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A doença de Parkinson (DP), descrita por James Parkinson em 1817, é uma das doenças
neurológicas mais comuns da atualidade. Tem distribuição universal e atinge todos os grupos
étnicos e classes sociais. É uma doença neurológica crônica e degenerativa que atinge o sistema
nervoso central e está ligada à falta ou a diminuição gradativa do neurotransmissor dopamina.
Está estre os principais distúrbios neurológicos e também entre os mais comuns que atingem a
terceira idade, sendo caracterizado principalmente por problemas na coordenação motora,
tremores, dificuldade de locomoção e de movimentos.
É clinicamente definida como uma combinação de bradicinesia (lentidão ao executar movimentos
voluntários, como levantar o braço ou levar o talher a boca), tremor em repouso, rigidez e
deterioração dos reflexos posturais. Estima-se uma prevalência de 100 a 200 casos por 100.000
habitantes. Sua incidência e prevalência aumentam com a idade.
Dados da OMS mostram que a DP é o distúrbio de movimento mais encontrado entre os idosos,
acometendo aproximadamente 1% da população mundial com mais de 55 anos.
O início do quadro clínico ocorre comumente entre os 50 e 70 anos de idade. Entretanto, existem
pacientes com início da doença mais precoce, antes dos 40 anos (Doença de Parkinson do Adulto
Jovem), e até mesmo abaixo dos 21 anos (Doença de Parkinson Juvenil).
Do ponto de vista patológico, DP é uma doença degenerativa cujas alterações motoras decorrem
principalmente da morte de neurônios dopaminérgicos da substância negra do cérebro.
FATORES AMBIENTAIS: Existe o risco mesmo que pequeno de que contaminação por agentes
tóxicos podem elevar o risco de desenvolver a doença. Outras possíveis causas são o uso
exagerado e contínuo de medicamentos, o uso de drogas o traumatismo craniano, a isquemia
cerebral (quando a artéria responsável pela produção de dopamina entope
História familiar: familiares de pacientes com Parkinson têm maior risco de desenvolver a
doença.
Sexo: Apesar de ser uma doença que que atinge todos grupos étnicos e sociais, a doença é mais
comum em homens do que em mulheres.
Traumatismos: podem ser isolados ou repetitivos, como nos lutadores de boxe, podem lesar os
neurônios dopaminérgicos.
Prevenção
Mas alguns estudos sugerem que a prática de exercícios e hábitos saudáveis na juventude
podem acarretar em uma redução de 30% no risco de desenvolver a doença.
DIAGNOSTICO (Bernardo)
Para chegar ao diagnóstico é avaliação clínica onde quatro sinais são procurados:
-Presença de tremores
-Rigidez dos músculos
-Lentidão e diminuição dos movimentos
-Instabilidade na postura
TRATAMENTO (Dandara)
É uma doença que não possui cura, pelo menos ainda, mas é possível fazer o tratamento visando
o controle da doença e melhoria na qualidade de vida do paciente.
No tratamento medicamentoso o médico pode indicar o uso da Levodopa, que imita a dopamina
no cérebro, outras drogas que simulam a ação da dopamina no cérebro podem ser usadas,
entre elas: bromocriptina, pramipexol e ropinirol. O Ministério da Saúde através de suas políticas
de saúde disponibiliza no Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para a Doença de
Parkinson
O fisioterapeuta e o parkinson
O fisioterapeuta deve atuar o mais precocemente possível. A fisioterapia tem um papel importante
no tratamento da doença, pois proporciona uma melhora no estado físico geral do paciente, isto
não exclui a necessidade dos medicamentos indicados pelo geriatra ou neurologista, sendo uma
forma de complementar o tratamento. Tendo como principais objetivos:
REFERENCIAS
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-doenca-parkinson-
republicado-livro-2010.pdf
www.abapaz.org.br
http://vibrarcomparkinson.com.br/doenca-de-parkinson/
http://www.saude.ba.gov.br/atencao-a-saude/atendimento-ao-cidadao/centros-de-
referencia/creasi/
Perkin, G. David, Atlas Mosby em cores e texto de Neurologia, 1988 1 edição; editora
Manole