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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Centro de Tecnologia e Recursos Naturais - CTRN

Unidade Acadêmica de Engenharia Civil - UAEC

Disciplina: Instalações Prediais Turma: 01

Memorial Descritivo
Projeto de Esgoto Sanitário e Água Pluvial

Professor (a): Dra. Andrea Carla Lima Rodrigues


Equipe: Laís Marques de Oliveira – 111210486
Maria Cecília Braga Ramos – 110210652
Pedro Henrique Rolim Almino de Lima – 111210502
Thamires Dantas Guerra - 111210900

Campina Grande – Novembro de 2014


PROJETO DE ESGOTO SANITÁRIO E ÁGUA PLUVIAL

1. APRESENTAÇÃO

Para que uma edificação atenda às necessidades de seus ocupantes a mesma deve
atender a alguns critérios. Um destes critérios que deve ser observado com bastante
cuidado é o projeto adequado das instalações de esgoto sanitário e água pluvial.
Principalmente a parte de esgoto.
O projeto deve adequar-se ao número de ocupantes da edificação e atender aos
critérios exigidos em norma, de forma que a edificação possa ser atendida de forma
adequada e sem comprometer a saúde e o bem estar dos ocupantes.
Na zona urbana há uma maior facilidade em realizar um projeto de esgotamento
sanitário que se encaixe nos critérios normativos, tendo em vista que há um sistema
previamente preparado para receber estes efluentes na maioria das vezes.
No entanto, ainda é uma questão bastante preocupante a falta de saneamento e
destino adequado de efluentes em algumas localidades.
O projeto de águas pluviais deve ser pensado de forma a atender as necessidades
da edificação e o índice pluviométrico da cidade e/ou região. Deve-se pensar em um
projeto que colete e destine adequadamente a água pra evitar danos à edificação e
preocupações a seus ocupantes.
De forma geral os projetos devem ser parte essencial da construção da edificação
de maneira que possa ser garantida a segurança e o bem estar de seus ocupantes.

2. INTRODUÇÃO

A instalação predial de esgotos é o conjunto de aparelhos sanitários, tubulações


e dispositivos destinados a coletar e afastar da edificação as águas servidas para fins
higiênicos, encaminhando-as ao destino adequado.
O sistema de esgoto sanitário tem como funções básicas coletar e conduzir os
despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um destino apropriado.
Um bom sistema de esgotos sanitários de uma residência, prédio ou logradouro
público, é aquele que diante do qual não se percebe a sua existência. Ou seja, promove o
afastamento rápido das águas servidas, não produz odores, ruídos ou contaminação, nem

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atrapalha o ambiente. É duradouro, de fácil manutenção e deve ser construído com o
menor custo possível. Estas instalações são regidas pela NBR 8160/99 – Sistemas
Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução. Algumas dessas exigências são: Evitar
a contaminação da água, garantindo sua qualidade no interior dos sistemas de suprimento,
de equipamentos sanitários e ambientes receptores; Permitir o rápido escoamento da água
utilizada e dos despejos evitando vazamentos e depósitos no interior das tubulações;
Impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário
atinjam áreas de utilização; Impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior dos
sistemas; Permitir a fácil inspeção de seus componentes; Impossibilitar o acesso de
esgotos ao subsistema de ventilação; Permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente
por dispositivos que facilitem a sua remoção para eventuais manutenções.
Já para o projeto de águas pluviais temos que, águas pluviais são aquelas que se
originam a partir das chuvas. Sua captação tem por finalidade permitir um melhor
escoamento, evitando alagamento e erosão do solo.
Ela é coletada pelos sistemas urbanos de saneamento básico nas chamadas
galerias de águas pluviais ou esgotos pluviais e que pode ter tubulações próprias (sendo
chamado, neste caso, de sistema separados absoluto, sendo posteriormente lançadas nos
cursos d’água, lagos, lagoas, baías ou no mar). As águas pluviais não podem se juntar ao
esgoto doméstico na tubulação destinada a este, antes que o mesmo passe por um
tratamento.
A norma que rege essas instalações é a NBR 10844/89 – Instalações Prediais de
Águas Pluviais – que fixa as exigências e os critérios necessários aos projetos de
drenagem de águas pluviais visando garantir níveis aceitáveis de funcionalidade,
segurança, higiene, conforto, durabilidade e economia. De acordo com a norma, algumas
exigências devem ser obedecidas, como: Recolher e conduzir a vazão de projeto até locais
permitidos pelos dispositivos legais; Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer ponto
no interior da instalação; Ser constituídas de materiais resistentes a intempéries; Não
provocar ruídos excessivos; Resistir às pressões a que estão sujeitas; Serem fixadas de
maneira a assegurar resistência e durabilidade.
A qualidade de vida das pessoas depende da qualidade da infra-estrutura disponível
onde elas vivem. Investimento em Saneamento é sinônimo de prevenção à problemas de
saúde e respeito ao meio ambiente. Saneamento básico é condição mínima e indispensável
para chegarmos ao sonhado desenvolvimento sustentável.

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3. PROJETO

O projeto de esgotamento sanitário e águas pluviais de uma residência a qual o


projeto foi nos dado pelo professora Andrea, atende as especificações normativas e foi
realizado para atender as necessidades de conforto e qualidade de vida do usuário.

4. ESGOTO SANITÁRIO

1.1 Dimensionamento

Para o dimensionamento das tubulações de esgoto sanitário utilizamos o método


de Hunter, previsto pela norma NBR 8160/99.
É um método empírico proposto por Roy B. Hunter e que fornece diretamente
os diâmetros nominais das tubulações a partir de tabelas práticas e de fácil utilização.
O dimensionamento das tubulações de esgoto segundo este método é feito
atribuindo-se inicialmente aos diversos aparelhos uma Unidade Hunter de Contribuição
(UHC).
O dimensionamento é feito para cada trecho separadamente, ou seja, existem
diferentes tabelas que determinarão o diâmetro de acordo com a quantidade de UHC e do
trecho que está representa, ou seja, devemos identificar e separar os seguintes trechos:
Ramal de descarga, Ramal de esgoto, Tubos de queda, Subcoletor e Coletor predial e
Ventilação.
O dimensionamento é feito utilizando-se tabelas que determinam os diâmetros
nominais de acordo com as UHC para cada trecho.

4
Número de Unidades Hunter de Contribuição correspondente a cada aparelho e
diâmetro nominal do ramal de descarga correspondente

Unidades Hunter de Contribuição para aparelhos não relacionados na tabela do ramal de


descarga

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Dimensionamento dos ramais de esgoto

Dimensionamento dos tubos de queda

Dimensionamento dos subcoletores e coletor predial

6
Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador

Dimensionamento de ramais de ventilação

7
Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação

1.1.1 Ramal de Descarga, Esgoto e Ventilação

1.1.1.1 Térreo

Lavabo

RAMAL DE DESCARGA UHC DN (mm)


Lavatório (LV) 1 40
Bacia sanitária (BS) 6 100

RAMAL DE ESGOTO UHC DN (mm) Inclinação


Caixa Sinfonada 1 100
A jusante da caixa sinfonada 1 40
Após a junção da bacia sanitária 7 100

REDE DE ESGOTO DN (mm)


100

RAMAL DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)


LV+BS 7 50

8
COLUNA DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)
LV+BS 7 50

Cozinha

RAMAL DE DESCARGA UHC DN (mm)


Pia de cozinha (PC) 3 50

RAMAL DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)


Pia de cozinha (PC) 3 40

COLUNA DE VENTILAÇÃO UHC L (m) DN (mm)


Pia de cozinha (PC) 3 8 50

Área de Serviço

RAMAL DE DESCARGA UHC DN (mm)


Máquina de lavar (ML) 3 50
Tanque de lavar roupas (TR) 3 40

RAMAL DE ESGOTO UHC DN (mm) Inclinação


A jusante da caixa de gordura 3 50 2%
A jusante da caixa sinfonada 6 50 2%

RAMAL DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)


ML + TR 4 40

Churrasqueira

RAMAL DE DESCARGA UHC DN (mm)


Pia de cozinha (PC) 3 50

RAMAL DE ESGOTO UHC DN (mm) Inclinação


A montante da caixa de
3 50 1%
gordura

RAMAL DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)


Pia de cozinha (PC) 3 40

1.1.1.2 1º Andar

WC (Banheira)

RAMAL DE DESCARGA UHC DN (mm)


Lavatório (LV) 1 40
Chuveiro (CH) 2 40

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Banheira (BA) 2 40
Bacia Sanitária (BS) 6 100
Bidê (BD) 1 40

RAMAL DE ESGOTO UHC DN (mm) Inclinação


A jusante da caixa sifonada 6 50 2%
Após a junção com o ramal de
12 100 1%
descarga da bacia sanitária

TUBO DE QUEDA UHC DN (mm)


LV+BD+CH+BA+BS 12 100

RAMAL DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)


LV+BD+CH+BA+BS 12 50

DN (mm)
COLUNA DE VENTILAÇÃO UHC (tubo de DN (mm)
queda)
LV+LV+CH+BA+BS 12 100 50

Banheiro (hóspede)

RAMAL DE DESCARGA UHC DN (mm)


Lavatório (LV) 1 40
Chuveiro (CH) 2 40
Bacia Sanitária (BS) 6 100

RAMAL DE ESGOTO UHC DN (mm) Inclinação


A jusante da caixa sifonada 3 40 2%
Após a junção com o ramal de
9 100 1%
descarga da bacia sanitária

TUBO DE QUEDA UHC DN (mm)


LV+CH+BS 9 100

RAMAL DE VENTILAÇÃO UHC DN (mm)


LV+CH+BS 9 50

DN (mm)
COLUNA DE VENTILAÇÃO UHC (tubo de DN (mm)
queda)
LV+CH+BS 9 100 50

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1.1.2 Elementos e Acessórios

Caixas de inspeção  0,6 x 0,6 m ou DN = 0,6 m


Ultimas Caixas de Inspeção  0,8 x 0,8 m ou DN = 0,8 m
Caixa de Gordura (cozinha)  𝑉 = (2𝑥9) + 20 = 38𝑙
Caixa de Gordura (churrasqueira)  𝑉 = (2𝑥9) + 20 = 38𝑙
Caixa Coletora pluvial  70x70cm

5. ÁGUAS PLUVIAIS

2.1 Dimensionamento de sistemas prediais de águas pluviais

O estudo da precipitação pluvial visa obter dados para o projeto de meios de


coleta e condução das águas de chuva o mais rapidamente possível aos cursos d’água,
lagos ou oceano, com o objetivo de evitar inundações em edificações, logradouros
públicos ou outras áreas.
As águas pluviais devem ser encaminhadas para seu devido lugar, evitando
assim alagamentos e erosão do solo no terreno. Seu destino tomando como referência a
área em projeto são as sarjetas das ruas, que por sua vez as encaminha para as galerias
pluviais.
A norma que rege essas instalações é a NBR 10844/89 (Instalações prediais de
águas pluviais), que fixa as exigências e os critérios necessários aos projetos de
instalações de águas pluviais visando garantir uma boa funcionalidade e segurança, além
de higiene e conforto no local. Este projeto deverá ser feito de modo que sua durabilidade
seja alta, e que precise do mínimo de reparos possíveis.

2.1.1 Calhas

Nos telhados empregam-se calhas que, conforme o detalhe arquitetônico, podem


ser de cobre, cimento amianto, PVC rígido, chapa galvanizada, fiberglass e concreto. Em
áreas e pátios, recorrem-se, às vezes, a canaletas abertas ou recobertas com grelhas,
tampas de concreto armado ou FF. As calhas de cobre são usadas mais em residências
com telhados cujo estilo recusa outro tipo de material. As curvas, derivações, bocais,
esquadros e luvas são fabricados geralmente no próprio local da obra, por funileiro. A
fixação é feita com braçadeiras de ferro ou “cambotas” de madeira. Calhas de chapa de
ferro galvanizado são desaconselhadas por serem rapidamente destruídas em locais de ar

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salitrado. Em instalações industriais são largamente usadas as de cimento amianto.
Encontram muita aceitação as calhas de PVC rígido e de fiberglass, pelas conhecidas
propriedades que esses materiais possuem e pelo bom aspecto estético que oferecem.
As calhas escolhidas para este projeto foram de seção retangular. Utilizando a
fórmula abaixo, encontramos as vazões nas diferentes águas que compõem o telhado:
𝐶∗𝑖∗𝐴
𝑄=
60
Onde:

Q = vazão de projeto da calha, em L/min


C=Coeficiente de escoamento
i =intensidade da chuva em mm/hr
A=área de influência, no caso o telhado, em m²
Sabendo que a intensidade da chuva é de 140 mm/hr e que o coeficiente de
escoamento é igual a 1, temos:

Telhado Área (m²) Vazão de projeto


(L/min)

I 22,205 51,81167

II 25,884 60,396

III 16,933 39,51033

IV 13,008 30,352

V 9,876 23,044

VI 15,147 35,343

VII 19.018 44,37533

IIX 13,506 31,514

IX 15,3 35,7

X 27,808 64,88533

XI 37,273 86,97033

XII 10,306 24,04733

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Visto que adotamos a calha do tipo regular, adotamos valores para sua largura e
altura de forma que satisfizesse a condição de que a vazão de projeto precisa ser menor
que a vazão encontrada na formula:
𝑆 2 1
𝑄=𝐾∗ ∗ 𝑅𝐻 3 ∗ 𝑖 2
𝑛
Onde:
Q = vazão de projeto da calha, em L/min
Rh = raio hidráulico = razão entre a área molhada e o perímetro molhado
i = declividade, em m/m
n = coeficiente de rugosidade
K = 60.000
S = seção molhada em m²

Telhado Largura (m) Altura (m) Vazão (L/min)

I 0,06 0,04 61,54275679

II 0,06 0,04 61,54275679

III 0,06 0,03 42,22570525

IV 0,05 0,03 33,02178477

V 0,04 0,03 24,25933979

VI 0,06 0,03 42,22570525

VII 0,07 0,05 101,4046087

IIX 0,05 0,03 33,02178477

IX 0,06 0,03 42,22570525

X 0,07 0,04 75,99402492

XI 0,08 0,04 90,9383094

XII 0,04 0,03 24,25933979

De acordo com a norma, as calhas precisam ter 2/3 a mais do valor da altura
dimensionado acima.

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No projeto também foi necessário a utilização de calhas furtadas. Água-furtada é
uma parte do telhado, constituída por uma aresta inclinada delimitada pelo encontro de
duas águas que formam um ângulo reentrante, ou seja, é para onde convergem as águas
que caem sobre o telhado, por este motivo, também é conhecido por calha de água
furtada.
Para o dimensionamento das calhas, temos:

Telhado Largura (m) Altura (m)

I 0,06 0,07

I e VI de água 0,04 0,05


furtada

II 0,06 0,07

III 0,06 0,05

IV 0,05 0,05

IV e V de água 0,06 0,03


furtada

V 0,04 0,05

VI 0,06 0,05

VII 0,07 0,05

IIX 0,05 0,05

IX 0,06 0,5

X 0,07 0,07

XI 0,08 0,07

XII 0,04 0,05

2.1.2 Condutor Vertical

O condutor vertical pode ser ligado na extremidade superior diretamente a uma calha
(caso de telhados), ou receber um ralo quando se trata de terraços ou calhas largos, onde

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se receia a obstrução do condutor por folhas, papéis, trapos e detritos diversos. O condutor
normalmente não é, e nem deve ser calculado como um encanamento à plena seção, e o
formato dos ralos e suas grelhas determinam uma perda de carga de entrada que só
experimentalmente pode ser determinada. Por esta razão se justificam o emprego de
tabelas consagradas pelo uso e os bons resultados obtidos em função dos diâmetros dos
condutores verticais, já levando em conta as consequências da obstrução da grelha e dos
ralos.
Adotaram-se diâmetros coerentes para os condutores verticais, e os mesmos foram
distribuídos de forma sensata, de modo que não se sobrecarregue em eventos de chuvas
fortes, a tabela a seguir mostrará a quantidade de condutores por água do telhado.

Condutor Telhados Vazão (L/min) H (mm) L (m) DN (mm)

1 VI e X 𝑄𝑝(𝐶7) + 𝑄𝑝(𝑇10) = 152,045 40 3,15 75

2 XII e XI 𝑄𝑝(𝑇2) + 𝑄𝑝(𝑇3) = 59,75 30 3,15 75

3 II e III 𝑄𝑝(𝑇2) + 𝑄𝑝(𝑇3) = 100,04 40 6,1 75

4 IX 𝑄𝑝(𝐶6) + 𝑄𝑝(𝑇9) = 89,096 30 3,15 75

5 XII e IIX 𝑄𝑝(𝑇7) + 𝑄𝑝(𝑇8) = 75,889 30 6,1 75

6 IV e V 𝑄𝑝(𝑇4) + 𝑄𝑝(𝑇5) = 53,396 30 1,22 75

Para o dimensionamento dos condutores verticais, a NBR 10844 apresenta ábacos


específicos. Esse dimensionamento deve ser realizado a partir dos seguintes dados Q
(Vazão de projeto, em L/min), H (Altura da lâmina de água na calha, em mm), L
(Comprimento do condutor vertical, em m).

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2.1.3 Condutor Horizontal

Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com


declividade uniforme, com valor mínimo de 0,5%.
Os condutores horizontais são distribuídos de tal forma que fornece a ligação das
caixas coletoras de águas pluviais, que capta o escoamento superficial gerado por eventos
de chuvas no terreno.
Foram distribuídos 6 coletores de água pluvial, e os condutores horizontais
dimensionados a cada trecho do percurso. A figura abaixo (ilustrativa) mostra a
localização em terreno dos coletores (quadrados). A inclinação do terreno nas duas
direções é de 1%.

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Esboço do projeto de coleta pluvial.

O dimensionamento será feito com a mesma fórmula de cálculo de vazão


utilizada para encontrar a vazão dos telhados. Com tempo de 1 ano, a intensidade da chuva
adotada foi de 115mm/h.

Trecho 1-2
1 ∗ 115 ∗ 64,30
𝑄1−2 = 77,889 + = 199,13 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 2-3
6,85∗8
26,20 + ∗ 115
2
𝑄2−3 = 152,045 + = 298,8 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 6-7
3,75∗5,20
66,82 + ∗ 115
2
𝑄6−7 = 152,045 + = 298,8 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60

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Trecho 7-5
5,20∗5,65
25,2 + ∗ 115
2
𝑄7−5 = 298,8 + 59,75 + = 435,58 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 4-3
33,45 ∗ 115
𝑄4−3 = 435,58 + 100,04 + = 599,73 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 5-9
5,20∗5,65
25,2 + ∗ 115
2
𝑄5−9 = 298,8 + 59,75 + = 435,58 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho 3-Sarjeta
106,59 ∗ 115
𝑄3−𝑆𝑎𝑟𝑗𝑒𝑡𝑎 = 499,69 + 391 + = 1095 𝐿/𝑚𝑖𝑛
60
Trecho Vazão (l/min) Inclinação (%) Diâmetro (mm)

1-2 199,13 0,5 100

2-3 391 0,5 150

6-7 298,8 0,5 150

7-5 435,58 0,5 150

4-3 599,73 0,5 150

5-4 435,58 0,5 150

3-Sarjeta 1095 0,5 200

3. MATERIAL UTILIZADO

O material das tubulações é o PVC tendo em vista seu custo e sua aplicabilidade.
Optou-se por calhas em PVC pela facilidade de encontrá-las prontas no mercado e pelo
custo compatível com a qualidade e necessidade. As caixas de inspeção, de gordura e
coleta de água pluvial foram escolhidas pré-fabricadas para facilitar a execução do
projeto. As conexões e demais peças foram escolhidas para adequar-se as necessidades
do projeto e da instalação.

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BANHEIROS, TUBOS DE QUEDA E VENTILAÇÃO
Material Quantidade Unidade
Tubulação em PVC 40 mm 25,02 m
Tubulação em PVC 50 mm 17,00 m
Tubulação em PVC 100 mm 40,05 m
Joelho 45° 40 mm 23 und.
Joelho 45° 100 mm 6 und.
Joelho 45° 50 mm 8 und.
Joelho 45° 75 mm 9 und.
Caixa Sifonada 100 mm 4 und.
Ralo Sifonado 40 mm 2 und.
Sifão para Lavatório Simples 5 und.
Sifão para Lavatório Duplo 1 und.
Caixa de Gordura 38l 2 und.
Caixas de Inspeção 7 und.
Anel de vedação para BS 3 und.
Caixa de passagem 1 und.
Caixa coletora 6 und.

PLUVIAL
Quantidade
Material Unidade
(m)
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 6x5 21,05 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 5x5 11,74 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 6x7 17,05 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 4x5 10,84 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 8x7 12,82 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 7x7 13,43 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 6x3 2,85 m
Calha retangular aço galvanizado (zinco) 7x5 8,94 m
Tubo Circular PVC (condutor vertical) de 75mm de diâmetro 44,8 m
Caixa Coletora de Água Pluvial 70x70 6 und.

4. ORÇAMENTO

O orçamento inclui tubos, conexões e acessórios necessários para execução e


correta instalação do projeto. Utilizaremos sempre que possível material de marca
reconhecida, com melhor custo x benefício no mercado. Este orçamento foi feito no Lojão
Paraíba, localizado na Rua João Pessoa, no centro de Campina Grande. As marcas
utilizadas foram Plastubos® e Amanco®.

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TUBOS Total (m) Total + 5 %(m) Unidade / 6m Preço/metro Preço Total (R$)
Tubulação 100mm 40,05 42,05 7 43,00 301,00
Tubulação 75 mm 44,80 47,04 8 35,00 280,00
Tubulação 50mm 17,00 17,85 3 22,00 66,00
Tubulação 40mm 25,02 26,27 5 13,00 65,00
Subtotal (R$) 712,00

CALHAS Total (m) Total + 5 %(m) Und. de 3m Und. de 2m Preço/metro Preço Total (R$)
Calha 6x5 21,05 22,10 11 13,00 143,00
Calha 5x5 11,74 12,91 7 13,00 91,00
Calha 6x7 17,05 17,90 6 13,00 78,00
Calha 4x5 10,84 11,38 4 13,00 52,00
Calha 8x7 12,82 13,46 7 13,00 91,00
Calha 7x7 13,43 14,10 7 13,00 91,00
Calha 6x3 2,85 2,99 2 13,00 26,00
Calha 7x5 8,94 9,387 5 13,00 65,00
Subtotal (R$) 637,00

Material Quantidade Preço/Und. Preço Total (RS)


Joelho 45° 40 mm 23 1,00 23,00
Joelho 45° 100 mm 6 3,50 21,00
Joelho 45° 50 mm 8 1,80 14,40
Joelho 45° 75 mm 9 5,00 45,00
Caixa Sifonada 100 mm 4 8,00 32,00
Ralo Sifonado 40 mm 2 5,00 10,00
Sifão para Lavatório Simples 5 5,00 25,00
Sifão para Lavatório Duplo 1 13,00 13,00
Caixa de Gordura 38l 2 280,00 560,00
Caixas de Inspeção 7 175,00 1225,00
Anel de vedação para BS 3 5,5 16,50
Caixa de passagem 1 280,00 280,00
Caixa coletora 6 300,00 1800,00
Subtotal (R$) 4064,90

MATERIAL PREÇO (R$)


Tubos 712,00
Calhas 637,00
Peças 4064,90
TOTAL (R$) 5413,90

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5. CONCLUSÕES

Esse projeto foi realizado com o intuito de atender a todas as necessidades de


conforto par aos moradores dessa residência. Para que tenhamos um bom funcionamento,
é ideal que sejam seguidas todas as especificações.
O projeto foi realizado para atender as necessidades da edificação e para os fins
que ela se destina de forma confortável e satisfatória. O cuidado com a recomendação de
materiais adequados e cálculo de todos os parâmetros necessários com os critérios regidos
por norma garante a funcionalidade e aplicabilidade do projeto.
Todas as exigências normativas e recomendações foram seguidas. O projeto
atende as restrições e implicações das normas de instalações prediais de esgotamento
sanitário e coleta de água pluvial.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1) ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10844/89 –


Instalações Prediais de Águas Pluviais. Rio de Janeiro 1989.

2) ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 8160/99 - – Sistemas


Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução. Rio de Janeiro 1999.

3) BOTELHO, Manoel Henrique Campos; RIBEIRO, Geraldo de Andrade Junior.


Instalações hidráulicas prediais: usando tubos de PVC e PPR. 2ª edição – São
Paulo: Edgard Blücher, 2006.

4) CREDER, Hélio. Instalações Hidráulicas e Sanitárias – 6ª edição – Rio de


Janeiro – LTC, 2006.

5) Unifra <http://www.unifra.br >. Acesso em 8 de novembro de 2015.

6) Master House Soluções <http://www.masterhousesolucoes.com.br >. Acesso em


8 de Novembro de 2015.

7) IFRN <http://docente.ifrn.edu.br >. Acesso em 6 de novembro de 2015.

8) Labee UFSC <http://www.labeee.ufsc.br>. Acesso em 28 de fevereiro de 2014.

9) Notas de Aula da Professora Dra. Andrea Carla Lima Rodrigues.

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