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UNIVERSIDADE DE SOROCABA

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Natália Regina Calastro de Oliveira.

A EXPRESSÃO CULTURAL: O halloween na Ásia.

Sorocaba/SP

2016
EXPRESSÃO CULTURAL ESCOLHIDA: O Halloween na Ásia.

No ocidente, a maioria dos países esculpem abóboras e mascaram-se


nas mais diversas criaturas durante o dia 31. No entanto, na Ásia a celebração
do Halloween é ligeiramente diferente.

Na China, as pessoas têm o costume de oferecer água e comida e utilizam


lanternas de luzes para guiar os espíritos que atravessam a terra dos vivos nessa
noite. Além disso, as pessoas visitam os templos budistas e fazem barcos de
papel. O objetivo é lembrar todos os que morreram e libertar os seus espíritos
das inquietudes do mundo terrestre, para que possam seguir o seu caminho.
Para os chineses, as almas inquietas são espíritos reencarnados e criaturas
assustadoras resultantes de uma morte trágica. Eles consideram que estar em
volta destas almas dá má sorte, por isso são realizados lindos cânticos como
meio de libertação dos espíritos.

Figura 1 – abobora de halloween chinesa.

Fonte: Vanessa Cardoso.


Em Hong Kong, o costume é muito idêntico ao praticado na China.
Também para eles, o objetivo do Halloween é conduzir os espíritos de volta para
o seu mundo. Aqui, muitas pessoas queimam imagens de frutas ou mesmo
dinheiro como sinal de respeito pelos defuntos.

Figura 2 – O Halloween no Hong Kong.

Fonte: Vanessa Cardoso.

No Japão, eles têm uma forma muito própria de comemorar esta época
conhecida como Halloween Festival Obon. São preparados grandes banquetes
e lanternas vermelhas são penduradas em todas as casas para que os espíritos
possam encontrar facilmente a casa dos seus familiares. As famílias também
aproveitam para limpar as campas dos seus entes queridos, pois acreditam que
estes voltam sempre aos locais de origem. Ao contrário das restantes culturas,
o Halloween é comemorado durante os meses de julho/agosto.

Figura 3 – O Halloween no Japão

Fonte: Vanessa Cardoso.


Na Coreia, o Halloween também é festejado no mês de agosto. As famílias
juntam-se e visitam os túmulos dos falecidos e oferecem comidas e bebidas para
mostrar o seu respeito aos seus antepassados.

Independentemente da cultura, o Halloween é uma época de união


durante a qual as pessoas comemoram e homenageiam os espíritos de parentes
falecidos e entes queridos.

Figura 5 – Crianças fantasiadas em Hong


Figura 4 – O Halloween na China. Kong.

Fonte: Vanessa Cardoso. Fonte: Vanessa Cardoso.

Figura 6 – O Halloween na Coreia. Figura 7 – O Halloween no Japão.

Fonte: Vanessa cardoso. Fonte: Vanessa Cardoso.

CARDOSO, V.essa
Optei por O manifestação, pois estamos em época de comemorá-la,
Halloween Noassim,
sendo Oriente. Site
me questionei como seria o halloween em outras culturas, além da
do Oriente,
nossa2012. Disponivel
brasileira que é baseada na manifestação americana. Pesquisei sobre
em: essa expressão na cultura asiática e achei interessante e super exótica, pois na
<www.sitedooriente.com/201
2/11/0-halloween-na-
asia.html#WBNIyo-cHIU>.
Acesso em: 24 out. 2016.
China e em Hong Kong, por exemplo, queimam dinheiro! Em homenagem aos
seus antepassados. Além disso, o halloween para a cultura asiática, não é
somente se fantasiar, ir a festas e sair pedindo doces como é de costume em
nossa cultura. Para os asiáticos, é um momento de relembrar seus antepassados
e celebrar esta festa com quem já partiu desse mundo.

Aqui, nós não temos esse costume, só nos fantasiamos para as festas e
em nenhum momento lembramos daqueles que já partiram, a não ser, no dia de
finados que é 2 de novembro.

Lá no oriente, eles também frequentam os cemitérios para limpar os


túmulos de seus entes queridos e iluminam tudo, para que, seja mais fácil
encontrar o caminho de volta para casa. No Brasil, temos horror de cemitério
durante a noite, imagina no dia das bruxas, onde se acredita que espíritos do
mau estão vagando por aí, nem pensar! Não é mesmo!?

Sendo, sincera eu não tenho essa visão etnocêntrica, não coloco os meus
valores ou pensamentos acima de nada e de ninguém, pois entendo que cada
um tem sua bagagem educacional e cultural, enfim, uma razão de existir por
assim dizer, diferente da minha e eu respeito isso. Acho muito interessante
escutar diferentes opiniões, pois a minha não é única e nem verdadeira, vivo em
um mundo de constantes transformações e busco me aprimorar para melhor, é
claro!

Maaas... e sempre tem um mas! Na minha visão, os asiáticos não


comemoravam esse tipo de coisa, eles parecem ser tão centrados, tão ligados a
tecnologia que para mim, nem passava pela cabeça deles comemorar um dia
como esse. Poderiam até comemorar, mas de uma forma mais formal, sem muito
auê! Porque o povo asiático passa uma sensação de calmaria e paz. Então, nem
imaginava que cantavam, dançavam que iluminavam tudo e até mesmo se
fantasiavam, além de oferecer comidas e bebidas para seus entes queridos que
já se foram para comemorar essa data.

Portanto, é importante conhecer e respeitar a diversidade cultural, pois


somos bilhões ao redor do mundo. E é um erro rotularmos culturas, religiões,
pensamentos e valores, segundo os nossos, pois assim se começa conflitos sem
fim por todos os lados, como por exemplo, a guerra que acontece na Faixa de
Gaza, na Palestina. Pessoas são diferentes umas das outras logo, seus valores
e costumes também serão, cabe a cada um entender e buscar a compreensão
dessas ideias, desses sentimentos. Acredito, que agindo dessa forma seriamos
capazes de conviver melhor com as diferenças, e evitar conflitos e guerras
desnecessários. Seriamos livres dos preconceitos, seja eles quais forem, nos
aceitaríamos mais como pessoas: tipos físicos e orientação sexual, viveríamos
sem o medo do julgamento do olhar do outro. Enfim, seriamos mais felizes
emocionalmente e financeiramente com o que temos, seriamos menos
estressados e consequentemente adoeceríamos menos.
REFERÊNCIAS.

CARDOSO, Vanessa. O Halloween No Oriente. Site do Oriente, 2012.


Disponivel em: <www.sitedooriente.com/2012/11/0-halloween-na-
asia.html#WBNIyo-cHIU>. Acesso em: 24 outubro de 2016.

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