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FISIOLOGIA
Seminário
Bebedouro – SP
13/11/2018
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1. INTRODUÇÃO
Os rins aumentam o débito urinário à medida que o volume sanguíneo e a pressão arterial
aumentam, e o reduzem quando esses parâmetros estão diminuídos. O débito urinário aumentado reduz
o volume e a pressão sanguínea; quando diminuído, resiste à adicional redução no volume e na pressão
sanguíneos. O controle da produção de urina é uma forma importante pela qual é regulada a pressão
sanguínea, e opera de modo a deixar os valores de pressão dentro de limites estreitos. O mecanismo da
renina-angiotensina-aldosterona participa da regulação da pressão sanguínea por meio de modificações
no volume de sangue (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL
2.2 ESPECÍFICOS
3. METODOLOGIA
Serão excluídos deste trabalho livros que não tem credibilidade para cobrir o
conteúdo do mecanismo;
3.3 MATERIAIS
4. RESULTADOS
Os rins liberam uma enzima, a renina, no sistema circulatório a partir de estruturas especializadas
chamadas de aparelho justaglomerular. A renina atua sobre uma proteína plasmática liberada pelo
fígado, o angiotensinogênio, para clivar uma parte de sua molécula, liberando um fragmento dela. Esse
fragmento é a angiotensina I, cuja estrutura possui 10 aminoácidos. Outra enzima, chamada de enzima
conversora da angiotensina (ECA), encontrada principalmente em pequenos vasos sanguíneos
pulmonares, cliva 2 aminoácidos adicionais da angiotensina I para produzir a forma ativa, a angiotensina
II, com 8 aminoácidos (VANPUTTE; REGAN; RUSSO, 2016).
A angiotensina II faz com que os rins retenham sal e água por dois meios principais: 1. Atuando
diretamente sobre os rins para provocar retenção de sal e de água. 2. Fazendo com que as glândulas
adrenais secretem aldosterona que, por sua vez, aumenta a reabsorção de sal e de água pelos túbulos
renais (HALL, 2011).
Quando a ANG II no sangue alcança a glândula suprarrenal, ela estimula a síntese e a liberação da
aldosterona. Por fim, no néfron distal, a aldosterona desencadeia as reações intracelulares que
estimulam a reabsorção de Na pelo túbulo renal. Os estímulos que ativam a via SRA são todos
relacionados direta ou indiretamente à baixa pressão arterial (Silverthorn, 2017).
5. DISCUSSÃO
Segundo Sylverthorn (2017) uma vez que esses efeitos de aumento da pressão causados pela
ANG II se tornaram conhecidos, não foi uma surpresa as companhias farmacêuticas começarem a buscar
por fármacos que bloqueassem a ANG II. Essas pesquisas resultaram no desenvolvimento de uma nova
classe de fármacos anti-hipertensivos, chamados de inibidores da ECA. Esses medicamentos bloqueiam a
conversão de ANG I em ANG II mediada pela ECA, ajudando, assim, a relaxar os vasos sanguíneos e baixar
a pressão arterial. Menos ANG II significa menos liberação de aldosterona, e, por fim, uma redução no
volume do LEC. Todas essas respostas contribuem para baixar a pressão arterial.
Segundo Hall (2011), um tipo de hipertensão é causada pela secreção alta de renina, uma vez
que ocasionalmente ocorre tumor das células justaglomerulares secretoras de renina, secretando
enorme quantidade dessa substância; consequentemente é formada quantidade igualmente grande de
angiotensina. Em todos os pacientes nos quais isto ocorreu, desenvolveu-se hipertensão grave. Além
disso, quando grande quantidade de angiotensina II é infundida continuamente em animais durante dias
ou semanas, também se desenvolve grave hipertensão a longo prazo.