Atualmente nossa sociedade vem desenvolvendo um sentimento exagerado de independência

proveniente do orgulho que também cresce nas pessoas devido ao individualismo que a vida exige das
pessoas.

Orgulho repreensor de sentimentos de compaixão, de dependência. O bonito agora é ser independente,

usar os outros como se fossem passatempos, falsas amizades nascidas por interesse.

Mas será que as pessoas realmente são felizes sem amigos? Ou apenas forçam uma máscara de
“pseudo-alegria” apenas por isto os fazer esquecer que não são insensíveis, são frágeis e dependentes
de uma verdadeira relação com outras pessoas?

Um ser humano pode talvez não se incomodar em estar constantemente sozinho, porem feliz este
indivíduo não estará. Afinal, a amizade humana depende de outros companheiros, caso o contrário não
teríamos formado tribos, cidades, civilizações. A alegria depende do compartilhamento de emoções, de
confiança, méritos e conquistas, o que não pode ser feito sozinho.

O “X” da questão está na cabeça da sociedade, que deve parar com o pensamento de que a relação com
outras pessoas é sinal de fraqueza e entender que isto é algo natural do ser humano, que não teria
alcançado todas as conquistas atuais sem a amizade dentro da espécie.