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Grupo: N° USP:
Ana
Catarina Brunhara Batista 7591351
Joaquim
Karen Saori Morioka 7591121
Otávio Zen
Roberta de Moraes Marcondes 7661689
Taís Zorzenon 7705093
Corrosão alveolar: corrosão promove desgaste sob forma localizada, com o aspecto
de crateras. Frequente em metais formadores de películas semi protetoras ou quando se
tem corrosão sob depósito, como no caso da corrosão por aeração diferencial;
Pelas curvas acima, pode-se relacionar algumas características das curvas com o
processo de corrosão.
Curva A: Velocidade de corrosão eletroquímica - ocorre quando a superfície metálica
não varia, o produto de corrosão é inerte e a concentração do agente corrosivo é constante.
Curva B: Velocidade de corrosão eletroquímica - igual à anterior, só que há um
período de indução que está relacionado com o tempo gasto pelo agente corrosivo para
destruir películas protetoras previamente existentes.
Curva C: Velocidade inversamente proporcional à quantidade do produto de corrosão
formado - ocorre quando o produto de corrosão é insolúvel e adere à superfície metálica.
Curva D: Velocidade cresce rapidamente - ocorre quando os produtos de corrosão são
solúveis e a área anódica do metal aumenta.
A velocidade do corrosão só apresenta valor constante, ou seja, velocidade média
igual à velocidade instantânea, nos casos ilustrados pelas curvas A e B, daí o conhecimento
de um valor isolado ter significado restrito.
Já a velocidade com que se processa a corrosão, ou seja, a velocidade instantânea, é
dada pela massa de material desgastado, em uma certa área, durante um certo tempo. Para
isso, dispõe-se de métodos capazes de medir a corrente de corrosão, cujo valor é
relacionado com a perda de massa através da equação de Faraday:
𝐾. 𝑖. 𝑡
𝑚=
𝐹
Onde:
m = massa desgastada [g]
K = equivalente eletroquímico do metal
i = corrente de corrosão [A]
t = tempo em que se observou o processo [s]
F = Faraday
A corrente l de corrosão é um fator fundamental na maior ou menor intensidade do
processo corrosivo e o seu valor pode ser variável ao longo do processo corrosivo.
A corrente de corrosão depende fundamentalmente de dois fatores:
a) DV: Diferença de potencial das pilhas (diferença de potencial entre áreas anódicas e
catódicas);
b) R: Resistência de contato dos eletrodos das pilhas (resistência de contato das áreas
anódicas e catódicas);
A diferença de potencial (DV) pode ser influenciada pela resistividade do eletrólito,
pela superfície de contato das áreas anódicas e catódicas e pelos fenômenos de
polarização e passivação.
A corrente de corrosão é igual à corrente anódica que circula no metal com potencial
de corrosão (Ecor). A medição da corrente de corrosão não pode ser medida diretamente,
pois no potencial de corrosão circula também, pelo metal, uma corrente catódica que tem
valor igual ao da corrente anódica mas de sentido oposto. Dessa forma, se for ligado um
amperímetro ao metal em Ecor, o valor de corrente indicado pelo aparelho será sempre zero,
mesmo que circule uma corrente anódica nele. Sendo assim, a corrente de corrosão deve
ser determinada por métodos indiretos.
Um método bastante aplicado baseia-se na extrapolação das retas de Tafel
(explicação nos tópicos seguintes). Existem outros métodos e equipamentos programados
que utilizam esses métodos para dar leituras diretas de velocidades de corrosão, porém, por
serem métodos cuja aplicação tem muitas limitações, é necessária uma avaliação criteriosa
antes da utilização.
Embora tenham ocorrido avanços na Eletroquímica e na Eletrônica, os métodos
baseados na perda de peso do material são os mais confiáveis métodos de medida de
velocidade de corrosão.
As medidas de velocidade instantânea de corrosão não são simples como as medidas
de velocidade média. Na medida de velocidade média é somente necessário a instalação de
cupons de teste no equipamento em estudo e, para obter a noção exata do desgaste que o
material está sofrendo, retiram-se cupons em intervalos de tempo preestabelecidos e pesa-
os.
Vale ressaltar que os métodos descritos neste capítulo são aplicados somente aos
casos de corrosão uniforme, ou seja, casos onde o desgaste ocorre em toda a área exposta
do equipamento.
É necessário estar atento durante o processo, pois quando a corrosão for por pite ou
puntiforme, ela pode ser intensa, perfurar rapidamente o equipamento e a perda de peso
verificada será pequena ou desprezível. Além disso, se está ocorrendo uma grande perda
de peso significa que o material está sofrendo corrosão intensa. Nesses casos, são
necessários outros métodos para diagnosticar e monitorar a corrosão.
Quando se trata de corrosão por pites, isto é, restrita a áreas bem pequenas, procura-
se determinar o número de pites por unidade de área, o tamanho médio dos pites, a
profundidade máxima e a profundidade média dos mesmos. Com auxílio de análise
estatística pode-se fazer, então, previsões sobre o tempo necessário para perfurar o
material metálico.
O controle da velocidade de corrosão pode se processar na área anódica ou na área
catódica, no primeiro caso diz-se que a reação de corrosão é controlada anodicamente e no
segundo caso catodicamente. Quando o controle se dá anódica e catodicamente diz-se que
o controle é misto.
Figura 06: Efeito da velocidade relativa do metal/eletrólito na corrosão do aço em água do mar
2. POLARIZAÇÃO
extrapolação das retas de Tafel -> está na parte de polarização por ativação (falar)
3. ASPECTOS EXPERIMENTAIS
4. PASSIVAÇÃO
5. DIAGRAMAS DE POURBAIX
REFERÊNCIAS
[1] Gentil, V. Corrosão. 4a ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.,
2003.
[2] Piment, G. S. O que é corrosão. Universidade Federal do Paraná. 2006.