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O Sol, a terra e o sangue

Todas as doenças sociais nascem das divagações de personagens abnegados,


arrumadores de vidas, principalmente de suas vidas e de seus próximos como familiares,
agregados. Apoiados na arte da política, que pelo tempo tornou-se, a ciência da mentira e da
usurpação; os construtores de mundos enricam empobrecendo aqueles que lhes pagam para
melhorar o ambiente que vivem, a [política que deveria ser a ciência da evolução do ser
humano, edifica-se na escada onde alguns espertos se apoiam para escravisar outros através
de ideologias radicais e mentirosas.
Os que falavam em divisão do trabalho, sem ter tido qualquer responsabilidade social
trabalhista, que apregoavam divisão do Capital, sem nunca ter fomentado qualquer tipo
produção, ou se quer provido o sustento de seus luxos, quiçá tido a responsabilidade de
sustentar sua prole, e aqui deixo claro que o fundador da ideologia marxista era uma destes
parasita que nada produziu, pois não tinha capacidade de construir. Cobradores da ética e da
estética nada produzem, mas ao chegar no poder apropriam-se, benefeciam-se, empoderam-
se, vitimizam-se e por fim destroem tudo que é sólido. Sim bem disse o pensador tudo que é
sólido desmancha no ar.
A chaga do socialismo nasce da divisão do trabalho, pelos que vivenciam o ócio digno,
a divisão do lucro apregoada pelos que jamais investiram na produção; e que da divisão de
renda só entram com proposta, pois não trabalharam para aferir lucro, logo só apropriam-se,
pois alegam terem direitos devidos aos que lhes antecederam. Cobram dividas sociais, direitos
universais, mas não se dão ao trabalho de produzir.
Estes que não acreditam que trabalho é o caminho, acabam sendo estes os que mais
lucram com o suor dos outros os vivaldinos, senhores da verdade incontestes, seguem
desconstruindo e se apoderando dqaquilo que não produzirqam; filiados a organizações
criminosas tidas como partidos políticos, diversificados para melhor dividir o sangue gestado
no solo arado da miséria dissemidada pela mentira propagada de dias melhores.
Alguém já viu um Lider Sindical fazendo algo de útil? A não ser insuflar greves,
promover a discórdia para tirar proveito para si e para os comparsas. O produto do trabalho
sindical é o desemprego, a fome de poder do proletário ergue-se sobre as consequências de
suas mentiras, o desemprego dos que seguem suas bandeiras que nada defedem a não ser o
inatingível. A esquerda sempre esteve, direta e indiretamente, relacionada com o populismo e

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esta ferramenta de mando é avassaladora, haja vista idiotizar, enfraquecer as relações entre o
que contrata, que por vezes atravessa amadrugada para resolver como vai pagar o salário, e o
contratado, que após suas horas de trabalho só volta no outro dia. Em sua maioria, mesmo em
seus setores mais radicais, acredita que se infiltrar nos movimentos de massas é uma técnica
viável de ação política para a esquerda.
Ao mesmo tempo que os grupos e partidos políticos de esquerda organizam-se à parte,
infiltram-se ou aliam-se aos movimentos, campanhas, partidos e lideranças populistas. É o
poder pelo poder, o benefício dos que estão próximos prontos para aferir lucro nas elevadas
taxas e impostos. Como não tem coragem de produzir, o socialista bandido acredita que, o
estado que é sustentado pelo sangue da maioria pobre tem que manter as instituições. Quem
mantem o estado senão o explorado que tanto o socialista diz defender.
Entendo que se alguém hoje encontrasse Esposa de Marx, Jenny von Westphalen. Ela
deveras poderia dar uma visão ampla da canalhice de um revolucionário. Com o fechamento
da Gazeta Renana em 1843, pelo governo prussiano a miséria e a fome, Janny certamente
falaria da fome e da miséria que lhe foi imposta pelo algoz. Karl Max a filha de um Barão da
Prússia com a qual era noivo desde a Universidade. Noivado que foi mantido em sigilo
durante anos, pois as famílias Marx e Westphalen não concordavam com a união, o Barão
sabia que bela bisca era esse canalha.
Do casamento de Marx com Jenny von Westphalen, nasceram sete filhos, mas devido
às más condições de vida que foram forçados a viver em Londres, apenas três sobreviveram à
idade adulta. As crianças eram: JENNY CAROLINE (1844-1883), JENNY LAURA (1845-
1911), Edgar (1847-1855), Henry Edward Guy ("Guido"; 1849-1850), Jenny Eveline Frances
("Franziska"; 1851-52), JENNY JULIA ELEONOR (1855-1898) e mais um que morreu antes
de ser batisado (Julho, 1857). Não foi corajoso nem para sustentar sua prole.
Os filhos Franziska, Edgar e Guido morreram na infância, provavelmente pela vida
miserável materiais a que a família estava submetida, duas das filhas cometeram suicídio:
Eleanor, 15 anos após a morte de Marx, aos 43 anos idade, após descobrir que seu
companheiro havia se casado secretamente com uma atriz bem mais jovem, mas há quem
suspeite que ele, na verdade, Livrou-se dela. Comunista não mata, descarta e Laura, 28 anos
após a morte de Marx, aos 66 anos, junto com o seu marido, PUAL LAFARGUE, por não
querer viver na velhice. Uma genica desnorteada esta do ídolo comunista.

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Marx também teve um filho nascido de sua relação amorosa com a militante socialista
e empregada de sua família, HELENA DEMUTH. A pedido de Marx, Engels assumiu a
paternidade da criança, Frederick Delemuth, e pagando uma pensão, entregou-o a uma família
de um bairro proletário de Londres, assim é traçado o perfil canalha do gênio dos comunista.
LEONARDO KONDER é fiel em dizer que: - “Karl Marx era produto de seu tempo antes de
poder contestar a sociedade capitalista, Marx pertencia a ela, estava espiritualmente mais
enraizado no solo da sua cultura do que admitiria”, e que diante dos padrões da Inglaterra
Capitalista mostrou, traços típicos das limitações de seu tempo. Como moças aristocráticas,
suas filhas tinham aulas de Piano , canto, desenho mesmo que não tivessem desenvoltura para
tais atividades artísticas. Era um pequeno burguês. Como todo cumunista vivia de aparência,
criticado e cuspindo no prato que o alimenta. Gastava bem o que não produzia.
Pierre Joseph Proudhon um francês contemporâneo e amigo de Marx, disse: “Ser
governado significa ser observado, inspecionado, espionado, dirigido, legislado,
regulamentado, cercado, doutrinado, admoestado, controlado, avaliado, censurado,
comandado; e por criaturas que para isso não tem o direito, nem a sabedoria, nem a virtude”.
Assim essa fina nata da sociedade quer socialista, quer anarquista deveria governar,
este pensador, questionou o socialismo contemporâneo pregado por Marx, produzindo
reflexões que resultaram nos Manuscritos de Paris, Por conta disto, Marx foi expulso da
França em 1845 a pedido do governo da Prússia.
Migrou então para Bruxelas para com Engel. Entre outros escritos redigiram o
Manuscrito Manifesto Comunista 1848 na Belgica. Proudhan era anarquista, estava para além
do comunismo A filosofia da Miséria vai além do Capital de Marx. Em Do Princípio
Federativo Proudhon vai afirmar: “Mas, em uma natureza, concreta e viva, como a
sociedade, 0 direito nao pode reduzir-se a uma noção puramente abstrata, aspiração indefinida
da consciencia, 0 que seria lanprmo-nos as ficções e mitos”. ( ... ) todas estas divisões de
partidos entre as quais nossa imaginação cava abismos, todaqs estas divergências de opinião
que nos parecem insolúveis, todos estes antagonismos de sorte que nos parecem sem remédio,
encontram de repente a sua equação definitiva na Teoria do Governo Federativo. (PIERRE-
JOSEPH PROUDHON 2001). Essa diferença de pensamento vai apartar KARL MARX e
PROUDHON, pois Marx sai do estado capitalismo e mantém o estado proletário onde a
prfopriedade passado indivíduo e passa ao coletivo e mantido os privilégio de alguns, e o
capital continua mantendo o homem contralado pelo estado. O anarquista é violento até

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destruir o estado até chegar a anomia, onde as leis deixam de ter importância, pois o coletivo
chegou ao estágio de desenvolvimento onde não há necessodade de estado nem pátria, nem
propriedade. Assim Marx tira a propriedade do indivíduo que trabalhou para construir e trz
para o estado que nada produz.
Em busca de conquistar o poder pela divsão das massas por meio da divisão daquilo
que não produziu os socialistas são mentirosos e desqualificados, nunca socializa o que lhe
pertence,que não raro é produto de furto, pois como vítima contumaz não se digna à verdade.
Na maioria dos casos, entretanto, transformaram-se eles próprios em populistas; enredaram-se
nas técnicas, na linguagem e nas interpretações do populismo. O empenho do sindicalista é
única e exclusivamente gerar capital político para entrar no jogo da política partidária.
Todo Lider sindical é um parasita. Alimenta-se da miséria dos demais, nessa escola em
que são formados os políticos de esquerda e de extrema direita, indivíduos ávidos por
construir seus pés de meias o mais rápido e mais fácilmente possível.
Acreditam os que governam protegidos por esta ideologia, sustentados pelas massas
trabalhadoras, que de fome morrem nos embates para imposição da miséria, como a saída da
escravidão do capital. Ora Karl Marx divagou no Capital sustentado por Engel e por sua
esposa, sem ter tido um centavo seu para aplicar em qualquer forma de produção e dessa sorte
gerar lucro, o ocioso digno deu-se a divagações.
Na sua reflexão dizia que o trabalhador não usufruia do lucro gerado por seu trabalho,
mas fica a pergunta, quem paga o insumo e a estrutura de produção? Que horas dorme aquele
que gera emprego? Certamente bem depois do vagabundo sindicalista, ou bem mais tarde que
seu empregado. Imagina-se que todos são felizes no socialismo, mas não se apregoa que os
que produzem dividem a miséria para que os membros do partido usufruam da fartura, o uso
fruto da produção deriva de investimento, insumo e mão de obra.
Alegação do preguiçoso comunista é que, a produção deveria ser compartilhada entre
os que geram o lucro, pois, o capitalista, aquele que investe, compra o insumo, que gera
emprego, o que oferta o trabalho não tem direito ao lucro, pois na visão do comunista o
trabalho pertence ao que executa.Talvez, seja por isso que, nas sociedades comunistas, o
partido, que se quer trabalha, que nada produz, fica com o fino da produção e mata quem
contra ele se insurge, é quem fica com a melhor parte do bolo produzido, enquanto os
dominados dividem a sobra racionalmente orientados pelos fatos históricos vendidos. O

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proletário, continua proletário pagando de otário para seus líderes ensandecidos pelo poder e
quando acordam estão desarmados e incapacitados de reagir contra a opressão.
O que busca o poder, mente, mentindo cresce, mas sua solidez desmancha-se no Ar da
verdade, quando fome mata, quando conhecimento é assassinado e o crime prevalece até sob
a clava da justiça, que se prostitue, e a toga que um dia branca, ficou preta de tanta injustiça
cometida e tanta corrupção abraçada nas vacâncias da lei. A impiedade da lei no Comunismo
e no socialismo é para alguns que se erguem contra os regimes, a diferença é que o comunista
se impõe pela força das armas assassinas, enquanto o Socialista se impõe encostado em votos
manipulados com leis causoísticas. O próprio Marx vai dizer no Manifesto Comunista: “Tudo
que é sólido desmancha no ar”. O estado dono de tudo e o cidadão força produtora do capital
que mantém as mordomias faz tudo pelos seus líderes, ou morrem sem reagir a ser divino e
poderoso que dizia ser igual.
As atrocidades do venerado Joseph Stalin, cruel assassino orgulho de todo idiota que
usa boina preta e conjunto vermelho. Ídolo de todo bandido, que renega os simbolos de sua
pátria e adota a bosta da foice e do martelo como sua referência,mas nunca plantou e/ou
ceifou um grão de arroz ou trigo na sua vida inútil. Todo regime autoritário e totalitário usa o
vermelho e a ferramenta de trabalho como simbolo de sua inércia, mas trazem em seu bojo o
sangue do verdadeiro trabalhador, que vive pior e não raro trabalha forçado pra manter os
faustos banquetes e regalias dos seus lideres cheios de impáfia. A cegueira do poder proletário
esconde a verdade do poder pelo poder de preguiçosos que se acham melhores que e se auto
intitulam a elite intelctual, tudo vagando mentirosos, que só visam seus humbigos.
Cópias ignorantes de Che Guevara, um assassino louco, descompromissado com a
vida, um médico, que não amava banho, daí a alcunha de Pancho, um jornalista que vendia
mentiras; morreu como viveu. Nasce Ernesto Guevara de la Serna, em 14 de junho de 1928,
Rosário, Argentina, estudou na Universidade de Buenos Aires entre (1948–1953), casou com
Hilda Gadea (de 1955 a 1959) e depois com Aleida March (de 1959 a 1967), era pai Aleida
Guevara, Hilda Guevara, Camilo Guevara, Célia Guevara, Ernesto Guevara. Como todo lider
comunista para o "CHE", a família não tinha peso em sua vida.
Os comunista idiotas atribuem a este verme feitos surreais, pois na realidade tudo que
tocou ficou pior, roubou banco, matou inocentes, assassinou correligionários, desfrutou do
que não plantou, nunca assumiu qualquer responsabilidade, não hesitava em matar, logo era
um homem sem honra, pois jurou salvar vidas enquato médico. Como todo comunista acha

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que pode pegar porque produziu e quem trabalhou foram seus ancestrais, é herdeiro dos
escravos por ter nascido negro, nunca carregou um fardo de cana. Tudo é desculpa para o
meliante se apoderar do que não produziu.
Todo heroi comunista é um hipocrita, mentiroso e ladrão e os que o seguem ignorantes
letrados ou não, analafabetos funcionais que se põem como verdades interpretações advindas
das verdadeiras lavagens cerebrais. Geralmente são parasitas sustentados, a tal elite intelectual
que, na bagagem de leitura, só leu o que convêm para quem o povo que produz é obrigado a
sustentá-la. Estudantes de meia pataca, que cegos seguem seus mestres advindos de outra
geração de idiotas, que se colocam como donos da verdade sem sequer saber para onde vão,
aficcionados da maconha, concludentes de suas graduações anos depois de seus pares que
pensam, as entidades federais estão cheias destes vermes e nós os contribuente pagamos as
dispesas.
Lênin, Trotsky e Stalin, que usurparam o poder na Rússia a partir de outubro de 1917,
cantados como os caudilhos do proletariado, quando na realidade foram quem forjaram os
mecanismos de um sinistro capitalismo de Estado que oprimiu, explorou milhões de pessoas.
Não existe governo socialista, sem capital que o sustente, que o alimente e que torne seus
líderes milionários. Risível é que os bosta que se dizem donos da verdade, não falam do
quanto custa manter um governo socialista e seus privilégios é caro manter os vagabundos e
seus familiares, numa refrescante lembrança, o Nonodáctilo e seus filhos milionários.
Apoiados nas bandidagens de Marikghela, seguindo as orientações carcerárias de Antonio
Gramsc, recorro ao diário da guerrilha urbana pelo olhar de Ustra:
Em 1968, a partir das idéias de Marighella, se intensificam e aperfeiçoam os atos de
terror e as tentativas de implantação da guerrilha urbana e rural. Começam a atuar,
ativamente, algumas das seguintes organizações terroristas: Ação Libertadora
Nacional (ALN), Ala Vermelha do PC do B, Comando de Libertação Nacional
(COLINA), Movimento de Libertação Popular (MOLIPO), Movimento
Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), Movimento Revolucionário
Tiradentes(MRT), Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), Partido
Comunista Revolucionário (PCR), Vanguarda Armada Revolucionaria Palmares
(VAR-PALMARES), Vanguarda Popular Revolucionária (VPR), Resistência
Democrática (REDE) e outras.(USTRA pg.22 2003)

Esse câncer ideológico invadiu nosso país, os amantes do ócio indigno, aderiram e
multiplicaram as mentiras e a discórdia nas Universidades, mas a luta não foi fácil, a
revolução de março de 31 de março de 1964, sabia o que combatia, mas com todo câncer
social o vermes do socialismo ficaram entocados nas mentes egoístas dos pseudos
intelectuais, formados pelo dinheiro do povo, voltam-se contra o povo que os sustentou.

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Na sociedade da imposição socialista, onde o crime é tolerado e as leis são


benevolentes com os desvios de conduta, pois, o proletariado sem propriedade, quando toma o
poder exerce-o de forma coletiva, dessa sorte, o coletivo se mata para produzir e o partido
não mede esforços para dividir com seus membros, o produto do suor de cada camarada,
logo, tudo que é sólido se desmancha no ar, a saber, a grandeza da cultura secular, as tradições
são destruídas, a religião que dignifca o homem é perseguida, pois segundo os teóricos do
comunismo a religião é ópio. Afirmação do Manifesto do Partido Comunista de Marx e
Engels. Um burguês, o outro encostado e improdutivo.
A mente destruidora, nociva do socilaista só busca a covardia da preguiça e do ócio.
Incapazes de fazer o bem pelo bem, buscam apropriam-se do que não produzem, desde os
primórdios os homens de bem buscam dar às crianças força de retitude, lá em PLUTARCO
(POCI 2010) um conselho. A pedagogia socialista destrói a infância e a beleza do simples do
sonho e da esperança que nos impele a construir novos dias. O conhecimento edificador é
destruído pela intolerância a verdade.
Procurem-se para os filhos mestres que tenham uma conduta de vida irrepreensível,
uma moral acima de qualquer censura e que sejam os melhores pela sua experiência.
A fonte e a raiz da honestidade perfeitaencontram-se na educação conforme aos bons
costumes. Tal como os agricultores põem esteios nas plantas, assim os mestres, que
têm bons hábitos, enxertam nos jovens os princípios e os conselhos convenientes,
para que brote neles um carácter recto.(PLUTARCO 2010 p14)

Os novos pensadores que julgam-se as mentes pensantes, afirmam-se elite intelctual,


viciados em drogas, amantes da prostituição, transformadores da natureza humana. Quando
entramos nas reflexões de TROTSKY narrando o campesinato de 1917, no processo de
orientação estudantil da revolução RUSSA, a violência é a mesma usada pelo MST
Movimento dos Trabalhadores sem Terra, os trabalhadores sem teto, que tem tempo livre para
invadir, destruir e nada produzir, perdoem-me, ia esquecendo-me da Via Campesina,
arruaceiros improdutivos; muito próprio dos movimentos socialistas, onde os defensores do
povo, nunca sujam as mãos, com a honestidade do trabalho, nem conhecem o valor do
avental, mas se excedem no uso do martelo que destrói, da foice que degola, e da bigorna, que
sustenta a humanitária carnificina.
Lá em Plutarco os pais eram aconselhados a escolherem seus pedagogos a fim de que
seus filhos se tornassem homens de honra. No nascimento do socialismo, a violência e poder

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eram os viésis da da sustentação, matar impune era a nova ótica. Aproveitaram-se do


momento transformador da guerra tomaram de assalto a Russia e depois da segunda grande
guerra havia neutralizado todo o leste Europeu.

O pacto Ribbentrop-Molotov (Hitler-Stalin) foi selado com o sangue dos comunistas


alemães refugiados na União Soviética, que foram entregues à Gestapo pelas
autoridades soviéticas. Em troca do que? Em novembro de 1940, o chanceler
soviético Molotov visitou Hitler em Berlim; este lhe propôs dividirem o Império
Britânico através de um pacto entre quatro nações (Alemanha, Itália, Japão, URSS),
comprometidas a respeitá-lo, concedendo à URSS o Golfo Pérsico e a costa do Mar
de Arábia. Stalin respondeu exigindo, além do concedido, Finlândia, Romênia,
Bulgária, e partes da Turquia, da Hungría e da Pérsia; a coisa não foi adiante: a
partilha da Europa, ao contrário, foi cuidadosamente planejada, e em parte levada à
prática. Embora o ponto de vista anticomunista do autor perpasse cada parágrafo de
sua obra, não está fora a realidade a afirmação de que “(Stalin) enxergava (no pacto)
uma aliança de longo prazo na qual os dois ditadores dividiriam Europa, os Balcãs e
até o Oriente Médio em esferas de influência, o que se comprova nos protocolos
secretos do pacto quando este foi finalmente assinado, a 23 de agosto de 1939” .
(COGGIOL)

Enquanto o chão sugava o sangue sagrado vertido no suor do capital, produzido pelos
trabalhadores de verdade e roubado pelos que desejam dividir, o capital, sustentador da
vagabundagem socialista, apreciadores do luxo e dos bens que o capital oferece, quem
sustenta no poder os socialistas são os que morrem de fome e agradecem pelo bolsa
vagabundagem, que sustenta a miséria. Num país em que o único empregador é o Estado, a
oposição significa morte lenta por inanição. Cruéis na arte de matar.
O velho princípio da imposição: ...quem não trabalha, não come...( Leon Trotsky).
Chavão que para os comunistas, só se aplica aos que habitam fora das castas dominadoras do
partido. Se para se manterem no poder poderem entregar os camaradas o fazem. Roubam e
matam em nome de uma liberdade imoral, pois não teem bases religiosas, nem tão pouco
sustenção ética no proceder. A política quando exercida pela corja sedenta de poder, sem
qualquer preparo moral e intelecual e sem compromisso a miséria é certa.
O desespero da Venezuela destuída por bandidos armados, achacando um povo
miserável, que se deixou macular, o socialismo tira de onde não põe, destroem as fontes de
renda, depois obrigam os pobreza morrerem de fome. Quando vejo a massa venezuelana
marchando mendincante sindo de seu país fugindo fome e da miséria viajo na história do ano
de 1917. Agradeço Deus pelos anos 1990 quando despencou o muro da vergonha.

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A natureza autoritária, genocida e centralizadora do bolchevismo é a maior


exemplifcação da estruturação da sociedade comunista, a covardia nunca abandonou os que
adotaram a badeira vermelha como pendão, não estamos aqui fazendo apologias, mas
baseando-nos, em fatos concretos, como podem ver nos assustadores indicies de assassinatos
de operários e camponeses registrados na história, executados em nome do Governo
Revolucionário de Operários e Camponeses, por ódio e pelo ódio esmagam o que não
compreendem. O fim da propriedade privada debruça na propriedade estatal, que divide o
lucro entre os membros do partido.
Os encarcerados nos campos de concentração, não só com Stalin, mas antes, entre
1920 e 1921, com Lênin no poder, os condenados a morrer de fome ou pestes não existe outra
maneira de se manterem no poder, os comunista, senão pela violência e pela desagregação
social. Stalin só brutalizou mais ainda o regime Russo. Essa maldição atravessou o Oceano
nos anos cinquenta, a morte de Vargas era vista como o momento para os comunistas tomarem
o poder no Brasil, Castro se movimentava em Cuba ameaçando Fugêncio Batista, a União
Socialista Russa Soviética apoiava essa revolução, a ilha era a espinha russa na garganta norte
Americana. Imposto o comunismo na ilha tudo ficou no controle de Fidel Castro e seu
partido. Esta passou a ser o ponto de partida das movimentações do comunismo na América
Latina.
A historia está cheia de repetições, Che Guevara, o Comandante Zero e outros loucos
ditos libertadores, os Castros e os paredões cubanos, orgulho de todo político idiota, que tenta
fazer do nosso país um campo de miseráveis esfomeados como a vizinha venezuela. O lixo
que usa a bandeira vermelha é tão cruel como a vermelha e ressussitada REDE, composta por
bandidos disfarçados de Salvadores da Pátria.
Canalhas que nada constroem para o pagador de impostos, pois é isso que o povo
brasileiro é, pagador de impostos, sustentador de vampiros; e o castrador comunista
disfarsado de trabalhador de gente igual, abasta a família e seus sócios, enquanto, fomenta a
miséria com migalhas, assegurando o curral de miseráveis seguidores.
Cem anos depois dos dias sombrios, vermelhados de sangue de 1917, os idiotas
Bolivarianos matam de fome quem não se verga aos delírios de prosáico moleque que
desmoraliza uma linda nação, uma das mais ricas nações da América do Sul, terceira nação
produtora de pretóleo do mundo, vendo seus filhos morrerem de fome, transformados em
mendicantes, devido um lixão de idéias, cultivadas com sangue e miséria, é duro ver o

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orgulhoso povo Venezuelano destruído pelo comunismo, e pior ainda é ver o livre povo
brasileiro quer embarcar nessa mentira pregada pelo Forum de São Paulo, uma quadrilha
organizada pelo bandido LULA DA SILVA, um safado que se multilou para não trabalhar.
Governados por um canalha ditador, ladrão como todo lider vermelho de Stalin a Fidel Castro,
que macaqueados por Chavez o mais idiota das Américas, que deu à Venezuela um imbecil
como lider.
Segundo Trotsky, em texto de meados de 1940: “A guerra mundial é a continuação
da última guerra. Mas continuação não significa repetição. Como regra geral, uma
continuação significa um desenvolvimento, um aprofundamento, uma acentuação”.
Na Enciclopedia Storica de Massimo Salvadori aponta-se o caráter mais
“ideológico” (democracia vs. fascismo) da Segunda Guerra Mundial em relação à
Primeira. Quanto ao caráter da guerra, afirma-se: “Bombardeios maciços,
frequentemente de natureza terrorista, foram realizados sobre um grande número de
cidades, muitas das quais foram totalmente arrasadas, causando imensos estragos,
provocando sofrimentos desumanos e destruindo para sempre grande parte da
herança histórica [da humanidade]” (grifos nossos). 3 Não se poderia descrever
melhor, sinteticamente, a barbárie em ação. A Segunda Guerra Mundial foi, antes do
mais, um retrocesso histórico da humanidade em seu conjunto. Há outra diferença
importante entre os dois conflitos mundiais. A Revolução de Outubro de 1917 foi o
acontecimento mais importante da Primeira Guerra Mundial, e o principal fator que
precipitou seu fim.

Todo socialista é mentiroso e hipócrita, visto que combate a propriedade privada, mas
tem sua propriedade ou está prestes a adquirir, contudo não abre mão do que tem em favor de
ninguém. É errôneo o conceito de um Lênin bondoso, rodeado de um entorno maldade, bem
como será errônea a idéia de um czar bom cercado de cortesãos maliciosos, já que o mesmo,
mentiroso VLADIMIR LENIN , que governou a Russia de 8 de novembro de 1917 a 21 de
janeiro de 1924, não bastasse como engoldo e as promessas de dias melhores, os russos foram
forçados trocar Czar por um proletário que nunca trabalhou, nunca produziu, mas
autodenominou-se trabalhador e matou o Czar que o povo recebeu como ordenado por Deus a
governá-los.

A predisposição universalista da revolução bolcheviquese expressa não


apenas na simbologia geral adotada pelo novo regime (a bandeira vermelha
como emblema, a Internacional como hino), mas também no próprio nome
que foi escolhido, em 1922, para designar a nova entidade política nascida
da revolução, ou seja, União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Os dois
adjetivos definiam o caráter político da nova entidade, embora o socialismo
estivesse ainda por ser construído, enquanto os sovietes correspondiam,
sim, à estrutura do novo Estado, mas na realidade já se haviam reduzido a
uma mera fachada, por trás da qual se delinea-va o verdadeiro detentor do
poder – o partido comunista. Mas o que realmente impressiona no nome
“URSS” é o fato de ele não conter nenhuma indicação geográfica,
contrariamente às denominações habitualmente utilizadas para definir as

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entidades políticas, que fazem referência a um determinado território
República Francesa, Estados Unidos da América etc.(TROTSKY)

Como sempre eles os comunistas prometem tirar do caos o que eles jogaram no caos,
mas nunca são responsáveis pelos erros que cometem. Os dicipulos de MARX, são o retrato
de seus mentores, incapazes de ter senso crítico, pois , embora preguem a criticidade, estão
sempre a seguir uma mente deturpada, foi Lênin quem integrou Stalin no comitê central do
Partido Comunista, e foi Lênin, pouco antes de sua morte, quem nomeiou Stalin, como
Secretário Geral do Partido Comunista. O Chavez vai se apoio em Cuba para poder tomar o
poder na Venezuela.
Os ditos revolucionários narrados em a História da Revolução RUSSA (pag. 335/336),
narração de TROTSKY, é a mesma falseada ação libertadora que, os atuais trabalhadores, os
que nunca pregaram um prego numa barra de sabão, aqueles que habitam os sindicatos, o
maior trampolim político já criado pelos trabalhadores que nunca trabalharam e marcam
como feito e efeito libertário suas ociosidades.
O patriotismo é ardente por sua própria natureza. Quem pode amar friamente a
pátria? Ele é particularmente o quinhão dos homens simples, pouco capazes de
calcular as conseqüências políticas de uma conduta cívica a partir de sua causa. Qual
é o patriota, mesmo esclarecido, que jamais se enganou? Ora, se admitimos que há
moderados e covardes de boa fé, por que não haveria patriotas de boa fé, cujo
sentimento louvável arrasta-os por vezes mais longe? Se, portanto, olhássemos como
criminosos todos aqueles que, no movimento revolucionário, tivessem ultrapassado
a linha exata traçada pela prudência, colocaríamos em uma proscrição comum, junto
com os maus cidadãos, todos os amigos naturais da liberdade, vossos próprios
amigos e todos os apoiadores da República(ROBSPIERRE p. 113)

Os abnegados que sofrem de aminésia crônica quando perguntados por suas ações
desastrosas. Matar é a arte do proletariado empoderado, afinal é preciso sangue para tornar
válida qualquer revolução. É preciso a promiscuidade para destruir os fundamentos da
religião, para destruir a família base de toda sociedade humana; daí a esquerda promover a
pornografia e a perversão como arte.
Roubar da criança a inocência, do velho o sossêgo e do adulto o trabalho que sustenta
a celula saudável da organização social, por fim, adoecer uma nação para se colocar no poder
semente pelo poder é objetivo de todo idiota , administrativamente incompetente, que renega
os signos de sua história e de seus ancestrais.
Não esquecer que, os mesmo socialistas que fomentam a violência no campo, sem
nunca serem punidos, são os mesmos que promovem a marginalização da criança invertendo

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história que a vida conta. 11
O Sol, a terra e o sangue

valores de crescimento humano. A ideologia que se diz libertadora matou crianças Ucranianas
de fome, pois seus campesinos não se curvaram ao mando do partido comunista na Russia,
hoje, mata na Venezuela pela fome e no Brasil estes canalhas adoeceram a saúde, a educação e
destruíram a segurança, desarmaram a sociedade empoderam o crime, criaram uma guarda,
que por certo iriam usar contra o povo no momento de levante.
É a mesma ideologia que fere de morte os não seguidores de Chavez, de Maduros, de
Evo Moralles e dos Castros que por mais de meio século torturam CUBA, todo aquele que
não comunga com os ditames do mal, ganha como caminho o paredão, quer disfarçado de
conflito de revoltados, quer como defensores de uma revolução que nem aconteceu.
Mas o sangue molha o chão, a fome vem à mesa e as taxas sempre dobram, os
governantes mais ricos são prelúdio de povo pobre, que produz o capital, sustentáculo destes
regimes de exceção e fica cada vez mais pobre, mais perseguido, mais desnutrito para não ter
como reagir.
Vem e viaja pelas (10) dez primeiras páginas do Livro Negro do Comunismo, pode
ver evidência da fome como arma, foi polida e lapidada a estratégia, pois hoje usam além da
fome, as drogas para marginalizarem o futuro e o crime como braços paralelos a se manterem
no poder. É a libertação do zumbi humanizado sem esperança, acreditando em mentiras
cruéis, cego o militante é só um rato de esgôto, um mulambo a serviço do mal de si e para si,
e doutrém preferencialmente.
Os atos violentos estudados desde de 2011. Mostram que não há consenso acadêmico
ainda sobre as causas de mortes em grande escala por parte dos Estados de regime
Comunistas. Em particular, o número de estudos comparativos sugerindo causas é limitada.
Os maiores índices de mortes que foram documentados em Estados comunistas ocorreram na
União Russa Soviética, sob governo de Josef Stalin, na República Popular da China sob o
governo Mao Tsé-Tung, o Camboja sob o regime do Khmer Vermelho.
A estimativa do número de não combatentes mortos apenas por esses três regimes,
oscila entre um mínimo de 21 milhões e um máximo de 70 milhões. Também houve mortes
em menor escala na Coréia do Norte e Vietña alguns países europeus e africanos orientais.
Cuba não relatou o eco do paredão que tantas vidas ceifou.
Sustentado sempre sob mentiras de uma democracia de falácia, sobre opressão
impiedosa das armas, os malditos bolivarianos, idiotas que renunciaram à liberdade para
sucumbirem num mar de miséria e cegueira. Tocados por açoites e pela fome cruel das

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O Sol, a terra e o sangue

crianças e velhos que nada produzem, aquilo que não produz capital de sustentação da
canalhice é descartado, e tudo que produz é oprimido.
Assim a democracia Bolivariana é uma mentira, quem não tolera o pensamento do
outro, não tem o direito de falar em democracia.
Por onde passa o comunismo só deixa miséria humana e bandidos empoderados e
várias ditaduras; e os vagabundos políticos ricos democratas na partilha com o partido,
quadrilhas formada pela violência e para violência, que tomam para si o Estado e matam o
campo coluna de sustentação de toda sociedade livre. Sem campo só resta a fome, a miséria e
a morte.
Isso me remete ao grande império romano, o processo de expansão territorial romano
foi agente determinante para que esta República se enriquecesse e se transformasse em um
dos mais poderosos impérios de toda antiguidade.
O ponto fraco destas conquistas foi uma política de concentração de terras
conquistadas, os comuns contribuiam com a vida, com o sangue para o enriquecimento da
República Romana, percebemos que a riqueza gerada por essas propriedades ocasionou fortes
tensões políticas no interior de Roma.
Com o passar do tempo, os grandes proprietários de terra, na maioria, patrícios ligados
ao Senado, os legisladores de Roma passaram a ameaçar a subsistência dos pequenos
proprietários. O que tinha muito, mais queria e foram necessárias, algumas transformações na
organização política das assembleias para que essa situação se modificasse.
Por volta do século II a.C., uma nova lei instituiu a adoção do voto secreto para a
escolha dos magistrados. Essa transformação permitiu que os irmãos Tibério e Caio Graco
fossem eleitos como tribunos da plebe e elaborassem leis que promoveriam uma grande
reforma agrária nos territórios romanos. Isso desagradou o Senado, logo as fortunas se
organizaram.
No ano 133 a.C., Tibério Graco foi eleito tribuno da plebe e conseguiu a aprovação de
uma lei que delimitava a extensão das terras da nobreza e permitia a distribuição de terras
públicas aos menos favorecidos. Apesar de promover uma transformação benéfica a uma
parcela significativa da população romana, este não teve o apoio popular necessário para
consolidar seu projeto. Vejam que o povo vive em função do que recebe de imediato, por isso,
pelos séculos é fácil oprimir a massa e conduzí-la. Pão e circo é o caminho.

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O Sol, a terra e o sangue

Acusado de tirania, por ter deposto um tribuno e conseguido a sua reeleição, Tibério
foi, no ano seguinte a sua posse, assassinado junto a mais outros 500 políticos que apoiavam o
processo de redistribuição de terras. No ano de 125 a.C., uma reforma da lei romana passou a
autorizar a reeleição dos tribunos da plebe. Aproveitando dessa mudança, Caio Graco assumiu
seu segundo mandato como tribuno, em 123 a.C., e decidiu retomar o projeto de reforma
agrária de seu falecido irmão.
Inicialmente, foi buscar apoio dos cavaleiros romanos ao aprovar uma lei que permitia
a participação destes na administração das províncias e na organização dos órgãos judiciários
dessa região. Logo em seguida, se aproximou das populações vizinhas à cidade de Roma.
Em um novo projeto de lei, Caio Graco concedeu cidadania plena aos latinos e a cidadania
parcial aos demais habitantes da Península Itálica, fortaleceu-se.
Alcançada a formação de seus grupos aliados, o tribuno estabeleceu reformas, que
realizaram novo modelo de distribuição das terras conquistadas em Tarento e Cápua Roma
estava inaugurando a reforma agrária. Conseguiu a aprovação da Lei Frumentária, que
reduziu o valor de revenda do trigo para pessoas mais pobres. Reeleito em 122 a.C., Caio
iniciou o projeto de fundação de uma colônia em Cartago.
E em 149 A.C. Catão pode sorrir, ao ver que enfim Cartago havia se defendido da
Numídia. Assim Roma declara guerra e cerca a cidade. Foram três anos de cerco.
Cartago se viu unida até os últimos fios de cabelo. Literalmente. É que as mulheres,
segundo a lenda, doavam seus cabelos para fabricação de cordas especiais de
catapulta. As prisões foram esvaziadas. Até idosos se apresentaram para lutar pela
cidade sitiada. “Rearmaram-se todos, com tamanha vontade e determinação que só a
defesa contra os alemães em Estalingrado igualaria”, compara Ross Leckie, citando
a batalha ocorrida entre 17 de julho de 1942 e 2 de fevereiro de 1943 na cidade
soviética de Estalingrado (atual Volgogrado), durante a II Guerra Mundial.
Sentiram-se prejudicados por tais mudanças, os patrícios, buscaram então, o
apoio dos plebeus. Para consegui-lo, a elite romana argumentou que os plebeus
poderiam perder a exclusividade de seus privilégios com a extensão da cidadania às
populações vizinhas. Sem demora, os plebeus não concederam um novo mandato
para Caio Graco, que em resposta tentou armar um golpe de Estado. A política, a
arte da trapaça.(MOURA).

A ação gerou uma enorme conturbação social que desestabilizou o cenário político
romano. O Senado decretou estado de sítio e concedeu poderes ilimitados aos cônsules.
Mediante a pressão dos grandes proprietários e dos senadores, Caio Graco se refugiou no
Monte Aventino junto de seus partidários. Observando que não poderia esboçar uma reação,
Caio acabou ordenando que um de seus escravos o matasse.
Júlio César governava sentado em trono de ouro. Os senadores eram obrigados a
aprovar projetos de lei que não haviam lido. Ele aumentou em mais de 300 o número

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de membros do Senado, nomeando amigos para os novos postos. Em termos
militares, tinha ainda grandes planos. Queria conquistar o reino dos Partos (região
entre o mar de Aral e o mar Cáspio), para formar uma nova monarquia mundial […]
Porém, poucos dias antes de iniciar a nova campanha militar, sucumbiu a um ataque
dos conspiradores. No dia 15 de março de 44 a.C., foi assassinado com 23 facadas,
nas escadarias do Senado, por um grupo de 60 senadores, liderados por Marcus
Julius Brutus, seu filho adotivo, e Caio Cássio. Júlio César ainda se defendeu,
cobrindo-se com uma toga, até ver Brutus, quando então teria dito sua última famosa
frase: "Até tu, Brutus" […] Trata-se do mais conhecido atentado político da
Antiguidade, descrito por Caio Suetônio Tranquilo (70 d.C.-140 d.C.), na biografia
De vita Caesarum (Da vida dos Césares). "César" foi o título dos imperadores
romanos de Augusto (63 a.C.-14 d.C.) a Adriano (76 d.C.-138 d.C.) […] Caio Júlio
César foi morto por haver desprezado a opinião dos seus adversários. Supõe-se que
seus assassinos não tinham apenas motivos políticos, como também agiram por
inveja e orgulho ferido. Matar um tirano, na época, não era considerado crime. Não
há, porém, consenso entre os historiadores de que Júlio César tenha sido um tirano.
Muitos de seus planos não foram concretizados, mas ele deu uma orientação
completamente nova ao desenvolvimento do Império Romano.

No ano 33 a.C, Caio Julio Cesar foi morto no senado romano, por senadores bondoso
que defendiam o povo, afinal o Grande Cesar, General de tantas vitórias para o Senado e para
o povo de Roma, iria editar leis que, repartiam terras conquistadas entre soldados que
ajudaram a conquistar, o pior, leis que iriam diminuir os poderes de corruptos senadores da
República Romana, os patrícios.
Reforma agrária consiste em garantir uma redistribuição da terra, a partir de
alterações no regime de posse e uso da terra, a promover os princípios de justiça
social desenvolvimento rural, aumento da produtividade, com isso comida, fatores
esse que devem ser garantidos por leis […] A ocupação fundiária do Brasil remete-
nos a 1530, com a criação das capitanias hereditárias e do sistema de sesmarias, a
saber, grandes glebas distribuídas pela Coroa portuguesa a quem se dispusesse a
cultivá-las dando em troca um sexto da produção. instaurado durante o período
colonial, garantia concessões de terras a homens economicamente poderosos,
capazes de custear grandes instalações e aquisição de escravos e tornando o
latifúndio como um sistema de poder, pela manutenção do controle da terra. Daí
concentração de terras desde os primórdios coloniais, gerando uma situação de
dependência por parte dos camponeses que dependiam do uso da terra […] A
institucionalização da Reforma Agrária teve inicio em 1964[...] a Constituição de
1988 definiu a terra como um bem social, o que não significou uma mudança muito
substancial, na medida em que a explicitação dos direitos sociais agrários continuam
atrelados ao conceito da Terra patrimônio imóvel, apesar da nossa constituição
garantir a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública, como a
desapropriação da terra para fins de reforma agrária.(SILVA, A.)

Pode-se perceber no relato sobre o sonho romano de redistribuir terra, que todos os
bons pensamentos e benfeitores, olham a partilha pelo mérito, e todas as ditaduras buscam a
concetração de bens pela força, no caso do comunismo partilham a mentira e dividem a

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miséria, enquanto acumulam Capital para a manutenção do poder pelo poder exercido por
seus líderes assassinos incapazes de construir senão miséria sobre miséria.
O pior câncer do capitalismo é um consumista comunista. Ricos no regime comunista
que per si é sistema socialista, logo é ditatorial, embora todo comunista jura ser democrático.
A saber só no regime comunista o sistema democrático é unilateral, uma ditadura. No regime
Comunista o debate de interesses é determinado pelo que governa, sem a devida observância
da vontade do governado.
Remetendo-nos 1871 e 1914, durante a chamada Belle Époque, a sociedade europeia,
liberal e capitalista, passou por uma das fases mais prosperas daí, a bela época. O
desenvolvimento industrial trouxe para boa parte da população conforto, como nunca antes
experimentado, enquanto a ciência e a técnologia abriam possibilidades inimagináveis de
comunicação e transporte, com a invenção do telégrafo, do telefone, do automóvel e do avião,
a humanidade caminha mais largamente no universo a evolução reduz o espaçamento na
cronologia dos povos, embora com discrepâncias bem longas.

Em 1914, ano da eclosão da Grande Guerra, com excepção da Etiópia, da Libéria e


da União Sul Africana, que eram independentes, da Líbia e de Marrocos que não
tinham sido ainda «formalmente conquistados», o resto do continente africano
encontrava-se já ocupado e dividido entre o Reino Unido, França, Alemanha,
Portugal, Espanha, Itália e Bélgica. O Reino Unido era então o mais importante
poder imperial em África, não apenas em termos de extensão territorial e população
mas, também, porque exercia controlo sobre as principais rotas comerciais na região
situada a sul do Sahara […] nova expansão do império britânico tinha sido iniciada
na década de 70 muito por acção do primeiro-ministro Benjamin Disraeli. O chefe
de governo britânico tinha avançado com o argumento de que era necessário
conquistar novos mercados para garantir o escoamento dos produtos das fábricas
inglesas, defendendo, perante a opinião pública, a ideia do império como garante da
hegemonia metropolitana. Foi este argumento que foi apresentado, logo em 1815,
para justificar o direito de soberania britânica na colónia do Cabo, já que o território
era considerado essencial para salvaguardar a defesa das rotas comerciais entre a
Grã-Bretanha e a Índia. O primeiro ministro francês e apoiante do colonialismo,
Jules Ferry, utilizou o mesmo argumento, em França, na década de 80 do século
XIX, argumentando que os interesses estratégicos e económicos, especialmente a
necessidade de obter mercados para os produtos da indústria francesa, tornavam
imperativa a aquisição de mercados coloniais. (Andrew)

As disputas territoriais entre as potências da época, somado-se a isso, má distribuição


de renda, os benefícios do progresso, que eram utópicos à população, de maioria massa
improdutiva, peças de uma engranagem de transformação social radical, pois, saía de um
momento histórico lento para outro mais rápido, mais livre, que requeria adaptação e

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reconstrução do ser, quem produzia o bem, mas não tinha acesso ao bem produzidos dada a
desorganização da estrutura organizacional administrativa existente era parte de um número
marginalizado.
A miséria humana, as desigualdades, a ostentação e o luxo sobre a injusta miséria,
tornou-se arma na construção dos que queriam o poder sem nada contribuir, os que só tinham
o ócio digno e reflexões sem bases a oferecer. Como hoje ainda, os comunista vendem ilusões
e entregam a miséria.
Façamos um paralelo entre as revoluções, todas são encabeçadas por mentes
prodigiosas que querem libertar, liberar, salvar a pátria. Foi assim na França de Luis XVI, no
ano de 1789, era um país falido, os exageros da corte, os gastos excessivos com guerras, a
indisposição com a Inglaterra e os privilégios dispensados ao clero e à nobreza, fizeram
aumentar a insatisfação da população que sugada com impostos extorsivos, via inerte a
falta de vergonha dos governantes.
Isso nos dá um flash no Brasil que vivo, só tem político senvergonha e ladrão. E uma
Brasília sonhada com dividas pesadas pagar. Voltemos a França da Bastilha, da reação bruta
de uma massa cansada pela fome e miséria.
A incapacidade administrativa do rei foi o estopim da revolução. Além de levar o país
à falência com a péssima administração econômica, ele ainda controlava os tribunais e
fazia condenações injustas, de acordo com a sua vontade. Os presos eram levados à fortaleza
da Bastilha, que depois foi invadida pela população desmontada pedra por pedra.
A sociedade civil era dividida entre o clero, a nobreza e a burguesia, essa última,
formada por parte da população que pagava impostos. Esse impostos eram altos, e serviam
para custear a boa vida da corte, do clero e da nobreza. Esse foi um dos motivos que levaram
a população a se revoltar.
Eram tantas injustiças, a população se revoltou contra o rei e seu poder absoluto. As
principais reivindicações eram o fim dos privilégios que o clero e a nobreza desfrutavam e a
instauração da igualdade civil, que todos pagassem impostos, aliviando a carga dos pobres.
Observe-se que a ditadura vive do privilégio para o privilégio de modo que, muitos pagam
para pouco gozarem do que seria do todo.

Assim no ano 1791, foi votada e aprovada a constituição que estabelecia a Monarquia
Parlamentar, limitava o poder do rei pela atuação do parlamento, que era formado por uma

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O Sol, a terra e o sangue

parte da burguesia. Na prática, o poder continuava nas mãos de uma minoria privilegiada. O
povo francês ainda permanecia sob os abusos dos impostos, este foi o start da radicalização do
movimento revolucionário.

Convocada pelos salvadores da pátria, a população parte para lutar contra o


conservadorismo que dominava a Assembleia. O Rei era muito forte, os sanguessugas não
queria abrir mão do poder e da boa vida. Os burgueses criaram a República Girondina, em
setembro de 1792, em 1793 os Jacobinos assumem o poder, transferindo o poder do rei para a
própria burguesia, dando fim à monarquia.

O rei Luís XVI e a rainha Maria Antonieta buscaram reestabelecer o poder, e para isso
se aliaram à Austria, que tinha intenções de invadir a França. Os burgueses descobriram e
prenderam Luís XVI e Maria Antonieta, acusados de traição. Luís XVI foi condenado e
morreu em janeiro de 1793 na guilhotina, e em setembro do mesmo ano, Maria Antonieta foi
decapitada.

Apesar de agradar a maioria da população, o governo dos Jacobinos se tornou


ditatorial. Eles decidiram que, para se estabelecer uma democracia e garantir as conquistas
instituídas, era necessário impor o poder à população, e condenar os suspeitos de traição à
guilhotina.

Em meio às inundações, desemprego, secas e falências, alguns membros do próprio


governo francês tentaram alertar sobre a necessidade de uma ampla reforma fiscal.
Em linhas gerais, esses reformistas defendiam a necessidade do clero e da nobreza
passarem a contribuir com o pagamento de impostos válidos a toda a população. No
entanto, a tentativa de nivelamento fiscal foi completamente barrada pelos
representantes da aristocracia francesa. [...] Majestade pretendia realizar uma
reforma fiscal sem abalar os interesses do Clero e nobreza. Com isso, o peso
financeiro da reforma recairia todo sobre as costas dos trabalhadores e da
burguesia. No entanto, essa transformação do sistema fiscal deveria ser aprovada
por um Parlamento que tinha o poder de vetar, julgar ou reconhecer alguns pedidos
feitos pela autoridade real.[…] ...Luis XVI, então rei da França, incumbiu o recém-
empossado ministro Jacques Necker para realizar a convocação dos Estados Gerais.
Essa instituição, que não era convocada desde 1614, era um tipo de assembleia
formada por um processo eleitoral dividido em duas fases. Na primeira fase, toda a
população votava em uma série de representantes políticos que, posteriormente,
escolheriam os participantes definitivos da assembleia dos Estados Gerais.(Rainer
Gonçalves Sousa)

Esse período ficou conhecido como a Era do Terror, e teve como líder supremo o
jacobino Maximilien Robespierre. Foi o momento da Revolução Francesa que mais se utilizou

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a guilhotina, até mesmo líderes jacobinos próximos a Robespierra foram guilhotinados. O


caráter repressor do novo governo motivou os Girondinos a articularem um golpe de estado,
que daria origem à terceira fase da Revolução Francesa.

O Comitê de Salvação Pública condena Robespierre e outros líderes jacobinos à


morte, dando fim à Era do Terror em 27 de julho de 1794. Essa data ficou conhecida como 9
do Termidor, e caracterizou o golpe que retornaria os Girondinos ao poder.

Era o fim da participação popular na Revolução Francesa. O novo governo foi


denominado Diretório, e foi responsável por elaborar a nova constituição. Com o apoio do
exército, o governo Diretório manteria a burguesia protegida da república jacobina e do antigo
regime. Apesar dos burgueses mais influentes percebiam os riscos de uma queda do
Diretório diante dos inimigos internos e externos.

Acreditavam que era necessária uma intervenção militar para manter a ordem e os
lucros. O general francês mais popular da época, Napoleão Bonaparte, que havia retornado do
Egito, teve o apoio de alguns diretores e de toda a burguesia para extinguir o Diretório e
instaurar o Consulado. O golpe, que ocorreu em 9 de novembro de 1799, ficou conhecido
como “18 de Brumário“, e deu início à era napoleônica na França.

A Revolução Francesa foi um dos acontecimentos mais conturbados da História e


uma das mais importantes revoluções, que estimulou o início da Idade Contemporânea. Esse
paralelo faz-nos ver que não importa o rumo da revolta o poder vai cair sempre na mão dos
donos da verdade, fabricadas ou não verdade dos déspotas sempre prevalecerá.

A influência da revolução e a violência trazida no bojo da ação nos leva a traçar o


paralelo entre outras revoluções, o controle é o pano de fundo. no paralelo traçados fica claro
que, quando o povo segue sob o comando dos benfeitores, cegos por um lider acabam
voltando ao patamar das ditaduras, que matam sem discussão, pois sabem o que a população
necessita, deles os justiceiros.

Os baluartes da verdade, investidos pelo poder das massas, fortes senhores da verdade,
empoderados tornam se despudorados. Nascem dessa forma os líderes e os caudilhos, os
condutores de jumentos, que preferem o gado indo ao abate ao diálogo que edifica. O pior é o
veneno que flutua, fluta, mas não se desmancha no ar.

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Voltando à revolução Russa e sua estruturação sanguinária. A falta de trabalho para o


sustento da família era grande, pois o manofaturado perdia espaço para o industrializado. O
risco de um confronto iminente incitava os mais inconformados; tornaram-se a massa
manobrável pelos apreciadores do ócio digno. Até que, em 1914, as previsões se confirmaram,
com o início da guerra de todas as guerras, como acreditavam os que viveram na época.

O mundo viu uma guerra bem mais moderada, que a carnificina esperada. Outro
conflito, maior e ainda mais devastador, iria eclodir 25 anos depois. A expressão Grande,
cunhada para o conflito que pela primeira vez na história envolveu todo o planeta, se justifica
pelas proporções que o confronto alcançou, pelo aparato bélico que foi mobilizado e pela
devastação que provocou.
Não esqueçamos as evoluções alancadas, que o desejo pelo poder, busca no
conhecimento o verdadeiro poder na pureza da essência. É como se o universo fizesse um
controle, após toda guerra a humanidade fica melhor e muito mais autodistrutiva dado o
reconhecimento de seus heróis.
A democracia populista era marcada por uma política de conciliação de classes em
prol do desenvolvimento industrial do Brasil. Ianni (1975) reconhece que essa
política, devido ao seu caráter contraditório, por se tratar de uma aliança entre
contrários, entre classes antagônicas, estava vinculada à existência de crises e
poderia levar a três opções: um capitalismo nacional, o socialismo ou a ditadura
burguesa.

As novas armas, fruto do desenvolvimento industrial, e os métodos inéditos


empregados nos combates deram aos países capitalistas o poder quase absoluto de matar e
destruir. Por volta de 1914, havia motivos de sobra para o acirramento das divergências entre
os países europeus.
Era grande, a insatisfação entre as nações que tinham chegado tarde à partilha da
África e da Ásia; a disputa por novos mercados e fontes de insumos, envolvia muitos
governos imperialistas; e as tensões nacionalistas, interesses estratégicos para vencer a eterna
competição pela hegemonia na Europa e no mundo.
Dos principais movimentos nacionalistas que se desenvolveram na Europa no início
do século XX, podemos destacar a expansão da Alemanha através dos territórios ocupados
por povos germânicos da Europa central, liderado pela Alemanha.
O povo francês visava desforrar a derrota francesa para a Alemanha em 1870 na
Guerra Franco prussiano recuperar os territórios cedidos aos alemães. A situação conflituosa

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deu origem à chamada paz armada. Como o risco de guerra era bastante grande, as principais
potências trataram de estimular a produção de armas e de fortalecer seus exércitos.
O clima de tensão internacional levou as grandes potências a firmar tratados de
alianças com certos países. O objetivo desses tratados era somar forças para enfrentar a
potêncial inimigos. A aliança entre Alemanha, Império Austro-húngaro e Itália, e a formada
por Inglaterra, França e Rússia era uma declarqação de guerra.
O assassinato de Francisco Ferdinando em Sarajevo, Bósnia, 28/06/1914, foi o
estopim que detonou a Primeira Guerra Mundial, quando as tensões entre os dois blocos de
países haviam crescido a um nível insuportável.
Os Estados Unidos, ao lado da França e da Inglaterra, e derrota da Alemanha. Entrada
da Itália, membro da Tríplice Aliança, manteve-se neutra até que, em 1915, sob promessa de
receber territórios austríacos, entrou na guerra ao lado de franceses e ingleses.
O poder de intervir de destribuir e de dominar aq econômia que tinha um mercado
aberto e próspero. Tudo interesse não do povo, mas que desejavam enricar sem trabalhar.
A Saída da Rússia, com o triunfo da Revolução Russa de 1917, na qual os
bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para
oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk,
que impôs duras condições para a Rússia.
Os norte-americanos tinham muitos investimentos nesta guerra com seus amigos
aliados Inglaterra e França. Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-
se como pretexto o afundamento do navio Lusitânia, que conduzia passageiros norte
americanos.

Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma


guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro Paraná foi
atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por
Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos
navios brasileiros foram afundados o Brasil entra para bloco estadunidense.

No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio Macau, o


Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxilio à esquadra inglesa no policiamento do
Atlântico e uma missão médica.

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O aparecimento de novas nações; Desmembramento do império Austro/Húngaro; A


hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão; A Inglaterra
dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos; O enriquecimento dos Estados
Unidos; A depreciação do marco alemão, que baixou à milionésima parte do valor, e a baixa
do franco e do dólar; O surgimento do fascismo na Itália e do Nazismo na Alemanha.

Em mensagem enviada ao Congresso americano em 8 de janeiro de 1918, o Presidente


Wilson sumariou sua plataforma para a Paz que concebia: 1) acordos públicos, negociados
publicamente, ou seja a abolição da diplomacia secreta; 2) liberdade dos mares; 3) eliminação
das barreiras econômicas entre as nações; 4) limitação dos armamentos nacionais ao nível
mínimo compatível com a segurança"; 5) ajuste imparcial das pretensões coloniais, tendo em
vista os interesses dos povos atingidos por elas; 6) evacuação da Rússia; 7) restauração da
independência da Bélgica; 8) restituição da Lorena à França; 9) reajustamento das fronteiras
italianas, seguindo linhas divisórias de nacionalidade claramente reconhecíveis; 10)
desenvolvimento autônomo dos povos da Áutria-Hungria; 11) restauração da Romênia, da
Sérvia e do Montenegro, com acesso ao mar para Sérvia; 12) desenvolvimento autônomo dos
povos da Turquia, sendo os estreitos que ligam o Mar Negro ao Mediterrâneo abertos
permanentemente; 13) uma Polônia independente, habitada por populações indiscutivelmente
polonesas e com acesso para o mar; e;14) uma Liga das Nações, órgão internacional que
evitaria novos conflitos atuando como árbitro nas contendas entre os países.

Conjunto de decisões tomadas no palácio de Versalhes no período de 1919 a 1920 daí


tratado de Versalhes. As nações vencedoras da guerra, lideradas por Estados Unidos, França e
Inglaterra, impuseram duras condições à Alemanha derrotada. O desejo dos alemães de
superar as condições humilhantes desse tratado desempenhou papel importante entre as causas
da Segunda Guerra Mundial.

Restituir a região da Alsácia-Lorena à França. Ceder outras regiões à Bélgica, à


Dinamarca e à Polônia (o corredor polonês). Ceder todas as colônias. Entregar quase todos
seu navios mercantes à França, à Inglaterra e à Bélgica; Pagar uma enorme indenização em
dinheiro aos paises vencedores.; Reduzir o poderio militar de seus exércitos limitados a 100
mil voluntários, sendo proibida de possuir aviação militar, submarinos, artilharia pesada e
tanques, e o recrutamento militar foi proibido. Considerada a grande culpada pela guerra.

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O Sol, a terra e o sangue

A 28 de abril de 1919, a Conferência de Pás de Versalhes aprovou a criação da Liga


das Nações, com a missão de agir como mediadora nos casos de conflito internacional,
preservando a paz mundial. Entretanto, sem a participação de países importantes como os
Estados Unidos, União Soviética e Alemanha, a liga revelou-se um organismo impotente.

A ascensão econômica dos Estados Unidos no pós-guerra: os Estados unidos


alcançaram significativo desenvolvimento econômico através da exportação de produtos
industrializados. A Europa tornou-se dependente dos produtos americanos a sociedade do pós
primeira guerra renovava as convicções.

Augusto Comte viu na prática sua teoria, baseado em observações e reflexões sobre a
realidade histórica de sua sociedade, estruturou o Positivismo, uma corrente de pensamento
filosófico, sociológico e político que surgiu em meados do século XIX na França. A principal
ideia do positivismo era a de que o conhecimento científico devia ser reconhecido como o
único conhecimento verdadeiro a guerra mostrou essa necessidade.

Foi no Rio de Janeiro, entre o final do Império e o despontar da República que o


Positivismo foi mais notável no Brasil, desempenhando um papel central tanto no processo de
Abolição da Escravatura, quanto no de Proclamação da República no Brasil, destacando-se o
coronel Benjamim Constant, que, depois, foi homenageado como o epíteto de Fundador da
República Brasileira.

O positivismo influenciou especialmente a alta oficialidade do exército e algumas


camadas da burguesia brasileira, que se empenharam no movimento republicano no final do
século XIX. Em determinado momento durante o século XX. Junto com essa força silenciosa
que invadiu o mundo silencioso tendo seus teóricos vitimizados por culpa de todos, menos da
inabilidade ao trabalho. Marx era um vagabundo encostado na esposa e amigos, Gramsci
(1891-1937)Gramsci nasceu na Sardenha, umas das regiões mais pobres da

Itália que, como ocorre em geral nas ilhas, manteve uma forte iden-

A primeira tradução para o italiano de F. W. Taylor ,The Principles of Scientific

Management, data de 1911. Em 1909, Maria Montessori, a primeira italiana que se formou

em medicina, tinha publicado O Método da Pedagogia Científica Aplicada à Educação da


Infancitidade cultural.

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O Sol, a terra e o sangue

GRAMSCI (2010) Sua história e cultura, que se diferenciam consideravelmente dos


“piemonteses” (habitantes da região setentrional da Itália, do Piemonte, cuja capital é Turim),
que administraram o reino da Sardenha. Gramsci foi estudar na Universidade de Turim, porém
precisou abandonar os estudos por falta de recursos e por graves problemas de saúde.Como
todo malandro GRAMISCI vai unir aos sindicatos que nasciam na Italia. Naquela época,
Turim era o centro da industrialização italiana e o lugar da primeira organização da classe
operária da Itália.

A alta oficialidade havia virado as costas ao imperador D Pedro II, acreditando que
eles eram os únicos preparados para governar o país de forma eficiente. Apesar de unidos pela
mesma causa, os militares, a burguesia e os intelectuais brasileiros se desentendem após a
proclamação da república, já que os, militares tinham essa visão positivista de que eram os
mais preparados para governar.

É no Brasil republicano que essas ideias são incorporadas nos corações e mentes do
povo brasileiro. Ao fazer uso do lema ordem e progresso os republicanos e bem mais a frente
os militares que toma o poder a partir de 1964 colocavam à população brasileira que para
haver progresso seria necessário ter a ordem, ou seja, todos deveriam respeitar e aceitar as
regra imposta pelo governo, qualquer protesto era visto como sinal de contrariedade ao
progresso brasileiro e no que parece nesta atualidade, não estavam errados, a abertura
promíscua depois da constituição de 1988, nosso país virou um prostíbulo.

No regime militar (1964/1984) caberia ao estado manter a ordem interna a qualquer


peço, mesmo que para isso fosse necessária a repressão violenta que marcaria esse como um
dos piores períodos políticos brasileiro.

O positivismo ortodoxo, mais conhecido, ligado à Religião da Humanidade e


apoiado pelo discípulo de Comte Pierre Laffitte, onde teve grande influência na formação da
república. O casamento civil, o decreto dos feiras e a separação da igreja e o estado também
são algumas conquistas dos positivistas no governo; e positivismo heterodoxo, que se
aproximava mais dos estudo primeiros de Augusto Comte que criaram a diciplina da
sociologia e apoiada pelo discípulo de Comte Emile Littré.

A conformação da bandeira do Brasil é um reflexo dessa influência na política


nacional. Na bandeira lê-se a máxima política positivista Ordem e Progresso, surgida a partir

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O Sol, a terra e o sangue

da divisa comteana “ O Amor por princípio e a ordem por base; o progesso por meta”
representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista.

A teoria Comteana é baseada em três fundamentos determinantes a sua aplicação e


entendimento, sendo o primeiro deles a “lei dos três estados”, onde Comte determinava que
passássemos por três estados evolutivos sendo eles, o teológico em uma primeira etapa,
seguido de um estado transitório denominado metafisico e por fim o amadurecimento que se
dava no estado positivo, sendo esse ultimo fixo e definitivo no processo evolutivo da
humanidade.

O segundo fundamento seria a classificação das ciências, imprimindo uma


hierarquização destas, desde os fenômenos mais simples e gerais até os mais complexos e
específicos, caso não passasse por esse processo o homem jamais teria atingido o estado
maduro da racionalidade Positiva e por fim o terceiro e ultimo fundamento Positivista baseado
também na lei dos três estados a reforma da sociedade, que acontece através da reorganização
intelectual, moral e por fim politica, destacada como uma das tarefas do Positivismo e o
reestabelecimento da ordem na sociedade capitalista industrial.

Comte, limitava-se a apresentar reformas aplicando os mesmos métodos das ciências


naturais, ou seja, a sociedade regida por leis naturais, invariáveis e independentes da vontade
e da ação do homem reinando assim uma harmonia universal, ignorando diferenças cruciais
entre a natureza e a sociedade como um todo o que tornou inevitável a concentração do poder
nas mãos de quem estava no topo da hierarquia de capacidades, os industriais, que segundo o
autor devido à virtude desses para concentração de capitais que a civilização conseguiu
alcançar o desenvolvimento, o que reestabeleceu, portanto uma mudança no domínio do poder
temporal anteriormente ligado aos exércitos e a Igreja.

A sociedade positivista pensada para desenvolvimento da ordem industrial e


organização cientifica do trabalho junto a toda sua filosofia que, amplamente difundida e
utilizada na Europa Ocidental do século XIX até a Primeira Guerra Mundial; pode ainda hoje
ser vista em diversas esferas da nossa sociedade, estabelecendo limites e determinando papéis
dentro de um Estado controlador, que orienta a direção do conjunto e sua forma reguladora
garantindo que nenhum dos atores se sobrepunha ao outro e ordenando dessa forma toda a
sociedade em um equilíbrio harmonico.

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O positivismo é uma reação radical ao transcendentallismo, idealista alemão e ao


romantismo, na qual os afetos individuais e coletivos e a subjetividade são completamente
ignoradas, limitando a experiência humana ao mundo sensível e ao conhecimento aos fatos
observáveis. Substitui-se a Teologia e a Metafísica, pelo "Culto à Ciência", o Mundo
Espiritual pelo Mundo Humano, o Espírito pela Matéria.

Incorporando o proletariado em uma educação dirigida que apenas o qualificar para


mais uma profissão, estabelecer um ganho mínimo econômico justificando a exploração do
trabalho e acentuar a manutenção dessas condições valorizando a moralidade no seio da
família, demonstram o quanto ainda estão enraizados em nossa sociedade pensamentos
positivistas indicados de forma latente no conceito de Estado e manutenção do poder como a
conhecemos.

[...] na década de 1950, surgiu na sociedade brasileira uma geração de homens e


mulheres que, partilhando ideias, crenças e representações, acreditou que no
nacionalismo, na defesa da soberania nacional, na reforma das estruturas
socioeconômicas, na ampliação dos direitos sociais dos trabalhadores do campo eda
cidade, entre outras demandas materiais e simbólicas, encontraria os meios
necessários para alcançar o real desenvolvimento do país e o efetivo bem estar da
sociedade. Jango seria a principal liderança desse projeto geracional, caracterizado
pelo nacionalismo e pelo reformismo: Essa geração encontrou em João Goulart
aquele que, surgindo como o herdeiro do legado de Getúlio Vargas, assumiu a
liderança do programa nacionalista e reformista. (FERREIRA, 2011, p.15).

Olhado como uma forma de emancipação mental, de evolução natural do pensamento


humano, que seria acompanhado pela evolução política. O positivismo é uma corrente
filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os principais idealizadores do
positivismo foram os pensadores Auguste Comte e John Stuart Mill.
Esta escola filosófica ganhou força na Europa na segunda metade do século XIX e
começo do XX. O fascínio que esta doutrina exerceu sobre os alunos da Escola Militar deveu-
se primeiramente, à importância que a doutrina delegava à matemática e às ciências em geral.
Em segundo lugar, a oposição tenaz ao espírito legista encarnado pelos bacharéis em
direito, características do estágio metafísico a ser superado. No terceiro momento, pelo lugar
de destaque reservado à nova elite científica no estágio positivo que se avizinhava pelos
novos rumos da econômia mundial.

Ernest Renan fora sem dúvida premonitório quando, nos seus Diálogos Filosóficos,
dizia que, para assegurar o poder absoluto numa sociedade de ateus, não basta
ameaçar os insubmissos com o fogo do inferno mitológico, sendo necessário instituir
um "inferno real", um campo de concentração destinado a quebrar os revoltosos e

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O Sol, a terra e o sangue
intimidar todos os outros, servido de uma polícia especial composta por seres
desprovidos de escrúpulos morais e inteiramente dedicados ao poder instituído,
verdadeiras "máquinas obedientes, prontas às maiores ferocidades".(RENAN Apud
Courtois).

Novas potências industriais imperialistas no cenário internacional aumentava a


rivalidade entre as disputas econômicas e a divisão de mercados e territórios. A necessidade
de novos mercados levou as potências europeias a firmar acordos na busca de evitar conflitos
imperialistas entre as grandes nações, que isoladamente nunca deixaram de ocorrer, sendo
frequente a quebra de tratados e aumento de tensões diplomáticas. O comunismo instalado na
Russia ambicionando dominar o mundo.
O novo governo da China adotou medidas drásticas, como a nacionalização das
indústrias e a reforma agrária, para enfrentar as dificuldades econômicas, que ressurgiram
com a Guerra da Coréia (1950). Em 1955 foram organizadas um milhão de cooperativas no
campo, acelerando assim a coletivização da agricultura. Com as reformas socialistas que
houve a produtividade industrial cresceu 400%, o que não aconteceu com os salários, que só
aumentaram 52%. Com as primeiras ameaças do socialismo ao governo do Partido
Comunista, Mao Tse-Tung proclamou uma liberalização interna, permitindo diferentes
pensamentos políticos no país. Com as críticas ao seu governo crescendo, houve reação por
parte deste com uma campanha antidireitista que levou milhares de pessoas à prisão.

Em agosto de 1957 o Patido Comunista Chinês (PCC) implantou um programa de


reformas chamado o grande salto para frente, que visava deslocar subsídios econômicos para
a agricultura, confirmando o predomínio da base camponesa do socialismo chinês. Toda a
população se mobilizou, tendo a participação de intelectuais e estudantes que foram trabalhar
no campo. Houve um crescimento de 65% da produção rural, juntamente com muitas
dificuldades que os obrigaram a mudar de rumo. O desastre econômico e social provocado

pelo Grande Salto para Frente gerou conflitos internos contra o PCC, abrindo caminho para a
perda de poder de Mao Tse-Tung. Não bastasse as conspirações de sua esposa.

Durante algum tempo, o Estado Chinês ficou nas mãos do vice-presidente, Liu Shao-
chi; do primeiro-ministro, Chu Enlai, e do dirigente partidário, Deng Xiaoping. Estes tentaram

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O Sol, a terra e o sangue

reavivar alguns princípios do sistema capitalista como, por exemplo, recompensas por
esforços do trabalho.

Mao Tsé-Tung não perdeu o poder por completo, já que tinha o apoio dos militares e
de algumas facções políticas, e se fortaleceu quando as relações da China com seus vizinhos
ameaçaram a integridade do território chinês.

Mao lançou um programa de educação para converter todos os soldados em comunistas fiéis e
obedientes ao seu partido, além de promover a transferência do controle da Revolução para os
camponeses e operários sob a coordenação de seu partido, dizendo pretender a igualdade
absoluta.

Iniciava-se, pois, a Revolução Cultural na China. Burocratas, políticos, militares e cidadãos


comuns foram atingidos por uma onda repressiva. A esposa de Mao, Jiang Qing, foi a
chamada ditadora cultural, e passou a exercer domínio absoluto sobre o que podia ser escrito,
pintado, editado, cantado e exibido nos teatros e cinemas. Foram fechados cursos
universitários, e banidos para o campo os profissionais da educação e às artes.

Os jovens foram dispensados das aulas e o Estado forneceu alimento, transporte e alojamento
para que eles percorressem o país como militantes de esquerda. Eles usavam uma braçadeira
vermelha em um dos braços, formando a Guarda Vermelha, que era constituida de milhoes de
jovens. Sua base doutrinária era o “Livro Vermelho” de Mao Tse-Tung.

O objetivo da Guarda Vermelha era coagir e repreender os direitistas, burgueses, burocratas e


todos que adotassem os moldes ocidentais de comportamentos, chegando até a castigá-los por
resistirem à doutrinação socialista-comunista.

A Guarda Vermelha cometeu muitas atrocidades e espalhou o terror pela China. Conflitos
foram ocasionados em grande proporção, envolvendo a população e os militantes da Guarda
Vermelha.

Nos anos 70 a desordem provocada pela Guarda Vermelha trouxe problemas políticos para
Mao, que foi criticado devido ao caos socio-político no país. Mao ordenou, portanto, o
desmonte da Guarda Vermelha e a dispersão dos 18 milhões de jovens militantes da mesma.
Aos poucos foi reconhecendo a necessidade do Estado Chinês de contar com cientistas,
técnicos especializados, administradores, educadores, etc, os quais estavam exilados. A

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Revolução Cultural terminou oficialmente em 1976, ano em que Mao Tsé-Tung morreu, aos
92 anos. Com a morte do líder comunista, a facção de direita foi se reestabelecendo e os
esquerdistas foram abolidos da política chinesa.(ANA PAULA)

A partilha da África e da Ásia busca atender aos anseios imperialistas, entretanto, foi
mais tarde, um dos fatores que acaba gerando a animosidade entre as potências européias. A
Negra foi prostituida dilapidada e os libertários asseguraram a miséria intelectual e a pobreza
material, um suporte maravilhoso do poder; essa é a real idiotização que, os vermelhos tanto
combatem, enquanto praticam e esmagam a cultura e a tradição das civilizações por onde
passam com sua ideias do histórico desconstruir par reconstruir.
África dividida, dominada pelo comunismo oportunista no novo caminho tomou o
rumo da violência socialista; e dividida conquistável fez-se, o caminho do saber obrigou O
Socialismo Africano levado por Kwame Nkrumah. Nascido em 21 de setembro de 1909. Foi o
grande líder da independência de Ghana e um dos mais influentes pensadores do chamado
socialismo africano. Influenciado pelas ideias de Marcus Garvey, do marxista C.L.R. James,
do exilado russo Raya Dunayevskaya e do sino-americano Grace Lee Boggs, Nkrumah
desenvolveu sua obra em constante relação com os desenvolvimentos da luta independentista
na África.
No Seminário Africano que ocorreu no Cairo, sob o Título Problemas da Paz e
Socialismo. O termo socialismo tornou-se uma necessidade nos discursos e escritos de
políticos e líderes africanos afinal é só o poder pelo poder. Quanto mais rico é o país, mais
miserável é seu povo, mais forte é seu exército. É a força que os mantem no poder. O controle
é a chave do poder socialista.s
É um termo que nos une no reconhecimento de que a restauração dos princípios
sociais humanistas e igualitários da África que demandavam, o socialismo vendedor se
esperanças fez o sangue jorrar fomentando a discórdia, embora seguindo políticas bastante
contrastantes na tarefa de reconstruir várias nações, ainda usamos o “socialismo” para
descrever respectivos esforços de destruição, a tal desconstrução para reconstrução de novos
valores, os diamantes de sangue que sustentam os ingleses também sustentam africanos

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O Sol, a terra e o sangue

desalmados que tripudiam na fome do povo, o glamour ostentado na fome de toda nação, e
um exército pronto para garantir o poder do ditador.

Como um ideal de emancipação e de fraternidade universal pode ter-se


transformado, na manhã seguinte ao Outubro de 1917, numa doutrina de onipotência
do Estado, praticando a disseminação sistemática de grupos inteiros, sociais ou
nacionais, recorrendo às deportações em massa e, com demasiada freqüência, aos
massacres gigantescos? O véu da denegação pode enfim ser completamente
destruído. A rejeição do comunismo pela maioria dos povos em questão, a abertura
de inúmeros arquivos que ainda ontem eram secretos, a multiplicação de
testemunhos e contatos trazem o foco para o que amanhã será uma evidência: os
países comunistas tiveram maior êxito no cultivo de arquipélagos de campos de
concentração do que nos do trigo; eles produziram mais cadáveres do que bens de
consumo.(Courtois p 3)

A questão deve, portanto, ser enfrentada, que significado real o termo retêm no
contexto da política africana contemporânea, miséria. Isoforme pela natureza mentirosa, a
ideologia dos ditos comuns, não passa pela divisão de seus bens e ou de suas propriedades de
origem sempre duvidosa, mas garantem a divisão dos bens daqueles produzem e inviabilizam
a produção. A divisão de renda é sempre dentro do partido, na realidade um quadrilha em
qualquer lugar do mundo. Não existe estadista comunista pobre, a pobreza é deixada aos seus
seguidores, zumbis alienados alijados de vergonha e patriotismo.
Não raro considera-se, a Alemanha como a maior expressão de nacionalismo, na
verdade, muito mais pelos desdobramentos que essa mentalidade teve durante a Segunda
Guerra sob o domínio de Hitler, um dos maiores exemplos da força da propaganada
direcionada a lavagem cerebral, do que pela sua real importância no final do século XIX.
No pois guerra, no século XX, o nacionalismo alemão revive a fenix, destruída a
sociedade se reconfigura, a democracia permite hoje uma Alemanha como ponta na Europa e
no mundo. Os poderes das guerras fazem o povo vencedor poderoso e não raro o vencido,
uma sociedade coesa pronta para se reerguer.
Niguém matou mais, que Josef Stalin (3 de abril de 1922 a 5 de março de 1953),
aquele que não abraçou acausa que impunha foi morto pela fome, teve o fruto de seu suor
negado, quantos de fome vitimados pelas desapropriações.
Nikita Khrushchov (7 de setembro de 1953 a 14 de outubro de 1964) na luta pelo
poder desencadeada com morte de Stalin em 1953, Khrushchov, após muitos anos, saiu-se
vitorioso. Em 25 de fevereiro de 1956, no 20o Congresso do partido Comunista, ele fez o

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Discurso Secreto, denunciando os crimes de Stalin e instaurando uma era menos repressiva na
União Soviética.
As políticas internas, muitas vezes destinadas a melhorar a vida dos cidadãos comuns,
eram muitas vezes ineficazes, principalmente na agricultura. Na esperança da defesa nacional
por mísseis, Khrushchov ordenou grandes cortes nas forças convencionais. Apesar desses
cortes, Khrushchov governou durante o período mais tenso da Guerra Fria, culminando no seu
governo a crise dos misseis em CUBA, o que fez da ilha uma espinha na garganta do Tio San.
Leonid Brejnev (14 de outubro de 1964 a 10 de novembro de 1982) Foi em 1966 que
Leonid Brejnev, um líder nada carismático e apegado ao passado, assumiu de fato, ou ao
menos aos olhos do mundo, o poder na União Soviética, que governaria por longos 18 anos.
Até então praticamente desconhecido no Ocidente, Brejnev teve uma ascensão lenta nos
imprevisíveis corredores da política soviética.
A escalada pacífica dos comunistas no Brasil para o poder abrindo a possibilidade de
um novo caminho para a América Latina. (...) oficiais nacionalistas e comunistas
dispostos a garantir pela força, se necessário, um governo nacionalista e
antiimperialista. Implantaremos um capitalismo de Estado, nacional e progressista,
que será a antessala do socialismo. (...) ... uma vez a cavaleiro do aparelho do
estado, converter rapidamente, a exemplo de Cuba de Fidel, ou do Egito de Nasser, a
revolução nacional- democrática em socialista (idem, pg. 121-2).

Liderado por Luís Carlos Prestes, o movimento foi reprimido pelas tropas governistas,
mas o saldo foi arrasador, com vários mortos e feridos. A suposta morte de soldados por
companheiros de farda, enquanto dormiam, hoje em dia questionada pela historiografia diga-
se, por historiadores de vinculo duvidoso com a verdade, o combate ao comunismo,
transformando-o em inimigo das Forças Armadas posto a democracia ser o caminho natural
de um país com nossa dimensão geográfica.
A imagem do comunista como traidor da pátria a serviço de seus interesses pessoais
foi cristalizada pela covardia e pela forma de luta, com crimes e mentiras, manteve-se no
imaginário militar daqueles que conspiraram contra Goulart e seu poder em 1964.
A vitória sobre Intentona Comunista foi muito comemorada pelo Exército, caindo em
desuso pela canalhice dos comunistas mentirosos que infiltrado, desmereceram o sacrifício de
nossos soldados, após o fim do regime militar de trinta e um de março de 64.

Folhetos cubanos - Eram disseminados no Brasil pelo Movimento de Educação


Popular (MEP), durante o Governo de João Goulart, e serviam de inspiração às
Ligas Camponesas, de Francisco Julião, e aos Grupos dos Onze (G-11), de Leonel

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O Sol, a terra e o sangue
Brizola. Desde 1961, os comunistas passaram a comprar várias fazendas em
Pernambuco, Bahia, Acre, Goiás e Minas, para servirem de centros de guerrilha. Isso
prova que o idioma de pau cubano (o comunismo), de inspiração soviética, tentou se
estabelecer no Brasil antes da Contrarrevolução de 1964.(

Em 1964 aproximara-se do Kremlin, após a queda de Nikita Kruschev, como


integrante do triunvirato composto também por Nikolai Podgorny e Alexei Kossiguin. Em 8
de abril de 1966, ele tomou para si as rédeas do país.
Engenheiro metalúrgico, funcionário do Partido Comunista da União Soviética
(PCUS) e protegido de Nikita S. Kruschev, Brejnev foi subindo degraus na hierarquia do
PCUS: em 1956, foi designado secretário do Comitê Central (CC) e, em 1957, membro do
Politburo. De 1960 a 1964, presidiu o Soviete Supremo (foi o presidente nominal do país) e,
mais tarde, regressou ao cargo de secretário do CC.
Depois de desempenhar um papel decisivo na destituição de Kruschev (1964), Brejnev
sucedeu-lhe no cargo de primeiro-secretário a partir de 1966, secretário-geral do CC do
PCUS. Brejnev foi se destacando cada vez mais entre os membros da direção do partido e
manteve essa liderança até a sua morte. Em 1977, voltou a assumir o cargo de chefe de
Estado. Durante seu mandato, foram paralisadas ou anuladas, em grande parte, as reformas
feitas por seu antecessor eram tempos de economizaar.
No âmbito da política externa, Brejnev estendeu a esfera de influência soviética por
todo o mundo, prestou apoio ao Vietnã do Norte na guerra contra os EUA (1965-1973) e
enfrentou a República Popular da China (1968/69). Apoiando-se na teoria segundo a qual a
URSS tinha o direito de intervir quando o socialismo estivesse ameaçado num "país irmão",
Brejnev reprimiu, junto com outros países do Pacto de Varsóvia, o socialismo reformador
Primavera de Praga na Checoslováquia.
Por meio de um rearmamento em marcha acelerada, conseguiu alcançar o equilíbrio
estratégico com os EUA, o que veio a favorecer o abrandamento da tensão com os países do
Ocidente entre os anos 1969 e 1979, acordo SALT I, negociações SALT I com os EUA; 1970,
Pacto de Moscou, com a República Federal da Alemanha; 1971, Pacto de Berlim; 1975, ata
final da Conferência sobre Segurança na Europa. No entanto, continuou a se servir dos meios
militares para assegurar as aspirações hegemônicas da URSS, a ocupação do Afeganistão em
1979 é um exemplo.

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Nascido na Ucrânia em 1906, filho de um metalúrgico, Brejnev chegou ao cargo


máximo da poderosa nação depois de galgar, um a um, os degraus da hierarquia comunista.
Como líder do comitê do partido de sua região, conheceu Kruschev, ao lado de quem lutou na
Segunda Guerra. Quando este, anos depois, assumiu o poder, convidou Brejnev a dirigir o
projeto de abertura de terras virgens à exploração econômica. Mesmo assim, traiu o
"padrinho", em 1964, quando, já membro do Politburo, liderou o golpe que derrubou
Kruschev e que o levaria ao poder.

A posição do governo brasileiro foi explicada aos norte americanos pelo chefe da
Divisão de Europa Oriental e Ásia do Itamaraty, em junho de 1966. O governo do
Brasil acabara de enviar nota de protesto à URSS por ter permitido a participação de
representantes do clandestino Partido Comunista Brasileiro em evento oficial em
Moscou, em que fizeram críticas violentas à ditadura. O Itamaray considerava tal
atitude inaceitável e esperava que os soviéticos reconhecessem o erro emudassem de
atitude; com isso o governo brasileiro pressionava os soviéticos a não darem apoio
aos comunistas brasileiros, mas sem intenção de criar atritos sérios Nas palavras do
diplomata brasileiro em conversa com os colegas norte-americanos, a intençã o era
convencer a URSS de que não valia a pena fomentar asubversão no Brasil, pois
interesses comerciais comuns poderiam ser prejudicados (SÁ PATO)

Já instalado no Kremlin, promoveria, no plano externo, a distensão internacional, em


18 anos de poder negociou com cinco presidentes americanos. Enquanto isso, internamente,
faria um governo estável, que aperfeiçoou a máquina repressiva e não melhorou a qualidade
de vida da população.
No dia 16 de junho de 1977 assume a presidência da URSS, acumulando com os
cargos de presidente e secretário-geral do Partido Comunista Soviético no lugar de Nikolai
Podgorny. Não relaxou à sua própria qualidade de vida, como todo comunista, Brejnev não
encontrou dificuldades. Bon vivant, amante da caça e de carros, o líder soviético governou
sem sustos e sem riscos até morrer, em 10 de novembro de 1982, sem adversários com poder
de enfrentá-lo.
Iúri Andopov (12 de novembro de 1982 a 9 de fevereiro de 1984) “Andropov se
caraterizava pela dureza, lealdade e pontualidade. Ele nunca se destacava de outros. Sua única
particularidade consistia em que sabia reunir em torno de si pessoas inteligentes e talentosas.
Andopov foi o primeiro a formar no Comitê Central do Partido Comunista da União Soviética
um grupo de consultores orientando-se pelas capacidades intelectuais, experiência e
conhecimentos de pessoas e não pelo seu lugar na hierarquia partidária. Faziam parte do
grupo Arbatov (Gueorgui Arbatov, historiador soviético e russo), Bovin (Alexander Bovin,

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O Sol, a terra e o sangue

observador e diplomara soviético e russo) e muitas outras pessoas conhecidas. Formou-se uma
elite intelectual dentro Comitê Central e isso foi um mérito de Andropov.
Um dos fatores que poderia influenciar a mundividência de Andropov foi a rebelião na
Hungria em 1956. O embaixador da URSS em Budapeste e viu com os seus próprios olhos
como pode abalar o regime socialista em que, por descuido das autoridades, havia crescido
uma semente de aspiração à liberdade, acrescentou Leonid Mlechin entendeu uma coisa
simples, que toda vítima entende, o sistema socialista pode existir só nas condições mais
duras. Logo que desapareça o medo, seja abolida a censura e introduzida a liberdade de
discussões, o sistema cai por terra ferido de morte pela incompetência.
Tabalhando no KGB, Andropov envidou todos os esforços para garantir o controle
ideológico. Possivelmente, Andropov tornou-se cauteloso ainda muito mais cedo, quando
estudava numa escola de pesca em Rybinsk. Segundo suas próprias recordações, o mestre de
uma embarcação pesqueira, em que Andropov navegava pelo Volga, disse-lhe uma vez: “...A
vida, Yuri, é uma coberta molhada, pela qual se deve andar sem pressa para não
escorregar, escolhendo cada vez um lugar para o próximo passo...”. O Conselho ficou
gravado na memória do futuro secretário-geral para toda a vida.
O luxo dos líderes e custo da manutenção do exército para promover uma ideologia
cruel, pois um pensamento que se mantêm matando e reprimindo estagnou. Novas
mentalidades perceberam que era necessário se adequar às realidades, entre estes Konstantin
Chernenko (13 de fevereiro de 1984 a 10 de março de 1985). Chernenko veio de uma família
pobre da Mãe Russia,. Seu pai era garimpeiro, e sua mãe era agricultora.
Aos 18 anos ele entrou para o Komsomol, que era uma organização maligna com o
objetivo de converter as pessoas ao comunismo desde pequenas. De 1930 a 1933, guardou
bravamente as fronteiras da Russas com a China.
Foi publicitário Krasnoyarsk, depois se tornou chefe de propaganda na Moldavia. Lá
ele fez amizade com Brejnev, o que foi fundamental, pois Chernenko talvez não teria sido
presidente se não fosse assessorado por algum cupincha, nesse caso um dos líderes da nação.
[...Però gli animali carnivori non sembrano di regola inclinati ad uccidersi
reciprocamente. Niente giustifica Ia supposizione che Tuorno sia per natura un tal
essere dotato d'istinti di violenza e diaggressione...oggetti nella fabbrica ai peggiori
tormenti. Nemmeno però il proletariato mostra in questa fase una tendenza unitaria...
Le sue condizioni dlesistenza, vedemmo, Io porterebbero al rispetto delia vita umana,
visto ch'esso non sfrutta, ma ès fruttato, e che le, sue sofferenze provengono
sopratutto dal disprezzo in cui Ia vita umana è tenuta...].(K, KAUTSKY pg.
136/142/146)

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história que a vida conta. 34
O Sol, a terra e o sangue

No governo de Brejnev, Chernenko foi o seu puxa-saco oficial. No Partido Comunista,


o melhor emprego que conseguiu foi assinar papéis. Devido ao bom trabalho que fazia
assinando papéis, concorreu ao cargo de secretário do Partido Comunista com Yuri Andropov,
o infeliz dirigente do KGB. Não conseguiu ganhar, mas também não desistiu de seus
objetivos.

Mikhail Gorbachev (11 de março de 1985 a 24 de agosto de 1991) mudou o mundo,


que homem podendo mudar o mundo a sua volta permite que a história passe. Se hoje
percebemos a globalização pelo papel assumido pela internet, pela complexalização e
ampliação das transações comerciais e financeiras ou pela velocidade com que as informações
chegam até nós, é importante ressaltar que isso tudo é consequência de vários fatores
históricos, dentre eles, o fim da Guerra Fria.

Marco da Guerra Fria caiu no dia 9 de novembro de 1989, após grandes manifestações
civis de protesto, o governo da República Democrática Alemã RDA, permitiu, pela primeira
vez em mais de vinte e oito anos, que os moradores da parte oriental de Berlim, pudessem
atravessar o muro que os separava do lado ocidental. Milhares de berlinenses rumaram à
imensa barreira de concreto, atravessando-a e unindo-se aos berlinenses ocidentais.

O movimento de pessoas atravessando o muro, como se fosse uma grande procissão


revolucionária, atraiu todos os holofotes da imprensa internacional. O mundo pôs seus olhos
àquele momento histórico. Uma grande euforia tomou conta dos berlinenses, que aos poucos,
foram derrubando partes do muro e, dias mais tarde, máquinas industriais completaram a
demolição. Caía o maior símbolo da Guerra Fria. Era a Bastilha novamente caindo eram os
ideais da Revolução Francesa ecludindo novamente, desta vez na Alemanha.

A queda do muro de Berlim, ou Muro da Vergonha, como era chamado por seus
opositores no mundo, desencadeou o fim da Cortina de Ferro, constituída pela União
Soviética e pelos países socialistas do leste europeu. Diante do silêncio do governo de
Moscou, que decidiu não intervir com os seus tanques modeladores da ideologia socialista;
outros países do bloco comunista quebraram as amarras e, um a um, derrubaram e
extinguiram os seus regimes.

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história que a vida conta. 35
O Sol, a terra e o sangue

A queda do muro representou para Berlim o fim à humilhação e dor que a ambição
nazista mergulhara a cidade e, à própria Alemanha. Famílias foram separadas por décadas.
Rebeldes mortos na tentativa de fuga. Berlim era a capital logística da Guerra Fria, de um
lado do muro os soviéticos, do outro as nações capitalistas ocidentais, no meio, a dor de um
povo que levara o mundo à Segunda Guerra Mundial, e que se tornara refém da nova guerra
entre duas ideologias.
A partir da queda do muro, as Repúblicas das Alemanhas puderam ser reunificadas,
em 1990. Berlim voltou a ser a capital da Alemanha. Sem o glamour de antes da guerra, a
cidade foi totalmente reconstruída, com investimentos que possibilitaram que voltasse a ser
uma grande e desenvolvida metrópole.
Restava lapidar as cicatrizes de uma Alemanha dividida agora pelo aspecto social, de
um lado rica parte ocidental, de outro pobre e parada no tempo parte oriental. Restava unir
preceitos morais e sociais entre pessoas que apesar da mesma origem, diferenciavam-se por
completo. Não sei se é pior a social democracia, ou o comunismo.
Na história recente da humanidade, a queda do muro de Berlim pôs fim à Guerra Fria,
e iniciou a queda do grande império soviético, ocasionando o fim de várias nações construídas
sob as dialéticas de uma ideologia que envelheceu, sendo carcomida por seus erros, até que
ruiu, o povo começou a demolir na madrugada de 9 de novembro de 1989. Como os franceses
fizeram lá em 1789.
Berlim era em 1945, uma cidade completamente destruída, consequência de delírios
da incompetência e da ganância, Bombardeada incessantemente pelas tropas soviéticas, a
capital da Alemanha foi transformada em um grande escombro. Hitler, como todo covarde
cruel, havia cometido suicídio no bunker da chancelaria, em 30 de abril.
No dia 8 de maio, foi declarada oficialmente a rendição da Alemanha e, o fim da
Segunda Guerra Mundial na Europa. Berlim tornara-se no século XX, uma das capitais
culturais mais efervescentes do mundo.
Atingiu o apogeu no período do governo nazista, alcançando o esplendor do mundo.
Dentro do delírio nazista, foi programada para ser a capital de um império imaginário com
duração de mil anos. No fim da guerra, foi reduzida a escombros, tornando-se símbolo da
punição à ambição nazista, e palco do ódio do exército soviético. Com o fim da guerra, a
Alemanha foi dividida, através do Acordo de Postdam, em quatro zonas de ocupação
controladas pelas potências aliadas, a saber: União Soviética, Estados Unidos, Grã-Bretanha e

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história que a vida conta. 36
O Sol, a terra e o sangue

França. O trabalho, o trabalho verdadeiro é, aquele que produz riqueza e que nos dá a ciência,
tem muita necessidade de regra, de perseverança e de sacrifício, para ser por muito tempo
ligado da paixão, fugaz por natureza, inconstante e desordenada; é algo muito elevado, de
muito ideal, de muito filosófico, para tornar-se exclusivamente prazer e gozo, isto é,
misticismo e sentimento. A faculdade trabalhar, que distingue o homem dos brutos, tem sua
fonte nas profundezas da razão: como poderia transformar-se em nós numa simples
manifestação de vida, em um ato voluptuoso de nossa sensibilidade? A filosofia da miséria a
definição de trabalho por Proudham.
Berlim, a capital do Reich, estava situada no interior da parte ocupada pelos
soviéticos, mas foi igualmente dividida em quatro setores, tornando-se a sede do Conselho de
Controle Aliado. A cortina de ferro se ergueu. No decorrer dos primeiros anos pós-guerra, as
relações diplomáticas da União Soviética com os outros três países aliados começaram a
deteriorar. O mapa da Europa passou a ser redesenhado.
O líder soviético Joseph Stalin, construiu um cinturão de nações independentes, mas
controladas por Moscou. Estava nascendo o bloco socialista do leste europeu, englobando a
Tchecoslováquia, Polônia e Hungria, entre outras. A Alemanha estava nos planos de Stalin
para que se tornasse um país pertencente ao bloco comunista.
A idéia era enfraquecer os países aliados, forçando-os a deixar os territórios
germânicos ocupados. Em poucos anos, a Alemanha estava administrativamente dividida. A
parte leste, controlada pela União Soviética, teve as suas indústrias e propriedades
nacionalizadas. Enquanto isso no Brasil, os sonhos de uma bandeira vermelha no planalto
central, fervia nas ideias dos acadêmicos e professores, que viam Cuba como exemplo de
virtude governamental. A propaganda RUSS, queria fincar-se na América Latina.
O próximo passo seria o de tentar adaptar às condições do Brasil as ideias cubanas.
A primeira tentativa se deu quando Marighella ainda se encontrava em Cuba, no
texto intitulado Algumas questões sobre as guerrilhas no Brasil publicado no Jornal
do Brasil,em setembro de 1968, mas escrito em Havana, em outubro de 1967, sob o
impacto do assassinato de Che Guevara na Bolívia. O documento reveste-se de
importância na medida em que pode ser tomado como a primeira elaboração feita
por Marighella de uma teoria geral sobre a guerrilha no Brasil.

Enquanto isso, os soviéticos eram contrários aos planos de reconstrução da Alemanha,


por temer que ela voltasse a ser uma grande potência de influência nos países do leste
europeu, e que recuperasse a sua força bélica, pondo em risco o controle do governo do
Kremlin. Em paralelo aos planos soviéticos, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Holanda,

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O Sol, a terra e o sangue

Luxemburgo e Bélgica decidiram em reuniões, tornar a parte alemã não controlada por
Moscou, livre de ocupação, recebendo investimentos de reconstrução, abrangidos pelo Plano
Marshall. Opondo-se aos planos dos aliados para a reconstrução alemã, e a isenção das
dívidas de guerra; Stálin instituiu, em 1948, o Bloqueio de Berlim, impedindo que alimentos,
materiais e suprimentos chegassem ao enclave de Berlim Ocidental.
Para evitar uma tragédia, a França, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Austrália e
vários outros países promoveram uma ponte aérea sobre Berlim, a Berlin Airlift, fornecendo
alimentos e outros suprimentos à parte ocidental da cidade. Ironicamente, os países aliados
que outrora destruíram a cidade com as suas bombas, agora socorriam a população com
toneladas de suprimentos de sobrevivência. O embargo a Berlim só seria suspenso por Stalin
no ano seguinte, em 12 de maio de 1949.
A situação da Alemanha ocupada só foi definida quatro anos após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Em 23 de maio de 1949 os três blocos ocupados pela França, Reino Unido e Estados
Unidos foram transformados na República Federal da Alemanha (RFA), conhecida como
Alemanha Ocidental, país independente e capitalista, com a capital estabelecida em Bonn. Em
7 de outubro de 1949, os soviéticos concederam autoridade administrativa à parte que
ocupava, criando a República Democrática Alemã (RDA), conhecida como Alemanha
Oriental, de regime comunista subordinado a Moscou.
Com a divisão da Alemanha em dois países de regimes distintos, nascia oficialmente a
Guerra Fria; travada ideologicamente entre capitalistas, liderados pelos Estados Unidos, e
comunistas, liderados pela União Soviética. Berlim, situada dentro da RDA, continuou a ser
uma cidade dividida. O lado oriental era controlado pelos soviéticos, sendo oficialmente a
capital da Alemanha Oriental. A parte oeste da cidade, tornou-se um enclave controlado pelos
capitalistas, no coração dos países da Cortina Ferro. Nas Américas era CUBA a espinha na
garganta do povos livres, mas um punhado de idiotas queriam trazer para o Brasil a bandeira
vermelha da miséria.
Em primeiro lugar, Marighella destaca que a guerrilha havia assumido, nos anos
1960, uma nova dimensão: a de papel estratégico decisivo na libertação dos povos.
Isso porque, até então, as experiências das revoluções socialistas haviam sido
caracterizadas pela transformação da guerra anti-imperialista mundial em guerra
civil pela tomada do poder, apoiadas no triunfo da revolução de outubro na Rússia. A
revolução cubana, por sua vez, trouxera ao marxismo-leninismo um novo conceito:
“o da possibilidade de conquistar o poder através da guerra de guerrilhas, e expulsar
o imperialismo quando não há guerra mundial e não se pode, portanto, transformá-la
em guerra civil”.

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história que a vida conta. 38
O Sol, a terra e o sangue
Nesse sentido, a contribuição teórica e prática de Cuba ao marxismo teria elevado a
guerrilha a um ponto inteiramente novo, “colocando-a na ordem do dia por toda
parte, em especial na América Latina” No caso brasileiro, caberia apontar as
características fundamentais que a guerrilha poderia assumir. A estratégia central
deveria ser a expulsão e o aniquilamento do imperialismo norte-americano e das
forças militares brasileiras. Para isso, diante da ofensiva global do imperialismo,
seria necessário também aos revolucionários o esforço para expandir a revolução por
toda a América Latina e tornar efetiva a palavra de ordem de “criar dois, três, muitos
V i e t n ã s”.

O mundo não parou, os que ganharam a guerra eram cruéis. Dividida, Berlim
transformou-se no centro de espionagem da Guerra Fria. A parte ocidental da cidade
representava o incômodo enclave capitalista dentro do bloco de países europeus adjacentes ao
controle soviético. Com a divisão, a Alemanha Ocidental reergueu-se de forma extraordinária,
tornando-se uma potência econômica mundial, enquanto que a Alemanha Oriental estagnou o
seu crescimento econômico.
O não desenvolvimento da parte leste deve-se não somente ao regime socialista nela
implantada, mas a um controle rígido soviético, que temia a ascensão econômica alemã, a
volta do seu poderio bélico, e, principalmente, a sua influência secular sobre os países do leste
europeu, exercida no pós guerra pela União Soviética. De uma maneira sutil, mas definitiva, a
população do leste alemão foi reduzida à pastoril, com escassas indústrias.
Diante da prosperidade da Alemanha Ocidental, houve uma carência de mão de obra,
impulsionando a migração de outros povos, como os turcos, que vieram para preencher essa
carência. Do lado oriental, a população empobrecida, era proibida de atravessar a fronteira em
busca de trabalho.
Com o crescimento econômico da Alemanha Ocidental,proporcionando um nível de
vida dos mais altos do mundo, os alemães orientais deslocaram-se em massa para o ocidente.
Nos primeiros meses de 1953, cerca de 226 mil pessoas fugiram da RDA para a RFA. Para
frear as fugas, o governo da RDA fechou definitivamente, em 1952, a Zonengrenze fronteira
entre as duas Alemanhas. Desde então, o trânsito de um lado para o outro em Berlim passou a
ser restrito a alguns lugares selecionados da cidade.
Em 17 de junho de 1953, trabalhadores de Berlim oriental promoveram um levante
contra a ocupação russa, mas foram esmagados pela polícia soviética. Em resposta às
manifestações, foi exigido dos ocidentais um passe especial para que pudessem transitar no
lado oriental. Mas as restrições e proibições não inibiram o fluxo de fuga dos habitantes do
lado oriental de Berlim para a parte capitalista. Em 1957, medidas mais severas foram

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história que a vida conta. 39
O Sol, a terra e o sangue

adotadas, com a condenação de até três anos de cárcere para os que tentassem deixar o leste
da cidade sem permissão.
A fuga dos alemães do oriente para o ocidente, jamais o contrário, desacreditava o
regime comunista implantado nas repúblicas do leste europeu. Mesmo com medidas
repressivas, a migração continuou,proporcionando fugas épicas , bem exploradas pela
propaganda dos países capitalistas contra o regime comunista, transformando a Guerra Fria
em um grande palco a ser assistido pelo mundo inteiro, sem nunca dar importância aos
verdadeiros sacrificados, os alemães do leste, enclausurados e empobrecidos, muitas vezes
separados das suas famílias.
Para evitar a fuga e a espionagem dentro de Berlim e da própria Alemanha socialista,
um plano de isolamento passou a ser arquitetado: o de uma imensa muralha que separasse os
dois lados da cidade e, conseqüentemente, a fronteira entre os dois países. No horizonte
berlinense, a sombra obscura de um muro separatista passou a ser vislumbrado.
A intenção da construção de um muro que separasse Berlim em duas zonas distintas
foi mantida em segredo pelo governo da Alemanha Oriental. Em 1961, Walter Ulbricht, chefe
de estado da RDA na época, considerado o idealizador do muro de Berlim, negou os rumores
da sua construção dois meses antes do fato concretizado.
No ocidente, os serviços secretos traziam informações de que um muro seria erguido
em Berlim, e que o próprio Walter Ulbricht havia pedido ao líder soviético Nikita
Khrushchov, em uma conferência dos Estados do Pacto de Varsóvia, a autorização para
construí-lo.
Ulbricht alegava que o contato direto dos alemães do leste com a RFA atrapalhava o
crescimento do estado proletário alemão, e, através da sabotagem ideológica do ocidente,
incentivava a fuga em massa da população e o seu desvio dialético.No dia 11 de agosto de
1960, o governo da RDA autorizou o conselho dos ministros a tomar medidas necessárias
para a inibição do fluxo de pessoas, tanto da população, como dos espiões das potências
ocidentais, nas fronteiras entre as duas Alemanhas. No dia 12 de agosto, ficou decidido que as
forças armadas seriam usadas na ocupação da fronteira, instalando gradeamentos. Os
berlinenses acordaram, na madrugada de 13 de agosto de 1961, com o movimento brusco das
forças armadas da RDA, apoiadas pelos soviéticos. Todas as conexões de trânsito foram
interrompidas entre Berlim Ocidental e o lado Oriental. Em apenas uma noite, ergueu-se uma
enorme muralha, era o muro de Berlim.

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história que a vida conta. 40
O Sol, a terra e o sangue

O muro de Berlim era um gigantesco paredão com cerca de 3,6 metros de altura, com
66,5 quilômetros de gradeamento metálico. Quando ficou pronto, tornou-se um cinturão sem
estética arquitetônica, envolvendo completamente a cidade, medindo 155 quilômetros, com
extensão interna de 43 quilômetros, sendo 37 deles na área industrial. Foram instaladas 302
torres de observação; 20 bunkers, onde os soldados atiravam em quem se arriscasse a
atravessá-lo; 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de ferozes cães de
guarda.
A reação da comunidade internacional foi de repulsa, mas, nos bastidores da Guerra
Fria, a construção do muro não sofreu grandes pressões, pelo contrário, foi tido como dos
males o menor diante da possibilidade de uma nova guerra. Os movimentos cara a cara de
tanques de guerra dos Estados Unidos e da Alemanha Oriental criaram momentos dramáticos,
numa encenação bélica para o mundo, que servia para medir força entre os regimes capitalista
e comunista.
O muro de Berlim passou a ser o marco da divisão do mundo em duas ideologias.
Diante do jogo de poder entre as nações, passaria a ser chamado pelo ocidente de Muro da
Vergonha. Em um único dia, famílias foram separadas por décadas. Nas janelas, a população
civil berlinense assistia inerte à divisão da cidade. Entre lágrimas e protestos, viu o imenso
paredão romper a panorâmica dos dois lados de Berlim. O símbolo arquitetônico da cidade, o
Portão de Brandemburgo, ficou inteiramente isolado, tendo acesso apenas pelo lado oriental,
sendo reservado às autoridades policiais e militares. Berlim, cidade idealizada para ser a
capital do III Reich por mil anos, que assistira ao esplendor, horror e à queda nazista, estava
definitivamente dividida.
A imensa e sombria muralha viera para ficar. Só cairia quando o próprio sistema
ruísse. Mesmo diante da indignação do mundo e do próprio berlinense, o muro persistiu
erguido por vinte e oito anos. No período, várias pessoas tentaram trespassá-lo, ocasionando
mortes e prisões. O número de vítimas fatais jamais foi revelado com exatidão. Alguns relatos
apontam para 192 mortos, outros para 125 ou 80.
O número de feridos também diverge conforme a versão, teria sido entre 112 e 200
pessoas. Cerca de 3200 pessoas foram presas acusadas de tentativa de fuga. Momentos
dramáticos vividos pelos habitantes de Berlim diante da construção do muro, ficaram
registrados para sempre pelas lentes dos jornalistas. Entre eles está a fuga do soldado Conrad
Schumann.

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história que a vida conta. 41
O Sol, a terra e o sangue

Designado para controlar a linha divisória na Rua Bernauer, no dia 15 de agosto de


1961, ainda separada somente por arames farpados, o soldado atirou fora o seu fuzil, pulando
sobre o arame, passando definitivamente para o lado ocidental. A fotografia da cena correu o
mundo, evidenciando a realidade da cidade.
Várias pessoas atiraram-se da janela dos prédios que faziam fronteira com o muro,
fugindo para a parte ocidental. Mais tarde, os edifícios foram demolidos, dando passagem
para o cinturão de concreto que dividia a cidade. A primeira vítima fatal do muro de Berlim
foi o jovem pedreiro Peter Fechter. Aos dezoito anos, ele foi alvejado mortalmente pelas
costas, ao tentar atravessá-lo, na altura da rua Zimmerstrasse.
O jovem pereceu diante das câmeras de vários jornalistas ocidentais, sem que nada
pudesse ser feito para socorrê-lo. Recolhido pela polícia da RDA, morreria logo a seguir. No
local, ergue-se nos tempos atuais, um monumento em sua homenagem. No fim de 1963, o ator
Wolfgang Fuchs reuniu um grupo de jovens, que iniciaram a construção de um túnel debaixo
do muro. Foram escavados, durante dez meses, um subterrâneo de 145 metros de extensão,
80 centímetros de altura, numa profundidade de 12 metros. Nos dias 3 e 4 de outubro de 1964,
57 pessoas conseguiram fugir para o lado ocidental. No dia 5 de outubro, a polícia descobriu e
fechou o túnel.
No ano 1979, na noite de 16 para 17 de setembro, os casais Strelzik e Wetzel, com os
seus quatro filhos entre dois e quinze anos, fugiram a bordo de um balão, alcançado a
Alemanha Federal. Outras mortes chamaram a atenção do mundo, como a de Günter Litfin.
Duas crianças de 10 e 13 anos foram mortas em 1966. A última vitima fatal que tentou
atravessar o muro foi Winfried Freudenberg, de 32 anos. Morreu em março de 1989, poucos
meses antes da queda do muro, ao tentar a fuga através de um balão de fabricação caseira.
Na década de 1980, as reformas políticas propostas pelo líder soviético Mikhail
Gorbachev modificariam para sempre o destino das nações comunistas. Ao propor as reformas
de um sistema corroído, resultou no seu desmoronamento. A Alemanha Oriental foi a primeira
a ser atingida pelos ventos das reformas do sistema.
No dia 7 de outubro de 1989, quando o regime comunista comemorou o quadragésimo
aniversário da RDA, enfrentou forte oposição popular. Protestos e fugas em massa alertaram
os comunistas mais novos de que era preciso mudanças. Poucas semanas depois das
comemorações, o chefe de Estado e de partido, Erich Honecker, foi destituído de todas as suas

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O Sol, a terra e o sangue

funções, pondo fim à liderança conservadora comunista.A destituição de Erich Honecker não
pôs fim aos protestos.
O processo de mudança tinha sido desencadeado de forma irreversível, sem que as
lideranças do velho sistema dessem conta dos acontecimentos. No dia 9 de novembro de
1989, o jornalista Günter Schabowski, membro da direção do SED (Partido Socialista
Unificado), interpretou erroneamente, durante uma entrevista coletiva, o comunicado do
governo que anunciada a abertura das fronteiras entre a RDA e a RFA.
Horas depois do anúncio, milhares de pessoas dirigiram-se para o muro, obrigando a
guarda fronteiriça a abrir as portas. Era a queda do muro e do sistema que gerara, por quatro
décadas, a Guerra Fria. O movimento histórico foi registrado pela imprensa do mundo inteiro.
Diante das manifestações do povo alemão, Mikhail Gorbachev não quis interferir, algo inédito
nas rebeliões que por décadas explodiram esporadicamente nas repúblicas do Pacto de
Varsóvia.
No dia 10 de novembro de 1989, os berlinenses orientais e ocidentais
confraternizaram-se, numa dança eufórica em cima do muro. As fronteiras foram abertas, e o
Portão de Brandemburgo, símbolo de Berlim, voltou a ser ocupado por seus moradores.
Desde o dia 9 de novembro, que os orientais podiam fazer compras livremente do outro lado
da cidade e, reencontrar parentes que foram separados pelas atrocidades ideológicas da
história. Aos poucos, o imenso cinturão foi sendo demolido. Pessoas munidas de martelo e
cunha, ajudavam na demolição.
Máquinas industriais vieram, derrubando de vez o maior símbolo da Guerra Fria. Era o
fim de uma época sofrida, marcada pelo jogo do poder entre os impérios capitalistas e
comunistas. Era o fim da era das ideologias e dialéticas da ditadura do proletariado. Após a
queda do muro de Berlim, o sistema comunista foi, um a um, caindo, varrendo países do
mapa, deixando que outros emergissem. Em 1990, a Alemanha foi reunificada. Berlim voltou
a ser a capital de uma grande potência mundial.
Foi totalmente reconstruída e modernizada, voltando a ter um lugar de destaque entre
as grandes capitais européias. Do vergonhoso muro, restou a linha onde ele existiu,
atravessando as ruas da cidade,mostrando a enorme cicatriz que, duas décadas depois do seu
fim, jamais deixará o povo daquela cidade.
Compreender minimamente as mudanças ocorridas na URSS ao final dos anos 1980,
com o advento da Perestroika e da Glasnost, é fundamental não apenas para a compreensão do

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O Sol, a terra e o sangue

que desencadeou o fim do bloco socialista, mas também para o entendimento de como se
daria mais tarde a configuração de uma nova ordem mundial.

Em 1989 chegava ao fim a chamada Guerra Fria, período no qual o mundo esteve
dividido em dois blocos: de um lado, o bloco capitalista representado pelos EUA; e, do outro,
o bloco socialista representado pela URSS, liderado pela Rússia. Terminada a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), em 1946 começaria um período marcado por uma forte disputa pelo
domínio ideológico entre tais blocos, bem como pela chamada corrida espacial e tecnológica.
O modelo capitalista saiu vitorioso após as reformas econômicas e políticas
promovidas pela União Soviética quando esta já agonizava, sem condições de manter o
projeto socialista e o seu modelo de Estado de bem estar social a corrupção sufocava a
URSS.

O começo do fim estaria no processo de mudanças internas na URSS, que começou na


metade da década de 1980, com Mikhail Gorbachev enquanto secretário geral do Comitê
Central do Partido Comunista da União Soviética, que mais tarde promoveria a implantação
da Perestroika e da Glasnost.

Conforme aponta Octavio Ianni em seu livro A Sociedade Global (1995), a


Perestroika, palavra que pode ser traduzida por reconstrução, “pôs em prática
mudanças profundas na estrutura do sistema econômico soviético, com a
substituição dos mecanismos de economia centralmente planificada pelos
mecanismos de economia de mercado”. (IANNI, p. 12).

Foi a reestruturação econômica e reorientação dos gastos públicos, diminuindo-se, por


exemplo, os investimentos na área da defesa. Considerando-se o estabelecimento de uma
corrida espacial entre EUA e URSS materializada na disputa pelo domínio das tecnologias de
defesa produção de bombas nucleares e para exploração do espaço a URSS, encabeçada pela
Rússia, comprometia sua economia interna e, dessa forma, o funcionamento de seu modelo de
Estado de bem-estar social.

Mikhail Gorbachev, sendo citado por Octavio Ianni, afirmaria que: “A perestroika é
uma necessidade urgente que surgiu da profundidade dos processos de
desenvolvimento em nossa sociedade socialista. Esta encontra-se pronta para ser
mudada e há muito tempo que anseia por mudanças. Qualquer demora para
implantar a perestroika poderia levar, num futuro próximo, a uma situação interna
exacerbada que, em termos claros, constituiria um terreno fértil para uma grave crise
social, econômica e política [...]”. (ibidem, p. 12). Obviamente, é preciso ressaltar
que a Perestroika enquanto reforma não objetivava, necessariamente, a rendição ao
bloco capitalista, mas sim a tentativa de recuperação soviética.(IANNI et All)

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O Sol, a terra e o sangue

Não se pautaram apenas do ponto de vista econômico, mas também político,


promovendo-se Glasnost, palavra que em russo está ligada à ideia de transparência. A alusão à
ideia de transparência estaria no sentido do abrandamento do poder e da presença de um
estado forte, cerceador de liberdades. Logo, paralelamente às mudanças promovidas pela
Perestroika, estaria a tentativa de uma maior abertura para uma liberdade de expressão da
sociedade que até então não podia reclamar contra o governo pois estava vedada, cega por
um idealismo desorientado, ao mesmo tempo em que surgia um esforço para uma maior
transparência das ações do governo, o que refletiria nas ações políticas.

Diz-nos Ianni (1995), a Glasnost teria inaugurado a democratização, e dessa forma a


quebra do monopólio da vida política nacional pelo Partido Comunista e o abandono
do esquema Estado-partido-sindicato, promovendo uma maior transparência nas
relações políticas. Dessa forma, desarticulavam-se as bases da União Soviética e, ao
final dos anos 80, assistia-se a queda do muro de Berlim, símbolo da divisão do
mundo, o que significaria a vitória da ideologia capitalista. Tem-se, desde então, a
configuração de uma nova ordem mundial, iniciada pela reorganização das relações
internacionais.(IANNI et All)

As reformas promovidas pelo governo soviético representaram o desmonte do


chamado socialismo real, caracterizado em linhas gerais por um sistema de partido único, com
um governo centralizador com forte controle não apenas na política, mas na economia e na
cultura. Atualmente, a China seria um país com um modelo político-administrativo muito
próximo daquilo que foi a URSS, mas diferencia-se, fundamentalmente, pela forma como
aderiu ao capitalismo enquanto modo de produção da vida, tornando-se uma das sociedades
mais complexas aos olhos de analistas de todo o mundo.

Não existe socialismo sem capital que o sustente, assim como não há forma de
sustentabilidade capitalista sem uma democracia pungente voltada para a sociedade que a
mantém, logo a viabilidade de um sistema socialista sobreviver num regime comunista é pura
utopia, pois não existe produção sem democracia, sem oportunidades, sem liberdade de
conhecimento, sem expressão de pensamento. Todo aquele que queima livros e que impõe
uma regra de aprender sem oportunidade de reflexão por temer a opinião contrária, per si já
não oferta liberdades, é uma ditadura inconteste.

O século XIX trouxe a lume estas ideias, e o capital que desenvolveu o mundo só
derrotou o feudo, e tirou o mundo da escuridão, mas foi no raiar do século XX, que o mal saiu

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história que a vida conta. 45
O Sol, a terra e o sangue

da ideia e tornou-se a realidade na revolução de 1917. O proletariado tomou o poder, matou o


CZAR e sua família; enterrou as crenças e a solidariedade, roubou o povo, matou o povo de
fome para garantir apoio dos correliginários e assegurar o poder.

Morreram de fome sem poder comer os grãos que plantavam os camponeses, que não
concordavam com os comunistas. O partido centralizado nutrido completamente burguesia
converteu-se refugio contra-revolução em suas formas mais sinistras. Ou seja, a contra
revolução disfarçada, implícita na própria bandeira e na terminologia de Marx que dissiminou
o crime, incentivou a apropriação indevida.

O comunismo insere-se nessa faixa de tempo histórico transbordante de tragédias,


chegando mesmo a constituir um de seus momentos mais intensos e mais
significativos. O comunismo, um dos fenómenos mais importantes deste curto
século XX - que começa em 1914 e termina em Moscou em 1991 -, encontra-se no
centro desse quadro. Um comunismo que preexistia ao fascismo e ao nazismo, e que
sobreviveu a eles, atingindo os quatro grandes continentes...O que designamos
precisamente com a denominação “comunismo”?..Devemos, desde já, introduzir
uma distinção entre a doutrina e a prática. Como filosofia política, o comunismo
existe há séculos, e quem sabe, há milénios. Pois não foi Platão quem, em A
República, fundou a idéia de uma cidade ideal na qual os homens não seriam
corrompidos pelo dinheiro e pelo poder, na qual a sabedoria, a razão e a justiça
comandariam? Não foi um pensador e estadista tão eminente quanto Sir Thomas
More, chanceler da Inglaterra em 1530, autor da famosa Utopia e morto sob o
machado do carrasco de Henrique VIII,(Stéphane Courtois e outros p.6)

Os bolcheviques suprimiram em 1921 não uma “ideologia” ou uma “conspiração das


guardas brancas”, mas uma luta elementar do povo russo para libertar-se de suas correntes e
assumir o controle sobre seu destino. Para a Rússia isto significou o pesadelo da ditadura de
Stalin: para a geração dos anos trinta significa o horror do fascismo e a traição dos partidos
comunistas na Europa e nos Estados Unidos.

Aflorou a década de 20, um grupo de tenentes, descontentes com o atraso econômico e


social do país, uniu-se a fim de interferir nos rumos da política deste. Em um primeiro
momento, conhecido como rebelde 60 , o tenentismo não passou de um movimento que se
ateve a atacar jurídica e politicamente as oligarquias, sem definições políticas e ideológicas
precisas, mas já militarista e dotado do embrião do autoritarismo que despontaria fortemente
no imaginário da instituição em um futuro próximo.
Os tenentes se identificavam como salvdores da pátria, responsáveis pela salvação
nacional, guardiões da pureza das instituições republicanas, em nome do povo inerte,

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O Sol, a terra e o sangue

Contudo, esperançoso, o movimento tenentista era tido pela dissidência política como uma
força de reserva a ser utilizada eventualmente.
O tenentismo não estabeleceu vínculos com massas rurais e possuía caráter elitista, por
acreditar que soubesse escolher seus governantes e entenderem os objetivos utilizados como
idênticos aos objetivos buscados. A revolução é a negação do que existe, é um violento
protesto contra a desumanidade do homem para com o homem.
O Presidente Arthur Bernardes personificou o ódio que os tenentes tinham da
oligarquia dominante. Durante o ano de 1923, houve uma articulação de militares em torno de
Nilo Peçanha, visto como possível líder de um novo movimento rebelde. Porém Nilo morreu
no começo de 1924 e os conspiradores voltaram-se para o nome do general reformado Isidoro
Dias Lopes, um oficial gaúcho que se colocara ao lado dos tenentes.
Entre os oficiais ativistas os irmãos Távora (Juarez e Joaquim), Eduardo Gomes,
Estilac Leal, João Cabanas, Miguel Costa. A presença de Miguel Costa oficial de prestígio da
Força Publica Paulista trazia para os rebeldes o apoio de uma parte da milícia estadual. O
movimento com a tomada de alguns quartéis, desenvolveu-se uma batalha pelo controle de
São Paulo. Os choques foram marcados por uma grande desinformação de ambos os lados.
Em 9 de julho, quando os revolucionários se preparavam para abandonar a cidade,
chegou a eles a notícia de que a sede do governo os Campos Elíseos estava vazia. De fato, o
governador Carlos Campos, a conselho militar, saíra da cidade, instalando-se em seus
arredores. A presença dos Tenentes na capital paulista durou até o dia 27 julho.
No começo, a falta de gêneros alimentícios provocou vários saques de armazéns e do
mercado municipal. Os tenentes, entenderam-se com o prefeito e o presidente da Associação
comercial, tentando assegurar o abastecimento e a normalidade da vida na cidade. Era difícil,
entretanto alcançar este último objetivo, pois o governo empregou artilharia contra os rebeldes
sem maior discriminação. Militares e civis foram atingidos e ocorreram sérios estragos
materiais.
Os revoltosos abandonaram a cidade a 27 de julho, deslocando-se pelo interior de São
Paulo, em direção a Bauru. A manobra foi facilitada pela eclosão de revoltas tenentistas em
cidades do interior. Essa foi a coluna paulista, que se fixou no oeste do Paraná, em um
lugarejo próximo à Foz do Iguaçu. Aí as tropas vindas de São Paulo enfrentaram os legalistas,
à espera de uma outra coluna proveniente do Rio Grande do Sul.

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O Sol, a terra e o sangue

No Rio Grande, a revolta tenentista explode em outubro de 1924, na qual se


destacaram os Tenentes João Alberto e o Capitão Luis Carlos Prestes. Ela contava com o
apoio da oposição gaúcha ao PRR, mesclando assim o tenentismo com as divergências da
política estadual Depois de vários combates, os gaúchos se deslocaram em direção ao Paraná,
indo ao encontro das forças paulistas.
Juntaram-se em abril de 1925, decidindo percorrer o Brasil para propagar a idéias de
revolução e levantar a população contra as oligarquias. Nasceu a Coluna Miguel Costa-Luís
Carlos Prestes, que acabou ficando conhecida como Coluna Prestes.
A coluna realizou uma incrível marcha pelo interior do país, percorrendo cerca de 20
mil quilômetros até fevereiro ou março de 1927, quando seus remanescentes deram o
movimento por terminado e se internaram na Bolívia e no Paraguai. Seus componentes nunca
passaram de 1500 pessoas.
A Coluna evitou entrar em choque com forças militares poderosas deslocando-se
rapidamente de um ponto para outro. O apoio da população rural não passou de uma ilusão, e
as possibilidades de êxito militar eram praticamente nulas. Teve um efeito simbólico entre os
setores da população urbana de insatisfeitos com a elite dirigente. Para esses setores, havia
esperanças de mudar os destinos da República. O que vai acontecer com Getúlio Vargas.
Era a destruição dos valores dominantes em um sistema complicado de injustiça, de
opressão, e do mal que foi criado pela ignorância e pela brutalidade. É a anunciadora dos
novos valores, advindos com a nova República. A revolução de 1930 provocou uma nova
situação no país com o visível enfraquecimento político das oligarquias, de certa forma os
tenentes venceram, Contudo, a falta de uma nova carta constitucional provocou uma brecha
ideológica a ser preenchida por tendências políticas que, só iriam se organizar depois que uma
nova constituição fosse elaborada.
Em 1934, Prometendo a instalação de uma verdadeira democracia no país, a nova
constituição abria caminho para a organização de novos movimentos políticos no país. Em
1935 surgiu a Aliança Nacional Libertadora (ANL), grupo de tendência comunista contrário
às tendências políticas nazi-fascistas que surgiram no Brasil com a instituição do Movimento
Integralista.
Formado por socialistas, comunistas, militares, liberais e religiosos, a ANL defendia a
reforma agrária, o fim da submissão às grandes potências capitalistas e a preservação das

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liberdades democráticas. Lutando contra os problemas que assolavam o país, a ANL apoiou
vários protestos e greves que exigiam ações imediatas do governo.
Pressionado pelos episódios políticos, o governo de Getúlio Vargas conseguiu que o
Congresso Nacional aprovasse a Lei de Segurança Nacional; meses depois, colocasse a
Aliança Nacional Libertadora na ilegalidade. Insatisfeitos com a medida governamental, os
integrantes do movimento decidiram organizar um golpe de Estado.
A conjuntura política do país não permitia qualquer manifestação da esquerda.
Desde 1935 as perseguições políticas asseveraram. Não somente os membros do
Partido Comunista do Brasil e os revoltosos de 1935 foram presos, mas também
intelectuais e políticos acusados de aproximação com as ideias de esquerda sofreram
com o cárcere. Dentre os relatos sobre a prisão durante esse período está a obra
Memórias do Cárcere do escritor alagoano GRCILINO RMOS, narrando as
impressões sobre a dinâmica entre os presos políticos e os demais presos do regime
varguista.(BRANDI, 1995)

Em novembro de 1935, um grupo de militares do 21º Batalhão de Caçadores de Natal


promoveu o início de uma revolta que deveria ganhar outros focos no país. No dia seguinte ao
levante de Natal, outros militares situados na cidade de Recife aderiram à manobra
arquitetada pela ANL. Logo em seguida, um grupo de militares do 3° Regimento de Infantaria
e do Campo dos Afonsos, ambos no Rio de Janeiro, manifestou seu apoio ao golpe.
No Rio Grande do Norte, os revoltosos chegaram a proclamar a criação do Governo
Popular Revolucionário liderado pelo comunista João Praxedes de Andrade. As autoridades
locais se viram forçadas a pedir asilo no exterior enquanto as tropas oficiais combatiam a ação
golpista.
A partir desses episódios, o governo Vargas buscou criar medidas que ampliassem o
poder do Executivo e a decretação de um estado de guerra, preocupado em desarticular
quaisquer outras forças ameaçadoras ao status quo. Com isso, vários políticos e pessoas
vinculadas às atividades comunistas no Brasil foram presos ou tiveram seus direitos cassados.
Em 1936, o governo ainda criou a Comissão Nacional de Repressão ao Comunismo, que lutou
contra a ameaça comunista naquele momento, mas como todo câncer, o comunismo
conseguiu infiltrar-se como uma praga. Sempre o povo conduzido como gado, urge pelo na
fúria de um pastor de ovelhas, que dentro si esconde um lobo, é trava da ignorância, é a
mentira travestida de verdade, que leva mutidões arrastada por paixões que nada constróem.
Apesar da evidente falsidade do Plano Cohen, foi decretado o estado de guerra
devido à ameaça comunista, em 2 de outubro de 1937. A decretação do estado de
guerra ensejou o fechamento do Congresso e a instauração do Estado Novo por

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Getúlio Vargas com o apoio das forças armadas, em 10 de novembro de 1937.(Apud
NATALIA)

A Intentona Comunista não desestabilizou o governo de Getúlio Vargas. Contrariando


algumas expectativas, o incidente comunista acabou sendo aproveitado como justificativa do
golpe que originou o Estado Novo, em 1937, a insustentabilidade na relação dos que se
colocam como lider comunistas, passam pela vaidade da idiotice extrema, pois tudo que
trazem é composto de truques e mentiras, como disse Marx tudo que é sólido se desmancha
no ar, pois a solidez do comunismo como ideologia está composto de mentira.
O governo Vargas, plantou a denúncia de um terrível plano comunista (Plano Cohen)
que, ameaçava a ordem institucional, a incompetência dos revolucionários possibilitou a
criação da ditadura varguista, que fixou-se até 1945.
O partido comunista, esse câncer com fome de poder vai proliferar mesmo na
ilegalidade. O Presidente General Eurico Gaspar Dutra (1946-1951), ganha as eleições em
1945, com o apoio dos trabalhadores. PSD Partido social democrático, PTB Partido
trabalhista brasileiro, UDN União Democrática Nacional, PCB Partido Comunista Brasileiro.
Em 1946 Dutra Instalou a Assemblédia Nacional Constituinte, que promulgou a 5ª
constituição brasileira; Criou-se: SESI ( Serviço Social da Indústria); SESC (Serviço Social
do Comércio); EMFA (Estado Maior das Forças Armadas).

Houve portanto uma reversão na condução da política econômica, não decorridos


um ano e meio da posse do General Dutra. A imprensa especializada rapidamente
compreendeu os erros e a má avaliação feita pelo governo quando das propostas da
gestão econômica na área externa. Da mesma forma, percebeu-se que a boa ordem
proposta e nascida em Bretton Woods não tinha vingado. Apontava-se outros países
onde existiam controles cambiais e acordos bilaterais. O quadro agravou-se ainda
mais quando, no segundo semestre de 1947, a Inglaterra declarou a
inconversibilidade de sua moeda. Somou- se a isso os frustrantes resultados da visita
ao Brasil, em julho e setembro deste ano, do Secretário do Tesouro Americano, John
Snyder, e do próprio Presidente Harry Truman, com resultados muito aquém do
esperado, sobretudo em termos da colaboração do governo norte-americano o final
de 1946 o déficit em moeda conversível chegou a US$ 317 milhões. A íntegra da
Instrução n° 25 da SUMOC está reproduzida em […] O Observador Econômico e
Financeiro junho de 1947. Ela estabelecia uma ordem de prioridade para a
concessão de cambiais, através da CEXIM do Banco do Brasil.no. A prioridade
norte-americana era o Plano Marshall e a reconstrução das economias européia e
japonesa, embora o Brasil esperasse um plano semelhante para a América Latina..
(FUSTO SERRTTA).

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O Sol, a terra e o sangue

Economia brasileira: No período da 2ª Guerra o Brasil conseguiu reduzir sua divida


externa, aumentar sua reserva de moeda estrangeira e sua produção industrial com a industria
de substituição principalmente com o fim da guerra. Os países capitalistas, principalmente os
Estados Unidos da América que não teve seu território destruído, voltou a produzir e a buscar
mercado consumidor.
O Brasil aumentou suas importações de produtos americanos, prejudicando a indústria
nacional, o que promoveu uma evasão de moedas. Além disso, provocou um desequilíbrio na
Balança Comercial.
Em 1947 O governo revê sua política econômica liberal e introduz de forma discreta
uma política intervencionista. Controla o cambio, regulamenta as importações ( dificultando a
entrada de produtos superfulos e incentivando a importação de máquinas para a indústria.
Plano SALTE( saúde, alimentação, transporte e saúde) a fim de frear o deficit da Balança
Comercial. Dutra foi duro com a esquerda, o trampolim político, ou seja os sindicatos
sofreram intervenções. O PCB teve seu registro negado, na clandestinidade tornou o que há de
pior na politica.

[…] polo anti-industrialização, próximo ao liberalismo agrarista, o que


seria uma simplificação excessiva. O autor sustenta a crítica avaliando
a postura dos diplomatas brasileiros em fóruns internacionais no
período, e a resposta do governo à crise cambial de 1947. No primeiro
caso, o autor procura mostrar que a retórica diplomática defendeu os
interesses nacionais de industrialização, sobretudo por meio de
solicitações de recursos financeiros, assemelhando se ao pragmatismo
orientado para o desenvolvimento industrial inaugurado por Vargas.
Embora admita que as solicitações de ajuda tiveram resultados
insignificantes, ao contrário das solicitações varguistas, alega que isto
se deveu ao contexto internacional restritivo com que o governo Dutra
se deparou, e não ao liberalismo submisso das elites políticas e
diplomáticas. No segundo caso […] Almeida alega que a crise cambial
provocada pela abertura liberal teria sido respondida por “...restrições
à saída de capitais e controle de importações…em favor de um
sistema de controles setoriais que, de forma involuntária, impulsionou
significativamente o processo industrializador”(Pedro Paulo Zahluth
Bastos p. 187)

OEA (Organização dos Estados Americanos) O Governo brasileiro apoiou


integralmente os planos e as diretrizes traçadas pelo governo americano para o continente.

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O Sol, a terra e o sangue

Participou ativamente da criação do TIAR (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca),


uma aliança militar entre os países americanos liderada pelos EUA.
O socialismo foi considerdo como nocivo aos interesses nacionais, rompeu relações
diplomáticas com os países socialistas. Colocou o PCB novamente na ilegalidade e cassou os
mandatos de seus representantes no Congresso Nacional. A qualquer sinal de manifestação
das oposições, o governo alardeava a ameaça comunista, reprimindo através de violentas
ações dos sindicatos.
O período que abrange os anos de 1946 a 1964, é considerado pelos historiadores e
cientistas sociais como a primeira experiência de regime democrático no Brasil. O período de
existência da República Oligárquica ou República Velha. O presidente Eurico Gaspar Dutra
praticou uma política governamental deliberadamente autoritária a partir de medidas que
desrespeitou flagrantemente a Constituição vigente. A repressão para impedir o crescimento
vertiginoso dos comunistas.
O governo de VARGAS terminara em 1945, com sua promessa de que voltaria, mas
pelas vias normais das eleições diretas para presidentes.A Constituição de 1946 consagrou as
liberdades já expressas na Constituição de 1934, que haviam sido suprimidas em 1937; Por
isto, o período entre 1945 a 1964 é conhecido como Período Democrático ou Populista, uma
vez que a política deste período se baseia no apelo direto à participação das massas populares
urbanas, mas sob controle do governo, além de uma intensa propaganda nacionalista e
promoção da industrialização por meio da atuação do Estado.
O governo Dutra coincide com o início da chamada Guerra Fria, a qual pressionava-
o a tomar partido, ou ao lado da União Soviética Bloco Comunista, ou ao lado dos Estado
Unidos Bloco Capitalista. E em nome da luta contra o comunismo e da defesa da democracia
no Ocidente, Dutra suspende as relações diplomáticas do Brasil com a União Soviética, fecha
o Partido Comunista Brasileiro (PCB) em 1947 e cassa os mandatos de seus parlamentares no
Congresso Nacional, nas assembleias estaduais e nas câmaras municipais.
Em 1950, os brasileiros preparavam-se para uma nova eleição para presidente da
República. E mais uma vez, o cenário político nacional experimentava a carência de líderes
políticos nacionais. De tal forma, o PSD ofereceu a candidatura do incógnito mineiro
Cristiano Machado e a UDN apostou novamente no brigadeiro Eduardo Gomes. O PTB por
sua vez, chegava à frente lançando o nome de Getúlio Vargas, que venceu com 48% dos
votos válidos.

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O Sol, a terra e o sangue

VARGAS, volta ao poder nos braços do povo, vencendo a eleição presidencial de


1950. E, ao assumir novamente o governo, em 31 de janeiro de 1951, Vargas colocou em
prática sua política populista e nacionalista, que consistia em medidas destinadas a favorecer
os trabalhadores e as empresas nacionais.
Baseia seu governo em uma propaganda interna de cunho nacionalista e em uma
prática política de caráter populista. Decidido a dar continuidade à industrialização do país e a
lutar pelos interesses nacionais, Vargas funda, em 1952, o Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico (BNDE) e estatiza a geração de energia elétrica com a criação
da Eletrobras. Em 1953, depois de uma batalha política no Congresso e de grande campanha
popular por todo o país com o slogan o petróleo é nosso, cria a Petrobrás, que detém o
monopólio estatal da prospecção e produção de petróleo. As vacas que hão de alimentar os
canalhas comunistas no futuro.
No dia do trabalho em 1954, Vargas aumentou o salário mínimo em 100%,
pretendendo, com isso, assegurar o apoio popular ao seu governo. Mas esta atitude deixou
muitos empresários descontentes, enquanto alguns chefes militares achavam que ele estava se
aproximando dos comunistas. A classe média mais alta também se via ameaçada pelos
benefícios que Getúlio estava concedendo aos trabalhadores e temia novos e mais intensos
movimentos reivindicatórios.
A política nacionalista e estatizante, mobiliza as massas populares urbanas por meio
dos sindicatos ligados ao Ministério do Trabalho e ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB),
atropelando os outros partidos e o Congresso Nacional.
Tal comportamento provoca a reação dos setores conservadores liderados pela União
Democrática Nacional (UDN). No início de agosto de 1954, no Rio de Janeiro, o major da
Aeronáutica Rubem Vaz, morre em um atentado contra o jornalista Carlos Lacerda, um dos
mais agressivos udenistas. Responsabilizado pelo crime e pressionado a renunciar pelos
militares, Vargas se suicida em 24/08/1954.
Nos 16 meses seguintes, três presidentes cumprem mandatos tampão num período de
forte turbulência político eleitoral. Em outubro de 1955, Juscelino Kubitschek é eleito
presidente da República pelo Partido Social Democrático (PSD), tendo como vice João
Goulart, do PTB.
No início de novembro, alguns militares sugerem um golpe que impeça a posse de
Juscelino. Na mesma época, o presidente em exercício, Café Filho, sofre um ataque cardíaco

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e, em seu lugar, assume o presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que se recusa a
punir os militares golpistas.
A fim de garantir a posse do presidente eleito, o general Henrique Teixeira Lott,
ministro da Guerra, dá um golpe contra Carlos Luz. Ele mobiliza tropas que ocupam prédios
do governo, estações de rádio e jornais e isola a Marinha e a Aeronáutica, contrárias à
mudança de poder. Com isso, Carlos Luz é afastado e o presidente do Senado, Nereu Ramos,
assume o governo até a posse de Kubitschek, no ano seguinte.
Tendo como objetivo de promover o desenvolvimento regional e a interiorização
econômica, territorial e demográfica do país, JK cria a Superintendência do Desenvolvimento
do Nordeste (Sudene) e constrói uma nova capital federal no Planalto Central prevista na
Constituição de 1889. Brasília é inaugurada em 21 de abril de 1960. A modernização e o
crescimento econômico do país são visíveis no final de seu governo. JK, apesar dos aspectos
positivos, a gestão de Juscelino merece muitas críticas, tais como: O aumento da inflação;
perda do poder de compra dos trabalhadores; endividamento externo; corrupção na construção
de Brasília.
Gastou-se muito mais que o necessário; sabe-se hoje que na construção de Brasília
ocorreram muitos acidentes que não foram divulgados pela imprensa; acelerou o processo de
migração dos nordestinos. Foi com base na corrupção herdada do governo Juscelino, que
Jânio usou sua campanha política. Baseado em um discurso moralista e em fortes críticas à
situação econômica, o ex-governador de São Paulo vence as eleições presidenciais de 1960
como candidato da UDN.
Empossado em janeiro de 1961, Jânio Quadros começa seu governo alardeando uma
política externa independente e a defesa da soberania nacional. Adota medidas de austeridade
econômica ditadas pelo FMI, restringindo o crédito e controlando os reajustes de salários.
No dia 18 de agosto de 1961, Jânio Quadros condecorou com a Ordem do Cruzeiro do
Sul o médico argentino e guerrilheiro Ernesto Che Guevara, um assassino cruel, um dos
comandantes da Revolução Cubana juntamente com Fidel Castro; a luta contra Fulgêncio
Batista começou a partir de 1953, quando foi organizado o ataque ao Quartel de Moncada, na
cidade de Santiago, no dia 26 de julho.
O objetivo do ataque era realizar a tomada das armas, porém o ataque foi um fracasso
e Fidel Castro e seu irmão foram presos. Fidel Castro foi condenado a 15 anos de prisão,

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contudo, dois anos depois, em 1955, foi anistiado por Fulgêncio Batista em razão da pressão
pública que havia sobre Batista.
Fidel e seu irmão se exilaram no México e de lá organizaram novamente o movimento
a fim de retornar à Cuba para derrubar Fulgêncio Batista. O udenista Carlos Lacerda começou
a esbravejar, acusando Jânio de abrir as portas ao comunismo e estava certo o Corvo.
Os chefes militares se inquietaram com essa atitude de Jânio. As pressões aumentaram
e, numa atitude inesperada, Jânio renuncia-se em 25 de agosto de 1961, num gesto nunca
explicado inteiramente. Jânio acusou forças terríveis de serem responsáveis pela sua
renúncia.
O Vice Presidente João Goulart , o Jango, estava fazendo uma visita oficial à China no
momento da renúncia. Assumiu interinamente o governo o presidente da Câmara, Ranieri
Mazzilli. Os mesmos grupos que haviam combatido Getúlio e tentado impedir a posse de
Juscelino, voltaram-se agora contra João Goulart, que havia sido ministro do Trabalho de
Getúlio Vargas.

Acusaram o de Jango desejar transformar o Brasil num país comunista. Não estava ele
visitando a China comunista? Era uma prova mais do que evidente de suas ligações com
interesses contrários ao Brasil. Mas ele era o candidato legal para suceder Jânio. Por isso
Leonel Brizola, seu cunhado, lidera a Campanha da Legalidade com o apoio do povo e dos
próprios militares sediados no estado do Rio Grande do Sul, que defendiam o cumprimento da
Constituição.

Após demorada negociação, a UDN e a cúpula militar concordam com a posse do


vice-presidente João Goulart, o qual assume a presidência em 7 de setembro de 1961. Para
isso, impõem a redução dos poderes presidenciais e a adoção do parlamentarismo.

[...o perigo comunista era real: "Estávamos à beira de ser implantada


aqui a ditadura do proletariado. Os empresários e a igreja queriam que
os militares assumissem o poder. Ou seja, toda sociedade queria
afastar o fantasma da ditadura do proletariado que estava presente em
nosso país.] (Jair Bolsonaro (PP-RJ)

No México exilado, Fidel Castro organizou um grupo de 81 homens e entre eles


estavam Raúl Castro, Ernesto “Che” Guevara e Camilo Cienfuegos, que retornaram à ilha de
Cuba em 1956, em dezembro do mesmo ano sofreram um ataque do exército cubano,

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derrotados os revolucionários. Os sobreviventes fugiram e se esconderam na região de Sierra


Maestra e, a partir de lá, reorganizaram e passaram a atuar em táticas de guerrilhas, realizando
pequenos ataques às tropas do exército cubano que, pouco a pouco, foram desmoralizando o
governo de Fulgêncio Batista e ganhando cada vez mais simpatizantes.

No dia 1 de janeiro de 1959 os revolucionários comandados por Castro chegaram ao


poder. A máscara cai, arrebatamento que misturou êxtase, felicidade pela libertação e
revanchismo, levou a capital cubana à anarquia.

A onda popular que emergiu na ilha após a renúncia e fuga do ditador Fulgencio
Batista expressava a revolta com o regime arbitrário, corrupto e repressor que vigorou em
Cuba de 1952 a 1959. A recusa à manutenção da ditadura caudilhista tornou-se evidente nas
ruas de Havana. E como na união Soviética os salvadores da pátria.

Oito de Janeiro do ano 1959, as máscara cairam, mostraram ao mundo quem era a
figura que incorporava as esperanças e promessas de um futuro mais justo abraçadas pela
revolução. Naquele dia, os cubanos reconheceram FIDEL CASTRO como seu libertador. Sua
entrada triunfante em Havana, e a comoção gerada por sua presença o confirmaram como
herói máximo da revolução.

Podemos afirmar que o desenvolvimento da revolução cubana foi um dos


ingredientes que ajudaram a conturbar ainda mais o ambiente interno do Partido
Comunista no Brasil entre 1959 e 1961, período no qual foi sacudido por uma
violenta luta de idéias. O momento mais dramático deste conflito se deu no plenário
do 5º Congresso, ocorrido em 1960, e que culminou com o afastamento dos
principais membros do grupo oposicionista da direção nacional. Entre os afastados
estavam João Amazonas, Maurício Grabóis, Diógenes Arruda, Lincoln Oest.
(Augusto Buonicore )

Os que desejavam o poder para impor o regime soviético aproximaram se de Cuba,


afinal a vitória revolucionária, a grandiosa expressão popular investiu de autoridade o líder
rebelde e tornou indissociável da figura de Fidel o destino da revolução e do país. Na
manchete do Estado, o reflexo das ruas de Havana: “Castro aparece como único líder em
Cuba”.

Segundo os documentos publicados por José Díaz, foi criado o Ministério de


Recuperação de Propriedades Desapropriadas, que passou a efetuar os confiscos, sem o

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O Sol, a terra e o sangue

prévio requisito do processamento judicial. Essas ações representavam uma demonstração de


violação da Constituição Cubana de 1940, que Fidel prometera respeitar.

Essa tática usada por LULA, contra o povo e os arrozeiros, que protegiam nossas
fronteiras além de produzir arros para abastecedr os Estados do Norte. Hoje o caminho do
contrabando e rota do tráfico de armas e drogas. Tornemos a Cuba.

O Artigo 24 dessa carta proibia o confisco da propriedade privada. No entanto, havia


uma brecha que permitia essa possibilidade, desde que se tratasse de interesse social e público
e, nestes casos, a desapropriação seria efetivada somente depois da avaliação judicial e
respectivo pagamento de indenização em moeda corrente.

Castro assumiu o poder, tratou de alterar o Artigo 24, descartando desde então a
avaliação judicial para proceder aos confiscos. Outra decisão de Fidel Castro, que certamente
concorreu para tensionar a política em Cuba, diz respeito à desapropriação em consequência
da Reforma Agrária. Similar a putaria que o governo Lula e Dilma fezeram no Brasil.

As propriedades confiscadas deixavam de passar pelo processo judicial e as


indenizações não seriam pagas em moeda corrente. Assim, a Lei da Reforma Agrária
autorizou o pagamento em títulos públicos dos bens confiscados e, para agilizar os confiscos,
foram criados os Tribunais de Terras com a missão de proceder aos necessários trâmites
judiciais para as desapropriações, conforme poderia se encontrar nos artigos 31 e 54 da Lei
Constitucional da Reforma Agrária Cubana, datada de 17 de maio de 1959 e publicada na
Gazeta Oficial na mesma data. Como foi feito na Venezuela e Bolivia de hoje.
O Estado cubano passava a confiscar empresas também devido a causas políticas. A
Lei da Reforma Constitucional atribuía poderes para confiscar aspropriedades cujos donos
fossem culpados de atos qualificados de contra /revolucionários, assim como faz hoje o filho
da puta do Maduros e canalha do Evo Moralles.
A propriedades poderiam ser desapropriadas se seus donos fossem contrários aos
objetivos da Revolução Cubana. Não definir especificamente que ações seriam consideradas
contrarrevolucionárias poderia ampliar o raio de ação do governo, na medida em que muitas
ações poderiam ser classificadas como contrarrevolucionárias dependendo dos interesses e da
interpretação daqueles que estavam no poder. Portanto, não se tratava de uma imprecisão no
sentido estrito.

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O objetivo era preciso, ou seja, não definir a priori quais questões políticas seriam
consideradas contrárias à revolução. Dessa forma, a lei possibilitava ao governo estender suas
ações confiscatórias a uma infinidade de situações. Portanto, a indefinição era uma estratégia
política. De acordo com a Resolução Presidencial no 1 de 6 de agosto de 1960, publicada na
Gazeta Oficial, Fidel Castro nacionalizou 163 empresas americanas.
Ainda no mesmo mês, mais 380 empresas foram confiscadas pelo Estado, sendo
muitas delas de proprietários cubanos, demonstrando, na concepção desse autor, que o
confisco que Castro vinha instituindo não se restringia a uma questão política contra o
imperialismo norte americano. O Comunistas mesmo na candlestinidade moviam-se a
esquerda brasileira na ilegalidade contatava Cuba e União Soviética. Daí o alerta dado com a
condecoração do bandido Che Guevara.
Depois de ter tentando uma guinada à direita sem sucesso, Jango voltou-se então para
a esquerda, organizando, com o apoio das entidades sindicais, um grande comício em 13 de
março de 1964. Percebendo que a radicalização política impediria acordos entre o PTB e o
PSD, Goulart optou pela estratégia exigida pelas esquerdas organizadas na FMP, pelo PCB, o
CGT e por Miguel Arraes: o rompimento do governo com o PSD e a formação de um governo
exclusivo das esquerdas. Porém, era tarde demais.
Jango demorou quase um ano para perceber que seria afastado do poder. Acreditou
numa conciliação impossível até início de 1964. Enquanto percebeu que estava numa cilada e
sem saída, os golpistas já tinham organização, comunicação social, comando e programa.
Com o Plano Trienal, Carvalho Pinto, FMI, ambiguidade política, incapacidade de liderar e
unir uma ampla frente contra o golpe, ingenuidade e excesso de confiança nas instituições
republicanas, Jango já tinha ajudado a criar as condições para o golpismo prosperar durante
todo 1963.

O regime comunista soviético aplicou a falsificação deliberada da história em


grande escala. Os livros, as fotos, as idéias, eram todos reescritos em vistas à
conveniência do Partido Comunista. Isso já começa com Lênin, quando a Vetcheka
monitorava tudo o que era escrito a respeito da União Soviética fora de suas
fronteiras. Jornalistas e escritores eram obrigados a escrever aquilo que o Partido
determinava e qualquer tipo de crítica que pudesse sair do país, aos olhos da opinião
pública internacional, era censurado. Na época de Stálin, a falsificação tomou
proporções sofisticadas e absurdas, sendo que toda memória histórica da Rússia foi
reescrita várias vezes, aos caprichos do ditador. Não somente a memória histórica foi
expurgada e deturpada, como a verdade foi uma das maiores vítimas na Rússia. É
perfeitamente compreensível entender o porquê do povo russo ter uma certa amnésia

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de seu passado. A falsificação criminosa da memória histórica é uma das coisas mais
surrealistas noticiadas no século XX.

A ambiguidade da linha política do governo Jango cobrou seu preço. O que começou
com um michocho mineiro liderado pelos generais Luiz Guedes e Olimpio Mourão,
financiado pelo banqueiro e governador Magalhães Pinto, transformou-se num verdadeiro
golpe de Estado contra o povo brasileiro e as instituições democráticas.
Jango assistiu de longe à própria derrubada sem esboçar reação. Como reflexo da
inércia de Jango, que se asilou no Uruguai a partir de 4 de abril, os movimentos sociais e as
organizações da esquerda não se moveram até por que nada mais covarde que o comunista.
Sabido é que os canalhas que se dizem comunistas, não teêm pátria, adotam uma bandeira
vermelha e como idiota esquece de onde veio e para, destroem a fmília e a sociedade para
idiotizar seus sebguidores. A revolução de março de 1964 tirou o país do cáos social e
econômico.
Lendo UTOPIA divaguei nas ideias e promessas dos que desejam impor ao Brasil o
comunismo sem passar pela suposta evolução camteana, Thomas MORUS lá no século XV,
quando pensou em UTOPIA[…] agora nenhuma terra deixam para o cultivo. Fecham-natoda
em pastos; derrubam casas; destroem cidades, e nada deixam de pé[…] Vejo o Rio de Janeiro
entregue ao crime, vejo Brasília repleta por bandidos legislando, judicando, governando, e nos
matando com fuor da incompetência.
Tenho saudade do Estado positivo, quando podia caminhar qualquer hora do dia sem
temer morrer na faca de um assaltante, ou na bala perdida de um menor infrator, ou seja, um
bandido de menoridade. Os mil.itares devolveram o país socialmente pronto para ser
governado ao povo brasileiro, os comunista escondidos na falta de caráter fizeram uma
constituição para por meio de pec`s torná-la colcha de retalhos, violada e desrespeitada,
rasgada cada vez que vaqi de encontro as vontades de um político filho de uma puta qualquer.
Os bandidos governam. Vamos aos dias de Jango.
O dever de um presidente no poder é “sanear” os quadros políticos e partidários, para
voltar à“normalidade institucional”, conforme a perspectiva liberal-oligárquica, ou seja:
democracia para poucos, liberdade dentro da lei, hierarquias sociais estáveis. O problema que
levou a tomada de poder, foi a falta de confiança dos militares que se afirmaram no poder nos
políticos, mesmo à direita, para realizar tal tarefa histórica de pacificar a nação.

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Nos primeiros anos do regime, a ilusão do “golpe cirúrgico” se dissipou os comunistas


acoverdados na hipocrisia que pregam perceberam. Os militares tinham vindo para ficar, e
isso foi um dos motivos do fim da ampla coalizão golpista de 1964.
A interrupção violenta de um debate político em curso e de uma agenda reformista, ao
seu modo, democratizante, não deve estimular um mero exercício de história contrafactual do
tipo, o que teria sido se Jango não tivesse caído, ou fugido; se o golpe não fosse derrotado
antes de acontecer, falta-nos a compreensão da natureza da ação política na história.
A canalhice do historiador comunista, a vitimização dos bandidos que desejavam o
poder para além do Palácio e do Parlamento, fixou-se nas Universidades públicas. Ficou
escondido durante o período militar, de um projeto político pode ser reveladora das suas
fragilidades, mas também das suas virtudes, a paciência criminosa dos inimigos da
democracia, trabalharam a teoria de antonio gramsci, silenciosos.
O momento histórico, situado entre finais dos anos 1950 e meados dos anos 1960, se
traduz como um ponto de tensão, um momento de acúmulo de energias que impludiu, destruiu
tudo o que veio antes e deu visão a tudo o que viria depois. O governo Jango ainda terá que
ser muito estudado, não com as mentiras da comissão da verdade de um lado só, onde
mentirosos endeusam bandidos, assaltantes e premiam monstros , ocultando as verdades,
direcionando as reflexões, a insenção será o caminho.
A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de luta armada (guerrilheiro) que ocorreu
na região do Araguaia (divisa entre os estados de Tocantins e Pará), entre os anos de 1972 e
1975. Este movimento era contrário à ditadura militar implantada no Brasil, através de golpe,
em 1964.

O movimento começou a se organizar no final da década de 1960. A partir de 1972,


começaram os confrontos armados entre os guerrilheiros e as forças armadas brasileiras
(principalmente tropas do exército). A Guerrilha do Araguaia tinha como inspiração os bem
sucedidos movimentos revolucionários socialistas que ocorreram em Cuba e na China. No
total, ocorreram três ofensivas militares para acabar com a guerrilha: Operação Papagaio,
Operação Sucuri e Operação Marajoara. De acordo com estimativas, cerca de cinco mil
militares atuaram nestas operações.

O movimento foi liderado, principalmente, por militantes do Partido Comunista do


Brasil (PCdoB). Porém, contou com a participação de estudantes universitários, operários,

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profissionais liberais e camponeses. Entre os principais líderes da Guerrilha do Araguaia,


podemos citar: Maurício Grabois (um dos fundadores do PCdoB), João Amazonas (secretário
geral do PCdoB), Elza Monnerat (dirigente do PCdoB) e Ângelo Arroyo (dirigente do
PcdoB).

Derrubar o governo militar, através de uma revolução socialista, que teria início no
campo com o movimento de guerrilha. Implantar no Brasil, após a tomada do poder, um
governo de caráter socialista. As tropas militares brasileiras saíram vitoriosas, pois
conseguiram reprimir o movimento guerrilheiro em 1975. Como resultado, 59 militantes do
PCdoB morreram, além de 19 agricultores que lutaram ao lado da guerrilha. Do lado das
tropas militares foram 20 mortos (número estimado).

No segundo semestre de 1962, a batalha pelo Brasil em meio à Guerra Fria seacirrou.
As esquerdas reafirmaram seu projeto político a partir do tema das reformas,que para alguns
era o começo da “Revolução Brasileira”. As direitas, ainda assustadas com o fracasso do
golpe contra a posse de Jango, procuravam novas táticas e novos sócios para sua conspiração.
As eleições para os governos estaduais e para o legislativodaquele ano serviriam de
laboratório para novos ataques ao presidente reformista. Mas o crescimento do PTB acabou
por demonstrar que nas urnas, apesar de todos os recursos gastos e até do apoio da CIA aos
candidatos conservadores, os trabalhistas e reformistas ainda eram fortes.(NAPOLITANO
2014).
A importância histórica do governo Jango não pode ser resumida à esfera da política
stricto sensu. A vida cultural brasileira também se agitou em meio à agenda reformista
sugerida pelo presidente, adensando uma série de iniciativas culturais, artísticas e intelectuais
que vinham dos anos 1950 e apontavam para a necessidade de reinventar o país, construí-lo
sob o signo do nacionalismo inspirado na cultura popular e do modernismo, a um só tempo.
O governo Jango aglutinou uma nova agenda cultural para o Brasil, e o fim do seu
governo também foi o fim desta elite intelectual que apostou no reformismo e na revolução.
Ou melhor, no reformismo como caminho para uma revolução, uma terceira via que nunca
chegou a ser claramente mapeada entre a social democracia e o comunismo de tradição
soviética.

Referencia:

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O Sol, a terra e o sangue

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