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Previdência: Bolsonaro estuda alíquota maior para

servidor e fim de benefício integral; por Geralda Doca/O


Globo
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8 de novembro de 2018

por Equipe do site


Na tentativa de fazer avançar no Congresso a reforma da Previdência ainda este ano, o
presidente eleito Jair Bolsonaro começou a discutir, nesta quinta-feira, um conjunto de
mudanças no INSS e no regime próprio dos servidores públicos por meio de projetos que
não impliquem alterações constitucionais. Isso tornaria mais rápida a tramitação das
propostas, que não exigiriam um quórum tão elevado para passarem no Congresso.
Elaborada por técnicos do Congresso e com apoio da equipe de Bolsonaro, a proposta
pinça vários itens da reforma de Michel Temer que seriam agrupados em dois projetos.

Segundo estimativas dos técnicos do Legislativo, se a ideia vingar, será possível preservar
entre 70% e 80% do texto final da reforma enviada por Temer (que prevê uma economia de
R$ 500 bilhões em 10 anos). A nova proposta engloba pontos como o fim da
aposentadoria integral (permitida com o fator 85/95, somando idade e tempo de
contribuição para mulheres e homens). Pela proposta, somente quem contribuir por 40
anos tem direito à integralidade. A regra valeria para o INSS e serviço público (para quem
entrou a partir de 2004). O tempo mínimo de contribuição no INSS é de 15 anos e no setor
público, 25 anos.

O valor da pensão que hoje é integral baixaria para 50%, mais 10% por dependente.
Também seria fixado um teto para acúmulo de benefícios (aposentadoria e pensão) de 3
salários mínimos ou 50% do menor benefício, podendo o segurado escolher a opção que
for mais vantajosa. Neste caso, a alteração valeria para o INSS e serviço público.
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O projeto obrigaria ainda os entes públicos a cobrirem o déficit dos regimes próprios de
previdência e criaria uma contribuição suplementar para os servidores, com alíquota
variável, de acordo com o rombo dos planos de previdência. Para evitar exageros,
somando a alíquota normal e a suplementar, o percentual seria de 22% no máximo.

Leia mais em O Globo.

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