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- R E U M AT O L O G I A »: EXPLORANDO OS
M A N I F E S TA Ç Õ E S P S I C O - S O M ÁT I C A S
ABSTRACT
Rheumatic diseases are frequently associated with emotional and affective manifestations which may
dramatically change their clinical manifestations and, hence, their diagnosis and management. In other
cases, musculo-skeletal symptoms may be seen as the result of somatisation of affective conflicts. The
dichotomy between physical and psychical is strongly artificial. The approach to rheumatic diseases fol-
lowing a bio-psycho-social model, much closer to reality, offers the best results in a global perspective of
the patient, that is focused on quality of life. Recent bio-medical research in the frontier between the
mind and endocrine and immune systems has revealed unsuspected biochemical pathways, that are
starting to unravell the complex interaction between these spheres. This is the objective of this paper.
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ARTIGOS DE REVISÃO
« P S I C O - N E U R O - E N D O C R I N O - I M U N O - R E U M AT O L O G I A » :
EXPLORANDO OS MECANISMOS BIOLÓGICOS DAS
M A N I F E S TA Ç Õ E S PSICO - S O M ÁT I C A S .
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minando dores quase permanentes, deformando ter muito diverso do portador de artrite reuma-
o doente, prejudicando drasticamente a sua tóide e que o doente típico de espondilite an-
qualidade de vida, a sua capacidade de ganho, o quilosante se distingue de ambos.
seu relacionamento social, a sua auto-imagem. O As dimensões psicológicas afectam a Reuma-
atingimento estrutural é muito menos marcado tologia ainda de outras maneiras. Andamos há
na artrose e está completamente ausente na anos, em Reumatologia, a procurar os principais
fibromialgia. É, assim, difícil perceber que o sofri- indicadores de actividade e os principais factores
mento físico possa, por si só, justificar a ocorrên- de prognóstico nas doenças reumatismais infla-
cia de depressão nestes doentes e, sobretudo, matórias. Estudamos em profundidade «mi-
explicar as diferenças de prevalência observadas. nudências moleculares» como as Interleucinas e
Em qualquer estado patológico importa distin- os factores de crescimento, as moléculas de
guir a doença, física, objectivável («Disease», na adesão, a importância dos polimorfismos dos
terminologia anglo-saxónica) das implicações seus genes e receptores, desenvolvemos drogas
globais que ela tem sobre o doente e que podería- altamente sofisticadas como os anti-TNF. Há,
mos designar por «sofrimento» («Illness»). A rela- contudo, numerosos trabalhos que demonstram
ção de grandeza entre as duas dimensões é pro- que o perfil psicológico do doente tem maior
fundamente variável consoante a situação clínica impacto nos seu prognósticos estrutural e fun-
e mesmo consoante o doente. Numa apreciação cional a prazo do que os indicadores da gravidade
pessoal, diria que a artrite reumatóide tem uma de inflamação articular2,3. Na prática corrente é
enorme carga de «disease» para uma carga relati- indiscutível que a presença de depressão deter-
vamente pequena de «illness», apenas ligeira- mina, por si só, parte importante do grau de inca-
mente superior à da artrose onde a carga de «di- pacidade física dos doentes reumáticos. Por outro
sease» é muitíssimo menor. Pelo contrário a carga lado, a depressão pode alterar sobremaneira a
de sofrimento do doente fibromiálgico é absolu- forma como o doente expressa os seus sintomas,
tamente desproporcionada relativamente à doen- podendo conduzir o Médico menos atento a in-
ça objectivável, praticamente inexistente (Fig. 1). vestigação ou intervenção terapêutica desneces-
E contudo, todos sofrem! E o sofrimento, qual- sariamente agressivas.
quer que seja a sua natureza, é igualmente digno É compreensível que estes aspectos recebam
da atenção e dos cuidados do Médico. menor atenção do Reumatologista do que os indi-
Ainda que a literatura levante dúvidas quanto à cadores de inflamação, pelo simples facto de que
existência de traços de personalidade ligados a não os domina e os não consegue reduzir a núme-
diferentes doenças reumáticas, a maior parte dos ros. Ignorá-los, contudo, será um erro grosseiro.
reumatologistas não terá dúvidas em assumir que
o doente médio com fibromialgia tem um carác-
O sofrimento reumático como causa
de psicopatologia
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desamparo que poderá condicionar uma tendên- «inflação de palavras». Trata-se de um aspecto
cia depressiva. Esta tendência é exacerbada pela provavelmente relacionado com conceitos bas-
perda de esperança, no sentido de que a sua tante versados na literatura como a «catastrofiza-
doença é crónica, dolorosa e incapacitante, ção» e emotividade, mas que me parece ganhar
inacessível ao seu próprio controlo. uma vida própria, com um impacto autónomo no
Este percurso será fortemente afectado pela grau de sofrimento do doente. A inflação das
estrutura de personalidade do doente e pelo meio palavras traduz-se na expressão dos sintomas e
que o rodeia, factores que condicionam, em boa do sofrimento com palavras tão dramáticas e for-
medida, as estratégias a que faz recurso para lidar tes quanto possível. É particularmente visível no
com as suas dificuldades e sofrimento (Estratégia doente fibromiálgico, cujas dores, ainda que sem
de «coping»). Sabemos hoje que estas estratégias substrato objectivo, raramente merecerão do
estão fortemente relacionadas com o desenvolvi- doente descrição menos grave do que «terrível»,
mento e o prognóstico funcional a longo prazo «horrível», «de matar». É fácil pensar que esta dra-
das doenças reumáticas. Doentes que tendem a matização é reflexo exclusivo da personalidade
ter estratégias de «coping» passivas, isto é, a dei- do fibromiálgico. Julgo, contudo, que esta ten-
xar que outros cuidem de si, a evitar as activida- dência tem uma base fortemente cultural. Em
des que causam dor, têm, em regra, pior prognós- Portugal, parece-me crescente uma tendência,
tico em termos de incapacidade física do que bem notória nos meios de comunicação, a esgo-
aqueles que têm uma atitude activa perante a sua tar as palavras rapidamente, a consumi-las com
doença, que procuram combatê-la pelos seus uma voracidade extrema, esgotando a nossa
próprios meios, que tentam viver o mais e o me- capacidade de dar mais ênfase aos acontecimen-
lhor possível apesar dela. tos de vida: facilmente a chuva é, para nós, «hor-
O apoio social e familiar ao alcance do doente rível» ou o trânsito «de dar em doido». Não admi-
é também decisivo. De acordo com a investigação ra que os doentes, levados pela emoção, bastante
efectuada interessa muito mais o tipo e qualidade característica de uma maneira latina de estar na
de suporte do que a sua quantidade. Um apoio vida, esgotem também a sua capacidade de se
construtivo, estimulante da autonomia do pa- expressar, de utilizar palavras mais duras, mais
ciente, alguém que ajude se necessário, ao invés dramáticas ainda. Isto tem implicações que me
de substituir o doente, terá um impacto positivo, parecem da maior importância nos mais variados
enquanto que o apoio excessivo, emocional, con- domínios da doença: o doente será incapaz de
trolador, pode estimular o doente a assumir a sua transmitir uma real agudização das suas queixas;
incapacidade e dependência ao invés de a com- a família vê-se forçada a mergulhar no drama
bater. Tendo trabalhado como Reumatologista descritivo perdendo objectividade. Penso, contu-
em Inglaterra e em Portugal, o autor encontra do, que a implicação mais importante desta dra-
reflexos claros destas dimensões nos dois países. matização radica na própria estruturação que o
Em Inglaterra o apoio dado aos doentes reumáti- doente faz da sua experiência, tornando-se inca-
cos, pela família e pelo sistema de saúde, é essen- paz de medir melhorias e agravamentos, de rela-
cialmente técnico, procurando encontrar, com o tivizar a doença e as suas implicações, retro-ali-
doente, meios de ultrapassar as dificuldades e mentando o sofrimento com a própria descrição
recuperar a autonomia. Em Portugal, a nossa que dele faz, enquistando-se num autêntico filme
tendência é para o «apoio moral», emotivo. É difí- de terror em que não tem cabimento qualquer
cil encontrar, entre nós, um centro de fisioterapia indício de graça. A diferença de linguagem entre
que nos receba mas temos, geralmente, fácil os doentes portugueses e ingleses com que tive
acesso a um ombro onde chorar e aí encon- oportunidade de contactar é absolutamente
traremos ainda mais conforto se ombro chorar manifesta, mesmo entre os fibromiálgicos, talvez
connosco. Não tenho, no meu espírito, dúvidas porque em Inglaterra raramente se encontrará
de que uma estratégia intermédia conseguiria alguém com paciência para «curtir a desgraça».
melhor equilíbrio entre conforto e eficácia. Na literatura, a personalidade do fibromiálgico
Recolho, da minha experiência, alguns outros e mesmo a sua dor têm sido associados a «acon-
motivos de reflexão sobre esta interface reumato- tecimentos de vida», isto é, a episódios traumati-
lógico/psicológico que me parecem relevantes no zantes acontecidos na juventude que modulariam
nosso contexto social. Ao primeiro chamaria a a sua estrutura emocional e tendência à soma-
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tização. A história de violência doméstica, abuso e dos, poderia designar-se como a «dimensão do
abandono é bastante mais prevalente nos doentes Mundo» do doente, entendendo por isso a diver-
com fibromialgia do que na população geral. sidade e abrangência dos seus conhecimentos e
Contudo, penso que esta tendência à catas- dos seus interesses culturais e sociais. Com muita
trofização e ao dramatismo, que influencia sobre- frequência, na nossa população, o Mundo limita-
maneira a leitura e descrição que o doente faz da -se à estrita dimensão física do que é possível ver
sua vivência actual, não pode deixar de afectar e visitar. Um mundo como este fica extrema-
profundamente a leitura que faz do seu passado. mente reduzido pela própria limitação física do
Quando hoje descrevo, com toda a minha emo- doente, já que o seu físico constituía o único meio
tividade, uma bofetada que levei do meu pai em de acesso ao mundo que conhece. Num doente
pequeno, como avaliar a real importância deste incapacitado por artrite reumatóide persistem
evento? O que para mim foi uma catástrofe, é intactas as capacidades intelectuais. Contudo, o
recordado, pelo meu irmão, como um aconteci- uso e utilidade destas capacidades, enquanto
mento positivo, educador. É certo que o impacto meio de obter vivência, satisfação e felicidade,
psicológico da bofetada poderia ter sido muito têm apenas a dimensão do mundo que o doente
diferente para nós os dois – contudo, estou a conhece. Num mundo desprovido de interesses
recordá-la hoje, com a minha emotividade de intelectuais, a limitação física pode ser uma he-
hoje, temperada por toda minha história inter- catombe, porque deixa o doente distante de (qua-
corrente, pela imagem de mim mesmo e da se) tudo o que lhe possa interessar. Pelo contrário,
minha vida que fui construindo ao longo dos no doente que os interesses intelectuais domi-
anos. Como será possível nestas circunstâncias nam, a limitação física tem um impacto muitíssi-
avaliar a real importância daquele episódio, mo menor, proporcional ao espaço relativo ocu-
como «acontecimento de vida» potencialmente pado pelo «físico» no seu mundo. Para alguns
determinante dos acontecimentos e vivência doentes o mundo ficou limitado ao estrito limite
futuros. Dificilmente um catastrofizador será da sua doença: única razão das suas reflexões e da
uma boa testemunha em causa própria. sua interacção social, como se vivessem apenas
Tenho por isso uma noção pessoal de que há dentro do seu quarto, metáfora para a sua
uma diferença muito significativa entre a verdade doença. Julgo que este aspecto justifica que
narrativa apresentada pelo doente e a verdade alguns doentes pareçam resistir a qualquer tenta-
factual. Questiono, por este motivo, que a meto- tiva de cura ou resolução significativa das suas
dologia até agora empregue para avaliar a impor- queixas e limitações: se o mundo se limita ao
tância dos acontecimentos de vida no desenvolvi- espaço do nosso quarto, apagar a luz significa a
mento de psicopatologia posterior, bem como na escuridão completa, universal.
génese da fibromialgia, seja adequada. Questio- Julgo, como muitos outros, que a somatização
no, assim, os seus resultados. Reconheço, obvia- deve ser entendida como uma metáfora: em boa
mente, que estes acontecimentos têm lugar na medida, muitos dos nossos doentes, nomeada-
dimensão estrita do indivíduo, que podem ser va- mente os fibromiálgicos, vêm procurar o Médico
lorados na sua perspectiva individual. Não seria com uma dor, para não falar directamente sobre
aceitável dizermos, por exemplo que, para todos sofrimento maior. E o sofrimento maior destes
os indivíduos «morte de marido» vale 100, «morte doentes resulta da sua incapacidade de lidar com
de filho» 50, desemprego 30, etc. Parece-me, con- a vida, de tirar prazer dela, da sua incapacidade
tudo, indiscutível que a verdade individual é difi- de viver a vida motivados pela satisfação de viver
cilmente prescrutável pelo simples facto de que e não apenas pelo sentido do dever ou da obri-
narrador e sujeito se confundem: ao tentar estru- gação. Nestas circunstâncias os Médicos que os
turar as razões de ser do seu sofrimento, o doente atendem têm que ter a noção de que o doente lhe
cria para si próprio uma verdade narrativa, justi- está a mostrar apenas a ponta do iceberg, conti-
ficativa de si mesmo, que pode estar muito longe nuando submerso, à espera de exploração, o ver-
da verdade factual, sobretudo, precisamente, nas dadeiro sofrimento, aquele que suporta e origina
dimensões psicológicas do evento, as que não são a dor apresentada.
passíveis de avaliação independente. Não há nenhuma dúvida no meu espírito de
Um outro aspecto que julgo muito relevante, que os Médicos em geral e os Reumatologistas em
especialmente em meios culturais menos evoluí- particular, precisam de ter uma noção clara des-
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tas dimensões psicossociais e da relação intrinca- riam em stress – daqui resultaria um aumento dos
da que mantêm com as doenças reumáticas, níveis de corticosteróides, capazes de frenar a
desde a fisiopatologia ao diagnóstico e terapêuti- reacção inflamatória e, assim, proteger a carti-
ca. Mas penso também que em algumas áreas da lagem. Admitia, portanto, e parece-me que com
Psiquiatria há uma visão dos fenómenos psi- absoluta razoabilidade biológica, que nos rati-
cológicos como se eles ocorressem num vazio nhos, talvez como em humanos, o comporta-
biológico, como se o homem fosse um corpo mento, o stress, as relações psicossociais pudes-
acrescentado de uma aura psicológica, imaterial, sem ter influência decisiva sobre o processo infla-
a que se dedicam os psiquiatras e psicólogos. matório, supostamente somático. Direi, em
É tempo de acabarmos, definitivamente, com a resumo, que o curso das investigações viria a pro-
velha dicotomia entre dimensões biomédicas e var que ambas as interpretações eram demasiado
psico-sociais, passando a entender o nosso simplistas, mas fica a sugestão de um primeiro
doente como um todo inextricável. Se a clínica mecanismo biológico passível de fazer ponte
nos dá já razões de sobra para suportar esta pro- entre a reumatologia e a psiquiatria.
posta, temos hoje conhecimento de uma va- O desenvolvimento desses trabalhos viria a
riedade de mecanismos biológicos comuns aos centrá-los, em grande medida, sobre o eixo hipo-
mecanismos biomédicos de doença e às suas cor- tálamo-hipófise-suprarenal (HHS) e suas inter-
relações psico-sociais. Entendendo que «disease» acções com as hormonas sexuais. Tive, nessa
e «illness» têm mecanismos comuns, pelo menos altura a felicidade de entrar em contacto com os
em parte explicáveis biologicamente, poderá aju- resultados de investigações levadas a cabo nos
dar os Psiquiatras a encher o «vazio» biológico em NIH dos Estados Unidos sobre uma outra estirpe
que tendem a operar e os Clínicos a entenderem de rato: o Lewis. O rato Lewis é um animal ex-
que as dimensões psico-sociais são parte inte- traordinariamente susceptível a todos os tipos de
grante e indissociável das doenças que abordam. doenças auto-imunes, incluindo muitos modelos
É nos mecanismos biológicos subjacentes às de doenças reumatológicas experimentais. Pelo
relações entre a doença física e psiquiatria que se contrário, o rato Fischer, embora histocompatível
centra o resto deste texto. Para isso, nada melhor com o primeiro, é fortemente resistente a este
do que falarmos de ratos! tipo de afecções. A investigação levada a cabo por
aqueles autores para perceberam a razão destas
diferenças demonstrou que o rato Lewis é sus-
Ratos de laboratório, imunologia e ceptível porque tem uma produção deficiente de
comportamento CRH (hormona libertadora de corticotropina) no
hipotálamo. Assim, quando exposto a um estímu-
Nas minhas investigações laboratoriais sobre a lo imunológico, o animal não responde com CRH
influência das hormonas sexuais na artrite era suficiente. A produção de corticosterona, que
claro que, sistematicamente, as fêmeas degra- deveria controlar a resposta imune é escassa, a
davam cartilagem mais rapidamente do que os reacção autoimune desenvolve-se livremente e
machos. Esta observação tinha um tranquilizante surge doença. No Fisher a produção de CRH e
paralelismo com a doença humana: também as cortisona é poderosa, donde resulta o controlo da
mulheres têm mais artrite reumatóide, e mais reacção imunológica e prevenção da doença
grave, do que os homens. Estrogénios e andro- imunológica7,8. O CRH é, de facto, essencial ao
génios pareciam responsáveis por esta diferença. controlo do sistema imunológico, de acordo com
Apercebi-me, contudo, de que os machos luta- as interacções apresentadas na Figura 2. Andro-
vam muitíssimo entre si, violentamente, para génios e estrogénios influenciam a produção
estabelecerem as hierarquias na jaula do biotério, desta hormona de forma diferenciada.
enquanto as fêmeas pareciam conviver pacifica- O que é interessante é que aqueles investi-
mente. Os ratos machos deixam de lutar se forem gadores, a partir daqui, se separaram em duas
castrados, mas degradam cartilagem mais rapi- áreas de investigação completamente diferentes:
damente5,6. Ocorreu-me, em face disto, que as uma reumatológica e outra psiquiátrica. Isto,
diferenças que observava entre machos e fêmeas porque notaram e valorizaram importantes dife-
não seriam resultado dos estrogénios e androgé- renças de comportamento entre o Lewis e o Fi-
nios mas sim do stress! Lutando, os machos entra- sher: o Lewis é um rato dócil, isolado, não procu-
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