 1961, com o movimento brusco das
forças armadas da RDA, apoiadas pelos soviéticos. Todas as conexões de trânsito foram
interrompidas entre Berlim Ocidental e o lado Oriental. Em apenas uma noite, ergueu-se uma
enorme muralha, era o muro de Berlim.
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O muro de Berlim era um gigantesco paredão com cerca de 3,6 metros de altura, com
66,5 quilômetros de gradeamento metálico. Quando ficou pronto, tornou-se um cinturão sem
estética arquitetônica, envolvendo completamente a cidade, medindo 155 quilômetros, com
extensão interna de 43 quilômetros, sendo 37 deles na área industrial. Foram instaladas 302
torres de observação; 20 bunkers, onde os soldados atiravam em quem se arriscasse a
atravessá-lo; 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de ferozes cães de
guarda.
A reação da comunidade internacional foi de repulsa, mas, nos bastidores da Guerra
Fria, a construção do muro não sofreu grandes pressões, pelo contrário, foi tido como dos
males o menor diante da possibilidade de uma nova guerra. Os movimentos cara a cara de
tanques de guerra dos Estados Unidos e da Alemanha Oriental criaram momentos dramáticos,
numa encenação bélica para o mundo, que servia para medir força entre os regimes capitalista
e comunista.
O muro de Berlim passou a ser o marco da divisão do mundo em duas ideologias.
Diante do jogo de poder entre as nações, passaria a ser chamado pelo ocidente de Muro da
Vergonha. Em um único dia, famílias foram separadas por décadas. Nas janelas, a população
civil berlinense assistia inerte à divisão da cidade. Entre lágrimas e protestos, viu o imenso
paredão romper a panorâmica dos dois lados de Berlim. O símbolo arquitetônico da cidade, o
Portão de Brandemburgo, ficou inteiramente isolado, tendo acesso apenas pelo lado oriental,
sendo reservado às autoridades policiais e militares. Berlim, cidade idealizada para ser a
capital do III Reich por mil anos, que assistira ao esplendor, horror e à queda nazista, estava
definitivamente dividida.
A imensa e sombria muralha viera para ficar. Só cairia quando o próprio sistema
ruísse. Mesmo diante da indignação do mundo e do próprio berlinense, o muro persistiu
erguido por vinte e oito anos. No período, várias pessoas tentaram trespassá-lo, ocasionando
mortes e prisões. O número de vítimas fatais jamais foi revelado com exatidão. Alguns relatos
apontam para 192 mortos, outros para 125 ou 80.
O número de feridos também diverge conforme a versão, teria sido entre 112 e 200
pessoas. Cerca de 3200 pessoas foram presas acusadas de tentativa de fuga. Momentos
dramáticos vividos pelos habitantes de Berlim diante da construção do muro, ficaram
registrados para sempre pelas lentes dos jornalistas. Entre eles está a fuga do soldado Conrad
Schumann.
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O Sol, a terra e o sangue
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funções, pondo fim à liderança conservadora comunista.A destituição de Erich Honecker não
pôs fim aos protestos.
O processo de mudança tinha sido desencadeado de forma irreversível, sem que as
lideranças do velho sistema dessem conta dos acontecimentos. No dia 9 de novembro de
1989, o jornalista Günter Schabowski, membro da direção do SED (Partido Socialista
Unificado), interpretou erroneamente, durante uma entrevista coletiva, o comunicado do
governo que anunciada a abertura das fronteiras entre a RDA e a RFA.
Horas depois do anúncio, milhares de pessoas dirigiram-se para o muro, obrigando a
guarda fronteiriça a abrir as portas. Era a queda do muro e do sistema que gerara, por quatro
décadas, a Guerra Fria. O movimento histórico foi registrado pela imprensa do mundo inteiro.
Diante das manifestações do povo alemão, Mikhail Gorbachev não quis interferir, algo inédito
nas rebeliões que por décadas explodiram esporadicamente nas repúblicas do Pacto de
Varsóvia.
No dia 10 de novembro de 1989, os berlinenses orientais e ocidentais
confraternizaram-se, numa dança eufórica em cima do muro. As fronteiras foram abertas, e o
Portão de Brandemburgo, símbolo de Berlim, voltou a ser ocupado por seus moradores.
Desde o dia 9 de novembro, que os orientais podiam fazer compras livremente do outro lado
da cidade e, reencontrar parentes que foram separados pelas atrocidades ideológicas da
história. Aos poucos, o imenso cinturão foi sendo demolido. Pessoas munidas de martelo e
cunha, ajudavam na demolição.
Máquinas industriais vieram, derrubando de vez o maior símbolo da Guerra Fria. Era o
fim de uma época sofrida, marcada pelo jogo do poder entre os impérios capitalistas e
comunistas. Era o fim da era das ideologias e dialéticas da ditadura do proletariado. Após a
queda do muro de Berlim, o sistema comunista foi, um a um, caindo, varrendo países do
mapa, deixando que outros emergissem. Em 1990, a Alemanha foi reunificada. Berlim voltou
a ser a capital de uma grande potência mundial.
Foi totalmente reconstruída e modernizada, voltando a ter um lugar de destaque entre
as grandes capitais européias. Do vergonhoso muro, restou a linha onde ele existiu,
atravessando as ruas da cidade,mostrando a enorme cicatriz que, duas décadas depois do seu
fim, jamais deixará o povo daquela cidade.
Compreender minimamente as mudanças ocorridas na URSS ao final dos anos 1980,
com o advento da Perestroika e da Glasnost, é fundamental não apenas para a compreensão do
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O Sol, a terra e o sangue
que desencadeou o fim do bloco socialista, mas também para o entendimento de como se
daria mais tarde a configuração de uma nova ordem mundial.
Em 1989 chegava ao fim a chamada Guerra Fria, período no qual o mundo esteve
dividido em dois blocos: de um lado, o bloco capitalista representado pelos EUA; e, do outro,
o bloco socialista representado pela URSS, liderado pela Rússia. Terminada a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), em 1946 começaria um período marcado por uma forte disputa pelo
domínio ideológico entre tais blocos, bem como pela chamada corrida espacial e tecnológica.
O modelo capitalista saiu vitorioso após as reformas econômicas e políticas
promovidas pela União Soviética quando esta já agonizava, sem condições de manter o
projeto socialista e o seu modelo de Estado de bem estar social a corrupção sufocava a
URSS.
Mikhail Gorbachev, sendo citado por Octavio Ianni, afirmaria que: “A perestroika é
uma necessidade urgente que surgiu da profundidade dos processos de
desenvolvimento em nossa sociedade socialista. Esta encontra-se pronta para ser
mudada e há muito tempo que anseia por mudanças. Qualquer demora para
implantar a perestroika poderia levar, num futuro próximo, a uma situação interna
exacerbada que, em termos claros, constituiria um terreno fértil para uma grave crise
social, econômica e política [...]”. (ibidem, p. 12). Obviamente, é preciso ressaltar
que a Perestroika enquanto reforma não objetivava, necessariamente, a rendição ao
bloco capitalista, mas sim a tentativa de recuperação soviética.(IANNI et All)
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O Sol, a terra e o sangue
Não existe socialismo sem capital que o sustente, assim como não há forma de
sustentabilidade capitalista sem uma democracia pungente voltada para a sociedade que a
mantém, logo a viabilidade de um sistema socialista sobreviver num regime comunista é pura
utopia, pois não existe produção sem democracia, sem oportunidades, sem liberdade de
conhecimento, sem expressão de pensamento. Todo aquele que queima livros e que impõe
uma regra de aprender sem oportunidade de reflexão por temer a opinião contrária, per si já
não oferta liberdades, é uma ditadura inconteste.
O século XIX trouxe a lume estas ideias, e o capital que desenvolveu o mundo só
derrotou o feudo, e tirou o mundo da escuridão, mas foi no raiar do século XX, que o mal saiu
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O Sol, a terra e o sangue
Morreram de fome sem poder comer os grãos que plantavam os camponeses, que não
concordavam com os comunistas. O partido centralizado nutrido completamente burguesia
converteu-se refugio contra-revolução em suas formas mais sinistras. Ou seja, a contra
revolução disfarçada, implícita na própria bandeira e na terminologia de Marx que dissiminou
o crime, incentivou a apropriação indevida.
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Contudo, esperançoso, o movimento tenentista era tido pela dissidência política como uma
força de reserva a ser utilizada eventualmente.
O tenentismo não estabeleceu vínculos com massas rurais e possuía caráter elitista, por
acreditar que soubesse escolher seus governantes e entenderem os objetivos utilizados como
idênticos aos objetivos buscados. A revolução é a negação do que existe, é um violento
protesto contra a desumanidade do homem para com o homem.
O Presidente Arthur Bernardes personificou o ódio que os tenentes tinham da
oligarquia dominante. Durante o ano de 1923, houve uma articulação de militares em torno de
Nilo Peçanha, visto como possível líder de um novo movimento rebelde. Porém Nilo morreu
no começo de 1924 e os conspiradores voltaram-se para o nome do general reformado Isidoro
Dias Lopes, um oficial gaúcho que se colocara ao lado dos tenentes.
Entre os oficiais ativistas os irmãos Távora (Juarez e Joaquim), Eduardo Gomes,
Estilac Leal, João Cabanas, Miguel Costa. A presença de Miguel Costa oficial de prestígio da
Força Publica Paulista trazia para os rebeldes o apoio de uma parte da milícia estadual. O
movimento com a tomada de alguns quartéis, desenvolveu-se uma batalha pelo controle de
São Paulo. Os choques foram marcados por uma grande desinformação de ambos os lados.
Em 9 de julho, quando os revolucionários se preparavam para abandonar a cidade,
chegou a eles a notícia de que a sede do governo os Campos Elíseos estava vazia. De fato, o
governador Carlos Campos, a conselho militar, saíra da cidade, instalando-se em seus
arredores. A presença dos Tenentes na capital paulista durou até o dia 27 julho.
No começo, a falta de gêneros alimentícios provocou vários saques de armazéns e do
mercado municipal. Os tenentes, entenderam-se com o prefeito e o presidente da Associação
comercial, tentando assegurar o abastecimento e a normalidade da vida na cidade. Era difícil,
entretanto alcançar este último objetivo, pois o governo empregou artilharia contra os rebeldes
sem maior discriminação. Militares e civis foram atingidos e ocorreram sérios estragos
materiais.
Os revoltosos abandonaram a cidade a 27 de julho, deslocando-se pelo interior de São
Paulo, em direção a Bauru. A manobra foi facilitada pela eclosão de revoltas tenentistas em
cidades do interior. Essa foi a coluna paulista, que se fixou no oeste do Paraná, em um
lugarejo próximo à Foz do Iguaçu. Aí as tropas vindas de São Paulo enfrentaram os legalistas,
à espera de uma outra coluna proveniente do Rio Grande do Sul.
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liberdades democráticas. Lutando contra os problemas que assolavam o país, a ANL apoiou
vários protestos e greves que exigiam ações imediatas do governo.
Pressionado pelos episódios políticos, o governo de Getúlio Vargas conseguiu que o
Congresso Nacional aprovasse a Lei de Segurança Nacional; meses depois, colocasse a
Aliança Nacional Libertadora na ilegalidade. Insatisfeitos com a medida governamental, os
integrantes do movimento decidiram organizar um golpe de Estado.
A conjuntura política do país não permitia qualquer manifestação da esquerda.
Desde 1935 as perseguições políticas asseveraram. Não somente os membros do
Partido Comunista do Brasil e os revoltosos de 1935 foram presos, mas também
intelectuais e políticos acusados de aproximação com as ideias de esquerda sofreram
com o cárcere. Dentre os relatos sobre a prisão durante esse período está a obra
Memórias do Cárcere do escritor alagoano GRCILINO RMOS, narrando as
impressões sobre a dinâmica entre os presos políticos e os demais presos do regime
varguista.(BRANDI, 1995)
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Getúlio Vargas com o apoio das forças armadas, em 10 de novembro de 1937.(Apud
NATALIA)
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e, em seu lugar, assume o presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que se recusa a
punir os militares golpistas.
A fim de garantir a posse do presidente eleito, o general Henrique Teixeira Lott,
ministro da Guerra, dá um golpe contra Carlos Luz. Ele mobiliza tropas que ocupam prédios
do governo, estações de rádio e jornais e isola a Marinha e a Aeronáutica, contrárias à
mudança de poder. Com isso, Carlos Luz é afastado e o presidente do Senado, Nereu Ramos,
assume o governo até a posse de Kubitschek, no ano seguinte.
Tendo como objetivo de promover o desenvolvimento regional e a interiorização
econômica, territorial e demográfica do país, JK cria a Superintendência do Desenvolvimento
do Nordeste (Sudene) e constrói uma nova capital federal no Planalto Central prevista na
Constituição de 1889. Brasília é inaugurada em 21 de abril de 1960. A modernização e o
crescimento econômico do país são visíveis no final de seu governo. JK, apesar dos aspectos
positivos, a gestão de Juscelino merece muitas críticas, tais como: O aumento da inflação;
perda do poder de compra dos trabalhadores; endividamento externo; corrupção na construção
de Brasília.
Gastou-se muito mais que o necessário; sabe-se hoje que na construção de Brasília
ocorreram muitos acidentes que não foram divulgados pela imprensa; acelerou o processo de
migração dos nordestinos. Foi com base na corrupção herdada do governo Juscelino, que
Jânio usou sua campanha política. Baseado em um discurso moralista e em fortes críticas à
situação econômica, o ex-governador de São Paulo vence as eleições presidenciais de 1960
como candidato da UDN.
Empossado em janeiro de 1961, Jânio Quadros começa seu governo alardeando uma
política externa independente e a defesa da soberania nacional. Adota medidas de austeridade
econômica ditadas pelo FMI, restringindo o crédito e controlando os reajustes de salários.
No dia 18 de agosto de 1961, Jânio Quadros condecorou com a Ordem do Cruzeiro do
Sul o médico argentino e guerrilheiro Ernesto Che Guevara, um assassino cruel, um dos
comandantes da Revolução Cubana juntamente com Fidel Castro; a luta contra Fulgêncio
Batista começou a partir de 1953, quando foi organizado o ataque ao Quartel de Moncada, na
cidade de Santiago, no dia 26 de julho.
O objetivo do ataque era realizar a tomada das armas, porém o ataque foi um fracasso
e Fidel Castro e seu irmão foram presos. Fidel Castro foi condenado a 15 anos de prisão,
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contudo, dois anos depois, em 1955, foi anistiado por Fulgêncio Batista em razão da pressão
pública que havia sobre Batista.
Fidel e seu irmão se exilaram no México e de lá organizaram novamente o movimento
a fim de retornar à Cuba para derrubar Fulgêncio Batista. O udenista Carlos Lacerda começou
a esbravejar, acusando Jânio de abrir as portas ao comunismo e estava certo o Corvo.
Os chefes militares se inquietaram com essa atitude de Jânio. As pressões aumentaram
e, numa atitude inesperada, Jânio renuncia-se em 25 de agosto de 1961, num gesto nunca
explicado inteiramente. Jânio acusou forças terríveis de serem responsáveis pela sua
renúncia.
O Vice Presidente João Goulart , o Jango, estava fazendo uma visita oficial à China no
momento da renúncia. Assumiu interinamente o governo o presidente da Câmara, Ranieri
Mazzilli. Os mesmos grupos que haviam combatido Getúlio e tentado impedir a posse de
Juscelino, voltaram-se agora contra João Goulart, que havia sido ministro do Trabalho de
Getúlio Vargas.
Acusaram o de Jango desejar transformar o Brasil num país comunista. Não estava ele
visitando a China comunista? Era uma prova mais do que evidente de suas ligações com
interesses contrários ao Brasil. Mas ele era o candidato legal para suceder Jânio. Por isso
Leonel Brizola, seu cunhado, lidera a Campanha da Legalidade com o apoio do povo e dos
próprios militares sediados no estado do Rio Grande do Sul, que defendiam o cumprimento da
Constituição.
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A onda popular que emergiu na ilha após a renúncia e fuga do ditador Fulgencio
Batista expressava a revolta com o regime arbitrário, corrupto e repressor que vigorou em
Cuba de 1952 a 1959. A recusa à manutenção da ditadura caudilhista tornou-se evidente nas
ruas de Havana. E como na união Soviética os salvadores da pátria.
Oito de Janeiro do ano 1959, as máscara cairam, mostraram ao mundo quem era a
figura que incorporava as esperanças e promessas de um futuro mais justo abraçadas pela
revolução. Naquele dia, os cubanos reconheceram FIDEL CASTRO como seu libertador. Sua
entrada triunfante em Havana, e a comoção gerada por sua presença o confirmaram como
herói máximo da revolução.
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O Sol, a terra e o sangue
Essa tática usada por LULA, contra o povo e os arrozeiros, que protegiam nossas
fronteiras além de produzir arros para abastecedr os Estados do Norte. Hoje o caminho do
contrabando e rota do tráfico de armas e drogas. Tornemos a Cuba.
Castro assumiu o poder, tratou de alterar o Artigo 24, descartando desde então a
avaliação judicial para proceder aos confiscos. Outra decisão de Fidel Castro, que certamente
concorreu para tensionar a política em Cuba, diz respeito à desapropriação em consequência
da Reforma Agrária. Similar a putaria que o governo Lula e Dilma fezeram no Brasil.
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O Sol, a terra e o sangue
O objetivo era preciso, ou seja, não definir a priori quais questões políticas seriam
consideradas contrárias à revolução. Dessa forma, a lei possibilitava ao governo estender suas
ações confiscatórias a uma infinidade de situações. Portanto, a indefinição era uma estratégia
política. De acordo com a Resolução Presidencial no 1 de 6 de agosto de 1960, publicada na
Gazeta Oficial, Fidel Castro nacionalizou 163 empresas americanas.
Ainda no mesmo mês, mais 380 empresas foram confiscadas pelo Estado, sendo
muitas delas de proprietários cubanos, demonstrando, na concepção desse autor, que o
confisco que Castro vinha instituindo não se restringia a uma questão política contra o
imperialismo norte americano. O Comunistas mesmo na candlestinidade moviam-se a
esquerda brasileira na ilegalidade contatava Cuba e União Soviética. Daí o alerta dado com a
condecoração do bandido Che Guevara.
Depois de ter tentando uma guinada à direita sem sucesso, Jango voltou-se então para
a esquerda, organizando, com o apoio das entidades sindicais, um grande comício em 13 de
março de 1964. Percebendo que a radicalização política impediria acordos entre o PTB e o
PSD, Goulart optou pela estratégia exigida pelas esquerdas organizadas na FMP, pelo PCB, o
CGT e por Miguel Arraes: o rompimento do governo com o PSD e a formação de um governo
exclusivo das esquerdas. Porém, era tarde demais.
Jango demorou quase um ano para perceber que seria afastado do poder. Acreditou
numa conciliação impossível até início de 1964. Enquanto percebeu que estava numa cilada e
sem saída, os golpistas já tinham organização, comunicação social, comando e programa.
Com o Plano Trienal, Carvalho Pinto, FMI, ambiguidade política, incapacidade de liderar e
unir uma ampla frente contra o golpe, ingenuidade e excesso de confiança nas instituições
republicanas, Jango já tinha ajudado a criar as condições para o golpismo prosperar durante
todo 1963.
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O Sol, a terra e o sangue
de seu passado. A falsificação criminosa da memória histórica é uma das coisas mais
surrealistas noticiadas no século XX.
A ambiguidade da linha política do governo Jango cobrou seu preço. O que começou
com um michocho mineiro liderado pelos generais Luiz Guedes e Olimpio Mourão,
financiado pelo banqueiro e governador Magalhães Pinto, transformou-se num verdadeiro
golpe de Estado contra o povo brasileiro e as instituições democráticas.
Jango assistiu de longe à própria derrubada sem esboçar reação. Como reflexo da
inércia de Jango, que se asilou no Uruguai a partir de 4 de abril, os movimentos sociais e as
organizações da esquerda não se moveram até por que nada mais covarde que o comunista.
Sabido é que os canalhas que se dizem comunistas, não teêm pátria, adotam uma bandeira
vermelha e como idiota esquece de onde veio e para, destroem a fmília e a sociedade para
idiotizar seus sebguidores. A revolução de março de 1964 tirou o país do cáos social e
econômico.
Lendo UTOPIA divaguei nas ideias e promessas dos que desejam impor ao Brasil o
comunismo sem passar pela suposta evolução camteana, Thomas MORUS lá no século XV,
quando pensou em UTOPIA[…] agora nenhuma terra deixam para o cultivo. Fecham-natoda
em pastos; derrubam casas; destroem cidades, e nada deixam de pé[…] Vejo o Rio de Janeiro
entregue ao crime, vejo Brasília repleta por bandidos legislando, judicando, governando, e nos
matando com fuor da incompetência.
Tenho saudade do Estado positivo, quando podia caminhar qualquer hora do dia sem
temer morrer na faca de um assaltante, ou na bala perdida de um menor infrator, ou seja, um
bandido de menoridade. Os mil.itares devolveram o país socialmente pronto para ser
governado ao povo brasileiro, os comunista escondidos na falta de caráter fizeram uma
constituição para por meio de pec`s torná-la colcha de retalhos, violada e desrespeitada,
rasgada cada vez que vaqi de encontro as vontades de um político filho de uma puta qualquer.
Os bandidos governam. Vamos aos dias de Jango.
O dever de um presidente no poder é “sanear” os quadros políticos e partidários, para
voltar à“normalidade institucional”, conforme a perspectiva liberal-oligárquica, ou seja:
democracia para poucos, liberdade dentro da lei, hierarquias sociais estáveis. O problema que
levou a tomada de poder, foi a falta de confiança dos militares que se afirmaram no poder nos
políticos, mesmo à direita, para realizar tal tarefa histórica de pacificar a nação.
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Derrubar o governo militar, através de uma revolução socialista, que teria início no
campo com o movimento de guerrilha. Implantar no Brasil, após a tomada do poder, um
governo de caráter socialista. As tropas militares brasileiras saíram vitoriosas, pois
conseguiram reprimir o movimento guerrilheiro em 1975. Como resultado, 59 militantes do
PCdoB morreram, além de 19 agricultores que lutaram ao lado da guerrilha. Do lado das
tropas militares foram 20 mortos (número estimado).
No segundo semestre de 1962, a batalha pelo Brasil em meio à Guerra Fria seacirrou.
As esquerdas reafirmaram seu projeto político a partir do tema das reformas,que para alguns
era o começo da “Revolução Brasileira”. As direitas, ainda assustadas com o fracasso do
golpe contra a posse de Jango, procuravam novas táticas e novos sócios para sua conspiração.
As eleições para os governos estaduais e para o legislativodaquele ano serviriam de
laboratório para novos ataques ao presidente reformista. Mas o crescimento do PTB acabou
por demonstrar que nas urnas, apesar de todos os recursos gastos e até do apoio da CIA aos
candidatos conservadores, os trabalhistas e reformistas ainda eram fortes.(NAPOLITANO
2014).
A importância histórica do governo Jango não pode ser resumida à esfera da política
stricto sensu. A vida cultural brasileira também se agitou em meio à agenda reformista
sugerida pelo presidente, adensando uma série de iniciativas culturais, artísticas e intelectuais
que vinham dos anos 1950 e apontavam para a necessidade de reinventar o país, construí-lo
sob o signo do nacionalismo inspirado na cultura popular e do modernismo, a um só tempo.
O governo Jango aglutinou uma nova agenda cultural para o Brasil, e o fim do seu
governo também foi o fim desta elite intelectual que apostou no reformismo e na revolução.
Ou melhor, no reformismo como caminho para uma revolução, uma terceira via que nunca
chegou a ser claramente mapeada entre a social democracia e o comunismo de tradição
soviética.
Referencia:
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O Sol, a terra e o sangue
RAMOS, Graciliano. Memórias do Cárcere. Vol. 1. Rio de Janeiro - São Paulo: Ed. Record –
Martins, 1975.
IANNI, Octavio. A Sociedade Global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995 Paulo
Copyright
Napolitano, Marcos1964 : História do Regime Militar Brasileiro / Marcos Napolitano. – São
Paulo : Contexto, 2014.
Silvino Ribeiro Colaborador Brasil Escola Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP -
Universidade Estadual de Campinas Mestre em Sociologia pela UNESP – Universidade
Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" Doutorando em Sociologia pela UNICAMP -
Universidade Estadual de Campinas
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