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Memorial Descritivo
Projeto de Esgoto Sanitário e Água Pluvial
1. APRESENTAÇÃO
Para que uma edificação atenda às necessidades de seus ocupantes a mesma deve
atender a alguns critérios. Um destes critérios que deve ser observado com bastante
cuidado é o projeto adequado das instalações de esgoto sanitário e água pluvial.
Principalmente a parte de esgoto.
O projeto deve adequar-se ao número de ocupantes da edificação e atender aos
critérios exigidos em norma, de forma que a edificação possa ser atendida de forma
adequada e sem comprometer a saúde e o bem estar dos ocupantes.
Na zona urbana há uma maior facilidade em realizar um projeto de esgotamento
sanitário que se encaixe nos critérios normativos, tendo em vista que há um sistema
previamente preparado para receber estes efluentes na maioria das vezes.
No entanto, ainda é uma questão bastante preocupante a falta de saneamento e
destino adequado de efluentes em algumas localidades.
O projeto de águas pluviais deve ser pensado de forma a atender as necessidades
da edificação e o índice pluviométrico da cidade e/ou região. Deve-se pensar em um
projeto que colete e destine adequadamente a água pra evitar danos à edificação e
preocupações a seus ocupantes.
De forma geral os projetos devem ser parte essencial da construção da edificação
de maneira que possa ser garantida a segurança e o bem estar de seus ocupantes.
2. INTRODUÇÃO
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atrapalha o ambiente. É duradouro, de fácil manutenção e deve ser construído com o
menor custo possível. Estas instalações são regidas pela NBR 8160/99 – Sistemas
Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução. Algumas dessas exigências são: Evitar
a contaminação da água, garantindo sua qualidade no interior dos sistemas de suprimento,
de equipamentos sanitários e ambientes receptores; Permitir o rápido escoamento da água
utilizada e dos despejos evitando vazamentos e depósitos no interior das tubulações;
Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário
atinjam áreas de utilização; Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior dos
sistemas; Permitir a fácil inspeção de seus componentes; Impossibilitar o acesso de
esgotos ao subsistema de ventilação; Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente
por dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções.
Já para o projeto de águas pluviais temos que, águas pluviais são aquelas que se
originam a partir das chuvas. Sua captação tem por finalidade permitir um melhor
escoamento, evitando alagamento e erosão do solo.
Ela é coletada pelos sistemas urbanos de saneamento básico nas chamadas
galerias de águas pluviais ou esgotos pluviais e que pode ter tubulações próprias (sendo
chamado, neste caso, de sistema separados absoluto, sendo posteriormente lançadas nos
cursos d’água, lagos, lagoas, baías ou no mar). As águas pluviais não podem se juntar ao
esgoto doméstico na tubulação destinada a este, antes que o mesmo passe por um
tratamento.
A norma que rege essas instalações é a NBR 10844/89 – Instalações Prediais de
Águas Pluviais – que fixa as exigências e os critérios necessários aos projetos de
drenagem de águas pluviais visando garantir níveis aceitáveis de funcionalidade,
segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. De acordo com a norma, algumas
exigências devem ser obedecidas, como: Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais
permitidos pelos dispositivos legais; Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto
no interior da instalação; Ser constituídas de materiais resistentes a intempéries; Não
provocar ruídos excessivos; Resistir às pressões a que estão sujeitas; Serem fixadas de
maneira a assegurar resistência e durabilidade.
A qualidade de vida das pessoas depende da qualidade da infra-estrutura disponível
onde elas vivem. Investimento em Saneamento é sinônimo de prevenção à problemas de
saúde e respeito ao meio ambiente. Saneamento básico é condição mínima e indispensável
para chegarmos ao sonhado desenvolvimento sustentável.
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3. PROJETO
4. ESGOTO SANITÁRIO
1.1 Dimensionamento
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Número de Unidades Hunter de Contribuição correspondente a cada aparelho e
diâmetro nominal do ramal de descarga correspondente
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Dimensionamento dos ramais de esgoto
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Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador
7
Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação
1.1.1.1 Térreo
Lavabo
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COLUNA DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)
LV+BS 7 50
Cozinha
Área de Serviço
Churrasqueira
1.1.1.2 1º Andar
WC (Banheira)
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Banheira (BA) 2 40
Bacia Sanitária (BS) 6 100
Bidê (BD) 1 40
DN (mm)
COLUNA DE VENTILAÇÃO UHC (tubo de DN (mm)
queda)
LV+LV+CH+BA+BS 12 100 50
Banheiro (hóspede)
DN (mm)
COLUNA DE VENTILAÇÃO UHC (tubo de DN (mm)
queda)
LV+CH+BS 9 100 50
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1.1.2 Elementos e Acessórios
5. ÁGUAS PLUVIAIS
2.1.1 Calhas
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salitrado. Em instalações industriais são largamente usadas as de cimento amianto.
Encontram muita aceitação as calhas de PVC rígido e de fiberglass, pelas conhecidas
propriedades que esses materiais possuem e pelo bom aspecto estético que oferecem.
As calhas escolhidas para este projeto foram de seção retangular. Utilizando a
fórmula abaixo, encontramos as vazões nas diferentes águas que compõem o telhado:
𝐶∗𝑖∗𝐴
𝑄=
60
Onde:
I 22,205 51,81167
II 25,884 60,396
IV 13,008 30,352
V 9,876 23,044
VI 15,147 35,343
IX 15,3 35,7
X 27,808 64,88533
XI 37,273 86,97033
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Visto que adotamos a calha do tipo regular, adotamos valores para sua largura e
altura de forma que satisfizesse a condição de que a vazão de projeto precisa ser menor
que a vazão encontrada na formula:
𝑆 2 1
𝑄=𝐾∗ ∗ 𝑅𝐻 3 ∗ 𝑖 2
𝑛
Onde:
Q = vazão de projeto da calha, em L/min
Rh = raio hidráulico = razão entre a área molhada e o perímetro molhado
i = declividade, em m/m
n = coeficiente de rugosidade
K = 60.000
S = seção molhada em m²
De acordo com a norma, as calhas precisam ter 2/3 a mais do valor da altura
dimensionado acima.
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No projeto também foi necessário a utilização de calhas furtadas. Água-furtada é
uma parte do telhado, constituída por uma aresta inclinada delimitada pelo encontro de
duas águas que formam um ângulo reentrante, ou seja, é para onde convergem as águas
que caem sobre o telhado, por este motivo, também é conhecido por calha de água
furtada.
Para o dimensionamento das calhas, temos:
I 0,06 0,07
II 0,06 0,07
IV 0,05 0,05
V 0,04 0,05
VI 0,06 0,05
IX 0,06 0,5
X 0,07 0,07
XI 0,08 0,07
O condutor vertical pode ser ligado na extremidade superior diretamente a uma calha
(caso de telhados), ou receber um ralo quando se trata de terraços ou calhas largos, onde
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se receia a obstrução do condutor por folhas, papéis, trapos e detritos diversos. O condutor
normalmente não é, e nem deve ser calculado como um encanamento à plena seção, e o
formato dos ralos e suas grelhas determinam uma perda de carga de entrada que só
experimentalmente pode ser determinada. Por esta razão se justificam o emprego de
tabelas consagradas pelo uso e os bons resultados obtidos em função dos diâmetros dos
condutores verticais, já levando em conta as consequências da obstrução da grelha e dos
ralos.
Adotaram-se diâmetros coerentes para os condutores verticais, e os mesmos foram
distribuídos de forma sensata, de modo que não se sobrecarregue em eventos de chuvas
fortes, a tabela a seguir mostrará a quantidade de condutores por água do telhado.
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2.1.3 Condutor Horizontal
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Esboço do projeto de coleta pluvial.
Trecho 1-2
1 ∗ 115 ∗ 64,30
𝑄1−2 = 77,889 + = 199,13 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 2-3
6,85∗8
26,20 + ∗ 115
2
𝑄2−3 = 152,045 + = 298,8 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 6-7
3,75∗5,20
66,82 + ∗ 115
2
𝑄6−7 = 152,045 + = 298,8 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
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Trecho 7-5
5,20∗5,65
25,2 + ∗ 115
2
𝑄7−5 = 298,8 + 59,75 + = 435,58 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 4-3
33,45 ∗ 115
𝑄4−3 = 435,58 + 100,04 + = 599,73 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 5-9
5,20∗5,65
25,2 + ∗ 115
2
𝑄5−9 = 298,8 + 59,75 + = 435,58 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 3-Sarjeta
106,59 ∗ 115
𝑄3−𝑆𝑎𝑟𝑗𝑒𝑡𝑎 = 499,69 + 391 + = 1095 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho Vazão (l/min) Inclinação (%) Diâmetro (mm)
3. MATERIAL UTILIZADO
O material das tubulações é o PVC tendo em vista seu custo e sua aplicabilidade.
Optou-se por calhas em PVC pela facilidade de encontrá-las prontas no mercado e pelo
custo compatível com a qualidade e necessidade. As caixas de inspeção, de gordura e
coleta de água pluvial foram escolhidas pré-fabricadas para facilitar a execução do
projeto. As conexões e demais peças foram escolhidas para adequar-se as necessidades
do projeto e da instalação.
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BANHEIROS, TUBOS DE QUEDA E VENTILAÇÃO
Material Quantidade Unidade
Tubulação em PVC 40 mm 25,02 m
Tubulação em PVC 50 mm 17,00 m
Tubulação em PVC 100 mm 40,05 m
Joelho 45° 40 mm 23 und.
Joelho 45° 100 mm 6 und.
Joelho 45° 50 mm 8 und.
Joelho 45° 75 mm 9 und.
Caixa Sifonada 100 mm 4 und.
Ralo Sifonado 40 mm 2 und.
Sifão para Lavatório Simples 5 und.
Sifão para Lavatório Duplo 1 und.
Caixa de Gordura 38l 2 und.
Caixas de Inspeção 7 und.
Anel de vedação para BS 3 und.
Caixa de passagem 1 und.
Caixa coletora 6 und.
PLUVIAL
Quantidade
Material Unidade
(m)
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 6x5 21,05 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 5x5 11,74 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 6x7 17,05 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 4x5 10,84 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 8x7 12,82 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 7x7 13,43 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 6x3 2,85 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 7x5 8,94 m
Tubo Circular PVC (condutor vertical) de 75mm de diâmetro 44,8 m
Caixa Coletora de Água Pluvial 70x70 6 und.
4. ORÇAMENTO
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TUBOS Total (m) Total + 5 %(m) Unidade / 6m Preço/metro Preço Total (R$)
Tubulação 100mm 40,05 42,05 7 43,00 301,00
Tubulação 75 mm 44,80 47,04 8 35,00 280,00
Tubulação 50mm 17,00 17,85 3 22,00 66,00
Tubulação 40mm 25,02 26,27 5 13,00 65,00
Subtotal (R$) 712,00
CALHAS Total (m) Total + 5 %(m) Und. de 3m Und. de 2m Preço/metro Preço Total (R$)
Calha 6x5 21,05 22,10 11 13,00 143,00
Calha 5x5 11,74 12,91 7 13,00 91,00
Calha 6x7 17,05 17,90 6 13,00 78,00
Calha 4x5 10,84 11,38 4 13,00 52,00
Calha 8x7 12,82 13,46 7 13,00 91,00
Calha 7x7 13,43 14,10 7 13,00 91,00
Calha 6x3 2,85 2,99 2 13,00 26,00
Calha 7x5 8,94 9,387 5 13,00 65,00
Subtotal (R$) 637,00
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5. CONCLUSÕES
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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