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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS


FARMACÊUTICAS
RDC – 44/2009

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 1


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

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FARMACÊUTICAS
RDC – 44/2009

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ÍNDICE

1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO............................................................................................................4

2 – ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS...............................................................4

3 – OBJETIVO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS......................................................................4

4 – DEFINIÇÕES............................................................................................................................................................4

5 – SIGLAS.....................................................................................................................................................................9

6 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA AO FUNCIONAMENTO DE DROGARIAS.....................................................10

7 – ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES DO ESTABELECIMENTO.....................................................................14

8 – CONDIÇÕES GERAIS E SANITÁRIAS DO ESTABELECIMENTO.......................................................................14

9 – ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES............................................................................................................16

10 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS...........................................................................17

11 – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS...................................................................................19

12 – SEGURANÇA OCUPACIONAL............................................................................................................................20

13 – FLUXOGRAMA DA ENTRADA E SAÍDA DE PRODUTOS..................................................................................21

13.1 AQUISIÇÃO DOS PRODUTOS....................................................................................................................... 21

13.2 RECEBIMENTO DOS PRODUTOS...................................................................................................................22

13.3 CONFERÊNCIA DOS PRODUTOS...................................................................................................................22

13.4 ARMAZENAMENTO E EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS ........................................................................................23

13.5 LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO DOS PRODUTOS ..................................................................................................24

13.6 DISPENSÃO DE MEDICAMENTOS .................................................................................................................25

13.7 DESTINO DOS PRODUTOS PRÓXIMOS AO VENCIMENTO .................................................................................28

13.8 DESTINO DOS PRODUTOS VENCIDOS ..........................................................................................................28

14 – SNGPC.................................................................................................................................................................29

14.1 – DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS.. ......................................................................................................................29

14.2 CADASTRO E CREDENCIAMENTO ................................................................................................................30

14.3 MOVIMENTAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS ...................................................................................30

15 – SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS....................................................................................................32

15.1 ATENÇÃO FARMACÊUTICA................................................................................................................33

15.1.1 Administração de Medicamentos Injetáveis ......................................................................................33

15.1.2 Aferição da Temperatura Corporal .................................................................................................34

15.1.3 Aferição da Pressão Arterial ........................................................................................................34

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15.1.4 Aferição da Glicemia Capilar ...................................................................................................................................35

15.1.5 Atenção Farmacêutica Domiciliar ...................................................................................................35

15.2 PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR..........................................................................................36

16 – PGRSS.................................................................................................................................................................36

16.1 DIRETRIZES GERAIS ..................................................................................................................................36

16.2 OBJETIVOS DO PGRSS ...............................................................................................................................37

16.3 ELABORAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DO PGRSS ..................................................................................37

16.4 CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DO PESSOAL ENVOLVIDO NO PGRSS ............................................................ 38

16.5 RISCOS POTENCIAIS ENVOLVIDOS ..............................................................................................................39

16.6 CLASSIFICAÇÃO DOS RSS ..........................................................................................................................40

16.7 MANEJO DOS RSS .....................................................................................................................................40

16.8 GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS NO ESTABELECIMENTO ............................................................................42

16.9 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PGRSS................................................................................................59

16.10 QUANTIFICAÇÃO E ROTINA DE COLETA DOS RESÍDUOS GERADOS............................................................................... 59

17 – CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................................................61

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................................................62

ANEXOS.......................................................................................................................................................................64

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1 – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
RAZÃO SOCIAL: Ranay Comercio de Produtos LTDA
NOME FANTASIA: Rede de Farmácias Farmatotal
INSCRIÇÃO NO C.N.P.J.: 25.206.086.0001-34
INSCRIÇÃO ESTADUAL: 9072657303
ENDEREÇO: Rua Pedro Gusso n° 2001 neoville center mall
CEP:
TELEFONE: (41) 31212444
E-MAIL: fcfarmatotalneovile@gmail.com
REPRESENTANTE LEGAL: Cristiane Marcela Nogueira Fonseca
RESPONSÁVEL TÉCNICO: Cristiane Marcela Nogueira Fonseca
RESPONSÁVEL TÉCNICA SUBSTITUTA:
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE EMPRESA: 01-086464

2 – ELABORAÇÃO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS

O presente documento foi elaborado pelo serviço de consultoria farmacêutica


prestado pela profissional farmacêutica Cláudia Regina de Menezes Dutra, legalmente
inscrita no CRF/MG sob o Nº 19.876 em parceria com o farmacêutico supracitado,
responsável técnico pelo estabelecimento em questão e, sua substituta, estando em
acordo com as atividades nele realizadas, portanto, específico atendendo ao disposto
na resolução vigente.

3 – OBJETIVO DO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS

Cumprir as especificações de acordo com as normas da RESOLUÇÃO – RDC


Nº 44 de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre todas boas práticas farmacêuticas
para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação, da comercialização de
produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em drogarias.

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4 – DEFINIÇÕES

ANTISSEPSIA: Conjunto de medidas empregadas para impedir a proliferação


microbiana, visando o controle da infecção a partir do uso de substâncias microbicidas
ou microbiostáticas de uso em tecidos vivos, na pele ou mucosa;

ARMAZENAMENTO/ESTOCAGEM: Procedimento que permite o estoque ordenado


e racional de várias categorias de materiais e produtos;

ASSEPSIA: Conjunto de medidas adotadas para impedir que um determinado meio


inanimado seja contaminado;

ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção


e recuperação da saúde, tanto individual como coletivo, tendo o medicamento como
insumo essencial, visando o acesso e o seu uso racional, envolvendo aquelas
referentes à atenção farmacêutica;

ATENÇÃO FARMACÊUTICA: Modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no


contexto da assistência farmacêutica, que compreende atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção
de doenças na promoção e na recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de
saúde, mediante interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma
farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados
para a melhoria da qualidade de vida;

CORRELATO: Substância, produto, aparelho ou acessório, cujo uso ou aplicação


esteja ligado à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva, à higiene pessoal
ou de ambientes, ou a fins diagnósticos e analíticos, cosméticos e perfumes, produtos
dietéticos, óticos, de acústica médica, odontológicos e veterinários;

DESINFECÇÃO: Processo físico ou químico que elimina a maioria dos


microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies;

DISPENSÃO: Ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas,


medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não;

DISTRIBUIDOR/FORNECEDOR: Empresa que exerça direta ou indiretamente o


comércio atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais,
insumos farmacêuticos e correlatos;

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DROGA: Substância ou matéria-prima com finalidade medicamentosa ou sanitária;

DROGARIA: Estabelecimento de dispensação e comércio de medicamentos, drogas,


insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais;

EMBALAGEM: Invólucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento


removível, ou não, destinado a cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter,
especificamente ou não, produtos;

EMBALAGEM PRIMÁRIA: Acondicionamento que está em contato direto com o


produto e que pode se constituir de recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de
proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou empacotar,
matérias-primas, produtos semi-elaborados ou produtos acabados;

EMBALAGEM SECUNDÁRIA: Acondicionamento que está em contato com a


embalagem primária e que constitui envoltório ou qualquer outra forma de proteção,
removível ou não, podendo conter uma ou mais embalagens primárias.

EMBALAGEM TERCIÁRIA: Acondicionamento que agrupa embalagens primárias e


secundárias para o transporte.

ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA: Produto oriundo da indústria farmacêutica com


registro no Ministério da Saúde e disponível no mercado para comercialização;

ESTABELECIMENTO FARMACÊUTICO: Unidade da empresa destinada ao comércio


de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos;

FARMACÊUTICO: Profissional com título universitário de nível superior habilitado pelo


Conselho Regional de Farmácia, para o exercício das atribuições legais e técnicas
inerentes à profissão farmacêutica;

FRACIONAMENTO: Procedimento que integra a dispensação de medicamento na


forma fracionada efetuado sob supervisão e responsabilidade de profissional
farmacêutico habilitado, para atender à prescrição caracterizado pela subdivisão de
um medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original,
sem rompimento da embalagem primária, mantendo seus dados de identificação;

GERADORES DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: São todos os serviços


relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de
assistência domiciliar e de trabalhos de campo, laboratórios analíticos de produtos

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para saúde, necrotérios funerárias e serviços onde se realizem atividades de
embalsamento (tanatopraxia e somatoconservação), serviços de medicina legal,
drogarias e farmácias inclusive as de manipulação, estabelecimentos de ensino e
pesquisa na área de saúde, centros de controle de zoonoses, distribuidores e
produtores de materiais e controles para diagnósticos in vitro, unidades móveis de
atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros
similares;

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: Constitui-se em um


conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases
científicas e técnicas, normativas e legais com o objetivo de minimizar a produção de
resíduos e proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma
eficiente visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos
recursos naturais e do meio ambiente. O gerenciamento deve abranger todas as
etapas de planejamento dos recursos físicos, dos recursos materiais e da capacitação
dos recursos humanos envolvidos no manejo do RSS;

GESTOR DE SEGURANÇA: Pessoa cadastrada e incumbida de administrar e


controlar sua senha de acesso ao sistema de peticionamento e arrecadação
eletrônicos da ANVISA;

INSUMO FARMACÊUTICO: Droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de


qualquer natureza, destinada a emprego em medicamentos, quando for o caso;

MEDICAMENTO: Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com


finalidade profilática, curativa, paliativa, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;

MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA: Produto inovador registrado no órgão federal


responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia,
segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal
competente, por ocasião do registro;

MEDICAMENTO GENÉRICO: Medicamento similar a um produto de referência ou


inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a
expiração ou renúncia da proteção patentária ou outros direitos de exclusividade,
comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB;

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MEDICAMENTO SIMILAR: Aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios
ativos apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração,
posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de
referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo
definir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser
identificado por nome comercial ou marca;

NÚMERO DE LOTE: Designação impressa na embalagem dos medicamentos e de


produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária, que permita identificar o lote
ou partida a que pertença e em caso de necessidade, localizar e rever todas as
operações da fabricação e inspeção praticadas durante a produção;

ÓRGÃO SANITÁRIO COMPETENTE; Órgão de fiscalização do Ministério da Saúde,


dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

PERFUROCORTANTE: Instrumento que perfura e corta ao mesmo tempo;

PETICIONAMENTO: Procedimento de se fazer um pedido no âmbito da ANVISA, no


qual a empresa irá escolher a área na qual deseja peticionar, o fato gerador, o código
de assunto, bem como ter acesso aos formulários de petição;

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: É o


documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos,
que corresponde às etapas de: geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final. As características e os
riscos dos resíduos, as ações de proteção à saúde e ao meio ambiente e os princípios
da biossegurança para prevenir acidentes devem ser considerados;

PSICOTRÓPICO: Substância capaz de determinar dependência física ou psíquica;

PRAZO DE VALIDADE DO PRODUTO: Data limite para utilização de um produto;

PRESCRIÇÃO: Ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, sendo


privativo de profissional habilitado e se traduz pela emissão de receituário;

PROBLEMA RELACIONADO A MEDICAMENTO: Situação de risco potencial ou real


na vigência de um tratamento medicamentoso;

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PROCEDIMENTOS INVASIVOS: São aqueles que provocam o rompimento das
barreiras naturais ou penetram em cavidades do organismo;

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO: Procedimento base para garantir a


padronização de tarefas e assim proporcionar a seus usuários um serviço ou produto
livre de variações indesejáveis na sua qualidade final;

PRODUTO DESCARTÁVEL: Qualquer produto de uso único;

PRODUTO FARMACÊUTICO: Substância ou mistura de substâncias naturais


(minerais, animais e vegetais) ou de síntese usada com finalidades terapêuticas,
profiláticas ou de diagnóstico;

PRODUTOS SUEITOS A CONTROLE ESPECIAL: Medicamentos que contenham


substâncias constantes das listas anexas à Portaria nº 344, de 12/05/98;

RECEITA: Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o


paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação
magistral ou de produto industrializado;

REGISTRO DO PRODUTO: Ato privativo do órgão competente do MS destinado a


comprovar o direito de fabricação do produto, submetido ao regime de VISA;

RESÍDUOS DE SERVIOS DE SAÚDE; São todos aqueles que possuem potencial de


risco em função da presença de materiais biológicos capazes de causar infecção,
produtos químicos perigosos, e mesmo rejeitos radioativos, que por suas
características necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo ou
não tratamento prévio à sua disposição final;

RESPONSÁVEL TÉCNICO: Profissional legalmente habilitado para adequada


prestação de serviços em empresa e devidamente inscrito no conselho competente;

RESPONSÁVEL LEGAL: Pessoa física designada em contrato social, incumbida de


representar ativa e passivamente em atos judiciais e extrajudiciais, a pessoa jurídica;

SANITIZAÇÃO: Conjunto de procedimentos que visam matar ou reduzir os


microrganismos indesejáveis a níveis insignificantes garantindo a higiene;

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5 – SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

AFE – autorização de Funcionamento de Empresa;

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária

BMPO – Balanço de Medicamentos Psicoativos

CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho

CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente

CRF – Conselho Regional de Farmácia

DCB – Denominação Comum Brasileira

DML – Depósito de Material de Limpeza

DOE – Diário Oficial do Estado

DOU – Diário Oficial da União

DSF – Declaração de Serviços Farmacêuticos

EPI – Equipamento de Proteção Individual

GEVIS – Gerência de Vigilância Sanitária

GRSS – Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

GS – Gestor de Segurança

IE – Inscrição Estadual

IM – Inscrição Municipal

INMETRO – Instituto de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

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IPEM – Instituto de Pesos e Medidas

MBPF – Manual de Boas Práticas Farmacêuticas

MS – Ministério da Saúde

MT – Ministério do Trabalho

NBR – Normas Brasileiras Regulamentadora

NF – Nota Fiscal

NR – Norma Regulamentadora

PA – Pressão Arterial

PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

PNI – Programa Nacional de Imunização

POP – Procedimento Operacional Padrão

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos de Acidentes

PRM – Problema Relacionado a Medicamentos

RDC – Resolução da Diretoria Colegiada

RMNRA – Relação Mensal de Notificação de Receita “A”

RMNRB2 – Relação Mensal de Notificação de Receita “B2”

RD – Resíduos Domiciliares

RL – Representante Legal

RSS – Resíduos de Serviços de Saúde

RSU – Resíduos Sólidos Urbanos

RT – Responsável Técnico

SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor

SMSF – Sistema de Monitoramento de Serviços Farmacêuticos

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SNGPC – Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados

SSE – Secretaria de Saúde do Estado

VISA – Vigilância Sanitária

6 – DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA AO FUNCIONAMENTO DE DROGARIAS

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE EMPRESA(*): Expedida pela ANVISA,


necessária ao funcionamento de todos os estabelecimentos envolvidos na atividade
de comercialização de medicamentos. Antes que a empresa (drogaria) inicie suas
atividades, deve ser realizado peticionamento para Concessão de AFE inicial. A AFE
tem validade de 01 (um) ano, e deve ser renovada periodicamente por meio de
peticionamento. Em caso de Alteração de AFE do tipo (mudança de endereço da sede,
mudança de razão social, mudança de responsável técnico, mudança de
representante legal, redução ou ampliação de atividades e outras) a empresa deve
informar à ANVISA por meio de peticionamento. Por fim, assim que a empresa
encerrar suas atividades deve peticionar o Cancelamento de AFE. O peticionamento
pode ser manual ou preferencialmente eletrônico. Sendo manual, tem-se um
formulário que pode ser impresso e posteriormente preenchido ou preenchido em tela
e posteriormente impresso, deve junta-lo à lista de documentação de instrução e
remeter à ANVISA por via postal. Já no peticionamento eletrônico, os dados devem
ser inseridos eletronicamente, já ficando registrado em sistema e encaminhá-lo à
ANVISA via online segundo orientações existentes no site da ANVISA. Deve-se
manter arquivado na drogaria, comprovantes de envio por meio manual (cópia da
documentação enviada e Aviso de Recebimento – AR dos Correios) e por meio
eletrônico (Nº de transação, bem como documentação impressa referente à transação
eletrônica realizada e cópia digitalizada de documentos anexada e encaminhada).

AUTORIZAÇÃO PARA COMERCIALIZAÇÃO DE RETINÓIDES(*): A drogaria deve


possuir credenciamento prévio de autorização para aquisição e comercialização de
medicamentos de uso sistêmico a base de substância da lista “C2” (retinóides),
expedida pela VISA da SSE, com publicação da Autorização no DOE.

CARTAZ INFORMATIVO(**): “Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite


a automedicação. Informe-se com o farmacêutico.” Este cartaz pode ser solicitado

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junto ao CRF e deve estar exposto, em área destinada aos medicamentos, em local
visível ao público, de forma legível a fim de permitir a fácil leitura a partir da área de
circulação comum.

CARTAZ DE INJETÁVEIS(**): Cartaz informativo com descrição dos procedimentos de


aplicação de injetáveis, o qual deve estar exposto na área destinada à realização dos
serviços farmacêuticos. Este cartaz pode ser solicitado junto a empresas fabricantes
de seringas e/ou prestadoras de cursos de aplicação de injetáveis.

CERTIDÃO DE REGULARIDADE TÉCNICA(**): Expedida pelo CRF, serve para


comprovar o registro do estabelecimento junto ao Conselho Regional e identificar o(a)
farmacêutico(a) pela empresa e o(a) farmacêutico(a) substituto(a) quando for o caso,
além de ser um dos requisitos básicos para a obtenção ou renovação do alvará
sanitário junto à VISA. Todos os anos, os estabelecimentos farmacêuticos devem
renovar por meio físico ou eletronicamente a Certidão de Regularidade Técnica até o
dia 31 de março no CRF de seu estado.

CERTIFICADO(S)(*): Cursos de aplicação de injetáveis, capacitação farmacêutica,


gestão de resíduos, treinamentos diversos, dentre outros.

LAUDO DE CALIBRAÇÃO DE APARELHOS(*): Devem ser mantidos na drogaria


certificado de verificação com registros das manutenções e calibrações periódicas dos
aparelhos utilizados na prestação dos atendimentos farmacêuticos, segundo
regulamentação específica do órgão competente, legislação vigente e instruções do
fabricante dos mesmos. As calibrações devem ser realizadas pelo INMETRO e as
manutenções por oficinas credenciadas pelo IPEM.

LAUDO DE COLETA DE RESÍDUOS(*): A drogaria deve contratar empresa


especializada e legalmente autorizada para coleta e encaminhamento ao destino
seguro dos resíduos dos grupos “A” – Infectante e/ou “B” – Químico e/ou “E”
Perfurocortante de acordo com a legislação municipalizada vigente. Manter arquivado
na drogaria laudo de recolhimento dos resíduos segundo contrato de prestação de
serviços firmado.

LAUDO DE CONTROLE DE PRAGAS(*): A drogaria deve contratar empresa


especializada e licenciada para este fim perante os órgãos competentes, como
requisito sanitário para liberação e/ou renovação de alvará sanitário. Manter arquivado
na drogaria laudo referente à realização do serviço contratado.

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LAUDO DO CORPO DE BOMBEIROS(*): A vistoria do corpo de bombeiros é requisito
necessário à obtenção e renovação do alvará de localização. A drogaria deve manter
arquivado auto de vistoria do corpo de bombeiros.

LICENÇA OU ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO(**): Expedido pela


Prefeitura Municipal. Documento com validade de 01(um) ano, que descreve a
atividade exercida pelo estabelecimento.

LICENÇA OU ALVARÁ SANITÁRIO(**): Expedido pela VISA. Documento com validade


de 01 (um) ano, que descreve as atividades para as quais a drogaria está habilitada a
realizar. Ressalta-se que somente são considerados regulares os serviços
farmacêuticos devidamente indicados nesse licenciamento.

LISTA ATUALIZADA DE MEDICAMENTOS DE GENÉRICOS(***): A drogaria deve


manter lista atualizada de medicamentos genéricos comercializados no país, em local
de fácil visualização e de maneira a permitir a imediata identificação, para consulta
dos funcionários, bem como a disposição dos clientes. Esta listra pode ser solicitada
junto à Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico – ABCFARMA.

LITERATURA ESPECÍFICA DA ÁREA FARMACÊUTICA(***): A drogaria deve manter


edições atualizadas (anuais), a serem utilizadas para consultas a cerca de
medicamentos. Sugestão: Dicionário das Especialidades Farmacêuticas – DEF e
Dicionário Terapêutico Guanabara – KOROLKOVAS.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS(**): Documento elaborado


conforme legislação vigente e específico a cada estabelecimento de acordo com as
atividades a serem realizadas.

PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO(**): Deve apresentar: Nº de inscrição no CNPJ, Nº


AFE, razão social, nome do(a) farmacêutico(a) e de seu substituto quando for o caso,
seguido do número de inscrição no CRF, horário de trabalho do(s) farmacêuticos,
número atualizado de telefone do CRF, VISA, municipal e estadual (Ver Anexo 08).
Esta placa pode apresentar-se em material inox, acrílico ou outros e deve ser mantida
afixada em local de fácil visualização.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO(***): De acordo com o previsto no MBF


o estabelecimento deve manter POPs obedecendo a legislação vigente, os quais
devem ser aprovados, assinados e datados pelo(a) farmacêutico(a) RT. Devem estar

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previstas as formas de divulgação do conteúdo dos POPs aos funcionários envolvidos
com as atividades por eles realizadas, bem como revisão periódica dos POPs pelo(a)
farmacêutico(a) RT do estabelecimento com frequência mínima anual, para fins de
atualização ou correções que se façam necessárias.

REVISTA ATUALIZADA DE PREÇO MÁXIMO AO CONSUMIDOR(***): Utilizada para


a consulta de preço máximo dos medicamentos comercializados no país, e para a
pesquisa de identificação de princípio ativo e apresentações existentes dos mesmos.
Esta revista pode ser solicitada junto à Associação Brasileira do Comércio
Farmacêutico – ABCFARMA.

DEMAIS DOCUMENTOS(*): Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, Contrato Social,


Alteração(es) Contratual(is), Inscrições Estadual e Municipal, Registros relativos a
Treinamentos de Funcionários, Registros relativos a Prestação de Serviços
Farmacêuticos, Balanços de Medicamentos Sujeitos a Controle Especial pertencentes
as listas “A” e “B2”, Contratos de Prestação de Serviços (calibração de aparelhos,
sanitização de ambientes, gerenciamento de resíduos, etc.) dentre outros.

(*) Documentos que devem ser mantidos atualizados e organizados, estando sujeitos a consulta e/ou fiscalização.

(**) Documentos que devem ser mantidos atualizados, afixados expostos em local de fácil visualização ao público estando
sujeitos a consulta e/ou fiscalização.

(***)Documentos que devem ser mantidos atualizados, dispostos em local de fácil acesso par consultas e estando sujeitos a
fiscalização.

7 – ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES DO ESTABELECIMENTO

A drogaria deve ser situada em local de fácil acesso e apresentar infraestrutura


compatível com as atividades desenvolvidas. O acesso às instalações deve ser
independente não permitindo comunicação com qualquer outro local distinto do
estabelecimento, exceto quando a drogaria estiver localizada no interior de galerias
de shoppings e supermercados, podendo nesse caso compartilhar áreas comuns
destinadas para sanitários, DML e guarda de pertences de funcionários.

Deve possuir ambientes separados e adequados para prestação de serviços


farmacêuticos, recebimento e armazenamento de produtos, dispensação de
medicamentos, realização de atividades administrativas, vendas em geral, depósito
de material de limpeza, sanitário(s), local específico para guarda de pertences de

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funcionários no ambiente destinado às atividades administrativas, e caso exista salas
de descanso e refeitório, estas devem estar separadas dos demais ambientes.

Das condições gerais de infraestrutura, a drogaria deve apresentar superfícies


internas (piso, parede e teto) lisas, impermeáveis, laváveis, de fácil higienização,
isentas de rachaduras, infiltrações e umidade. A rede elétrica e hidráulica deve
apresentar-se em boas condições de segurança e uso, sendo que a rede elétrica deve
possuir aterramento e quadro de disjuntores apropriado ao porte das instalações e
equipamentos. A iluminação tanto natural quanto artificial deve ser adequada à prática
das atividades, a luz natural deve ser bem aproveitada, porém deve-se evitar a
incidência direta de raios solares sobre os produtos. Para a iluminação artificial deve-
se utilizar preferencialmente lâmpadas frias, localizadas no teto. Lâmpada de
emergência deve ser utilizada conforme exigência dos bombeiros.

O estabelecimento quando climatizado deve realizar procedimento de


monitoramento do controle de temperatura e umidade para garantir a qualidade do
meio ambiente interno, com registro do procedimento de monitoramento do controle
de temperatura e umidade para garantir a qualidade do meio ambiente interno, com
registro do procedimento (Ver Anexo 17).

O estabelecimento deve possuir equipamento(s) de combate a incêndio


(extintores) em quantidade suficiente e dentro do prazo de validade, posicionado(s)
estrategicamente em local de fácil acesso como requisito de segurança.

8 – CONDIÇÕES GERAIS E SANITÁRIAS DO ESTABELECIMENTO

A drogaria deve aderir ao programa de controle de pragas, portanto, possuir


certificado de sanitização, incluindo desratização e desinsetização, procedimento que
deve ser executado no mínimo a cada 06 (seis) meses por empresa contratada,
especializada e licenciada para este fim perante os órgãos competentes (vide contrato
com a empresa Dedetizadora Polinseto). Os registros da execução dessa atividade
devem ser mantidos no estabelecimento, sujeitos à fiscalização. Considerando que a
incidência de pragas é variável e pode estar relacionada à condição de higiene
precária e à localização do estabelecimento, torna-se imprescindível adotar medidas
preventivas, como manter boas condições estruturais do edifício, higienização
adequada do local e limpeza dos arredores, além de tentar identificar as pragas mais

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 17


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comuns no estabelecimento (ratos e insetos tais como: formigas, baratas, pulgas,
moscas, demais insetos voadores atraídos por ação da luz e outros), e os fatores que
facilitam a entrada e infestação dos mesmos. Barreiras físicas contra a entrada de
insetos, roedores ou outros animais devem ser adotadas, assim janelas devem
possuir telas protetoras, ralos devem possuir tampas rotativas, e forros, telhados,
interruptores e frestas devem ser vedados. Para diagnosticar e controlar o problema
é necessário monitorar periodicamente os ambientes do estabelecimento, visando
estabelecer as estratégias de controle mais adequadas, quer seja medida preventiva
ou tratamento para controle de infestações.

A caixa d’água deve ser higienizada periodicamente (Ver POP Nº 18) e ser
mantida tampada, protegida contra a entrada de animais de qualquer porte, sujidades
ou outros contaminantes. Os registros que comprovam a realização desse
procedimento (Ver Anexo 18) devem ser mantidos arquivados na drogaria, sendo
passíveis de fiscalização sanitária. A água a ser utilizada para os procedimentos de
higienização e limpeza geral deve ser potável e a água destinada ao consumo deve
ser filtrada e/ou resfriada por equipamento de purificação e/ou refrigeração.

Todos os ambientes devem apresentar boas condições de higiene, estarem


sempre limpos, isentos de detritos, poeiras e agentes infestantes. A limpeza geral (Ver
POP Nº 20) das instalações deve acontecer diariamente uma ou mais vezes ao dia de
acordo com a necessidade, sendo realizada preferencialmente por funcionário(a)
específico(a) para esta tarefa. Os materiais de limpeza em estoque devem ser
regularizados junto à ANVISA e armazenados em local específico, designado e
identificado como DML.

O ambiente destinado aos serviços farmacêuticos deve ser diverso daquele


destinado à dispensação e à circulação de pessoas, portanto específico para esse
fim, garantindo para o atendimento individualizado ao usuário. Suas condições devem
obedecer às normas da VISA local e regulamento técnico, possuindo dimensões
compatíveis com as atividades e serviços a serem oferecidos, sendo os revestimentos
das paredes, piso e teto constituídos de material adequado, impermeável, liso (sem
ranhuras ou frestas) e resistente a limpeza/lavagem e uso de desinfetante, se a opção
de acabamento para paredes, teto e piso for por tinta são permitidas as elaboradas a
base de epóxi, PVC e poliuretano, desde que resistentes a limpe/lavagem, uso de
desinfetante, abrasão e impacto a que for submetido. O ralo preferencialmente deve

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ser sinfonado e possuir tampa com fechamento escamoteável. Este ambiente deve
ser provido de pia com água corrente, toalha de papel descartável, dispensador de
sabão líquido, gel bactericida, descartex (para descarte de resíduos perfurocortantes
obedecendo ao PGRSS), bancada (fabricada em material que permita a correta
desinfecção) para o preparo dos materiais utilizados nos atendimentos farmacêuticos,
cartaz informativo com descrição de procedimentos para aplicação de injetáveis,
cartaz informativo sobre a utilização de materiais descartáveis com telefones
atualizados dos órgãos fiscalizadores (Ver Anexo 05), relação com os nomes dos
funcionários aptos a aplicar injeções em papel timbrado da empresa e mobiliário
(suporte para apoio do braço, cadeira(s), armário para abrigar todo material destinado
à prestação dos serviços farmacêuticos adequado. A limpeza deste ambiente deverá
obedecer rotina criteriosa (Ver POP Nº 19), realizada no início e término do horário de
funcionamento. Ressalta-se que deve ser observada a necessidade de novo
procedimento de limpeza após cada atendimento.

O sanitário deve ser de fácil acesso possuir pia com água corrente, dispensador
de sabão líquido, toalha de papel descartável, lixeira com tampa e pedal e vaso
sanitário provido de tampa protetora.

9 – ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

O quadro de pessoal deve assumir atribuições e responsabilidades individuais


claras e bem definidas:

REPRESENTANTE LEGAL: Deve prover os recursos materiais, financeiros e


humanos necessários ao bom funcionamento do estabelecimento e condições
necessárias à promoção do uso racional de medicamentos, capacitação e treinamento
de todos os profissionais envolvidos nas atividades do estabelecimento e ao
cumprimento da RDC 44/2009, assim como das demais normas sanitárias federais,
estaduais e municipais vigentes e aplicáveis ao segmento de drogaria.

RESPONSÁVEL TÉCNICO: Deve cumprir as atribuições estabelecidas pelos


Conselhos (Federal e Regional) de Farmácia. O(a) farmacêutico(a) RT pode delegar
algumas das atribuições, exceto as relacionadas à supervisão e responsabilidade pela
assistência técnica do estabelecimento, bem como daquelas consideradas
indelegáveis pelo conselho competente. A prestação dos serviços farmacêuticos deve

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ser realizada por profissional devidamente capacitado, respeitando-se as
determinações estabelecidas pelos Conselhos Regional e Federal de Farmácia.

TÉCNICOS AUXILIARES: Devem realizar as atividades que não são privativas do(a)
farmacêutico RT, respeitando os POPs do estabelecimento e o limite de atribuições e
competências estabelecidas pela legislação vigente, sob supervisão do(a)
farmacêutico(a) substituto(a).

10 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS

A admissão dos funcionários deve ser precedida de exames médicos


realizados por Clínica Médica Ocupacional especializada e legalmente autorizada,
sendo obrigatória a realização de reavaliações médicas periódicas anuais. Também
deve ser realizada a avaliação médica, em situações de retorno ao trabalho, mudança
de função e demissional, atendendo ao PCMSO articulado com o PPRA com ênfase
nos riscos ocupacionais a que o trabalhador fica exposto, buscando a preservação da
saúde e integridade dos trabalhadores, conforme exigência legal.

Todo funcionário deve receber no momento de sua contratação e de forma


continuada orientações pertinentes quanto à prática de higiene pessoal, cuidados
básicos com a boa aparência e conduta. Sendo recomendável que a equipe
apresente-se adequadamente uniformizada, fazendo uso de uniformes limpos, bem
passados e em boas condições de uso, devendo ser evitado vestuário com peças
justas, curtas, transparentes e decotadas, sendo que, o uniforme usado pelo(a)
farmacêutico(a) deve distinguir dos demais funcionários de forma a facilitar sua
identificação pelos usuários da drogaria. Ainda para auxiliar na identificação, os
funcionários devem portar crachás de identificação, limpos e preferencialmente
fechados. As unhas devem ser mantidas limpas e preferencialmente curtas, a barba
e os cabelos bem cuidados. Especial atenção deve ser dada aos cuidados com a
higienização rotineira das mãos para eliminar a sujidade visível e evitar a
transparência de microrganismos de uma superfície à outra (Ver POP nº 17). Além da
apresentação pessoal, a educação, o respeito e a gentileza inerentes ao bom
atendimento são imprescindíveis para agradar ao cliente/paciente, principalmente
considerando a possibilidade do mesmo encontrar-se fragilizado no momento em que
procurar a drogaria.

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A drogaria deve contar obrigatoriamente com a assistência do(a)
farmacêutico(a) RT e/ou seu(s) substituto(s), quando for o caso, durante todo o seu
horário de funcionamento, obedecendo aos horários de assistência declarado na
Certidão de Regularidade expedida pelo CRF e mantida afixada no estabelecimento
em local de fácil visualização, nos termos da legislação vigente, a fim de garantir e
zelar pela manutenção da qualidade e segurança dos produtos e serviços prestados,
bem como pelo uso racional de medicamentos, a fim de evitar riscos à saúde.

O atendimento ao cliente no que se refere à prestação de serviços


farmacêuticos, deve ser realizado preferencialmente pelo(a) farmacêutico(a) RT,
respeitando as determinações estabelecidas pelo CRF. Porém, em casos de
atendimentos simultâneos e/ou outra impossibilidade, os demais funcionários
devidamente treinados, portanto capacitados, tido como “farmacistas”) (profissional
com prática em balcão de drogaria, porém sem formação específica) ou técnicos
auxiliares podem realizar as atividades que não são consideradas privativas do RT
obedecendo aos POPs (procedimentos escritos de forma clara, simples, objetiva e
sequencial sobre as ações rotineiras e específicas a quem realmente as executará)
sob supervisão do(a) farmacêutico(a) RT. Os POPs devem ser elaborados pelo(a)
farmacêutico(a) RT, servindo como instrumento para tornar a execução das tarefas
de forma padronizada, sendo importante dentro de qualquer processo funcional, pois
a partir de uma padronização torna-se possível diminuir a variação no resultado final
da tarefa executada, tornando o trabalho profissional mais eficaz e seguro, pois ao
seguir um roteiro, o profissional evita improvisos e reduz a ocorrência de desvios na
execução das tarefas, o que garante ao cliente um atendimento de qualidade por
qualquer profissional que o atenda e a qualquer momento em que ele se dirigir ao
estabelecimento. Portanto, cabe a(o) farmacêutico(a) RT divulgar o conteúdo dos
POPs a todos os funcionários através de treinamentos rotineiros e ainda realizar
previsões periódicas dos mesmos sempre que julgar necessário, caso seja detectada
qualquer deficiência (não conformidade ou não funcionalidade) deve ser realizada
intervenção com ação corretiva.

As funções administrativas devem ser exercidas pelo RL e/ou por demais


profissionais treinados e capacitados, portanto, aptos para essa função, em ambiente
separado dos demais e adequado para esse fim.

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As entregas domiciliares, em atendimento à venda remota por telefone devem
ser exclusivamente realizadas pela equipe de entregadores da drogaria, sendo que o
transporte deve acontecer de maneira a assegurar condições que preservem a
integridade e qualidade dos produtos, respeitando inclusive as restrições de
temperatura e umidade descritas na embalagem dos mesmos (Ver POP nº 22).

11 – CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

Todo o pessoal envolvido nas atividades do estabelecimento (dispensação,


vendas em geral, entregas domiciliares, limpeza em geral, administração, e outros),
deve receber treinamento inicial a partir da contratação e de forma continuada
periodicamente, objetivando a capacitação com aquisição e/ou aprimoramento de
conhecimentos necessários à realização das atividades rotineiras.

A capacitação periódica de funcionários pode ser precedida da aplicação de


roteiro de inspeção (checklist) interna, recurso que possibilita detectar falhas na
execução das boas práticas farmacêuticas, servindo como indicador para determinar
que treinamento torna-se necessário (Ver Anexo 20). Os treinamentos devem ser
planejados apresentando conteúdo programático que atenda tanto as exigências da
legislação vigente como a necessidade do estabelecimento em questão, devendo ser
ministrados por profissional legalmente habilitado e capacitado, e executados de
maneira clara, por meio da utilização d recursos de materiais adequados de forma a
capacitar o quadro de pessoal de acordo com a função exercida por cada um.

Ressalta-se que é relevante observar se todos os profissionais envolvidos com


as diversas atividades da drogaria estão sendo contemplados no cronograma de
treinamentos, evitando-se priorizar alguns em detrimento dos demais,
indiferentemente da função exercida por cada um.

Os registros de tais treinamentos devem apresentar no mínimo os requisitos


básicos (responsável pelo treinamento, carga horária, data, conteúdo programático,
relação de funcionários e respectivas assinaturas) necessários (Ver Anexo 15) e ser
mantidos arquivados por no mínimo 05 (cinco) anos na drogaria, permanecendo nesse
período à disposição dos órgãos competentes para fiscalização.

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12 – SEGURANÇA OCUPACIONAL

Sendo a drogaria um estabelecimento de saúde, e considerando que seus


profissionais ficam frequentemente expostos a vírus e bactérias, especialmente
aqueles que exercem a atividade de aplicação de medicamentos injetáveis, portanto
sujeitos a contrair doenças infectocontagiosas, torna-se fundamental a adesão ao PNI
com imunização e realização de controle laboratorial sorológico para avaliação da
resposta imunológica, estando em acordo com o estabelecido na NR 32. Ressalta-se
que a maioria das vacinas a serem aplicadas está disponível de forma gratuita nas
unidades de atendimento do SUS e quando a imunização for oferecida pelo
empregador utilizando serviços privados, torna-se importante observar o
licenciamento destes serviços junto à Vigilância Sanitária. O programa de imunização
compreende a vacinação inicial, reforços e revacinações em períodos definidos
obedecendo às recomendações do MS.

Os trabalhadores devem ser submetidos a exame médico admissional que


deve ser realizado por ocasião da contratação e antes de assumir suas atividades, a
exame médico periódico que deve ser realizado a cada ano ou em intervalos menores
a critério do médico encarregado, a exame médico para retorno ao trabalho que deve
ser realizado no primeiro dia de volta ao trabalho do funcionário ausente por período
igual ou superior a 30 dias, a exame médico para mudança de função que deve ser
realizado antes da data da mudança de função e a exame médico demissional,
atendendo a legislação específica NR7 do MT.

No contexto da prevenção, objetivando assegurar a proteção do funcionário, do


usuário e do produto contra contaminação ou danos à saúde e do produto contra
contaminação ou danos à saúde, devem ser disponibilizados EPIs adequados e
necessários aos funcionários envolvidos na prestação de serviços farmacêuticos e/ou
serviços de limpeza e coleta de resíduos e preferencialmente fazer uso de seringas e
agulhas com dispositivo de segurança.

A drogaria deve atentar-se à necessidade de implementar ações educativas


permanentes, familiarizando os profissionais com as devidas precauções e os
conscientizando da necessidade de empregá-las adequadamente como medida
eficaz para reduzir o risco de contaminação pelo HIV e hepatite no ambiente
ocupacional. Os funcionários direta ou indiretamente ligados à prática de atividades
com a utilização de perfurocortantes devem receber instruções sobre os

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procedimentos de rotina adotados pela drogaria para prevenção de acidentes e
conduta no pós-acidente envolvendo funcionários e/ou usuários da drogaria (Ver
Anexo 21). Atendendo à legislação específica, todo acidente do trabalho deve ser
comunicado pela empresa ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS por meio de
cadastramento da comunicação de Acidente de Trabalho – CAT.

13 – FLUXOGRAMA DA ENTRADA E SAÍDA DE PRODUTOS

13.1 – AQUISIÇÃO DOS PRODUTOS (Ver POP nº 09)

A drogaria deve adquirir produtos regularizados junto à ANVISA, com registro


no MS, de fornecedores previamente selecionados, legalmente autorizados e
licenciados conforme legislação vigente. A qualificação de fornecedores pode ser
verificada através de aplicação da avaliação de fornecedores (Ver Anexo 02). O
profissional responsável pela aquisição pode adotar a rotina de verificação da planilha
de controle de estoque (Ver Anexo 14), a qual facilita as movimentações de entrada e
saída de mercadorias, tornando possível manter as quantidades em estoque em nível
compatível com a demanda, evitando estoque demasiadamente alto ou baixo o que
pode gerar respectivamente perda ou falta de mercadorias.

Para aquisição de medicamentos controlados pertencentes à Portaria 344/98 é


necessário que a drogaria apresente junto ao fornecedor: Alvará Sanitário emitido pelo
órgão competente, com os dados atualizados contemplando a dispensação de
medicamentos contendo substâncias sujeitas a controle especial e ser referente ao
ano corrente, e AFE válida, com publicação de deferimento no DOU, sendo, portanto
de suma importância que a situação cadastral da drogaria esteja regular e que as
renovações de AFE sejam protocolizadas anualmente dentro do prazo concedido pela
ANVISA, sendo o período compreendido entre 90 (noventa) e 60 (sessenta) dias
anteriores à data de referência da AFE. Ressalta-se que a situação cadastral irregular
da empresa não impede a renovação anual de AFE, porém deve ser feito contrato
com a ANVISA para fins de regularização de AFE e/ou reconsideração de
indeferimento e/ou retificação de publicação por meio de peticionamento eletrônico,
tudo conforme orientações contidas no site da ANVISA. Para aquisição de
medicamentos retinóides de uso sistêmico (lista C2) é necessário a apresentação da
autorização para comercialização (cópia da publicação no DOE) junto ao fornecedor.

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13.2 – RECEBIMENTO DOS PRODUTOS (Ver POP nº 09)

Os medicamentos/produtos adquiridos que chegam diariamente ou de acordo


com a demanda devem ser recebidos juntamente com a NF emitida pelo fornecedor
e entregue pelo transportador. Deve ser realizado uma inspeção dos dados do
comprador na NF, a fim de evitar recebimento errôneo, bem como se o número de
volumes especificando na NF corresponde ao número de volumes entregues. Deve-
se ainda examinar o aspecto físico das caixas de transporte (embalagem secundária)
que abrigam as mercadorias, as quais devem se apresentar em boas condições de
conservação, lacradas e corresponderem ao envio, sendo que em caso de qualquer
anormalidade a mercadoria deve ser devolvida ao fornecedor.

13.3 – CONFERÊNCIA DOS PRODUTOS (Ver POP nº 09)

Esta etapa deve ser realizada em ambiente específico, onde as embalagens


secundárias das mercadorias devem ser abertas sobre mesa ou balcão adequado. A
conferência dos itens deve ser realizada comparando os dados contidos na NF com
os produtos recebidos. Deve ser feita verificação detalhada do aspecto físico da
embalagem primária de cada produto, observando se está isenta de sujidades,
rasgaduras, amassados e/ou quebrados, a legibilidade do Nº de lote, se o lacre está
inviolável, se apresenta o selo holográfico, se está dentro do prazo de validade, além
de observar outra especificidades legais e regulamentares vigentes sobre rótulo e
embalagens, caso seja detectada qualquer irregularidade, a mercadoria deve ser
devolvida ao fornecedor. Em caso de produtos suspeitos (falsificados, corrompidos,
adulterados, alterados ou impróprios para o uso), o(a) farmacêutico(a) RT deve
notificar a autoridade sanitária competente, informando os dados de identificação dos
produtos, de forma a permitir as ações sanitárias pertinentes, bem como evitar a
exposição dos usuários a produtos nessas condições.

Os medicamentos sujeitos a controle especial pertencentes à Portaria 344/98


devido às suas características peculiares, devem ser separados dos demais e feita a
conferência minuciosa realizada preferencialmente pelo(a) farmacêutico(a) RT. Em
caso de divergência de nº de lote descrito na NF e impresso na embalagem primária
do(s) medicamento(s), deve ser solicitado junto ao fornecedor documento nomeado

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como Carta de Correção de Lote, a qual deve ser anexada à NF correspondente,
sendo que ambas devem ser arquivadas na drogaria, estando sujeitas à fiscalização.

Os medicamentos termolábeis, devido às suas características imprescindíveis


de conservação, devem ser rapidamente conferidos preferencialmente pelo(a)
farmacêutico(a) RT para seguir para imediato armazenamento em refrigerador
específico e com temperatura controlada.

Após a conferência, deve ser realizada a entrada dos produtos no sistema de


gerenciamento informatizado da drogaria, procedimento realizado por profissional
treinado. Com conhecimento em informática, evitando sempre que possível, que
funcionários distintos o realizem a fim de garantir melhor controle do estoque.

13.4 - ARMAZENAMENTO E EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS (Ver POP nº 10)

O armazenamento dos medicamentos pode seguir critérios adotados


previamente por profissional responsável pelo setor, assim os mesmos podem ser
expostos em ordem alfabética sequencial dentro de categorias (medicamentos de
referência, genérico ou similar), laboratórios fabricantes, classes farmacêuticas,
princípio ativo e outros, de forma a facilitar a sua localização e consequentemente
agilizar a venda.

Os medicamentos não isentos de prescrição devem ser armazenados em


prateleiras limpas, afastados do chão, paredes e teto, a fim de evitar que os mesmo
sofram alterações que comprometam sua qualidade, buscando garantir e preservar a
eficácia dos mesmos durante todo o seu prazo de validade, expostos em área de
circulação restrita aos funcionários, não sendo, não sendo permitida sua exposição
direta ao alcance dos usuários do estabelecimento. Ressalta-se que a não
observância das condições adequadas de conservação pode produzir deterioração
física, decomposição química ou contaminação microbiana do produto. Vale salientar
que deve ser mantido afixado na área destinada aos medicamentos, de forma legível
e ostensiva permitindo a fácil leitura a partir da área de circulação comum em local

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visível ao público, cartaz com a seguinte orientação: “Medicamentos podem causar
efeitos indesejados. Evite a automedicação: Informe-se com o farmacêutico”.

Os medicamentos isentos de prescrição, mais especificamente medicamentos


fitoterápicos, medicamentos administrados por via dermatológicas e medicamentos
sujeitos a notificação simplificada conforme legislação específica, podem ser
armazenados e expostos ao alcance dos usuários para obtenção por meio de
autosserviço, deve-se considerar que a relação desses medicamentos pode ser
atualizada periodicamente pela ANVISA.

Os medicamentos sujeitos a controle especial, devido às suas características


peculiares, devem ser acondicionados em armário de material resistente provido de
chave ou outro dispositivo que ofereça segurança, em local restrito e exclusivo a esse
fim, sob a responsabilidade do(a) farmacêutico(a) RT podendo ter acesso a ele
somente funcionário(s) autorizado(s) e pessoal dos órgãos fiscalizadores.

Os medicamentos termolábeis, ou seja, aqueles que necessitam de


acondicionamento em temperatura abaixo da temperatura ambiente (entre 2 e 8 Cº)
devem ser armazenados obedecendo as especificações declaradas nas respectivas
embalagens, devendo portanto, serem mantidos em refrigerador exclusivo a esse fim,
no qual não é permitida a existência de alimentos ou bebidas juntamente com os
medicamentos. A temperatura de armazenamento deve ser controlada, verificada 02
(duas) vezes ao dia (manhã e noite) utilizando-se termômetro de máxima e mínima
temperatura, registrada em planilha mensal (Ver Anexo 16) e arquivada na drogaria.
Ressalta-se que deve ser evitado o armazenamento de medicamentos termolábeis
nos compartimentos localizados na porta do refrigerador, considerando que o local é
mais passível a variações de temperatura.

Os produtos cosméticos e perfumaria em geral devem ser armazenados e


expostos em gôndola e/ou vitrine apropriadas e limpas, ao alcance dos usuários para
obtenção por meio de autosserviço.

13.5 – LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO DOS PRODUTOS (Ver POP nº 10)

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A limpeza dos produtos (medicamentos e perfumaria em geral), prateleiras,
gôndolas e/ou vitrines deve ser realizada quer seja diariamente, semanalmente,
quinzenalmente ou mensalmente de acordo com a necessidade.

A organização dos medicamentos tarjados deve acontecer diariamente ou


conforme necessidade, com o cuidado de mantê-los em ordem alfabética sequencial
em prateleiras limpas localizadas em área de circulação restrita a funcionários, não
sendo permitida sua exposição ao alcance dos usuários. Os medicamentos isentos
de prescrição e demais produtos devem ser ordenados dentro das diversas
categorias, em gôndolas e/ou vitrines apropriadas e limpas, localizadas na área de
circulação comum, ou seja, ao alcance do consumidor. Nesses procedimentos a
validade de todos os produtos deve ser cuidadosamente verificada, sendo que
aqueles com vencimento mais próximo devem ser posicionados à frente dos demais,
priorizando a venda dos mesmos e consequentemente evitando perdas.

13.6 – DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS

A dispensação deve ser preferencialmente realizada pelo(a) farmacêutico(a)


RT, profissional legalmente habilitado(a) e capaz de prestar orientações relevantes
quanto ao cumprimento da posologia, interação com outros medicamentos e/ou
alimentos, reações adversas potenciais, condições para conservação dos produtos,
dentre outras informações pertinentes. Contudo, em caso de atendimentos
simultâneos os demais funcionários tidos como “farmacistas” ou técnicos auxiliares
também podem dispensar, sempre sob a orientação do(a) farmacêutico(a) RT. O(a)
profissional farmacêutico(a) RT deve fazer contato com o profissional prescritor antes
da dispensação do(s) medicamento(s), a fim de esclarecer eventuais problemas
detectados no momento da avaliação da prescrição ou mesmo dúvidas que possam
induzir ao erro. Os medicamentos devem ser criteriosamente dispensados
observando as categorias e suas especificidades.

MEDICAMENTOS DE VENDA LIVRE: a dispensação dos medicamentos isentos de


tarja pode acontecer sem a necessidade da apresentação da prescrição médica,
porém, se faz necessária a orientação farmacêutica (Ver POP nº 14).

MEDICAMENTOS DE VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA: a dispensação dos


medicamentos que apresentam tarja “venda sob prescrição médica” deve ser

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realizada mediante apresentação da prescrição médica, após sua avaliação e uma
vez descartadas as possíveis irregularidades (Ver POP nº 15).

MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL: a dispensação dos


medicamentos psicotrópicos que apresentam a tarja vermelha “venda sob prescrição
médica só pode ser vendido com retenção da receita” e que apresentam a tarja preta
“venda sob prescrição médica o abuso deste medicamento pode causar
dependência”, deve acontecer somente com a apresentação do controle especial e
obedecendo rigorosamente aos critérios contidos na Portaria 344/98. A 1º via das
prescrições de medicamentos psicotrópicos deve ser retida e arquivada na drogaria e
a 2º via entregue ao usuário (Ver POP nº 16).

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE PRÓXIMO: a


dispensação de medicamentos nessa condição deve ser criteriosa, podendo
acontecer somente quando verificado que a posologia para o tratamento completo
pode ser concluída dentro do prazo de validade, sem nenhum prejuízo ao usuário.

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS: a dispensação de


medicamentos da categoria genéricos no que tange à intercambialidade deve ser
realizada de acordo com a legislação específica. O produto farmacêutico
intercambiável é o equivalente terapêutico do medicamento de referência quando
comprovados a mesma eficácia e segurança. A intercambialidade (substituição do
medicamento de referência pelo seu genérico) é baseado nos testes de
biodisponibilidade e/ou equivalência farmacêutica a que são submetidos os genéricos
e deve ser solicitada pelo médico e realizada pelo(a) farmacêutico(a) RT e/ou
profissionais por este(a) treinados, sendo imprescindível o registro da
intercambialidade no verso da receita médica. A lista atualizada de medicamentos
genéricos deve ser mantida em local de fácil acesso para eventuais consultas.

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS FRACIONÁVEIS: a dispensação de


medicamentos fracionáveis, incluindo o registro da dispensação, as características da
prescrição e da área de fracionamento deve cumprir criteriosamente as Boas Práticas
para Fracionamento estabelecidas pela legislação vigente, visando racionalizar ouso,
ajustando a quantidade estabelecida pela prescrição suficiente para o tratamento pelo
preço praticado para cada unidade do medicamento, reduzindo o custo, evitando
sobras e consequentemente diminuindo a possibilidade de automedicação e
desperdício. São passíveis de fracionamento, os medicamentos nas apresentações

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de bisnaga monodose, frasco-ampola, seringa preenchida, flaconete, sachê,
envelope, blister e strip e nas formas farmacêuticas de comprimidos, cápsulas, óvulos
vaginais, drágeas, adesivos transdérmicos e supositórios, devendo estar
acondicionados em embalagens primárias fracionável especialmente desenvolvida
pelo fabricante e aprovada pela ANVISA para essa finalidade, com mecanismos
(serrilhados ou picotados) que permitam a subdivisão em frações individualizadas sem
qualquer contato do medicamento com o meio externo, garantindo a manutenção das
características asseguradas na forma original. A embalagem primária deve estar
acondicionada em uma embalagem secundária original para fracionáveis, facilmente
identificada pela inscrição “EMBALAGEM FRACIONÁVEL”, na cor vermelha e em
caixa alta localizada logo acima da faixa de restrição de venda ou oposição
equivalente, no caso de sua inexistência, e logo acima da faixa amarela que contém
o logotipo definido pela legislação específica no caso de medicamentos Genéricos.
Medicamentos sujeitos a controle especial não podem ser fracionados. Ressalta-se a
importância da diferenciação entre medicamentos fracionáveis e medicamentos de
apresentações múltiplas, onde o princípio do fracionamento prevê a proteção do
medicamento contra contaminação do contato manual ou com o meio ambiente,
enquanto que os medicamentos de apresentações múltiplas podem ser
comercializados em blisters, mas não podem ser comercializados fracionados, pois
não foram fabricados com invólucros específicos para este fim, ou seja, com
mecanismo de separação segura com picotes ou serrilhas.

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIMICROBRIANOS: a dispensação de


medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob
prescrição, isolados ou em associação deve ser realizada em conformidade com a
legislação vigente, somente mediante a apresentação de receituário simples, podendo
este ser privado do prescritor ou do estabelecimento de saúde, não havendo, portanto,
modelo específico. A prescrição deve apresentar-se de forma legível, isenta de
rasuras e em 02 (duas) vias, sendo a 1ª via devolvida ao paciente e a 2ª via retida na
drogaria, ressalta-se que em ambas a dispensação deve ser atestada no verso da
prescrição como comprovante do atendimento. A prescrição de antimicrobianos é
válida em todo o território nacional, por 10 (dez) dias a contar da data de sua emissão,
sendo que não há limite de itens contendo medicamentos antimicrobianos prescritos
por receita, podendo conter outras categorias de medicamentos, desde que não sejam
sujeitos a controle especial. Em situações de tratamento prolongado a prescrição pode

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ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a
contar da data de sua emissão, porém a prescrição deve conter a indicação de uso
contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias (Ver POP nº13).
A atuação do farmacêutico é requisito essencial para a dispensação de
antimicrobianos, a orientação clara e detalhada do correto uso dessa classe
farmacológica e do benefício do tratamento é fundamental para a adesão do paciente
ao tratamento e diminuição de resistência bacteriana. A drogaria deve manter em local
de fácil acesso lista atualizada dos medicamentos antimicrobianos registrados na
ANVISA (Ver Anexo 26).

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS PRO MEIO REMOTO: a dispensação de


medicamentos por meio remoto (solicitação por telefone) deve acontecer de forma a
assegurar ao usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso dos mesmos.
Ressalta-se que é vedada a entrega de medicamentos psicotrópicos e imprescindível
a apresentação e a avaliação da prescrição pelo(a) farmacêutico(a) quando se tratar
de medicamentos sujeitos a prescrição (Ver POP nº22).

13.7 – DESTINO DOS PRODUTOS PRÓXIMOS AO VENCIMENTO (Ver POP nº12)

A drogaria deve adotar política própria para evitar a perda por vencimento de
medicamentos e demais produtos, tal política deve ser clara e de conhecimento de
todos os profissionais envolvidos. Durante as etapas de armazenamento, limpeza e
organização dos medicamentos/produtos, deve-se verificar a data de validade dos
mesmos, para que aqueles com prazo de validade mais curta sejam dispostos à frente
dos demais de forma a priorizar a venda dos mesmos.

Periodicamente durante os procedimentos de limpeza e organização, deve-se


observar se o medicamento encontra-se com prazo de validade igual ou inferior a um
período mínimo de 06 (seis) meses, constatada tal situação, o mesmo deve ser
retirado das prateleiras convencionais e disposto em local previamente determinado
e destinado exclusivamente para medicamentos nessa condição, estando a partir de
então com total prioridade de venda objetivando evitar as possíveis perdas. O mesmo
procedimento pode ser realizado com os produtos de perfumaria em geral, porém
estes produtos podem ser colocados em gôndolas/vitrines de produtos promocionais,
em local de visibilidade favorável e fácil alcance dos clientes.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 31


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13.8 – DESTINO DOS PRODUTOS VENCIDOS (Ver POP nº12)

Todo produto com prazo de validade expirado, portanto, impróprio para uso não
pode em nenhuma hipótese ser comercializado, devendo, portanto, ser imediatamente
recolhido das prateleiras convencionais de produtos comercializáveis e acondicionado
em recipiente adequado “caixa” ou “bombona” devidamente identificada com o dizer
“Resíduo Químico” e simbologia correspondente, destinada exclusivamente para
acondicionar esse tipo de resíduo, classificado como Grupo “B”, para armazenamento
temporário interno até a coleta realizada por empresa terceirizada contratada, a qual
deve apresentar a sua própria licença ambiental ou de sua terceirizada para o
tratamento e destinação final ambientalmente correta desses resíduos. A coleta
desses resíduos deve ser acompanhada de documento fornecido pela drogaria
constando: dados do estabelecimento (razão social, nome fantasia, endereço
completo, telefone de contato, CNPJ e IE), dados dos resíduos gerados do Grupo “B”
(quantidade coletada, resíduos coletados, laboratório fabricante, lote dos produtos e
validade dos produtos) dados do(a) farmacêutico(a) RT (nome completo, nº de registro
no CRF) data e local da coleta (Ver Anexo 13).

Medicamentos sujeitos a controle especial pertencentes à Portaria 344/98


vencidos, danificados ou deteriorados devem ser relacionados em documento de 02
(duas) vias (Ver Anexo 19) contendo: dados do estabelecimento: (razão social, nome
fantasia, CNPJ, IM, endereço completo, e telefone de contato), dados do(a)
farmacêutico(a) RT (nome completo, nº de inscrição no CRF, assinatura e carimbo) e
dados dos medicamentos (quantidade, descrição do medicamento contendo nome
comercial e se genérico, concentração, forma farmacêutica, nome do laboratório,
número de lote e data de validade), levados e entregues pelo(a) farmacêutico(a) RT à
VISA local, a qual deve ser responsável pelo encaminhamento ao destino correto
desses resíduos. Em situações onde a VISA orientar a drogaria a contratar empresa
terceirizada legalmente habilitada a executar as etapas de coleta, tratamento e
destinação final dos medicamentos sujeitos a controle especial pertencentes à
Portaria 344/98 vencidos, danificados ou deteriorados, o(a) farmacêutico(a) RT deve
solicitar à VISA local declaração atestando tal autorização, para a partir de então
realizar o mesmo procedimento conferido aos demais resíduos químicos – Grupo “B”.

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Quando se tratar de medicamentos recolhido/retirado do mercado por ordem
da ANVISA ou do próprio laboratório fabricante deve ser realizado sua identificação e
do lote específico, retirá-lo imediatamente do local de produtos comercializáveis e
separá-lo em ambiente segregado, seguro e diverso da área de dispensação, a fim de
evitar sua entrega ao consumo, até que seja completada a operação, de acordo com
as instruções do titular do registro do produto ou determinadas pelas autoridades
sanitárias competentes. No caso de produto farmacêutico identificado como
adulterado ou falsificado, o(a) farmacêutico(a) RT deve notificar a autoridade sanitária,
indicando o nome do produto, laboratório fabricante, nº de lote(s) e procedência, a fim
de que autoridade sanitária tome as providências necessárias.

14 – SNGPC

14.1 – DEFINIÇÃO E OBJETIVOS

O SNGPC é um conjunto de instrumentos informatizados utilizado para realizar


o monitoramento da movimentação de medicamentos sujeitos a controle especial. Sua
implementação objetiva gerar informação fidedigna e atualizada sobre a
comercialização e uso de medicamentos e substâncias sob controle especial, otimizar
o processo de escrituração em drogarias, dinamizar as ações de controle e
fiscalização dos órgãos competentes e permitir a rastreabilidade de produtos e
substâncias controladas e o monitoramento permanente.

14.2 – CADASTRO E CREDENCIAMENTO

Envolve realização de ação nos três ambientes do site da ANVISA: Ambiente


01 – Cadastramento de Empresa, Ambiente 02 – Sistema de Segurança e Ambiente
03 – SNGPC. No ambiente 01, o GS deve fazer o login com CNPJ, CNAE E SENHA,
e cadastrar o RT e o RL. No ambiente 02, o GS deve fazer o login com e-mail e senha,
e atribuir perfil “SNGPC empresa” ao RT e “SNGPC RL” ao RL. No ambiente 03, o RL
deve fazer o login com e-mail e senha, e associar o RT, o qual estará apto a acessar
o sistema SNGPC por meio de login, com e-mail e senha, realizar a “Entrada de
Inventário” e a “Confirmação de Inventário”, e a partir de então exercer suas atividades
prioritárias de movimentação dos medicamentos controlados.

14.3 – MOVIMENTAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS (Ver POP nº 16)

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A movimentação dos medicamentos dos medicamentos de controle especial,
ou seja, o registro de entradas por meio de compras com NFs, saídas através de
vendas com prescrições e perdas (por vencimento, avarias, recolhimento, roubo e
outros), deve ser realizada de acordo com a legislação específica, sendo assim, a
drogaria deve ser credenciada junto ao SNGPC e deve realizar o controle da
movimentação e do estoque dos mesmos por meio de sistema informatizado
compatível com os padrões e especificações de transmissão estabelecidos pela
ANVISA de modo a garantir a interoperabilidade entre os sistemas.

Toda operação relativa à movimentação de substâncias ou medicamentos


sujeitos a controle especial deve ser transmitida eletronicamente em arquivos no
formato XML em intervalos de no mínimo 01 (um) e o no máximo 07 (sete) dias
consecutivos, contados inicialmente a partir da data de efetivo credenciamento do
estabelecimento junto ao SNGPC, com confirmação do inventário, o qual apresenta
os seguintes dados dos medicamentos: registro de MS, nome, apresentação, forma
farmacêutica, laboratório fabricante, quantidade, lote e histórico do estoque. A
transmissão deve ser realizada nos intervalos estabelecidos, ainda que nenhuma
movimentação no estoque do estabelecimento tenha ocorrido no respectivo período.

Além das movimentações relativas a compras e vendas, ressalta-se que o(a)


farmacêutico(a) RT necessariamente deve informar à ANVISA via SNGPC as perdas
relativas a medicamentos controlados, através de campo específico para registro de
perdas, sejam elas por vencimento, avaria, roubo/furto, recolhimento pela ANVISA,
coleta para controle de qualidade, exclusão da portaria 344 ou outros.

O sistema armazena dados detalhados sobre toda movimentação (compra,


venda, transferência e perda) dos medicamentos sujeitos a controle especial, o que
não elimina a necessidade de reter a documentação relativa às compras (cópias das
NFs) e às vendas (primeira via das prescrições) desses medicamentos e arquivar na
drogaria por um período mínimo de 02 (dois) anos, sendo passível de fiscalização.

Mesmo após o credenciamento do estabelecimento junto ao SNGPC, os


medicamentos controlados pertencentes às listas “A” e “B 2” demandam ainda a
realização de balanços mensais RMNRA e RMNRB2, trimestrais e anuais BMPO’s,
(Ver Anexo 09,10 e 11) que quando deverão ser encaminhados à VISA local. O
balanço mensal deve ser entregue à VISA local até o dia 15 (quinze) dos meses de
abril, julho outubro do ano corrente e janeiro do ano seguinte, e o balanço anual deve

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ser entregue até o dia 31 (trinta e um) de janeiro do ano seguinte. O não atendimento
à remessa dos balanços nos prazos estipulados sujeitará o estabelecimento às
penalidades previstas na legislação sanitária em vigor. Estes balanços devem ser
entregues em (02) duas vias, sendo uma via para a VISA local e outra via para a
drogaria, que deve ser arquivada por 02 (dois) anos, sendo passível de fiscalização.

Em situações em que a drogaria encerre suas atividades, 02 (duas) são as


possibilidades para o destino do estoque dos medicamentos controlados.

- Entregar os medicamentos controlados à VISA: O estabelecimento deve elaborar


documento em 02 (duas) vias que contenha informações cadastrais do mesmo,
relação dos medicamentos com as respectivas quantidades, apresentações, lotes e
prazo de validade. A 1ª via deve ficar retida na VISA e a 2ª via carimbada e devolvida
ao estabelecimento como comprovação de recebimento. A saída desses
medicamentos via SNGPC deve ser realizada como se fosse “perda” (motivo:
apreensão/recolhimento pela VISA) e cópia de toda a documentação deve ficar
arquivada tanto com o RL quanto com o RT da drogaria para fins de averiguação
futura do destino desses medicamentos, se necessário.

- Transferir os medicamentos para outro estabelecimento: Deve ser realizada através


de emissão de NF devidamente visada pela autoridade sanitária local do remetente,
não sendo permitida a transferência através de NF ao consumidor. A saída desses
medicamentos via SNGPC deve ser realizada como se fosse “venda”, com as
seguintes informações: no local do “Nome do Comprador” deve ser digitada a “Razão
Social” da empresa para a qual será transferido o estoque. No local do “Documento
de Identidade” deve ser digitado o “Número de CNPJ” da empresa que receberá o
estoque. No local do “Número de CRM” deve ser digitado “0000” e a UF do próprio
Estado. No local do “Nome do Prescritor” deve ser digitado “Transferência para Nome
da Razão social do Estabelecimento Receptor”.

15 – SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS

Além da dispensação, a drogaria pode prestar os serviços farmacêuticos que


compreende a atenção farmacêutica (atenção farmacêutica domiciliar, administração
de medicamentos, aferição dos parâmetros fisiológicos e o bioquímico) e a perfuração
do lóbulo auricular par colocação de brincos, desde que devidamente indicados no

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licenciamento do estabelecimento. A prestação dos serviços farmacêuticos deve ser
permitida por autoridade sanitária mediante prévia inspeção para verificação do
atendimento aos requisitos mínimos necessários. Fica vedada a utilização de qualquer
dependência da drogaria para oferecimento de serviços que não estejam
contemplados na legislação vigente.

A realização de serviços farmacêuticos requer registro em DSF – Declaração


dos Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07) em papel timbrado contendo identificação
do estabelecimento, do usuário ou de seu responsável legal quando for o caso, do(s)
serviço(s) prestados e do profissional responsável pelo atendimento, em 02 (duas)
vias, com fornecimento da 1ª via para o usuário e retenção da 2º via na drogaria,
compondo a pasta de registro, sendo vedada a utilização da mesma com finalidade
de propaganda ou publicidade.

O registro da realização de serviços farmacêuticos também pode ser via SMSF


– Sistema de Monitoramento de Serviços Farmacêuticos, sendo o uso desse sistema
totalmente gratuito a todos os farmacêuticos. O SMSF é destinado para uso exclusivo
do(a) farmacêutico(a) RT e visa facilitar e agilizar o registro dos serviços farmacêuticos
prestados, através dos quais as autoridades sanitárias também podem obter dados
para a tomada de decisão sobre as políticas de saúde a serem implementadas. As
instruções gerais necessárias para a utilização desse sistema, o acesso inicial, os
acessos de rotina, a inserção do registro de serviço farmacêutico prestado, a emissão
de relatórios e demais informações encontram-se disponíveis no site
www.smsf.org.br. É recomendável que o estabelecimento mantenha uma impressora
conectada ao microcomputador em local de fácil acesso no momento do atendimento
farmacêutico, vez que a declaração do(s) serviço(s) farmacêutico(s) prestado(s),
devidamente preenchida deve ser gravada em arquivo para a drogaria e impressa
com emissão de uma via para ser entregue ao cliente/paciente.

A prestação dos serviços farmacêuticos deve ser realizada em ambiente


adequado (sala de aplicação de injetáveis ou ambulatório), garantindo privacidade nos
atendimentos individualizados. O ambiente deve apresentar instalações e condições
adequadas ao atendimento, dispondo de pia com água corrente, dispenser com
sabonete líquido, álcool a 70%, toalha de papel descartável, descartex para descarte
de resíduos perfurocortantes e lixeiras identificadas para descarte de resíduos
comuns e resíduos infectantes, cadeira(s), suporte de braço, cartaz informativo com

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descrição de procedimentos par aplicação de injetáveis, cartaz informativo sobre a
utilização de materiais descartáveis com telefones atualizados dos órgãos
fiscalizadores (Ver Anexo 05), armário para armazenamento de materiais (seringas e
agulhas descartáveis, medicamentos injetáveis, algodão, esparadrapo) e aparelhos
(termômetro, esfigmomanômetro, aparelho para aferição da glicemia capilar, aparelho
(pistola) para perfuração do lóbulo auricular) necessários aos atendimentos
farmacêuticos devem receber tratamento sigiloso.

15.1 – ATENÇÃO FARMACÊUTICA

A atenção farmacêutica deve objetivar a prevenção, detecção e resolução dos


PRMS e promover o uso racional dos medicamentos, a fim de melhorar a saúde a
qualidade de vida dos usuários.

15.1.1 – Administração de Medicamentos Injetáveis (Ver POPs nº 05,06,07 e 08)

A aplicação de medicamentos injetáveis em drogarias, deve ser realizada


preferencialmente pelo(a) farmacêutico(a) RT e somente mediante a apresentação da
prescrição médica. Ressalta-se que os profissionais “farmacistas” ou técnicos
auxiliares só estão aptos a esta prática quando submetidos a curso de aplicação de
injetáveis, apresentando para tal certificado com carga horária e conteúdo
programático (Ver Anexo 06). Tal treinamento pode ser ministrado pelo(a) próprio(a)
farmacêutico(a) RT pelo estabelecimento ou por empresa legalmente habilitada e
capacitada, sendo que os nomes dos funcionários aptos a administrar medicamentos
injetáveis devem estar relacionados em papel timbrado da empresa. Além disso,
torna-se necessário autorização por escrito (Ver Anexo 01) emitida pelo(a)
farmacêutica RT do estabelecimento, sendo necessário que a drogaria mantenha
arquivada cópia de ambos (certificado e autorização).

O procedimento de aplicação de injetáveis deve ser registrado em DSF e/ou


Livro de Injetáveis atendendo às exigências da VISA local. Os medicamentos
injetáveis cujas embalagens permitam múltiplas doses, devem ser entregues ao
usuário após a administração, em caso de sobra, sendo vedado à drogaria o
armazenamento de medicamentos cuja embalagem primária tenha sido violada.

15.1.2 – Aferição da Temperatura Corporal (Ver POP nº 04)

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A aferição do parâmetro fisiológico temperatura corporal, ajuda subsidiar a
terapia medicamentosa. Deve de preferência ser realizada pelo(a) farmacêutico(a) RT
ou por profissional treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão.

15.1.3 – Aferição da Pressão Arterial (Ver POPs nº 02 e nº 03)

A aferição do parâmetro fisiológico PA, auxilia a monitorar a terapia


medicamentosa e consequentemente permitir a avaliação da eficácia do tratamento
prescrito não possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico, e deve ser
realizado preferencialmente pelo(a) farmacêutico(a) RT do estabelecimento ou por
profissional treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão. Quando se tratar de
aferição pela primeira vez, esta deve ser realizada em ambos os braços do cliente e
se verificado valores distintos nos braços direito e esquerdo, determinar o braço que
apresentou maior valor de PA para a realização de aferições subsequentes. Se
verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência
constantes em literatura técnico-científica idônea, o usuário deve ser orientado a
procurar assistência médica, sendo vedada neste caso a indicação de medicamentos
do mesmo.

Para determinar se a pessoa é hipertensa, torna-se necessário obedecer ao


seguinte critério: durante 05 (cinco) dias consecutivos, realizar 03 (três) aferições da
PA pela manhã e 03 (três) aferições da PA à noite, com intervalo de no mínimo 01
(uma) hora ente elas, sendo que o paciente não pode estar fazendo uso de medicação
para controle da PA. Ao totalizar 30 (trinta) aferições, pode-se considerar hipertenso,
aquele que apresentar valor igual ou maior que 140X90mmHg em 12 (doze) aferições,
conforme preconizado no caderno de atenção básica de saúde.

O(s) esfigmomanômetro(s) utilizado(s) nesse procedimento deve(m) passar


obrigatoriamente por calibração anual (Ver POP nº 11) realizada pelo INMETRO, o
qual deve realizar marcação do(s) aparelho(s) com selo de comprovação de vistoria
anual. A calibração é essencial para garantir a qualidade e bom funcionamento do(s)
aparelho(s), sendo que em caso de necessidade de manutenção, deve-se procurar
oficinas credenciadas pelo IPEM, o que evita problemas e mau funcionamento dos
aparelhos como vazamento de ar e aferição não confiável.

15.1.4 – Aferição da Glicemia Capilar (Ver POP nº01)

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A aferição do parâmetro bioquímico glicemia capilar, serve para fornecer
informações quanto ao estado de saúde do usuário e situações de risco, permitindo
assim a avaliação da eficácia do tratamento prescrito pelo profissional devidamente
habilitado. Se verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de
referência constantes em literatura técnico-científica idôneas, o usuário deve ser
orientado a procurar assistência médica, sendo vedada neste caso a indicação de
medicamentos ou qualquer interferência na terapia medicamentosa do usuário. A
aferição da glicemia capilar deve ser realizada por meio de aparelho glicosímetro de
autoteste pelo(a) farmacêutico(a) RT pelo estabelecimento ou por profissional
devidamente treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão.

15.1.5 – Atenção Farmacêutica Domiciliar

Consiste na avaliação da eficácia do tratamento prescrito e na promoção do


uso racional de medicamentos, podendo ser prestado serviços de aferição de
parâmetros fisiológicos e bioquímico e, ainda, administração de medicamentos. O
estabelecimento farmacêutico deve contar com outro farmacêutico no local durante as
ausências do(a) farmacêutico(a) RT para atendimento domiciliar, visto que nos termos
da legislação vigente a drogaria deve ter assistência de farmacêutico durante todo o
horário de funcionamento durante todo o horário de funcionamento.

15. 2 – PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR

Este procedimento deve ser realizado preferencialmente pelo(a)


farmacêutico(a) RT pelo estabelecimento ou outro profissional devidamente treinado,
portanto, capacitado sob sua supervisão. Somente pode ser utilizado aparelho
específico (pistola) para esse fim e que utilize o brinco como material perfurante
ambos regularizados junto à ANVISA ficando, portanto, vedada a utilização de agulhas
de aplicação de injeção e/ou suturas e outros objetos (Ver POP nº 21). Os brincos
devem ser conservados em condições que permitam a manutenção da sua
esterilidade, e devem ter sua embalagem aberta no ambiente destinado à perfuração,
preferencialmente à frente do(a) cliente/paciente e após a realização dos
procedimentos de assepsia e antissepsia. A declaração do serviço farmacêutico de
perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos a ser fornecida ao usuário
pode ser providenciada pelo estabelecimento farmacêutico ou solicitada junto ao
fornecedor de brincos, devendo atender as especificações da legislação vigente.

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16 – PGRSS

16.1 – DIRETRIZES GERAIS

A ANVISA através da RDC nº 306/2004 e o CONAMA através da Resolução nº


358/2005 versam sobre o GRSS em todas as suas etapas. Definem a conduta dos
diferentes agentes da cadeia de responsabilidades pelos RSS, refletem um processo
de mudança de paradigma no trato desses resíduos, fundamentando na análise dos
riscos envolvido em que a prevenção passa a ser visto como uma alternativa para dar
destinação adequada aos resíduos com potencial risco de contaminação. Com isso,
exigem que os RSS recebam manejo específico, desde a sua geração até a
disposição final, definindo competências e responsabilidades para tal.

A resolução CONAMA nº 358/05 trata do gerenciamento sob o prisma da


preservação dos recursos naturais e do meio ambiente. Promove a competência aos
órgãos ambientais estaduais e municipais para estabelecerem critérios para o
licenciamento ambiental dos sistemas de tratamento e destinação final dos RSS.

A RDC ANVISA nº 306/04 concentra sua regulação no controle dos processos


de segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e
disposição final. Estabelece procedimentos operacionais em função dos riscos
envolvidos e concentram seu controle na inspeção dos serviços de saúde.

16.2 – OBJETIVOS DO PGRSS

O presente PGRSS está ancorado na legislação vigente e vem ao encontro da


necessidade emergencial e da obrigatoriedade de implantação do mesmo pelos
estabelecimentos de saúde, onde se insere o seguimento de drogarias a fim de
proporcionar as orientações pertinentes ao manejo adequado dos resíduos gerados,
de forma que as ações corretas sejam praticadas, objetivando: Otimizar todas as
etapas do manejo; Estabelecer uma cultura de responsabilidade dos funcionários do
estabelecimento quanto à participação dos mesmos na geração e manuseio de
resíduos; Minimizar o volume de resíduos gerados, especialmente os infectantes e
químicos; Reduzir o risco de acidentes visando a proteção da saúde dos trabalhadores
(do estabelecimento em questão, terceirizados e garis); Reduzir os riscos sanitários,

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garantindo que todos os resíduos gerados recebam encaminhamento seguro, de
forma eficiente, visando a proteção ao meio ambiente.

16.3 – ELABORAÇÃO, IMPLANTAÇÃO E EXECUÇÃO DO PGRSS

Segundo o CONAMA e a ANVISA, compete a todo estabelecimento GRSS


público ou privado, novo ou em funcionamento, elaborar seu PGRSS, o qual deve
contemplar os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta,
armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como as ações de
proteção à saúde pública e ao meio ambiente.

A elaboração e implantação do PGRSS deve ser responsabilidade do(a)


farmacêutico(a) RT pelo estabelecimento e obedecer a critérios técnicos, legislação
ambiental, normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana.
Nesse contexto, o PGRSS apresentado aqui é parte integrante do MBF do
estabelecimento em questão, e na simplicidade de sua abordagem se constitui num
documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos
gerados, observadas suas características e riscos, além de ser requisito à obtenção
de alvará sanitário frente à GEVIS.

A execução do PGRSS deve envolver todo o quadro de funcionários da


drogaria os quais devem realizar as tarefas de manejo dos resíduos sob a supervisão
do(a) farmacêutico(a) RT, sendo que, em caso de renovação do quadro de
funcionários, as orientações pertinentes devem ser prestadas aos novos integrantes
da equipe de trabalho.

Uma maior conscientização em relação à coleta seletiva dos resíduos gerados


no ambiente de trabalho pode ser trabalhada por meio do PGRSS. A reciclagem é um
método de reprocessamento de materiais úteis como vidro, plásticos, papéis, papelão,
metais, dentre outros que não tenham entrado em contato com secreções, sendo que
todo resíduo destinado ao processo de reciclagem deve ser devidamente
acondicionado em coletores individuais identificados com a padronização de cores,
sendo respectivamente: AZUL para PAPÉIS, AMARELO para METAIS, VERDE para
VIDROS, VERMELHO para PLÁSTICOS, MARROM para RESÍDUOS ORGÂNICOS
e CINZA para os demais resíduos (resíduo geral, misturado não passível de
separação, não reciclável), observando as condições higiênicos sanitárias
satisfatórias, com conseqüente diminuição da quantidade destinada ao tratamento,

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coleta e destino final e aumento da vida útil dos aterros sanitários, bem como
crescimento das indústrias de reciclados com economia de energia na produção de
materiais novos.

16.5 – RISCOS POTENCIAIS ENVOLVIDOS

O risco à saúde decorrente do manejo dos RSS está principalmente vinculado


aos acidentes que ocorrem devido às falhas na segregação e acondicionamento dos
materiais Perfurocortante. Portanto, o pessoal envolvido diretamente com o GRSS
deve ser mantido sob educação continuada para a correta atividade de manejo dos
mesmos, observando a importância da utilização correta dos EPIs (jaleco/avental,
luvas, óculos de proteção, máscara, gorro/touca) específicos a cada atividade, sendo
ainda fundamental conhecer a rotina adotada para prevenção de acidente e sendo
ainda fundamental conhecer a rotina adotada para prevenção de acidente e medidas
adotadas no pósacidente (Ver Anexo 21). O profissional responsável por recolher dos
recipientes, os sacos coletores que abrigam os resíduos gerados e encaminhar os
mesmos aos locais de armazenamento interno ou externo, deve ser treinado e estar
devidamente paramentado com EPIs indicados: uniforme (calça comprida e camisa
manga três quartos), luvas (de material impermeável, resistente, tipo PVC,
antiderrapante e de cano longo), botas (de material impermeável, resistente, tipo PVC,
de solado antiderrapante, cor clara, e de cano três quartos) e avental (PVC,
impermeável e de comprimento médio, na altura dos joelhos).

Os RSS quando descartados inadequadamente são capazes de colocar em


risco e comprometer os recursos naturais e a qualidade de vida das atuais e futuras
gerações. Tais desafios têm gerado políticas públicas e legislações específicas
visando a sustentabilidade do meio ambiente e a preservação da saúde pública, nesse
contexto, a legislação vigente visa orientar, definir regras e regular a conduta dos
GRSS no que se refere ao manejo dos RSS em suas fases (geração, segregação,
acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final)
em decorrência dos graves riscos que oferecem para a saúde ocupacional de quem
os manipula e para o meio ambiente, por apresentarem componentes químicos,
biológicos e radioativos, sendo que, dentre os componentes químicos destacam-se as
substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis, reativas, mutagênicas, produtos
mantidos sob pressão, gases, quimioterápicos, pesticidas, solventes, mercúrio de
termômetros, substâncias para revelação de radiografias, baterias usadas e outros,

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dentre os componentes biológicos destacam-se os que contêm agentes patogênicos
que possam causar doenças e dentre os componentes radioativos utilizados em
procedimentos de diagnóstico e terapia, destacam-se os que contêm materiais
emissores de radiação ionizante. Quanto aos riscos ao meio ambiente destaca-se
potencial de contaminação do solo, das águas superficiais e subterrâneas pela
disposição de RSS em lixões ou aterros que também proporciona riscos aos
catadores, principalmente por meio de lesões provocadas por materiais
Perfurocortante, e por ingestão de alimentos contaminados, ou aspiração de material
particulado contaminado em suspensão. Por fim, há risco de contaminação do ar,
quando os RSS são tratados por processo de incineração descontrolado que emite
poluentes para a atmosfera contendo, por exemplo, dioxinas e furanos.

16.6 – CLASSIFICAÇÃO DOS RSS

De acordo com a RDC ANVISA nº 306/04 e Resolução CONAMA nº 358/05, os


RSS são classificados em 05 (cinco) Grupos: A (e seus subgrupos A1, A2, A3, A4 e A5),
B, C, D e E, em função de suas características e consequentemente riscos, conforme
expresso na tabela a seguir:

GRUPO RESÍDUOS DEFINIÇÃO


Aqueles com possível presença de agentes biológicos que, por suas
A INFECTO
OU características de maior virulência ou concentração, podem
BIOLÓGICO apresentar risco de infecção.
Aqueles que contêm substâncias químicas que podem apresentar
risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
B
QUÍMICO
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e
toxicidade.
Aqueles resultantes de atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação
C RADIOATIVO especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear
– CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
Aqueles que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à
D COMUM
saúde e ao meio ambiente, podendo ser equiparados ao RD.

E PERFURANTE
Aqueles, que podem provocar corte ou perfuração, tais como: lâminas
OU
CORTANTE de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas
de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.
Tabela 1

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 43


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16.7 – MANEJO DOS RSS

O manejo dos RSS pode ser entendido como a ação de gerenciar os resíduos
em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição
final, incluindo as seguintes etapas:

SEGREGAÇÃO: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua


geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado
físico e os riscos envolvidos. Sendo esta etapa corretamente realiza, permite a
reutilização, a reciclagem ou a recuperação de alguns resíduos, bem como o
encaminhamento da fração considerada comum ou inerte à coleta municipal.

ACONDICIONAMENTO: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em


sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e
ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com
a geração diária de cada tipo de resíduos. Tanto o descartex como o saco plástico
coletores devem ser preenchidos até 2/3 de sua capacidade volumétrica (o descartex
contêm nas faces externas uma linha pontilhada indicadora do limite de
preenchimento), e o saco plástico deve ser fechado com o lacre que acompanha a
embalagem, com fita adesiva, cordão, ou simplesmente com um nó. Ao fechar o saco
plástico, deve-se retirar o excesso de ar de seu interior, tendo a pessoa que o
manuseia o cuidado de não inalar ou se expor ao fluxo de ar produzido.

IDENTIFICAÇÃO: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento


dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações pertinentes
ao correto manejo dos RSS, conforme descrito na tabela a seguir:

Grupo SÍMBOLO DENTIFICAÇÃO SEGUNDO NBR – 7500 da ABNT

É identificado pelo símbolo de substância infectante com rótulos de


A fundo branco, desenho e contornos pretos.

É identificado através do símbolo de riso associado com discriminação


B de substância química e frases de risco.

É identificado pelo símbolo internacional de presença de radiação


C ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e
contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 44


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É identificado usando símbolo de material reciclável e código de cores,
sendo AZUL para PAPÉIS, AMARELO para METAIS, VERDE para
VIDROS, VERMELHO para PLÁSTICOS, MARROM para RESÍDUO
D PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta.
É identificado pelo símbolo de sustância infectante com rótulos de fundo
E branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de
RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta.

Tabela 2

TRANSPORTE INTERNO: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração


até local destinado ao armazenamento temporário interno ou armazenamento externo
com a finalidade de apresentação para a coleta.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Consiste na guarda temporária dos recipientes


contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração,
visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre
os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. Não
poderá ser feito armazenamento temporário com disposição direta dos sacos sobre o
piso sendo obrigatória a conservação destes em recipientes de acondicionamento.
Quando o estabelecimento dispuser de sala exclusiva para o armazenamento de
resíduos, esta deve estar devidamente identificada com a frase “Sala de Resíduos”.
TRATAMENTO: Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique
as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco
de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. O
tratamento pode ser aplicado no próprio estabelecimento gerador ou em outro
estabelecimento, observadas nestes casos, as condições de segurança para o
transporte entre o estabelecimento gerador e o local do tratamento. Os sistemas para
tratamento de RSS devem ser objeto de licenciamento ambiental, de acordo com a
Resolução CONAMA nº 237/1997 e são passíveis de fiscalização e de controle pelos
órgãos de vigilância sanitária e de meio ambiente.
ARMAZENAMENTO EXTERNO: Consiste Na guarda dos recipientes de resíduos em
abrigo até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso
facilitado para os veículos coletores. Nesse armazenamento não é permitida a
manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados.
COLETA E TRANSPORTES EXTERNOS: Consistem na remoção dos RSS do abrigo
de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição
final, utilizando-se técnicas que garantam as técnicas que garantam as condições

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 45


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ideais de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do
meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza
urbana.
DISPOSIÇÃO FINAL: Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente
preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e
operações e com licenciamento ambiental segundo a Resolução CONAMA nº 237/97.

16.8– GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS GERADOS NO ESTABELECIMENTO

O estabelecimento em questão preocupa-se em promover o gerenciamento dos


resíduos gerados considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto
ambiental associado à geração e destinação final errôneas dos resíduos, o que
consequentemente promove o aumento do número de lixões e aterros sanitários.

A forma inadequada de disposição de resíduos, depositados a céu aberto (em


lixões e em cursos d’água) traz como consequência, uma série de impactos negativos
sendo totalmente condenável do ponto de vista sanitário, ambiental e produzir agravos
à saúde da população local, deteriorando a qualidade de vida além de contribuir para
a desvalorização econômica da área. Vale a pena ressaltar ainda que parte do lixo
urbano gerado não é coletado, permanecendo junto a habitações ou sendo
descartado em logradouros públicos, terrenos baldios, encostas e cursos d’água. O
comprometimento crescente da qualidade do ar, do solo, da água e ainda a poluição
visual causados pelo descarte inadequado dos resíduos evidenciam os efeitos de uma
degradação ambiental cada vez maior.

Os RSSS apesar de representarem uma pequena parcela do total dos resíduos


soídos produzidos em uma comunidade, são particularmente importantes podendo
afetar negativamente, se mal destinados, tanto a segurança ocupacional daqueles que
o manuseiam como a saúde pública e a qualidade do meio ambiente.

A inexistência de um PGRSS bem como a falta de informações sobre as formas


corretas de segregação, acondicionamento, estocagem e coleta dos mesmos,
contribuem para o aumento dos riscos de acidente de contaminação do pessoal
envolvido. A segregação errada acarreta o aumento de volume dos resíduos
infectantes gerando, consequentemente, um custo maior para a coleta e disposição
final dos resíduos. Nesse contexto, torna-se fundamental que cada estabelecimento

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 46


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gerador se conscientize de sua responsabilidade, elabore e implante seu PGRSS,
sendo que para o sucesso do processo de gerenciamento torna-se necessário a
informação, a educação, e a atualização dos procedimentos relativos ao manejo dos
resíduos gerados em todas as suas etapas, promovendo os princípios da
biossegurança, empregando medidas para prevenir acidentes atendendo às normas
legais, e procurando reduzir o volume de resíduos perigosos e a incidência de
acidentes ocupacionais, beneficiando a saúde pública e o meio ambiente.

Os resíduos gerados na drogaria em questão se enquadram no Grupo A (mais


especificamente subgrupo A4), Grupo B, Grupo D e Grupo E, e se apresentam em
destaque (grifados) na tabela a seguir, para os quais são descritas as etapas do
manejo envolvendo: tipo de resíduos gerado, local de geração, segregação, manuseio
e acondicionamento, identificação, transporte interno, armazenamento temporário
interno, armazenamento temporário externo, coleta e transporte externos, tratamento
e destinação final. Portanto, não são gerados no estabelecimento em questão
resíduos pertencentes aos subgrupos A1, A2, A3, A5 e Grupo C, conforme descrito na
tabela a seguir:

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS GERADOS NO ESTABELECIMENTO

GRUPO A DROGARIA

A1 GERA NÃO GERA

Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de


produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de X
vacinas de microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura
e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou
mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação
genética.

OBS: Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio, ou seja,
necessariamente devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. Sendo assim,
devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo físico ou outros que vierem a ser
validados para obtenção de redução ou eliminação de carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação Microbiana. Após tratamento, se não houver
descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados em sacos plásticos, brancos
leitosos identificados. Estes sacos devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua

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capacidade ou pelo menos 01 vez a cada 24 horas. Havendo descaracterização física das
estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D. Posteriormente devem ser
encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado par dispoção final
de RSS.

Resíduos resultantes de atividades de vacinação com


microrganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas
X
com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado,
vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas.

OBS: Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio, ou seja,
necessariamente devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. Sendo assim,
devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo físico ou outros que vierem a ser
validados para obtenção de redução, ou eliminação de carga microbiana, em equipamentos
compatível com Nível III de Inativação Microbiana. Após tratamento, se não houver
descaracterização física das estruturas devem ser acondicionados em sacos plásticos, brancos
leitosos e identificados. Estes sacos devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua
capacidade ou pelo menos 01 vez a cada 24 horas. Havendo descaracterização física das
estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D. Posteriormente devem ser
encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado para disposição
final de RSS. Ressalta-se que os resíduos provenientes de campanha de vacinação e atividade
de vacinação em serviço público de saúde, quando não puderem ser submetidos ao tratamento
em seu local de geração, devem ser recolhidos e devolvidos às Secretarias de Saúde
responsáveis pela distribuição, em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura e vazamento,
com tampa e devidamente identificado, de forma a garantir o transporte seguro até a unidade de
tratamento.

Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou


animais, com suspeitas ou certeza de contaminação biológica por X
agentes classe de risco 4, microrganismo com relevância
epidemiológica e risco de disseminação de doenças emergentes
que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo
de transmissão seja desconhecido.

OBS: Estes resíduos não põem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio, ou seja,
necessariamente devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. Sendo assim,
devem ser submetidos a tratamento utilizando-se processo físico ou outros que vierem a ser
validados para obtenção de redução ou eliminação de carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação Microbiana. Após tratamento, se não houver
descaracterização física das estruturas, devem ser acondicionados em sacos plásticos, brancos

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leitosos identificados. Esses sacos devem ser submetidos quando atingirem 2/3 de sua
capacidade ou pelo menos 01 vez a cada 24 horas. Havendo descaracterização física das
estruturas, podem ser acondicionadas com resíduos do Grupo D. Posteriormente devem ser
encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente licenciado para disposição
final de RSS. Ressalta-se que a manipulação em ambiente laboratorial de pesquisa, ensino ou
assistência deve seguir as orientações contidas na publicação do MS – Diretrizes Gerais para o
Trabalho em Contenção com Material Biológico, correspondente aos respectivos
microrganismos. Devem ser acondicionados em saco vermelho identificado que deve ser
substituído quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 01 vez a cada 24 horas.

Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes


rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com X
prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta
incompleta.

OBS: Esses resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio, ou seja,
necessariamente devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. Sendo assim
devem ser submetidos utilizando-se processo físico ou outros que vierem a ser validados para
obtenção de redução ou eliminação de carga microbiana, em equipamento compatível com Nível
III de Inativação Microbiana e que desestruture as suas características físicas, de modo a se
tornarem irreconhecíveis. Caso o tratamento venha a ser realizado fora da unidade geradora, o
acondicionamento para transporte deve ser em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura
e vazamento, com tampa provida de controle de fechamento e devidamente identificado de
forma a garantir o transporte seguro até a unidade de tratamento. As bolsas de
hemocomponentes contaminadas poderão ter a sua utilização autorizada para finalidades
específicas tais como ensaios de proficiência e confecção de produtos para diagnóstico de uso
in vitro, de acordo com Regulamento Técnico a ser elaborado pela ANVISA. Caso não seja
possível a utilização acima, devem ser submetidas a processo de tratamento descrito
anteriormente. Após tratamento podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.

Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquido


corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de X
assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na
forma livre.

OBS: As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos podem ser
descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente
as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de
saneamento competentes.

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A2 GERA NÃO GERA

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos


provenientes de animais submetidos a processos de
experimentação com inoculação de microrganismo, bem como X
suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem
portadores de microrganismo de relevância epidemiológica e com
risco de disseminação, que são submetidos ou não a estudo
anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.

OBS: Devem ser submetidos a tratamento antes da disposição final. Devem ser inicialmente
acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado. Quando
houver necessidade de fracionamento, em função do porte do animal, a autorização do órgão
de saúde competente deve obrigatoriamente constar do PGRSS. Resíduos contendo
microrganismo com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de letalidade (Classe de risco
4) devem ser submetidos, no local de geração, a processo físico ou outros processos vierem a
ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento
compatível com Nível III de Inativação Microbiana e posteriormente encaminhados para
tratamento térmico por incineração. Os resíduos não enquadrados no item acima devem ser
tratados utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a
obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível
III de Inativação Microbiana. O tratamento pode ser realizado fora do local de geração, mas os
resíduos não podem ser encaminhados para tratamento em local externo ao serviço. Após o
tratamento, podem ser encaminhados para aterro sanitário licenciado ou local devidamente
licenciado para disposição final de RSS, ou sepultamento em cemitério de animais. Quando
encaminhados para disposição final em aterro sanitário licenciado, devem ser acondicionados
em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou
pelo menos 01 vez a cada 24 horas e identificados com a inscrição de “PEÇAS ANATÔMICAS
DE ANIMAIS”.

A3 GERA NÃO GERA

Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de


fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou X
estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor
que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não
tenha havido requisição pelo pacientes ou familiares.

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OBS: Após o registro no local de geração, e quando não houver requisição pelo paciente ou
familiares e/ou não tenham mais valor científico ou legal, devem ser encaminhados para:
Sepultamento em cemitério, desde que haja autorização do órgão competente do Município, do
Estado ou do Distrito Federal ou Tratamento térmico por incineração ou cremação, em
equipamento devidamente licenciado para esse fim. Se forem encaminhados para sistema de
tratamento, devem ser acondicionados em saco vermelho, que devem ser substituídos quando
atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 01 vez a cada 24 horas e identificados conforme
mesmo documento e a inscrição “PEÇAS ANATÔMICAS”. Ressalta-se que o órgão ambiental
competente nos Estados, Municípios e Distrito Federal pode aprovar outros processos
alternativos de destinação.

A4 GERA NÃO GERA

Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando


X
descartados.

Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana


filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre X
outros similares

Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo


fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não
contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de X
Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de
disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente
que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo
de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de
contaminação com príons.

Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, X


lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere
este tipo de resíduo.

Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à


saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma
livre(*).
X

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(*)
FORMA LIVRE: é a saturação de um líquido em um resíduo que o absorva ou o contenha,
de forma que possa produzir gotejamento, vazamento ou derramamento espontaneamente ou
sob compressão mínima.

Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos


provenientes de procedimentos cirúrgicos ou estudos anátomo- X
patológicos ou de confirma ou de confirmação diagnóstica.

Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos


provenientes de animais não submetidos a processos de X
experimentação com inoculação de microrganismos, bem como
suas forrações.

Bolsas tranfusionais vazias ou com volume residual pós- X


transfusão.

TIPO DE RESÍDUO GERADO: Algodão, gaze, esparadrapo, tiras de glicosímetros, luvas de


procedimento e outros materiais contendo resíduos de sangue ou algum outro líquido corporal.

LOCAL DE GERAÇÃO: Ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêuticos.

SEGREGAÇÃO: A separação dos resíduos no momento e local de sua geração se dá de acordo


com a sua característica biológica, o seu estado físico e os riscos envolvidos, para fins de
redução do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos, objetivando a proteção da saúde
e do meio ambiente. Ressalta-se que imediatamente após a prestação de cada serviço
farmacêutico, cada resíduo gerado deve ser devidamente segregado, sendo assim os “Resíduos
Infectantes” gerados devem ser descartados em recipiente adequado, devidamente identificado
e destinado exclusivamente a coletá-los, sendo passíveis deste descarte: a luva e a tira de
glicosímetro utilizadas no procedimento de aferição da glicemia capilar; a luva utilizada no
procedimento de perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos: a luva e o algodão
utilizados na aplicação de injetáveis e demais resíduos infectantes inerentes à prestação dos
serviços farmacêuticos.

MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO: Os resíduos do Grupo “A” devem ser descartados e


acondicionados em saco constituído de material resistente a ruptura e vazamento, impermeável
de cor branca leitosa, com simbologia de resíduo infectante, o qual deve estar contido em
recipiente (lixeira) adequado de material rígido e lavável, com tampa provida de sistema (pedal)
de abertura sem contato manual, com cantos arredondados, resistente a tombamento,

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 52


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devidamente identificado e destinado a coletar exclusivamente os resíduos infectantes.
Ressalta-se que a capacidade do recipiente de acondicionamento deve ser compatível com a
geração desse tipo de resíduo, e que devem ser observados e respeitados os limites de peso
de cada saco coletor, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Sendo assim, o
saco leitoso deve ser substituído quando pelo menos 2/3 de sua capacidade for atingida, sendo
que nunca deve verter o conteúdo de um saco coletor a outro. O saco plástico coletor pode ser
fechado com lacre apropriado ou simplesmente com um nó, sendo que ao fechá-lo deve ser
retirado o excesso de ar de seu interior, tendo a pessoa que o manuseia o cuidado de não inalar
ou se expor ao fluxo de ar produzido.

IDENTIFICAÇÃO: A frase “RESÍDUO INFECTANTE” e o símbolo correspondente com rótulos


de fundo branco, desenho e contornos pretos devem estar presentes tanto no saco coletor como
no recipiente (lixeira) de coleta interna que o abriga. A identificação dos recipientes deve ser
colocada em local de fácil visualização (preferencialmente sobre a tampa) podendo se
apresentar na forma de adesivo (Ver Anexo 23) desde que seja garantida a resistência deste
aos processos normais de manuseio dos sacos coletores e limpeza dos recipientes.

TRANSPORTE INTERNO: Dispensável, uma vez que o local de geração dos resíduos e
armazenamento temporário interno é o mesmo (ambiente destinado à prestação dos serviços
farmacêuticos).

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO INTERNO: No armazenamento temporário não é permitida


a retirada do saco coletor de resíduos de dentro do recipiente ali estacionado, sendo assim, não
deve ser realizado armazenamento temporário com disposição direta do mesmo sobre o piso.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO EXTERNO: A coleta deve acontecer periodicamente de


acordo com a geração, sendo assim, quando pelo menos 2/3 da capacidade do saco coletor for
atingida a coleta deve ser realizada, caso seja necessário, o estabelecimento deve realizar
solicitação de coleta junto ao SAC da empresa responsável, a qual deve obedecer ao prazo de
recolhimento previamente informado. Nunca deve ser realizado o procedimento de verter o
conteúdo de um recipiente a outro. Para o transporte externo devem ser utilizados veículos
adequados e exclusivos a esse fim. Portanto a coleta dos resíduos do Grupo “A” do
armazenamento interno e o transporte dos mesmos até a unidade de tratamento o ou disposição
final, não devem ser realizados pelo estabelecimento gerador, mas devem ocorrer utilizando-se
técnicas que garantam a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente.

TRATAMENTO: Estes resíduos podem ser encaminhados sem tratamento prévio para local
devidamente licenciado para a disposição final de RSS. Ficando a critério dos órgãos ambientais
Municipais ou Estaduais a exigência do tratamento prévio, considerando os critérios,
especificidades e condições ambientais locais. Em caso de tratamento, esses resíduos devem
ser submetidos à aplicação de método, técnica ou processo em equipamento que modifique as
características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando a carga microbiana

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 53


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e o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Portanto,
essa etapa fica sob a responsabilidade da empresa responsável e não a cargo do
estabelecimento gerador.

DISPOSIÇÃO FINAL: Estes resíduos devem ser encaminhados para aterro sanitário ou local
devidamente licenciado para disposição final de RSS. Portanto, esta etapa não deve ser
realizada pelo estabelecimento gerador, ficando também sob a responsabilidade da empresa
responsável, mas deve consistir na disposição dos resíduos no solo, previamente preparado
para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento
ambiental conforme a resolução vigente.

A5 GERA NÃO GERA

Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou


escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com X
príons(*).
(*)
PRÍONS: Estrutura protéica alterada relacionada com agente etiológico das diversas formas de
Encefalite Espongiforme.

OBS: Estes resíduos devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo
com o definido na RDC nº 305/2002 da ANVISA. Devem ser acondicionados em saco vermelho
identificado, que devem ser substituídos após cada procedimento. Devem ser utilizados dois
sacos como barreira de proteção com preenchimento somente até 2/3 de sua capacidade, sendo
proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.

GRUPO B GERA NÃO GERA

Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos;


antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos; imunomoduladores;
anti-retrovirais; quando descartados por serviços de saúde, farmácias
X
drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os
resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela
Portaria MS 344/98 e suas atualizações.

Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos X


contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os
recipientes contaminados por estes.

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Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores)
X
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises X
clínicas

Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da X


NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

OBS: O gerenciamento dos Resíduos Químicos – Grupo “B” requer a contratação de empresa
terceirizada legalmente habilitada par aas etapas que vão da coleta até a destinação final dos
medicamentos vencidos, danificados ou deteriorados. Contudo, para os medicamentos sujeitos
a controle especial pertencentes à Portaria 344/98 e suas atualizações, o gerenciamento deve
ser diferenciado devendo atender à legislação sanitária em vigor. Os medicamentos controlados
quando vencidos devem ser separados dos demais. Levados e entregues pelo(a)
farmacêutico(a) RT do estabelecimento à VISA local, acompanhados de documento relatório em
02 (duas) vias, sendo uma via para a drogaria e uma via para a VISA local, contendo: dados do
estabelecimento (razão social, nome fantasia, CNJP, IM, endereço completo, e telefone de
contato), dados do(a) farmacêutico(a) RT (nome completo, Nº de inscrição no CRF, assinatura
e carimbo) e dados dos medicamentos (quantidade, descrição do medicamento contendo nome
comercial ou genérico, concentração, forma farmacêutica, nome do laboratório, número de lote
e data de validade) (Ver Anexo 19). A VISA local deve fornecer documento próprio, intitulado
como auto de apreensão e inutilização, com descrição dos produtos datado e assinado, o qual
deve ser arquivado na drogaria por 02 (dois) anos pra fins de comprovação de destino correto
conferido a esses resíduos, ficando, portanto, sob a responsabilidade da VISA local o
encaminhamento desses resíduos às etapas de tratamento e destino final. Vale ressaltar que,
em situações onde a VISA local, orientar a autorizar a drogaria a contratar empresa terceirizada
legalmente habilitada para executar as etapas de coleta, tratamento e destinação final desses
resíduos, o(a) farmacêutico(a) RT deve solicitar a este órgão competente declaração atestando
tal autorização, e somente a partir de então realizar o mesmo procedimento conferido aos
demais Resíduos Químicos. Nesse caso, o(a) farmacêutico RT deve preencher o formulário
(termo) para solicitação de inutilização dos medicamentos controlado preferencialmente em 03
(três) vias para a empresa de coleta, 01 (uma) via para a VISA local e 01 (uma) via para a
drogaria a ser arquivada por 02 (dois) anos, carimbá-lo e apresentá-lo à empresa contratada no
momento da coleta, a qual deve fornecer em um segundo momento à contratante
(drogaria)laudo técnico de tratamento como certificado da destinação ambientalmente correta
dada a esses resíduos, que também deve ser arquivado por 02 (dois) anos. É de
responsabilidade do(a) farmacêutico(a) RT do estabelecimento a realização de baixa dos
medicamentos controlados vencidos junto ao SNGPC com justificativa de perda por vencimento.

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TIPO DE RESÍDUO GERADO: Produtos medicamentosos ou cosméticos e perfumaria em geral
quando vencidos, quebrados acidentalmente no estabelecimento, deteriorados ou não utilizados
por serem considerados impróprios para o consumo humano, em qualquer que seja sua
apresentação: líquidos (xarope, emulsão, suspensão, etc.), sólidos (cápsula, comprimido,
drágea, pó, etc.) e semi-sólidos (gel, pomada, creme, pasta, etc.).

LOCAL DE GERAÇÃO: Prateleiras e/ou vitrines onde ficam expostos respectivamente os


produtos medicamentosos e cosméticos com prioridade de venda e cujo prazo de validade tenha
expirado.

SEGREGAÇÃO: A separação dos resíduos no momento e local de sua geração se dá de acordo


com a sua característica química, o seu estado físico e os riscos envolvidos, para fins de redução
do volume dos resíduos a serem tratados e dispostos, garantindo a proteção da saúde e do meio
ambiente. Ressalta-se que os produtos vencidos, tidos como “Resíduos Químicos” devem ser
mantidos em suas embalagens primárias, já as embalagens secundárias, bem como as bulas
dos medicamentos não contaminadas pelo produto podem ser fisicamente descaracterizadas e
acondicionadas como Resíduo Comum – Grupo “D”, podendo inclusive ser encaminhadas
processo de reciclagem, enquanto que as embalagens secundárias contaminadas devem ser
tratadas da mesma forma que a substância que as contaminou.

MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO: Os resíduos químicos sólidos gerados devem ser


acondicionados em recipientes adequado (caixa ou bombona) de material rígido, de uso
exclusivo para este fim, podendo este ser adquirido pelo próprio estabelecimento gerador ou
solicitado junto à empresa terceirizada contratada, o qual deve apresentar-se devidamente
identificado e revestido internamente com saco coletor compatível constituído de material
impermeável e resistente a ruptura e vazamento. Considerando que os resíduos químicos
líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o
líquido armazenado, resistente, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante,
recomenda-se que produtos líquidos vencidos sejam mantidos em suas embalagens primárias
e estas acondicionadas no recipiente adequado (caixa ou bombona). Quando o resíduo
segregado for de alta densidade, ou seja, uma quantidade pequena com peso elevado, deve ser
acondicionada apenas a quantidade suficiente para que a embalagem não seja rompida durante
o manuseio e o transporte, devendo a integridade do saco coletor ser mantida até o destino final
para evitar que ocorra derramamento de seu conteúdo nas dependências ou estabelecimento
gerador, nas vestimentas dos transportadores, nos veículos transportadores ou na via pública.
O saco plástico coletor pode ser fechado com lacre apropriado ou simplesmente com um nó,
sendo que ao fechá-lo deve ser retirado o excesso de ar de seu interior, tendo a pessoa que o
manuseia o cuidado de não inalar ou se expor ao fluxo de ar produzido. Para o acondicionamento
correto, todo produto fora da data de validação indiferentemente de sua forma farmacêutica deve
ser mantido em sua embalagem primária, pois esta apresenta a identificação necessária (nome,

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concentração ou dosagem, número de lote, data de fabricação e validade) exigida pela
autoridade sanitária, o que facilita uma possível rastreabilidade do produto.

IDENTIFICAÇÃO: A frase “RESÍDUO QUÍMICO” e o símbolo correspondente com rótulos de


fundo branco, desenho e contornos pretos devem estar presentes no recipiente (caixa ou
bombona) de coleta interna que abriga o saco coletor. Esta identificação do recipiente dve estar
em local de fácil visualização podendo se apresentar na forma de adesivo (Ver Anexo 23) desde
que seja garantida a resistência deste aos processos normais de manuseio e limpeza dos
recipientes.

TRANSPORTE INTERNO: Tão logo sejam gerados, estes resíduos devem ser retirados das
prateleiras e/ou vitrines convencionais de produtos comercializáveis e imediatamente
transportados para o acondicionamento em recipiente adequado “caixa” ou “bombona”
identificado e destinado exclusivamente para acondicionar esse tipo de resíduo, o qual deve
estar estrategicamente estacionado em local de acesso restrito aos funcionários da drogaria,
evitando áreas de circulação comum de pessoas e consequentemente riscos diversos.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO INTERNO: É obrigatório manter esses resíduos abrigados


em recipiente adequado “caixa” ou “bombona” identificado, revestido internamente com saco
coletor compatível e destinado exclusivamente a acondicioná-los temporariamente até a
realização do serviço de coleta pela empresa terceirizada contratada, não sendo permitida a
retirada do saco coletor de dentro do recipiente, bem como disposição direta do mesmo sobre o
piso.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO EXTERNO: Dispensável, considerando que o saco coletor


contendo os resíduos passa da etapa de armazenamento temporário interno direto ao serviço
de coleta realizado pela empresa terceirizada contratada.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS: A coleta e o transporte externo dos resíduos do Grupo


“B” devem ser realizados pela empresa terceirizada contratada. A quantidade (peso dos
produtos) coletada e a frequência (número de vezes) da coleta devem acontecer de acordo com
a geração e com o contrato de prestação de serviço firmado entre as partes, mas ocorrer
utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a
integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. Nunca deve ser realizado o
procedimento de verter o conteúdo de um recipiente a outro. Vale ressaltar, que a quantidade
de resíduos gerados está diretamente relacionada à política adotada pela drogaria para evitar
perdas por vencimento. Considerando que a geração de resíduos é variável, podendo ser
inferior, igual ou superior à quantidade máxima por coleta estipulado no contrato firmado entre
as partes, caso a quantidade gerada seja superior, a drogaria pode optar por manter os
excedentes devidamente acondicionados até a próxima coleta evitando despesas extras ou
efetuar pagamento referente ao peso excedente, obedecendo ao critério previamente definido

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 57


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em contrato. No momento da coleta dos resíduos do Grupo “B”, o estabelecimento gerador
(drogaria) deve fornecer relação dos mesmos (Ver Anexo 13) em 02 (duas) vias, sendo a 1ª via
para a empresa contratada e a 2ª via para a contratante (drogaria), esse procedimento pode
auxiliar no rastreamento dos produtos, se necessário.

TRATAMENTO: Resíduos químicos de produtos farmacêuticos que, em função de seu princípio


ativo e forma farmacêutica, apresentam características de periculosidade, ou seja, oferecem
riscos à saúde e/ou ao meio ambiente, quando descartados pela drogaria ou apreendidos devem
ser submetidos a tratamento ou disposição final específicos. O tratamento deve ser por meio de
aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes
aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou
de dano ao meio ambiente, ou seja, tratamento de termo destruição, o qual não pode ser
realizado pelo próprio estabelecimento gerador, ficando sob inteira responsabilidade da empresa
terceirizada, prestadora de serviço e/ou de sua contratada, mas deve acontecer conforme
legislação vigente. Os resíduos químicos sólidos de produtos farmacêuticos que, em função de
seu princípio ativo e forma farmacêutica, não oferecem risco à saúde e ao meio ambiente,
quando descartados pela drogaria ou apreendidos, não necessitam de tratamento, podendo ser
submetidos a processo de reutilização, recuperação, reciclagem, ou serem encaminhados para
sistema de disposição final devidamente licenciado, já os resíduos no estado líquido podem ser
lançados na rede coletora de esgoto ou em corpo receptor, desde que atendam as diretrizes
estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento
competentes. As características dos resíduos pertencentes a este grupo são as contidas na
Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos –FISPQ, porém, esta não se aplica
aos produtos farmacêuticos e cosméticos. Os detentores de registro de medicamentos devem
manter atualizada, listagem de seus produtos que, em função de seu princípio ativo e forma
farmacêutica, não oferecem riscos de manejo e disposição final e informar o nome comercial, o
princípio ativo, a forma farmacêutica e o respectivo registro do produto. Essa listagem ficará
disponível no endereço eletrônico da ANVISA para consulta dos geradores de resíduos.

DISPOSIÇÃO FINAL: Não deve ser realizada pelo estabelecimento gerador, ficando a cargo da
empresa responsável, mas deve obedecer a critérios da resolução vigente. Os resíduos
químicos no estado sólido quando não tratados devem ser dispostos em aterro de resíduos
perigosos – Classe I. A empresa terceirizada contratada em um segundo momento deve fornecer
à contratante (drogaria) documento informativo com a descrição das etapas de tratamento e
destino final dado aos resíduos coletados, como comprovação da destinação ambientalmente
adequado dos mesmos.

OBS:O descarte de demais resíduos do Grupo “B”, tais como: pilhas, baterias e acumuladores
de carga contendo Chumbo (Pb), Cádmio (Cd) e Mercúrio (Hg), utilizados em diversos tipos de
aparelhos (incluindo os instrumentos de aferição), podem ser entregues pelos usuários à
drogaria e esta realizar o repasse dos mesmos à empresa terceirizada contratada. A drogaria

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em questão, pode ainda orientar que estes sejam entregue pelos usuários aos estabelecimentos
que os comercializam ou ainda à assistência técnica autorizada, para repasse dos mesmos aos
fabricantes ou importadores, para que estes diretamente ou por meio de terceiros adotem
procedimentos de reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final ambientalmente
adequada tudo conforme a Resolução CONAMA 257/1999.

OBS: Atendendo a legislação municipalizada e/ou a iniciativa própria, a drogaria pode servir de
ponto de recolhimento de medicamento cujo prazo de validade tenha vencido nos domicílios
para posterior encaminhamento dos mesmos à destinação final correta e segura. Sendo assim,
medicamentos que se encontrem nas residências com prazo de validade expirado podem ser
depositados em recipiente adequado (caixa) devidamente identificado, localizado em área de
acesso restrito aos funcionários da drogaria e destinado exclusivamente a coletar esse tipo de
resíduo. Nesse caso, a drogaria deve dar a estes resíduos o mesmo destino ambientalmente
adequado dado aos resíduos químicos gerados na drogaria, porém, os registros relativos a esse
procedimento devem ser distintos, sendo um específico para “medicamentos vencidos na
drogaria” e outro específico para “medicamentos vencidos nos domicílios”. Ressalta-se que tais
registros devem ser mantidos arquivados na drogaria, sendo passíveis de fiscalização.

GRUPO C GERA NÃO GERA

Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados


com radionuclídeos, provenientes de laboratórios de análises clínicas,
serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução
X
CNEN – 6-05.

GRUPO D GERA NÃO GERA

Papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças


descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material usado X
em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros
não classificados como A1.

Sobras de alimentos e do preparo de alimentos. X

Restos alimentares de refeitório. X


Resíduos provenientes das áreas administrativas. X
Resíduos de varrição, flores, podas e jardins.

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X
Resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde. X

TIPO DE RESÍDUO GERADO: Papel e absorvente higiênicos, luvas desde que isentas de
resquícios biológicos, papel toalha, materiais provenientes da área administrativa (papeis,
grampos, clips, carbonos, entre outros), encartes de propaganda, restos alimentares, copos
descartáveis, resíduos de varrição, materiais de embalagem em geral (papel, papelão, plástico,
isopor, etc.), dentre outros.

LOCAL DE GERAÇÃO: Ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêuticos, refeitório,


ambiente de dispensação de medicamentos, sanitários, área administrativa, área externa
(calçada) e demais recintos do estabelecimento.

SEGREGAÇÃO: O estabelecimento gerador que pratica a separação dos resíduos do Grupo “D”
(papeis, metais, vidros, plásticos, resíduos orgânicos e outros) no momento e local de sua
geração para posterior processo de reciclagem ou reutilização, deve possuir coletores
individuais no padrão de cores (azul, amarelo, verde, vermelho, marrom e cinza) que possibilite
a segregação de cada tipo de resíduo do Grupo “D”. já o estabelecimento gerador que não
pratica esta separação pode mantê-la abrigados em recipientes coletores sem exigência de
padronização de cor, não necessitando possuir coletores individuais.

MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO: Os resíduos do Grupo “D”, por suas características, são


equiparados aos Resíduos Sólidos Urbanos – RSU ou Resíduos Domiciliares – RD, portanto,
não necessitam de processos especiais de manejo. Sendo assim, os mesmos podem ser
acondicionados em sacos plásticos pretos, impermeáveis e resistentes a ruptura, de modo a
evitar derramamento durante seu manuseio. Os sacos coletores devem estar contidos em
recipientes (lixeiras) adequados de material rígido e lavável, preferencialmente com tampa
provida de sistema (pedal) de abertura sem contato manual, com cantos arredondados,
resistentes a tombamento, devidamente identificados e destinados a coletar os resíduos
comuns. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração
de resíduos desse grupo, devendo ser observado e respeitado os limites de volume do saco
coletor, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. Sendo assim, o saco coletor
deve ser substituído quando pelo menos 2/3 de sua capacidade for atingida, sendo que nunca
deve verter o conteúdo de um saco coletor a outro. O saco plástico coletor pode ser fechado
com lacre apropriado ou simplesmente com um nó, sendo que ao fechá-lo deve ser retirado o
excesso de ar de seu interior, tendo a pessoa que o manuseia o cuidado de não inalar ou se
expor ao fluxo de ar produzido.

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IDENTIFICAÇÃO: O estabelecimento gerador que pratica a separação dos resíduos do Grupo
“D” (papéis, metais, vidros, plásticos, resíduos orgânicos e outros) no momento e local de sua
geração para posterior processo de reciclagem ou reutilização, deve possuir coletores
individuais devidamente identificados com a padronização de cores, sendo respectivamente:
AZUL para PAPÉIS, AMARELO para METAIS, VERDE para VIDROS, VERMELHO para
PLÁSTICOS, MARROM para RESÍDUOS ORGÂNICOS e CINZA para os demais resíduos (ou
seja, resíduo geral misturado, não passível de separação, não reciclável). Já o estabelecimento
gerador que não pratica esta separação deve promover a identificação com a frase “RESÍDUO
COMUM” e o símbolo correspondente com rótulo de fundo branco, desenho e contornos pretos
podendo ser por meio de adesivo (Ver Anexo 23) desde que seja garantida a resistência deste
aos processos normais de manuseio dos sacos coletores e limpeza dos recipientes. Tal
identificação deve apresentar-se em local de fácil visualização, preferencialmente na tampa do
recipiente de coleta desses resíduos.

TRANSPORTE INTERNO: Dispensável, uma vez que os locais de geração e armazenamento


temporário são os mesmos.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO INTERNO: Os sacos coletores contendo esses resíduos


devem ser mantidos em seus respectivos recipientes de acondicionamento, devidamente
identificados, de material lavável (plástico ou metal), resistente a tombamento, observando
sempre se a capacidade dos mesmos é compatível com a geração desses resíduos. Não deve
ser realizado armazenamento temporário com disposição direta dos sacos coletores sobre o
piso. O armazenamento temporário interno deve acontecer até o momento da coleta realizada
por associações de catadores e/ou empresas de reciclagem ou até o momento em que os
mesmos passam para o armazenamento temporário externo para posterior coleta realizada pelo
serviço de limpeza urbana municipal.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO EXTERNO: Por se tratar de resíduo comum, que não


apresenta risco biológico ou químico, o mesmo, estando devidamente abrigado em saco coletor
adequado, deve ser armazenado em lixeira localizada na área externa do estabelecimento,
preferencialmente suspensa do chão, até ser coletado pelo serviço local de limpeza urbana,
contudo, o estabelecimento gerador pode ainda admitir outras formas de armazenamento
adequadas, de acordo com as características específicas da rotina de prestação do serviço local
de limpeza urbana.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: A coleta desses resíduos deve acontecer com


frequência determinada pela prestação do serviço de limpeza urbana municipal. Nunca deve ser
realizado o procedimento de verter o conteúdo de um recipiente a outro. Os resíduos devem
seguir em veículos adequados e exclusivos a esse fim para o aterro sanitário municipal. Já a
coleta realizada por associações de catadores e/ou empresas de reciclagem, demanda registro

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 61


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de operação de venda ou doação dos resíduos (Ver Anexo 12), que deve ser arquivado até a
inspeção subsequente.

TRATAMENTO: Estes resíduos quando passíveis de processo de reutilização, recuperação ou


reciclagem devem atender as normas legais, de higienização e descontaminação. De acordo
com as características dos resíduos do Grupo “D”, aqueles que não tenham mantido contato
com secreções, excreções ou outro fluido corpóreo podem ser encaminhados ao processo de
compostagem (transformação de matéria orgânica encontrada no lixo em adubo ou composto
orgânico, com a utilização dos próprios microrganismos presentes nos resíduos, em condições
ideais de temperatura, aeração e umidade) ou reciclagem (transformação dos resíduos com a
utilização de técnicas de beneficiamento par ao reprocessamento ou obtenção de matéria prima
para fabricação de novos produtos), conforme legislação vigente. Os resíduos que não forem
passíveis de processos de reutilização, recuperação ou reciclagem devem ser encaminhados
para aterro sanitário de resíduos sólido urbano, devidamente licenciado pelo órgão ambiental
competente.

DISPOSIÇÃO FINAL: Não deve ser realizada pelo estabelecimento gerador, ficando sob a
responsabilidade do serviço de limpeza urbana municipal, mas deve consistir na disposição dos
resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de
construção e operação, e com licenciamento ambiental segundo resolução vigente.

OBS: Para o manejo dos resíduos do Grupo “D”, o ideal é obedecer aos critérios dos 03 (três) “Rs”.
REDUZIR: É possível reduzir o material descartado revisando os hábitos de consumo e
repensando a necessidade de sua utilização ou descarte.
REUTILIZAR: Reaproveitar materiais, mesmo com outra função, sem passar pela reciclagem.
RECICLAR: Transformar materiais usados, por processo artesanal ou industrial, em novos
produtos.

GRUPO E GERA NÃO GERA

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de


barbear, agulhas, scalp’s, ampolas de vidro, brocas, limas X
endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos
capilares; micropipetas. Lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os
utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta
sanguínea e placas de petri) e outros similares

TIPO DE RESÍDUO GERADO: Conjunto ode aplicação de injetáveis (seringa + agulha), lancetas
de glicosímetro, ampolas (gargalos e corpo) de vidro, frasco-ampola devidro contende sobras
de vacinas (prescritas para tratamento de alergias), embalagens e utensílios de vidro quebrados
na drogaria, dentre outros perfurantes e/ou cortantes.

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LOCAL DE GERAÇÃO: Ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêuticos.

SEGREGAÇÃO: A separação dos resíduos no momento e local de sua geração se dá de acordo


com o seu estado físico e os riscos envolvidos, para fins de redução do volume dos resíduos a
serem tratados e dispostos, garantindo a proteção da saúde e do meio ambiente. . ressalta-se
que imediatamente após a prestação de cada serviço farmacêutico, cada resíduos gerado deve
ser devidamente segregado, assim deve-se evitar transitar com os “Resíduos Perfurocortantes”
gerados, os quais devem ser descartados no local de sua geração, imediatamente após o uso,
em descartex, recipiente rígido e resistente, devidamente identificado e destinado
exclusivamente a coletá-los, sendo passíveis deste descarte: a lanceta do glicosímetro utilizada
no procedimento de aferição da glicemia capilar; o conjunto de aplicação de injetáveis (seringa
+ agulha); ampolas (gargalos e corpo) de vidro; frasco-ampola de vidro contendo sobras de
vacinas (prescritas para tratamento de alergias) e demais resíduos perfurantes e/ou cortantes
inerentes à prestação dos serviços farmacêuticos+.

MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO: Os materiais perfurocortantes devem ser


acondicionados em recipiente coletor (descartex), o qual deve estar estrategicamente
posicionado entre o profissional e o paciente para facilitar o descarte do material utilizado no
procedimento farmacêutico, imediatamente após o uso. Vale salientar que preferencialmente o
estabelecimento deve optar pela utilização do conjunto de aplicação de injetáveis (seringa +
agulha) provido de dispositivo de segurança a fim de evitar riscos de acidente com a agulha,
pois esta permanece presa no interior do protetor de, o qual deve ser ativado imediatamente
após a aplicação, na sequência deve ser promovida a quebra do êmbolo pressionando a haste
para frente, e realizado o descarte seguro em descartex. Já o conjunto de aplicação de injetáveis
(seringa + agulha) desprovido de dispositivo de segurança deve ser descartado sem, contudo
reencapar, entortar, ou desconectar manualmente a agulha usada do corpo da seringa, para
evitar acidentes. O descartex utilizado no estabelecimento preferencialmente deve ser
constituído de material polipropileno grau médico, de cor amarela translúcida o que facilita a
visualização do seu conteúdo e consequentemente alerta para o perigo, projetado de forma a
permitir a atuoclavagem ou incineração em conformidade em conformidade com os órgãos
estaduais de saúde pública e controle ambiental. Deve ainda ser rígido resistente a perfurações
e compressão, impermeável resistente a vazamento, dotado de tampa e bocal (tipo pétala) que
evita o contato e o retorno do material descartado, com sobretampa de fechamento seguro, alças
para transporte e dispositivo para fixação do mesmo. Contudo, coletores descartex
confeccionados em material papelão resistente, que atenda as especificações da legislação
vigente também podem ser utilizados. O tamanho do descartex deve ser compatível com a
quantidade de resíduo gerado, e quando o limite útil de preenchimento (linha demarcada
pontilhada) do descartex for atingido, estando os resíduos a aproximadamente 05 (cinco) cm de
distância da boca do recipiente, este deve ser inutilizado sendo proibido seu esvaziamento ou
reaproveitamento e um novo deve passar a ser utilizado. Os resíduos Perfurocortante, quando
gerados nos atendimentos domiciliares, devem ser acondicionados adequadamente em

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recipiente seguro (ex. mine descartex, frasco tipo pet, ou outros), recolhidos e levados pelo(a)
próprio (a) farmacêutico(a) RT à drogaria, quando o cliente/paciente não dispuser de descartex
em seu domicílio.
IDENTIFICAÇÃO: O recipiente descartex bem como o saco coletor que ab Riga os resíduos do
Grupo “E” devem apresentar o símbolo internacionalmente normatizado para material infectante,
acrescido da inscrição de resíduo “INFECTANTE” assim como demais identificações e
advertências, e ainda apresentar a linha demarcatória, que determina o limite útil de enchimento.

TRANSPORTE INTERNO: Dispensável, pois o local de geração dos resíduos e armazenamento


temporário interno é o mesmo (ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêuticos).

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO INTERNO: O armazenamento temporário interno dos


resíduos Perfurocortante deve ser feito em descartex, o qual deve ser mantido em suporte
próprio afixado à parede, suspensão do chão e/ou outra superfície e protegido de umidade, em
posição que garanta segurança, estando fora do alcance de crianças. Portanto, não deve ser
realizado armazenamento temporário com disposição direta do descartex sobre o piso ou outra
superfície passível de umidade e perigo de acidente, até a coleta realizada pela empresa
terceirizada contratada para posterior encaminhamento dos mesmos ao destino seguro e
correto, ou pelo serviço de limpeza urbana conforme legislação local.

ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO EXTERNO: Dispensável, considerando que o descartex


contendo os resíduos passa da etapa de armazenamento interno, direto para o serviço de coleta.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: A coleta deve acontecer periodicamente de acordo com


a geração, sendo assim, quando pelo menos 2/3 da capacidade do descartex for atingida a
coleta deve ser realizada, caso seja necessário, o estabelecimento deve realizar solicitação de
coleta junto ao SAC da empresa responsável, a qual deve obedecer ao prazo de recolhimento
previamente informado. A quantidade (peso dos produtos) coletada e a frequência (número de
vezes) da coleta devem acontecer de acordo com o contrato de prestação de serviço firmado
entre as partes, mas deve ocorrer utilizando-se técnicas que garantam a preservação das
condições de acondicionamento e integridade dos trabalhadores, da população e do meio
ambiente. Nunca deve ser realizado o procedimento de verter o conteúdo de um recipiente a
outro. Portanto, a remoção desses resíduos do armazenamento interno até a unidade de
tratamento ou disposição final, não deve ser realizada pelo estabelecimento gerador, mas deve
ocorrer utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento
e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente.

TRATAMENTO: Estes resíduos quando contaminados com agente biológico Classe de Risco 4,
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão
seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 64


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processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga
microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana. Devendo esse
procedimento ficar a cargo da empresa responsável e não do estabelecimento gerador. Salienta-
se que seringas e agulhas utilizadas em processos de assistência à saúde, inclusive as usadas
na coleta laboratorial de amostra de paciente e os demais resíduos Perfurocortante não
necessitam de tratamento, conforme RDC 306/2004 da ANVISA.

DISPOSIÇÃO FINAL: Deve consistir na disposição de resíduos no solo, previamente preparado


para recebê-los, obedecendo a critérios de construção e operação adequados, e com
licenciamento ambiental de acordo com a resolução vigente.

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

- O transporte de RSS só necessita de licenciamento se possuir periculosidade (transporte de


resíduos perigosos: Grupo A, Grupo B e Grupo E todos sem tratamento, quando este é
necessário).
- As empresas responsáveis pelo tratamento e destino final aos RSS devem possuir licença
ambiental. Ressalta-se que o processo de autoclavação deve garantir a descontaminação dos
resíduos expostos a condições de temperatura, pressão e tempo de exposição que
proporcionam a inativação dos microrganismos presentes. Já o processo de incineração
(combustão a elevadas temperaturas) deve ser capaz de destruir os microrganismos e reduzir
significativamente o volume e o peso dos resíduos e o incinerador deve ser projetado para
incinerar resíduos de maneira limpa e segura, sem causar danos ao meio ambiente. Somente
após o tratamento os resíduos poderão ser dispostos em aterro sanitário.
- Não existe licenciamento específico para disposição de RSS, considerando que aterro sanitário
licenciado para disposição final de resíduos do Grupo D, licenciado está para disposição final de
resíduos dos Grupos A, B e E, após tratamento quando este é necessário.

CLASSIFICAÇÃO DE RISCO:
Os microrganismos são agrupados em classes de 1 a 4, sendo a classe 1 a de menor risco e a
classe 4 a de maior risco, conforme listado abaixo.:
- Classe de risco 1: O risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja,
são microrganismos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em
animais.
Exemplos: Bacillus subtilis.
- Classe de risco 2: O risco individual é moderado para a comunidade é baixo. São
microrganismos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e
profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado.
Exemplos: Vírus da Febre Amarela e Schistosoma mansoni.
- Classe de risco 3: O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. O patógeno pode
provocar infecções no homem e nos animais graves, podendo se propagar de indivíduo para
indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 65


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Exemplos: Vírus da Encefalite Equina Venezuelana e Mycobcterium tuberculosis.
Classe de risco 4: O risco individual e para a comunidade é elevado. São microrganismos que
representam sério risco para o homem e para animais, sendo altamente patogênicos, de fácil
propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas.
Exemplos: Vírus Marburg e Vírus Ebola.

NÍVEIS DE INATIVAÇÃO MICROBIANA:


- Nível I: Inativação de bactérias vegetativas, fungos e vírus lipofílicos com redução _> que
6Log10.
- Nível II: Inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
micobactérias com redução ≥ que 6Log10.
- Nível III: Inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
micobactérias com redução ≥ que 6Log10, e inativação de esporos do B. stearothermophilus ou
de esporo do B subtilis com redução igual ou maior que 4Log10.
- Nível IV: Inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
micobctérias, e inativação de esporos do B. stearothermophilus com redução ≥ que 4Log10.

16.9 – MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PGRSS

Compete ao farmacêutico(a) RT monitorar e avaliar o PGRSS com frequência


mínima anual, a fim de acompanhar sua eficácia, sendo importante intervenção caso
necessário com medidas educativas e treinamentos periódicos dos profissionais
envolvidos. Os procedimentos de monitorar e avaliar o PGRSS são relevantes para
que a funcionalidade prática do mesmo seja alcançada. Tais procedimentos devem
ser registrados pelo(a) farmacêutico(a) RT (Ver Anexo 22) e mantidos arquivados por
05 (cinco) anos na drogaria, à disposição dos órgãos de fiscalização.

16.10 – QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS NO ESTABELECIMENTO

A quantificação dos resíduos gerados relaciona-se à capacidade do recipiente


descartex e/ou sacos coletores utilizados e à frequência da coleta.

- RESÍDUOS INFECTANTES – Grupo “A”: São acondicionados em recipiente coletor


adequado (contêiner) devidamente identificado e revestido internamente com saco
coletor branco leitoso identificado com a simbologia correspondente e ao atingir o
limite útil de preenchimento, são coletados mensalmente pela empresa Cavo Serviços
e Saneamento S.A., a qual fica responsável ainda pelo transporte externo, tratamento
e destino final ambientalmente correto. Estes resíduos também podem ser
acondicionados em recipientes descartex juntamente com os perfurocortantes.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 66


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
- RESÍDUOS QUÍMICOS – Grupo “B”: São acondicionados em recipientes adequado
(contêiner, caixa ou bombona) devidamente identificado e revestido internamente com
saco coletor apropriado, e coletado semestralmente por agendamento pela empresa
Cavo Serviços e Saneamento S.A., a qual fica responsável ainda pelo transporte
externo, tratamento e destino final, devendo esta empresa licenciada emitir e enviar à
contratante (drogaria) laudo técnico de tratamento como certificado da destinação
ambientalmente correta dada a esses resíduos. Os medicamentos vencidos devem
ser relacionados em documento próprio, sendo 01 (uma) via para a drogaria e outra
para a empresa que realiza a coleta. Salienta-se que o estabelecimento em questão
adota política para evitar perdas de produtos por vencimento gerando quantidade
mínima desses resíduos podendo, portanto, armazená-los de forma acumulativa de
um mês a outro(s) evitando ultrapassar o limite máximo para coleta mensal
estabelecido em contrato firmado entre as partes, e consequentemente despesa extra
(valor por Kg ou L excedente à franquia). Os medicamentos sujeitos a controle
especial pertencentes à Portaria 344/98 vencidos devem obedecer a uma rotina
diferenciada, conforme tratado detalhadamente na página 56 deste documento.

- RESÍDUOS COMUNS – Grupo “D”: São acondicionados em recipiente coletor


adequado (contêiner) devidamente identificado e revestido internamente com saco
plástico coletor comum, descartável, impermeável, resistente à ruptura e vazamento,
respeitando o limite útil de preenchimento, os quais são colocados em local adequado
(lixeira preferencialmente suspensa do chão) na área externa do estabelecimento e
coletados três vezes por semana, obedecendo a rotina do serviço de limpeza urbana
da prefeitura municipal. Ressalta-se que as embalagens secundárias e terciárias
(caixas de papelão que abrigam as mercadorias durante o transporte) são colocadas
no mesmo local ficando à disposição de catadores para posterior procedimento de
reciclagem.

- RESÍDUOS PERFUROCORTANTES – Grupo “E”: São acondicionados em


recipiente coletor rígido adequado (descartex) e ao atingir o limite útil de
preenchimento indicado pela linha pontilhada a 05 cm da extremidade superior, são
coletados mensalmente pela empresa Cavo Serviços e Saneamento S.A., a qual fica
responsável ainda pelo transporte externo, tratamento e destinação final
ambientalmente correta.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 67


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
A quantidade mensal aproximada dos resíduos gerados no estabelecimento em
questão encontra-se expressa na tabela a seguir:

CLASSIFICAÇÃO QUANTIDADE FREQUÊNCIA EMPRESA


GRUPO/ DOS ESTIMADA DA COLETA RESPONSÁVEL
SÍMBOLO RESÍDUOS GERADOS COLETADA (Nº DE VEZES TRATAMENTO E
(POR MÊS) POR MÊS) DESTINO FINAL

Resíduo ± 05 L 01 Cavo Serviços e


Infectante/Biológico Saneamento S.A.
A

Resíduo Químico ± 01 Kg 01 vez por Cavo Serviços e


Farmacêutico semestre Saneamento S.A.
B

Rejeito Radioativo - - -

Resíduo Comum ± 240 L ± 12 Prefeitura Municipal

Resíduo Perfurocortante ± 10 L 01 Cavo Serviços e


Saneamento S.A.
E

Cavo Serviços e Saneamento S.A., empresa inscrita no C.N.P.J. sob o nº 01.030.942/0001-85, terceirizada contratada, responsável pela coleta,
transporte externo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos Resíduos Infectantes, Químicos e Perfurocortantes. Vide contrato

Tabela 4

17 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O MBPF aqui apresentado se constitui em um documento obrigatório que


contém, de forma clara e compreensível a todos os funcionários, as informações dos
procedimentos internos da drogaria em questão, devendo o mesmo ser mantido em
local de fácil acesso, sujeito a consulta de funcionários, apreciação de clientes e
fiscalização dos órgãos sanitários competentes.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 68


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.


RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre boas práticas farmacêuticas para
o controle sanitário da dispensação e da comercialização de produto e da prestação
de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.


Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde – MGRSS – 2006.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.


RDC Nº 306, de 07 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o regulamento técnico para
o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde – GRSS.

Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA. Resolução Nº 358, de 29 de abril


de 2005. Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de
saúde e dá outras providências.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA.


Portaria Nº 344 de 12 de maio de 1998, que dispõe sobre as normas para a prescrição
e venda de psicofármacos.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº 27 de 30 de março de 2007. Dispõe sobre o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC e estabelece a implantação do
módulo para drogarias e farmácias e dá outras providências.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDS Nº80 de 11 de Maio de 2006. Dispõe sobre procedimentos para farmácias e
drogarias fracionarem medicamentos.

Becton Dickinson – BD, Manual de aplicação de injetáveis, 3ª edição, 2007.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


Higienização das mãos em serviços de saúde, Brasília, 2007.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 69


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.
IN 09 de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre a relação de produtos permitidos para
dispensação e comercialização em farmácias e drogarias.

Brasil. Ministério do Trabalho – MT. NR 07. Dispõe sobre o programa de controle


médico de saúde ocupacional. Portaria N167 3.214 de 08 de junho de 1978.

Brasil. Ministério do Trabalho – MT. NR 09. Dispõe sobre o programa de prevenção


de riscos ambientais. Portaria Nº 3.21 de 08 de junho de 1978.

Brasil. Ministério do Trabalho – MT. NR 32. Dispõe sobre segurança e saúde no


trabalho em serviços de saúde. Portaria Nº 32. Dispõe sobre segurança e saúde no
trabalho em serviços de saúde. Portaria Nº 482 de 16 de abril de 1999.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº 20 de 05 de maio de 2011. Dispõe sobre o controle de medicamentosa base
de substância classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isolados ou
em associação.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº 50 de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para
planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de
estabelecimentos assistenciais de saúde.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


Lei Nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre a utilização de nomes
genéricos em produtos farmacêuticos e dá outras providências.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº 58 de 05 de setembro de 2007. Dispõe sobre o aperfeiçoamento do controle
e fiscalização de substâncias psicotrópicas anorexígenas e dá outras providências.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº 542 de 19 de janeiro de 2011. Dispõe sobre as atribuições do farmacêutico
na dispensação e no controle de antimicrobianos.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº 52 de 06 de outubro de 2011. Dispõe sobre a proibição do uso das
substâncias anfepramona, femproporex e manzidol, seus sais e isômeros, bem como

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 70


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
intermediários e medidas de controle da prescrição e dispensação de medicamentos
que contenham a substância sibutramina, seus sais e isômeros, bem como
intermediários e dá outras providências.

Brasil. Ministério da Saúde – MS. Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA.


RDC Nº 41 de 26 de julho de 2012. Altera o parágrafo 2º do art. 40 da RDC Nº 44 de
17 de agosto de 2009, e revoga a instrução Normativa IN 10, de 17 de agosto de 2009.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 71


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
ANEXOS

01 Modelo de autorização para administração de injetáveis


02 Modelo de avaliação para seleção e qualificação de fornecedores
03 Modelo de carimbo para registro de dispensação no verso das prescrições
04 Modelo de cartaz informativo sobre a dispensação de substâncias anorexígenas
05 Modelo de cartaz informativo sobre a utilização de materiais descartáveis
06 Modelo de certificado de realização de curso de administração de injetáveis
07 Modelo de declaração de serviços farmacêuticos prestados
08 Modelo de placa de identificação interna do estabelecimento
09 Modelo de planilha para balanço de medicamentos de controle especial – BMPO
10 Modelo de planilha para balanço mensal de notificação de receita “A” – RMNRA
11 Modelo de planilha para balanço mensal de notificação de receita “B 2” – RMNB2
12 Modelo de planilha para coleta de resíduos comuns – Grupo “D”
13 Modelo de planilha para coleta de resíduos químicos – Grupo “B”
14 Modelo de planilha para controle de estoque
15 Modelo de planilha para registro de capacitação e treinamento de funcionários
16 Modelo de planilha para registro de controle de temperatura de termolábeis
17 Modelo de planilha para registro de controle de temperatura e umidade
18 Modelo de registro do procedimento de limpeza da caixa d’água
19 Modelo de relação de medicamentos controlados vencidos entregues à VISA
20 Modelo de roteiro de inspeção (cheklist) das boas práticas farmacêuticas – BPF
21 Modelo de rotina de procedimentos adotados para prevenção e pós acidente
22 Modelo de rotina de procedimentos de monitoramento e avaliação do PGRSS
23 Modelo de símbolos para identificação de recipientes coletores de resíduos
24 Modelo de tabela com resumo para dispensação de medicamentos controlados
25 Procedimentos Operacionais Padrão – POPs
POP Nº 01 Aferição da glicemia capilar
POP Nº 02 Aferição da pressão arterial (Aparelho Aneróide)
POP Nº 03 Aferição da pressão arterial (Aparelho Digital)
POP Nº 04 Aferição da temperatura corporal (Axilar)

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POP Nº 05 Aplicação de injetáveis por via endovenosa (EV)
POP Nº 06 Aplicação de injetáveis por via intradérmica (ID)
POP Nº 07 Aplicação de injetáveis por via intramuscular (IM)
POP Nº 08 Aplicação de injetáveis por via subcutânea (SB)
POP Nº 09 Aquisição, recebimento e conferência dos produtos
POP Nº 10 Armazenamento, exposição, limpeza e organização dos produtos
POP Nº 11 Calibração e manutenção de aparelhos
POP Nº 12 Destino dos produtos próximos aos vencimentos e/ou vencidos
POP Nº 13 Dispensação de medicamentos antimicrobianos
POP Nº 14 Dispensação de medicamentos de venda livre (VL)
POP Nº 15 Dispensação de medicamentos de venda sob prescrição médica
POP Nº 16 Dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial
POP Nº 17 Higienização das mãos
POP Nº 18 Limpeza da caixa d’água
POP Nº 19 Limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos
POP Nº 20 Limpeza geral das instalações
POP Nº 21 Perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos
POP Nº 22 Venda remota, solicitação por telefone
26 Relação de antimicrobianos registrados na ANIVSA sujeitos a retenção de receita

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 73


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

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AUTORIZAÇÃO PARA ADMINISTRAÇÃO DE INJETÁVEIS
Eu, __________________________________, Farmacêutico(a) Responsável Técnico(a) pelo
estabelecimento farmacêutico _____________________________________________ inscrito no CNPJ sob o
Nº ____.____.____/____- ____ localizado à Av/Rua: _____________________________________________ Nº
_______ Bairro _________________ Cidade ________________________________ UF, autorizo o(a)
funcionário(a) Sr(a). ____________________________________________________ que possui certificado de
curso de ________________________________________________realizado em ____/___/_____ com carga
horária de _________________________ horas, a realizar administração de injetáveis, pela(s) via(s):
Endovenosa – EV Intradérmica – ID Intramuscular – IM Subcutânea – SB
Somente mediante a apresentação de prescrição médica válida e posterior registro do
procedimento em Declaração dos Serviços Farmacêuticos, com fornecimento da 1ª via ao

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usuário e retenção da 2ª via na drogaria, em acordo com a legislação vigente.
________________________________________________
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Farmacêutico Responsável Técnico(a)


Assinatura e Carimbo

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
AVALIAÇÃO PARA SELEÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDOR
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR: _______________________________
(S) Atende aos (AP) Atende parcialmente aos (N) Não atende aos
requisitos requisitos requisitos
1. PARÂMETROS A SEREM CONSIDERADOS PARA A SELEÇÃO DE FORNECEDORES:
( ) Apresenta autorização para funcionamento junto ao órgão competente
( ) Apresenta certificado de boas práticas de armazenamento e distribuição
( ) Garante qualidade dos produtos
( ) Apresenta variedade de produtos
( ) Apresenta preços competitivos
( ) Apresenta condições do transporte adequadas
( ) Cumpre prazo de entrega dos produtos
( ) Fornece produtos acompanhados de NF
( ) Outros ___________________________

2. PARÂMETROS A SEREM CONSIDERADOS PARA A QUALIFICAÇÃO DE FONRECEDORES:


2.1 Divergência(s) verificada(s) entre os dados constantes na NF e a(s) mercadoria(s) recebida(s)
( ) Divergência de itens
( ) Divergência de quantidade
( ) Divergência de lote
( ) Divergência de laboratório fabricante
( ) Divergência de apresentação
( ) Divergência de dados do comprador
( ) Não há divergência
( ) Outros

2.2 Condições de transporte de mercadoria(s)


( ) Veículo adequado que garanta a integridade da(s) mercadoria(s)
( ) Veículo higienizado e com pallets para permitir a circulação de ar
( ) Veículo refrigerado que garanta a temperatura ideal à(s) mercadoria(s) *
( ) Outros ____________________________

2.3 Condição de entrega de mercadoria(s)


( ) Atraso na entrega
( ) Divergência de destinatário
( ) Necessidade de devolução
( ) Outros _____________________________

2.4 Condição da(s) mercadoria(s) recebida(s)


( ) Embalagem terciária íntegra, isenta de sujidades, amassados e/ou rasgaduras
( ) Embalagem terciária devidamente lacrada
( ) Embalagem terciária livre de umidade
( ) Embalagem terciária devidamente identificada
( ) Embalagem secundária livre de umidade
( )Embalagem secundária com selo holográfico
( ) Embalagem primária e/ou secundária íntegra, isenta de sujidades, amassados e/ou rasgaduras
( ) Embalagem primária e/ou secundária com lacre inviolável
( ) Embalagem primária e/ou secundária com legibilidade Nº de lote
( ) Embalagem primária e/ou secundária com legibilidade de data de fabricação e validade
( ) Produto(s) quebrado(s)
( ) Produto(s) com validade próxima
( ) Produto(SP com validade expirada
( ) Produto(s) suspeito(s) (falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso)
( ) Outros ____________________________________
*
Temperatura de Refrigeração Ideal (entre 2 a 8ºC) e Temperatura Ambiente Ideal (entre 15 a 30ºC)

_________________________ ___________________________________
LOCAL E DATA RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 76


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
MODELO DE CARIMBO PARA REGISTRO NO VERSO DAS PRESCRIÇÕES
ATESTANDO A DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS SUJEITOS AO
CONTROLE ESPECIAL PERTENCENTES À PORTARIA 344/1998

Estabelecimento:________________________CNPJ:____.____.____/_____-___
Endereço Completo: __________________________ Receita Nº______________

Quantidade Dispensada Medicamento/Concentração/ Apresentação Lote do Medicamento

_____________________ ___________________________________ ___________________

_____________________ ___________________________________ ___________________

_____________________ ___________________________________ ___________________

Nome do comprador: _______________________________________________________________


Endereço Completo: ________________________________________________________________
Cidade:____________________________________________________________UF:____________
Tel: ______________________________________ RG:__________________ Org. Exp.:________
Nome do Vendedor: _____________________________________________ Data: ____/___/______

_______________________________________________

Ass. do(a) Farmacêutico(a) RT

MODELO DE CARIMBO PARA REGISTRO NO VERSO DAS PRESCRIÇÕES


ATESTANDO A DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
ANTIMICROBIANOS CONFORME RDC 20/2011

Estabelecimento:________________________CNPJ:____.____.____/_____-___
Endereço Completo: __________________________ Receita Nº______________

Quantidade Dispensada Medicamento/Concentração/ Apresentação Lote do Medicamento

_____________________ ___________________________________ ___________________

_____________________ ___________________________________ ___________________

_____________________ ___________________________________ ___________________

___/___/___ ______________________________
Data Ass. do(a) Farmacêutico(a) RT

MODELO DE CARIMBO PARA REGISTRO NO ANVERSO DAS PRESCRIÇÕES


ATESTANDO A DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS
CONFORME RDC 20/2011

Nome do Estabelecimento
Dispensado quantidade suficiente para:

Tratamento completo

_____ dias de tratamento

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DETERMINAÇÃO PARA DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANOREXÍGENOS

OS PROCEDIMENTOS DE PRESCRIÇÃO, DISPENSAÇÃO E AVIAMENTO DE MEDICAMENTO QUE CONTENHAM A SUBSTÂNCIA


SIBUTRAMINA, SEUS SAIS E ISÔMEROS DEVERÃO SER REALIZADOS SOMENTE POR MEIO DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA
“B2” DE COR AZUL CONFORME EXIGÊNCIAS DA RDC/ANVISA Nº 58 DE 05/09/2009.

O(A) FARMACÊUTICO(A) RESPONSÁVEL TÉCNICO(A) DEVE OBSERVAR OS SEGUINTES CRITÉRIOS:

 A Notificação de Receita “B2” tem validade de 30 (trinta) dias contados a partir da sua emissão.
 Cada Notificação de Receita “B2” deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a 30 (trinta) dias.
 A Notificação de Receita “B2” tem validade somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração.
 Fica vedada a prescrição de SIBUTRAMINA acima da Dose Diária Recomendada – DDR 15mg/dia.
 A Notificação de Receita “B2” deve ser acompanhada do Termo de Responsabilidade do Prescritor, sendo:

01 via arquiva no prontuário do paciente 01 via arquiva na drogaria 01 via mantida com o paciente
 Fica vedada a prescrição, a dispensação e o aviamento de fórmulas de dois ou mais medicamentos, seja em preparação
separada ou em uma mesma preparação, com finalidade exclusiva de tratamento da obesidade, que contenham
substâncias psicotrópicas anorexígenas associadas entre si ou com as seguintes substâncias:
Ansiolíticas, antidepressivas, diuréticas, hormônios ou extratos Simpatolíticas ou parassimpatolíticas
hormonais e laxantes
O DESCUMPRIMENTO DAS DISPOSIÇÕES CONTIDAS NA RESOLUÇÃO RDC 52 DE 06 DE OUTUBRO DE 2011,
CONSTITUI INFRAÇÃO SANITÁRIA, NOS TERMOS DA LEI Nº 6.437 DE 20 DE AGOSTO DE 1977, SEM PREJUÍZO DAS
RESPONSABILIDADES CIVIL, ADMINISTRATIVA E PENAL CABÍVEIS.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 78


“É EXPRESSAMENTE PROIBIDO O
REAPROVEITAMENTO DE
SERINGAS E AGULHAS
DESCARTÁVEIS”

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Reclamações:
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA - TEL. ______________________________
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VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL - TEL. ________________________________


VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL – TEL. _______________________________

79
CERTIFICADO
Certifico que o(a) Sr.(a). _________________________________________________, participou do curso de
“Atualização em Técnicas de Administração de Injetáveis” realizada em _______________________com carga
horária de ____________horas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (OBS: a impressão do conteúdo programático é opcional no verso ou anverso deste)

► PARTE TEÓRICA COM CONSIDERAÇÕES SOBRE: (OBS: o conteúdo programático listado abaixo é apenas sugestivo, podendo sofrer alterações pertinentes)
► Condições da sala de aplicação de injetáveis

► Conduta e apresentação pessoal do aplicador

► Higienização das mãos

► Avaliação da prescrição médica

►Avaliação das condições do paciente

► Seleção do material (seringas e agulhas)

► Vias de aplicação (EV, ID, IM e SC)

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► Locais de aplicação

► Convencional e em “Z”)

►Descarte ou resíduos gerados


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

►Outros

► PARTE PRÁTICA COM PROCEDIMENTOS DE: (OBS: o conteúdo da parte prática deve ser coerente com a teoria ministrada)
►Administração de injetáveis

80
________________________________ ________________________________________

Assinatura do Titular do Certificado Assinatura e Carimbo do Ministrante do Curso


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DECLARAÇÃO DE SERVIÇO(S) FARMACÊUTICO(S) – RDC Nº 44 Nº

RAZÃO SOCIAL: _____________________________ CNPJ ____.____.___/_____-______


ENDEREÇO: _______________________________________TELEFONE (__) ____-_______

IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO OU RESPONSÁVEL LEGAL PELO MENOR


NOME:___________________________DATA DE NASCIMENTO: ___/___/_____ GÊNERO ( ) M ( ) F
RESPONSÁVEL LEGAL (EM CASO DE MENOR DE IDADE) _______________________________________
ENDEREÇO: AV/RUA:_________________Nº________ COMPLEMENTO:____TELEFONE: _____________
BAIRRO: __________________CIDADE:__________________ ESTADO _____________________________
ATENÇÃO FARMACÊUTICA: AFERIÇÃO DO PARÂMETRO FISIOLÓGICO TEMPERATURA CORPORAL
VALOR ENCONTRADO: ______________ºC ALERTA: “ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO
SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”
ATENÇÃO FARMACÊUTICA: AFERIÇÃO DO PARÂMETRO FISIOLÓGICO PRESSÃO ARTERIAL
VALOR ENCONTRADO: ___X___ mmHg AFERIÇÃO NO BRAÇO/PULSO ( )DIREITO ( ) ESQUERDO

VALORES DE REFERÊNCIA
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (> 18 ANOS)

Classificação PA Sistólica mmHg PA Diastólica mmHg


Pressão ótima < 120 < 80
Pressão Normal < 130 < 85
Pressão Limítrofe 130 – 139 85 – 89
Hipertensão Leve (estágio 1) 140 – 159 90 – 99
Hipertensão Moderada (estágio 2) 160 – 179 100 – 109
Hipertensão Grave (estágio 3) ≥ 180 ≥ 110
Hipertensão Sistólica Isolada ≥ 140 < 90
FONTE: Sociedade Brasileira de Hipertensão – SBH ALERTA: “ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO
SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”

ATENÇÃO FARMACÊUTICA: AFERIÇÃO DO PARÂMETRO BIOQUÍMICO GLICEMIA CAPILAR


VALOR ENCONTRADO: ________________mg/dL
VALORES DE REFERÊNCIA:

VALORES DE GLICOSE PLASMÁTICA (MG/dL)


Categoria Jejum de 12hs 2h após carga de glicose (75g)
Glicemia Normal ≥ 70 à < 100 140
Tolerância a Glicose Diminuída ≥ 100 à < 126 ≥ 140 à 200
Diabetes Mellitus ≥ 126 ≥ 200 (com sintomas clássicos)
Diabetes Gestacional ≥ 126 ≥ 140

FONTE: Sociedade Brasileira de Diabetes – SBD


ALERTA: “ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO
SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”

ATENÇÃO FARMACÊUTICA: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS


NOME COMERCIAL: _________CONCENTRAÇÃO: _________ FORMA FARCÊUTICA: ____________
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: __________Nº DO LOTE:__________Nº DO MS__________ DCB:_______
PRESCRITOR(A)____________________________ ( ) CRM Nº: _____________ ( )CRO Nº:________
POSOLOGIA _______________________________________________________________________
GLÚTEO/DELTOIDE ( ) DIREITO ( ) ESQUERDO OBS: ___________________________________

ATENÇÃO FARMACÊUTICA: INDICAÇÃO DE MEDICAMENTO ISENTO DE PRESCRIÇÃO


NOME COMERCIAL: ___________CONCENTRAÇÃO__________FORMA FARMACÊUTICA ________________
VIA DE ADMINISTRAÇÃO:__________Nº DO LOTE: ____________ Nº DO MS _______ DCB _______
POSOLOGIA: ______________________________________________________________________

ORIENTAÇÃO FARMACÊUTICA: _______________________________________________________


________________________________________________________________________________

PLANO DE INTERVENÇÃO: ___________________________________________________________


_________________________________________________________________________________

PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR PARA COLOCAÇÃO DE BRINCOS ( ) AUTORIZO A PERFURAÇÃO DO MEU LÓBULO AURICULAR
E/OU DO MENOR , ESTOU CIENTE DAS INSTRUÇÕES E
OBRIGO-ME A SEGUÍ-LAS
LÓBULO PERFURADO ( ) DIREITO ( ) ESQUERDO
FABRICANTE DO BRINCO: ______________________ C.N.P.J. _________________ Nº DO LOTE__________________
FABRICANTE DA PISTOLA: ______________________ C.N.P.J _________________ Nº DO LOTE __________________

___/___/___ ______________ _________________ __________________ ________________________________________


DATA HORÁRIO ATENDENTE ASS. DO USUÁRIO/ RL PELO MENOR ASS. DO(A) FARMACÊUTICO(A) RT/CARIMBO

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MODELO DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO INTERNA DO ESTABELECIMENTO

NOME DO ESTABELECIMENTO: AFE Nº

RAZÃO SOCIAL: REGISTRO NO CRF SOB O Nº

C.N.P.J.

FARMACÊUTICO(A) RESPONSÁVEL TÉCNICO(A): REGISTRO NO CRF SOB O Nº

HORÁRIO DO FARMACÊUTICO(A) RESPONSÁVEL TÉCNICO(A):

FARMACÊUTICO SUBSTITUTO(A): REGISTRO NO CRF SOB O Nº

HORÁRIO DO FARMACÊUTICO(A) SUBSTITUTO(A):

RECLAMAÇÕES:
CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA – FONE:
VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL – FONE:
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL

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SECRETARIA DE SAÚDE _______________________________________________

Autoridade Sanitária _________________________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Razão Social ___________________________________________________________________________________


Endereço _____________________________________________________________________________________
C.G.C/ Nº DA Licença
CNPJ: ___________________________________ de Funcionamento: ____________________________________
Telefone: (_____) _______________________________ Fax (_____) _____________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO FORMULÁRIO

Balanço: Exercício ____________ Anual Trimestral Período: ________ a ________

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PEL AINFORMAÇÃO

Preenchido por: _________________ CRF:___________ Região ___________ Data_________


Assinatura: ___________________________________________________________________

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO RECEBIMENTO (Uso Exclusivo da Autoridade Sanitária Local)

Recebido por: _________________ RG ____________Cargo_____________ Data_________


Conferido por: ________________ RG ____________ Cargo ____________ Data _________

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BALANÇO DAS AQUISIÇÕES DE MEDICAMENTOS – BMPO


RAZÃO SOCIAL:___________________________________________________ Nº DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO ____________________

EXERCÍCIO: ________________________________________________________ PERIODICIDADE: TRIMESTRAL 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) 4º ( ) – ANUAL ( )

Nº DO CÓDIGO NA DESCRIÇÃO DCB NOME DO APRESENTAÇÃO E NOME DA EMPRESA C.G.C. Nº DA QUANTIDADE


DCB MEDICAMENTO CONCENTRAÇÃO FORNECEDORA NOTA ADQUIRIDA
FISCAL

Página: _____

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO: __________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________

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BALANÇO COMPLETO DE MEDICAMENTOS


RAZÃO SOCIAL:__________ Nº DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO ___________

EXERCÍCIO: ______ PERIODICIDADE: TRIMESTRAL 1º ( ) 2º ( ) 3º ( ) 4º ( ) – ANUAL ( )

Nº DO CÓDIGO DESCRIÇÃO NOME DO APRESENTAÇÃO E ESTOQUE ENTRADA SAÍDA PERDA ESTOQUE


NA DCB DCB MEDICAMENTO CONCENTRAÇÃO INICIAL (AQUISIÇÃO) (VENDAS) FINAL

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO:__________________________________________________ CRF____________________

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SECRETARIA DE SAÚDE _______________________________________________________________________________

Autoridade Sanitária ____________________________________________________________________________________

RELAÇÃO MENSAL DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA “A” (RMNRA)

Nº DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO: __________________________________________________

NOME DO ESTABELECIMENTO: _______________________________________________________________ EXERCÍCIO: ___________________________

ENDEREÇO: ________________________________________________________________________________MÊS: _________________________________

NOME DO FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL E C.R.F.: ___________________________________________________________________________________

CÓDIGO Nome da Medicamento Apresentação, Nº da Notificação de Data do Nome do Médico Nº do CRM Quantidade Quantidade
DCB Substância Concentração Receita “A” (NRA) NRA Prescrita Dispensada

Pág.________
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO: ___________________________________________________________________________________
RECEBIDO POR: _________________________________________RG: __________ÓRGÃO/SETOR_________________DATA:________________
CONFERIDO POR: _________________________________________RG__________ÓRGÃO/SETOR: _________________DATA:________________
DEVOLVIDO EM: _____________________________________________

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SECRETARIA DE SAÚDE __________________________________________________________________________

Autoridade Sanitária ____________________________________________________________________________

RELAÇÃO MENSAL DE NOTIFICAÇÃO DE RECEITA “B2” (RMNRB2)

Nº DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO ___________________________________________________________

NOME DO ESTABELECIMENTO: _______________________________________________________________ EXERCÍCIO: ___________________________

ENDEREÇO: ________________________________________________________________________________MÊS: _________________________________

NOME DO FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL E C.R.F.: ___________________________________________________________________________________

Nº DCB Descrição Medicamento Apresentação e Nº de notificação Data de Nome do Nº de CR do Quantidade Quantidade


DCB concentração de receita “B2” RMNRB2 prescritor prescritor prescrita dispensada

Pág. _______
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL TÉCNICO: ____________________________________________________________________________
RECEBIDO POR: ______________________________________RG: __________________________ÓRGÃO EXPEDIDOR/SETOR________DATA:_____
CONFERIDO POR: ______________________________________RG__________________________ÓRGÃO EXPEDIDOR/SETOR: ______ DATA:_____
DEVOLVIDO: ____________________________________________________

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REGISTRO DE COLETA DE RESÍDUOS COMUNS – GRUPO “D”

ESTABELECIMENTO GERADOR: __________________________________________________________________________________________

ENDEREÇO COMPLETO: ___________________________________________________________TELEFONE____________________________

DOAÇÃO VENDA

COLETA POR:

ASSOCIAÇÃO DE CATADORES EMPRESA DE RECICLAGEM OUTROS

NOME: ________________________________________________________________________________________________________________

ENDEREÇO COMPLETO: ___________________________________________________________TELEFONE____________________________

GRUPO QUANTIDADE APROXIMADA DE RESÍDUOS GERADOS

D PAPEIS METAIS VIDROS PLÁSTICOS ORGÂNICOS

_______ KG _______ KG _______ KG _______ KG _______ KG

_____________________________________________ ______________________________

Ass. do(a) Responsável pelo PGRSS Local e Data

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COLETA DE RESÍDUOS QUÍMICOS – GRUPO “B”

RAZÃO SOCIAL: ______________________________________________________________________________________________________________


ENDEREÇO COMPLETO: ______________________________________________________________________________________________________
C.N.P.J. _______________________________________________INSCRIÇÃO ESTADUAL ________________________________________________

QUANTIDADE RESÍDUOS QUÍMICOS – GRUPO “B” LABORATÓRIO LOTE DO(S) VALIDADE DO(S)
COLETADA COLETADOS (PRODUTOS VENCIDOS) FABRICANTE PRODUTO(S) PRODUTO(S)

Responsável Técnico(a) ________________________________________________________________________________________________________


__________________________________
Local e Data
(Identificação da empresa contratada)

Página ______

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PLANILHA PARA CONTROLE DE ESTOQUE

NOME DO APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO/FABRICANTE DO PRODUTO QUANTIDADE EM QUANTIDADE A SER


PRODUTO PRODUTO ESTOQUE ADQUIRIDA

REALIZADO POR ____________________ ASS. ______________________ DATA__/__/___

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REGISTRO DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS

Assunto(s):

( ) Treinamento sobre higiene e conduta ( ) Treinamento sobre o PGRSS ( ) Treinamento sobre SNGPC
( )Treinamento sobre prevenção e cuidados pós acidente ( ) Treinamento sobre novas legislações ( ) Treinamento sobre serviço de entrega
( ) Treinamento sobre atendimento ao cliente ( ) outro(s) treinamento(s) ___________________________________
( ) Treinamento sobre o conteúdo do(s) seguinte(s) POP(s)
____ POP Nº 01 Aferição da Glicemia Capilar ____ POP Nº 12 Destino dos produtos próximos ao vencimento e/ou vencidos
____ POP Nº 02 Aferição da pressão arterial (Aparelho Aneróide) ____ POP Nº 13 Dispensação de medicamentos antimicrobianos
____ POP Nº 03 Aferição da pressão arterial (Aparelho Digital) ____ POP Nº 14 Dispensação de medicamentos controlados
____ POP Nº 04 Aferição da temperatura corporal (axilar) ____ POP Nº 15 Dispensação de medicamentos de venda livre (VL)
____ POP Nº 05 Aplicação de injetáveis por via Endovenosa (EV) ____ POP Nº 16 Dispensação de medicamentos de venda sob prescrição médica
____ POP Nº 06 Aplicação de injetáveis por via Intradérmica (ID) ____ POP Nº 17 Higienização das mãos
____ POP Nº 07 Aplicação de injetáveis por via iIntramuscular (IM) ____ POP Nº 18 Limpeza da caixa d’água
____ POP Nº 08 Aplicação de injetáveis por via Subcutânea (SB) ____ POP Nº 19 Limpeza do ambiente destinado aos serviços farmacêuticos
____ POP Nº 09 Aquisição, recebimento e conferência dos produtos ____ POP Nº 20 Limpeza geral das instalações
____ POP Nº 10 Armazenamento, limpeza e organização dos produtos ____ POP Nº 21 Perfuração do l
____ POP Nº 11 Calibração e manutenção de aparelhos ____ POP Nº 22 Venda remota, solicitação por telefone

Conteúdo programático: (Descrever) Carga Horária:_________________Horas

Nome Completo do(a) Funcionário(a) Participante Assinatura Nome Completo do(a) Funcionário(a) Participante Assinatura
01 06
02 07
03 08
04 09
05 10
_____________________________ ______________________

Ass. e Marcação Gráfica (carimbo) do(a) Participante Local e Data

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CONTROLE DA TEMPERATURA DE MEDICAMENTOS TERMOLÁBEIS – (ENTRE 2 E 8ºC)


DROGARIA C.N.P.J.
RESPONSÁVEL TÉCNICO (A): Nº CRF:
DATA MANHÃ TARDE ASSINATURA
(DD/MM/AAAA) RESPONSÁVEL

___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______
___/___/_______

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 92


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CONTROLE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AMBIENTE INTERNO


(Temperatura Ideal entre 15 e 30ºC) (Umidade Ideal entre 50 e 80%)
DROGARIA: C.N.P.J.:
RESPONSÁVEL TÉCNICO(A): Nº CRF:
DATA MANHÃ TARDE
D M A Horas Temp (ºC) Umid (%) Horas Temp (ºC) Umid (%) ASSINATURA
RESPONSÁVEL

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REGISTRO DO PROCEDIMENTO DE LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

DADOS DO ESTABELECIMENTO:
Razão Social: ________________________________________________________
Nome Fantasia: ______________________________________________________
CNPJ: ______________________________________________________________
Endereço Completo: ___________________________________________________
Telefone: ____________________________________________________________
Inscrição Municipal: ____________________________________________________
Responsável Técnico: __________________________________________________
CRF: _______________________________________________________________

( ) Recebi as orientações prestadas pelo(a) Farmacêutico(a) Responsável Técnico(a) pelo


estabelecimento, referente ao autocuidado e cuidados com a execução do procedimento e estou
ciente do que me foi explicado.

( ) Li, entendi e sou capaz de executar todo o procedimento descrito no POP Nº18 referente a
limpeza da caixa d’água contido no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas MBPF do
estabelecimento em questão.

Executado por: _________________________________________________


Ass. do(a) prestador(a) do serviço

Orientado por: __________________________________________________


Ass./Carimbo do(a) Farmacêutico RT

________________________________
Local e Data

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RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS VENCIDOS PERTENCENTES À PORTARIA


344/98 ENTREGUES À VIGILÂNCIA SANITÁRIA LOCAL

Razão Social: _______________________________________________________________


Nome Fantasia: ______________________________________________________________
CNPJ: _____________________________________________________________________
Endereço Completo:__________________________________________________________
Inscrição Municipal: ___________________________________________________________
Telefone(s) Contato: __________________________________________________________
Responsável Técnico(a) _______________________________________________________
Nº de Inscrição no CRF: _______________________________________________________

QUANTIDADE MEDICAMENTO/APRESENTAÇÃO LABORATÓRIO LOTE VALIDADE

_________________________________________________

Assinatura/Carimbo do(a) Farmacêutico(a) RT

___________________

Local e Data

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ROTEIRO DE INSPEÇÃO (CHECKLIST) DAS BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS

ESTRUTURA FÍSICA, INSTALAÇÕES, CONDIÇÕES GERAIS E SANITÁRIAS DO ESTABELECIMENTO S N N/A

As áreas internas e externas estão em boas condições físicas e estruturais?


O acesso ao estabelecimento é independente de forma a não permitir comunicação com residências
ou qualquer outro local distinto do estabelecimento?
O sanitário é provido de: pia com água corrente, dispensador de sabão líquido, toalha de papel
descartável, lixeira com tampa e pedal e vaso sanitário provido de tampa protetora?
Existe ambiente separado para prestação dos serviços farmacêuticos?
O ambiente destinado aos serviços farmacêuticos garante privacidade e atendimento individualizado
ao usuário?
O ambiente destinado aos serviços farmacêuticos é provido de: pia com água corrente, papel toalha
descartável, dispensador de sabão líquido bactericida, descartex, lixeiras com pedal e tampa,
bancada, cartazes informativos sobre aplicação de injetáveis e uso de materiais descartáveis, suporte
para braço, cadeira(s) e armário adequado?
Existe ambiente separado para atividades administrativas?
Existe local para refeições dos funcionários?
Existe local para descanso dos funcionários?
Dispões de local para guardar os pertences dos funcionários?
Dispões de local para depósito de material de limpeza?
Piso, paredes e tetos estão em boas condições de conservação, isentos de infiltração e umidade?
A ventilação natural e artificial é suficiente?
A iluminação natural e artificial é suficiente?
As instalações elétricas estão em bom estado de conservação, segurança e uso?
A rede hidráulica está em bom estado de conservação e uso
Existe registro de execução de sanitização (incluindo desratização e desinsetização)?
A caixa d’água encontra-se limpa e tampada?
Existe registro de execução de limpeza da caixa d’água
A água utilizada no estabelecimento para os procedimentos de higienização e limpeza é potável?
A água utilizada no estabelecimento para o consumo é filtrada e/ou resfriada?
As janelas possuem telas protetoras?
Os ralos possuem tampas rotativas?
As instalações (piso lavável, paredes e teto de cor clara) mantêm boas condições higiênicas e
sanitárias?
A montagem (balcões, vitrines, prateleiras, gôndolas e outros) mantém boas condições higiênicas e
sanitárias?
Os ambientes (de prestação de serviços farmacêuticos, salão de vendas, de atividades
administrativas, sanitário(s), e outros) estão limpos, sem poeira ou sujeira aparente?
A higienização dos ambientes é realizada por funcionário(a) para essa atividade?
Existe equipamento de segurança para combate a incêndios?
O acesso a extintores e mangueiras está livre?
Existe laudo do Corpo de Bombeiros?
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RECURSOS HUMANOS S N N/A
Os funcionários são submetidos a exames médicos admissionais, periódicos e demissionais?
Existem registros relativos à saúde ocupacional dos funcionários?
Existe adesão ao programa nacional de imunização?
Os funcionários são submetidos a procedimentos de capacitação e treinamentos periódicos?
Os POPs são cumpridos?
O farmacêutico responsável técnico oferece capacitação e treinamento periódicos aos funcionários?
Cada profissional tem bem definido suas atribuições e responsabilidades?
Os funcionários apresentam boa aparência, higiene pessoal e conduta?
O farmacêutico responsável técnico e/ou seu substituto está presente durante todo o horário de
funcionamento?
Os funcionários se apresentam uniformizados, com uniformes limpos e em boas condições de uso?
O uniforme farmacêutico distingue dos demais?
DOCUMENTAÇÃO S N N/A
Possui placa de identificação do estabelecimento afixada em lugar visível ao público?
A licença de funcionamento (alvará de localização) está devidamente afixada em local visível ao
público?
A certidão de regularidade expedida pelo CRF está devidamente afixada em local visível ao público
A autorização de funcionamento de empresa (AFE) expedida pela ANVISA está em situação
REGULAR?
Existe o cartaz (Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: Informe-se
com o farmacêutico) devidamente afixado em área destinada aos medicamentos e visível ao público?
Existe cartaz com informações sobre os procedimentos de aplicação de injetáveis devidamente
afixado no ambiente de prestação dos serviços farmacêuticos?

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 96


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
Existe cartaz com informações sobre a utilização de materiais descartáveis devidamente afixado no
ambiente de prestação dos serviços farmacêuticos?
Existe lista atualizada de medicamentos genéricos em local de fácil acesso?
Existe revista atualizada de preço máximo ao consumidor em local de fácil acesso?
Existe literatura específica técnico científica idônea da área farmacêutica para consulta, em local de
fácil acesso?
Existe manual de boas práticas farmacêuticas (MBPF)?
Existe registro de divulgação do conteúdo do MBPF aos funcionários?
Existe plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (PGRSS)?
Existe registro da divulgação do conteúdo do PGRSS aos funcionários?
Existe registro da coleta dos resíduos gerados no estabelecimento?
Existem procedimentos operacionais padrão (POPs)?
Existe registro da divulgação do conteúdo dos POPs aos funcionários?
Existem registros sobre treinamento e capacitação de funcionários?
Existe autorização para aquisição e comercialização de medicamentos retinóides de uso sistêmico?
Existe contrato de prestação de serviços de empresas terceirizadas?
A documentação (CNPJ, contrato social, alteração contratual, IE, IM, e outros) da empresa é mantida
organizada?
ENTRADA E SAÍDA DE PRODUTOS S N N/A
Os produtos adquiridos são regularizados junto à ANVISA?
Os fornecedores são selecionados, legalmente autorizados e licenciados?
É realizado avaliação da qualificação de fornecedores
Existe planilha para verificação e controle do estoque?
Os medicamentos adquiridos são recebidos acompanhados de NF?
É verificado o aspecto físico (boas condições de conservação e lacre) das caixas de transporte
(embalagem secundária) que abrigam as mercadorias?
É realizada a conferência dos itens comparando os dados (nome do produto, Nº de lote e o
fabricante) contidos na NF de entrega do distribuidor com os produtos recebidos?
É verificado o aspecto físico da embalagem primária (se está isenta de sujidades, rasgaduras e
amassados e/ou quebrados, se apresenta legibilidade do Nº de lote, se o lacre está inviolável, se
apresenta o seio holográfico, se está dentro do prazo de validade e outros) dos produtos recebidos?
É realizada notificação pelo RT junto à autoridade sanitária em caso de produtos suspeitos
(falsificados, corrompidos, adulterados, alterados ou impróprios para o uso)?
É solicitado junto ao fornecedor carta de correção de lotes em casos de divergência de Nº de lote
descrito da NF e impresso na embalagem primária do(s) medicamento(s)?
Em caso de qualquer anormalidade a mercadoria é devolvida ao fornecedor?
É realizada a entrada dos produtos no sistema de gerenciamento informatizado da drogaria logo após
a conferência dos mesmos?
É realizado armazenamento dos medicamentos em área de circulação restrita aos funcionários, não
sendo permitida a exposição dos mesmos direta ao alcance dos usuários do estabelecimento?
Os produtos são armazenados em prateleiras limpas, afastados do chão, paredes e teto?
Os produtos estão protegidos da ação direta da luz solar?
Existe registro do controle de umidade e temperatura ambiente?
Os medicamentos são expostos de forma organizada em ordem alfabética?
Os medicamentos isentos de prescrição que podem ser armazenados e expostos ao alcance dos
usuários para obtenção por meio de autosserviço obedecem à relação editada pela ANVISA.
Os medicamentos sujeitos a controle especial são guardados em armário de material resistente
provido de chave?
Os medicamentos termolábeis são armazenados obedecendo às especificações declaradas nas
respectivas embalagens, em refrigerador exclusivo a esse fim?
Existe registro da verificação da temperatura de armazenamento dos medicamentos termolábeis?
Existe política da empresa em relação aos produtos com validade próxima e/ou expirada?
Existe registro da coleta de medicamentos vendidos (resíduos químicos)?
Os medicamentos sujeitos a controle especial vencidos, são entregues à VISA?
A dispensação dos medicamentos sujeitos a controle especial é realizada apenas mediante
prescrição médica?
Os dados referentes à dispensação são preenchidos corretamente na forma da Lei?
A dispensação é prioritariamente realizada pelo(a) farmacêutico(a)?
Os demais funcionários (farmacistas e técnicos auxiliares) são capacitados pra realizar dispensação?
A dispensação realizada pelos demais funcionários (farmacistas e técnicos auxiliares) acontece sob a
orientação do(a) farmacêutico(a)?
É realizado contato do farmacêutico(a) com o profissional prescritor antes da dispensação do(s)
medicamento(s), se necessário?
É realizada a intercambialidade por genéricos na forma da Lei Nº 9.787/99?
A intercambialidade por genéricos é registrada?
A dispensação de medicamentos fracionáveis cumpre aos critérios e condições estabelecidos na
legislação específica?
A dispensação de medicamentos solicitados por meio remoto acontece de forma a assegurar ao
usuário o direito à informação e orientação quanto ao uso?
Possui sistema informatizado para SNGPC?
A movimentação (compra e venda) dos produtos sujeitos a controle especial junto ao SNGPC
acontece dentro do prazo máximo de 07 (sete) dias previsto na legislação em vigor?
A documentação referente à movimentação junto ao SNGPC (NFs e prescrições) é corretamente
arquivada?
O estoque físico (armário) corresponde ao escriturado (inventário da ANVISA)?

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 97


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
Os balanços (BMPO, RMNRA e RMNRB2) são enviados à VISA obedecendo os prazos estabelecidos
pela legislação em vigor?
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS S N N/A
Existe ambiente separado e adequado segundo legislação vigente para a aplicação de injetáveis,
aferição da temperatura corporal, aferição da glicemia capilar, aferição da pressão arterial e
perfuração do lóbulo auricular?
Possui profissional habilitado e ou capacitado para a realização de aplicação de injetáveis, aferição
da temperatura corporal, aferição da glicemia capilar, aferição da pressão arterial e perfuração do
lóbulo auricular?
O procedimento de aplicação de injetáveis é realizado somente mediante prescrição médica?
Os funcionários que exercem a função de aplicação de injetáveis possuem certificado de curso
preparatório?
Existe autorização por escrito para aplicação de injetáveis concedia pelo RT ao(s) funcionário(s)s?
Existe relação com o nome dos funcionários capacitados a exercer a aplicação de injetáveis?
Os materiais utilizados nos serviços farmacêuticos são descartáveis e encontram-se dentro do prazo
de validade?
Os aparelhos utilizados nos serviços farmacêuticos são descartáveis e encontram-se dentro do prazo
de validade?
Os aparelhos utilizados nos serviços farmacêuticos são regularizados junto à ANVISA?
Os aparelhos utilizados nos serviços farmacêuticos estão calibrados?
Existe registro de calibração dos aparelhos utilizados nos serviços farmacêuticos?
Os dados e as informações obtidos na prestação dos serviços farmacêuticos recebem tratamento
sigiloso?
Os serviços farmacêuticos prestados estão contemplados no alvará sanitário?
É realizado registro na declaração dos serviços farmacêuticos prestados?
O descarte dos materiais utilizados nos serviços farmacêuticos atende ao PGRSS da drogaria

(S = Sim) Atende às boas práticas farmacêuticas

(N = Não) Não atende às boas práticas farmacêuticas

(N/A = Não se Aplica) Ainda não é realizad

o no estabelecimento

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 98


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
ROTINA DE PROCEDIMENTOS ADOTADOS NA DROGARIA PARA
PREVENÇÃO DE ACIDENTES E CONDUTAS NO PÓSACIDENTE
Objetivo: Conscientizar os funcionários quanto à importância da prevenção de acidentes, bem como orientá-lo sobre os
procedimento a serem seguidos após acidentes com material perfurocortante e/ou biológico.
Situação Exposições que podem trazer riscos à saúde Procedimentos adotados pela drogaria referentes ao
dos profissionais processo de prevenção de acidentes
Exposições percutâneas: lesões provocadas por Treinamentos periódicos com todos os funcionários, com
instrumentos perfurocortantes. abordagens e orientações sobre:
Exposições em mucosas: causadas por respingos - Os cuidados específicos nos procedimentos que
de sangue ou outro líquido corpóreo em mucosas envolvam a manipulação de materiais perfurocortantes.
do olho, nariz e boca. - A importância do adequado uso de EPIs que se fizerem
Exposições cutâneas: passíveis de ocorrer em necessários (Luvas: sempre que houver possibilidade de
pele não íntegra. Ex. dermatite, feridas, contato com sangue e secreções, com mucosas ou áreas
queimaduras, etc. da pele não integra. Jaleco: durante os procedimentos
Mordeduras humanas: consideradas como com possibilidade de contato com material biológico,
exposição de risco quando envolve a presença de inclusive em superfícies contaminadas. Máscara e óculos
sangue, devendo ser avaliadas tanto a situação de proteção: durante a realização de procedimento em
do indivíduos que provocou a lesão quanto a do que haja possibilidade de respingo de sangue e outros
que tenha sido exposto. fluídos corpóreos nas mucosas da boca, nariz e olhos do
profissional).
- Os riscos de contrair doenças, tais como: AIDS,
Hepatites, Tuberculoses e Outras.
- A importância da adesão ao PNI(*).
(*)
A vacinação deve obedecer às recomendações do MS estando em acordo com o estabelecido na NR 32 do MT, sendo que a
todo trabalhador dos serviços de saúde deve ser fornecido, gratuitamente, programa de imunização ativa contra Tétano, Difteria
e Hepatite B. Outras vacinas podem ser indicadas no PCMSO se for constatado o risco de exposição do trabalhador a outros
agentes para os quais existam vacinas disponíveis. A vacina contra Hepatite B é recomendada para todos os profissionais de
saúde após exposição ocupacional, mesmo os profissionais não imunizados, o uso de vacina para Hepatite B, é uma medida
que comprovadamente reduz o risco de infecção. Ressalta-se que não existe intervenção específica para prevenir a transmissão
do vírus da Hepatite C após exposição ocupacional. As vacinas contra Tétano e Difteria são recomendadas para todos os
profissionais de saúde.
Situação Exposições que podem trazer riscos à saúde Procedimentos adotados pela drogaria nas situações
dos profissionais de pósacidente
Exposições percutâneas: lesões provocadas por Treinamentos periódicos com todos os funcionários, com
instrumentos perfurocortantes. abordagens e orientações sobre:
Exposições em mucosas: causadas por respingos - A importância de o trabalhador comunicar imediatamente
de sangue ou outro líquido corpóreo em mucosas todo acidente ocorrido ao responsável pela drogaria.
do olho, nariz e boca - Cuidados imediatos com a área de exposição, sendo
Exposições cutâneas: passíveis de ocorrer em recomendada como primeira conduta lavagem exaustiva
pele não íntegra. Ex: dermatite, feridas, do local exposto com a água e sabão nos casos de
queimaduras, etc exposições de mucosas, deve-se lavar com água ou com
solução salina fisiológica.
- Procedimentos não aconselháveis, como: espremer o
Mordeduras humanas: consideradas como local e utilizar soluções irritantes (éter, hipoclorito, etc).
exposição de risco quando envolve a presença de - A necessidade do(a) acidentado(a) procurar atendimento
sangue, devendo ser avaliadas tanto a situação do serviço médico especializado o mais rapidamente
do indivíduos que provocou a lesão quanto àquele possível, acompanhado pelo farmacêutico RT da drogaria
que tenha sido exposto. em questão.
- Procedimentos adotados em casos de acidentes mais
graves, ou seja, quando é indicada a quimioprofilaxia(*).
- Procedimentos de acompanhamento médico do
acidentado (**).
(*) Quando indicada, a quimioprofilaxia deve ser iniciada preferencialmente até 02 (duas) horas após o acidente. O ideal é que
tanto o acidentado quanto o paciente fonte possam se dirigir ao centro de serviço médico especializado. O médico responsável
pelo atendimento deve solicitar a coleta de sangue e/ou realização de teste rápido do paciente fonte e a coleta de sangue do
profissional acidentado e solicitar os medicamentos com preenchimento de formulário próprio. A quimioprofilaxia básica AZT +
3TC é indicada em exposição com risco conhecido de transmissão pelo HIV e aquimioprofilaxia expandida AZT + 3TC + IP/r é
indicada em exposição com risco elevado de transmissão pelo HIV.
(**) Deve ser realizado acompanhamento médico do acidentado:
- Solicitar exame anti-HIV (ELISA) do acidentado no momento do acidente e acompanhamento sorológico após 06 a 12 semanas
e pelo menos 06 meses depois do acidente.
- Solicitar o anti-HBc (acidentado com vacinação prévia de Hepatite B), caso o resultado seja positivo, não há necessidade de
acompanhamento sorológico.
- Solicitar HBsAg e anti HBc (acidentado vacinado com anti-HBs negativo e não vacinado) nesses casos, repetir após 6 meses
da exposição com paciente fonte HBsAg positivo ou paciente fonte desconhecido.
- Profissionais que apresentam exames sorológicos positivos (no momento do acidente ou durante o acompanhamento) devem
ser encaminhados aos serviços especializados para realização de testes confirmatórios, acompanhamento clínico e tratamento
quando indicado).
Estas orientações devem estar claras a todos os profissionais da drogaria. A melhor prevenção é não se acidentar!

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 99


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
ROTEIRO DE PROCEDIMENTO DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PGRSS

A revisão do PGRSS deve acontecer periodicamente com frequência mínima anual para avaliar a sua eficácia e a necessidade ou não de interferência com
medidas educativas e/ou corretivas.
A cada semestre o(a) Farmacêutico(a) RT deve comparar o Nº atendimentos realizados na drogaria envolvendo a utilização de materiais perfurocortantes com o
Nº de acidentes ocorridos na drogaria envolvendo o manejo de materiais perfurocortantes, verificar se houve ou não variação e adotar a intervenção pertinente.
Nº de atendimentos com a Nº de acidentes com o Variação Intervenção: Objetivos:
utilização de materiais manejo de materiais
perfurocortantes perfurocortantes ( )Promover treinamento - Prevenir acidentes ocasionados por
__________1º Semestre ( ) Aumentou ( ) Manter a conduta materiais perfurocortantes
__________1º Semestre ( ) Diminuiu ( )Outro _____
__________2º Semestre ( ) Não alterou - Diminuir os riscos à saúde
__________2º Semestre
A cada semestre o(a) Farmacêutico(a) RT deve realizar comparação da variação das taxas relativas à quantidade de resíduos gerados na drogaria.

Taxa de variação da Período/Quantidade Variação Intervenção Objetivos:


geração dos resíduos dos
grupos: - Minimizar a geração de resíduos
Grupo A 1º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Aumentou ( ) Promover treinamento
Resíduo 2º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Diminuiu ( ) Manter a conduta - Verificar se a etapa de segregação dos
Infectante ( ) Não Alterou ( ) Outro ____________ resíduos está sendo executada
corretamente
Grupo B 1º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Aumentou ( ) Promover treinamento
Resíduo 2º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Diminuiu ( ) Manter a conduta - Racionalizar os recursos e custos
Químico ( ) Não Alterou ( ) Outro ____________ financeiros necessários à adequada coleta,
tratamento e destinação final dos resíduos
Grupo D 1º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Aumentou ( ) Promover treinamento gerados
Resíduo 2º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Diminuiu ( ) Manter a conduta
Comum ( ) Não Alterou ( ) Outro ____________ - Evitar a contaminação dos resíduos
comuns pelos resíduos infectantes
Grupo E 1º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Aumentou ( ) Promover treinamento
- Promover a funcionalidade do PGRSS
Resíduo 2º Semestre ( ) Kg/Litros ( ) Diminuiu ( ) Manter a conduta
( ) Não Alterou ( ) Outro ____________
- Diminuir os riscos ao meio ambiente
Perfurocortante

____________________________________________________________ ____/____/____
Ass./ Carimbo do(a) Farmacêutico(a) Responsável pela Avaliação Data

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 100


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
SÍMBOLOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE RECIPIENTES COLETORES DE RESÍDUOS DE ACORDO
COM O PGRSS DA DROGARIA

RESÍDUO INFECTANTE

RESÍDUO COMUM

RESÍDUO QUÍMICO

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 101


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

RESUMO DE RECEITUÁRIO PARA DISPENSAÇÃO DE


MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL
Lista Tipo de Receita Ampolas Validade da receita Quantidade
após prescrita máxima por
receita

A1/A2/A3 Notificação Receita A – Amarela 05 30 dias – válida Quantidade p/


Entorpecentes/ somente no estado 30 dias de
Psicotrópicas emitente tratamento

B1 Notificação Receita B1 - Azul 05 30 dias – válida Quantidade p/


Psicotrópicos somente no estado 60 dias de
emitente tratamento

B2 Notificação B2 – Azul - 30 dias – válida Quantidade p/


somente no estado 30 dias de
emitente tratamento

C1 Receita de Controle Especial/ Branca/ em 30 dias – válida em Quantidade p/


2 vias – A primeira via deve ser retida na 05 todo o território 60 dias de
drogaria e a segunda via entregue ao Brasileiro tratamento
paciente.

C2 Receita de Controle Especial (2 vias) sem - 30 dias – válida em Quantidade p/


Retinóides (Uso retenção de receita todo o território 60 dias de
tópico) Brasileiro tratamento

C2 Retinóides Notificação de Receita Especial 05 15 dias – válida Quantidade p/


(Uso Sistêmico) Retinóides/ Branca/ Termo de somente no estado 30 dias de
conhecimento de risco e consentimento emitente tratamento
pós-informação para pacientes do sexo
feminino menores de 55 anos de idade/
Termo de conhecimento de risco e
consentimento pós-informação para
homens e mulheres maiores de 55 anos
de idade.

C3 Notificação de Receita Talidomida/ Para 30 15 dias – válida Quantidade p/


Imunossupressores Branca/ Deve vir acompanhada do Termo dias somente no estado 30 dias de
de Esclarecimento para Usuário de emitente tratamento
Talidomida e Termo de
Responsabilidade.

C4 Receita de Controle Especial/ Branca/ - 30 dias – válida


Anti-Retrovirais Sujeitas a Receituário do Programa somente no estado
DST/AIDS ou Sujeitas a Controle emitente -
Especial em 02 vias. A primeira via deve
ser retida na drogaria e a segunda via
entregue ao paciente.

C5 Receita de Controle Especial/ Branca/ em 05 30 dias – válida em Quantidade p/


Anabolizantes 02 vias. A primeira via deve ser retida na todo o território 60 dias de
drogaria e a segunda via entregue ao Brasileiro tratamento
paciente.
D1
Precursores Receita Simples / Sem retenção - - -
D2 Polícia Federal

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

POPs

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 103


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 01

ASSUNTO: AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR

OBJETIVO: Monitorar a terapia medicamentosa, permitindo a avaliação da eficácia do tratamento,


orientando se necessário o paciente/cliente a procurar assistência médica.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional


devidamente treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão, no ambiente
destinado à prestação dos serviços farmacêuticos;
02 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação,
Iluminação e temperatura agradáveis e explicar o procedimento a ser realizado;
03 Selecionar todos os materiais (aparelho glicosímetro, lancetas, tiras, luvas de
procedimento descartáveis, algodão, álcool a 70%, ou sache com gaze já embebida
em álcool isopropílico a 70%, dentre outros) necessários aos procedimentos e colocá-
los sobre a bancada. Ressalta-se que deve ser utilizado aparelho glicosímetro de
autoteste que possua registro ou que seja legalmente dispensado de tal requisito junto
à ANVISA;
04 Verificar se o aparelho glicosímetro a ser utilizado está com a devida bateria inserida
(abrir a tampa do compartimento de bateria localizado na parte inferior do aparelho, se
necessário, introduzir a bateria nova verificando a correta polaridade e fechar a
tampa);
05 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 16;
06 Paramentar-se adequadamente, fazendo uso de no mínimo jaleco e luvas;
07 Higienizar o aparelho e o lancetador a serem utilizados nesse procedimento com
algodão embebido em álcool a 70% de preferência à frente do cliente/paciente;
08 Orientar o cliente/paciente quanto à posição mais adequada (em pé ou sentado);
09 Solicitar que o cliente/paciente mantenha os braços estendidos ao longo do corpo;
10 Abrir a embalagem que armazena a tira reagente preferencialmente à frente do
cliente/paciente para atestar sua condição de esterilidade, pegar uma tira e
posicioná-la corretamente no aparelho glicosímetro ainda desligado, seguindo as
instruções do fabricante, evitando tocar na parte destinada a entrar em contato com a
gota de sangue. Atentar que dependendo do modelo do aparelho utilizado, as tiras
reagentes podem apresentar-se abrigadas individualmente em disco fechado, nesse
caso, abrir o aparelho glicosímetro ainda desligado e certificar o correto
posicionamento do disco, conforme instruções do fabricante;
11 Colocar o aparelho glicosímetro ainda desligado e devidamente preparado sobre a
bancada;
12 Abrir a embalagem que armazena a lanceta preferencialmente na frente do
cliente/paciente para atestar a condição de esterilidade, pegar uma lanceta e
encaixá-la corretamente no lancetador a ser utilizado no procedimento, segundo
instrução de cada fabricante:
13 Escolher o dedo do cliente/paciente a ser perfurado e realizar a antissepsia com
algodão embebido em álcool a 70% no local exato a ser perfurado;
14 Aproximar o lancetador encostando-o no local exato do dedo a ser perfurado e
pressionar o botão que expõe a lanceta de forma a perfurar o dedo do
cliente/paciente;
15 Verificar a formação de uma gota de sangue no local perfurado, se necessário, fazer
compressões de forma a “ordenhar” o dedo perfurado favorecendo a formação da gota

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 104


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
de sangue, caso esta não seja formada, ou não seja suficiente ao teste, o dedo não foi
devidamente perfurado e o procedimento deve ser repetido.
16 Descartar a lanceta imediatamente após o uso, pressionando o botão do dispositivo
de forma que a lanceta seja desprezada dentro do recipiente adequado, rígido
destinado a coletar os resíduos perfurocortantes (Grupo E), sem nenhum contato
manual e colocar o lancetador (já sem a lanceta) sobre a bancada e pegar o aparelho
medidor de glicose a ser utilizado;
17 Aproximar o aparelho medidor (com o visor voltado para cima) da gota de sangue
formada e pressionar o botão para acionar o dispositivo que expõe a tira teste;
18 Permitir que a borda dianteira da tira teste toque a gota de sangue e mantê-la em
contato com a gota de sangue até ouvir um som característico “bip” emitido pelo
aparelho medidor;
19 Realizar a leitura do valor da glicose (em MG/dL) acusado no visor digital do aparelho
medidor;
20 Descartar a tira teste imediatamente após o uso, pressionando o botão do aparelho
medidor de forma que a tira seja desprezada, sem nenhum contato manual, dentro do
recipiente adequado destinado a coletar os resíduos infectantes (Grupo A);
21 Comparar os valores obtidos no procedimento com os valores de referência
constantes em literatura técnico-científica idônea, devidamente registrados na DSF
(Ver Anexo 07);
22 Convidar o cliente/paciente a conferir os valores obtidos, e se verificada discrepância
entre estes e os valores de referência, orientar que o mesmo procure o serviço
médico, sendo vedada a indicação ou alteração de dosagem de medicamentos em
uso pelo cliente/paciente;
23 Informar ao cliente/paciente que o teste de glicemia não tem finalidade de
diagnóstico de hiper/hipoglicemia e sim finalidade de acompanhamento;
24 Prestar as demais orientações pertinentes e procurar esclarecer dúvidas do
cliente/paciente;
25 Descartar adequadamente os demais resíduos gerados nesse procedimento
conforme PGRSS da drogaria, portanto, material com resquício de sangue (algodão
ou gaze) descartar em recipiente adequado destinado a coletar resíduos infectantes
(Grupo A), os demais materiais (papel toalha e material de embalagens) desde que
isentos de resíduos biológicos descartar em recipiente (lixeira) destinado a coletar
exclusivamente resíduos comuns (Grupo D);
26 Retirar as luvas e descartá-las corretamente conforme PGRSS da drogaria. Caso as
luvas apresentem resquícios de sangue descartá-las em recipiente adequado
destinado a coletar resíduos infectantes (Grupo A), se isentas de sangue
descartá-las em recipiente (lixeira) destinada a coletar exclusivamente resíduos
comuns (Grupo D);
27 Guardar o aparelho e o lancetador utilizados no procedimento em local seguro, seco
e limpo;
28 Registrar o valor encontrado da glicemia capilar em (mg/dL) na Declaração de
Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07), entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via
na drogaria;
29 Verificar o estado geral do cliente/paciente antes de liberá-lo para ir embora;
30 Higienizar novamente as mãos conforme POP Nº 16.

ELABORADO POR: VERIFICADO E APROVADO


Cláudia R. Menezes Dutra POR: REVISADO EM: REVISADO POR:
CRF/MG 19.876 Wesley da Silva Tavares/Andréia
Cristina Gambaro ___/___/____ _____________
CRF/PR 20.128 / CRF/PR 16.812 Data Assinatura RT

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 02

ASSUNTO: AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (Aparelho Aneróide)

OBJETIVO: Monitorar a terapia medicamentosa, permitindo a avaliação da eficácia do tratamento,


orientando se necessário o paciente/cliente a procurar assistência médica.
PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão, no ambiente destinado à prestação
dos serviços farmacêuticos;
02 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado,calmo, com ventilação,
iluminação e temperatura agradáveis e deixar que o mesmo descanse por 5 a 10 min.
aproximadamente;
03 Certificar que o cliente/paciente não esteja com a bexiga cheia, não praticou exercício
físico e não ingeriu bebida alcoólica, café, alimentos ou fumou até 30 min. antes do
procedimento de aferição da PA, impossibilitando ou retardando o procedimento, se
necessário:
04 Selecionar o aparelho esfigmomanômetro a ser utilizado no procedimento, o qual deve
estar devidamente calibrado (Ver POP Nº 10) e possuir ou ser legalmente dispensado
de tal requisito junto à ANVISA. Ressalta-se que a largura do manguito deve
corresponder a 40% da circunferência braquial e seu comprimento a 80%, sendo que a
drogaria em questão não possui manguitos de tamanhos diferenciados (para crianças e
adultos), apenas para adultos;
05 Explicar o procedimento ao cliente/paciente;
06 Verificar se trata de aferição da PA pela primeira vez, neste caso, esta deve ser utilizada
em ambos os braços do cliente/paciente e se verificado valores distintos nos braços
direito e esquerdo, determinar o braço que apresentou maior valor de PA para
realização de aferições subsequentes;
07 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 16
08 Solicitar que o cliente/paciente mantenha-se de preferência sentado;
09 Posicionar o braço do cliente/paciente esticado, repousando sobre superfície firme
(suporte de braço ou mesa adequada) à altura do coração;
10 Solicitar que o cliente/paciente afaste a manga da roupa (camisa ou blusa) se for o
caso, para evitar interferência na aferição da PA;
11 Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em torno do braço do cliente/paciente,
centralizando o manguito sobre a artéria braquial, mantendo a margem inferior da
braçadeira cerca de 2 cm a 3 cm acima da fossa antecubital, tomando o cuidado para
que o mostrador do manômetro fique voltado para cima, de forma a permitir a leitura;
12 Localizar a artéria braquial por palpação;
13 Solicitar que o cliente/paciente permaneça em silêncio e o mais quieto possível, para
que não haja interferência na aferição da PA;
14 Colocar o estetoscópio nos ouvidos, com a curvatura voltada para frente;
15 Posicionar a campânula ou diafragma do estetoscópio suavemente sobre a artéria
braquial, na fossa antecubital, evitando compressão excessiva;
16 Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da PA sistólica;
17 Proceder na sequência a deflação lenta, cerca de 2 mmHg/seg;
18 Determinar a PA sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de
Korotkoff que em geral é fraco e seguido de batidas regulares) e a PA diastólica no
desaparecimento completo dos sons (fase V de Korotkoff);

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 106


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
19 Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa;
20 Verificar se os batimentos persistem até o nível zero, nesse caso, determinar a PA
diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e determinar valores de
PAS/PAD/zero;
21 Retirar o aparelho do braço do cliente/paciente após a aferição. Ressalta-se que é
necessário esperar cerca de 1 a 2 min antes de realizar nova aferição, caso seja
necessário;
22 Comparar os valores obtidos no procedimento com os valores de referência constantes
em literatura técnico-científica idônea, devidamente registrados na Declaração dos
Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07);
23 Informar ao cliente/paciente os valores obtidos, e se verificada discrepância entre estes
e os valores de referência, orientar que o paciente procure o serviço médico, sendo
vedada a indicação ou alteração de dosagem de medicamentos em uso pelo
cliente/paciente;
24 Informar ao cliente/paciente que a aferição da pressão não tem finalidade de diagnóstico
de hiper/hipotensão e sim finalidade de acompanhamento da PA;
25 Prestar as demais orientações pertinentes e procurar esclarecer as dúvidas do
cliente/paciente;
26 Registrar os valores (exatos, sem arredondamentos) encontrados da PA sistólica e
diastólica em (mmHg) na Declaração de Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07),
entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via na drogaria;
27 Higienizar o aparelho utilizado nesse procedimento com algodão embebido em álcool a
70% e descartar o algodão em recipiente (lixeira) destinado a coletar exclusivamente
resíduos comuns (Grupo D);
28 Guardar o aparelho utilizado nesse procedimento em local seguro, limpo e seco;
29 Verificar o estado geral do cliente/paciente antes de liberá-lo para ir embora;
30 Realizar novamente a higienização das mãos conforme POP Nº 16.

ELABORADO POR: VERIFICADO E APROVADO


Cláudia R Menezes Dutra POR: REVISADO EM: REVISADO POR:
CRF/MG 19.876 Wesley da Silva Tavares/Andréia
Cristina Gambaro ___/___/____ _____________
CRF/PR 20.128 / CRF/PR 16.812 Data Assinatura RT

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 03

ASSUNTO: AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL (Aparelho Digital)

OBJETIVO: Monitorar a terapia medicamentosa, permitindo a avaliação da eficácia do tratamento, orientando


se necessário o paciente/cliente a procurar assistência médica.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão, no ambiente destinado à prestação
dos serviços farmacêuticos;
02 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação,
iluminação e temperatura agradáveis e deixar que o mesmo descanse por 5 a 10 min.
aproximadamente;
03 Certificar se o paciente não está com a bexiga cheia, se não praticou exercício físico e
não ingeriu bebida alcoólica, café, alimentos ou fumou até 30 min. antes do
procedimento de aferição, impossibilitando o procedimento, se necessário;
04 Selecionar o aparelho esfigmomanômetro digital (para aferição sobre a artéria braquial
ou para aferição sobre a artéria radial) a ser utilizado no procedimento, o qual deve
estar devidamente calibrado e possuir registro ou ser legalmente dispensado de tal
requisito junto à ANVISA. Deve-se tomar o cuidado a verificar se aparelho a ser utilizado
está com a devida bateria inserida (abrir a tampa do compartimento de bateria
localizado na parte inferior do aparelho, se necessário, introduzir a bateria nova
verificando a correta polaridade e fechar a tampa);
05 Explicar o procedimento ao cliente/paciente;
06 Verificar se trata de aferição da PA pela primeira vez, neste caso, esta deve ser
realizada em ambos os braços do cliente/paciente e se verificado valores distintos nos
braços direito e esquerdo, determinar o braço que apresentou maior valor de PA para a
realização de aferições subsequentes;
07 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 16;
08 Solicitar que o cliente/paciente mantenha-se de preferência sentado, que permaneça em
silêncio e o mais quieto possível, para que não haja interferência na aferição da PA;
09 Se aferição sobre a artéria radial: Solicitar que o cliente/paciente retire os acessórios
(pulseiras, braceletes, relógios, etc.) e afaste a manga da roupa (camisa ou blusa) se for
o caso, para evitar interferências na aferição da PA. Localizar a artéria radial por
palpação. Posicionar o aparelho no punho do cliente/paciente sobre o pulso radial na
parte ventral do antebraço (com o visor do mesmo lado da palma da mão). Prender o
abotoador (velcro) na parte dorsal do punho do paciente, ajustando-o de modo que fique
firme, porém confortável, sendo desnecessário apertar demasiadamente, dobrar o braço
do paciente de forma que o antebraço que porta o aparelho fique posicionado na altura
do coração, solicitar que o cliente/paciente mantenha a mão aberta e ligar o aparelho,
pressionando o botão liga/desliga uma vez, e aguardar que o mesmo realize o processo
de inflar até o nível estimado e na sequência proceda a deflação automática;
10 Se aferição sobre a artéria braquial: Solicitar que o cliente/paciente afaste a manga da
roupa (camisa ou blusa) se for o caso, para evitar interferência na aferição da PA.
Localizar a artéria braquial por palpação. Posicionar o aparelho no braço do
cliente/paciente sobre a artéria braquial, na fossa antecubital, evitando compressão
excessiva, ajustando-o de modo que fique firme, porém confortável, sendo
desnecessário apertar demasiadamente e manter o braço do cliente/paciente esticado,

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 108


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
repousando sobre superfície firme (suporte de braço ou mesa adequada) à altura do
coração, solicitar que o cliente/paciente mantenha a mão aberta e ligar o aparelho,
pressionando o botão liga/desliga uma vez, inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30
mmHg o nível estimado da PA sistólica e aguardar que o mesmo realize o processo de
deflação automática;
11 Aguardar o som característico “bip” emitido pelo aparelho ao fim da aferição;
12 Ler no visor do aparelho, os valores determinados da PA sistólica e diastólica, bem
como dos batimentos cardíacos;
13 Retirar o aparelho do pulso ou braço do cliente/paciente após a aferição. Ressalta-se
que é necessário esperar cerca de 1 a 2 min. antes de realizar nova aferição, caso seja
necessário;
14 Comparar os valores obtidos no procedimento com os valores de referência constantes
em literatura técnico-científica idônea, devidamente registrados na Declaração dos
Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07);
15 Convidar o cliente/paciente a conferir o resultado encontrado, e se verificada
discrepância entre estes e os valores de referência, orientar que o paciente procure o
serviço médico, sendo vedada a indicação ou alteração de dosagem de medicamentos
em uso pelo paciente;
16 Informar ao cliente/paciente que a aferição da pressão não tem finalidade de diagnóstico
de hiper/hipotensão e sim finalidade de acompanhamento da PA;
17 Prestar as demais orientações pertinentes e procurar esclarecer as dúvidas do
cliente/paciente;
18 Registrar os valores (exatos, sem arredondamentos) encontrados da PA sistólica e
diastólica em (mmHg), bem como dos batimentos cardíacos na Declaração de Serviços
Farmacêuticos (Ver Anexo 07), entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via na drogaria;
19 Higienizar o aparelho utilizado nesse procedimento com algodão embebido em álcool a
70% e descartar o algodão em recipiente (lixeira) destinado a coletar exclusivamente
resíduos comuns (Grupo D);
20 Guardar o aparelho utilizado nesse procedimento em local seguro, limpo e seco;
21 Verificar o estado geral do cliente/paciente antes de liberá-lo para ir embora;
22 Realizar novamente a higienização das mãos conforme POP Nº 16.

ELABORADO POR: VERIFICADO E APROVADO POR:


Cláudia R Menezes Dutra Wesley da Silva Tavares/Andréia REVISADO EM: REVISADO POR:
CRF/MG 19.876 Cristina Gambaro
CRF/PR 20.128 / CRF/PR 16.812 ___/___/____ _____________
Data Assinatura RT

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 04

ASSUNTO: AFERIÇÃO DE TEMPERATURA CORPORAL (Axilar)

OBJETIVO: Subsidiar a terapia medicamentosa, alertando que a finalidade é de prevenir


enfermidades ou monitorar o tratamento farmacológico, orientando se necessário o paciente/cliente
a procurar assistência médica.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão, no ambiente destinado à prestação
dos serviços farmacêuticos;
02 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação,
iluminação e temperatura agradáveis;
03 Explicar o procedimento ao cliente/paciente e colocá-lo em posição adequada e mais
confortável possível, preferencialmente sentado;
04 Selecionar o termômetro (analógico/digital) a ser utilizado no procedimento, o qual deve
possui registro ou ser legalmente dispensado de tal requisito junto à ANVISA e que
possua selo de verificação inicial do INMETRO;
05 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 16;
06 Higienizar o termômetro da haste para o bulbo utilizando algodão embebido em álcool a
70% com movimentos circulares firmes, de preferência à frente do cliente/paciente;
07 Se termômetro analógico: realizar movimentos de “sacudir” até que ele acuse
temperatura igual ou inferior a 35ºC. Se termômetro digital: pressionar a tecla
liga/desliga uma vez;
08 Solicitar que o cliente/paciente afaste a manga da roupa (camisa ou blusa) se for o
caso, para evitar interferências na aferição da temperatura axilar;
09 Abduzir o braço do cliente/paciente e posicionar o bulbo do termômetro no ponto central
da concavidade axilar em contato direto com a pele. Ressalta-se que se necessário,
deve-se secar a axila do cliente utilizando papel toalha;
10 Abaixar o braço do paciente de forma que o termômetro fique pressionado contra o
corpo;
11 Flexionar o antebraço do paciente e levá-lo sobre o tórax;
12 Se termômetro analógico: mantê-lo no local por aproximadamente 5 minutos. Se
termômetro digital: aguardar até ouvir o som característico “bip” emitido pelo aparelho
ao fim da aferição;
13 Abduzir o braço do paciente e retirar o termômetro segurando-o apenas pela haste;
14 Realizar a leitura do resultado. Se termômetro analógico: movimentá-lo entre os dedos
polegar e indicador, para frente e para trás até que um reflexo prata ou vermelho seja
observado na coluna de mercúrio. Se termômetro digital: observar o valor da
temperatura acusada em (ºC) no visor;
15 Considerar o cliente/paciente a conferir o valor da temperatura encontrado, sendo que
se constatada temperatura muito alta e/ou com relatos de persistente, o ideal é orientar
que o mesmo procure o serviço médico, sendo vedada a alteração de dosagem de
medicamentos em uso pelo paciente;
16 Informar ao cliente/paciente que a aferição da temperatura corporal não tem finalidade
de diagnóstico de hiper/hipotermia e sim finalidade de acompanhamento e controle da
temperatura (termorregulação). Ressaltar que a temperatura corporal normal em
humanos, também é conhecida como normotermia ou eutermia, é um conceito que

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 110


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
depende do local do corpo no qual a temperatura é aferida (axila, boca ou reto), hora do
dia, e nível de atividade do corpo. A temperatura de 36,8 ºC é comumente aceita como
média da medição axilar;
17 Prestar as demais orientações pertinentes e procurar esclarecer as dúvidas do
cliente/paciente;
18 Registrar o valor encontrado da temperatura corporal em (ºC) na Declaração de
Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07), entregar a 1º via ao usuário e reter a 2º via na
drogaria;
19 Verificar o estado geral do cliente/paciente antes de liberá-lo para ir embora;
20 Higienizar novamente o termômetro da haste para o bulbo, utilizando algodão embebido
em álcool a 70%, com movimentos circulares firmes;
21 Desprezar o algodão e o papel toalha em recipientes (lixeira) destinado a coletar
exclusivamente os resíduos comuns (Grupo D), conforme PGRSS da drogaria;
22 Guardar o termômetro utilizado nesse procedimento em local seguro, limpo, e seco;
23 Realizar novamente a higienização das mãos conforme POP Nº 16.

ELABORADO POR: VERIFICADO E APROVADO


Cláudia R Menezes Dutra POR: REVISADO EM: REVISADO POR:
CRF/MG 19.876 Wesley da Silva
Tavares/Andréia Cristina ___/___/____ _____________
Gambaro Data Assinatura RT
CRF/PR 20.128 / CRF/PR
16.812

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 05

ASSUNTO: APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS POR VIA ENDOVENOSA (EV)

OBJETIVO: Realizar de forma correta e segura a técnica de aplicação de injetáveis, buscando


reduzir ao máximo os possíveis riscos, bem como garantir a eficiência do tratamento e segurança
ao usuário. Esta via permite o imediato efeito do medicamento e por isso deve ser aplicada
lentamente, ressalta-se que caso ocorram reações não desejáveis ou adversas, como hipertensão,
mal-estar, formigamento e outros, a aplicação deve ser suspensa.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 03

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional treinado, com


certificado de habilitação bem como autorização do RT, portanto, capacitado sob sua
supervisão, no ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêuticos;
02 Realizar este procedimento somente mediante apresentação da prescrição válida,
portanto, deve-se verificar se a prescrição encontra-se legível, sem rasuras e se atende
aos seguintes requisitos necessários à dispensação e administração: identificação do
emitente (nome, inscrição no Conselho Regional seguido da sigla da respectiva unidade
da Federação, carimbo e assinatura), nome do usuário, identificação do medicamento
ou substâncias (nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e
posologia) local e data da emissão;
03 Certificar se a prescrição possui alguma irregularidade, nesse caso, ou em caso de
dúvidas, o(a) farmacêutico(a) deve fazer contato com o profissional prescritor antes de
aviar a receita;
04 Selecionar cuidadosamente a medicação a ser administrada;
05 Selecionar criteriosamente o material de aplicação (seringa e agulha descartáveis),
observando se são compatíveis com a via de administração, com o volume máximo de
aplicação, com o aspecto do medicamento e com o tipo físico do paciente;
06 Conferir a data de validade dos produtos a serem utilizados, bem como a integridade de
suas embalagens;
07 Selecionar os demais materiais necessários, algodão seco, álcool a 70% ou gaze
embebida em álcool isopropílico a 70% (contido em sache lacrado), esparadrapo
hipoalergênico ou Pad e luvas de procedimento;
08 Avaliar as condições do paciente (se diabético, hipertenso, ou portador de outra doença
crônica, se alérgico ao medicamento, se está em jejum, se está alcoolizado, se
apresenta lesões cutâneas, cicatrizes, tatuagens ou ferimentos no local da aplicação),
impossibilitando a realização da aplicação se necessário
09 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação,
iluminação e temperatura agradáveis;
10 Tratar o cliente/paciente de forma calma, gentil, e explicar o procedimento a ser
realizado;
11 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 17;
12 Paramentar-se adequadamente, fazendo uso de, no mínimo, jaleco e luvas;
13 Abrir a embalagem primária da seringa, de preferência à frente do cliente/paciente,
separando as duas faces (berço e pétala), colocar a seringa dentro do berço e a pétala
com a face estéril (branca) voltada para cima (ela pode ser usada posteriormente para
abertura da ampola);
14 Abrir a embalagem da agulha (quando esta é separada da seringa, preferencialmente à

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 112


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frente do cliente/paciente, iniciando pela extremidade próxima à marca do lote e sem
retirar a capa protetora, encaixá-la na seringa, manter o conjunto (seringa e agulha) no
berço;
15 Fazer a assepsia usando algodão embebido em álcool 70% ou gaze embebida em
álcool isopropílico a 70% (contido em sache lacrado), no anel de abertura (gargalo) da
ampola;
16 Quebrar a parte superior da ampola (com posicionamento voltado para fora evitando
acidentes com estilhaços do vidro que possam atingir o paciente ou aplicador)
envolvendo seu gargalo com a face externa da pétala da embalagem da seringa ou
outro acessório adequado;
17 Retirar o protetor da agulha;
18 Segurar a ampola com os dedos indicador e médio, em posição vertical, introduzir a
agulha e aspirar (puxando o êmbolo para trás) o conteúdo desejado, tomando o cuidado
de não colocar o canhão da agulha dentro da ampola;
19 Expulsar o ar; acertando e conferindo o volume final com a seringa na posição vertical;
20 Colocar o paciente na posição mais adequada, preferencialmente sentado com o braço
apoiado em suporte de braço específico ou mesa adequada;
21 Solicitar que o cliente/paciente retire os acessórios (pulseiras, braceletes, relógios, etc.),
se aplicação nas vias do dorso da mão ou afaste a manga da roupa (camisa ou blusa)
se aplicação nas veias do braço;
22 Escolher o local de aplicação: veias do braço (sendo que na fossa antecubital estão as
veias mais indicadas e fáceis de puncionar) e veias do dorso da mão evitando-se
aqueles que apresentam alguma restrição (lesões cutâneas, cicatrizes, tatuagens ou
ferimentos);
23 Colocar no torniquete (garrote) 4 cm acima do local a ser puncionado, sendo que este
pode ficar no paciente durante um min., no máximo.
24 Tocar o local, verificando o trajeto da veia;
25 Fazer a antissepsia no local de aplicação usando algodão embebido em álcool a 70%ou
gaze embebida em álcool isopropílico a 70%¨(contido em sache lacrado), no sentido de
baixo para cima (para promover o eriçamento dos pêlos) com um lado e na sequência
com o outro lado do algodão, mantendo-o na mão oposto a que segura a seringa;
26 Puxar e esticar a pele, utilizando os dedos polegar e indicador, pra fixar a veia;
27 Solicitar que o cliente/paciente respire fundo (no momento em que ele inspirar),
introduzir a agulha com o bisel voltado para cima e com inclinação suficiente, de forma a
atingir o lúmen da veia, com firmeza, em um só movimento.
28 Soltar o tornique (garrote), com a mão contrária a que segura a seringa;
29 Puxar o êmbolo da seringa para trás para verificar se há refluxo de sangue, assim será
possível perceber se a veia foi atingida corretamente. Caso isso não ocorra, movimentar
a agulha de modo a atingir o lúmen da veia, sendo que, queixa de ardência, pode ser
indicativo de que medicamento esteja sendo injetado fora da veia;
30 Injetar o líquido lentamente, na velocidade de 1 a 2 ml por min. de aplicação,
observando as reações do cliente/paciente, caso ocorram reações não desejáveis,
suspender a aplicação;
31 Retirar cuidadosamente o conjunto (agulha e seringa) após a aplicação;
32 Descartar o conjunto (agulha e seringa) imediatamente após a aplicação sem
reencapar, entortar ou desconectar a agulha usada do corpo da seringa, em recipiente
(descartex) destinado a coletar os resíduos perfurocortantes (Grupo E), o qual deve
estar estrategicamente posicionado lateralmente entre o cliente/paciente e o profissional
aplicador:
33 Orientar o cliente/paciente a comprimir o local da aplicação com algodão por
aproximadamente 3 min. e na sequência colocar o Pad ou o esparadrapo
hipoalergênico;
34 Orientar o paciente a não dobrar o braço, não massagear o local da aplicação e não
pegar peso ou fazer esforços com o braço durante todo o dia;

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 113


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35 Descartar adequadamente os demais resíduos gerados nesse procedimento conforme
PGRSS da drogaria, portanto, material com resquícios de sangue (algodão ou gaze)
descartar em recipiente adequado destinado a coletar resíduos infectantes (Grupo A),
os demais materiais (papel toalha e material de embalagens) desde que isentos de
resíduos biológicos descartar em recipiente (lixeira) destinado a coletar exclusivamente
resíduos comuns (Grupo D);
36 Retirar as luvas e descartá-las corretamente conforme PGRSS da drogaria. Caso as
luvas apresentem resquícios de sangue descartá-las em recipiente adequado destinado
a coletar resíduos infectantes (Grupo A), se isentas de sangue descartá-las em
recipiente (lixeira) destinada a coletar exclusivamente resíduos comuns (Grupo D);
37 Registrar procedimento na Declaração de Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07),
entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via na drogaria e/ou no Livro de Registro de
Injetáveis (conforme existência da VISA local);
38 Verificar o estado geral do paciente, antes de liberá-lo para ir embora;
39 Higienizar novamente as mãos conforme POP Nº 17.

ELABORADO POR: VERIFICADO E APROVADO


Cláudia R Menezes Dutra POR: REVISADO EM: REVISADO POR:
CRF/MG 19.876 Wesley da Silva Tavares/Andréia
Cristina Gambaro ___/___/____ _____________
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 06

ASSUNTO: APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS POR VIA INTRADÉRMICA (ID)

OBJETIVO: Realizar de forma correta e segura a técnica de aplicação de injetáveis, buscando


reduzir ao máximo os possíveis riscos, bem como garantir a eficiência do tratamento e segurança
ao usuário. Esta via deve ser utilizada para aplicação de medicamentos, testes alérgicos e algumas
vacinas, os quais devem ser aplicados na derme, acima do tecido subcutâneo, sendo dispensável a
antissepsia com álcool, pois a presença do mesmo pode comprometer o resultado dos testes e o
efeito do medicamento.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 03

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional treinado, com


certificado de habilitação bem como autorização do RT, portanto, capacitado sob sua
supervisão, no ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêutico;
02 Realizar este procedimento somente mediante apresentação da prescrição válida,
portanto deve-se verificar se a prescrição encontra-se legível, sem rasuras e se atende
aos seguintes requisitos necessários à dispensação e administração: identificação do
emitente (nome, inscrição no Conselho Regional seguido da sigla da respectiva unidade
da Federação, carimbo e assinatura), nome do usuário, identificação do medicamento
ou substância (nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e
posologia) local e data da emissão;
03 Certificar se a prescrição possui alguma irregularidade, nesse caso ou em caso de
dúvidas, o(a) farmacêutico(a) deve fazer contato com o profissional prescritor antes de
aviar a receita;
04 Selecionar cuidadosamente a medicação e/ou vacina a ser administrada;
05 Selecionar luvas de procedimento e separar criteriosamente o material de aplicação
(seringa e agulha), observando se são compatíveis com a via de administração, com o
aspecto e o volume máximo (1ml) de aplicação do medicamento e com o tipo físico do
paciente;
06 Conferir a data de validade dos produtos, bem como a integridade de suas embalagens;
07 Avaliar as condições do paciente (se diabético, hipertenso, ou portador de outra doença
crônica, se alérgico ao medicamento, se está em jejum, se está alcoolizado, se
apresenta lesões cutâneas, cicatrizes, tatuagens, ou ferimentos no local da aplicação),
impossibilitando a realização da aplicação se necessário;
08 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação,
iluminação e temperatura agradáveis;
09 Tratar o cliente/paciente de forma calma, gentil, e explicar o procedimento a ser
realizado;
10 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 15;
11 Paramentar-se adequadamente, fazendo uso de no mínimo jaleco e luvas;
12 Abrir a embalagem primária da seringa, de preferência à frente do cliente/paciente
(atestando a condição de esterilidade do produto), separando as duas faces (berço e
pétala), colocar a seringa dentro do berço e a pétala com a face estéril (branca) voltada
pra cima (ela pode ser usada posteriormente para abertura da ampola);
13 Abrir a embalagem da agulha (quando esta é separada da seringa), preferencialmente à
frente do cliente/paciente (atestando a condição de esterilidade do produto) iniciando
pela extremidade próxima à marca do lote e sem retirar a capa protetora, encaixá-la na

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seringa, manter o conjunto (seringa e agulha) no berço;
14 Fazer assepsia usando algodão embebido com álcool a 70% ou gaze embebida em
álcool isopropílico a 70% (contido em sache lacrado), no anel de abertura (gargalo) da
ampola e em caso de frasco ampola, retirar o lacre de alumínio e fazer a assepsia na
tampa de borracha, e deixar secar naturalmente;
15 Quebrar a parte superior da ampola (com posicionamento voltado para fora evitando
acidentes com estilhaços do vidro que possam atingir o cliente/paciente ou o aplicador)
envolvendo o gargalo com a face externa da pétala da embalagem da seringa ou outro
acessório adequado;
16 Retirar o protetor da agulha:
17 Segurar a ampola com os dedos indicador e médio, em posição vertical, introduzir a
agulha e aspirar (puxando o êmbolo para trás) o conteúdo, tomando o cuidado de não
colocar o canhão da agulha dentro da ampola;
18 No caso de frasco ampola, com a seringa já preenchida de diluente, introduzir a agulha
no frasco ampola apoiado na bancada, injetar o líquido, retirar o conjunto (seringa e
agulha), colocar dentro do berço da embalagem da seringa sobre a bancada.
Homogeneizar bem o pó com o diluente ainda rolando o frasco entre as mãos, tomando
o cuidado de não tocar na borracha. Introduzir novamente a agulha no frasco ampola e
aspirar pra a seringa o volume desejado, retirar o conjunto (seringa e agulha), fazer o
reencape passivo (para evitar acidentes) da agulha e efetuar sua troca (devido a
perfuração da borracha a agulha fica rombuda, com diminuição da lubrificação e maior
dificuldade de introdução o que torna a aplicação mais dolorosa) por outra nova, com a
seringa na posição vertical (para evitar derramamento);
19 Expulsar o ar, acertando e conferindo o volume final de colocar o conjunto (seringa e
agulha, dentro do berço da embalagem da seringa sobre a bancada;
20 Colocar o paciente na posição mais adequada;
21 Escolher o local de aplicação (região ventral dos antebraços, região posterior dos
braços, região escapular, região superior do tórax) evitando-se aqueles que apresentam
alguma restri8ção (lesões cutâneas, cicatrizes, tatuagens ou ferimentos);
22 Higienizar a área de aplicação com água e sabão ou soro fisiológico;
23 Secar em seguida utilizando toalha de papel descartável, com movimentos de
“batidinhas” do papel contra a pele evitando arrastar o papel contra a pele do
cliente/paciente;
24 Esticar a pele para lados opostos, utilizando os dedos polegar e indicador;
25 Solicitar que o paciente respire fundo (no momento em que ele inspirar), introduzir no
mínimo metade da agulha em ângulo de 0 a 15º com o bisel voltado para cima;
26 Aspirar (puxando o êmbolo para trás) observando se há refluxo de sangue, caso não
haja prosseguir a aplicação. Porém, se houver refluxo de sangue, este pode atingir
apenas o canhão da agulha, nesse caso, retirar o conjunto (seringa e agulha), substituir
a agulha e escolher outro local de aplicação, mas, se o refluxo de sangue atingir o
interior da seringa, deve-se desprezar tudo, inclusive a medicação, e um novo
procedimento deve ser iniciado;
27 Injetar o líquido lentamente (para minimizar o desconforto da aplicação), pressionando o
êmbolo até o fim;
28 Observar no caso de testes alérgicos se ocorre formação de uma pápula, caso
contrário, a aplicação não foi realizada corretamente, e o procedimento deve ser
repetido;
29 Retirar cuidadosamente o conjunto (agulha e seringa), após a aplicação;
30 Descartar o conjunto (agulha e seringa) imediatamente após a aplicação sem
reencapar, entornar ou desconectar a agulha usada do corpo da seringa, em recipiente
adequado, rígido destinado a coletar os resíduos perfurocortantes (Grupo E), o qual
deve estar estrategicamente posicionado lateralmente entre o paciente e o aplicador;
31 Orientar o paciente a evitar massagear e comprimir o local da aplicação;
32 Descartar adequadamente os demais resíduos gerados nesse procedimento conforme

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 116


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PGRSS da drogaria, portanto, material com resquícios de sangue (algodão ou gaze)
descartar em recipiente adequado destinado a coletar resíduos infectantes (Grupo A),
os demais materiais (papel toalha e material de embalagens) desde que isentos de
resíduos biológicos descartar em recipiente (lixeira) destinado a coletar exclusivamente
resíduos comuns (Grupo D);
33 Retirar as luvas e descartá-las corretamente conforme PGRSS da drogaria. Caso as
luvas apresentem resquícios de sangue descartá-las em recipiente adequado destinado
a coletar resíduos infectantes (Grupo A), se isentas de sangue descartá-las em
recipiente (lixeira) destinada a coletar exclusivamente resíduos comuns (Grupo D);
34 Registrar o procedimento na Declaração de Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07),
entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via na drogaria e/ou no Livro de Registro de
Injetáveis (conforme exigência da VISA local);
35 Verificar o estado geral do paciente, antes de liberá-lo para ir embora;
36 Higienizar novamente as mãos conforme POP Nº 16.

ELABORADO POR: VERIFICADO E APROVADO


Cláudia R Menezes Dutra POR: REVISADO EM: REVISADO POR:
CRF/MG 19.876 Wesley da Silva Tavares/Andréia
Cristina Gambaro ___/___/____ _____________
CRF/PR 20.128 / CRF/PR Data Assinatura RT
16.812

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 07

ASSUNTO: APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS VIA INTRAMUSCULAR (IM)

OBJETIVO: Realizar de forma correta e segura a técnica de aplicação de injetáveis, buscando


reduzir ao máximo os possíveis riscos, bem como garantir a eficiência do tratamento e segurança
ao usuário. Esta é a via mais utilizada nas drogarias e a aplicação é feita no músculo, abaixo do
tecido subcutâneo, região rica em vãos sanguíneos e nervos sendo, portanto, importante que se
identifique com exatidão as áreas apropriadas para aplicação, a fim de evitar possíveis
complicações.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 04

01 Esse procedimento pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional treinado, com certificado


de habilitação bem côo autorização do RT ou profissional treinado, com certificado de
habilitação bem como autorização do RT, portanto, capacitado sob sua supervisão, no
ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêuticos;
02 Realizar este procedimento somente mediante apresentação da prescrição válida,
portanto, deve-se verificar se a prescrição encontra-se legível, sem rasuras e se atende
aos seguintes requisitos necessários à dispensação e administração; identificação do
emitente (nome, Inscrição no Conselho Regional seguido da sigla da respectiva unidade
da Federação, carimbo e assinatura), nome do usuário, identificação do medicamento
do medicamento ou substância (nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica,
quantidade e posologia) local e data da emissão;
03 Certificar se a prescrição possui alguma irregularidade, nesse caso ou em caso de
dúvidas, o(a) farmacêutico(a) deve fazer contato com o profissional prescritor antes de
aviar a receita;
04 Selecionar cuidadosamente a medicação (ampola) a ser administrada, verificando a
possibilidade da intercambialidade por medicamento genérico prevista em lei, porém,
evitando as substituições dos mesmos e respeitando a opção de escolha do paciente;
05 Selecionar criteriosamente o material de aplicação (seringa e agulha descartáveis,
preferencialmente com dispositivo de segurança), observando se são compatíveis com
o tipo físico do paciente, com a via de administração, com o aspecto e o volume máximo
de aplicação do medicamento (sendo 5 ml para as regiões dorsoglútea/glúteo e
ventroglútea de adultos; 4 ml para a região vasto lateral/coxa de adulto; 2 ml para a
região vasto lateral/coxa de crianças de até 2 anos; 3 ml para região deltóide de
adultos);
06 Conferir a data de validade dos produtos a serem utilizados, bem como a integridade de
suas embalagens;
07 Selecionar os demais materiais necessários, algodão seco, álcool 70% ou gaze
embebida em álcool isopropílico a 70% (contido em sache lacrado), esparadrapo
hipoalergênico ou Pad e luvas de procedimentos;
08 Avaliar as condições do cliente/paciente (se diabético, hipertenso, ou portador de outra
doença crônica, se alérgico ao medicamento, se está em jejum, se está alcoolizado, se
apresenta lesões cutâneas, cicatrizes, tatuagens, ou ferimentos no local da aplicação),
impossibilitando a realização da aplicação se necessário;
09 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação,
iluminação e temperatura agradáveis;
10 Tratar o cliente/paciente de forma calma, gentil, e explicar o procedimento a ser
realizado;

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 118


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
11 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 16;
12 Paramentar-se adequadamente, fazendo uso de no mínimo jaleco e luvas;
13 Abrir a embalagem primária da seringa, de preferência à frente do cliente/paciente
(atestando a condição de esterilidade do produto), iniciando pela extremidade próxima à
marca do lote, separando as duas faces (berço e pétala), colocar a seringa dentro do
berço e a pétala com a face estéril (branca) voltada para cima (ela pode ser usada
posteriormente para abertura da ampola);
14 Abrir a embalagem da agulha (quando esta é separada da seringa), preferencialmente à
frente do cliente/paciente (atestando a condição de esterilidade do produto), iniciando
pela extremidade próxima à marca do lote e sem retirar a capa protetora, encaixá-la
firmemente na seringa, manter o conjunto (seringa e agulha) no berço, se material
convencional. Se material com dispositivo de segurança, após a abertura da embalagem
da seringa, puxar o protetor da agulha para trás e conferir a fixação da agulha:
15 Fazer a assepsia usando algodão embebido álcool a 70% ou gaze embebida em álcool
isopropílico a 70% (contido em sache lacrado), no anel de abertura (gargalo) da ampola
e em caso de frasco ampola, retirar o lacre de alumínio e fazer a assepsia da tampa de
borracha, e deixar secar naturalmente;
16 Quebrar a parte superior da ampola (com posicionamento voltado para fora evitando
acidentes com estilhaços do vidro que possam atingir o paciente ou o aplicador)
envolvendo seu gargalo com a face externa da pétala da embalagem da seringa ou
outro acessório adequado:
17 Retirar o protetor da agulha;
18 Segurar a ampola com os dedos indicador e médio, em posição vertical, introduzir a
agulha e aspirar (puxando o êmbolo para trás) o conteúdo, tomando o cuidado de não
colocar o canhão da agulha dentro da ampola;
19 No caso de frasco ampola, com a seringa já preenchida de diluente, introduzir a agulha
no centro do círculo marcado na borracha do frasco ampola que deve estar apoiado na
bancada, injetar o líquido, retirar o conjunto (seringa e agulha), colocar dentro do berço
da embalagem da seringa sobre a bancada. Homogeneizar bem o pó com o diluente
rolando o frasco (por aproximadamente 20 vezes) entre as mãos, tomando o cuidado de
não tocar na borracha. Introduzir novamente a agulha no frasco ampola e aspirar para a
seringa o volume desejado, retirar o conjunto (seringa e agulha), fazer o reencape
passivo (para evitar acidentes) da agulha e efetuar sua troca (devido a perfuração da
borracha a agulha fica rombuda, com diminuição da lubrificação e maior dificuldade de
introdução o que torna a aplicação mais dolorosa) por outra nova, com a seringa na
posição vertical (para evitar derramamento);
20 Expulsar o ar, acertando e conferindo o volume final;
21 Colocar o paciente na posição mais adequada;
22 Escolher o local de aplicação (região dorsoglútea/glúteo, ventroglútea, vasto lateral/coxa
ou deltóide) evitando-se aqueles que apresentarem alguma restrição (lesões cutâneas,
cicatrizes, tatuagens, ou ferimentos). Se região dorsoglútea/glúteo: Traçar uma linha
horizontal imaginária do início da divisão da nádega até o quadril de uma linha vertical
no meio do glúteo, obtendo assim 04 (quatro) quadrantes, o ponto de aplicação deve ser
o quadrante superior externo. Se região ventroglútea: OBS: para a aplicação de injetável
nesta região torna-se necessário deter conhecimento mais amplo de anatomia, o que
sugere que o mesmo seja realizado apenas pelo farmacêutico. Demarcar o local da
aplicação apoiando a palma da mão contrária ao lado (lado direito mão esquerda, lado
esquerdo mão direita) sobre a cabeça do fêmur e com a ponta do dedo indicador
localizar por palpação a crista ilíaca, mantendo o dedo fixo nesse ponto, abrir os dedos
médio e indicador formando um “V”, no centro será o local de aplicação. Se região vasto
lateral/coxa: Traçar uma linha horizontal imaginária na região do quadril até a região do
joelho, delimitando a coxa e dividindo-a em 03 (três) partes, a aplicação deve ser feita
no meio da lateral externa da coxa. Se Deltóide: Traçar uma linha horizontal imaginária
da cava anterior até a cava posterior das axilas e uma linha vertical a partir no meio do

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ombro, o local de aplicação deve ser o ponto de encontro dessas linhas, ou seja, no
centro do músculo;
23 Solicitar que o cliente/paciente afaste parte da roupa que por ventura possa estar sobre
o local da aplicação;
24 Fazer a antissepsia no local de aplicação usando algodão embebido em álcool a 70%
ou gaze embebida em álcool isopropílico a 70% (contido em sache lacrado), no sentido
de baixo para cima (para promover o eriçamento dos pêlos) com um lado e na
sequência com o outro lado do algodão, mantendo-o na mão oposto a que segura a
seringa:
25 Deixar secar naturalmente;
26 Solicitar ao paciente que relaxe o braço (se aplicação no deltóide), ou que apóie o peso
do corpo na perna contrária ao lado da aplicação (se aplicação no glúteo);
27 Se técnica convencional : esticar a pele firmemente para lados opostos ou fazer pregas
caso seja necessário (se paciente muito magro). Se técnica em “Z”: afastar firmemente
a pele para um lado com o auxílio da parte mais lateral da palma da mão contrária a que
segura a seringa, até uma distância suficiente que permita que tanto o dedo indicador
como o polegar dessa mesma mão possam alcançar e segurar a seringa, mantendo-a
assim por todo o tempo da aplicação (ideal para evitar o refluxo de medicamento);
28 Posicionar o bisel da agulha no sentido das fibras musculares, evitando ruptura das
mesmas;
29 Solicitar que o paciente respire fundo (no momento em que ele inspirar), introduzir toda
a agulha, em ângulo de 90º, com firmeza e suavidade, em um só movimento;
30 Aspirar, (puxando o êmbolo para trás) observando se há refluxo de sangue, caso não
haja prosseguir a aplicação. Porém, se houver refluxo de sangue, este pode atingir
apenas o canhão da agulha, nesse caso, retirar o conjunto (seringa e agulha), substituir
a agulha e escolher outro local de aplicação, mas, se o refluxo de sangue atingir o
interior da seringa, deve-se desprezar tudo, inclusive a medicação, e um novo
procedimento deve ser iniciado;
31 Injetar o líquido lentamente (minimizar o desconforto da aplicação), pressionando o
êmbolo até o fim;
32 Se técnica convencional: retirar o conjunto (seringa e agulha) e comprimir a pele durante
01 (um) min. aproximadamente com algodão sem massagear. Se técnica em “Z”:
aguardar 5 (cinco) seg. aproximadamente e retirar o conjunto (seringa e agulha) no
mesmo momento em que soltar a mão oposta que promove o arraste da pele e
comprimir o local durante 01 (um) min. aproximadamente com algodão sem massagear;
33 Descartar o conjunto (agulha e seringa) imediatamente após a aplicação sem
reencapar, entortar ou desconectar a agulha usada do corpo da seringa, em recipiente
adequado, rígido destinado a coletar resíduos perfurocortantes (Grupo E), o qual deve
estar estrategicamente posicionado lateralmente entre o paciente e o aplicador.
34 – Colocar o Pad ou esparadrapo hipoalergênico no local da aplicação no local da
aplicação;
35 Descartar adequadamente os demais resíduos gerados nesse procedimento conforme
PGRSS da drogaria, portanto, material com resquícios de sangue (algodão ou gaze)
descartar em recipiente adequado destinado a coletar resíduos infectantes (Grupo A),
os demais materiais (papel toalha e material de embalagens) desde que isentos de
resíduos biológicos descartar em recipiente (lixeira) destinado a coletar exclusivamente
resíduos comuns (Grupo D);
36 Retirar as luvas e descartá-las corretamente conforme PGRSS da drogaria. Caso as
luvas apresentem resquícios de sangue descartá-las em recipiente adequado destinado
a coletar resíduos infectantes (Grupo A), se isentas de sangue descartá-las em
recipiente (lixeira) destina a coletar exclusivamente resíduos comuns (Grupo D);
37 Registrar o procedimento na Declaração de Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07),
entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via na drogaria e/ou no Livro de Registro de
Injetáveis (conforme exigência da VISA local);

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 120


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38 Verificar o estado geral do paciente, antes de liberá-lo para ir embora;
39 Higienizar novamente as mãos conforme POP Nº 16.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 08

ASSUNTO: APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS VIA SUBCUTÂNEA (SB)

OBJETIVO: Realizar de forma correta e segura a técnica de aplicação de injetáveis, buscando


reduzir ao máximo os possíveis riscos, bem como garantir a eficiência do tratamento e segurança
ao usuário. Esta via deve ser usada para aplicação de vacinas, insulinas, anticoagulantes e outros
medicamentos, os quais devem ser aplicados no tecido subcutâneo, que fica entre a pele e o
músculo.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 03

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional treinado, com


certificação de habilitação bem como autorização do RT, portanto, capacitado sob sua
supervisão, no ambiente destinado à prestação dos serviços farmacêuticos;
02 Realizar este procedimento somente mediante apresentação da prescrição válida,
portanto, deve-se verificar se a prescrição encontra-se legível, sem rasuras e se atende
aos seguintes requisitos necessários à dispensação e administração: identificação do
emitente (nome, inscrição no Conselho Regional seguido da sigla da respectiva unidade
da Federação, carimbo e assinatura), nome do usuário, identificação do medicamento
ou substância (nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e
posologia) local e data de emissão;
03 Certificar se a prescrição possui alguma irregularidade, nesse caso ou em caso de
dúvidas, o(a) farmacêutico deve fazer contato com o profissional prescritor antes de
aviar a receita;
04 Selecionar cuidadosamente a medicação e/ou vacina a ser administrada;
05 Selecionar criteriosamente o material de aplicação (seringa e agulha). Observando se
são compatíveis com a via de administração, com o aspecto e o volume máximo (3 ml)
de aplicação do medicamento e com o tipo físico do paciente;
06 Conferir a data de validade dos produtos a serem utilizados, bem como a integridade de
suas embalagens;
07 Selecionar os demais materiais necessários, algodão seco, álcool a 70% ou gaze
embebida em álcool isopropílico a 70% (contido em sache lacrado) e luvas de
procedimento;
08 Avaliar as condições do paciente (se diabético, hipertenso, ou portador de outra doença
crônica, se alérgico ao medicamento, se está em jejum, se está alcoolizado, se
apresenta lesões cutâneas, cicatrizes, tatuagens, ou ferimentos no local da aplicação),
impossibilitando a realização da aplicação se necessário;
09 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação,
iluminação e temperatura agradáveis;
10 Tratar o cliente/paciente de forma calma, gentil, e explicar o procedimento a ser
realizado;
11 Realizar a higienização das mãos conforme POP Nº 16;
12 Paramentar-se adequadamente, fazendo uso de no mínimo jaleco e luvas;
13 Homogeneizar a insulina, rolando levemente o frasco entre as mãos (movimento
carrossel) e colocá-lo sobre a bancada;
14 Fazer assepsia da tampa de borracha do frasco ampola usando algodão embebido em

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 122


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álcool a 70% ou gaze embebida em álcool isopropílico a 70% (contido em sache
lacrado) e esperar secar naturalmente;
15 Retirar a seringa e a agulha a serem utilizadas, de suas embalagens primárias,
conforme instrução do fabricante, preferencialmente à frente do cliente/paciente
(atestando a condição de esterilidade do produto);
16 Retirar o protetor do êmbolo da seringa;
17 Aspirar (puxando o êmbolo para trás) o ar até a marca da escala que indica a
quantidade de insulina desejada, mantendo a agulha protegida;
18 Retirar o protetor da agulha e injetar o ar aspirado dentro do frasco ampola apoiado na
bancada, pressionando o êmbolo da seringa;
19 Inverter o frasco de insulina virando-o de boca para baixo, sem retirar a agulha;
20 Puxar o êmbolo lentamente até a marca da escala que indica a quantidade de insulina
desejada;
21 Eliminar possíveis bolhas de ar na seringa, batendo levemente com o dedo na parte
onde elas se encontram, quando as bolhas atingirem o bico da seringa, empurrar o
êmbolo para que estas voltem ao frasco de insulina;
22 Retirar o conjunto (seringa e agulha) do frasco ampola;
23 Colocar o paciente na posição mais adequada;
24 Solicitar que o cliente/paciente afaste parte da roupa que por ventura possa estar sobre
o local da aplicação;
25 Escolher o local de aplicação (região do abdômen, região anterior e lateral externa das
coxas, região posterior dos braços e região glútea superior), evitando-se locais com
alguma restrição (lesões cutâneas, cicatrizes, tatuagens, ou ferimentos) e obedecendo a
rodízio das regiões e pontos de aplicação para evitar o aparecimento de saliências e/ou
depressões sob a pele;
26 Fazer antissepsia no local de aplicação usando algodão embebido em álcool 70% ou
gaze embebida em álcool isopropílico a 70% (contido em sache lacrado), no sentido de
baixo para cima (para promover o eriçamento dos pêlos) com um lado e na sequência
com o outro lado do algodão, mantendo-o na mão oposto a que segura a seringa;
27 Fazer com uma das mãos a prega subcutânea pressionando como um pinçamento uma
acamada da pele e gordura (cerca de 2 ou 3 dedos) e mantê-las durante toda a
aplicação;
28 Solicitar que o paciente respire fundo (no momento em que ele inspirar), introduzir com
a mão oposta toda a agulha na prega formada, em ângulo de 90º, com rapidez, firmeza
e suavidade, em um só movimento;
29 Aspirar (puxando o êmbolo para trás) observando se há refluxo de sangue, caso não
haja prosseguir a aplicação, porém, se houver refluxo de sangue, este pode atingir
apenas o canhão da agulha, nesse caso, retirar o conjunto (seringa e agulha), substituir
a agulha e escolher outro local de aplicação, mas, se o refluxo de sangue atingir o
interior da seringa, deve-se desprezar tudo, inclusive a medicação, e um novo
procedimento deve ser iniciado;
30 Injetar o líquido lentamente (para minimizar o desconforto da aplicação), pressionando o
êmbolo até o fim;
31 Soltar a prega cutânea;
32 Aguardar aproximadamente 5 seg. e retirar o conjunto (seringa e agulha) rapidamente;
33 Descartar o conjunto (agulha e seringa) imediatamente após a aplicação sem
reencapar, entortar ou desconectar a agulha usada do corpo da seringa, em recipiente
adequado, rígido, destinado a coletar resíduos perfurocortantes (Grupo E), o qual deve
estar estrategicamente posicionado lateralmente entre o cliente/paciente e o aplicador;
34 Orientar o cliente/paciente a comprimir a pele durante aproximadamente 01 (um) min.
com algodão e embebido em álcool a 70% sem massagear;
35 Descartar adequadamente os demais resíduos gerados nesse procedimento conforme
PGRSS da drogaria, portanto, material com resquício de sangue (algodão ou gaze)
descartar e recipiente adequado destinado a coletar resíduos infectantes (Grupo A), os

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 123


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demais materiais (papel toalha e material de embalagens) desde que isentos de resíduos
biológicos descartar em recipiente (lixeira) destinado a coletar exclusivamente resíduos
comuns (Grupo D);
36 Retirar as luvas e descartá-las corretamente conforme PGRSS da drogaria. Caso as
luvas apresentem resquícios de sangue descartá-las em recipiente adequado destinado
a coletar resíduos infectantes (Grupo A), se isentas de sangue descartá-las em
recipiente (lixeira) destinada a coletar exclusivamente resíduos comuns (Grupo D);
37 Registrar o procedimento na Declaração de Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07),
entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via na drogaria e/ou no Livro de Registro de
Injetáveis (conforme exigência da VISA local);
38 Verificar o estado geral do paciente, antes de liberá-lo para ir embora;
39 Higienizar novamente as mãos conforme POP Nº 16.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 09

ASSUNTO: AQUISIÇÃO, RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS

OBJETIVO: Realizar cautelosamente as etapas de entrada dos produtos a serem comercializadas


na drogaria, primando pela qualidade dos mesmos e evitando possíveis falhas.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Manter cadastro atualizado junto a fornecedores previamente qualificados, idôneos,


legalmente autorizados e licenciados conforme legislação vigente;
02 Adquirir de fornecedores idôneos, por meio on-line (pedido eletrônico), por contato
telefônico ou por meio de representantes, os produtos que estejam em falta ou em baixa
quantidade no estoque, com base na demanda, evitando estoque demasiadamente alto
ou baixo, o que pode gerar perdas ou faltas respectivamente. Salienta-se que a
aquisição de mercadorias deve ser realizada preferencialmente por profissional capaz e
com experiência, quer seja RL, RT ou gerente de compras, o qual pode optar pelo
controle manual através da planilha de controle de estoque (Ver Anexo 14) ou controle
informatizado através do próprio programa gerenciador de vendas da drogaria;
03 Solicitar e orientar a equipe de entregadores da transportadora, que coloque as
mercadorias em ambiente específico, sobre bancada (mesa ou balcão) adequada para o
recebimento e conferência das mercadorias adquiridas;
04 Verificar se as mercadorias recebidas estão acompanhadas da NF correspondente, a
qual deve apresentar todos os dados de forma legível;
05 Comparar se o número de volumes recebidos confere com o número mencionado na
NF;
06 Inspecionar o aspecto físico dos volumes, cujas embalagens terciárias ou secundárias
que abrigam as mercadorias devem estar lacradas e íntegras. Caso haja avarias que
possam comprometer os produtos, informar o fato constatado no verso do documento
de entrega, datar, assinar e devolver o(s) volume(s) ao entregador da transportadora.
Caso o aspecto das embalagens terciárias ou secundárias esteja normal, assinar o
canhoto da NF, destacar, devolver ao entregador da transportadora e reter a NF em
questão;
07 Abrir cuidadosamente cada embalagem terciária ou secundária do(s) volume(s)
recebidos utilizando utensílios adequados para evitar danificar as mercadorias ali
contidas;
08 Verificar o estado geral das embalagens secundárias ou primárias dos produtos, as
quais devem apresentar-se com lacres invioláveis e em bom estado de conservação,
isentas de amassados, rasgados, umidade e sujidades;
09 Inspecionar se as embalagens dos produtos adquiridos apresentam legíveis os
seguintes dados (nome comercial e/ou genérico, laboratório fabricante, responsável
técnico, Nº de registro no MS, data de fabricação, data de validade, selo holográfico e
Nº de lote);
10 Dispor os produtos adquiridos sobre a bancada (mesa ou balcão) na mesma ordem em
que estiverem listados na NF correspondente pra proceder e facilitar a conferência;
11 Conferir os dados (quantidade de cada item, nome comercial ou genérico, laboratório
fabricante e Nº do lote) dos produtos descritos na NF de compra comparando com os
produtos recebidos. Em caso de alguma divergência, separar os produtos cuja

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 125


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divergência se aplica, solicitar junto ao fornecedor, devolução, troca ou reposição dos
mesmos;
12 Verificar a data de fabricação e validade dos produtos, em caso de prazo de validade
igual ou inferior a 06 (seis) meses, avaliar a conduta e se julgar necessário, separá-los
dos demais e solicitar junto ao fornecedor, devolução, troca ou reposição;
13 Comparar o Nº de lote constante na NF de compra e o Nº de lote impresso na
embalagem do(s) medicamento(s), se constatada divergência, solicitar junto ao
fornecedor Carta de Correção de Lote, a qual deverá ser anexada à NF e ambas
posteriormente arquivadas. Ressalta-se que quando tratar de produtos sujeitos a
controle especial, na realização de movimentações de entrada junto ao SNGPC o (a)
farmacêutico(a) RT pelo estabelecimento deve informar o Nº de lote recebido, portanto,
o impresso na embalagem do(s) medicamento(s), o que será comprovado pela Carta de
Correção de Lote, e não o Nº de lote informado na NF de compra;
14 Em caso de produtos suspeitos de falsificação, adulteração ou impróprios para uso,
separá-los dos demais produtos, em local seguro e diverso da área de dispensação, e
identificá-los como impróprios ao uso ou comercialização. O (a) farmacêutico(a) pelo
estabelecimento deve notificar a autoridade sanitária competente, a qual deve aplicar
ações sanitárias cabíveis;
15 Verificar a condição de armazenamento dos medicamentos termolábeis (entre 2 a8ºC)
durante o transporte, a fim de garantir a qualidade dos mesmos, em caso de
divergência, solicitar junto ao fornecedor, devolução, troca ou reposição da referida
mercadoria;
16 Proceder a entrada da NF no sistema informatização de gerenciamento da drogaria,
ajustando o estoque. Este procedimento deve ser realizado preferencialmente por
funcionário(a) com conhecimento em informática, treinado, portanto, capacitado. Deve-
se evitar que funcionários distintos realizem esse procedimento a fim de garantir melhor
controle do estoque;
17 Fazer cópia da NF que contenha medicamentos controlados, a qual deve ser utilizada
pelo(a) farmacêutico(a) RT do estabelecimento para realização de movimentação de
entrada de medicamentos sujeitos a controle especial junto ao SNGPC e posteriormente
arquivada na drogaria por período mínimo de 05 (cinco) anos, estando sujeita a
fiscalização;
18 Encaminhar a via original das NFs ao setor contábil.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 10

ASSUNTO: ARMAZENAMENTO, EXPOSIÇÃO, LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO DOS PRODUTOS

OBJETIVO: Realizar constantemente estas etapas buscando manter a qualidade dos produtos
comercializados na drogaria, bem como manter a ordem dos mesmos de forma a facilitar o
atendimento e contribuir com o aspecto visual da drogaria.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Armazenar prioritariamente termolábeis, ou seja, aqueles que necessitam de


acondicionamento em temperatura abaixo da temperatura ambiente (entre 2 e 8ºC),
para evitar o comprometimento da qualidade dos mesmos, em refrigerador específico e
exclusivo a esse fim sendo, portanto, vedado o armazenamento de alimentos e/ou
bebidas. Evitar ainda armazenar os medicamentos nos compartimentos localizados na
porta do refrigerador, considerando o local mais susceptível às variações bruscas de
temperatura o que pode comprometer a qualidade dos mesmos. Organizá-los em ordem
alfabética quer seja por categorias (de referência, genérico ou similar), laboratório
fabricante, classe farmacológica, princípio ativo, cor de tarja (vermelha ou preta), dentre
outras, para facilitar a visualização, identificação, localização dos mesmos e viabilizar o
atendimento ao cliente/paciente. Ressalta-se a necessidade da verificação e controle da
temperatura dos medicamentos termolábeis(*);
02 Armazenar na sequência preferencialmente os medicamentos sujeitos a controle
especial, pertencentes à Portaria 344/1998, em sistema segregado (armário de material
resistente) com chave sob a guarda do(a) farmacêutico(a) RT, em área restrita aos
funcionários da drogaria. Organizá-los em ordem alfabética quer seja por categorias (de
referência, genérico ou similar), laboratório fabricante classe farmacológica, princípio
ativo, cor de tarja (vermelha ou preta), dentre outras, para facilitar a visualização,
identificação, localização dos mesmos e viabilizar o atendimento ao cliente/paciente;
03 Armazenar os medicamentos não isentos de prescrição em área de circulação restrita
aos funcionários (atrás do balcão), não sendo permitida a exposição direta dos mesmos
ao alcance dos consumidores, expostos em ordem alfabética previamente definida, quer
seja por categorias (de referência, genérico ou similar), laboratório fabricante, classe
farmacológica, princípio ativo, para facilitar a visualização, identificação, localização dos
mesmos e viabilizar o atendimento ao cliente/paciente;
04 Armazenar os medicamentos isentos de prescrição (venda livre) em área de circulação
comum ao alcance dos consumidores, expostos em gôndolas/vitrines, organizados por
princípio ativo para permitir a fácil identificação pelos usuários, tomando-se o cuidado
de mantê-los separados dos demais produtos comercializados na área de autosserviço;
05 Armazenar os medicamentos fracionáveis, de acordo com a legislação vigente, sendo
assim, as embalagens que contêm medicamentos fracionáveis devem ser armazenadas
de forma organizada, em local que, além das características comuns à estocagem de
medicamentos, deve estar identificado de forma legível e ostensiva com a indicação
“Embalagens Fracionáveis”, permitindo a fácil distinção com as embalagens comuns
(não fracionáveis);
06 Armazenar os demais produtos correlatos, dietéticos e perfumaria em geral dentro das
diversas indicações (saúde, alimentação, cosméticos, beleza, higiene pessoal, etc.) em
gôndolas/vitrines apropriadas localizadas na área de circulação comum, ao alcance

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 127


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direto do consumidor;
07 Prover que todos os produtos medicamentosos ou não, sejam sempre armazenados em
prateleiras/gôndolas/vitrines limpas, em local arejado e ao abrigo da luz do sol,
dispostos de forma que permita a circulação interna de ar entre eles, evitando que os
mesmos tenham contato direto com as paredes, piso ou teto;
08 Realizar a limpeza dos produtos de acordo com a necessidade (diariamente,
semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente), utilizando espanador de penas para
remover a poeira dos mesmos e pano levemente úmido para limpar sujidades para
prateleiras/gôndolas/vitrines. Esse procedimento deve ser realizado por funcionário(a)
previamente determinado, obedecendo a distribuição de função;
09 Observar durante os procedimentos de armazenamento, limpeza e organização a data
de validade dos medicamentos de forma a manter posicionados na frente aqueles com
prazo de validade mais próximo, a fim de priorizar a venda dos mesmos;
10 Identificar os produtos medicamentosos e não medicamentosos quando vencidos, retirá-
los da área de comercialização e conferir destino conforme POP Nº 12;
11 Relacionar em planilha de controle de estoque (Ver Anexo 14), os produtos que
estiverem em quantidade baixa no estoque, evitando faltas.

OBS: (*)Verificar a temperatura dos medicamentos termolábeis 02 (duas) vezes ao dia


(manhã e tarde) preferencialmente nos mesmos horários, utilizando termômetro de máxima
e mínima temperatura. Pressionar a tecla (max./min.) para visualizar no display do
termômetro os respectivos valores de temperatura (máxima, mínima e atual) em (ºC),
registrar os valores encontrados em planilha própria (Ver Anexo 16), datar e assinar. Após
cada leitura de temperatura, pressionar a tecla reset do termômetro para o início de nova
aferição. Ressalta-se que quando a temperatura observada não corresponder a
preconizada (entre 2 e 8ºC) na embalagem dos produtos, deve-se verificar a posição do
termostato do refrigerador e realizar a manobra de ajuste para promover aumento ou
diminuição da temperatura, conforme necessidade. Colocar em uso nova planilha de
registro de aferição da temperatura de termolábeis a cada virada de mês e arquivar aquela
que entrar em desuso por 02 (dois) anos.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 11

ASSUNTO: CALIBRAÇÃO E MANUTENÇÃO DE APARELHOS

OBJETIVO: Prover que o(s) aparelho(s) nos procedimentos de prestação dos serviços farmacêuticos
esteja(m) em perfeito estado de funcionamento, garantindo, portanto, mais qualidade e
responsabilidade nos atendimentos aos usuários da drogaria.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 01

01 Adquirir aparelho a ser utilizado na prestação dos serviços farmacêutico, que possua
registro ou que seja legalmente dispensado de tal requisito junto à ANVISA;
02 Colocar em uso o aparelho adquirido, sendo a NF de compra do mesmo a referência de
início de uso na prestação dos serviços farmacêuticos, dessa forma, após o período de
01 (um) ano, este deverá ser submetido a processo de calibração;
03 Recolher o aparelho utilizado na drogaria na prestação dos serviços farmacêuticos, cujo
prazo de uso seja maior ou igual a 01 (um) ano;
04 Encaminhar o aparelho recolhido ao INMETRO mais próximo, para procedimento de
calibração. Ressalta-se que o estabelecimento deve dispor de mais de um aparelho em
condição de uso, sem prejuízo nos atendimentos ao cliente/paciente a qualquer
momento que este recorrer à drogaria;
05 Receber o aparelho depois de calibrado, o qual deve apresentar o selo do INMETRO
com o registro da data de calibração, sendo primordial ainda que esteja acompanhado
do seu respectivo certificado de verificação ou registro de calibração;
06 Manter obrigatoriamente a rotina periódica de calibração anual;
07 Verificar constantemente se o(s) aparelho(s) utilizado(s) na drogaria apresenta(m)
alguma falha ou defeito que possam comprometer as aferições;
08 Encaminhar o(s) aparelho(s) se constatado algum problema, para manutenção, somente
em oficinas credenciadas pelo IPEM;
09 Manter o(s) aparelho(s) em local seguro, limpo e seco, para melhor conservação e
funcionalidade;
10 Manter arquivado na drogaria, em local de fácil acesso, registro das calibrações,
periódicas e manutenções do(s) aparelho(s) no estabelecimento, sendo obrigatória a
apresentação dos mesmos sempre que solicitado por usuário e/ou autoridade sanitária.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 12

ASSUNTO: DESTINO DOS PRODUTOS PRÓXIMOS AO VENCIMENTO E/OU VENCIDOS

OBJETIVO: Priorizar a venda de produtos com prazo de validade próximo, evitando perdas e
consequentemente prejuízos. Evitar a venda de produtos com prazo de validade expirado e possíveis
riscos aos usuários e dar destino correto aos mesmos, bem como aos produtos quebrados
acidentalmente no estabelecimento ou fora das condições de uso.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Verificar a data de validade impressa na embalagem secundária ou primária dos


produtos, no momento do recebimento dos mesmos, se detectado prazo de validade
igual ou inferior a 06 (seis) meses, avaliar conduta e se julgar necessário, solicitar junto
ao fornecedor, devolução, troca ou reposição dos mesmos;
02 Comparar no momento do armazenamento, a data de validade dos produtos adquiridos
e a data de validade dos produtos estocados, sendo que, aqueles com prazo de
validade mais curto devem ficar dispostos à frente dos demais, de forma a priorizar a
venda dos mesmos, evitando assim possíveis perdas;
03 Observar durante as atividades rotineiras de limpeza e organização, os prazos de
validade dos produtos, o que apresentarem validade igual ou inferior a 06 (seis) meses.
Devem ser retirados das prateleiras convencionais e colocados em prateleiras específicas
para produtos com prioridade de venda, minimizando assim possíveis perdas;
04 Verificar criteriosamente a data de validade dos produtos que estejam localizados em
área com prioridade de venda no momento da dispensação dos mesmos, considerando
que só podem ser dispensados os medicamentos cuja posologia para o tratamento
completo possa ser concluída dentro do prazo de validade, sem risco de
comprometimento ao tratamento do usuário, o que deve ser bem explicado e ficar claro
ao paciente/cliente;
05 Retirar da área de produtos comercializáveis, aquele cujo prazo de validade tenha sido
expirado ou que se encontram deteriorados ou quebrados;
06 Ajustar o estoque, realizando a baixa dos produtos vencidos, deteriorados ou quebrados
através do programa de gerenciamento de vendas informatizado da drogaria;
07 Acondicionar os Resíduos Químicos – Grupo “B” em recipiente adequado “caixa”,
“bombona”, ou contêiner” devidamente identificado com os dizeres “Resíduos Químicos”
e simbologia correspondente, destinado exclusivamente a acondicioná-los durante o
armazenamento temporário interno, até a coleta a ser realizada por empresa terceirizada
prestadora de serviço, contratada pela drogaria, encarregada ainda pelo transporte
externo, tratamento e destinação final adequada desses resíduos, como parte integrante
do PGRSS da drogaria;
08 Relacionar os resíduos químicos gerados (produtos vencidos, deteriorados ou
quebrados) em planilha apropriada (Ver Anexo 13) em 02 (duas) vias, contendo dados
do estabelecimento (razão social, nome fantasia, endereço completo, telefone de
contato, CNPJ e IE), dados dos Resíduos do Grupo “B” (quantidade coletada, resíduos
coletados, laboratório fabricante, lote dos produtos e validade dos produtos) dados
do(a) farmacêutico(a) RT (nome completo, Nº de registro no CRF) data e local.
Entregar uma via à empresa terceirizada contratada no momento da coleta desses
resíduos atendendo ao contrato firmado entre as partes e exigência da VISA local e

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 130


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arquivar a outra via na drogaria por 02 (dois) anos, procedimento que propicias a
rastreabilidade dos produtos, se necessário. Ressalta-se que deve ser solicitado à
empresa licenciada e contratada um laudo técnico de tratamento como certificado da
destinação correta dada a esses resíduos, o qual deve ser emitido e enviado à
contratante (drogaria) em um segundo momento;
09 Realizar rotina diferenciada quando se tratar de medicamentos sujeitos a controle
especial pertencentes à Portaria 344/98, quando vencidos, deteriorados ou quebrados,
sendo assim, retirá-los do armário, efetuar baixa no estoque de produtos controlados
através do programa de gerenciamento de vendas informatizado usado na drogaria com
justificativa correspondente, seja por perda (por vencimento, quebra acidental,
deterioramento, recolhimento, roubo, etc.), informar à ANVISA via SNGPC, a
movimentação de perda pelo motivo correspondente, sendo esse procedimento
considerado privativo do(a) farmacêutico(a) RT pelo estabelecimento e/ou seu
substituto, e preencher o formulário (termo) para solicitação de inutilização dos
medicamentos controlados vencidos preferencialmente em 03 (três) vias, sendo 01
(uma) via para a empresa de coleta, 01 (uma) via para a VISA local e 01 (uma) via pra
a drogaria a ser arquivada por 02 (dois) anos, o que propicia a rastreabilidade dos
produtos, se necessário.

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Cláudia R Menezes Dutra POR: REVISADO EM: REVISADO POR:
CRF/MG 19.876 Wesley da Silva Tavares/Andréia
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 13

ASSUNTO: DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS

OBJETIVO: Realizar a dispensação cautelosa destes medicamentos isolados ou em associação


somente mediante apresentação da prescrição médica. A dispensação deve ser criteriosa
considerando a possibilidade de uso inadequada o que pode resultar em tratamentos incompletos e
favorecer a resistência microbiana.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 03

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão;
02 Verificar se a prescrição médica encontra-se legível, sem rasuras e se atende aos
seguintes requisitos necessários à dispensação: identificação do emitente (nome,
inscrição no Conselho Regional seguido da sigla da respectiva unidade da Federação
ou nome da instituição, endereço completo, carimbo e assinatura), identificação do
paciente (nome completo, idade e sexo), identificação do medicamento ou substância
(nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e posologia) local e
data da emissão. Ressalta-se que a prescrição de antimicrobianos de uso humano para
animais, é permitida, contudo os dados de idade e sexo são dispensáveis;
03 Verificar se a prescrição encontra-se dentro do prazo de validade de 10 (dez) dias, a
contar da data de sua emissão. A prescrição de antimicrobianos é válida em todo o
território nacional;
04 Certificar, em caso de dúvida, se o medicamento prescrito é pertencente à lista de
antimicrobianos registrados na ANVISA (Ver Anexo 26), a qual deve ser mantida em
local de fácil acesso, para consulta de funcionários e/ou clientes e ainda para
apresentação perante fiscalização dos órgãos competentes, desde que solicitada;
05 Verificar se a prescrição contém outras categorias de medicamentos desde que não
sejam sujeitos a controle especial, observando que não há limitação de itens contendo
medicamentos antimicrobianos prescritos por receita;
06 Verificar a disponibilidade do(s) medicamento(s) prescrito(s) em estoque, sendo que em
caso de prescrições que contenham mais de um medicamento antimicrobiano diferente,
é permitida a dispensação de parte da receita, caso a drogaria e com o aval do
cliente/paciente não possua em seu estoque todos os diferentes medicamentos
prescritos ou o cliente/paciente, por algum motivo, resolva não adquirir todos os
medicamentos contidos na receita. Nestes casos, o primeiro atendimento deve ser
testado na parte da frente (anverso) de ambas as vias da receita, com a descrição
somente do(s) medicamento(s) efetivamente dispensados. Com a 1ª via em mãos, o
paciente pode procurar outro estabelecimento ou voltar em outro momento ao mesmo
estabelecimento obedecendo ao prazo de validade da receita para adquirir o(s)
medicamento(s) restante(s), sendo necessário fazer uma cópia da 1ª via do paciente
para sua retenção e atestar o novo atendimento em ambas as vias (Ver Anexo 03);
07 Atentar que em situação de tratamento prolongado a prescrição pode ser utilizada para
aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias, a contar da data de
sua emissão. Nesse caso, a prescrição deve conter a indicação de uso contínuo com a
quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias, assim, cada dispensação deve ser

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 132


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
realizada de modo que o medicamento seja suficiente para 30 (trinta) dias de tratamento
no mínimo, sendo também permitida a dispensação de todo medicamento em um único
atendimento, ou seja, a venda de toda a quantidade para uso por 90 (noventa) dias.
Caso queira comprar a quantidade suficiente para um mês, o cliente/paciente poderá
realizar todas as compras no mesmo estabelecimento ou comprar em locais diferentes a
cada mês. Caso todas as compras sejam realizadas no mesmo estabelecimento, o(a)
farmacêutico(a) deve reter a 2ª via da receita no primeiro atendimento e atestar cada
dispensação mensal na parte da frente (anverso) de ambas as vias. Caso o paciente
opte por comprar em outra drogaria, a cada compra o(a) farmacêutico(a) conferir que a
prescrição é para um tratamento prolongado e que já houve venda anterior, sendo
necessário fazer uma cópia da 1ª via do cliente/paciente para sua retenção e atestar o
novo atendimento no anverso de ambas as vias (Ver Anexo 03);
08 Certificar se a prescrição possui alguma irregularidade, nesse caso ou em caso de
dúvidas, o(a) farmacêutico(a) deve fazer contato com o profissional prescitor antes de
aviar a receita;
09 Informar ao cliente/paciente se existe a opção em genérico e prestar os
esclarecimentos
que se fizerem necessários quanto à diferenciação das categorias (similar, genérico e
de referência) dos medicamentos;
10 Selecionar o(s) medicamento(s), verificando a disponibilidade em estoque, a
possibilidade da intercambialidade por medicamento genérico prevista em lei, desde
que consentida pelo cliente/paciente e evitando as substituições dos mesmos;
11 Procurar dispensar ao cliente/paciente essencialmente a quantidade prescrita evitando
sobras ou tratamentos incompletos. Desta maneira, sempre que possível o(a)
farmacêutico deve dispensar a quantidade exata prescrita para o tratamento, podendo
para tanto, utilizar-se de apresentação comercial de medicamento fracionável. Nos
casos em que não for possível a dispensação da quantidade exata por motivos de
inexistência no mercado de apresentação farmacêutica com a quantidade adequada ao
tratamento, a preferência é dada à dispensação de quantidade superior mais próxima
ao prescrito, de maneira a promover o tratamento completo ao paciente. Porém a
dispensação em quantidade superior pode ser realizada somente nos casos
estritamente necessário, uma vez que este procedimento acarreta sobra de
medicamentos para o paciente, elevando o risco de automedicação, bem como
gerando conseqüências em relação ao descarte de medicamentos. Já o atendimento
da prescrição em quantidade inferior ao prescrito acarreta a inefetividade do tratamento
e contribuindo para o aumento da resistência bacteriana ao medicamento e
comprometimento da saúde do paciente;
12 Verificar se cada medicamento a ser dispensado encontra-se em perfeito estado de
conservação, em sua embalagem original e íntegra e dentro do prazo de validade, caso
seja detectado algumas divergência substituir o medicamento por outro idêntico;
13 Transcrever para a embalagem do(s) medicamento(s) dispensado(s) conforme
prescrição, a quantidade e os horários de uso da medicação, bem como o tempo de
duração do tratamento;
14 Prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre os riscos do uso do(s)
referido(s) medicamento(s) alertando o cliente/paciente para os possíveis efeitos
adversos, contraindicações interações com outros fármacos e/ou com alimentos;
15 Orientar o paciente/cliente sobre as condições ideais de conservação do produto;
16 Orientar o cliente/paciente a evitar sempre a automedicação;
17 Alertar o cliente/paciente que informe ao seu médico caso os sintomas persista ou em
caso de intolerância ao tratamento;
18 Carimbar (Ver Anexo 03) o verso das 02 (duas) vias da prescrição e preencher os
campos obrigatórios com os seguintes dados: data da dispensação, quantidade
dispensada do antimicrobiano, número do lote do medicamento dispensado e assinatura
do farmacêutico, atestando o atendimento;

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 133


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
19 Informar ao cliente que é vedada a devolução ou troca de medicamentos
antimicrobianos à drogaria, salvo por motivos de desvios de qualidade ou de quantidade
dos medicamentos que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo, ou que
impeça o tratamento completo. Sendo aceitável a devolução caso o paciente, ao abrir a
caixa do medicamento, perceber que a embalagem possui quantidade inferior ao
descrito na embalagem ou que o produto apresenta características estranhas,
caracterizado como desvio de qualidade. Nestes casos, deve ser verificada a
pertinência da devolução, situação que deve ser avaliada e documentada pelo(a)
farmacêutico(a) RT. Saliente-se, que o(s) devolvido(s) não pode(m) reintegrar o estoque
de medicamentos comercializáveis, o(a) farmacêutico(a) RT deve notificar a autoridade
sanitária competente, informando os dados de identificação do(s) medicamento(s)
devolvido(s), de forma a permitir as ações sanitárias cabíveis;
20 Realizar a venda do(s) medicamento(s), no terminal de vendas por meio do programa
de gerenciamento da drogaria, com emissão do cupom fiscal;
21 Entregar ao cliente/paciente a 1ª via da prescrição e o(s) medicamento(s) adquirido(s)
devidamente acondicionado(s) em sacola adequada ao transporte e reter a 2ª via da
prescrição na drogaria, ambas as vias com o atendimento devidamente atestado;
22 Para as vendas remotas de antimicrobianos, a prescrição de ver retirada na casa do
cliente/paciente e conferida pelo(a) farmacêutico(a) na drogaria, sendo fundamental que
o atendimento seja devidamente atestado em ambas as vias da prescrição, sendo a 2ª
via retida na drogaria e a 1ª via levada em domicílio ao cliente/paciente juntamente com
o(s) medicamento(s), conforme POP Nº 20;
23 Manter arquivada na drogaria, a documentação fiscal de compra, transferência, perda,
devolução e vendas de medicamentos antimicrobianos por 02 (dois) anos, à disposição
dos órgãos fiscalizadores.

OBS: Aguardar determinação da ANVISA sobre os novos critérios para controle,


monitoramento e escrituração da movimentação de medicamentos que contenham
substâncias antimicrobianas junto ao SNGPC, bem como o prazo para adequação das
drogarias conforme legislação.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 14

ASSUNTO: DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE VENDA LIVRE (VL)

OBJETIVO: Dispensar medicamentos de VL seguros e eficazes, pautando-se no bom senso e


responsabilidade, considerando que apesar dos mesmos apresentam poucos efeitos adversos ou
contraindicações se usados corretamente e sem abusos, a utilização dos mesmos requer orientação
farmacêutica e deve ser feita sempre dentro do conceito de automedicação responsável.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 01

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão, mesmo considerando que os medicamentos
isentos de prescrição MIPs (venda livre) podem permanecer em gôndolas/vitrines na área de
circulação comum, ao alcance dos usuários por meio de autosserviço;
02 Conservar com o cliente/paciente buscando mais informações sobre sua solicitação seja ela
presencial na drogaria ou venda remota por telefone. Avaliar de forma responsável a conduta e
somente se verificada a real necessidade de intervenção medicamentosa, selecionar para a
dispensação os medicamentos de VL, ou seja, isentos de tarja (caso o cliente/paciente não esteja
munido da prescrição médica), obedecendo aos limites de sua atribuição, sendo fundamental, se
necessário, orientar que o mesmo procure o sérvio médico especializado;
03 Esclarecer as dúvidas em caso de questionamento por parte do cliente/paciente, quanto à
diferenciação entre as categorias (similar, genérico e de referência) dos medicamentos, respeitando
a escolha do mesmo;
04 Orientar e dispensar ao cliente/paciente a quantidade exata de medicamento(s) necessária
para o tratamento completo, atendendo a necessidade terapêutica de acordo com a literatura do
medicamento e evitando sobras, podendo para tanto, utilizar-se de apresentação comercial de
medicamento fracionável isento de prescrição, sob orientação e responsabilidade do(a) RT;
05 Verificar se o medicamento a ser dispensado encontra-se em perfeito estado de conservação,
em sua embalagem original e íntegra e dentro do prazo de validade, caso seja detectado alguma
divergência substituir o medicamento por outro idêntico;
06 Escrever na embalagem do(s) medicamento(s) a quantidade e os horários de uso da
medicação, bem como o tempo de duração do tratamento, de acordo com a bula;
07 Informar o cliente/paciente sobre possíveis efeitos adversos e contraindicações, interações
com outros fármacos e/ou com alimentos, bem como as condições ideais de conservação;
08 Orientar o ciente/paciente a evitar sempre a automedicação;
09 Alertar o cliente/paciente a procurar orientação médica caso os sintomas persistam;
10 Realizar a venda do(s) medicamento(s) no terminal de vendas por meio do programa de
gerenciamento da drogaria, com emissão do cupom fiscal e entregá-los devidamente
acondicionados em embalagem (sacola plástica ou de papel) adequada ao transporte;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 15

ASSUNTO: DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTO DE VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

OBJETIVO: Dispensar os medicamentos somente mediante a apresentação da prescrição médica,


observando se a mesma atende aos requisitos necessários e somente depois de descartada toda e
qualquer irregularidade. A dispensação deve ser criteriosa, considerando que os mesmos podem
apresentar contraindicações e provocar efeitos colaterais que podem ser graves.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão;
02 Verificar se a prescrição encontra-se legível, sem rasuras e se atende aos seguintes
requisitos necessários à dispensação: identificação do emitente (nome, inscrição no
Conselho Regional seguido da sigla da respectiva unidade da Federação, carimbo e
assinatura), nome do usuário, identificação do medicamento ou substância (nome,
dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e posologia) local e data da
emissão;
03 Certificar se a prescrição possui alguma irregularidade, nesse caso ou em cão de
dúvidas, o(a) farmacêutico(a) RT deve fazer contato com o profissional prescritor antes
de aviar a receita;
04 Informar ao cliente/paciente se existe a opção em genérico e prestar os esclarecimentos
que se fizerem necessários quanto à diferenciação das categorias (similar, genérico e de
referência) dos medicamentos;
05 Selecionar o(s) medicamento(s) prescrito(s), verificando a disponibilidade em estoque, a
possibilidade da intercambialidade por medicamento genérico prevista em lei, desde que
consentida pelo cliente/paciente e evitando as substituições dos mesmos;
06 Procurar dispensar ao cliente/paciente a quantidade exata do(s) medicamento(s)
prescrito(s) necessária para que ele faça o tratamento completo, atendendo a
necessidade terapêutica de forma correta de acordo com a prescrição, evitando sobras
e/ou tratamento incompleto. Sempre que possível o(a) farmacêutico(a) deve dispensar a
quantidade exata prescrita para o tratamento, podendo para tanto, utilizar-se de
apresentação comercial de medicamento fracionável. Nos casos em que não for possível
a dispensação da quantidade exata por motivos de inexistência, no mercado, de
apresentação farmacêutica com a quantidade adequada ao tratamento, a preferência
deve ser dada à dispensação de quantidade superior mais próxima ao prescrito, de
maneira a promover o tratamento completo ao paciente. Porém a dispensação em
quantidade superior deve ser realizada somente nos casos estritamente necessários,
uma vez que este procedimento acarreta sobra de medicamentos para o paciente,
elevando o risco de automedicação, bem como gerando conseqüências em relação ao
descarte de medicamentos. Já o atendimento da prescrição em quantidade inferior ao
prescrito acarreta ao inefetividade do tratamento o que pode comprometer a saúde do
paciente;
07 Verificar se o medicamento a ser dispensado encontra-se em perfeito estado de
conservação, em sua embalagem original e íntegra e dentro do prazo de validade, caso
seja detectado alguma divergência substituir o medicamento por outro idêntico;
08 Transcrever para a embalagem do(s) medicamento(s) dispensado(s) a posologia,

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 136


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conforme prescrição;
09 Orientar o cliente/paciente sobre a importância de cumprir a posologia corretamente,
evitando tratamento incompleto e sobras de medicamentos nos domicílios;
10 Orientar o cliente/paciente a evitar sempre a automedicação;
11 Prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre os riscos do uso(s)
referido(s) medicamento(s) alertando pra os possíveis efeitos adversos e
contraindicações;
12 Orientar o cliente/paciente sobre as possíveis interações com outros fármacos e/ou com
alimentos;
13 Orientar o cliente/paciente sobre as condições ideais de conservação do produto;
14 Alertar o cliente/paciente para que informe ao seu médico caso os sintomas persistam ou
em caso de intolerância ao tratamento;
15 Realizar a venda do(s) medicamento(s), através da leitura do código de barras do
mesmo, no terminal de vendas por meio do programa de gerenciamento da drogaria,
com emissão do cupom fiscal;
16 Acondicionar adequadamente o(s) produto(s) em embalagem (sacola plástica ou de
papel) resistente capaz de garantir a integridade dos mesmos, sendo relevante em caso
de produto termossensível, fazer uso de embalagem especial (isopor) para manter a
temperatura ideal de conservação que garanta a qualidade do mesmo;
17 Entregar ao cliente/paciente a prescrição, o(s) medicamento(s) adquirido(s) devidamente
acondicionado(s) e o cupom fiscal.

OBS: Quando se tratar de medicamentos antimicrobianos isolados ou em associação, a


dispensação cautelosa deve obedecer ao POP Nº 12. Quando se tratar de venda remota
(solicitação por telefone) de medicamentos de uso sob prescrição médica, a
dispensação criteriosa deve obedecer ao POP Nº 20.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 16

ASSUNTO: DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS SUJEITOS A CONTROLE ESPECIAL

OBJETIVO: Realizar a dispensação cautelosa destes medicamentos somente mediante


apresentação e retenção da prescrição especial e obedecendo aos demais critérios contidos na
portaria 344/98. A dispensação deve ser criteriosa considerando a possibilidade de ação sedativa
ou ativação do sistema nervoso central, com potencial risco de dependência física ou psíquica.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão;
02 Verificar se a prescrição médica encontra-se legível, sem rasuras e se atende aos
seguintes requisitos necessários à dispensação: identificação do emitente (nome,
inscrição no Conselho Regional seguido da sigla da respectiva unidade da Federação,
carimbo e assinatura), nome do usuário, identificação do medicamento ou substância
(nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade e posologia) local e
data da emissão;
03 Certificar se a prescrição possui alguma irregularidade, nesse caso ou em caso de
dúvidas, o(a) farmacêutico(a) deve fazer contato com o profissional prescritor antes de
aviar a receita;
04 Verificar a que lista pertence o medicamento prescrito, podendo ser: A1, A2 e A3
(Entorpecentes Psicotrópicos), B1, (Psicotrópicos), B2 (Psicotrópicos Anorexígenos), C2
(Retinóico para uso sistêmico) e C3 (Imunossupressores), pois a dispensação deve
obedecer rigorosamente aos critérios (tipo e cor da receita, quantidade máxima permitida
de dispensação por receita, prazo de validade da receita) determinados a cada lista (Ver
Anexo 24), de acordo com a Portaria 344/98. Vale ressaltar que a dispensação de
medicamentos que contenham a substância sibutramina, seus sais e isômeros
pertencentes à lista B2 (Psicotrópicos Anorexígenos) deve seguir criteriosamente aos
requisitos estabelecidos pela legislação vigente (Ver Anexo 04);
05 Informar ao cliente/paciente se existe a opção em genérico e prestar os esclarecimentos
que se fizerem necessários quanto à diferenciação das categorias (similar, genérico e de
referência) dos medicamentos;
06 Selecionar o(s) medicamento(s) prescrito(s), verificando a disponibilidade em estoque, a
possibilidade da intercambialidade por medicamento genérico prevista em lei, desde que
consentida pelo cliente/paciente e evitando as substituições dos mesmos;
07 Procurar dispensar ao cliente/paciente a quantidade exata do(s) medicamento(s)
prescrito(s) necessária para que ele faça o tratamento completo, atendendo a
necessidade terapêutica de forma correta de acordo com a prescrição, evitando sobras
e/ou tratamento incompleto. Sempre que possível o(a) farmacêutico(a) deve dispensar a
quantidade exata prescrita pra o tratamento, sendo que nos casos em que não for
possível a dispensação da quantidade exata por motivos de inexistência, no mercado, de
apresentação farmacêutica com a quantidade adequada ao tratamento, a preferência
deve ser dada à dispensação de quantidade superior mais próxima ao prescrito, de
maneira a promover o tratamento completo ao paciente. Porém, a dispensação em
quantidade superior deve ser realizada somente nos casos estritamente necessários,
uma vez que este procedimento acarreta sobra de medicamentos para o paciente,

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 138


MANUAL DE BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS – RDC 44/2009
elevando o risco de automedicação, bem como gerando conseqüências em relação ao
descarte de medicamentos. Já o atendimento da prescrição em quantidade inferior ao
prescrito acarreta a inefetividade do tratamento o que pode comprometera saúde do
paciente;
08 Verificar se o medicamento a ser dispensado encontra-se em perfeito estado de
conservação, em sua embalagem original e íntegra e dentro do prazo de validade, caso
seja detectado alguma divergência substituir o medicamento por outro idêntico;
09 Transcrever para a embalagem do(s) medicamento(s) a posologia, conforme prescrição;
10 Carimbar a 1ª via da prescrição no verso (Ver Anexo 03) e preencher todos os campos
obrigatórios com os dados do comprador (nome, documento de identidade, órgão de
expedição, endereço completo e telefone de contato), dados do medicamento ou
substância (nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade
dispensada e lote), data da dispensação, nome do vendedor e assinatura do
farmacêutico, além da intercambialidade por genérico, se for o caso;
11 Orientar o cliente/paciente sobre a importância de cumprir a posologia corretamente,
evitando tratamento incompleto e sobras de medicamentos nos domicílios;
12 Prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre os riscos do uso do(s)
referido(s) medicamento(s) alertando para os possíveis efeitos adversos e
contraindicações , interações com outros fármacos e/ou com alimentos e as condições
ideais de conservação do produto;
13 Orientar o cliente/paciente a informar ao seu médico caso os sintomas persistam ou em
caso de intolerância ao tratamento e a evitar sempre a automedicação;
14 Realizar a venda do(s) medicamento(s), no terminal de vendas por meio do programa de
gerenciamento da drogaria, com emissão do cupom fiscal;
15 Reter a 1ª via da prescrição com o atendimento devidamente atestado no verso e
entregar ao cliente a 2ª via da prescrição, o cupom fiscal e o(s) medicamento(s)
adquirido(s) devidamente acondicionado(s) em embalagem (sacola plástica ou de papel)
adequada ao transporte;
16 Realizar o controle da movimentação (aquisições, vendas, transferências e perdas) de
medicamentos controlados por meio de sistema gerenciador informatizado da drogaria
em integração com o SNGPC, as quais devem ser transmitidas eletronicamente e
arquivos no formato XML, em intervalos de no mínimo 01 (um) e no máximo 07 (sete)
dias consecutivos, ainda que nenhuma movimentação no estoque tenha ocorrido no
respectivo período, sendo esse procedimento considerado privativo do(a)
farmacêutico(a) RT e/ou de seu substituto;
17 Manter arquivada na drogaria, a documentação fiscal relativas a compras, transferências
e devoluções (cópias de NFs) e documentação de vendas (1ª via de prescrições aviadas
com o atendimento devidamente atestado no verso) de medicamentos controlados por
um período mínimo de 05 (cinco) anos, estando estas sujeitas às fiscalizações dos
órgãos competentes.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 17

ASSUNTO: HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

OBJETIVO: Promover a remoção da oleosidade, de cédulas mortas e das sujidades propícias à


permanência e proliferação de microorganismos. As mãos depois de higienizadas estão limpas e
não estéreis, portanto, nos atendimentos farmacêuticos o ideal é fazer uso de luvas de
procedimentos após a higienização das mãos. A duração desse procedimento é de 40 a 60 segundos
aproximadamente.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 01

01 Retirar os acessórios (anéis, pulseiras, relógios, etc.), pois sob os mesmos podem
acumular microrganismos;
02 Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia;
03 Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabão líquido bactericida;
04 Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si;
05 Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos
e friccionar os espaços interdigitais e vice-versa;
06 Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os
dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa;
07 Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se
movimento circular e vice-versa;
08 Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita,
fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
09 Esfregar o punho esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, fazendo movimento
circular e vice-versa;
10 Enxaguar as mãos com as pontas dos dedos voltadas para cima, retirando resíduos de
sabão;
11 Secar as mãos em seguida utilizando toalha de papel descartável, com movimentos de
“batidinhas” do papel contra a pele iniciando pelas mãos, seguindo pelos punhos
evitando arrastar o papel contra a pele (o que favorece o arraste de sujidades da parte
não higienizada para a parte já higienizada);
12 Fechar a torneira evitando tocá-la com as mãos já limpas (se a torneira for modelo
alavanca utilizar o cotovelo para fechá-la, se outro modelo usar toalha de papel
descartável para envolver o dispositivo ao fechá-la);
13 Desprezar o papel toalha em recipiente (lixeira) adequado, identificado e destinado a
coletar exclusivamente os resíduos comuns (Grupo D) conforme PGRSS da drogaria,
acionando com o pé o pedal para abertura da tampa sem nenhum contato manual;
14 Realizar esse procedimento antes e após a prática de todos os atendimentos
farmacêuticos imediatamente após o uso do sanitário, ao tossir, espirrar ou assuar o
nariz, após manipular dinheiro, todas as vezes que estiverem sujas e em demais
situações necessárias.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 18

ASSUNTO: LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

OBJETIVO: Realizar a limpeza da caixa d’água a fim de garantir a qualidade da água utilizada no
estabelecimento e ainda evitar o risco de doenças como: hepatite, dengue e outras.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 01

01 Fechar o registro de passagem de água algumas horas antes de começar o serviço de


limpeza da caixa d’água, e fazer uso da água nas tarefas rotineiras normais para o
esvaziamento da caixa d’água, ou se preferir, esvaziá-la abrindo torneiras e/ou efetuando
descargas, até que a caixa d’água esvazie e fique com o nível de água baixo
(aproximadamente um palmo;
02 Destampar a caixa d’água;
03 Calçar luvas de borracha;
04 Separar o material (esponja, panos de limpeza, pá de lixo, vassoura, balde, mangueira e
água sanitária) necessário ao procedimento de limpeza da caixa d’água;
05 Iniciar a limpeza utilizando a água que restou na da caixa d’água, esfregando as paredes
e o fundo com esponja e/ou vassoura;
06 Retirar toda a água suja e os resíduos utilizando balde, pá de lixo ou pano de limpeza;
07 Enxaguar a caixa d’água e deixar que aconteça o escoamento da água usada no
enxágüe;
08 Abrir o registro e deixar a caixa d’água encher um pouco;
09 Fechar o registro novamente, determinando a quantidade de água que deseja reter na
caixa d’água para efetuar a higienização com a utilização de água sanitária;
10 Adicionar água sanitária na proporção de 01 (um) litro de água sanitária para cada 1000
(mil) litros de água retida;
11 Após adicionar a água sanitária, agitar bem a água para homogeneizar a mistura, com as
mãos devidamente protegidas por luvas;
12 Molhar bem as paredes da caixa d’água com a solução de água sanitária e água,
utilizando uma esponja;
13 Deixar que essa mistura permaneça na caixa d’água por aproximadamente 02 (duas)
horas;
14 Esvaziar completamente a caixa d’água após 02 (duas) horas;
15 Jogar água limpa nas paredes com o auxílio de um balde ou mangueira e esvaziar
novamente a caixa d’água por completo;
16 Abrir o registro de passagem de água e deixar que a caixa d’água agora limpa se encha;
17 Tampar a caixa d’água para evitar entrada de sujeira, insetos ou pequenos animais;
18 Anotar do lado de fora da caixa d’água a data do procedimento de limpeza, o qual deve
ser repetido no prazo máximo de 01 (um) ano, se a caixa d’água for mantida bem
tampada;
19 Os registros que comprovam a realização desse procedimento (Ver Anexo 18) devem
ser mantidos arquivados na drogaria, sendo passíveis de fiscalização sanitária.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 19

ASSUNTO: LIMPEZA DO AMBIENTE DESTINADO AOS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS

OBJETIVO: Realizar constantemente a limpeza deste recinto preferencialmente antes de todos os


atendimentos nele realizados, de forma a minimizar os riscos à saúde dos usuários, bem como
proporcionar conforto aos mesmos e aos profissionais envolvidos.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 01

01 Selecionar materiais e utensílios (sabão, produtos germicidas, esponja, vassoura, rodo,


pano de limpeza, espanador e balde) necessários aos procedimentos de limpeza;
02 Fazer uso de luvas de borracha, se necessário;
03 Limpar a mobília (cadeira(s), mesa ou bancada, suporte de braço, vitrine, dentre outros),
removendo a poeira e detritos com o auxílio de espanador de penas, e na sequência
com pano de limpeza apropriado levemente úmido. Higienizar o suporte de braços e
bancada com álcool;
04 Limpar porta e janela, removendo a poeira e detritos com o auxílio de espanador de
penas. E na sequência com pano de limpeza apropriado levemente úmido, caso seja
necessário;
05 Remover detritos de paredes e/ou teto com o auxílio de vassoura apropriada;
06 Lavar a pia, com auxílio de esponja de limpeza apropriada e sabão, tomando o cuidado
de evitar que a água escorra, e na sequência secar adequadamente;
07 Realizar a limpeza do piso utilizando pano de limpeza apropriado (pano de chão)
levemente umedecido em águia e produto desinfetante germicida com o auxílio de rodo
em substituição a varrição do piso a fim de evitar a suspensão da poeira. Deve-se usar
placa sinalizadora enquanto o piso estiver molhado ”CUIDADO PISO MOLHADO”, para
minimizar o risco de acidentes;
08 Promover a limpeza do interior de gavetas e armários diariamente, semanalmente ou
quantas vezes se fizer necessário, mantendo-os limpos e secos;
09 Organizar materiais (algodão, esparadrapo, álcool a 70%, seringas e agulhas
descartáveis, etc.) e utensílios (termômetro, esfigmomanômetro, glicosímetro, aparelho
para perfuração do lóbulo auricular, etc.) necessários aos serviços farmacêuticos,
diariamente, semanalmente ou quantas vezes se fizer necessário, mantendo-os em local
seguro, limpo e seco;
10 Recolher os resíduos gerados, obedecendo aos horários e dias de coleta conforme
PGRSS da drogaria, mantendo as lixeiras limpas, secas e preferencialmente tampadas;
11 Repor sempre que necessário sabonete líquido bactericida, toalha de papel descartável,
recipiente adequado, rígido para coleta de Resíduos Perfurocortantes – Grupo “E” e
sacos coletores para Resíduos Comuns – Grupo “D”;
12 Armazenar os materiais de limpeza utilizados nos procedimentos de forma organizada
em local específico, próprio e identificado como Depósito de Material de Limpeza – DML;
13 Verificar a necessidade de realizar novo procedimento de limpeza após cada
atendimento prestado.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 20

ASSUNTO: LIMPEZA GERAL DAS INSTALAÇÕES

OBJETIVO: Realizar constantemente a limpeza das dependências da drogaria, estabelecimento de


saúde que deve primar pela higiene, de forma a promover a sensação de bem-estar, segurança e
conforto dos profissionais e usuários/clientes da drogaria.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 01

01 Selecionar materiais e utensílios (sabão, produtos germicidas, esponja, vassoura, rodo,


pano de limpeza, espanador, balde e mangueira) necessários aos procedimentos de
limpeza;
02 Paramentar-se com luvas (impermeável, resistente, tipo PVC, antiderrapante e de cano
longo), botas (impermeável, resistente, tipo PVC, de solado antiderrapante, cor clara, e
de cano três quartos) e avental (PVC, impermeável e de comprimento médio, na altura
dos joelhos);
03 Realizar a limpeza de toda mobília e utensílios (balcão, bancada, cadeira, mesa,
refrigerador, purificador de água, computador, impressora, balança, dentre outros),
removendo a poeira e detritos com o auxílio de espanador de penas, e na sequência
com pano de limpeza apropriado levemente úmido. Higienizar balcões e/ou bancadas
com álcool;
04 Realizar a limpeza do piso utilizando pano de limpeza apropriado (pano de chão)
levemente umedecido em água e produto desinfetante germicida com o auxílio de rodo
em substituição a varrição evitando a suspensão da poeira. Enquanto o piso estiver
molhado usar placa sinalizadora com os dizeres “CUIDADO PISO MOLHADO”, para
diminuir o risco de acidentes;
05 Lavar o(s) sanitário(s) (pia, vaso sanitário e piso) de acordo com a necessidade e evitar
deixar o piso molhado o que favorece o risco de acidentes. Desinfetar o vaso sanitário e
repor sempre que necessário sabonete líquido bactericida, toalha de papel descartável e
papel higiênico;
06 Realizar a limpeza da área externa (calçada) da drogaria, varrer para remover os
detritos, recolher os resíduos e acondicioná-los em sacos plásticos coletores adequados
e resistentes, os quais devem ser depositados em lixeira preferencialmente suspensa do
chão conforme PGRSS da drogaria. Jogar água para retirar o restante das sujidades,
caso seja necessário;
07 Realizar diariamente, semanalmente ou quantas vezes se fizer necessário a limpeza de
porta(s) e janela(s) com o auxílio de espanador de penas e pano de limpeza apropriado
levemente úmido e a limpeza de paredes e teto com o auxílio de vassouras apropriada e
limpa;
08 Promover a limpeza e/ou organização do interior de gavetas e/ou armário diariamente,
semanalmente ou quantas vezes se fizer necessário, mantendo-os limpos e secos;

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09 Recolher os resíduos gerados obedecendo aos horários e dias de coleta, repor os sacos
coletores sempre que necessário, manter os recipientes (lixeiras) de coleta limpos, secos
e preferencialmente tampados, de acordo com os critérios especificados no PGRSS da
drogaria;
10 Armazenar os materiais de limpeza utilizados nesse procedimento de forma organizada
no local específico, próprio e identificado como Depósito de Material de Limpeza – DML;
11 Repetir quantas vezes se fizer necessário o procedimento de limpeza, a fim de manter a
higienização compatível com o estabelecimento de saúde;

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 09

ASSUNTO: PERFURAÇÃO DO LÓBULO AURICULAR PARA COLOCAÇÃO DE BRINCOS

OBJETIVO: Realizar cautelosamente a perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos


orientado o paciente/cliente quanto aos devidos cuidados pós-procedimento necessários para evitar
complicações com inflamação e/ou infecção .

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Esse procedimento é realizado pelo(a) farmacêutico(a) RT ou profissional devidamente


treinado, portanto, capacitado sob sua supervisão, no ambiente destinado à prestação
dos serviços farmacêuticos;
02 Desaconselhar a perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos em pessoas
portadoras de diabetes, hemofilia e problema de coagulação sanguínea e/ou de
cicatrização;
03 Utilizar nesse procedimento aparelho específico para esse fim e brinco como material
perfurante em aço inox cirúrgico e esterilizado, ambos com registro junto à ANVISA,
sendo vedada a utilização de agulhas para injeção e outros objetos como perfurantes;
04 Solicitar que o cliente/paciente maior de 18 (dezoito) anos de idade leia as instruções de
cuidados que devem ser tomados após a perfuração do lóbulo auricular e colocação de
brincos e assine o termo de consentimento (fornecido pelo fabricante do brinco ou
elaborado pela própria drogaria). Em casos cliente/paciente menor de 18 (dezoito) anos
de idade, o procedimento só poderá ser realizado se o mesmo estiver acompanhado de
seu responsável legal, o qual deve ler as instruções de cuidados que devem ser tomados
após a perfuração do lóbulo auricular e colocação de brincos e assinar o termo de
consentimento (fornecido pelo fabricante do brinco ou elaborado pela própria drogaria);
05 Apresentar ao cliente/paciente o mostruário com as opções de brincos e deixar que o
mesmo faça a escolha pelo modelo a ser utilizado no procedimento;
06 Encaminhar o cliente/paciente ao ambiente adequado, calmo, com ventilação, iluminação
e temperatura agradáveis;
07 Avaliar as condições do cliente/paciente (se apresenta lesões cutâneas, cicatrizes,
queloides, cistos ou ferimentos no local da aplicação), impossibilitando a realização da
colocação dos brincos, se necessário;
08 Tratar o cliente/paciente de forma calma, gentil e explicar o procedimento a ser realizado;
09 Higienizar as mãos conforme POP Nº 17;
10 Paramentar-se adequadamente, com no mínimo jaleco e luvas;
11 Orientar o cliente/paciente adulto quanto à posição mais confortável, sendo que quando
se tratar de perfuração em lóbulo auricular de criança orientar o adulto responsável como
segurá-la de forma a garantir maior segurança no procedimento;
12 Realizar a assepsia do aparelho (pistola) a ser utilizado no procedimento com algodão
embebido em álcool a 70%, preferencialmente à frente do cliente/paciente;
13 Abrir a embalagem estéril que acondiciona o brinco escolhido preferencialmente na
frente do cliente/paciente (atestando a condição de esterilidade do produto);
14 Posicionar corretamente os brincos no aparelho;
15 Realizar a antissepsia do lóbulo auricular de ambas as orelhas do cliente/paciente, com
algodão embebido em álcool a 70%;
16 Fazer a marcação com pincel próprio no local exato da perfuração no lóbulo auricular.

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 145


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Ressalta-se que deve ser evitado lugar com alguma restrição e que deve tomar o
cuidado para que os brincos fiquem em posição mais semelhante possível nas duas
orelhas, sendo vedada a perfuração em outros locais que não sem os lóbulos
auriculares;
17 Aproximar o aparelho (pistola) do lóbulo auricular e posicioná-lo obedecendo a
marcação;
18 Armar o aparelho (pistola) do lóbulo auricular e posicioná-lo obedecendo a marcação;
19 Manter o aparelho (pistola) o mais próximo possível do lóbulo auricular a ser perfurado,
mantendo na posição vertical para evitar perfuração tortuosa;
20 Acionar o aparelho (pistola) puxando o gatilho, assim, o brinco que está no aparelho irá
perfurar o lóbulo e simultaneamente irá ser colocada a tarraxa, sem nenhum contato
manual;
21 Orientar o cliente/paciente quanto aos seguintes cuidados: não retirar os brincos por um
período de aproximadamente 04 semanas para assegurar que o furo se mantenha
perfeito e não diminua ou se feche; não substituir os brincos por outros no período de
cicatrização para evitar inflação ou mesmo infecção; girar os brincos e/ou tarraxas 02 a
03 vezes ao dia e aplicar soluções antisséptica para melhorar o processo de
cicatrização; secar bem o local após o banho e procurar o(a) farmacêutico(a) em caso de
eventuais problemas;
22 Descartar adequadamente os resíduos gerados nesse procedimento conforme a PGRSS
da drogaria, portanto, material com resquícios de sangue (algodão ou gaze) descartar
em recipiente adequado destinado a coletar resíduos infectantes (Grupo A), os demais
materiais (papel toalha e material de embalagens) desde que isentos de resíduos
biológicos descartar em recipiente (lixeira) destinado a coletar exclusivamente resíduos
comuns (Grupo D);
23 Higienizar novamente o aparelho (pistola) utilizado no procedimento com algodão
embebido em álcool a 70%, e descartar o algodão em recipiente (lixeira destinada a
coletar exclusivamente resíduos comuns (Grupo D)
24 Retirar as luvas e descartá-las corretamente conforme PGRSS da drogaria. Caso as
luvas apresentem resquícios de sangue descartá-las em recipiente (lixeira) destinado a
coletar resíduos infectantes (Grupo A), se isentas de sangue descartá-las em recipiente
(lixeira) destinada a coletar exclusivamente resíduos comuns (Grupo D);
25 Registrar o procedimento na Declaração de Serviços Farmacêuticos (Ver Anexo 07),
entregar a 1ª via ao usuário e reter a 2ª via na drogaria;
26 Guardar o aparelho utilizado nesse procedimento, devidamente higienizado em local
seguro, seco e limpo;
27 Higienizar novamente as mãos conforme POP Nº 17.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP Nº 22

ASSUNTO: VENDA REMOTA (SOLICITAÇÃO POR TELEFONE)

OBJETIVO: Garantir que o produto solicitado pelo cliente chegue a sua residência de forma segura,
eficiente, prática e cômoda, sendo que o estabelecimento deve assegurar ao cliente/paciente o
direito à informação e orientação quanto ao uso de medicamentos solicitados por meio remoto.

PROCEDIMENTO: Nº de Página(s): 02

01 Atender gentilmente ao telefone a solicitação do cliente;


02 Verificar se a solicitação é referente a produtos não medicamentosos necessários e
diferenciados à dispensação de medicamentos de venda livre e de venda sob prescrição
médica, sendo primordial ressaltar que é vedada a comercialização de medicamentos
sujeitos a controle especial solicitados por meio remoto;
03 Informar ao cliente/paciente que é imprescindível a apresentação e a avaliação da
prescrição pelo(a) farmacêutico(a) para a dispensação de medicamentos sujeitos a
prescrição, solicitados por meio remoto. Nesse caso, informar que um profissional da
equipe de entrega da drogaria deve se deslocar até o endereço o cliente/paciente, pegar
a prescrição e levá-la à drogaria para avaliação do(a) farmacêutico(a) RT;
04 Verificar se a quantidade do(s) produto(s) solicitado(s) encontra-se disponível em
estoque;
05 Verificar a possibilidade da intercambialidade por genérico, prevista em lei, e informá-la
ao cliente/paciente, sendo relevante prestar os devidos esclarecimentos quanto à
diferenciação entre as categorias (similar, genérico e de referência) dos medicamentos,
se necessário;
06 Informar o preço do(s) produto(s) solicitado(s);
07 Coletar e registrar em formulário adequado os dados da entrega (nome completo,
endereço completo, ponto de referência, observações relativas à forma de pagamento e
troco, etc.);
08 Desligar o telefone e selecionar o(s) produto(s) solicitado(s) quando se tratar de
medicamentos de venda livre e/ou perfumaria em geral. Se a solicitação for referente a
medicamentos de venda sob prescrição médica, aguardar a chegada da prescrição para
ser avaliada pelo(a) farmacêutico(a), o qual deve verificar se a prescrição encontra-se
legível, sem rasuras e se atende aos seguintes requisitos necessários à dispensação:
identificação do emitente (nome, inscrição no Conselho Regional seguido da sigla da
respectiva unidade da Federação, carimbo e assinatura), nome do usuário, identificação
do medicamento ou substância (nome, dosagem ou concentração, forma farmacêutica,
quantidade e posologia) local e data da emissão. Estando todos os requisitos em
conformidade, realizar a seleção do(s) mesmo(s). Vale ressaltar que a intercambialidade
por medicamento genérico, prevista em lei, somente pode acontecer quando esta for
previamente consentida pelo cliente/paciente e que quando se tratar de medicamentos
antimicrobianos deve-se obedecer aos requisitos descritos no POP Nº 13;
09 Procurar dispensar ao cliente/paciente a quantidade exata do(s) medicamento(s)
prescrito(s) necessária para que ele faça o tratamento completo, atendendo a
necessidade terapêutica de forma correta de acordo com a prescrição, evitando sobras
e/ou tratamento incompleto. Sempre que possível o(a) farmacêutico(a) dispensa a

REDE FARMATOTAL – AGOSTO/2012 147


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quantidade exata prescrita para o tratamento, podendo para tanto, utilizar-se de
apresentação comercial de medicamento fracionável. Nos casos em que não for possível
a dispensação da quantidade exata por motivos de inexistência, no mercado, de
apresentação farmacêutica com a quantidade adequada ao tratamento, a preferência é
dada à dispensação de quantidade superior mais próxima ao prescrito, de maneira a
promover o tratamento completo ao paciente. Porém, a dispensação em quantidade
superior é realizada somente nos casos estritamente necessários, uma vez que este
procedimento acarreta sobra de medicamentos para o paciente, elevando o risco de
automedicação, bem como gerando conseqüências em relação ao descarte de
medicamentos. Já o atendimento da prescrição em quantidade inferior ao prescrito
acarreta a inefetividade do tratamento o que pode comprometer a saúde do paciente;
10 Verificar se o medicamento a ser dispensado encontra-se em perfeito estado de
conservação, em sua embalagem original e íntegra e dentro do prazo de validade, caso
seja detectado alguma divergência substituir o medicamento por outro idêntico;
11 Na embalagem do(s) medicamento(s) dispensado(s) transcrever a posologia conforme
prescrição (em caso de medicamentos de venda sob prescrição) e/ou escrever a
posologia indicada de acordo com a bula (em caso de medicamentos de venda sob
prescrição) e/ou escrever a posologia indicada de acordo com a bula (em caso de
medicamento de venda livre);
12 Orientar o cliente/paciente sobre a importância de cumprir a posologia corretamente,
evitando tratamento incompleto e sobras de medicamentos nos domicílios e a evitar a
automedicação;
13 Prestar os esclarecimentos que se fizerem necessários sobre os riscos do uso do(s)
referido(s) medicamento(s) alertando para possíveis efeitos adversos e contraindicações,
interações com outros fármacos e/ou com alimentos, bem como as condições ideais de
conservação;
14 Alertar o cliente/paciente para que informe ao seu médico caso os sintomas persistam ou
em caso de intolerância ao tratamento;
15 Realizar a venda do(s) produto(s) no terminal de vendas por meio do programa de
gerenciamento da drogaria, com emissão do cupom fiscal;
16 Acondicionar adequadamente o(s) produto(s) solicitado(s) em embalagem (sacola
plástica ou de papel) resistente capaz de garantir a integridade dos mesmos, sendo
relevante em caso de produto termossensível, fazer uso de embalagem especial (isopor)
para manter a temperatura ideal de conservação que garanta a qualidade do mesmo;
17 Entregar ao profissional responsável pela entrega do formulário devidamente preenchido
com os dados da entrega (nome e endereço completo do cliente/paciente, ponto de
referência observações relativas à forma de pagamento e troco, dentre outras), o(s)
produto(s) solicitado(s), a receita com o atendimento devidamente atestado quando se
tratar de medicamento de uso sob prescrição, o cupom fiscal e cartão ou outro material
impresso (com o nome, telefone e endereço do estabelecimento) para que o cliente
possa entrar em contato com o(a) profissional farmacêutico(a) RT em caso de eventuais
dúvidas;
18 Cumprir a entrega dentro do período de tempo previamente informado ao
cliente/paciente.

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RELAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS REGISTRADOS NA ANVISA


SUJEITOSA RETENÇAÕ DE RECEITA
RDC Nº 20 DE 05 DE MAIO DE 2011
01 . Ácido clavulânico 41 . Difenilsulfona 81 . Oxitetraciclina
02 . Ácido fusídico 42 . Diidroestreptomicina 82 . Pefloxacina
03 . Ácido nalidíxico 43 . Diritromicina 83 . Penicilina G
04 . Ácido oxolínico 44 . Doripenem 84 . Penicilina V
05 . Ácido pipemídico 45 . Doxiciclina 85 . Piperacilina
06 . Amicacina 46 . Eritromicina 86 . Pirazinamida
07 . Amoxicilina 47 . Ertapenem 87 . Polimixina B
08 . Ampicilina 48 . Expectinomicina 88 . Pristinamicina
09 . Axetilcefuroxima 49 . Espiramicina 89 . Protionamida
10 . Azitromicina 50 . Estreptomicina 90 . Retapamulina
11 . Aztreonam 51 . Etambutol 91 . Rifamicina
12 . Bacitracina 52 . Etionamida 92 . Rifampicina
13 . Brodimoprima 53 . Fosfomicina 93 . Rifapentina
14 . Capreomicina 54 . Ftalilsulfatiazol 94 . Rosoxacina
15 . Carbenicilina 55 . Gatifloxacina 95 . Roxitromicina
16 . Cefaclor 56 . Gemifloxacino 96 . Sulbactam
17 . Cefadroxil 57 . Gentamicina 97 . Sulfadiazina
18 . Cefalexina 58 . Imipenem 98 . Sulfadoxina
19 . Cefalotina 59 . Isoniazida 99 . Sulfaguanidina
20 . Cefazolina 60 . Levofloxacina 100 . Sulfamerazina
21 . Cefepima 61 . Linezolida 101 . Sulfanilamida
22 . Cefodizima 62 . Limeciclina 102 . Sulfametizol
23 . Cefoperazona 63 . Lincomicina 103 . Sulfametoxazol
24 . Cefotaxima 64 . Lomefloxacina 104 . Sulfametoxipiridazina
25 . Cefoxitina 65 . Loracarbef 105 . Sulfametoxipirimidina
26 . Cefpodoxima 66 . Mandelamina 106 . Sulfatiazol
27 . Cefpiroma 67 . Meropenem 107 . Sultamicilina
28 . Cefprozil 68 . Metampicilina 108 . Tazobactam
29 . Ceftadizima 69 . Metronidazol 109 . Teicoplanina
30 . Ceftriaxona 70 . Minociclina 110 . Telitromicina
31 . Cefuroxima 71 . Miocamicina 111 . Tetraciclina
32 . Ciprofloxacina 72 . Moxifloxacino 112 . Tianfenicol
33 . Claritromicina 73 . Mupirocina 113 . Ticarcilina
34 . Clindamicina 74 . Neomicina 114 . Tigeciclina
35 . Clofazimina 75 . Netilmicina 115 . Tirotricina
36 . Cloranfenicol 76 . Nitrofurantoína 116 . Tobramicina
37 . Cloxacilina 77 . Nitroxolina 117 . Trimetropima
38 . Daptomicina 78 . Norfloxacina 118 . Trovafloxacina
39 . Dapsona 79 . Ofloxacina 119 . Vancomicina
40 . Dicloxacilina 80 . Oxacilina

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