Você está na página 1de 31

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
ENGENHARIA ELÉTRICA - TELECOMUNICAÇÕES

MODULAÇÃO OFDM

DIEGO GIOVANNI DE ALCÂNTARA VIEIRA

MANAUS-AM
2017
DIEGO GIOVANNI DE ALCÂNTARA VIEIRA

MODULAÇÃO OFDM

Trabalho de Pesquisa apresentado para ob-


tenção de nota parcial na disciplina FTL-
062 Princı́pios de Comunicações Digitais no
perı́odo de 2017/2.

Professor: Prof. Dr. Ayres Mardem Almeida do Nacimento

MANAUS-AM
2017
Resumo

Esse trabalho de pesquisa tem por objetivo abordar os conceitos, desenvolvimento ma-
temático e aplicações da modulação digital OFDM (Orthogonal Frequency-Division Mul-
tiplexing). É um método utilizado para codificar dados digitais em portadoras múltiplas.
O OFDM desenvolveu-se como um uso popular em comunicação digital de banda larga,
usado em aplicações como televisão digital, transmissão de áudio, acesso à internet DLS,
e telefonia móvel de quarta geração.
Palavras-chave: Modulação; Frequência; Divisão.
Abstract

This research work aims to approach concepts, mathematical development and appli-
cations of a certain kind of digital modulation known as QPSK (Orthogonal Frequency-
Division Multiplexing). It is a method used to encode digital data into multiple carriers.
OFDM has been developed as a popular use in digital broadband communication, used in
applications such as digital television, audio transmission, DLS internet access and fourth
genaration mobile telephony.
Keywords: Modulation; Frequency; Division.
Lista de Figuras

1
2.1 Sinal QAM no domı́nio da frequência normalizada em relação ao valor .
T
Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2 Subportadoras de um sinal OFDM. Frequência normalizada em relação ao
1
valor Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
T
2.3 Transmissor OFDM. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.4 Receptor OFDM. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

4.1 Informação aleatória original Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . 19


4.2 Sinal modulado QPSK. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
4.3 Subportadoras. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4.4 Aplicação da IFFT nas subportadoras. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . 20
4.5 Adição do Prefixo Cı́clico às subportadoras. Fonte: própria . . . . . . . . . 20
4.6 Sinal modulado OFDM. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.7 Sinal OFDM com ruı́do de canal. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . 21
4.8 Remoção do Prefixo Cı́clico às subportadoras. Fonte: própria . . . . . . . . 21
4.9 FFT nas subportadoras. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
4.10 Sinal recebido com taxa de erro por bit. Fonte: própria . . . . . . . . . . . 22
4.11 Análise de ortogonalidade. Fonte: própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

i
Sumário

1 Introdução 1
1.1 Ideia da Multiportadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Organização do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

2 Conceitos de Transmissão OFDM 4


2.1 Subportadoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2.2 Ortogonalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3 Codificação de Canal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4 Transmissão Adaptativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.5 Diversidade Espacial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.6 Modelo de Sistema Ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.6.1 Transmissor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.6.2 Receptor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3 Desenvolvimento Matemático 10
3.1 Princı́pios Matemáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.2 Demonstração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3.3 A transformada Rápida de Fourier aplicada ao OFDM . . . . . . . . . . . 13

4 Aplicações 14

5 Conclusão 23

Referências Bibliográficas 25

ii
Capı́tulo 1

Introdução

Multiplexação Ortogonal por Divisão de Frequência (OF DM ) é um método utilizado


para codificar dados digitais utilizando múltiplas frequências portadoras.
Um número elevado de subportadoras ortogonais estreitamente espaçada que são utili-
zadas para carregar dados em grandes canais e fluxos de transmissão. Cada subportadora
é modulada em um esquema convencional, como QAM ou PSK a uma baixa taxa de
sı́mbolos. Isso mantém as taxas de dados individuais semelhantes, permitindo uma esta-
bilidade do sistema para a estrutura de frame. Pinto and de Albuquerque (2002).

1.1 Ideia da Multiportadora


A principal vantagem do OFDM sobre transmissões de portadora única é a capacidade
e lidar com condições de canal indesejadas (atenuação de altas frequências devido a longo
fio de cobre ou interferência por desvanecimento de multipercurso) sem a necessidade de
filtros de equalização com funções de transferência complicadas de construir, tudo isso
obtendo-se a mesma taxa de frequência que técnicas comuns.
A equalização de canal é simplificada por que o OFDM é interpretado pelo sistema
como utilizando sinais de banda curta lentamente modulados do que um sinal de banda
larga modulado a uma alta velocidade. A baixa taxa de sı́mbolos faz com que o intervalo
de guarda entre as portadoras possa ser estreitado com baixa interferência intersimbólica
e utilizar multipercurso para obter ganho de diversidade e melhora na relação sinal ruı́do.
Essa técnica também facilita a construção de redes de frequência única, em que vários
transmissores enviam a mesma frequência, em que sinais de vários transmissores distantes

1
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 2

entre si podem fazer combinações construtivas em um sinal, ao contrário do que ocorre


em outros sistemas tradicionais de portadora simples.
O princı́pio básico do OFDM é a conversão de um fluxo de dados serial de taxa
de transmissão elevada em múltiplos subfluxos paralelos de taxa de transmissão baixa.
Por exemplo, um conjunto de sı́mbolos seriais é transformado em um sı́mbolo OFDM,
representando dados em paralelo. Após a conversão serial-paralelo, cada sub-fluxo de
dados é modulado em uma sub-portadora. Weiss and Jondral (2004).
A ideia básica de compartilhamento de espectro baseado em OFDM é fazer com que
a largura de uma sub-banda do sistema licenciado seja um múltiplo inteiro do espaço ∆f
usado por cada subportadora do sistema não licenciado. Dessa forma, se o sisterma não
licenciado utiliza somente as subportadoras em sub-bandas que estão temporariamente
inativas, a coexistência espectral entre ambos os sistemas é possı́vel com uma interferência
muito baixa.
Para realização da modulação em paralelo nos sistemas OFDM é necessária a aplicação
de uma Transformada Rápida de Fourier (FFT - Fast Fourier Transform). Essa operação
também é necessária em um sistema de compartilhamento de espectro para analisar a
atividade dos usuários licenciados, e portanto, não implicaria em maior custo ou comple-
xidade de operação, já que essa operação seria realizada de qualquer maneira.

1.2 Organização do Trabalho


O texto está organizado da seguinte forma:

• No Capı́tulo 2 são apresentados os conceitos da técnica OFDM, tratando sobre codi-


ficação de bloco, múltiplas portadoras, ortogonalidade e modelo ideal de transmissão
e recepção.

• No Capı́tulo 3 é apresentado o desenvolvimento matemático referente ao compreen-


dimento do OFDM.

• No Capı́tulo 4 é apresentado uma implantação de OFDM via MATLAB, bem como


comenta-se a aplicabilidade desse sistema nas transmissões downlink no padrão de
tecnologia móvel de quarta geração.
CAPÍTULO 1. INTRODUÇÃO 3

• No capı́tulo 5 apresenta-se os resultados e discute-se o aprendizado referente à ela-


boração deste trabalho.
Capı́tulo 2

Conceitos de Transmissão OFDM

O OFDM (Multiplexação por Divisão de Frequências Ortogonais) é uma técnica de


codificação de sinais que surgiu como uma evolução da técnica convencional de FDM. A
principal diferença é que em vez de se utilizar bandas de guarda para a separação das
subportadoras, trabalha-se com uma sobreposição espectral.
Em métodos convencionais de transmissão, os sı́mbolos são enviados em sequência
através de uma única portadora, cujo espectro ocupa toda a faixa de frequência disponı́vel.
Já o OFDM transmite paralelamente diversas subportadoras com modulação QAM ou
PSK, e as taxas de transmissão de cada uma dessas unidades é tão baixa quanto maior
for a quantidade de subportadoras utilizada.
A redução da taxa de transmissão também pode ser entendida como um aumento no
tempo de duração dos sı́mbolos transmitidos. Isso implica uma diminuição na sensibili-
dade à seletividade em frequência causada por multipercurso. A utilização de sı́mbolos
ciclicamente estendidos torna a técnica de modulação mais eficaz ao desvanecimento por
reflexão de ondas em obstáculos do meio ambiente.

2.1 Subportadoras
Tomando como exemplo a modulaçãp QAM em cada subportadora de um sistema
FDM, temos que o sinal do mesmo no domı́nio da frequência é representado conforme a
figura 2.1.
Em um sistema OFDM o espaçamento entre subportadoras é cuidadosamente seleci-
onado para que cada componente seja localizada em pontos de cruzamento de zero do

4
CAPÍTULO 2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO OFDM 5

1
Figura 2.1: Sinal QAM no domı́nio da frequência normalizada em relação ao valor .
T
Fonte: própria

espectro das demais, conforma a figura 2.2.

Figura 2.2: Subportadoras de um sinal OFDM. Frequência normalizada em relação ao


1
valor Fonte: própria
T

Embora exista sobreposição espectral de subportadoras moduladas, a informação con-


tida em cada uma delas pode ser isolada das demais entre si através de filtros de correlação
adequados. Com um sistema sı́ncrono, a saı́da deste correlator corresponderá à projeção
do sinal OFDM recebido sobre a portadora associada. É possı́vel mostrar que tal projeção
depende apenas da informação conduzida por esta subportadora. Isto é definido como
ortogonalidade.
Para observar a ortogonalidade entre os subcanais na recepção, é necessário que as
subportadoras estejam centradas nas respectivas frequências dos subcanais OFDM, além
CAPÍTULO 2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO OFDM 6

de ter o devido sincronismo.

2.2 Ortogonalidade
Considerando a ortogonalidade das portadoras definidas no item anterior, isso signi-
fica que a interferência intersimbólica entre os subcanais é eliminada e não se faz mais
necessária a manutenção de banda de guarda interportadoras. Isso simplifica a construção
dos transmissores e receptores, com filtros de correlação.
Para que ocorra a ortogonalidade, isso requere que a subportadora seja:

k
∆f = Hertz (2.1)
Tv

Em que Tv segundos é o tempo de duração útil do sı́mbolo (a janela de recepção), e


k é um inteiro positivo, geralmente igual a 1. Portanto, com N subportadoras, a banda
passante total será B ≈ N ∆f (Hz).
A ortogonalidade também torna possı́vel alta eficiência espectral, com uma taxa de
sı́mbolos total próxima à taxa de Nyquist para o sinal equivalente de banda base VI-
EIRA. Paraticamente toda a banda de frequência disponı́vel pode ser utilizada. OFDM
geralmente tem um espectro ’branco’, criando interferência eletromagnéticas benignas em
relação a usuários de canais compartilhados.
O OFDM requer uma frequência de sincronismo muito precisa entre o receptor e
transmissor, caso isso não seja estabelecido, as subportadoras não serão mais ortogonais,
causando interferência entre os subcanais. Esse tipo de problema ocorre quando os oscila-
dores em sistemas fı́sicos não estão perfeitamente ajustados, ou mesmo por efeito Doppler,
caso seja um sistema que se movimenta. A telefonia celular 4G adota soluções adicionais
para esse problema, a ser visto no capı́tulo referente às aplicações.

2.3 Codificação de Canal


O OFDM geralmente é utilizado em conjunto com codificação de controle de erro.
A intercalação de subportadoras aumenta a resistência ao desvanecimento. Por exem-
plo, quando uma parte da largura de banda de canal decai de um determinado nı́vel de
potência, o intercalamento de frequência assegura que os bits de erro resultantes possı́veis
CAPÍTULO 2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO OFDM 7

dessas subportadoras são espalhados no fluxo de dados em vez de estarem concentrados.


Isso permite que a codificação de controle de erro atue de forma mais eficiente.
De forma similar, a intercalação também garante que os bits de informação sejam des-
fragmentados, aumentando a velocidade total de transmissão. Entretanto, essa aplicação
traz poucos benefı́cios em canais de baixo desvanecimento, como recepção estacionária ou
sinais de banda estreita.
Um tipo formato de codificação de controle de erro utilizada em conjunto com o
OFDM é a combinação da Codificação Convulacional e Código Reed-Solomon.
Usualmente, uma intercalação adicional é colocada entre camadas de um código. A escolha
pelo Código Reed-Solomon é feita de forma que o codificador de erro de saı́da é baseado na
observação de que o decodificador produz sinalizações quando há uma alta concentração
no bitstream, e a solução adotada encaixa melhor com tal situação.

2.4 Transmissão Adaptativa


A resiliência para condições abrasivas de canal influencia se a informação chega na
saı́da com uma determinada completividade. Baseada nessa resposta, a modulação adap-
tativa atua em um conjunto especı́fico de frequências que sofrem interferência ou ate-
nuação, desacoplando-as do conjunto para que a codificação de controle de erro posa
atuar.
O termo Modulação Discreta Multitonal denota um tipo de OFDM baseado em sis-
temas que adaptam a transmissão às condições de canal de forma unitária para cada
subportadora, por exemplo o ADSL e o VDSL. A velocidade de upstream e downstream
pode ser variada alocando quantas subportadoras forem necessárias à aplicação. Algumas
formas de DSL adaptativo a taxa utiliza essa funcionalidade em tempo real, então a taxa
de dados é adaptada de acordo com as condições de canal. Essa situação é observada
principalmente nos blocos de recurso do LTE.

2.5 Diversidade Espacial


Em OFDM utilizado para grandes áreas de transmissão, como telefonia celular, os
receptores se beneficiam de sinais captados de transmissores dispersos simultaneamente,
já que estes só interferem destrutivamente em um número limitado de subportadoras.
CAPÍTULO 2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO OFDM 8

Sistemas SFN (single-frequency networks de alguns paı́ses utilizam o espectro disponı́vel de


forma mais eficiente que transmissões multifrequenciais. A área de cobertura é aumentada
mantendo-se a probabilidade de erro baixa em relação ao MFN, devido a um sinal de
recepção mais forte em média por causa das subportadoras.

2.6 Modelo de Sistema Ideal


O sistema OFDM simplificado designado em canais AWGN.

2.6.1 Transmissor

Um sinal portadora OFDM é a soma de suportadoras ortogonais, com informações de


banda base alocada independentemente em cada subportadora, utilizando tipos de mo-
dulações como QAM (Modulação em Amplitude de Quadratura) ou PSK (Chaveamento
de fase). A figura 2.3 esquematiza o transmissor OFDM.

Figura 2.3: Transmissor OFDM. Fonte: própria

O sinal x[n] é um fluxo serial de dı́gitos binários. Estes são demultiplexado em N


fluxos paralelos, cada um mapeado em um sı́mbolo utilizando QAM ou PSK. Observa-se
aqui que as constelações podem ter LUT diferentes, então alguns fluxos podem ter taxa
de bits maior que outros.
Em seguida aplica-se uma Transformada Rápida de Fourier Inversa em cada conjunto
de sı́mbolos, gerando um bloco de amostras no domı́nio do tempo. As componentes real e
imaginária são convertidas em analógicas, e estes resultados serão utilizados para modular
as ondas de caracterı́sticas senoidas da portadora. As componente são somadas gerando
o sinal de transmissão s(t).
CAPÍTULO 2. CONCEITOS DE TRANSMISSÃO OFDM 9

2.6.2 Receptor

O receptor capta o sinal r(t), que está modulado em quadratura com o sinal de banda
base e a frequência de portadora senoidal. Isso gera sinais centrados a frequência de 2fc ,
então filtros passa-baixas são colocados para recuperar a outra parte do espectro. Em
seguida, os sinais de banda base são amostrados e digitalizados utilizando conversores
analógico-digitais e a Transformada Rápida de Fourier é aplicada para levar o sinal ao
domı́nio da da frequência. O esquema que resume o receptor OFDM é apresentado na
figura 2.4.

Figura 2.4: Receptor OFDM. Fonte: própria

A saı́da gera N fluxos paralelos, cada um convertido em um fluxo binário através de


um detector de sı́mbolos. Esses fluxos são recombinados em serial, ŝ[n], que estima o sinal
original transmitido.
Capı́tulo 3

Desenvolvimento Matemático

O modelo matemático OFDM baseado para N subportadoras moduladas utilizando M


sı́mbolos, o resultado gera um alfabeto consistente de M N combinações.

3.1 Princı́pios Matemáticos


O sinal passa-baixa equivalente OFDM é expresso como (Lawrey (1997)):

N
X −1
v(t) = Xk ej2πkt/T , 0 ≤ t < T (3.1)
k=0

Em que na equação (3.1) Xk representa os sı́mbolos, N é o número de subportadoras


e T é o tempo de duração do sı́mbolo OFDM. O espaçamento entre subportadoras que as
fazem estar ortogonais em cada perı́odo de sı́mbolo é exmpresso como:

Z T Z T
1 j2πk1 t/T ∗ 1
j2πk2 t/T
ej2π(k2 −k1 )t/T dt = δk1 k2
 
e e dt = (3.2)
T 0 T 0

Em que (·)∗ denota o operador conjugado complexo e δ denota a função Delta de


Kronecker.
Para evitar interferência intersimbólica em desvanecimento por multipercurso nos ca-
nais, o intervalo de guarda Tg é inserido anteriormente ao bloco OFDM mostrado na figura
2.3. Durante este intervalo de tempo, um prefixo cı́clico é transmitido para sincronismo,
tornando o sinal OFDM como o seguinte:

N
X −1
v(t) = Xk ej2πkt/T , −Tg ≤ t < T (3.3)
k=0

10
CAPÍTULO 3. DESENVOLVIMENTO MATEMÁTICO 11

O sinal passa-baixa da equação (3.3) pode ser tanto real quanto imaginário. A com-
ponente real geralmente é transmitida a banda base em aplicações DSL. Para aplicações
sem fio, o sinal passa-baixa é tipicamente complexo. Em cada um desses casos, o sinal
transmitido sofre um upsample para a frquência de portadora. De forma, geral, o sinal
OFDM pode ser representado como:

s(t) = < v(t)ej2πfc t



(3.4)

N
X −1
s(t) = |Xk | cos (2π [fc + k/T ] t + arg [Xk ]) (3.5)
k=0

3.2 Demonstração
O tratamento matemático completo do OFDM envolve três etapas(Matic):

• A transformada de Fourier;

• A aplicação da Transformada Rápida de Fourier no OFDM;

• A implantação do intervalo de guarda.

Observou-se as formas de onda nas figuras 2.1 e 2.2, e cada uma delas pode ser descrita
como uma forma de onda complexa:

sc (t) = Ac (t)ej|ωc t+φc (t)| (3.6)

O sinal real é a parte real de sc (t). Ambos Ac (t) e fc (t), amplitude e fase da portadora,
podem variar sı́mbolo a sı́mbolo. Como vimos anteriormente (2.3), o OFDM consiste de
várias portadoras representadas por:

N −1
1 X
ss (t) = An (t)ej[ωn t+φn (t)] (3.7)
N k=0

Onde ωn = ω0 + n∆ω.
Obviamente, o sinal da equação (3.7) é contı́nup. Considerando a componente de cada
sinal sobre o perı́odo de duação do sı́mbolo, as variáveis Ac (t) e fc (t) assumem valores fixos,
CAPÍTULO 3. DESENVOLVIMENTO MATEMÁTICO 12

que dependem da frequência da subportadora, reescrevendo valores de fase e amplitude:

φn (t) =⇒ φn

An (t) =⇒ An

Se o sinal descrito na equação (3.7) é amostrado a uma frequência de 1/T , o sinal


resultante será representado por:

N −1
1 X
ss (kT ) = An (t)ej[(ω0 +n∆ω)kT +φn ] (3.8)
N k=0

Nesse ponto, restringiu-se o domı́nio do tempo a N amostras (VIEIRA). É conveniente


que o perı́odo de amostragem seja igual ao de duração do sı́mbolo, estabelecendo a relação:

t = NT

Aplica-se ω0 = 0 na equação (3.8), tornando o sinal:

N −1
1 X
Ss (kT ) = Ak ejφn ej(n∆ω)kT (3.9)
N k=0

Agora, a equação (3.9) pode ser comparada com o formato geral da Transformada
Inversa de Fourier:
N −1
1 X  n  jωk/N
g(kT ) = G e (3.10)
N k=0 NT

Na equação (3.9), a função An ejφn não é mais definida como um sinal amostrado no
domı́nio do tempo, e s(kT ) é a representação de domı́nio de partida. As equações (3.9) e
(3.10) são equivalentes se:

∆ω 1 1
∆f = = = (3.11)
2π NT r
Como vimos anteriormente, essa é a condição necessária e suficiente para a ocorrência
da ortogonalidade. Em razão disso, o sinal OFDM pode ser definido através dos proce-
dimentos da transformada de Fourier.
CAPÍTULO 3. DESENVOLVIMENTO MATEMÁTICO 13

3.3 A transformada Rápida de Fourier aplicada ao


OFDM
A definição da Transformada de Fourier Discreta (DFT) para N pontos é:

N −1
1 X
Xp [k] = xp [n] e−j(2π/N )kn (3.12)
N k=0

E a Transformada Discreta de Fourier Inversa para N pontos:

N −1
1 X
xp [n] = Xp [k] ej(2π/N )kn (3.13)
N k=0

Considerando a sequência de dados (d0 , d1 , d2 , · · · , dN −1 ), em que cada dn é um número


complexo dn = an + jbn . (Sendo an , bn = ±1 para QPSK e an , bn = ±1, ±3 para 16QAM).

N
X −1 N
X −1
−j(2πnk/N )
Dk = dn e = dn e−j2πfc tk , k = 0, 1, 2, · · · , N − 1 (3.14)
k=0 k=0

Em que fn = n/(N DT) , tk = kDt e Dt é o tempo de duração arbitrário do sı́mbolo


durante a sequência dn . A parte real do vetor D tem as componentes:

Yk = < {Dk } (3.15)

N
X −1
Yk = [(an cos (2πfn tk )) + bn sin (2πfn tk )] , k − 0, 1, · · · , N − 1 (3.16)
k=0

Se essas componentes forem aplicadas em um filtro passa-baixa em intervalos de tempo


iguais a Dt, o sinal obtido é próximo o suficiente de um sinal multiplexado em frequência.

N
X −1
y(t) = [an cos (2πfn tk ) + bn sin (2πfn tk )] , 0 ≤ t ≤ N ∆t (3.17)
n=0
Capı́tulo 4

Aplicações

Para observar a aplicação do OFDM, desenvolveu-se um script em MATLAB. Considerou-


se alguns parâmetros para isso:

• Número de subportadoras: 4.

• Código Convulacional

• 128 bits por canal.

• 256 bits a serem transmitidos.

• Modulação QPSK.

1 clc ;
2 clear all ;
3 close all ;
4 % ..............................................................
5 % I n cio
6 % ..............................................................
7 no_of_data_bits = 64 % Numero de bits por canal em 128
8 M =4 % Numero de subportadoras
9 n =256; % N m e r o total de bits a serem transmitidos
10 block_size = 16; % Tamanho de cada bloco OFDM para adicionar
prefixo ciclico
11 cp_len = floor (0.1 * block_size ) ; % Comprimento do Prefixo
Ciclico

14
CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 15

12 % ............................................................
13 % Transmissor
14 % .........................................................
15 % .........................................................
16 % Geracao de fonte e modulacao
17 % ........................................................
18 % Gera dado aleatorio de 64 bits
19 data = randsrc (1 , no_of_data_bits , 0: M -1) ;
20 figure (1) , stem ( data ) ; grid on ; xlabel ( ’ Pontos de Dados ’) ;
ylabel ( ’ Amplitude ’)
21 title ( ’ Dado Original ’)
22 % Realiza modulacao QPSK
23 qpsk_ mo d u la t e d_ d a ta = pskmod ( data , M ) ;
24 figure (2) , stem ( q ps k _ mo d u la t e d_ d a ta ) ; title ( ’ M o d u l a QPSK ’)
25 % ............................................................
26 % .............................................................
27 % Converte dado serie em paralelo para formar 4 subportadoras
28 S2P = reshape ( qpsk_modulated_data , no_of_data_bits /M , M )
29 Sub_carrier1 = S2P (: ,1)
30 Sub_carrier2 = S2P (: ,2)
31 Sub_carrier3 = S2P (: ,3)
32 Sub_carrier4 = S2P (: ,4)
33 figure (3) , subplot (4 ,1 ,1) , stem ( Sub_carrier1 ) , title ( ’
subportadora1 ’) , grid on ;
34 subplot (4 ,1 ,2) , stem ( Sub_carrier2 ) , title ( ’ subportadora2 ’) , grid
on ;
35 subplot (4 ,1 ,3) , stem ( Sub_carrier3 ) , title ( ’ subportadora3 ’) , grid
on ;
36 subplot (4 ,1 ,4) , stem ( Sub_carrier4 ) , title ( ’ subportadora4 ’) , grid
on ;
37 %
..................................................................

38 %
CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 16

..................................................................

39 % Transformada Inversa de Fourier


40 %
.................................................................

41 % ..............................................................
42 num b e r _ o f _ s u b c a r r i e r s =4;
43 cp_start = block_size - cp_len ;
44 ifft_Subcarrier1 = ifft ( Sub_carrier1 )
45 ifft_Subcarrier2 = ifft ( Sub_carrier2 )
46 ifft_Subcarrier3 = ifft ( Sub_carrier3 )
47 ifft_Subcarrier4 = ifft ( Sub_carrier4 )
48 figure (4) , subplot (4 ,1 ,1) , plot ( real ( ifft_Subcarrier1 ) , ’r ’) ,
49 title ( ’ IFFT em todas as subportadoras ’)
50 subplot (4 ,1 ,2) , plot ( real ( ifft_Subcarrier2 ) , ’c ’)
51 subplot (4 ,1 ,3) , plot ( real ( ifft_Subcarrier3 ) , ’b ’)
52 subplot (4 ,1 ,4) , plot ( real ( ifft_Subcarrier4 ) , ’g ’)
53 % ...........................................................
54 % ...........................................................
55 % Adiciona Prefixo ciclico
%..........................................................
56 % ............................................................
57 for i =1: number_of_subcarriers ,
58 ifft_Subcarrier (: , i ) = ifft (( S2P (: , i ) ) ,16) % 16 quantidade de
pontos
59 for j =1: cp_len ,
60 cyclic_prefix (j , i ) = ifft_Subcarrier ( j + cp_start , i )
61 end
62 Append_prefix (: , i ) = vertcat ( cyclic_prefix (: , i ) ,
ifft_Subcarrier (: , i ) )
63 % Adiciona prefixo ciclico a cada subportadora
64 end
65 A1 = Append_prefix (: ,1) ;
CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 17

66 A2 = Append_prefix (: ,2) ;
67 A3 = Append_prefix (: ,3) ;
68 A4 = Append_prefix (: ,4) ;
69 figure (5) , subplot (4 ,1 ,1) , plot ( real ( A1 ) , ’r ’) , title ( ’ Prefixo
C clico adicionado subportadoras ’)
70 subplot (4 ,1 ,2) , plot ( real ( A2 ) , ’c ’)
71 subplot (4 ,1 ,3) , plot ( real ( A3 ) , ’b ’)
72 subplot (4 ,1 ,4) , plot ( real ( A4 ) , ’g ’)
73 figure (11) , plot (( real ( A1 ) ) , ’r ’) , title ( ’ Ortogonalidade ’) , hold on
, plot (( real ( A2 ) ) , ’c ’) , hold on ,
74 plot (( real ( A3 ) ) , ’b ’) , hold on , plot (( real ( A4 ) ) , ’g ’) , hold on ,
grid on
75 % Converte para fluxo serial para transmissao
76 [ rows _A pp en d_ pr ef ix co ls _A pp en d_ pr ef ix ]= size ( Append_prefix )
77 len_ofdm_data = ro ws _A pp en d_ pr ef ix * co ls _A pp en d_ pr ef ix
78 % Sinal OFDM a ser transmitido
79 ofdm_signal = reshape ( Append_prefix , 1 , len_ofdm_data ) ;
80 figure (6) , plot ( real ( ofdm_signal ) ) ; xlabel ( ’ T e m p ’) ; ylabel ( ’
Amplitude ’) ;
81 title ( ’ Sinal OFDM ’) ; grid on ;
82 %
...............................................................

83 channel = randn (1 ,2) + sqrt ( -1) * randn (1 ,2) ;


84 after_channel = filter ( channel , 1 , ofdm_signal ) ;
85 awgn_noise = awgn ( zeros (1 , length ( after_channel ) ) ,0) ;
86 recvd_signal = awgn_noise + after_channel ; % ruido AWGN
87 figure (7) , plot ( real ( recvd_signal ) ) , xlabel ( ’ Tempo ’) ; ylabel ( ’
Amplitude ’) ;
88 title ( ’ Sinal OFDM apos passar pelo canal ’) ; grid on ;
89 % ...........................................................
90 r ec v d _ s i g n a l _ p a r a l l e l e d = reshape ( recvd_signal ,
rows_Append_prefix , co ls _A pp en d_ pr ef ix ) ;
91 % ........................................................
CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 18

92 % ........................................................
93 % Remove prefixo ciclico
94 % .......................................................
95 % ......................................................
96 r ec v d _ s i g n a l _ p a r a l l e l e d (1: cp_len ,:) =[];
97 R1 = re c v d _ s i g n a l _ p a r a l l e l e d (: ,1) ;
98 R2 = re c v d _ s i g n a l _ p a r a l l e l e d (: ,2) ;
99 R3 = re c v d _ s i g n a l _ p a r a l l e l e d (: ,3) ;
100 R4 = re c v d _ s i g n a l _ p a r a l l e l e d (: ,4) ;
101 figure (8) , plot (( imag ( R1 ) ) , ’r ’) , subplot (4 ,1 ,1) , plot ( real ( R1 ) , ’r ’
),
102 title ( ’ Prefixo ciclico removido das subportadoras ’)
103 subplot (4 ,1 ,2) , plot ( real ( R2 ) , ’c ’)
104 subplot (4 ,1 ,3) , plot ( real ( R3 ) , ’b ’)
105 subplot (4 ,1 ,4) , plot ( real ( R4 ) , ’g ’)
106 % ...................................................
107 % ...................................................
108 % FFT no sinal recebido
109 for i =1: number_of_subcarriers ,
110 % FFT
111 fft_data (: , i ) = fft ( r e c v d _ s i g n a l _ p a r a l l e l e d (: , i ) ,16) ;
112 end
113 F1 = fft_data (: ,1) ;
114 F2 = fft_data (: ,2) ;
115 F3 = fft_data (: ,3) ;
116 F4 = fft_data (: ,4) ;
117 figure (9) , subplot (4 ,1 ,1) , plot ( real ( F1 ) , ’r ’) , title ( ’ FFT de
todas as subportadoras ’)
118 subplot (4 ,1 ,2) , plot ( real ( F2 ) , ’c ’)
119 subplot (4 ,1 ,3) , plot ( real ( F3 ) , ’b ’)
120 subplot (4 ,1 ,4) , plot ( real ( F4 ) , ’g ’)
121 % ................................
122 % ..............................
123 % Sinal reconstruido
CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 19

124 % ..................................
125 % ..................................
126 % Conversao para serial e demodulacao
127 recvd_ser ial_da ta = reshape ( fft_data , 1 ,(16*4) ) ;
128 qps k _ d e m o d u l a t e d _ d a t a = pskdemod ( recvd_serial_data ,4) ;
129 figure (10)
130 stem ( data )
131 hold on
132 stem ( qpsk_demodulated_data , ’ rx ’) ;
133 grid on ; xlabel ( ’ pontos de dados ’) ; ylabel ( ’ Amplitude ’) ;
134 title ( ’ Sinal recebido com erro ’)

Observando os gráficos:

Figura 4.1: Informação aleatória original Fonte: própria

Figura 4.2: Sinal modulado QPSK. Fonte: própria


CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 20

Figura 4.3: Subportadoras. Fonte: própria

Figura 4.4: Aplicação da IFFT nas subportadoras. Fonte: própria

Figura 4.5: Adição do Prefixo Cı́clico às subportadoras. Fonte: própria


CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 21

Figura 4.6: Sinal modulado OFDM. Fonte: própria

Figura 4.7: Sinal OFDM com ruı́do de canal. Fonte: própria

Figura 4.8: Remoção do Prefixo Cı́clico às subportadoras. Fonte: própria


CAPÍTULO 4. APLICAÇÕES 22

Figura 4.9: FFT nas subportadoras. Fonte: própria

Figura 4.10: Sinal recebido com taxa de erro por bit. Fonte: própria

Figura 4.11: Análise de ortogonalidade. Fonte: própria


Capı́tulo 5

Conclusão

O OFDM é uma técnica baseada em modulação por multi portadoras (MCM) e na


multiplexação por divisão de frequência, e pode ser considerada um método hı́brido de
modulação e de multiplexação. É uma técnica utilizada devido a propriedades como to-
lerância contra interferência inter-simbólica e boa eficiência espectral, além do baixo custo
de implantação. Especificamente no sistema de telefonia LTE, o OFDM é utilizado para
o downlink.
A modulação de multi-portadoras divide a banda do sinal em portadoras paralelas
que são chamadas subportadoras. Diferentemente dos sistemas tradicionais MCM, que
utilizam subportadoras não sobrepostas, o OFDM utiliza subportadoras que são mate-
maticamente ortogonais entre si, isto permite que cada informação possa ser enviada por
subportadoras sobrepostas, cada uma a ser extraı́da individualmente. Isso ajuda a reduzir
interferências causadas por portadoras vizinhas e faz com que sistemas que utilizam o
OFDMA possuam melhor eficiência espectral com relação a outros sistemas.
Os sı́mbolos OFDM são agrupados em blocos de recursos, que têm um tamanho total
de 180 kHz no domı́nio da frequência e 0,5 ms no domı́nio de tempo. Cada TTI - intervalo
de tempo de transmissão de 1 ms consiste de dois slots (Tslot). Cada usuário é alocado
um número dos assim chamados blocos de recurso, na grade tempo-frequência. Quanto
mais blocos de recurso um usuário recebe, e quanto mais alta a modulação usada nos
elementos de recurso, mais elevada será a taxa de bit.
Para o LTE, o OFDM divide a banda de frequência da portadora em pequenas sub-
portadoras espaçadas de 15 kHz, e modula cada uma individualmente usando QPSK,
16QAM ou 64QAM. Há uma pequena diferença entre o OFDM e o OFDMA, pois no

23
CAPÍTULO 5. CONCLUSÃO 24

primeiro caso a banda de frequência é destinada a um único usuário enquanto no segundo


caso vários usuários compartilham a banda ao mesmo tempo. A divisão dos canais em
pequenos subcanais ajuda o OFDM a combater o efeito de desvanecimento coletivo.
Nesse trabalho, aplicou-se um algoritmo em MATLAB para observarmos os pontos que
foram discutidos no capı́tulo 2 e demonstrados matematicamente no capı́tulo 3. Observou-
se cada uma das etapas chave dos sistemas transmissores (figura 2.1) e receptor (figura
2.2) entre as figuras 4.1 a 4.11.
Referências Bibliográficas

E. L. Pinto and C. P. de Albuquerque, “A técnica de transmissão ofdm,” Revista


Cientı́fica, vol. 1516, p. 2338, 2002. 1

T. A. Weiss and F. K. Jondral, “Spectrum pooling: an innovative strategy for the enhan-
cement of spectrum efficiency,” IEEE communications Magazine, vol. 42, no. 3, pp.
S8–14, 2004. 1.1

D. VIEIRA, “Amostragem.” 2.2, 3.2

E. Lawrey, “The suitability of ofdm as a modulation technique for wireless telecommu-


nications, with a cdma comparison.” Ph.D. dissertation, James Cook University, 1997.
3.1

D. Matic. Mathematical description of ofdm. [Online]. Available: http://www.


wirelesscommunication.nl/reference/chaptr05/ofdm/ofdmmath.htm 3.2

25

Você também pode gostar