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Rogério Haesbaert O Mito da Desterritorializag¢ao Do “fim dos territdrios" & 2 2 3 3 3 3 3 2 2 5 j : g i 4 3 edicdo revista Gosta, Rogiio Heosbacr da Sime da Gestertriaeagéo: do “im dor SBD+ 3 BERTRAND BRASIL Sumario Prologo 13 1. Introdugdo 19 1.1, As Ciéneias Sociats redescobrem o territério para falar do seu desaparecimento 26 Definindo Territério para Entender a Desterritorializagio 35 2.1. A amplitude do conceito 37 2.2, Territ6rio nas perspectivas materialistas 42 2.2.1. As concepgées naturalistas 44 2.2.2. A concepgio de base econdmica 55 2.2.3. A tradig&o juridico-politica de territério 62 2.3. Territério nas perspectivas idealistas 69 2.4. Territério numa perspectiva integradora 74 2.8. A visio relacional de territério em Sack e Raffestin 80 ‘Territério e Desterritorializagio em Deleuze e Guattari 99 3.1. Conceitos para a Geografia? 101 3.2, As multiplicidades, o rizoma e as segmentaridades 112 3.3. O conceito de territério e seus componentes 118 3.4. Desterritorializagio e reterritorializagao: a criagdo ea destruigSo de territérios 127 3.5. A desterritorializagdo relativa ou a desterritorializago do socius 133 Pés-modernidade, “Desencaixe”, Compressio Espago-tempo © Geometrias do Poder 143 4.1, 0 desencaixe espago-temporal 156 4.2. Compressio tempo-espago 160 4.3. Geometrias de poder e diferentes formas espaciais 165, lade humana e desterritorializagao 237 6.2, Desterritorializaga edesterritorializacao 264 ‘Territorios, Redes e Aglomerados de Exclusio 279 7.1. Tervit6rios, redes e territérios-rede 279 7.2, Desterritorializagio e aglomerados de exelusio 311 Da Desterritorializagdo & Multiterritorialidade 337 Desterritorializagao como Mito 363 gratia 373 indice 391 John Allen e Sarah Whatmore. A contribuigéo dos debates durante (08 Seminérios do Departamento e nos grupos de leitura foi funda- disto, meu muito obrigado aos professores Jacques Lévy e Michel Lussault, na Frange, e Wolf-Dietrich Sahr, na Ale- ‘manha, pelos convites pare semindris epalestras que proporciona- ssGes to interessantes desta temdtica em Reims e Cérisy Heidelberg, Jena e Leipzig (Alemanha). any thanks @ British Library e seus funciond~ tos e amigos, uma instituigdo que é um verdadei- da humanidade” e que, como nossa “eatedral”, como costumava dizer Doreen Massey, proporcionou alguns doe ‘meus momentos mais extraordindrios em termos de stisfagdo inte- lectual Ali, a sociatizasdo do conhecimento, de todos os cantos e para tantos estudantes do mundo inteiro que, como eu, tiveram 0 privilégio de freqtenté-la, éa melhor demonstragto de que a utili- za¢do digna do dinheiro puiblico é una bandeira pela qual devemos continuar sempre lutando, (..) 0 homem nao é mais 0 homem confinado, mas o homem endividado. # verdade que 0 capitalismo manteve como cons- tante a extrema miséria de trés quartos da humanidade, pobres, demais para o endividamento, numerosos demais para 0 confi- ‘namento: o controle néo 86 terd que enfrentar a dissipagao das fronteiras, mas também a explosdo dos guetos e favelas. (Gilles Deleuze, 1992(1990):224)

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