1. Esse tipo de conhecimento pode ser estimulante, para que permanecemos
acreditando nas potencialidades da educação e no seu irrevogável destino: contribuir para melhorar o mundo. 2. A conceituação de um termo liga-se sempre á sua etimologia. Assim, começamos explicando que a educação remete para duas raízes latinas: educare, que significa alimentar; cuidar; criar e educere, que se traduz por tirar para fora de; conduzir para; modificar um estado (LIBÂNEO,2009). 3. Para Pimenta e Anastasiou (2005,p.80), educação “é um processo de humanização. Que ocorre na sociedade humana com finalidade explícita de tornar os indivíduos participantes do processo civilizatório e responsáveis por leva-lo adiante. 4. A educação formal é aquela que possui uma forma, uma estrutura. É intencional e planejada para acontecer num lugar especifico. Utiliza métodos, objetos, estratégias, recursos e conteúdos. A escola tipifica a educação formal. Outras organizações que promovam ensino podem pertencer a essa modalidade educativa. A educação não formal manifesta-se por meios de ações educativas intencionais, mas sem estrutura e planejamento rigoroso. Apresenta-se nos movimentos sociais, sem trabalhos comunitários, nos meios da comunicação etc. A educação informal ocorre sem a presença de uma intencionalidade explicita. É a educação natural, que aparece como produto das influencias, que o homem recebe do meio, onde vive. A família e as pessoas de outros espaços de convivências são agentes de educação informal, pois produzem efeitos educativos sobre o desenvolvimento da personalidade do indivíduo. 5. A Grécia alcançou um nível privilegiado de educação. Desde os seus primórdios, os gregos visam a formação integral do homem, expressa pelo termo Paideia. 6. Portanto, a complexidade da Pátria pedagógica pode, além do conhecimento cientifico, que o professor possua um conhecimento virtuoso para oferecer. Mas que conhecimento é esse? O conhecimento virtuoso é constituído por disposições voluntarias, para um fazer moral, voltado para a pratica do bem, para atingir um objetivo. Esse saber virtuoso deve orientar todas as ações pedagógicas. 7. De fato, à primeira vista, a ideia de homem educado associa-se á noção de homem civilizado. 8. O ideal de educação e de civilização parece distanciar-se muito da natureza humana. Somente um projeto educativo crivado pela iluminação divina pode fazer diferença. Por isso, aqueles, a quem Deus chamou para educação, precisam ser mansos, diante da Sua vontade, e cheios da Sua virtude. Essa é a condição especial, para o desenvolvimento de um trabalho significativo e transformador, projetado no céu. O que nos inspira a pensar assim é o texto de atos 2:43 “Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.” 9. No século XIX, a filosofia positivista, que em Augusto Comte (1798-1857) a sua voz máxima, exalta o conhecimento cientifico, como o único caminho valido, para se chegar á verdade dos fenômenos. 10. Contemporaneamente, o projeto educativo, em relação as suas finalidades, tem algumas bandeiras, que sinalizam emergências. São elas: Eliminação de analfabetismos, educação para todos e para toda vida, educação voltada para os valores humanistas, para a sustentabilidade da vida humana e planetária, para aprendizagens significativas (verdadeiras) de conteúdos essenciais para o exercício da vida, em todos os seus campos.